Este documento é de propriedade da RIO Linhas Aéreas S.A. Sua cópia ou utilização sem autorização da RIO é proibida.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Este documento é de propriedade da RIO Linhas Aéreas S.A. Sua cópia ou utilização sem autorização da RIO é proibida."

Transcrição

1 Este documento é de propriedade da RIO Linhas Aéreas S.A. Sua cópia ou utilização sem autorização da RIO é proibida.

2 MGSO MANUAL REVISÃO 05 10/11/2017

3 INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 2

4 Manual de Gerenciamento da SUMÁRIO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO DO MGSO IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO DEFINIÇÕES ORGANOGRAMA GESTOR RESPONSÁVEL... Erro! Indicador não definido DIRETOR ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO... Erro! Indicador não definido DIRETORA TÉCNICA... Erro! Indicador não definido GERENTE DE MANUTENÇÃO... Erro! Indicador não definido GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL... Erro! Indicador não definido DIRETOR DE OPERAÇÕES... Erro! Indicador não definido PILOTO CHEFE... Erro! Indicador não definido. 2. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL O AMBIENTE OPERACIONAL ATIVIDADES DESENVOLVIDAS INTERAÇÃO DO SGSO COM OUTROS SISTEMAS DA AVIAÇÃO CIVIL PROCEDIMENTOS QUE DEFINEM AS DIRETRIZES PARA OPERAÇÃO COMPONENTES DO SGSO NA RIO POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL COMPROMISSO DA ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL INDICADORES, METAS E REQUISITOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL MEIOS FORMAIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL REGISTRO E ANÁLISE DOS DADOS RESPONSABILIDADES ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL DESIGNAÇÃO DO PESSOAL CHAVE DE SEGURANÇA OPERACIONAL ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DE SEGURANÇA OPERACIONAL COMISSÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (CSO) GRUPO DE AÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (GASO) COORDENAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA DOCUMENTAÇÃO ARQUIVAMENTO SEÇÃO 4 - GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS À SEGURANÇA OPERACIONAL MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS MSGO Revisão 05 10/11/17 3

5 Manual de Gerenciamento da SUMÁRIO Aquisição dos Dados Formatação dos Dados Inserção no Controle de Casos Criação das Pastas do Caso Formulário de Análise de Risco Relatório de Gerenciamento do Risco Encaminhamento Recebimento do RGR com Ações Propostas/ Implementadas Monitoramento de Efetividade das Ações Implementadas Resposta ao Relator ANÁLISE DE RISCO Tipo de Operação ou Atividade Perigo Genérico Componentes Específicos do Perigo Consequências Relacionadas ao Perigo Defesas Existentes para Controlar o Risco Índice de Risco Ações Adicionais Para Reduzir o Índice de Risco Índice de Risco Residual Relatório de Conclusão Resposta ao Relator AUDITORIAS Comunicação ao Setor Revisita as Auditorias Anteriores Pesquisa de Ocorrências Anteriores Organograma de Auditorias Reunião de Abertura Constatações de Auditoria Reunião de Encerramento Análise de Riscos Relatório de Auditoria Solicitação de Correção de Não Conformidades VISTORIAS Etapas de uma vistoria DISTRIBUIÇÃO DA INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL AVALIAÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCOS Probabilidade do Risco Severidade do Risco Matriz de Avaliação do Risco SEÇÃO 5 - GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DA SEGURANÇA OPERACIONAL GESTÃO DA MUDANÇA Processo de identificação da Mudança Análise da Mudança MSGO Revisão 05 10/11/17 4

6 Manual de Gerenciamento da SUMÁRIO 5.3. MELHORA CONTÍNUA DO SGSO Acompanhamento de IDSO, MDSO e ReqSO Estabelecimento de novos IDSO, MDSO e ReqSO Auditorias de Incentivo aos funcionários SEÇÃO 6 - PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL CULTURA JUSTA TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO COMUNICAÇÃO ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL Meios formais de Comunicação Veículos de Comunicação SEÇÃO 7 APÊNDICES RELPREV RPV ANÁLISE DE RISCO AR RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO RGR MSGO Revisão 05 10/11/17 5

7 Manual de Gerenciamento da SUMÁRIO INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 6

8 TERMO DE APROVAÇÃO Manual de Gerenciamento da TERMO DE APROVAÇÃO APROVAÇÃO DO GESTOR REPONSÁVEL DESIGNADO PELO DETENTOR DO CERTIFICADO E DO GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL Eu, MAURO RICARDO N. MARTINS, na qualidade de Gestor Responsável da RIO Linhas Aéreas, aprovo o presente Manual de Gerenciamento da (MGSO), desenvolvido para atender aos requisitos estabelecidos na Subparte BB do RBAC 121. A validade deste MGSO é indeterminada a partir desta aprovação, devendo as atualizações ser comunicadas à ANAC com antecedência necessária a sua aceitação, antes de sua incorporação às atividades da RIO Linhas Aéreas. Mauro Ricardo N. Martins Gestor Responsável Eu, EFRAIM DE CARVALHO BARBOZA, na qualidade de Gerente de Segurança Operacional da RIO Linhas Aéreas aprovo o presente Manual de Gerenciamento da (MGSO) desenvolvido para atender aos requisitos estabelecidos na Subparte BB do RBAC 121. Efraim de Carvalho Barboza Gerente de MSGO Revisão 05 10/11/17 7

9 Manual de Gerenciamento da TERMO DE APROVAÇÃO INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 8

10 TERMO DE RESPONSABILIDADE Manual de Gerenciamento da TERMO DE RESPONSABILIDADE Eu, MAURO RICARDO N. MARTINS, Gestor Responsável da RIO Linhas Aéreas através deste ato declaro meu compromisso com a garantia da segurança operacional e atividades desenvolvidas nesta organização, o que inclui: a) Desenvolver, implementar, manter e melhorar constantemente estratégias e processos para assegurar que todas nossas atividades aéreas aconteçam dentro de uma distribuição equilibrada de recursos, objetivando alcançar os mais altos padrões de segurança em nosso país trabalhando com padrões superiores aos exigidos pela legislação e pelos regulamentos; b) Apoiar a Gerência de através da provisão de recursos humanos, materiais e financeiros necessários à implantação do SGSO, o que permitirá uma otimização da cultura de Segurança operacional da empresa; c) Estabelecer e implementar um programa de Gerenciamento do Risco permitindo a identificação de perigos e gestão dos riscos para eliminar ou mitigar as consequências associadas às operações de (aeronaves / manutenção / aeroporto); d) Tornar a segurança operacional uma responsabilidade primária dos gerentes de todas as áreas e definir claramente as responsabilidades de todos dentro do SGSO; esclarecendo quais os tipos de comportamentos operacionais inaceitáveis na política e assegurar que todo o pessoal operacional tem a responsabilidade de obedecer às leis aplicáveis, regulamentos e procedimentos; Assegurar que todos os colaboradores da RIO tenham informações e treinamentos adequados a respeito da segurança operacional, e que serão designados para tarefas as quais sejam apropriadamente treinados; e) Melhorar continuamente nosso desempenho de segurança operacional através de processos de administração que assegurem que as ações de segurança sejam efetivamente realizadas e que se possa medir nosso desempenho comparado aos objetivos e metas estipulados; f) Assegurar que os sistemas e serviços de apoio às nossas operações estejam dentro dos mesmos padrões adotados pela segurança operacional. g) Estabelecer e manter um eficiente sistema de comunicação no qual os funcionários são encorajados a reportar problemas de segurança operacional e sugerir correções de modo a aperfeiçoar o sistema; h) Assegurar uma política justa onde não serão tomadas ações disciplinares baseadas em informações obtidas através de quaisquer processos da GSO e ocorrências envolvendo investigação de segurança operacional, em seu decurso e em sua conclusão, quando não constados aspectos disciplinares, intencionalidade (violação), displicência ou natureza criminal; i) E ainda, que a política será revisada periodicamente para assegurar que permaneça relevante e apropriada à organização. Mauro Ricardo N. Martins Gestor Responsável MSGO Revisão 05 10/11/17 9

11 Manual de Gerenciamento da TERMO DE RESPONSABILIDADE INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 10

12 CONTROLE DE REVISÕES Manual de Gerenciamento da CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DATA DA Nº DATA INSERÇÃO REVISADO POR INSERIDO POR Original 26/04/ /04/2011 Aellyngton P. Silva Paulo Winz Revisão 01 15/07/ /07/2011 Aellyngton P. Silva Paulo Winz Revisão 02 05/10/ /05/2013 Anderson F. Silveira Rossini S. Segadães Revisão 03 17/06/ /06/2014 Anderson F. Silveira Rossini S. Segadães Revisão 04 21/11/ /11/2016 Mauro R. Martins Efraim de C. Barboza Revisão 05 10/11/ /11/2017 Mauro R. Martins Efraim de C. Barboza NOTA: Este CONTROLE DE REVISÕES não corresponde aos Anexos desse Manual, por possuírem o seu individualmente. MSGO Revisão 05 10/11/17 11

13 Manual de Gerenciamento da CONTROLE DE REVISÕES INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 12

14 DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE CÓPIAS CÓPIA Nº RESPONSÁVEL 01 Agência Nacional de Aviação Civil 02 Gestor Responsável da Empresa 03 Gerência de 04 Diretoria de Operações 05 Diretoria Técnica 06 Centro de Controle Operacional 07 Biblioteca Técnica Base CWB Manual de Gerenciamento da DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE CÓPIAS NOTA: Este manual está distribuído aos Diretores (as), Gerentes, Chefes e demais envolvidos na organização com a de acordo com a lista de distribuição acima. MSGO Revisão 05 10/11/17 13

15 Manual de Gerenciamento da DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE CÓPIAS INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 14

16 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO 1.SEÇÃO 1 INTRODUÇÃO MSGO Revisão 05 10/11/17 1-1

17 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 1-2

18 SEÇÃO 1 INTRODUÇÃO Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO 1.1. OBJETIVO DO MGSO IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO DEFINIÇÕES ORGANOGRAMA GESTOR RESPONSÁVEL... Erro! Indicador não definido DIRETOR ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO... Erro! Indicador não definido DIRETORA TÉCNICA... Erro! Indicador não definido GERENTE DE MANUTENÇÃO... Erro! Indicador não definido GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL... Erro! Indicador não definido DIRETOR DE OPERAÇÕES... Erro! Indicador não definido PILOTO CHEFE... Erro! Indicador não definido. MSGO Revisão 05 10/11/17 1-3

19 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 1-4

20 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO 1.1. OBJETIVO DO MGSO O Manual de Gerenciamento da (MGSO) contém as definições e estruturas necessárias para o gerenciamento da, sua política e objetivos, bem como determina e padroniza os procedimentos peculiares, objetivando o controle e supervisão de operações e manutenção das atividades necessárias a sua realização como: o Gerenciamento do Risco; a Garantia da Segurança Operacional e Promoção da de acordo com padrões do Operador e exigências do Estado e outras autoridades aplicáveis. O conteúdo deste manual tem força de documento e, portanto, ninguém pode desviar-se de suas recomendações e procedimentos, a menos que devidamente autorizado pelo Gerente de IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO RIO Linhas Aéreas S.A. CNPJ / COA ANAC: AAO Site: LOCALIZAÇÃO Aeroporto Internacional Afonso Pena Hangar RIO, s/n São José dos Pinhais PR CEP: PABX: (041) FAX: (041) MSGO Revisão 05 10/11/17 1-5

21 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO 1.3. DEFINIÇÕES Acidente aeronáutico: Toda ocorrência aeronáutica relacionada à operação de uma aeronave, no caso de uma aeronave tripulada, havida entre o momento em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um voo até o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado ou, no caso de uma aeronave não tripulada, toda ocorrência havida entre o momento que a aeronave está pronta para se movimentar, com a intenção de voo, até a sua inércia total pelo término do voo, e seu sistema de propulsão tenha sido desligado e, durante os quais, pelo menos uma das situações abaixo ocorra: a) uma pessoa sofra lesão grave ou venha a falecer como resultado de: - estar na aeronave; - ter contato direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido; ou - ser submetida à exposição direta do sopro de hélice, ao rotor ou escapamento de jato, ou às suas consequências. b) a aeronave sofra dano ou falha estrutural que: - afete adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as suas características de voo; e - normalmente exija a realização de grande reparo ou a substituição do componente afetado. c) a aeronave seja considerada desaparecida ou esteja em local inacessível. NOTAS: NOTA 1 Exceção será feita quando as lesões, ou óbito, resultarem de causas naturais, forem auto infligidas ou infligidas por terceiros, ou forem causadas a pessoas que embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros e tripulantes. NOTA 2 As lesões decorrentes de um Acidente Aeronáutico que resultem em óbito até 30 dias após a data da ocorrência são consideradas lesões fatais. NOTA 3 Exceção será feita para falha ou danos limitados a um motor, suas carenagens ou acessórios; ou para danos limitados às hélices, às pontas de asa, às antenas, aos probes, aos pneus, aos freios, às rodas, às carenagens do trem, aos painéis, às portas do trem de pouso, aos para-brisas, aos amassamentos leves e pequenas perfurações no revestimento da aeronave, ou danos menores às pás do rotor principal e de cauda, ao trem de pouso e àqueles resultantes de colisão com granizo ou fauna (incluindo perfurações no radome). NOTA 4 Uma aeronave será considerada desaparecida quando as buscas oficiais forem suspensas e os destroços não forem encontrados. NOTA 5 Em voos de ensaio experimental de empresa certificada, não serão classificadas como acidente aeronáutico as ocorrências relacionadas diretamente ao objetivo do ensaio, ficando o estabelecimento desta relação a cargo do CENIPA, após análise preliminar do evento e da documentação técnica que suporte o referido ensaio. MSGO Revisão 05 10/11/17 1-6

22 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO Incidente aeronáutico: Toda ocorrência aeronáutica relacionada com a operação de uma aeronave que não chegue a se caracterizar como um acidente aeronáutico, mas que afete ou possa afetar a segurança da operação. Incidente aeronáutico grave: Incidente aeronáutico envolvendo circunstâncias que indiquem que houve elevado potencial de risco de acidente relacionado à operação da aeronave, no caso de aeronave tripulada, havida entre o momento em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um voo, até o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado. No caso de uma aeronave não tripulada, toda ocorrência havida entre o momento que a aeronave está pronta para se movimentar, com a intenção de voo, até a sua inércia total pelo término do voo, e seu sistema de propulsão tenha sido desligado. A diferença entre o incidente grave e o acidente está apenas nas consequências. NOTA: O Adendo C do Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional apresenta uma lista de situações que podem ser consideradas exemplos de incidentes aeronáuticos graves. Essa lista serve apenas como um guia, porém não esgota os exemplos de ocorrências aeronáuticas que se enquadram na classificação de incidente aeronáutico grave. Lesões graves: Lesão resultante de uma ocorrência aeronáutica que caracteriza um acidente aeronáutico, e que: a) requeira hospitalização por mais de 48 horas, no período de sete dias, a partir da data da ocorrência; b) resulte em fratura de qualquer osso (exceto fraturas simples dos dedos das mãos, dedos dos pés e nariz); c) envolva lacerações que causem hemorragia severa, danos a nervos, músculos ou tendões; d) envolva lesões a qualquer órgão interno; e) envolva queimaduras de segundo ou terceiro graus, ou qualquer queimadura que afete mais de 5% do corpo; e f) envolva exposição a substâncias infecciosas ou ferimentos por radiação. Ocorrência anormal: Circunstância que não chega a configurar um acidente aeronáutico, incidente aeronáutico grave ou incidente aeronáutico e não chega a afetar a segurança da operação, na qual a aeronave, seus sistemas, equipamentos ou componentes não funcionem, ou não são operados de acordo com as condições previstas, exigindo a adoção de medidas técnicas corretivas. A ocorrência anormal não será investigada pelo SIPAER. Segurança operacional: Estado no qual o risco de lesões às pessoas ou danos aos bens se reduz e se mantém em um nível aceitável, ou abaixo deste, por meio de um processo contínuo de identificação de perigos e gestão de riscos. MSGO Revisão 05 10/11/17 1-7

23 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO 1.4. ORGANOGRAMA [RESERVADO] MSGO Revisão 05 10/11/17 1-8

24 Manual de Gerenciamento da INTRODUÇÃO INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 1-9

25

26 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL 2.SEÇÃO 2 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL MSGO Revisão 05 10/11/17 2-1

27 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 2-2

28 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL SEÇÃO 2 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL 2.1. O AMBIENTE OPERACIONAL ATIVIDADES DESENVOLVIDAS INTERAÇÃO DO SGSO COM OUTROS SISTEMAS DA AVIAÇÃO CIVIL PROCEDIMENTOS QUE DEFINEM AS DIRETRIZES PARA OPERAÇÃO MSGO Revisão 05 10/11/17 2-3

29 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 2-4

30 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL 2.1. O AMBIENTE OPERACIONAL O ambiente operacional em que a RIO está inserida é de Empresa de Transporte Aéreo Público Regular, sendo autorizada a realizar transporte aéreo público de carga e mala postal em Operação Suplementar segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 121. Operando nos principais aeroportos do País, com infraestrutura adequada à operação segura quanto a pistas, auxílios à navegação e aproximação, adota os cuidados básicos relacionados à segurança das operações normais às quais todas as empresas aéreas que operam nesses aeroportos necessitam. A identificação dos perigos e o gerenciamento dos riscos a eles associados é compulsória para o universo operacional da empresa, o qual também inclui a manutenção de aeronaves, o perigo aviário, o carregamento e o descarregamento das aeronaves, as eventuais mudanças nos procedimentos operacionais, as operações inéditas (fretamentos, localidades nunca operadas anteriormente, etc.), as obras de infraestruturas aeroportuárias e/ou quaisquer outras atividades que estejam ligadas direta ou indiretamente com a segurança das operações aéreas da RIO Linhas Aéreas S.A., doravante denominada apenas RIO. O Fator Humano é um dos fatores contribuintes mais presentes nas investigações de incidentes, acidentes e ocorrências indesejadas. Portanto, cabe ao Gerente de, quando julgar necessário, solicitar a participação de um especialista nesse assunto, para auditar e avaliar adequadamente a preparação do Fator Humano para atuar em qualquer dos processos envolvidos na atividade aérea da empresa, de forma a efetuar avaliações de possíveis influências indesejadas do desempenho humano, com a finalidade de evitar, ou mitigar os riscos durante as ações operacionais. A RIO opera com aeronaves essencialmente cargueiras, com uma média de idade da frota elevada em relação ao mercado, o que demanda atenção especial à manutenção ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A quase totalidade das operações aéreas da RIO se desenvolve no transporte de malotes postais e eventualmente transporte de valores para o governo através de fretamento para o Banco Central do Brasil. A característica do transporte de mala postal requer atenção especial, pois os voos são operados no período noturno, e há intensa movimentação das cargas devido ao tempo exíguo entre a chegada e saída das aeronaves. As operações de transporte de valores, por incluírem procedimentos de segurança patrimonial no solo, requerem supervisão da RIO, a fim de se evitar interferências indesejadas na preparação da operação aérea e no Nível Aceitável de Segurança Operacional. Quaisquer operações com aeronaves da RIO além das citadas acima, obrigatoriamente devem ser alvo de identificação e análise dos possíveis perigos e do gerenciamento dos seus consequentes riscos. MSGO Revisão 05 10/11/17 2-5

31 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL 2.3. INTERAÇÃO DO SGSO COM OUTROS SISTEMAS DA AVIAÇÃO CIVIL O SGSO da RIO possui total interação com os outros órgãos do sistema de aviação civil, visto que todas as ações da aviação estão interligadas. Há uma busca constante para a troca de informação visando um significativo aumento da segurança operacional em virtude de sabermos que os fatores contribuintes em ocorrências aeronáuticas, muitas vezes, são comuns e podem trazer informações importantes para a prevenção de eventos futuros. A RIO envia à ANAC, por intermédio de seu gestor responsável, as informações relativas à: Dificuldades em serviço; Emergências que se enquadrem no descrito pela seção do RBAC 121; Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE), quando se tratar de emergência com aeronave que resulte em acionamento de seu PRE; Remessas de artigos perigosos; Acidentes / incidentes envolvendo artigos perigosos; Acidentes / incidentes de security; A RIO envia também ao CENIPA informações relativas à ESOs previstos no RBAC 121 ou em regulamentação afeta às suas atividades PROCEDIMENTOS QUE DEFINEM AS DIRETRIZES PARA OPERAÇÃO A RIO tem o compromisso de atender a todas as exigências da agência reguladora e normas aplicáveis. Os recursos são disponibilizados na medida da necessidade visando uma operação segura e eficiente. Também são alocados recursos para atender à correção de atividades onde são identificados perigos e também para corrigir as não conformidades identificadas. Os funcionários serão treinados dentro das normas para atender aos requisitos de qualidade e segurança das operações. Os tripulantes são qualificados quando do treinamento inicial em conformidade com os requisitos estabelecidos e descritos no Programa de Treinamento de Operações (PTrnOp) e Manual Geral de Operações (MGO), bem como nos treinamento periódicos executados dentro dos prazos estabelecidos. As empresas contratadas para prestarem serviços especializados e de apoio às operações aéreas são auditadas pela RIO e essas auditorias são supervisionadas pela Gerência de, a fim de que seja mantida a qualidade e a segurança das atividades a eles confiadas, as quais sempre são de responsabilidade da empresa primariamente certificada pela Autoridade de Aviação Civil. As empresas contratadas devem manter o controle de todos os documentos e evidências correspondentes à conformidade das suas atividades, mantendo a RIO MSGO Revisão 05 10/11/17 2-6

32 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL constantemente informada sobre o seu status e de seus funcionários, a fim de que sejam apresentados à Autoridade de Aviação Civil, quando apropriado. As aeronaves que operam na empresa não são as de última geração, necessitando, portanto, de mais atenção e de auditorias sistemáticas por parte da Diretoria de Operações, no que se refere à operação e segurança das atividades, bem como demandar da Diretoria Técnica (de Manutenção) o cumprimento dos procedimentos de manutenção para aeronaves antigas previstos pelo fabricante (Aging Aircrafts Repairs). As tripulações sempre têm ao seu dispor todos os manuais e recursos necessários à condução segura e eficiente das operações aéreas. As escalas de trabalho dos tripulantes respeitam, rigorosamente, a legislação referente à Regulamentação do Aeronauta (Lei e Portaria 3016). A empresa ainda garante instalações apropriadas para o descanso, higiene e higidez física e mental dos envolvidos com a execução segura dos procedimentos de voo COMPONENTES DO SGSO NA RIO A figura a seguir demonstra os quatro componentes essenciais do SGSO implantado na RIO. É um modelo integrado, onde a interação entre os quatro componentes é fundamental para gerenciar o SGSO efetivamente e semear uma cultura de segurança operacional (S.O.) positiva. Política da S.O. Promoção da S.O. Garantia da S.O. Identificar perigos Programa de Relatos Voluntários Parcerias pela segurança Gerenciamento dos riscos à S.O. Identificar perigos Analisar, avaliar, mitigar e aceitar os riscos Implantar mitigações e monitorar os riscos Auditorias ias e vistorias Análise de dados Investigações Monitoramento do risco à S.O. MSGO Revisão 05 10/11/17 2-7

33 Manual de Gerenciamento da DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 2-8

34 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL 3.SEÇÃO 3 POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL MSGO Revisão 05 10/11/17 3-1

35 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL SEÇÃO 3 POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL 3.1. COMPROMISSO DA ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL INDICADORES, METAS E REQUISITOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL MEIOS FORMAIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL REGISTRO E ANÁLISE DOS DADOS RESPONSABILIDADES ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL DESIGNAÇÃO DO PESSOAL CHAVE DE SEGURANÇA OPERACIONAL ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DE SEGURANÇA OPERACIONAL COMISSÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (CSO) GRUPO DE AÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (GASO) COORDENAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA DOCUMENTAÇÃO MSGO Revisão 05 10/11/17 3-2

36 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL 3.1. COMPROMISSO DA ADMINISTRAÇÃO A da RIO é de responsabilidade de todos os seus colaboradores. O Gestor Responsável tem responsabilidade final sobre todas as operações conduzidas pela RIO. Os cargos gerenciais apresentados na seção 1 Introdução possuem as qualificações compatíveis com o estabelecido na seção , do RBAC 119. A Política de aqui estabelecida contém nossos compromissos a respeito da, incluindo a responsabilidade de prover os recursos humanos e financeiros necessários para sua implantação. Essa Política é divulgada a toda a organização por meio de murais, páginas na internet, e outros meios que julgados necessários para que todos tenham acesso à Política. Essa politica é revisada periodicamente para assegurar que permaneça relevante e esteja apropriada à complexidade de nossas atividades e é apoiada por todos os envolvidos com as atividades da Organização. O Gerente de é o responsável pela administração do SGSO dentro da empresa, por delegação do Gestor Responsável e possui responsabilidade direta no gerenciamento do risco das operações da RIO e também de manter o MGSO atualizado. Os procedimentos estabelecidos neste documento devem ser obedecidos por todos, sejam colaboradores, gestores, contratados ou prestadores de serviço, que estejam direta ou indiretamente envolvidos na atividade aérea. MSGO Revisão 05 10/11/17 3-3

37 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL POLÍTICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL A Política de da RIO Linhas Aéreas fundamenta-se nos seguintes princípios: O maior valor da RIO é a, que norteia todas as nossas atividades. É dever e responsabilidade de todos os funcionários da RIO trabalhar para manter o mais elevado nível de. Os reportes de são acessíveis a qualquer funcionário por meio eletrônico e físico e são garantidos pela cultura justa e não-punitiva que envolve todas as atividades do gerenciamento da da RIO. Comportamentos que violem normas internas, regulamentos e demais legislações são inaceitáveis para a da RIO. Envolvimento de todos os funcionários da RIO com a, através de uma cultura de segurança permanente e presente no dia a dia de cada área, visando o cumprimento da mesma e a sua melhoria contínua. Provisão de Recursos: dada a importância primária da na RIO, a empresa tem o compromisso de prover os recursos necessários para a implementação desta política. Divulgação: a política de da RIO é divulgada ostensivamente, por meio eletrônico e físico nos pontos estratégicos de grande movimento de pessoas e fácil acesso. Revisão: visando manter a política de adequada às operações da RIO, ela é avaliada anualmente na revisão deste manual ou revisada a qualquer tempo, caso constatada a necessidade através dos indicadores, metas e requisitos de segurança operacional. Mauro Ricardo N. Martins Gestor Responsável MSGO Revisão 05 10/11/17 3-4

38 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL O objetivo primário da RIO é garantir que suas atividades sejam desenvolvidas de forma a alcançar e manter ou melhorar o Nível Aceitável de Desempenho de Segurança Operacional (NADSO) acordado com a ANAC. Adicionalmente, a RIO Linhas Aéreas estabelece os seguintes Objetivos de Segurança Operacional: a) Comprometimento de todos com o SGSO da RIO Garantir que todos na empresa sejam comprometidos com o SGSO, por meio de acesso à informação e treinamento constante. b) Redução no número de Ocorrências relacionadas à Manutenção Atingir um número de ocorrências relacionadas à manutenção tão baixo quanto possível através de um monitoramento contínuo. c) CRM Eficaz e Atuante Monitorar continuamente o treinamento de CRM e da operação rotineira, por meio de sistema de acompanhamento de dados de voo, garantindo uma política justa. d) Investigação e Monitoramento de Ocorrências Com a participação ativa das áreas envolvidas, investigar todas as ocorrências, identificando os perigos e reduzindo os riscos a um nível tão baixo quanto possível e monitorá-los visando a não reincidência. e) Reduzir consideravelmente as Não-conformidades Reduzir consideravelmente o número de não conformidades, tratando e revisando as não conformidades passadas, por meio de um processo constante. f) Eficiência nos Registros do SGSO Documentar todos os processos do SGSO da RIO, por meio de um controle eficaz, que permita a rastreabilidade e a consequente utilização para a Garantia da da RIO. MSGO Revisão 05 10/11/17 3-5

39 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL INDICADORES, METAS E REQUISITOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL São apresentados a seguir os indicadores, as metas e os requisitos de segurança operacional estabelecidos para os objetivos de nossa empresa. À medida que nosso sistema evolua novos objetivos poderão ser estabelecidos, de forma a garantir a melhora contínua da segurança operacional em nossas operações. a) Objetivo Comprometimento de todos com o SGSO da RIO 1) Indicador 1: nº de funcionários com curso SGSO / nº de funcionários totais Meta: 1 (90%) anual Requisito: treinamento de SGSO para a maioria dos funcionários da empresa 2) Indicador 2: nº de questões corretas / nº de questões da avaliação Meta: 0,7 (70%) - mensal Requisito: análise das avaliações de curso do SGSO b) Objetivo Redução no número de Ocorrências relacionadas à Manutenção 1) Indicador 1: nº de ocorrências de manutenção investigadas pela GSO/nº ocorrências de manutenção Meta: 1 (100%) mensal Requisito: apuração e classificação de todas as ocorrências c) Objetivo CRM Eficaz e Atuante 1) Indicador 1: nº de cursos CRM avaliados pela GSO/nº de cursos CRM ministrados Meta: 1 (100%) - mensal. Requisito: acompanhamento dos cursos de CRM. 2) Indicador 2: nº de ocorrências de CRM/nº de ocorrências totais Meta: 0,1 (10%) - mensal Requisito: gerenciamento das ocorrências relacionadas à CRM por meio de treinamento. d) Objetivo Investigação e Monitoramento de Ocorrências 1) Indicador 1: nº de ocorrências internas investigadas/nº de ocorrências internas totais Meta: 1 (100%) - mensal. Requisito: controle de investigações das ocorrências internas realizadas. 2) Indicador 2: nº de ocorrências internas reincidentes/nº de ocorrências internas totais Meta: 0 mensal. Requisito: controle de ocorrências internas reincidentes e efetividade das ações mitigadoras. MSGO Revisão 05 10/11/17 3-6

40 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL e) Objetivo Reduzir consideravelmente as Não-conformidades 1) Indicador 1: nº de itens não conformes do SGSO/nº de itens totais Meta: 0,15 (15%) - bienal. Requisito: revisão anual dos itens não conformes. 2) Indicador 2: nº de não conformidades reincidentes/nº de não conformidades Meta: 0,10 (10%) bienal Requisito: revisitação às não conformidades e reavaliação dos processos. f) Objetivo Eficiência nos Registros do SGSO 1) Indicador 1: nº de processos documentados/nº de processos totais Meta: 1 (100%) semestral Requisito: apuração da documentação de processos do SGSO MEIOS FORMAIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL A RIO estabelece, por meio de seu Gestor Responsável, os seguintes meios formais de aquisição de dados: a) Relatos Voluntários (RELPREV, , SMS, mídias, verbal ou qualquer outra forma de comunicação); b) Relatos Obrigatórios (SDR, NOAP, RIRE, e demais relatos); c) Relatórios de Auditorias do SGSO; d) Relatórios de Auditorias da ANAC; e) Relatórios de Vistorias do SGSO; f) Relatórios de Investigação de Ocorrências; g) Relatórios de Investigação do CENIPA; h) Indicadores SGSO; i) Informações Externas (relatos, informativos e outros materiais de outras empresas ou órgãos) REGISTRO E ANÁLISE DOS DADOS Visando o acompanhamento do NADSO, a RIO estabeleceu procedimentos para o registro e análise dos dados do SGSO. Estes procedimentos estão detalhados na Seção 4 Gerenciamento dos Riscos à deste MGSO RESPONSABILIDADES ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL As responsabilidades e as imputabilidades estão interligadas na Segurança Operacional. Ao tempo em que todos os membros da organização são individualmente responsáveis por seus atos, eles também podem ser chamados pelos seus superiores a responder por suas ações referentes ao desempenho da em suas funções. Apesar de todos serem imputáveis por suas próprias ações, gerentes e supervisores são imputáveis pelo desempenho de todo o grupo subordinado a eles. A imputabilidade é uma via de mão-dupla. Gestores também são imputáveis por assegurar que seus MSGO Revisão 05 10/11/17 3-7

41 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL subordinados possuam os recursos, treinamento e experiência necessários para o desempenho seguro de suas atribuições. Para o efetivo funcionamento de nosso SGSO e efeitos legais, fica estabelecido que responde pela da organização o seu Gestor Responsável GESTOR RESPONSÁVEL O Gestor Responsável pela RIO, é o responsável final, independente de outras funções para,em seu nome, garantir a implantação e manutenção do SGSO. O Gestor responsável tem autoridade corporativa para assegurar que todas as nossas atividades de operações e de manutenção possam ser financiadas e realizadas com o nível de segurança operacional requerido pela ANAC e estabelecido neste SGSO. Além das responsabilidades acima, o Gestor Responsável possui as seguintes responsabilidades: a) Estabelecer, manter e promover um SGSO eficaz; b) Gerenciar os recursos humanos e financeiros que permitam levar a cabo as operações de voo de acordo com os requisitos regulamentares e o SGSO; c) Assegurar que todo o pessoal cumpra com a política do SGSO baseado em ações corretivas e não punitivas, de acordo com os requisitos regulamentares e o SGSO; d) Assegurar que a política de segurança operacional seja compreendida, implantada e mantida em todos os níveis da organização; e) Ter o conhecimento apropriado a respeito do SGSO e dos regulamentos de operação. f) Assegurar que os objetivos e metas sejam mensuráveis e realizáveis; g) Identificar as responsabilidades de segurança operacional de todos os membros de direção requerido, que são independentes de suas funções principais; h) Documentar e comunicar a toda a organização responsabilidades e atribuições do pessoal de direção requerido a respeito da segurança operacional; e i) Notificar à ANAC, no prazo de 10 dias, qualquer modificação no pessoal ou qualquer vaga aberta nas funções requeridas. j) Enviar à ANAC as informações relativas à: Dificuldades em serviço; Emergências que se enquadrem no descrito pela seção do RBAC 121; Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE), quando se tratar de emergência com aeronave que resulte em acionamento de seu PRE; k) Enviar ao CENIPA informações relativas à ESOs previstos no RBAC 121 ou em regulamentação afeta às suas atividades. MSGO Revisão 05 10/11/17 3-8

42 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL É imputável pelo Gerenciamento da no âmbito desta organização e responsável especificamente por: 1) Aprovar a Política de ; 2) Aprovar o planejamento de implantação do SGSO e suas revisões; 3) Aprovar os Indicadores e Metas de ; 4) Aprovar o Manual de Gerenciamento da ; 5) Alocar os recursos (humanos e financeiros) requeridos para a condução das operações desenvolvidas pela organização; 6) Garantir que a organização cumpra com todos os regulamentos aplicáveis e a legislação vigente; 7) Participar, como presidente, da Comissão de (CSO); 8) Garantir o comprometimento em todos os níveis da organização com a Segurança Operacional GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL O Gerente de desta organização, com a declaração de função e responsabilidades é imputável e responsável por: a) Coordenar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO; b) Acompanhar e reportar ao Gestor Responsável as ações estabelecidas no planejamento formal de implantação do SGSO; c) Apresentar informes periódicos ao gestor responsável sobre a eficácia do SGSO e proposição de melhorias; d) Assegurar que os processos necessários ao funcionamento do SGSO sejam estabelecidos, implantados e mantidos; e) Acompanhar e reportar diretamente ao Gestor Responsável sobre o desempenho do SGSO; f) Reportar diretamente ao Gestor Responsável qualquer necessidade de aplicação de recursos para a implantação das medidas mitigadoras; g) Assegurar a promoção da em toda a organização; h) Coordenar o processo contínuo de identificação de perigos, análise e gerenciamento de riscos; i) Monitorar a implantação das ações de eliminação/mitigação adotadas dentro do processo de gerenciamento de risco; j) Fornecer ao Gestor Responsável, de forma independente, subsídios para tomadas de decisão sobre assuntos de ; k) Assistir e assessorar às demais áreas funcionais da organização na matéria de ; l) Elaborar e manter atualizado o MGSO; MSGO Revisão 05 10/11/17 3-9

43 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL m) Divulgar o MGSO em âmbito interno e externo (inclusive as organizações envolvidas nas ações integradas de gerenciamento da de outras localidades); n) Auditar periodicamente as atividades da organização e de empresas terceirizadas quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos de Segurança Operacional; o) Prover os relatórios obrigatórios previstos nos regulamentos da ANAC sobre o desempenho da ; p) Ser o interlocutor entre esta organização e a ANAC em assuntos de Segurança Operacional; q) Manter a documentação da, conforme critérios definidos neste MGSO; r) Participar, como membro, da Comissão de (CSO); s) Participar, como presidente, do Grupo de Ação de (GASO); Ao Gerente de cabe ainda criar, preservar, cumprir e fazer cumprir: 1) A Política de ; 2) A Política Disciplinar não punitiva e de incentivo ao reporte de eventos operacionais indesejados; 3) Os Padrões de ; 4) A Cultura de ; 5) O Nível de dos Contratados; 6) As responsabilidades e imputabilidades dos gestores quanto à estrutura de e suas respectivas atribuições; 7) A adequação e a identificação do gerenciamento de riscos decorrentes dos perigos relacionados com as operações aéreas da empresa. 8) A avaliação do Nível Aceitável da (NASO); 9) A supervisão constante do Nível da da empresa; 10) O Programa de Instrução do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional; 11) O Plano de Resposta à Emergência da empresa; 12) O Programa de Prevenção do Uso Indevido de Substâncias Psicoativas - RBAC 120; e 13) A descrição dos componentes do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional, através da Instrução de Procedimento do SGSO. Além das responsabilidades e atribuições acima, fica o Gerente de Segurança Operacional encarregado de comunicar à ANAC qualquer Evento de Segurança Operacional ESO que ocorra durante as nossas atividades. Esses ESO incluem acidentes, incidentes graves, incidentes, ocorrências de solo, ocorrências anormais ou MSGO Revisão 05 10/11/

44 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL qualquer situação de risco que tenha potencial de causar dano ou lesão ou ameace a operação da RIO Linhas Aéreas DIRETOR DE OPERAÇÕES Como responsável pelo controle operacional da empresa, o Diretor de Operações possui as seguintes responsabilidades acerca da : a) Supervisionar qualquer condição conhecida que possa afetar adversamente a segurança do voo; b) Estabelecer diretrizes que viabilizem o desempenho seguro e eficaz dos setores de Operações da Empresa; c) Assegurar que todos colaboradores do setor de Operações compreendam e cumpram os requerimentos regulatórios aplicáveis, padrões, políticas e procedimentos de segurança operacional da RIO; d) Identificar e desenvolver métodos para alcançar operações de voo seguras; e) Observar e controlar os sistemas de segurança, monitorando e supervisionando os instrutores de voo e alunos; f) Mensurar o desempenho de instrutores de voo e alunos em relação a seus alvos, objetivos e requerimentos regulatórios; g) Revisar práticas e padrões de todos os colaboradores quando impactarem com a segurança de voo; h) Fiscalizar o cumprimento do Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional (MGSO) no âmbito da área de operações da Empresa; i) Participar, como membro, da Comissão de (CSO); j) Participar, como membro, do Grupo de Ação de (GASO); k) Assessorar o Gerente de em assuntos de Segurança Operacional relacionados ao setor de Operações PILOTO CHEFE Como responsável pelos tripulantes e procedimentos operacionais da empresa, o Piloto Chefe possui as seguintes responsabilidades acerca da : a) Aplicar as normas e procedimentos previstos no Manual de Gerenciamento da (MGSO) da empresa na sua área de atuação, fiscalizando o seu cumprimento. b) Assessorar o Diretor de Operações no cumprimento de todos os requisitos regulatórios ou por ele delegados; c) Assessorar o Gerente de em assuntos de Segurança Operacional relacionados à sua área de atuação. d) Participar, como membro, da Comissão de (CSO); MSGO Revisão 05 10/11/

45 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DIRETORA TÉCNICA Como responsável pelo setor de Manutenção da empresa, a Diretora Técnica possui as seguintes responsabilidades acerca da : a) Aplicar as normas e procedimentos previstos no Manual de Gerenciamento da (MGSO) da empresa na sua área de atuação, fiscalizando o seu cumprimento. b) Assegurar que todos colaboradores do setor de Manutenção compreendam e cumpram os requerimentos regulatórios aplicáveis, padrões, políticas e procedimentos de segurança operacional da RIO; c) Identificar e desenvolver métodos para alcançar operações de manutenção seguras; d) Observar e controlar os sistemas de segurança, monitorando e supervisionando os colaboradores de manutenção; e) Mensurar o desempenho dos colaboradores em relação a seus alvos, objetivos e requerimentos regulatórios; f) Revisar práticas e padrões de todos os colaboradores quando impactarem com a segurança de voo; g) Assessorar o Gerente de em assuntos de Segurança Operacional relacionados à sua área de atuação. h) Participar, como membro, da Comissão de (CSO); i) Participar, como membro, do Grupo de Ação de (GASO); GERENTE DE MANUTENÇÃO Como responsável perante a Diretora Técnica pela condução de todas as atividades da engenharia e manutenção da Empresa, o Gerente de Manutenção possui as seguintes responsabilidades acerca da : a) Viabilizar as atividades de manutenção das aeronaves e seus componentes, de modo a otimizar a operacionalidade das aeronaves com o menor custo possível, sempre primando pela segurança acima de tudo; b) Aplicar as normas e procedimentos previstos no Manual de Gerenciamento da (MGSO) da empresa na sua área de atuação, fiscalizando o seu cumprimento. c) Assessorar a Diretora Técnica no cumprimento de todos os requisitos regulatórios ou por ela delegados; d) Assessorar o Gerente de em assuntos de Segurança Operacional relacionados à sua área de atuação. e) Alimentar o SGSO com informações relativas a Eventos de Segurança Operacional e Dificuldades em Serviço; f) Participar, como membro, da Comissão de (CSO); g) Participar, como membro, do Grupo de Ação de (GASO); MSGO Revisão 05 10/11/

46 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL INSPETOR CHEFE Como responsável perante o Gerente de Manutenção pela execução de todas as atividades de manutenção da Empresa, o Inspetor Chefe possui as seguintes responsabilidades acerca da : a) Aplicar as normas e procedimentos previstos no Manual de Gerenciamento da (MGSO) da empresa na sua área de atuação, fiscalizando o seu cumprimento. b) Assessorar o Gerente de em assuntos de Segurança Operacional relacionados à sua área de atuação DEMAIS FUNÇÕES É dever e responsabilidade de todos os funcionários da RIO trabalhar para manter o mais elevado nível de segurança em nossas operações. Para tanto, todos na empresa possuem as seguintes responsabilidades com a : a) Aplicar as normas e procedimentos previstos no Manual de Gerenciamento da (MGSO) da empresa na sua área de atuação. b) Levar ao conhecimento do Gerente de situações ou ocorrências em assuntos de relacionados à sua área de atuação. c) Participar de cursos, palestras e atividades relacionadas à Segurança Operacional, sempre que for possível DOCUMENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES DA SEGURANÇA OPERACIONAL As responsabilidades da estão documentadas neste Manual de Gerenciamento da e seus anexos. A divulgação é feita por meio eletrônico, estando disponível no site e também na pasta compartilhada Dados/Comum/Gerência de - GSO. Além desta disponibilização eletrônica, o manual impresso está disponível conforme descrito na seção Distribuição e controle de cópias. MSGO Revisão 05 10/11/

47 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL AUTORIDADE PARA A TOMADA DE DECISÃO A RESPEITO DA TOLERABILIDADE DO RISCO À SEGURANÇA OPERACIONAL A autoridade para a tomada de decisão acerca da tolerabilidade do risco na RIO Linhas Aéreas é definida por meio do conceito ALARP, conforme abaixo: REGIÃO INACEITÁVEL (risco extremo): Tolerabilidade: inaceitável tal como existe, requer decisão para o cancelamento da operação. Autoridade: Gerente de / Gestor da (s) área (s) / Gestor Responsável. REGIÃO ACEITÁVEL COM MITIGAÇÃO (risco alto e moderado): Tolerabilidade: aceitável com mitigação requer ação (ões) mitigadora (s) adicional (ais). Autoridade: Gerente de / Gestor da (s) área (s). REGIÃO ACEITÁVEL (risco baixo): Tolerabilidade: aceitável tal como existe, não requer ações mitigadoras adicionais. Autoridade: Gerente de DESIGNAÇÃO DO PESSOAL CHAVE DE SEGURANÇA OPERACIONAL ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DE SEGURANÇA OPERACIONAL A estrutura administrativa da Gerência de da RIO Linhas Aéreas é composta por: a) Gerente de b) Apoio SGSO - esta função pode ser realizada por um estagiário, sendo revisada anualmente ou a qualquer tempo caso ocorram alterações estruturais da empresa. MSGO Revisão 05 10/11/

48 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL COMISSÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (CSO) Para prover apoio ao Gerente de e assegurar que o SGSO funcione corretamente, o Gestor Responsável instituiu uma Comissão de Segurança Operacional (CSO). A CSO deverá ocorrer anualmente ou conforme necessário, sendo presidida pelo Gestor Responsável e é composta obrigatoriamente conforme abaixo: COMPOSIÇÃO: a) Gestor Responsável / Presidente CSO; b) Gerente de ; c) Gerente de Manutenção; d) Diretora Técnica; e) Diretor de Operações; f) Piloto Chefe; g) Outras pessoas que o gestor responsável julgar necessárias. FUNÇÕES: a) Estabelecer os objetivos da segurança operacional. b) Assegurar que as ações específicas no plano de segurança operacional sejam atingidas nos prazos previstos. c) Supervisionar o desempenho da segurança operacional em relação à política e objetivos planejados. d) Assessorar o Gestor Responsável, sobre questões de segurança operacional. e) Monitorar que as ações de correção necessárias sejam realizadas de maneira oportuna. f) Formular recomendações para ações e mitigação dos perigos identificados à segurança operacional. g) Examinar os informes de auditorias internas de segurança operacional. h) Analisar e aprovar as respostas às auditorias e medidas adotadas. i) Ajudar a identificar perigos e defesas. j) Assegurar que os recursos apropriados sejam disponibilizados para a execução das ações acordadas. k) Prover direção e orientação estratégica ao Grupo de Ação de Segurança Operacional (GASO). l) Elaborar relatórios estratégicos, informando o desempenho e a efetividade dos processos e procedimentos através dos indicadores do SGSO. MSGO Revisão 05 10/11/

49 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL GRUPO DE AÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (GASO) O Grupo de Ação de da RIO Linhas Aéreas é presidido pelo Gerente de, tornando obrigatória sua participação. A GASO deverá ocorrer semestralmente a fim de tratar os casos relativos ao semestre anterior. Os demais participantes que compõem o grupo são elencados conforme abaixo: COMPOSIÇÃO: a) Gerente de ; b) Piloto Chefe e/ou Diretor de Operações; c) Gerente de Manutenção e/ou Diretora Técnica; d) Coordenador de Qualidade; e) Supervisor e/ou Despachantes de bases quando necessário; f) E pessoal da área funcional apropriada; g) Outras pessoas que o GSO julgar necessárias. FUNÇÕES: a) Assessorar o Gerente de sobre o SGSO; b) Supervisionar a segurança operacional dentro das áreas funcionais; c) Implantar as determinações da CSO; d) Assegurar a eficácia das recomendações prévias de segurança; e) Promover a participação de todo o pessoal na ; f) Elaborar relatórios com base nos relatórios estratégicos (CSO) e documentação do SGSO COORDENAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA O Plano de Resposta a Emergências (PRE) é parte integrante desse MGSO (anexo A) e detalha as ações a serem adotas quando de seu acionamento. O PRE será acionado quando ocorrer: Acidente Aeronáutico Incidente Aeronáutico Grave 3.5. DOCUMENTAÇÃO O Gerente de é responsável em nome da RIO Linhas Aéreas por desenvolver, divulgar e manter esse MGSO atualizado e adequado a operação da empresa, contendo: a) Termo de aprovação e aceitação; b) Termo de responsabilidades; c) Informações gerais sobre o detentor do certificado; d) Descrição do ambiente operacional; e) Políticas e objetivos de segurança operacional; f) Gerenciamento de riscos; g) Garantia e promoção da segurança operacional. MSGO Revisão 05 10/11/

50 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL ARQUIVAMENTO Os documentos do SGSO da RIO possuem arquivamento eletrônico e físico. Todos os registros são arquivados por um período de 5 anos e possuem rastreabilidade através de um sistema de nomenclaturas padronizadas, facilitando a rápida identificação dos registros. Anualmente este processo de arquivamento é revisado, com o intuito de mantê-lo adequado às operações da RIO Linhas Aéreas. A nomenclatura dos registros é padronizada de acordo com a tabela abaixo: RELATÓRIOS ARQUIVAMENTO SIGLA DESCRIÇÃO FÍSICO DIGITAL PRAZO RAS RELATÓRIO DE AUDITORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5 ANOS RC RELATÓRIO DE CONCLUSÃO 5 ANOS RGM RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DA MUDANÇA 5 ANOS RGR RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCO 5 ANOS RMS RELATÓRIO MENSAL DO SGSO 5 ANOS RVS RELATÓRIO DE VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5 ANOS FORMULÁRIOS ARQUIVAMENTO SIGLA DESCRIÇÃO FÍSICO DIGITAL PRAZO AET AVALIAÇÃO DE EFETIVIDADE DE TREINAMENTO 5 ANOS AM AÇÃO MITIGADORA 5 ANOS AR ANÁLISE DE RISCO 5 ANOS ATA ATA DE REUNIÃO 5 ANOS EXT EXTERNA N/A** N/A** 5 ANOS RPV RELPREV 5 ANOS SAC SOLICITAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA 5 ANOS COMUNICAÇÃO ARQUIVAMENTO SIGLA DESCRIÇÃO FÍSICO DIGITAL PRAZO AA AIRPORT ALERT 5 ANOS AB AIRPORT BRIEFING 5 ANOS ASO ALERTA DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5 ANOS ISO INFORMATIVO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5 ANOS OF OFÍCIO 5 ANOS SN SAFETY NEWS 5 ANOS DIVERSOS ARQUIVAMENTO SIGLA DESCRIÇÃO FÍSICO DIGITAL PRAZO AO ACORDO OPERACIONAL 5 ANOS * APS APRESENTAÇÃO 5 ANOS * Após a validade do acordo. ** Não há arquivamento pois são utilizadas para complemento de nomenclatura. MSGO Revisão 05 10/11/

51 Manual de Gerenciamento da POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL SIGLA CSO GASO PPSP PRE SGSO GRUPOS DESCRIÇÃO COMISSÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL GRUPO DE AÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS PLANO DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL SIGLA ANAC CENIP DO DT GSO GR MNT TRC SETORES / ÓRGÃOS DESCRIÇÃO AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL CENTRO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS DIRETORIA DE OPERAÇÕES DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL GESTOR RESPONSÁVEL MANUTENÇÃO TERCEIRIZADAS Novos registros ou não previstos nestas tabelas serão classificados conforme a categoria e inseridos na próxima revisão deste manual. Formatação padrão do nome do documento: AR-GSO-000-AAAA Exemplo: AR-GSO (Análise de Risco da ocorrência GSO nº 001 de 2010) MSGO Revisão 05 10/11/

52 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL 4.SEÇÃO 4 GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL MSGO Revisão 05 10/11/17 4-1

53 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 4-2

54 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL SEÇÃO 4 GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL 4.1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS À SEGURANÇA OPERACIONAL MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Aquisição dos Dados Formatação dos Dados Inserção no Controle de Casos Criação das Pastas do Caso Formulário de Análise de Risco Relatório de Gerenciamento do Risco Encaminhamento Recebimento do RGR com Ações Propostas/ Implementadas Monitoramento de Efetividade das Ações Implementadas Resposta ao Relator ANÁLISE DE RISCO Tipo de Operação ou Atividade Perigo Genérico Componentes Específicos do Perigo Consequências Relacionadas ao Perigo Defesas Existentes para Controlar o Risco Índice de Risco Ações Adicionais Para Reduzir o Índice de Risco Índice de Risco Residual Relatório de Conclusão Resposta ao Relator AUDITORIAS Comunicação ao Setor Revisita as Auditorias Anteriores Pesquisa de Ocorrências Anteriores Organograma de Auditorias Reunião de Abertura Constatações de Auditoria Reunião de Encerramento Análise de Riscos Relatório de Auditoria Solicitação de Correção de Não Conformidades VISTORIAS Etapas de uma vistoria Planejamento Coleta de dados DISTRIBUIÇÃO DA INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL AVALIAÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCOS Probabilidade do Risco MSGO Revisão 05 10/11/17 4-3

55 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Severidade do Risco Matriz de Avaliação do Risco MSGO Revisão 05 10/11/17 4-4

56 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL 4.1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS À SEGURANÇA OPERACIONAL MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS REATIVOS: Investigação de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos Investigação de Ocorrências Internas Auditorias Externas - ANAC Auditorias Internas Vistorias de RELPREV (oriundos de situações já ocorridas) Informações externas (ocorrências de outras empresas) PREVENTIVOS: RELPREV Demais relatos voluntários ( s, mídias e demais formas de comunicação) Indicadores de Desempenho Treinamentos (CRM) Avaliações de Treinamentos Auditorias Externas - ANAC Auditorias Internas Vistorias de Acompanhamento das Operações PREDITIVOS: Indicadores de Desempenho Indicadores da Qualidade Acompanhamento das Operações PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS O processo de identificação de perigos busca apontar e documentar Eventos de (ESOs) e Dificuldades em Serviço (através do relato obrigatório Service Difficulty Report SDR) Aquisição dos Dados Fontes de Dados 1. Relatos Voluntários (RELPREV, , SMS, mídias, verbal ou qualquer outra forma de comunicação) 2. Relatos Obrigatórios 3. Relatórios de Auditorias do SGSO 4. Relatórios de Auditorias da ANAC 5. Relatórios de Vistorias do SGSO 6. Relatórios de Investigação de Ocorrências 7. Relatórios de Investigação do CENIPA 8. Indicadores SGSO e Qualidade 9. Acompanhamento das Operações MSGO Revisão 05 10/11/17 4-5

57 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL 10. Informações Externas (relatos, informativos e outros materiais de outras empresas) Formatação dos Dados Os dados recebidos por meio de RELPREV são mantidos neste formato, que é o padrão de relato adotado pela RIO Linhas Aéreas. Deve-se suprimir os dados de nome e caso estejam preenchidos, visando a preservação da identidade do relator. Os dados recebidos em qualquer outro formato que não um RELPREV, são transcritos para um novo RELPREV e numerados sequencialmente. Então, aplica-se o procedimento estabelecido no item a Inserção no Controle de Casos Assim que formatado o RELPREV da ocorrência, os dados são inseridos na planilha de Controle de Casos do ano corrente, que deverá conter no mínimo: número do caso, data, local, aeronave envolvida (quando aplicável), categoria da ocorrência, assunto e situação. Após análise da GSO, o caso será investigado ou não, de acordo com a natureza da ocorrência Criação das Pastas do Caso Para uma melhor organização dos dados relativos a cada ocorrência, as pastas obedecem uma formatação padrão: 000_DD-MM-AAAA_OCORRÊNCIA_PR-XXX_ICAO Nº data assunto aeronave local Exemplo.: _COLISÃO COM PÁSSARO_PR-IOC_SBCG (Ocorrência 001 em 01/01/2010, envolvendo colisão com pássaro na aeronave PR-IOC em SBCG Campo Grande). Dentro da pasta do caso, são criadas 9 subpastas, na seguinte ordem: Subpasta 01-RELPREV São inclusos nesta subpasta os s, relatórios internos e externos e demais documentos julgados necessários. Dentro desta pasta, cria-se a pasta Origem, onde são inseridos os documentos de origem do relato, como , relato escrito ou outras formas. Subpasta 02-Mídias Esta subpasta deve conter Imagens, vídeos, áudios e demais mídias existentes relativas ao caso. Subpasta 03-Análise de Risco Esta subpasta deve conter a(s) Análise(s) de Risco relativa(s) à ocorrência. MSGO Revisão 05 10/11/17 4-6

58 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Subpasta 04-Relatório de Gerenciamento do Risco Esta subpasta deve conter o(s) Relatório(s) de Gerenciamento do Risco relativo(s) à ocorrência. Subpasta 05-Ações Mitigadoras Esta subpasta deve conter as Ações Mitigadoras relativas à ocorrência, quando aplicável. Subpasta 06-Meteorologia Esta subpasta deve conter as informações meteorológicas como METAR, TAF, imagens de satélites e demais informações meteorológicas dos locais envolvidos, quando aplicável ao caso. Subpasta 07-Dados Complementares Esta subpasta deve conter os arquivos complementares que não se enquadram em nenhuma das categorias anteriores, se houver. Subpasta 08-Comunicação Esta subpasta deve conter as evidências de comunicação aos órgãos externos como CENIPA e ANAC, quando aplicável ao caso. Subpasta 09-Conclusão Esta subpasta deve conter o Relatório de Conclusão, gerado após o encerramento da Ocorrência Formulário de Análise de Risco Após a estruturação das pastas e dados da ocorrência, a GSO realiza a análise de risco da ocorrência, podendo ser interna ou com as áreas envolvidas na ocorrência. O Formulário de análise de risco possui as seguintes características: Formatação padrão do nome do documento: AR-GSO-000-AAAA Exemplo: AR-GSO (Análise de Risco da ocorrência GSO nº 001 de 2010) Relatório de Gerenciamento do Risco Após o preenchimento da Análise de Risco, a Gerência de preenche o formulário Relatório de Gerenciamento do Risco, que tem por objetivo transcrever a análise de risco em forma de um relatório a ser encaminhado ao setor ou órgão/empresa externos. Formatação padrão: RGR-GSO-000-AAAA MSGO Revisão 05 10/11/17 4-7

59 Ex. RGR-GSO (Relatório de Gerenciamento do Risco da ocorrência nº 001 de 2010) Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Encaminhamento Encaminhamento Interno: o encaminhamento é feito por meio do RGR ao setor responsável, constando o prazo determinado pela GSO conforme a urgência do caso. Encaminhamento Externo: o encaminhamento é feito por meio do RGR ao órgão / empresa, constando o prazo determinado pela GSO conforme a urgência do caso Recebimento do RGR com Ações Propostas/ Implementadas Ao receber o RGR, a GSO realiza uma Avaliação de Risco das ações propostas / implementadas Monitoramento de Efetividade das Ações Implementadas Até 30 dias após o recebimento do RGR, a Gerência de verifica a efetividade das ações mitigadoras. Caso sejam satisfatórias, o caso é dado como concluso, e é verificada a necessidade de monitoramento das ações. Se necessário, o caso será dado como concluso e seu status será em monitoramento. Se não houver a necessidade de monitoramento, o mesmo será dado como concluso e seu status será nenhuma ação. Logo, o caso é arquivado obedecendo os prazo estipulados no item Arquivamento deste MGSO Resposta ao Relator Caso tenha se identificado, o relator receberá o Relatório de Conclusão do Caso ANÁLISE DE RISCO Formatação padrão: AR-GSO-000-AAAA Ex: AR-GSO (Análise de Risco da ocorrência GSO nº 001 de 2010) Tipo de Operação ou Atividade Inserir o contexto operacional (fase do voo, tipo de aeronave, localidade, etc.) e/ou a atividade desenvolvida (cargas perigosas, carregamento/descarregamento, manutenção, etc.) no cenário da ocorrência ou, para uma análise de risco preventiva, o contexto em que se pretende analisar os riscos. Exemplo: Voo com o trem de pouso baixado. MSGO Revisão 05 10/11/17 4-8

60 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Perigo Genérico Descrever brevemente a situação perigosa (jet blast, pássaros, F.O., obstáculos, etc.). Exemplo: O Objeto Estranho (F. O.) é um Perigo Genérico. Já o dano causado por este objeto (F.O.D.) é a consequência deste perigo, que deve ser inserido no campo 4-Consequência Relacionada ao Perigo Componentes Específicos do Perigo Elencar os componentes específicos encontrados no perigo genérico. Exemplo: Para o Perigo Genérico F.O., temos como componentes específicos: metais, papéis, plásticos, ferramentas, parafusos e qualquer outro objeto que possa causar danos à aeronave Consequências Relacionadas ao Perigo Relacionar as consequências observadas para cada perigo específico. Exemplo: Para o componente específico do perigo parafusos, as consequências são: ingestão pelos motores, colisão com partes da aeronave e estouro de pneu Defesas Existentes para Controlar o Risco Apresentar e correlacionar as defesas para cada consequência. Exemplo: Para a consequência estouro de pneu, pode-se citar como defesas existentes os treinamentos de SGSO que envolvem F.O.D., campanhas de prevenção de F.O.D., vistorias periódicas da administração aeroportuária, treinamento da manutenção para que objetos não se desprendam da aeronave, estrutura robusta dos pneus Índice de Risco Neste campo deverá ser inserido o índice do Risco, considerando as defesas existentes, codificado em termos de probabilidade e severidade. Para se chegar a este índice, deve-se realizar a Avaliação do Risco, cujo procedimento é descrito no item Ações Adicionais Para Reduzir o Índice de Risco Descrever as ações recomendadas para reduzir o índice do risco, assim como os responsáveis e os prazos. Estas ações devem ser coordenadas com o setor responsável, e após determinadas, deve-se enviar o Relatório de Gerenciamento do Risco RGR para o setor responsável pelas ações. MSGO Revisão 05 10/11/17 4-9

61 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Índice de Risco Residual Após receber o RGR do setor responsável devidamente preenchido, deverá ser inserido o índice do Risco após a implementação das ações mitigadoras propostas, codificado em termos de probabilidade e severidade. Para se chegar a este índice, devese realizar a Avaliação do Risco pelo Gerente de e está será documentada no Relatório de Gerenciamento do Risco Relatório de Conclusão Após a finalização de todos os processos, será confeccionado um Relatório de Conclusão reunindo todas as informações relativas ao caso, bem como seu monitoramento, caso haja Resposta ao Relator Com o intuito de trazer ao conhecimento do relator a tratativa dada ao caso, após finalizada a ocorrência, deve-se preencher e enviar ao relator o Relatório de Conclusão, contendo todos os detalhes relativos ao caso. MSGO Revisão 05 10/11/

62 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL AUDITORIAS As auditorias realizadas pela GSO têm como objetivo verificar a execução dos procedimentos estabelecidos pela organização para cumprir os requisitos dos regulamentos, leis e normas que regem a aviação em um contexto geral. Para tanto, é necessário que sejam cumpridos alguns princípios básicos. São eles: Conduta ética: o comportamento ético é essencial para um auditor, traduzindose em características como confiança, integridade, confidencialidade e discrição, por meio das quais se fundamenta o profissionalismo. Apresentação justa: é uma obrigação do auditor o relato verdadeiro e exato da auditoria. Nem sempre tudo ocorre com tranquilidade em uma auditoria: muitas vezes ocorrem divergências entre auditor e auditados, ou são encontrados obstáculos para as atividades de auditorias. Esses fatos devem ser devidamente registrados pelo auditor no seu relatório. Devido cuidado profissional: a atividade de auditoria compreende uma grande responsabilidade, e, nos auditores, é depositado um amplo grau de confiança. Por isso, as decisões desses profissionais devem ser muito bem pensadas e tomadas com profissionalismo, sendo importante que o auditor tenha a devida competência para realizar as atividades exigidas. Independência: as conclusões da auditoria devem ser baseadas exclusivamente nas evidências de auditoria. Portanto, o auditor deve possuir independência em relação às atividades auditadas, de maneira que possa ser imparcial na sua análise e que não haja conflito de interesses. Abordagem baseada em evidência: considerando-se que a auditoria é um processo sistemático, o auditor deve executar e aplicar um método racional na sua atividade para que a auditoria possa ser confiável e reproduzível com a utilização de um processo semelhante. Em outras palavras, se determinado auditor constatou uma evidência na sua auditoria, a mesma evidência deve poder ser verificada por outro auditor que use o mesmo método racional estabelecido pelo primeiro Comunicação ao Setor No início de cada ano, a GSO elabora o calendário de auditorias do SGSO. Neste calendário, todos os setores e bases terão acesso às datas das auditorias do ano vigente. Duas semanas antes de cada auditoria programada, a GSO envia um de confirmação da auditoria. Caso a base, setor ou a própria GSO não tenha disponibilidade para a realização na data prevista, poderá solicitar o reagendamento da auditoria Revisita as Auditorias Anteriores Como primeiro passo da preparação para a realização de uma auditoria, a GSO faz uma revisita às auditorias já realizadas na base ou setor a ser auditado(a), buscando identificar situações que necessitem de nova avaliação. Caso haja ações corretivas em monitoramento, estas serão avaliadas na auditoria, que é a própria ferramenta de monitoramento. MSGO Revisão 05 10/11/

63 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL As não conformidades anteriores também são observadas, buscando tendências e necessidades de maior atenção da GSO Pesquisa de Ocorrências Anteriores O segundo passo da preparação para a realização de uma auditoria é a pesquisa por ocorrências de qualquer natureza envolvendo o setor ou a base a ser auditada. O foco desta pesquisa é detectar situações que constam no controle de casos, mas não foram identificadas em auditorias, permitindo observar não conformidades em processos aplicados no tratamento destas ocorrências, ou que levaram à ocorrência. MSGO Revisão 05 10/11/

64 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Organograma de Auditorias Artigos Perigosos Tráfego Treinamento Escala Terceirizadas Treinamento Tripulantes CCO / DOV Governamentais Manuais e Documentos Operações Fabricante Diretoria de Operações AVSEC Boletins, etc. Artigos Perigosos Operações no solo Carregamento Abastecimento Auditorias GSO Reboque Diretoria Técnica Operações em voo Escala de Tripulantes CCO / DOV Qualidade Padrões operacionais CRM Auditorias da qualidade Processos internos SASC MSGO Revisão 05 10/11/

65 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Reunião de Abertura A reunião de abertura é realizada com a presença do responsável pelo setor / área a ser auditada. O propósito da reunião de abertura é: 1. Confirmar o escopo da auditoria 2. Fornecer o resumo de como as atividades da auditoria serão empreendidas 3. Confirmar canais de comunicação 4. Fornecer oportunidade para os funcionários auditados fazerem perguntas A reunião de abertura possui um registro com o número da auditoria, data, base (se aplicável), área e/ou setor a ser auditado(a), nome da equipe auditora, nome, função e assinatura dos participantes Constatações de Auditoria As evidências de auditoria são avaliadas de acordo com o critério de auditoria para gerar as constatações. Constatações de auditoria podem ser não conformidades ou oportunidades de melhoria. Convém que a equipe auditora se reúna, quando necessário, para analisar criticamente as constatações da auditoria em fases apropriadas durante ou após a auditoria Reunião de Encerramento O auditor líder deve presidir uma reunião de encerramento para apresentar as constatações e conclusões preliminares da auditoria de tal maneira que elas sejam compreendidas e reconhecidas pelos processos auditados da Empresa. Durante a reunião de encerramento, o auditor líder deve relatar as não conformidades do sistema com o critério de auditoria, explicando uma a uma a todos os participantes, podendo ser, esta explicação, de forma resumida ou através do Relatório da Auditoria. A reunião de encerramento possui um registro com o número da auditoria, data, base (se aplicável), área e/ou setor a ser auditado(a), nome da equipe auditora, nome, função e assinatura dos participantes Análise de Riscos Sempre que for detectado em algum processo da empresa qualquer tipo de não conformidade, potencial não conformidade ou oportunidade de melhoria, a Gerência de deve ser comunicada imediatamente. A ocorrência pode advir não somente dos resultados de Auditorias e Vistorias internas e/ou externas, mas também através de Relatórios de Prevenção (RELPREV), reclamações de outros departamentos, análise crítica pela Direção, ou quaisquer outras situações que impactem na segurança operacional. As não conformidades e oportunidades de melhoria são avaliadas por meio do processo de análise de riscos. Caso encontrem-se na região tolerável (aceitável com mitigação), ou não tolerável (inaceitável), serão incluídos no controle de casos do ano MSGO Revisão 05 10/11/

66 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL corrente, desencadeando o fluxo de gerenciamento do risco, mitigando desta maneira os riscos encontrados Relatório de Auditoria O Relatório de Auditoria é um documento que fornece à Alta Direção e gerentes dos processos auditados uma avaliação global obtida durante a auditoria. Ele deve refletir exatamente o relato verbal feito durante a reunião de encerramento, incluindo as declarações de não conformidades. O auditor líder é responsável por elaborar o Relatório de Auditoria e distribuí-lo a todas as partes envolvidas. O Relatório de Auditoria deve fornecer um registro completo, preciso e claro da auditoria. Este deve incluir os seguintes itens: a) Nome dos membros da equipe auditora; b) Objetivos da auditoria; c) Escopo da auditoria, particularmente a identificação das unidades organizacionais e funcionais ou os processos auditados e o período de tempo coberto; d) Datas e lugares onde as atividades da auditoria no local foram realizadas; e) Critério da auditoria; f) Constatações da auditoria e relato resumido das não conformidades registradas, de maneira a informar apenas um sumário dessas não conformidades. g) Conclusões da auditoria, incluindo a extensão da conformidade do sistema auditado com o critério de auditoria; Solicitação de Correção de Não Conformidades Quando uma não conformidade é detectada, a Gerência de emite o formulário SAC Solicitação de Ação Corretiva para a área responsável pela solução da não-conformidade, podendo ser a própria GSO a responsável pelas ações corretivas. Neste formulário, as não conformidades e ações corretivas são detalhadas, incluindo os responsáveis e prazos para as ações. Se necessário, a área poderá solicitar extensão de prazo para executar as ações. Se o prazo expirar e a GSO não obtiver a confirmação da área responsável pela ação corretiva, o caso será levado à GASO / CSO e o Gestor Responsável será informado da situação. a) Eficácia Após a implementação das ações, a Gerência de avalia a eficácia destas, podendo monitorar as que julgar necessário. Caso uma ação seja classificada como não eficaz, a GSO atuará em conjunto com a área responsável para tornar a ação eficaz. Todavia, se ainda assim esta permanecer não eficaz, será emitida uma nova SAC com ações alternativas. b) Monitoramento Após a descrição das ações corretivas, a GSO determina a necessidade de monitoramento destas. Mesmo uma ação eficaz pode demandar monitoramento, que é realizado através de novas auditorias, vistorias e um controle de monitoramento de ações corretivas. MSGO Revisão 05 10/11/

67 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL VISTORIAS As vistorias de segurança operacional (VSO) realizadas pela GSO têm como objetivo assessorar o Gestor Responsável, com a confecção de um relatório contendo as condições observadas, a análise do risco, bem como as ações mitigadoras recomendadas, a fim de fornecer subsídios para o tratamento de um caso específico e/ou identificação de perigos. A RIO realiza dois tipos de vistorias, conforme necessário. As vistorias são divididas em: 1. Periódicas o Definida em planejamento anterior e constante no calendário anual da GSO 2. Especiais o Vistoria externa (de outras empresas ou organizações) o Novas organizações o Após ocorrência de acidentes aéreos o Mudança e/ou criação, fusão de equipamentos, instalações, sede, missão, filosofia e/ou infraestrutura o Aumento significativo de ocorrências aeronáuticas o Identificação de perigos e/ou circunstâncias comportamentais adversas no ambiente organizacional que possam afetar a segurança operacional o Outros motivos que requeiram uma vistoria Etapas de uma vistoria As seguintes etapas fazem parte de uma VSO: 1. Planejamento 2. Coleta de dados 3. Confecção do relatório 4. Monitoramento Planejamento É essencial para o planejamento de uma VSO: Programação antecipada; Frequência mínima anual (se periódica); Seleção de data / equipe / setores ; Rever VSO anteriores, estatísticas, relatórios, RELPREV, etc; Preparar orientação e crítica; Pronunciar-se em nome do GR; Procurar abranger todos os setores. Priorizar os mais críticos. MSGO Revisão 05 10/11/

68 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Coleta de dados A coleta de dados em uma VSO deve conter preferencialmente os seguintes aspectos: Briefing (filosofia) Equipe de elementos especializados Contato direto com os vistoriados Mínima interferência na rotina Uso do questionário como auxílio (se necessário) Registrar as condições inseguras Fotografias Debriefing Após a coleta de dados, deverá ser realizado um relatório verbal (debriefing) e informar que será confeccionado um relatório da VSO, descrevendo todos os dados observados e se necessário as ações a serem realizadas para mitigação de riscos DISTRIBUIÇÃO DA INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL As informações de são amplamente divulgadas por meios variados. São eles: INFORMATIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL Objetivo: divulgação das informações básicas de Público Alvo: toda a empresa Meio de distribuição: eletrônico (biblioteca virtual, , SIGLA) e físico (Murais SGSO) Responsáveis: Gerente de TREINAMENTOS E PALESTRAS Objetivo: divulgação das informações básicas de Público Alvo: toda a empresa, segmentado por funções. Meio de distribuição: presencial Responsáveis: Gerente de RELATÓRIOS DE CONCLUSÃO Objetivo: divulgação das informações de ocorrências Público Alvo: restrito relator da ocorrência. Quando não possuir informações restritas, será divulgado ostensivamente Meio de distribuição: eletrônico (biblioteca virtual) Responsáveis: Gerente de MSGO Revisão 05 10/11/

69 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL 4.2. AVALIAÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCOS Probabilidade do Risco Primeiramente, deverá ser avaliada a probabilidade do Risco. Para que se possa obter uma avaliação consistente, deve-se questionar: a) Existe histórico de ter ocorrido eventos semelhantes ao que se está avaliando, tanto em nossa empresa quanto em empresas semelhantes, ou é um fato isolado? b) Em que outro componente ou equipamento de mesmo tipo podem ocorrer consequências semelhantes? c) Quantas pessoas estão envolvidas ou seguindo os procedimentos que estão sendo analisados ou podem ser impactados por elas? d) Qual a utilização percentual deste tipo de equipamento que apresentou problemas ou desses procedimentos em nossas atividades? e) Existem consequências que podem afetar ou trazer consequências para nossa organização ou que podem se transformar em ameaças à segurança pública? De posse destas informações, classifica-se a probabilidade conforme a tabela abaixo, considerando o pior cenário possível para cada perigo identificado: Pt Probabilidade Descrição 5 Frequente 4 Ocasional 3 Remoto 2 Improvável 1 Muito improvável Provável que ocorra muitas vezes (tem ocorrido frequentemente) Provável que ocorra algumas vezes (tem ocorrido com alguma frequência) Improvável, porém é possível que ocorra (ocorre raramente) Improvável que ocorra (não se conhece ocorrência semelhante na empresa) Quase impossível que ocorra (Não se conhece ocorrência semelhante no mercado) MSGO Revisão 05 10/11/

70 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Severidade do Risco Após a determinação da probabilidade do risco, deve-se determinar a severidade do risco, que pode ser encontrada aplicando as seguintes questões à situação: a) Quantas vidas podem ser perdidas, considerando empregados, passageiros, visitantes e o público em geral? b) Qual a provável extensão dos danos materiais ou financeiros, entre eles perdas diretas de bens da Empresa, danos à infraestrutura aeronáutica, danos colaterais a terceiros, consequências financeiras e econômicas para o Brasil? c) Qual é a probabilidade de consequências para o meio ambiente, considerando derrame de combustível ou outros produtos perigosos, mudanças físicas ao ambiente natural? d) Quais são as possíveis consequências políticas ou o interesse da mídia, caso ocorra? De posse destas informações, classifica-se a severidade conforme a tabela abaixo, considerando o pior cenário possível para cada perigo identificado: Pt Severidade Lesões à pessoas Danos à Perda financeira Danos ao meio equipamentos em potencial ambiente 5 Catastrófico Múltiplas fatalidades Dano catastrófico Perda enorme Danos enormes 4 Perigoso Única fatalidade Grande dano Grande perda Grandes danos 3 Grande Lesões graves Dano considerável Perdas substanciais Efeito contido 2 Pequeno Lesões leves Dano pequeno Pequenas perdas Pequenos danos 1 Insignificante Sem lesões Sem danos Sem perdas Sem danos MSGO Revisão 05 10/11/

71 Manual de Gerenciamento da GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL Matriz de Avaliação do Risco Após a determinação da Probabilidade e Severidade do Risco, deve-se submeter estes dados à Matriz de Avaliação do Risco, com a finalidade de determinar o Índice do Risco: Após a obtenção do índice do risco, deve-se aplicar o conceito ALARP (As Low As Reasonably Practicable) para determinar a sua tolerância. Para isso, basta buscar obter sempre o menor número de índice de risco possível, tanto em termos de probabilidade quanto de severidade. Para efeitos de tolerabilidade, consideram-se: Inaceitável: risco extremo Aceitável com mitigação: risco alto e moderado Aceitável: risco baixo MSGO Revisão 05 10/11/

72 Manual de Gerenciamento da GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL 5.SEÇÃO 5 GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL MSGO Revisão 05 10/11/17 5-1

73 Manual de Gerenciamento da GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 5-2

74 Manual de Gerenciamento da GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL SEÇÃO 5 GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL 5.1. MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DA SEGURANÇA OPERACIONAL GESTÃO DA MUDANÇA Processo de identificação da Mudança Análise da Mudança MELHORA CONTÍNUA DO SGSO Acompanhamento de IDSO, MDSO e ReqSO Estabelecimento de novos IDSO, MDSO e ReqSO Auditorias de Incentivo aos funcionários MSGO Revisão 05 10/11/17 5-3

75 Manual de Gerenciamento da GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 5-4

76 Manual de Gerenciamento da GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL 5.1. MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DA SEGURANÇA OPERACIONAL O monitoramento do desempenho da da RIO Linhas Aéreas é obtido através de: Indicadores de Desempenho de - IDSO Procedimento para monitoramento: planilha eletrônica Periodicidade: mensal Metas de desempenho de MDSO Procedimento para monitoramento: planilha eletrônica Periodicidade: mensal Relatório mensal de monitoramento do SGSO ao Gestor Responsável Procedimento para monitoramento: planilha eletrônica Periodicidade: mensal Monitoramento de Ações Mitigadoras e suas Eficácias Procedimento para monitoramento: planilha eletrônica Periodicidade: diária Caso seja observado um baixo desempenho de, o respectivo indicador será classificado como um Perigo Identificado. Logo, será incluso na planilha de casos do ano corrente e será aplicado todo o processo de Gerenciamento do Risco descrito na seção 4 deste MGSO, visando incrementar o desempenho de Segurança Operacional e reestabelecer o NADSO GESTÃO DA MUDANÇA A RIO Linhas Aéreas desenvolve e mantém um processo formal para o gerenciamento da mudança, como forma de garantir a qualidade de sua segurança operacional em períodos de significativas mudanças organizacionais e/ou operacionais, como o aumento de ocorrências ou adoção de novos equipamento e procedimentos. O Gestor de é o responsável por desenvolver e manter um processo formal para o gerenciamento da mudança, como forma de garantir a qualidade de nossa segurança operacional em períodos de significativas mudanças organizacionais e/ou operacionais Processo de identificação da Mudança Toda mudança significativa nas áreas de Operações, Manutenção, Qualidade, Security e Alta Direção devem ser comunicadas à Gerência de, que fará uma avaliação da mudança para identificar as alterações que tem potencial de impactar a. As mudanças significativas a serem analisadas são: Alterações nos equipamentos da frota (aeronaves) Alterações em procedimentos operacionais Alterações em procedimentos de manutenção Alterações significativas nos indicadores da qualidade Mudanças na gestão estratégica e tática da empresa Mudanças operacionais em aeroportos operados pela RIO MSGO Revisão 05 10/11/17 5-5

77 Operações inéditas Outras mudanças julgadas potencialmente impactantes pela GSO. Manual de Gerenciamento da GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL Análise da Mudança Para estabelecer os ajustes necessários para garantir o desempenho da Segurança Operacional, a Gerência de aplica o Gerenciamento do Risco, identificando todos os perigos gerados pela mudança. Logo, a mudança é inclusa na planilha de casos do ano corrente e, portanto, aplica-se todo o processo de Gerenciamento do Risco descrito na seção 4 deste MGSO, visando manter o desempenho de. As ações mitigadoras oriundas deste gerenciamento dos riscos da mudança são monitoradas constantemente quanto à sua efetividade e eficácia, podendo ser alteradas e até mesmo eliminadas, se observado que não são eficazes ou satisfatórias sob a ótica da MELHORA CONTÍNUA DO SGSO Acompanhamento de IDSO, MDSO e ReqSO O acompanhamento dos indicadores, metas e requisitos de é descrito na seção 5, item 5.1 deste MGSO Estabelecimento de novos IDSO, MDSO e ReqSO Conforme o ambiente operacional da RIO evolui, a Gerência de Segurança Operacional verifica também a necessidade de novos IDSO, MDSO e ReqSO, sempre buscando o ajuste à nova realidade. Esta necessidade é verificada por meio da aplicação do processo de Gestão da Mudança Auditorias de A RIO Linhas Aéreas realiza auditorias de regularmente. O processo detalhado das auditorias é descrito na seção 4, item deste MGSO Incentivo aos funcionários A RIO Linhas Aéreas dispõe dos seguintes meios de incentivo aos funcionários: Informativos de Objetivos: envolvimento nos assuntos de, informações básicas do SGSO, campanhas do SGSO (prevenção F.O.D., incentivo ao relato, etc.) Treinamentos Objetivos: doutrinamento básico do SGSO, incentivo aos relatos voluntários, conscientização e envolvimento na. Todos os meios de incentivo aos funcionários estão relacionados no Anexo A Programa de Treinamento do SGSO. MSGO Revisão 05 10/11/17 5-6

78 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL 6.SEÇÃO 6 PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL MSGO Revisão 05 10/11/17 6-1

79 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 6-2

80 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL SEÇÃO 6 PROMOÇÃO DASEGURANÇA OPERACIONAL 6.1. CULTURA JUSTA TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO COMUNICAÇÃO ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL Meios formais de Comunicação Veículos de Comunicação MSGO Revisão 05 10/11/17 6-3

81 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 6-4

82 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL 6.1. CULTURA JUSTA A cultura de segurança operacional da RIO baseia-se em uma cultura justa e não punitiva onde não serão tomadas ações disciplinares baseadas em informações obtidas em quaisquer processos da GSO e ocorrências envolvendo investigação de segurança operacional, em seu decurso e em sua conclusão, quando não constados aspectos disciplinares, intencionalidade (violação), displicência ou natureza criminal TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO Para todos os colaboradores ARSO, o Gerente de definiu um conteúdo abrangente a todo o pessoal operativo, que contempla: a) Princípios básicos de Gerenciamento de ; b) Filosofia, políticas e cultura de segurança operacional da RIO, abrangendo integralmente o Sistema de Gerenciamento da na RIO; c) Processos de identificação de perigos; d) Processos de avaliação e mitigação de riscos; e) Canais de comunicação para os fins da segurança operacional, com enfoque nos reportes; f) Estudos de casos de SGSO em organizações, voltado à área de atuação do público alvo. g) Plano de Resposta a Emergências; h) Programa de Prevenção de Substâncias Psicoativas. Carga horária: 4 horas. Validade: 2 anos. Para os demais colaboradores, o curso será ministrado com o seguinte conteúdo: a) Princípios básicos de Gerenciamento de ; b) Filosofia, políticas e cultura de segurança operacional da RIO, abrangendo integralmente o Sistema de Gerenciamento da na RIO; c) Processos de identificação de perigos; d) Processos de avaliação e mitigação de riscos; e) Canais de comunicação para os fins da segurança operacional, com enfoque nos reportes; f) Estudos de casos de SGSO em organizações, voltado à área de atuação do público alvo. Carga horária: 2 horas. Validade: 2 anos. MSGO Revisão 05 10/11/17 6-5

83 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL O Gestor Responsável garante ainda que o Gerente de possua um curso de Sistema de Gerenciamento de reconhecido pela Agência Nacional de Aviação Civil e que seja ou venha a ser capacitado também, antes de assumir o cargo, pelo menos, nos seguintes itens: Familiarização com as diferentes aeronaves, tipos de operação, rotas, etc.; Compreensão da função da atuação humana nas causas de acidentes e a prevenção dos mesmos; Funcionamento do SGSO; Investigação de acidentes e incidentes; Gerenciamento de crise e planejamento da resposta à emergências; Promoção da segurança operacional; Técnicas de comunicação; Gerenciamento da base de dados da segurança operacional; e Treinamento ou familiarização especializada no gerenciamento de recursos de cabine (CRM). Todas as informações dos programas e treinamentos de da RIO estão detalhadas no Anexo A Programa de Treinamento do SGSO deste MGSO. MSGO Revisão 05 10/11/17 6-6

84 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL 6.3. COMUNICAÇÃO ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL Meios formais de Comunicação Os meios formais de comunicação de da RIO Linhas Aéreas são: Informativo de - ISO Objetivo: trazer informações gerais de, abrangendo a cultura de segurança operacional, divulgação do desempenho do SGSO na RIO, explicações sobre a necessidade de ações de segurança operacional e modificações de procedimentos. Público-alvo: toda a organização Periodicidade: não regular - conforme necessário para divulgar as informações Veículos de divulgação: mural SGSO, , SIGLA Alerta de - ASO Objetivo: trazer alertas para situações impactantes à Público-alvo: pessoal operacional Periodicidade: não regular - conforme necessário para divulgar os alertas Veículos de divulgação: , SIGLA Airport Alert - AA Objetivo: trazer alertas específicos das localidades operadas pela RIO Público-alvo: tripulantes Periodicidade: não regular - conforme necessário para divulgar os alertas Veículos de divulgação: SIGLA, conjunto de manuais da aeronave Airport Briefing - AB Objetivo: trazer as regras e procedimentos operacionais específicos das localidades operadas pela RIO Público-alvo: tripulantes Periodicidade: não regular - conforme necessário para divulgar os alertas Veículos de divulgação: SIGLA, conjunto de manuais da aeronave Veículos de Comunicação Para que os meios de comunicação sejam satisfatoriamente divulgados, a RIO Linhas Aéreas possui os seguintes veículos de comunicação: Mural SGSO Objetivo: disponibilizar documentos ostensivos de, visando à ampla e irrestrita divulgação de informações. Público-alvo: toda a organização Objetivo: disponibilizar documentos ostensivos de, visando à ampla e irrestrita divulgação de informações. MSGO Revisão 05 10/11/17 6-7

85 Manual de Gerenciamento da PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL Público-alvo: toda a organização SIGLA Objetivo: disponibilizar documentos específicos de, como ISO, ASO, AA e AB, que abrangem essencialmente o pessoal operacional. Público-alvo: pessoal operacional Treinamentos e Palestras Objetivo: trazer informações gerais de, abrangendo a cultura de segurança operacional, divulgação do desempenho do SGSO na RIO, explicações sobre a necessidade de ações de segurança operacional e modificações de procedimentos. Público-alvo: toda a organização Ocasionalmente poderão ser editados materiais impressos a serem distribuídos aos funcionários, visando uma informação direta aos interessados. Quando necessário, poderá ser enviada mensagem eletrônica ( ) com a informação a grupos definidos de acordo com o interesse do momento. MSGO Revisão 05 10/11/17 6-8

86 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES 7. SEÇÃO 7 APÊNDICES MSGO Revisão 05 10/11/17 7-1

87 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 7-2

88 APÊNDICES Manual de Gerenciamento da APÊNDICES 7.1. RELPREV RPV ANÁLISE DE RISCO AR RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO RGR MSGO Revisão 05 10/11/17 7-3

89 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 7-4

90 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES 7.1. RELPREV RPV MSGO Revisão 05 10/11/17 7-5

91 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/17 7-6

92 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES 7.2. ANÁLISE DE RISCO AR MSGO Revisão 05 10/11/17 7-7

93 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES 7.3. RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO RGR MSGO Revisão 05 10/11/17 7-8

94 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES MSGO Revisão 05 10/11/17 7-9

95 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES MSGO Revisão 05 10/11/

96 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES MSGO Revisão 05 10/11/

97 Manual de Gerenciamento da APÊNDICES INTENCIONALMENTE EM BRANCO MSGO Revisão 05 10/11/

98 A. ANEXO A PROGRAMA DE TREINAMENTO DE SGSO PtSGSO

99 Anexo A do MGSO REVISÃO 05 10/11/2017

100 SUMÁRIO A. PTSGSO... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. A.1. INTRODUÇÃO... A-9 A.2. DEFINIÇÕES... A-9 A.3. PROGRAMAS... A-9 A.3.1. Atividades educativas... A-9 A.3.2. Atividades Promocionais... A-10 A.3.3. Programa de Incentivo ao Relato Voluntário... A-10 A.3.4. Programa de Prevenção de F.O.D.... A-10 A Definição... A-10 A Objetivos... A-10 A Generalidades... A-11 A Procedimentos Específicos... A-11 A Procedimentos Básicos... A-11 A Procedimentos para as áreas de trabalho... A-11 A Pátios - áreas de carga... A-12 A.3.5. Programa de Conservação da Audição... A-12 A Considerações Iniciais... A-12 A Definição... A-13 A Finalidade... A-13 A Objetivos... A-13 A Generalidades... A-13 A Procedimentos Específicos... A-14 A.3.6. Programa de Prevenção do Uso Indevido de Substâncias Psicoativas... A-14 A Finalidade... A-14 A.3.7. Programa de Gerenciamento do Risco... A-14 A Generalidades... A-14 A Identificação e Análise de Perigos... A-14 A.4. CURRÍCULOS DOS TREINAMENTOS... A-15 A.4.1. Gestores Estratégicos... A-15 A.4.2. Tripulantes... A-16 A.4.3. Demais funcionários que desempenham ARSO (Atividades de Risco à )... A-16 A.4.4. Demais funcionários que não desempenham ARSO... A-17 A.5. AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DOS TREINAMENTOS... A-17 Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 3 de 18

101 INTENCIONALMENTE EM BRANCO Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 4 de 18

102 TERMO DE APROVAÇÃO do PtSGSO Eu, MAURO RICARDO N. MARTINS, na qualidade de Gestor Responsável da RIO Linhas Aéreas, aprovo o presente Programa de Treinamento SGSO, componente do Manual de Gerenciamento da (MGSO), desenvolvido para atender aos requisitos estabelecidos na Subparte BB do RBAC 121. A validade deste Programa integrante do MGSO é indeterminada a partir desta aprovação, devendo as atualizações ser comunicadas à ANAC com antecedência necessária a sua aceitação, antes de sua incorporação às atividades da RIO Linhas Aéreas. Mauro Ricardo N. Martins Gestor Responsável Eu, EFRAIM DE CARVALHO BARBOZA, na qualidade de Gerente de Segurança Operacional da RIO Linhas Aéreas aprovo o presente Programa de Treinamento SGSO, componente do Manual de Gerenciamento da (MGSO) desenvolvido para atender aos requisitos estabelecidos na Subparte BB do RBAC 121. Efraim de Carvalho Barboza Gerente de Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 5 de 18

103 INTENCIONALMENTE EM BRANCO Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 6 de 18

104 REVISÃO Nº DATA CONTROLE DE REVISÕES DATA DA INSERÇÃO REVISADO POR INSERIDO POR Original 26/04/ /04/2011 Aellyngton P. Silva Paulo Winz Revisão 01 15/07/ /07/2011 Aellyngton P. Silva Paulo Winz Revisão 02 05/10/ /05/2013 Anderson F. Silveira Rossini S. Segadães Revisão 03 17/06/ /06/2014 Anderson F. Silveira Rossini S. Segadães Revisão 04 21/11/ /11/2016 Mauro R. N. Martins Efraim de C. Barboza Revisão 05 10/11/ /11/2017 Mauro R. N. Martins Efraim de C. Barboza Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 7 de 18

105 INTENCIONALMENTE EM BRANCO Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 8 de 18

106 A.1. INTRODUÇÃO O presente Programa de Treinamento da Gerência de tem como objetivo a qualificação dos funcionários da RIO Linhas Aéreas, doravante denominado apenas RIO, no que tange a. A.2. DEFINIÇÕES Tempo de aula/palestra Tempo no qual os participantes permanecerão envolvidos nas atividades que compreende o início de uma atividade até o intervalo. Normalmente terá a duração de 50 minutos com 10 minutos de intervalo. Treinamento de Operações Treinamento normatizado pelo Programa de Treinamento de Operações e que abrange todas as matérias afetadas ao treinamento operacional acrescido dos temas: CRM, Cargas Perigosas, etc. Treinamento de Manutenção Treinamento normatizado pela Gerência de Manutenção e atende os requisitos de treinamento do pessoal de Manutenção. Treinamento de Rampa Treinamento normatizado pela Supervisão de Cargas e atende os requisitos de treinamento dos colaboradores que realizam trabalho de rampa. Treinamento do SGSO Treinamento normatizado pela Gerência de e atende os requisitos de treinamento para a garantia e promoção da. A.3. PROGRAMAS A.3.1. Atividades educativas As atividades educativas compreendem a realização de palestras e atualizações periódicas bienais dos tripulantes em temas referentes à. Visam estabelecer procedimentos de segurança, com o objetivo de prevenir condições inseguras, incidentes e acidentes aeronáuticos, mantendo os tripulantes e colaboradores informados e alertados para situações potenciais de risco ocorridas na empresa, bem como introduzir, reavivar, alertar e corrigir procedimentos relativos à segurança. Sua realização e periodicidade devem seguir o critério da oportunidade para a prevenção e o calendário de atividades previsto. O calendário para a realização dos eventos será elaborado em coordenação com a Gerência de Operações, considerando a participação do efetivo da empresa. O período Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 9 de 18

107 recomendável a ser considerado será aquele que coincida com os treinamentos periódicos. A.3.2. Atividades Promocionais A finalidade deste programa é promover a motivação de todos os envolvidos na operação da RIO Linhas Aéreas quanto à prevenção de acidentes e incidentes, contribuindo assim para a implementação e fomento da cultura de Segurança Operacional. A periodicidade deste programa é definida de acordo com o calendário anual da GSO, que se baseia na estrutura e complexidade das operações da empresa. A.3.3. Programa de Incentivo ao Relato Voluntário Este programa visa provocar o interesse pelo relato voluntário em todos os funcionários da organização, por meio de informativos, palestras e treinamentos. As periodicidades são definidas de acordo com o calendário anual da GSO, que se baseia na estrutura e complexidade das operações da empresa. A.3.4. Programa de Prevenção de F.O.D. A Definição É um programa da Empresa que estabelece normas, procedimentos, tarefas e atribuições destinadas a evitar ou minimizar a ocorrência de F.O.D. nas aeronaves da RIO linhas Aéreas. A Objetivos a) Transmitir o conhecimento dos aspectos ligados à prevenção de F.O.D. a todas as pessoas envolvidas com a operação da empresa. b) Obter participação geral, em nível de conscientização e de atuação efetiva, nos procedimentos e técnicas de prevenção do F.O.D. c) Definir os procedimentos e instrumentos para a prevenção do F.O.D. d) Evitar áreas e circunstâncias favoráveis à ingestão ou danos causados por objetos estranhos durante a operação das aeronaves. e) Eliminar as possibilidades de esquecimento de ferramentas, peças ou detritos na aeronave, ou próximas delas, nos trabalhos de manutenção e de carregamento/descarregamento da aeronave, que favoreçam a ingestão de objetos estranhos. f) Estimular a conscientização de todos os envolvidos em tarefas ligadas à(s) aeronave(s) da empresa para um permanente estado de alerta voltado para a prevenção de ingestão ou danos causados por objetos estranhos a seu meio. Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 10 de 18

108 A Generalidades a) Transmitir o conhecimento dos aspectos ligados à prevenção de F.O.D. a todas as pessoas envolvidas com a operação da empresa. b) Obter participação geral, em nível de conscientização e de atuação efetiva, nos procedimentos e técnicas de prevenção do F.O.D. c) Definir os procedimentos e instrumentos para a prevenção do F.O.D. d) Evitar áreas e circunstâncias favoráveis à ingestão ou danos causados por objetos estranhos durante a operação das aeronaves. e) Eliminar as possibilidades de esquecimento de ferramentas, peças ou detritos na aeronave, ou próximas delas, nos trabalhos de manutenção e de carregamento/descarregamento da aeronave, que favoreçam a ingestão de objetos estranhos. f) Estimular a conscientização de todos os envolvidos em tarefas ligadas à(s) aeronave(s) da empresa para um permanente estado de alerta voltado para a prevenção de ingestão ou danos causados por objetos estranhos a seu meio. A Procedimentos Específicos Os procedimentos serão aqui divididos em duas classes, em função da abrangência dos mesmos: procedimentos básicos e por área de trabalho. A Procedimentos Básicos a) Realização de atividades educativas e promocionais com vistas a disseminar o conhecimento dos aspectos envolvidos com o F.O.D. e a formar uma conscientização ampla para o problema e sua prevenção. b) Levantamento das áreas de movimentação e manutenção de aeronaves para implantação dos instrumentos de prevenção previstos neste programa, quais sejam: latões coletores de F.O.D., cartazes promocionais e definição de procedimentos específicos para a área. c) Definição de procedimentos de supervisão contínua das áreas de operação, da execução dos procedimentos deste programa e da mentalidade de prevenção do F.O.D. d) Definição dos canais e mecanismos de comunicação com todos os setores da empresa, para tratamento dos assuntos ligados à prevenção do F.O.D. A Procedimentos para as áreas de trabalho a) Estabelecimento formal de uma rotina diária de limpeza das áreas de pátio e local de manutenção para recolhimento de detritos lançados por pessoas ou pela ação do vento. b) Estabelecimento formal de procedimentos de verificação e limpeza após serviços: na cabine de pilotagem, nos compartimentos fechados da aeronave e no motor. c) Estabelecimento formal de procedimentos de limpeza após a interrupção de serviços e antes da reinicialização dos mesmos. Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 11 de 18

109 d) Estabelecimento formal e implantação de procedimento de controle de ferramentas e outros materiais utilizados nos serviços de manutenção. Este procedimento visa o controle de esquecimentos e de detritos após cada serviço realizado. e) Estabelecimento formal de procedimentos de verificação e limpeza da área, se necessário, antes da chamada da aeronave para estacionamento e da partida dos motores. f) Estabelecimento formal de procedimento de verificação diária de viaturas e equipamentos em circulação nas imediações das aeronaves. g) Supervisão das atividades de apoio à aeronave e verificação da área e dos equipamentos após a prestação dos serviços. A Pátios - áreas de carga a) Estabelecimento formal de procedimentos de verificação da área e limpeza, se necessário, antes da chamada da aeronave para estacionamento e da partida dos motores. b) Estabelecimento formal de procedimento de verificação e limpeza do pátio e equipamentos após operações de descarga e carregamento da aeronave. A.3.5. Programa de Conservação da Audição. A Considerações Iniciais O Programa de Conservação de Audição visa fornecer subsídios para uma proteção eficaz contra o ruído e os consequentes danos causados aos indivíduos que, durante suas atividades normais, estão expostos a níveis incompatíveis de ruído, influenciando diretamente a qualidade e a quantidade de sua produção. O ruído é definido como sendo um som indesejável, isto é, um som que incomoda de alguma forma o bem estar psicológico, podendo, ainda, em função de sua intensidade, causar danos fisiológicos irreversíveis. A exposição contínua a níveis de ruído da ordem de 80 db determina o aparecimento de alterações somáticas e/ou psíquicas, de maior ou menor gravidade, que se exteriorizam sob a forma de efeitos auditivos e não-auditivos. Os efeitos não auditivos dizem respeito às alterações que podem ocorrer na esfera neurovegetativa e na psicológica. Os efeitos neurovegetativos aparecem sob a forma de irritabilidade, de modificações dos padrões do sono, de alterações do ritmo cardíaco e do pulso arterial, de manifestações gastrintestinais e de tonteiras, entre outras. Os efeitos psicológicos podem simplesmente se manifestar sob a forma de mudanças de humor ou, mais seriamente, de quadros psiquiátricos definidos. Os efeitos auditivos do ruído são devidos à agressão às células nervosas sensoriais, determinando a perda progressiva e permanente da audição. Não se conhece, até o momento, medicação capaz de reverter a lesão auditiva causada pelo ruído. Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 12 de 18

110 A Definição O Programa de Conservação da Audição é uma atividade que prevê procedimentos e tarefas planejados, a serem executadas pela Gerência de, com vistas à preservação da capacidade auditiva dos funcionários da RIO Linhas Aéreas. A Finalidade a) Conscientizar o pessoal quanto a importância do cumprimento das normas e procedimentos como meio de preservar a sua capacidade auditiva; b) Orientar o estabelecimento de normas e procedimentos a serem observados nos diversos setores da área operacional da empresa; e c) Atribuir responsabilidades para a execução das tarefas previstas. A Objetivos a) Preservar a capacidade auditiva do pessoal passível de exposição a ambientes de alto nível de ruído quando desenvolvendo atividades relacionadas com a atividade aérea. b) Definir os parâmetros de controle e prevenção do trauma acústico na RIO. c) Estabelecer procedimentos voltados para a conservação da audição. A Generalidades a) O ambiente no qual se desenvolve a atividade aérea apresenta naturalmente um elevado nível de ruído. Os motores das aeronaves produzem níveis de ruído capazes de provocar danos à audição quando não são tomadas as medidas de prevenção adequadas. b) Equipamentos de apoio de terra são, também, ruidosos e de uso intenso na operação diária. O pessoal que trabalha nas proximidades destes equipamentos deve adotar medidas de prevenção rígidas e adequadas para evitar danos futuros à saúde. c) A adoção de medidas preventivas é, no entanto, uma iniciativa altamente influenciada pela conscientização, principalmente considerando que os efeitos danosos dos problemas causados pelo ruído não se fazem perceber no curto prazo. Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 13 de 18

111 A Procedimentos Específicos a) O desenvolvimento do programa deverá, então, contemplar fatores de prevenção que estabeleçam: b) Redução dos níveis de ruído onde isto for possível; c) Controle da exposição individual aos ambientes de alto nível de ruído, pelo desenho de procedimentos e orientações quanto a rotinas de trabalho, limitações de acesso, uso de equipamentos, entre outros; d) Campanhas de conscientização quanto ao uso de EPI, através da inclusão do tema em palestras e cursos, produção e distribuição de material promocional e outras ferramentas educativas; e) A distribuição e o controle de EPI, com vistas a uma maior eficácia de seu uso com o menor custo praticável; f) Controle da aplicação e do cumprimento da legislação trabalhista; g) Supervisão das ações implementadas e do cumprimento das recomendações e medidas preventivas estabelecidas. A.3.6. Programa de Prevenção do Uso Indevido de Substâncias Psicoativas A Finalidade Este programa é descrito no Anexo C Programa de Prevenção do Uso de Substâncias Psicoativas PPSP deste MGSO. A.3.7. Programa de Gerenciamento do Risco A Generalidades Sempre haverá perigos associados à operação de qualquer aeronave. Erros técnicos, operacionais e humanos induzem aos perigos. Perigos são fatores contribuintes a acidentes. Acidentes são o resultado de muitos fatores contribuintes. O objetivo é identificar, eliminar e controlar riscos e perigos associados. Isto é obtido pela análise de perigos, o registro e monitoramento cuidadoso de ocorrências relacionadas à segurança quanto a tendências adversas, para que seja possível evitar a recorrência de eventos similares que poderiam levar a um acidente. A Identificação e Análise de Perigos O objetivo do processo de identificação de perigos e analise de riscos é proporcionar a companhia uma técnica para a identificação precoce dos riscos aos quais ela esta exposta. A técnica deve inicialmente ser aplicada de forma retroativa em toda a companhia e, em seguida, durante os estágios iniciais de qualquer empreendimento novo executado, para fornecer informações essenciais nas decisões sobre o desenvolvimento de projetos. Por este processo, opções mais seguras e mais eficientes podem ser adotadas desde o começo, minimizando a exposição posterior a litígios, interrupções e aumento de custos. Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 14 de 18

112 Um sistema eficaz de identificação de perigos é caracterizado como sendo nãopunitivo, confidencial, simples, direto e conveniente. Ele deve ter um processo identificável tanto para a ação quanto para o feedback. Um perigo pode ser definido como o potencial de danos, incluindo atos e/ou condições inseguras que podem resultar em acidentes. Pode haver muitos fatores contribuintes associados a um acidente potencial ou a um risco especifico. O grau de risco baseia-se na probabilidade de que o dano ou o estrago será o resultado dos perigos associados e da gravidade das consequências. A identificação de perigos e o gerenciamento dos riscos devem ser executados: a) Durante a implementação do programa de segurança; b) Quando são planejadas mudanças; e c) Se a organização estiver passando por um período de rápida mudança, com rápido crescimento e expansão, novas estruturas de rota ou aquisição de outros tipos de aeronaves ou novos sistemas. A.4. CURRÍCULOS DOS TREINAMENTOS O treinamento inicial e o periódico das áreas de Operações, Manutenção e Rampa (definidos anteriormente) seguem cronograma específico e serão acompanhados pela Gerência de. O currículo de treinamento da Gerência de contempla: A.4.1. Gestores Estratégicos São considerados gestores estratégicos: Gestor Responsável; Gerente de ; Diretor de Operações; Diretora Técnica; e Gerente de Manutenção. a) Regulação da ANAC para o SGSO; b) Princípios básicos de Gerenciamento de ; c) Filosofia, políticas e cultura de segurança operacional da RIO, abrangendo integralmente o Sistema de Gerenciamento da na RIO; d) Estudos de casos de SGSO em organizações. Carga horária: 4 horas Validade: 2 anos Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 15 de 18

113 A.4.2. Tripulantes a) Regulação da ANAC para o SGSO; b) Princípios básicos de Gerenciamento de ; c) Filosofia, políticas e cultura de segurança operacional da RIO, abrangendo integralmente o Sistema de Gerenciamento da na RIO; d) Processos de identificação de perigos, eventos de segurança operacional e de dificuldades em serviço; e) Processos de avaliação e mitigação de riscos; f) Canais de comunicação para os fins da segurança operacional, com enfoque nos reportes; g) Estudos de casos de SGSO em organizações, voltado à tripulação técnica. h) Plano de Resposta a Emergências; i) Programa de Prevenção de Substâncias Psicoativas. Carga horária: 4 horas Validade: 2 anos A.4.3. Demais funcionários que desempenham ARSO (Atividades de Risco à ) a) Princípios básicos de Gerenciamento de ; b) Filosofia, políticas e cultura de segurança operacional da RIO, abrangendo integralmente o Sistema de Gerenciamento da na RIO; c) Processos de identificação de perigos; d) Processos de avaliação e mitigação de riscos; e) Canais de comunicação para os fins da segurança operacional, com enfoque nos reportes; f) Estudos de casos de SGSO em organizações, voltado à área de atuação do público alvo. g) Plano de Resposta a Emergências; h) Programa de Prevenção de Substâncias Psicoativas. Carga horária: 4 horas Validade: 2 anos Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 16 de 18

114 A.4.4. Demais funcionários que não desempenham ARSO a) Princípios básicos de Gerenciamento de ; b) Filosofia, políticas e cultura de segurança operacional da RIO, abrangendo integralmente o Sistema de Gerenciamento da na RIO; c) Processos de identificação de perigos; d) Processos de avaliação e mitigação de riscos; e) Canais de comunicação para os fins da segurança operacional, com enfoque nos reportes; Carga horária: 2 horas Validade: 2 anos A.5. AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DOS TREINAMENTOS A avaliação de eficácia dos treinamentos ministrados é obtida por meio da Avaliação de Efetividade do Treinamento, que é disponibilizada aos participantes. Após cada treinamento, a GSO realiza uma análise dos resultados dos treinamentos, com o intuito de garantir a eficácia e alimentar os indicadores do SGSO. Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 17 de 18

115 INTENCIONALMENTE EM BRANCO Prog. de Treinamento SGSO Revisão 05-10/11/2017 Página 18 de 18

116 B. ANEXO B PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA PRE Anexo B do MGSO REVISÃO 06 10/11/2017

117

118 SUMÁRIO B.1. OBJETIVO... B-9 B.2. DEFINIÇÕES... B-9 B.3. EXECUÇÃO DO PRE... B-9 B.3.1. Instituição do Centro de Gerenciamento de Crise... B-9 B.3.2. Acionamento do PRE... B-11 B.3.3. Desdobramento... B-11 B Coordenação com o PLEM da Localidade da Ocorrência... B-11 B Preservação dos Destroços... B-12 B Relação com a Imprensa... B-12 B Investigação... B-12 B Assistência aos Familiares das Vítimas... B-12 B Disponibilização dos Recursos... B-12 B.3.4. Fluxograma do PRE... B-13 B.3.5. Retorno das Atividades de Emergência às Operações Normais... B-13 B.4. AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA... B-14 B.5. APÊNDICE A - CHECKLISTS:... B-15 B.5.1. Gestor Responsável... B-15 B.5.2. Diretor Administrativo / Financeiro... B-15 B.5.3. Diretor de Operações... B-16 B.5.4. Diretora Técnica... B-16 B.5.5. Gerente de... B-16 B.5.6. Assistente de SGSO... B-16 B.5.7. Coordenador de TI... B-17 B.5.8. Centro de Controle Operacional... B-17 B.5.9. Líder de equipe... B-18 B Despachante/Encarregado das Bases... B-18 B.6. APÊNDICE B- TELEFONES ÚTEIS... B-19 B.6.1. Centro de Gerenciamento de Crise (CGC)... Erro! Indicador não definido. B.6.2. Brasília... Erro! Indicador não definido. B.6.3. Curitiba... Erro! Indicador não definido. B.6.4. Galeão... Erro! Indicador não definido. B.6.5. Guarulhos... Erro! Indicador não definido. B.7. APÊNDICE C - RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (RIRE)... B-21 PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 3 de 26

119 INTENCIONALMENTE EM BRANCO PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 4 de 26

120 TERMO DE APROVAÇÃO APROVAÇÃO DO GESTOR REPONSÁVEL DESIGNADO PELO DETENTOR DO CERTIFICADO E DO GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL Eu, MAURO RICARDO N. MARTINS, na qualidade de Gestor Responsável da RIO Linhas Aéreas, aprovo o presente Plano de Resposta a Emergência, componente do Manual de Gerenciamento da (MGSO), desenvolvido para atender aos requisitos estabelecidos na Subparte BB do RBAC 121. A validade deste plano é indeterminada a partir desta aprovação, devendo as atualizações ser comunicadas à ANAC com antecedência necessária a sua aceitação, antes de sua incorporação às atividades da RIO Linhas Aéreas. Mauro Ricardo N. Martins Gestor Responsável Eu, EFRAIM DE CARVALHO BARBOZA, na qualidade de Gerente de da RIO Linhas Aéreas aprovo o presente Plano de Resposta a Emergência, componente do Manual de Gerenciamento da (MGSO), desenvolvido para atender aos requisitos estabelecidos na Subparte BB do RBAC 121. Efraim de Carvalho Barboza Gerente de PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 5 de 26

121 INTENCIONALMENTE EM BRANCO PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 6 de 26

122 CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DATA DA Nº DATA INSERÇÃO REVISADO POR INSERIDO POR Original 26/04/ /04/2011 Aellyngton P. Silva Paulo Winz Revisão 01 15/07/ /07/2011 Aellyngton P. Silva Paulo Winz Revisão 02 05/10/ /05/2013 Anderson F. Silveira Rossini S. Segadães Revisão 03 24/01/ /02/2013 Anderson F. Silveira Rossini S. Segadães Revisão 04 17/06/ /06/2014 Anderson F. Silveira Rossini S. Segadães Revisão 05 21/11/ /11/2016 Mauro R. N. Martins Efraim de C. Barboza Revisão 06 10/11/ /11/2017 Mauro R. N. Martins Efraim de C. Barboza PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 7 de 26

123 INTENCIONALMENTE EM BRANCO PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 8 de 26

124 B.1. OBJETIVO O Plano de Resposta à Emergência tem como objetivo definir os procedimentos a serem adotados pela RIO Linhas Aéreas na ocorrência de um acidente aeronáutico ou incidente aeronáutico grave. Os demais Eventos de ESO serão tratados internamente, sem a necessidade de acionamento do PRE, cabendo, destes casos, apenas as comunicações ao CENIPA e ANAC conforme aplicável em cada situação. B.2. DEFINIÇÕES Áreas públicas São áreas de acesso livre e irrestrito ao público. Áreas privadas da empresa São as áreas de uso exclusivo da RIO linhas Aéreas, onde apenas funcionários devidamente credenciados têm acesso ou pessoas previamente autorizadas. Áreas Restritas de Segurança (ARS) São as áreas de circulação para pessoas identificadas e devidamente autorizadas. Danos pessoais e materiais São aqueles decorrentes diretamente da utilização de uma aeronave da RIO Linhas Aéreas, bem como originados por pessoas ou coisas dela caídas ou projetadas, inclusive pelos alijamentos resultantes de necessidades operacionais. Desastre Aéreo É o desaparecimento da aeronave ou qualquer ocorrência que interfira na sua operação e venha a causar ferimento ou falecimento de pessoas em consequência da queda, colisão, fogo, sabotagem, sequestro ou acidente. Centro de Gerenciamento de Crise (CGC) Local onde serão centralizadas todas as informações e de onde sairão todas as decisões necessárias. B.3. EXECUÇÃO DO PRE B.3.1. Instituição do Centro de Gerenciamento de Crise Quando houver um Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico, será estabelecido um Centro de Gerenciamento de Crise. Não há diferenciação para o acionamento do PRE de acordo com o cenário apresentado. O Centro de Gerenciamento de Crise da RIO Linhas Aéreas é formado por: Gestor Responsável; Diretora Técnica; Diretor Administrativo/Financeiro; Gerente de ; Diretor de Operações; Centro de Controle Operacional e PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 9 de 26

125 Eventuais especialistas contratados para auxiliar na administração de todos os procedimentos que possam minimizar, agilizar e gerenciar a crise ocasionada por um acidente aéreo. Equipamentos mínimos das salas: 01 linha telefônica com acesso irrestrito; 01 computador com impressora; 01 data show; Acesso à televisão; Documentos de referência para o acionamento do CGC: o Checklists do Plano de Resposta a Emergência; o MGSO; o MGO; o MGM; o NSCA 3-13; o Lista de telefones úteis; e o Manuais das aeronaves voadas na empresa. O apoio de comissaria poderá ser fornecido pela empresa ou contratado junto a empresas especializadas. PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 10 de 26

126 B.3.2. Acionamento do PRE Assim que tomar conhecimento de um acidente aeronáutico ou incidente grave, o despachante / encarregado, tripulante ou qualquer outro funcionário da base deverá comunicar o CCO, que orientará o despachante / encarregado da base da ocorrência quanto ao acionamento das autoridades locais e ao contato com os prestadores de serviços para a disponibilização dos serviços/equipamentos. Tão logo o CCO tome conhecimento de um acidente ou incidente grave com aeronave da empresa, deverá: a) Informar e acionar o Centro de Gerenciamento de Crise na seguinte ordem: 1. Coordenador de TI; 2. Gestor Responsável; 3. Diretora Técnica; 4. Diretor de Operações; 5. Gerente de ; 6. Diretor Administrativo/Financeiro; 7. Coordenador CCO; 8. Assistente de SGSO. Caso os mesmos não sejam contatados em até 30 minutos após a ocorrência, acionar os seguintes prepostos: Para o Coordenador de TI: Analista de TI; Para o Gestor Responsável: Diretor Administrativo / Financeiro; Para a Diretora Técnica: Gerente de Manutenção; Para o Diretor de Operações: Piloto Chefe; Para o Gerente de : Gestor Responsável; Para o Diretor Administrativo/Financeiro: Gestor Responsável; Para o Coordenador CCO: Diretor de Operações; Para o Assistente de SGSO: Gerente de. b) Após a instituição do CGC, o Coordenador Executivo do PRE (CCO) deverá contatar o despachante/encarregado local para que sejam tomadas as providências iniciais no local. c) Preencher e enviar à GGAP / ANAC o Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE). d) Contatar os serviços de emergências locais. B.3.3. Desdobramento B Coordenação com o PLEM da Localidade da Ocorrência O Gerente de da empresa é o responsável por buscar junto aos operadores aeroportuários, identificados em nossas Especificações Operativas, cópia dos Planos de Emergência Aeroportuários (PLEM), de forma a incluir no PRE de nossa empresa os riscos a segurança operacional associados. De posse dessas cópias, os envolvidos no PRE, principalmente os que atuam em nossas bases desses aeroportos, se comprometem a colaborar no que for de sua responsabilidade, para que o aeródromo volte a operar em condições de segurança operacional ou volte à normalidade de suas operações o mais rápido possível. PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 11 de 26

127 A coordenação entre o PRE da RIO e o PLEM da localidade se dará por meio do despachante / encarregado da base, uma vez que o mesmo possui treinamento específico da Administração Aeroportuária Local AAL para atuar em situações de emergência no aeroporto. B Preservação dos Destroços Cabe ao despachante / encarregado da base envolvida na ocorrência, garantir que os destroços sejam preservados, a menos que necessários para o salvamento de vidas, até a chegada da equipe designada pelo CGC ou liberação por parte da autoridade quando julgar terminados os serviços de coleta de informações. B Relação com a Imprensa O Gestor Responsável, ou pessoa indicada por ele, é o responsável pela relação com a imprensa, devendo este preservar as informações protegidas, como dados dos gravadores de voo ou voz, declarações de testemunhas e demais informações sigilosas. De maneira alguma poderá a imprensa ter informações a respeito da carga a bordo, como o tipo, quantidade e outras informações específicas. Todos os funcionários envolvidos na operação devem ser orientados para que evitem qualquer contato com elementos da imprensa. Cabe ao Gestor Responsável identificar o melhor momento para o contato com a imprensa. B Investigação Tão logo quanto possível a investigação do acidente terá inicio. A presença dos investigadores na empresa deverá ser vista como uma situação necessária e obrigatória. Para tanto todos os setores deverão ser informados de que deverão colaborar de forma irrestrita com os investigadores, colocando à disposição todos os documentos exigidos pela equipe de investigação. O Gerente de será o elo entre a empresa e os órgãos de investigação. B Assistência aos Familiares das Vítimas O Diretor Administrativo/Financeiro deverá indicar um representante da empresa como coordenador local e disponibilizar seus contatos aos sobreviventes e seus familiares. Deverá dispor em primeiro momento de apoio de psicólogos, médicos e representantes de igrejas, com a finalidade de diminuir a dor dos familiares. Deverão ser feitos levantamentos preliminares sobre a ajuda financeira às vítimas e seus familiares. Deve-se ainda estabelecer contato com empresas funerárias para os serviços fúnebres locais e providências, visando o transporte para outros locais de acordo com a legislação em vigor. A assistência às vítimas e familiares se estenderá até a efetivação dos trâmites de atendimento às vítimas. B Disponibilização dos Recursos Ficam estabelecidos os seguintes procedimentos para o cumprimento da assistência aos familiares das vítimas: a) Elaboração imediata de uma lista atualizada da tripulação e passageiros embarcados; b) Notificar as famílias das vítimas antes da publicação da lista de tripulantes e passageiros; PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 12 de 26

128 c) Divulgação da lista de vítimas do acidente logo que possível, após a confirmação da tripulação e embarque dos passageiros; d) Auxiliar as famílias no desembaraço legal de quaisquer despojos e pertences das vítimas. e) Auxiliar as famílias das vítimas nos serviços fúnebres; f) Auxiliar as famílias das vítimas no deslocamento para o local do acidente, quanto às necessidades básicas de hospedagem, alimentação, transporte local, assistência médica e psicológica; g) Mobilizar e deslocar equipe de assistência aos familiares das vítimas para o local do acidente; h) Disponibilizar telefone para chamada gratuita para todo o território nacional; i) Hospedagem em hotel categoria EMBRATUR mínimo 3 estrelas, 3 refeições por dia para um familiar por vítima; B.3.4. Fluxograma do PRE B.3.5. Retorno das Atividades de Emergência às Operações Normais Após a remoção de todas as vítimas / ilesos do local da ocorrência, e o acolhimento dos familiares, o CGC avaliará a situação e, conforme julgar necessário procederá ao retorno às PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 13 de 26

129 operações normais ou as ações necessárias para tal. Caso não sejam necessárias mais ações, o CGC será destituído, caracterizando o retorno das operações normais. B.4. AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA Tão logo seja possível, o CGC se reunirá para uma análise crítica e todos os fatores deverão ser levados em conta para que o PRE seja avaliado. Esta análise gerará um relatório. Com isso será possível o aprimoramento do Plano de Resposta a Emergência e seus respectivos checklists. A avaliação do Plano de Resposta a Emergência da RIO Linhas Aéreas será feita ainda por meio de exercícios simulados e reuniões anuais. O simulado será organizado pelo Gerente de, buscando fazer uma avaliação completa do PRE, garantindo assim que o mesmo esteja adequado à operação da empresa, priorizando avaliar a efetividade de execução do plano e a eficiência na disseminação das informações entre os envolvidos. Após essa avaliação o GSO e, se necessário, demais envolvidos, emitirão um relatório listando as deficiências do plano, com prazo e responsáveis pelas correções. Ao final da avaliação o GSO encaminhará um relatório do simulado para a ANAC. PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 14 de 26

130 B.5. APÊNDICE A - Checklists: B.5.1. Gestor Responsável 1. Dirigir-se ao CGC para o briefing inicial; 2. Determinar as tarefas relativas a cada setor; 3. Estabelecer o relacionamento com a imprensa ou indicar pessoa específica; 4. Preservar as informações protegidas; 5. Designar supervisores ou orientar os funcionários para que não tenham contato com a imprensa; 6. Na falta de algum item no checklist, durante a crise, determinar o cumprimento da tarefa para o diretor/gerente de maior pertinência com a questão; 7. Possuir os seguintes itens: a) Contrato social da empresa (tipo de operação que realiza e comprovação da certificação da empresa junto à ANAC); B.5.2. Diretor Administrativo / Financeiro 1. Dirigir-se ao CGC para o briefing inicial; 2. Dirigir a responsabilidade ou contatar hospitais, funerária e empresas aéreas para o transporte dos esquifes; 3. Acionar o pessoal da empresa necessário: a) Setor jurídico; b) Setor contábil; e c) Seguradora da empresa; 4. Indicar um representante da empresa como coordenador administrativo local; 5. Disponibilizar os recursos financeiros; 6. Locar equipamentos solicitados pela Diretora Técnica; 7. Disponibilizar contato com os sobreviventes e seus familiares; 8. Dispor o apoio de psicólogos, médicos e representantes de igrejas aos familiares e quando necessário, também, aos colaboradores da empresa; 9. Levantar orçamentos preliminares sobre a ajuda financeira às vítimas e seus familiares; 10. Contatar empresas funerárias para serviços fúnebres e transporte para outros locais. 11. A assistência às vítimas: a) Notificar as famílias das vítimas antes da publicação da lista de tripulantes e passageiros; b) Divulgar a lista de vítimas do acidente logo que possível, após a confirmação da tripulação e embarque dos passageiros; c) Auxiliar as famílias no desembaraço legal de quaisquer despojos e pertences das vítimas; d) Auxiliar as famílias das vítimas nos serviços fúnebres; e) Auxiliar as famílias das vítimas no deslocamento para o local do acidente; f) Fornecer hospedagem em hotel categoria EMBRATUR (mínimo de três estrelas); g) Fornecer alimentação (três refeições por dia para um familiar por vítima); h) Fornecer transporte local; i) Fornecer assistência médica e psicológica; j) Mobilizar e deslocar equipe de assistência aos familiares das vítimas para o local do acidente; e k) Disponibilizar telefone para chamada gratuita para todo o território nacional. PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 15 de 26

131 B.5.3. Diretor de Operações 1. Dirigir-se ao CGC para o briefing inicial; 2. Preparar a documentação; 3. Possuir cópia dos documentos de cada tripulante: a) Escalas de voos; b) Certificado médico aeronáutico; c) Habilitações técnicas; e d) Treinamentos, avaliações e checks realizados. 4. Possuir os seguintes itens: a) Manual Geral de Operações-MGO. B.5.4. Diretora Técnica 1. Dirigir-se ao CGC para o briefing inicial; 2. Tomar medidas cabíveis à manutenção; 3. Preparar material necessário para o sitio do evento e a determinação dos equipamentos necessários para remoção dos destroços (Recovery Kit TAM); 4. Deslocar equipe para o sitio do acidente, definindo a composição da mesma e o líder de equipe; 5. Encaminhar o checklist do líder de equipe à pessoa responsável, juntamente com a NSCA 3-13; 6. Possuir os seguintes itens: a) Manual Geral de Manutenção-MGM; b) Checklist do Líder de equipe; c) NSCA 3-13 do CENIPA; B.5.5. Gerente de 1. Acionar os órgãos governamentais: ANAC e CENIPA; 2. Dirigir-se ao CGC, na sala de reuniões, para o briefing inicial; 3. Coletar dados, informações de segurança, e conduzir para proteção do Gestor Responsável; 4. Encaminhar a ficha 05C ao CENIPA; 5. Preencher a Ficha de Notificação e Confirmação de Ocorrência (FNCO online); 6. Relacionar-se com a equipe de investigação; 7. Representar a empresa junto às autoridades competentes durante as investigações formais; 8. Possuir os seguintes itens: a) Formulários do CENIPA (em uso); b) Lista de carga transportada (fornecida pelo CCO); c) Lista da tripulação e demais pessoas a bordo (fornecida pelo CCO); e d) Manual de Gerenciamento da -MGSO; B.5.6. Assistente de SGSO 1. Encaminhar o checklist do PRE para cada integrante via SMS (ou whatsapp) e Dirigir-se para o hangar da RIO; 3. Preparar a sala de reuniões: Itens na Sala de Reuniões: a) Checklists de membros do CGC; b) Telefones úteis necessários ao acionamento de emergências; PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 16 de 26

132 B.5.7. Coordenador de TI 1. Dirigir-se para o hangar da RIO; 2. Preparar a sala de reuniões: Itens na Sala de Reuniões: a) Um telefone com acesso irrestrito; b) Acesso à televisão; c) Um computador; d) Um data show; e) Uma impressora conectada ao computador; e 3. Criar link no site para as atualizações da emergência; e 4. Disponibilizar telefone para chamadas gratuitas dos familiares à empresa. B.5.8. Centro de Controle Operacional 1. Possuir a relação de nomes e telefones úteis para a convocação de cada membro do CGC; 2. Acionar o Centro de Gerenciamento de Crise, na seguinte ordem: Gestor Responsável Diretor Administrativo/Financeiro Diretora Técnica Diretor de Operações Gerente de, Assistente de SGSO Coordenador de TI 3. Caso não conseguir contato com os integrantes acima em até 30 minutos, comunicar os seguintes prepostos: i. Para o Coordenador de TI: Analista de TI; ii. Para o Gestor Responsável: Diretor Administrativo / Financeiro; iii. Para a Diretora Técnica: Gerente de Manutenção; iv. Para o Diretor de Operações: Piloto Chefe; v. Para o Gerente de : Gestor Responsável; vi. Para o Diretor Administrativo/Financeiro: Gestor Responsável; vii. Para o Coordenador CCO: Diretor de Operações; viii. Para o Assistente de SGSO: Gerente de. 4. Contatar o despachante/encarregado local para que sejam tomadas as providências iniciais no local da ocorrência. 5. Elaborar lista atualizada da tripulação e passageiros embarcados. Após, enviar para o Gerente de e para o Gestor Responsável; 6. Encaminhar a documentação do voo para o Gerente de ; 7. Iniciar o preenchimento do Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE) e enviá-lo à ANAC. 8. Possuir e manter sempre atualizado a cópia dos seguintes documentos: a) Checklist do PRE e Lista de telefones úteis; b) MGSO, MGO, MGM, Manuais das aeronaves e NSCA 3-13; PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 17 de 26

133 B.5.9. Líder de equipe 1. Dirigir-se ao local do acidente; 2. Ser responsável sobre os componentes da equipe; 3. Ser o elo com a imprensa local, quando necessário; 4. Solicitar junto ao CGC outros equipamentos, ferramentas e apoio logístico que a situação determinar; 5. Responsável sobre a gestão dos sobreviventes e atendimento aos familiares que se desloquem para o local; 6. Prover a segurança dos destroços, a segurança da carga, solicitando junto aos órgãos oficiais pessoal para a segurança; 7. Aplicar a NSCA 3-13 PROTOCOLOS DE INVESTIGAÇÃO DE OCORRÊNCIAS AERONÁUTICAS DA AVIAÇÃO CIVIL CONDUZIDAS PELO ESTADO BRASILEIRO até a chegada de representante da empresa com relação à: a) Segurança dos destroços; b) Bens pessoais das vítimas; c) Preservação das evidências; d) Assistência inicial aos órgãos de investigação; B Despachante/Encarregado das Bases 1. Contatar o CCO; 2. Iniciar o contato com as autoridades locais (bombeiros, polícia militar, etc.) conforme Apêndice B do Anexo do PRE no MGSO; 3. Iniciar os contatos com os prestadores de serviços/equipamentos; 4. Preservar os destroços até a chegada da equipe designada pelo CGC, exceto quando para resgate de sobreviventes; 5. Possuir e manter sempre atualizado a relação de nomes e telefones úteis: a) Bombeiros; b) Polícia Militar; c) Emergência hospitalar local; d) INFRAERO; e) Remoção de equipamentos (Recovery Kit). PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 18 de 26

134 B.6. APÊNDICE B- Telefones Úteis [RESERVADO] PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 19 de 26

135 INTENCIONALMENTE EM BRANCO PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 20 de 26

136 B.7. APÊNDICE C - RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (RIRE) O Relatório inicial de Resposta a Emergência (RIRE), tem por objetivo descrever, suscintamente, a emergência ocorrida, assim como o funcionamento do Plano de Resposta a Emergência da RIO Linhas Aéreas, após seu acionamento. Localização Operador SBCT RIO Linhas Aéreas IDENTIFICAÇÃO Contatos Presidente Mauro R. N. Martins - GSO Efraim de Carvalho Barboza Quem informou a emergência à empresa? QUANTO À ATIVAÇÃO DO PRE - - Dia em que a situação de emergência foi comunicada? Hora em que a situação de emergência foi comunicada pela aeronave ou hora da ocorrência? Tipo de situação informada? Em que condições o PRE foi ativado? Existia exemplar do PRE à disposição para todos os envolvidos? SIM NÃO O Exemplar do PRE à disposição estava atualizado? SIM NÃO QUANTO AO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL Como foi acionado o Gestor de? PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 21 de 26

137 As informações e os meios disponíveis atenderam às necessidades? SIM NÃO Houve acionamento dos órgãos externos componentes do PRE? SIM NÃO QUANTO AO EVENTO Houve derramamento de combustível ou óleo na pista, ou local da ocorrência? SIM NÃO A Pista foi interditada? SIM NÃO Por quanto tempo a pista ficou interditada. Houve a paralisação das operações? SIM NÃO Em quanto tempo as operações voltaram à normalidade? O recursos disponíveis no PRE foram adequados e suficientes para a desinterdição da pista? Em caso negativo, comentar as deficiências identificadas: SIM NÃO Como foi feita a evacuação dos tripulantes? OUTRAS INFORMAÇÕES Houve a disponibilização de acomodação aos familiares? SIM NÃO Informações adicionais: Preenchido por: Assinatura: Data: PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 22 de 26

138 B.8. APÊNDICE D Plano de Remoção de Aeronave Inoperante B.8.1. Objetivo O objetivo deste plano é dar as diretrizes que deverão ser seguidas para a remoção de uma aeronave acidentada ou inoperante da área de manobras de forma a garantir que todos os envolvidos nesta operação estejam cientes dos procedimentos aqui descritos, desinterditando a pista no menor tempo possível e reestabelecendo as operações normais do aeródromo. Para tal, todos os recursos necessários para a remoção da aeronave são de responsabilidade da Rio Linhas Aéreas S.A., doravante denominada apenas RIO. Aeronaves inoperantes que interferem com a atividade normal do aeródromo demandam ações imediatas para garantir o retorno à normalidade das operações aéreas. Para tal, foi criado este plano, definindo os procedimentos e responsabilidades referentes à remoção da aeronave inoperante no menor tempo possível. B.8.2. Aplicabilidade Este plano aplica-se às ocorrências de interdição de pista devido à presença de aeronave inoperante ou qualquer outro evento que interfira com a normalidade da operação dos aeródromos onde a RIO opera ou possa vir a operar. B.8.3. Documentos relacionados Este plano tem como base o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), conforme disposto nos seguintes artigos: Art. 90 Sempre que forem acionados os serviços de Emergência de Aeroporto para prestação de socorro, o custo das despesas decorrentes será indenizado pelo explorador da aeronave socorrida. Art. 91 As despesas de remoção e desinterdição do local do acidente aeronáutico, inclusive em aeródromos, correrão por conta do explorador da aeronave acidentada, desde que comprovada sua culpa ou responsabilidade. Parágrafo único Caso o explorador não disponha de recursos técnicos ou não providencie tempestivamente a remoção da aeronave ou de seus restos, a Administração do Aeroporto encarregar-se-á desta providência. PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 23 de 26

139 B.8.4. Responsabilidades B Operador ou Proprietário da Aeronave Dispor de termo de acordo com algum provedor de serviços para remoção da aeronave/recovery kit; Disponibilizar todos os recursos necessários à remoção da aeronave, seus destroços, partes ou objetos por ela transportados; Arcar com todos os custos decorrentes da remoção; Elaborar e apresentar um plano imediato de remoção da aeronave, de forma que haja o menor impacto possível na operação do aeródromo envolvido, após a aeronave tornar-se inoperante ou incapacitada de movimentar; Garantir que, em caso de um acidente com uma aeronave no aeroporto, a aeronave inoperante ou suas partes separadas não sejam removidas ou adulteradas sem autorização prévia da autoridade de investigação de acidentes competente ou designada; Notificar a autoridade de investigação para acionar os responsáveis para adoção dos procedimentos de investigação e liberação da remoção da aeronave. B Operador do Aeródromo Assumir o controle das ações para a remoção da aeronave na impossibilidade ou recusa do operador em fazê-lo, não se responsabilizando pelos danos que a aeronave possa sofrer durante a remoção, cabendo ao operador ou proprietário a responsabilidade pelos custos ou danos advindos, conforme previsto na legislação vigente; Auxiliar no acionamento dos recursos disponíveis no aeroporto ou fora dele para auxílio na remoção da aeronave, contatando os responsáveis das empresas aéreas e ESATAS para colaboração; Obter aprovação da autoridade competente para remover a aeronave, caso o proprietário ou operador não possa fazê-lo ou em caso de morosidade por parte do responsável; Garantir que a aeronave seja removida no menor tempo possível; Manter o registro detalhado de todo o processo de remoção e recuperação das aeronaves; Acionar os recursos para auxílio na limpeza da pista se for o caso; Informar à TWR a desobstrução da pista e a sua liberação para operacionalidade, imediatamente após a desinterdição, sempre objetivando o menor tempo possível de impraticabilidade operacional; Alocar a aeronave acidentada em local que não ofereça perigo ou interferência à operação do aeroporto, enquanto não puder ser removida definitivamente. NOTA: A aeronave e seus destroços devem ser mantidos inalterados até a chegada da autoridade responsável pela investigação. PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 24 de 26

140 B Autoridade de Aviação Civil de cada país Certificar de que a empresa aérea interessada em operar no país de sua competência possua capacidade para dispor de todos os recursos necessários para a remoção de uma aeronave acidentada/inoperante do aeroporto. B Autoridade de Investigação de Acidentes Aeronáuticos Emitir autorização para remoção da aeronave inoperante no menor tempo possível; Tomar todas as medidas razoáveis para proteger as provas e para manter a guarda da aeronave e seu conteúdo pelo período de tempo necessário para os fins de investigação. B.8.5. Descrição do Processo B Procedimentos B Órgão ATC Tão logo seja constatada a presença de uma aeronave inoperante/acidentada no aeroporto ou seus arredores, o órgão ATC deverá informar à Seção Contra Incêndio (SCI) e o Centro de Operações de Emergência (COE) do aeroporto envolvido, informando os seguintes detalhes: Número do voo; Tipo de aeronave; Nome do operador da aeronave; Localização da aeronave acidentada/inoperante. B Administrador Aeroportuário O Gerente de operações do administrador aeroportuário local irá assumir a coordenação da operação de remoção da aeronave e/ou desinterdição da pista com todas as partes interessadas. Além disso, deverá: Manter o órgão ATC informado e atualizado sobre o tempo estimado de liberação da pista e a evolução da operação de remoção da aeronave; Autorizar o acesso de pessoas na área afetada. B Operador A RIO deverá prover todos os recursos necessários para remoção da aeronave conforme descrito anteriormente neste plano, devendo estar prontamente disponível, visando a operação de remoção ser realizada no menor tempo possível. Para tal, a RIO disponibiliza uma lista de acionamento dos responsáveis pela execução deste plano, em ordem de prioridade: Diretora Técnica Despachante / Encarregado da base solicitar ao Gerente de Gerente de PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 25 de 26

141 INTENCIONALMENTE EM BRANCO PRE Revisão 06-10/11/2017 Página 26 de 26

142 C. ANEXO C PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS PPSP REVISÃO 05 10/11/2017

Políticas Corporativas

Políticas Corporativas 1 IDENTIFICAÇÃO Título: Restrições para Uso: POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS Acesso Controle Livre Reservado Confidencial Controlada Não Controlada Em Revisão 2 - RESPONSÁVEIS Etapa Área Responsável Cargo

Leia mais

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL Requisitos gerais, política para SSO, identificação de perigos, análise de riscos, determinação de controles. CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE

Leia mais

Política Controles Internos

Política Controles Internos Política Controles 1. Objetivo Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles integrado ao Gerenciamento de Risco Operacional aplicável

Leia mais

ACIDENTE AERONÁUTICO (NSCA 3-1)

ACIDENTE AERONÁUTICO (NSCA 3-1) Fls.1 ACIDENTE AERONÁUTICO (NSCA 3-1) É toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o período em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um vôo, até o momento

Leia mais

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento.

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento. Histórico de Revisões Versão: 01 Data de Revisão: Histórico: Elaboração do Documento. Índice I. Objetivo... 1 II. Abrangência... 1 III. Documentação Complementar... 1 IV. Conceitos e Siglas... 2 V. Responsabilidades...

Leia mais

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS. TCel Av Uberacy M.Tottoli da Silva Ch da DPC

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS. TCel Av Uberacy M.Tottoli da Silva Ch da DPC CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS TCel Av Uberacy M.Tottoli da Silva Ch da DPC Objetivo Identificar os principais conceitos envolvendo a segurança operacional no Estado Brasileiro.

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos JURISDIÇÃO GEOGRÁFICA AND BAH BRA ESP USA ISR LUX MEX MON PAN SUI URU X A informação contida neste documento é de uso interno e propriedade do Grupo Andbank sendo proibida

Leia mais

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS Data: 29/10/2018 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Disseminar a cultura de gestão de riscos e o ambiente de controle em todos níveis da organização,

Leia mais

SEGURANÇA OPERACIONAL NO SISCEAB

SEGURANÇA OPERACIONAL NO SISCEAB SEGURANÇA OPERACIONAL NO SISCEAB Apresentar as ferramentas de Prevenção e Reativas dos processos do SEGCEA. ROTEIRO Organograma do SEGCEA Histórico do SGSO; Evolução das Ferramentas SGSO; e Fluxo dos

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 00 11/01/10 Emissão Inicial N/A

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 00 11/01/10 Emissão Inicial N/A Página 1 de 9 DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 11/01/10 Emissão Inicial N/A Documento via original Assinada OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS

Leia mais

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO 22000 Processo de Certificação 8 Validação, verificação

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos Indice 1. OBJETIVO... 3 2. PÚBLICO ALVO E VIGÊNCIA... 3 3. REGULAMENTAÇÕES APLICÁVEIS... 3 4. DIRETRIZES... 3 4.1. FINALIDADE... 3 4.2. AMBIENTE DE CONTROLE... 3 4.3. AVALIAÇÃO

Leia mais

ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A.

ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. CNPJ 60.872.504/0001-23 Companhia Aberta NIRE 35300010230 RELATÓRIO DE ACESSO PÚBLICO GESTÃO INTEGRADA DE RISCO OPERACIONAL, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE Objetivo Este documento

Leia mais

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex.

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex. 1 POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Disposições Gerais Os sistemas de informação, a infraestrutura tecnológica, os arquivos de dados e as informações internas ou externas, são considerados importantes

Leia mais

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ Junho de 2013

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ Junho de 2013 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ Junho de 2013 Elaboração: Gerencia de Riscos Revisão: Compliance Classificação do Documento: Público ÍNDICE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA... 3 2. DEFINIÇÕES...

Leia mais

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 RESOLUÇÃO CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002 Publicada no DOU n o 138, de 19 de julho de 2002, Seção 1, páginas 75-76 Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 Estabelece

Leia mais

Avenida Presidente Wilson, andar Rio de Janeiro- RJ RELATÓRIO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL

Avenida Presidente Wilson, andar Rio de Janeiro- RJ RELATÓRIO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL RELATÓRIO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL 1 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO... 3 2. APLICABILIDADE E ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÃO... 3 4. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 3 5. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES...

Leia mais

BM&FBOVESPA. Política de Controles Internos. Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo. Última Revisão: março de 2013.

BM&FBOVESPA. Política de Controles Internos. Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo. Última Revisão: março de 2013. BM&FBOVESPA Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo Página 1 Última Revisão: março de 2013 Uso interno Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS...

Leia mais

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST 4.1 Requisitos Gerais 4.2 Política: Ambiental e de SST A empresa possui uma Política Ambiental e de SST? A Política é apropriada a natureza, escala, impactos ambientais e perigos e riscos das suas atividades,

Leia mais

RELATÓRIO DA ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO RISCO OPERACIONAL

RELATÓRIO DA ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO DA ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO RISCO OPERACIONAL EXERCÍCIO 2015 A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e

Leia mais

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1 Política Data da última atualização Controles Internos 30.11.2017 Área Responsável Versão Compliance 07 1. Objetivo Estabelecer as diretrizes relacionadas aos controles internos, bem como a estrutura de

Leia mais

Aviação de Estado Sob a Ótica da ANAC

Aviação de Estado Sob a Ótica da ANAC Aviação de Estado Sob a Ótica da ANAC Aviação de Estado Sob a Ótica da ANAC Inspetor Reynaldo J. Santos - Especialista Superintendência de Segurança Operacional Gerência de Vigilância de Operações de Aviação

Leia mais

Questões sobre a IS014001

Questões sobre a IS014001 Professor: Carlos William Curso/ Disciplina/Período: Administração/ Gestão Ambiental/ 2º ano Aluno: Lázaro Santos da Silva Questões sobre a IS014001 1. A NBR ISO 14001:2004 foi concebida para estabelecer

Leia mais

Política de Controles Internos BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Controles Internos BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. PRINCÍPIOS... 3 4. DIRETRIZES... 3 5. PRERROGATIVAS DE CONTROLES INTERNOS... 4 6. RESPONSABILIDADES...

Leia mais

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS... 3 5. DIRETRIZES... 3 5.1. Seção A Comunicação e Consulta... 4 5.2. Seção

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA

POLÍTICA CORPORATIVA POLÍTICA CORPORATIVA POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL CÓDIGO: MINV-P-003 VERSÃO: 04 EMISSÃO: 03/2011 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 10/2017 INDICE OBJETIVO... 2 ALCANCE... 2 VIGÊNCIA... 2 ÁREA GESTORA... 2 ÁREAS INTERVENIENTES...

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DIRETRIZES... 3 3.1. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO... 3 3.2. COOPERAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES... 3 3.3. CONDUTAS

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 4 3. DEFINIÇÕES... 4 4. FUNDAMENTAÇÃO... 5 5. REVISÃO DESTA

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance Junho 2017 POLÍTICA DE COMPLIANCE 1. OBJETIVO Esta Política estabelece princípios, diretrizes e funções de compliance em todos os níveis da FALCONI Consultores de Resultados, bem

Leia mais

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 PRINCÍPIOS... 3 4 REFERÊNCIAS... 4 5 CONCEITOS... 4 6 PRERROGATIVAS... 4 7 DIRETRIZES... 5 8 RESPONSABILIDADES...

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Folha 1 de 6 Rev. Data Conteúdo Elaborado por Aprovado por Sumário A 30/08/2010 Emissão inicial para comentários Cássio Tirado 00 16/11/2010 Revisão e aprovação André Rodrigues GEQSM 01 27/11/2018 Adequação

Leia mais

A estrutura de gerenciamento do risco operacional das cooperativas do Sicoob é composta da seguinte forma:

A estrutura de gerenciamento do risco operacional das cooperativas do Sicoob é composta da seguinte forma: 1. Sistema Sicoob A estrutura de gerenciamento do risco operacional das cooperativas do Sicoob é composta da seguinte forma: A adoção do modelo de estrutura de gerenciamento do risco operacional apresentada

Leia mais

ANÁLISE DE RISCO DA TAREFA

ANÁLISE DE RISCO DA TAREFA Folha 1 de 6 Rev. Data Conteúdo Elaborado por Aprovado por Sumário A 28/06/2010 Emissão inicial para comentários Regina Nunes 00 16/11/2010 Revisão e aprovação André Rodrigues GEQSM 01 27/11/2018 Adequação

Leia mais

A estrutura de gerenciamento do risco operacional das cooperativas do Sicoob é composta da seguinte forma:

A estrutura de gerenciamento do risco operacional das cooperativas do Sicoob é composta da seguinte forma: 1. Sistema Sicoob A estrutura de gerenciamento do risco operacional das cooperativas do Sicoob é composta da seguinte forma: A adoção do modelo de estrutura de gerenciamento do risco operacional apresentada

Leia mais

CB.POL a. 1 / 7

CB.POL a. 1 / 7 CB.POL-.01 4 a. 1 / 7 1. CONTEÚDO DESTE DOCUMENTO Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles Internos integrado ao Gerenciamento de

Leia mais

Política - Gerenciamento do Risco Operacional dos Fundos de Investimento Geridos pelo Sicredi

Política - Gerenciamento do Risco Operacional dos Fundos de Investimento Geridos pelo Sicredi Política - Gerenciamento do Risco Operacional dos Fundos de Investimento Geridos pelo ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. DEFINIÇÕES... 3 2.1 Aspectos metodológicos... 3 2.1.1 Avaliação de riscos e controles...

Leia mais

POLÍTICA AMBIENTAL CTM - FARMANGUINHOS POLÍTICA AMBIENTAL

POLÍTICA AMBIENTAL CTM - FARMANGUINHOS POLÍTICA AMBIENTAL Identificação: DSMS 06 POLÍTICA AMBIENTAL CTM - FARMANGUINHOS Aprovação: 04/05/2013 POLÍTICA AMBIENTAL Política Ambiental do Instituto de Tecnologia em Fármacos, unidade de Jacarepaguá, onde são fabricados

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

APÊNDICE V PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA - PRE -

APÊNDICE V PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA - PRE - 1 APÊNDICE V PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA - PRE - 2 ÍNDICE 1 TERMO DE APROVAÇÃO......3 2 FOLHA DE CONTROLE DE REVISÕES......4 3 - DISTRIBUIÇÃO......5 3 PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA... 6 3.1 - FINALIDADE......6

Leia mais

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS CAPÍTULO III - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS

Leia mais

Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6

Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6 PROCEDIMENTO PR 6.01 Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6 CÓPIA CONTROLADA 1. HISTÓRICO DE REVISÕES DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 29/07/2014 01 03/12/2015 02 Adequações

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito FOLHA DE CONTROLE Título Política de Conformidade e Integridade Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos - SUCIR Pré-aprovação Diretoria Colegiada

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS 1. Informações Factuais 1.1. Informações Gerais 1.1.1 Dados da Ocorrência RELATÓRIO FINAL SIMPLIFICADO (SUMA) DADOS DA

Leia mais

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva 1. HISTÓRICO DE REVISÕES Revisão: 02 Página 1 de 6 DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 21/08/2014 01 03/12/2015 02 Definição mais clara da sistemática de tratativa de cargas

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS FORMRFS0417 COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS 1. INFORMAÇÕES FACTUAIS ADVERTÊNCIA O único objetivo das investigações realizadas pelo Sistema de Investigação

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO DA CDP

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO DA CDP POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO DA CDP 1. OBJETIVO A Gestão de Risco da CDP visando dar segurança e consistência aos processos da Companhia, bem como levantar informações a fim de auxiliar a Alta Direção da

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade Declaração Implementação da política Sistema de Gestão Ambiental (SGA)...

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade Declaração Implementação da política Sistema de Gestão Ambiental (SGA)... Sumário 1. Política de Sustentabilidade...05 1.1. Declaração...05 1.2. Implementação da política...05 2. Sistema de Gestão Ambiental (SGA)...06 3. Estrutura do SGA...06 3.1. Agenda Ambiental Operacional...08

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

POLÍTICA DE CONFORMIDADE Sumário 1. OBJETIVO... 1 2. ABRANGÊNCIA... 1 3. DEFINIÇÕES... 1 3.1 Conformidade... 1 3.2 Estrutura Normativa Interna... 1 3.3 Programa de Integridade... 1 4. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES... 1 4.1 Princípios

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL A Um Investimentos S.A. CTVM atendendo às disposições da Resolução CMN nº 4.557/17 demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08)

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08) Oficina 07 Política de Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho Objetivos, Metas e Programas 4.2 Política de SSTMA A Alta Administração

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE (COMPLIANCE)

POLÍTICA DE CONFORMIDADE (COMPLIANCE) (COMPLIANCE) EXERCÍCIO 2017 (COMPLIANCE) 1. OBJETIVO A Política de Conformidade (Compliance) estabelece princípios, diretrizes e funções de conformidade em todos os níveis da CRECE, considerando estes

Leia mais

Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45001:2018

Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45001:2018 Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45001:2018 Definição: Objetivos: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento de controle e melhoria do nível de desempenho

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIA... 3 4 CONCEITOS... 3 5 DIRETRIZES... 4 6 RESPONSABILIDADES... 7 7 INFORMAÇÕES DE CONTROLE... 10 13/5/2016 Informação

Leia mais

Política e Padrões de HSE (Saúde, Segurança e Meio Ambiente)

Política e Padrões de HSE (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) Política e Padrões de HSE (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) Conteúdo 1. Informação Geral... Error! Bookmark not defined. 2. Responsabilidades em HSE... 3 3. Definições... 4 4. A Política de HSE da Syngenta...

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Leia mais

CHECK-LIST ISO 14001:

CHECK-LIST ISO 14001: Data da Auditoria: Nome da empresa Auditada: Auditores: Auditados: Como usar este documento: Não é obrigatório o uso de um check-list para o Sistema de Gestão. O Check-list é um guia que pode ser usado

Leia mais

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 Política de Controles Internos Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 OBJETIVO Garantir a aplicação dos princípios e boas práticas da Governança Corporativa, e que

Leia mais

Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) ESTRUTURA ISO :2016

Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) ESTRUTURA ISO :2016 Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45.001:2016 Definição: Objetivos: ESTRUTURA ISO 45.001:2016 Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento de controle e

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI Versão: outubro/2016 1. OBJETIVO Em concordância com as diretrizes da Política de Gerenciamento de Riscos dos Fundos e Carteiras

Leia mais

DIRETRIZES DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

DIRETRIZES DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO DIRETRIZES DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. APLICAÇÃO... 2 3. REFERÊNCIA... 2 4. CONCEITOS... 2 5. RESPONSABILIDADES... 3 6. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES... 3 6.1. Disposições

Leia mais

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria 2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria Introdução 2.1. Todo o serviço de auditoria deve ser adequadamente planejado, supervisionado e gerenciado para assegurar que o serviço seja eficaz, eficiente e

Leia mais

DE GESTÃO DE RISCOS DO IFMS

DE GESTÃO DE RISCOS DO IFMS DE GESTÃO DE RISCOS DO IFMS MAIO / 2017 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO DO SUL IFMS Endereço: Rua Ceará, 972 - Campo Grande - MS CEP: 79.021-000 CNPJ: 10.673.078/0001-20

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL A Um Investimentos S/A CTVM atendendo às disposições da Resolução CMN 3.380/06 demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco

Leia mais

Política de Conformidade (Compliance) do Sistema CECRED

Política de Conformidade (Compliance) do Sistema CECRED Aprovado por: Conselho de Administração Data aprovação reunião: 23/ SUMÁRIO Capítulo 1 Objetivo do documento... 2 Capítulo 2 Responsabilidades... 3 Capítulo 3 Glossário / Definições... 8 Capítulo 4 Regras...

Leia mais

Estrutura de Gerenciamento de Capital

Estrutura de Gerenciamento de Capital Estrutura de Gerenciamento de Capital 1. DEFINIÇÃO DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL A Resolução nº 3.988/11 do Conselho Monetário Nacional, definiu o gerenciamento de capital como o processo contínuo de: I

Leia mais

Accountability & Compliance. Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability

Accountability & Compliance. Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability (Subtemas) A regulamentação europeia e os países terceiros A segurança na aviação civil e o administrador responsável Os operadores e o sistema

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito FOLHA DE CONTROLE Título Política de Controles Internos Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos - SUCIR Pré-aprovação Diretoria Colegiada

Leia mais

DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL JANEIRO A DEZEMBRO DE 2012 SUMÁRIO DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL... 4 1. FINALIDADE... 4 2. RESPONSABILIDADE

Leia mais

Gestão de Segurança da Informação. Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006. Curso e- Learning Sistema de

Gestão de Segurança da Informação. Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006. Curso e- Learning Sistema de Curso e- Learning Sistema de Gestão de Segurança da Informação Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1/7 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1. INTRODUÇÃO A Política de Risco Operacional e Controles Internos, do BANCO CÉDULA S.A tem como objetivo definir diretrizes para a implantação e disseminação

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS 1. Informações Factuais 1.1. Informações Gerais 1.1.1 Dados da Ocorrência RELATÓRIO FINAL SIMPLIFICADO DADOS DA OCORRÊNCIA

Leia mais

REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA

REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA 15/05/2018 1. Definição da atividade de auditoria A Auditoria Interna da TOTVS é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação e de

Leia mais

Risco de Liquidez. Um Investimentos S/A CTVM. Fev/2010 Atualização Set/ 13 Atualização Fev/14. Resolução nº 4090/12

Risco de Liquidez. Um Investimentos S/A CTVM. Fev/2010 Atualização Set/ 13 Atualização Fev/14. Resolução nº 4090/12 Risco de Liquidez Resolução nº 4090/12 Fev/2010 Atualização Set/ 13 Atualização Fev/14 Um Investimentos S/A CTVM Objetivo Estabelecer as diretrizes para o gerenciamento dos riscos de liquidez a assegurar

Leia mais

OBJETIVO. Apresentar e discutir proposta de regulamentação sobre Aviação de Estado.

OBJETIVO. Apresentar e discutir proposta de regulamentação sobre Aviação de Estado. OBJETIVO Apresentar e discutir proposta de regulamentação sobre Aviação de Estado. A estrutura da ANAC Visão sobre o tema Processo de regulamentação Questões polêmicas Conclusão 1. INTRODUÇÃO A ANAC possui

Leia mais

Módulo 8. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios

Módulo 8. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios Módulo 8 NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios 4.4.6 Controle Operacional A organização deve identificar e planejar aquelas operações

Leia mais

MINASFAR AR COMÉRCIO, CIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA POLÍTICA DE COMPLIANCE

MINASFAR AR COMÉRCIO, CIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA POLÍTICA DE COMPLIANCE MINASFAR AR COMÉRCIO, CIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA POLÍTICA DE COMPLIANCE SUMÁRIO I Introdução...5 II O que é compliance...5 III Abrangência...6 IV Estrutura de compliance...6

Leia mais

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Definição Sistema de Gestão Ambiental (SGA): A parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais. Item

Leia mais

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental 10 SIGA 25 de agosto de 2013 PANGeA O grupo iniciou suas atividades em 2005. Constituído por alunos da ESALQ Projetos internos

Leia mais

POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS 11/08/2017 INFORMAÇÃO INTERNA SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIAS... 3 4 CONCEITOS... 4 5 REGRAS GERAIS... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO PRINCÍPIOS ISO 9001:2015 1. Foco no cliente 2. Liderança 3. Engajamento das pessoas 4. Abordagem de processo 5. Melhoria

Leia mais

Público-Alvo (Áreas envolvidas)

Público-Alvo (Áreas envolvidas) Política: Política de Gestão de Dados Versão: 1.00 Responsável: Diretor Roberto Chateaubriand Tel.: +55 (11) 3556-7208 Gestor Carlos Bacetti Tel.: +55 (11) 3556-7240 Colaborador Michel Roque Tel.: +55

Leia mais

Data de Publicação 23/02/2017. Prazo de Validade 23/02/2018. Política de Controles Internos e Risco Operacional

Data de Publicação 23/02/2017. Prazo de Validade 23/02/2018. Política de Controles Internos e Risco Operacional Política de Controles Internos e Risco Operacional Sumário 1. Objetivo... 3 2. Controle Internos... 3 3. Risco Operacional... 4 4. Estrutura de controles internos... 5 5. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

A FAB presente em 22 milhões de km²

A FAB presente em 22 milhões de km² A FAB presente em 22 milhões de km² Quem já brincou ou ainda vai brincar em Festas Juninas? Ocorrências Aeronáuticas na Região Nordeste Panorama 2008-2018 Objetivo Conhecer o panorama das ocorrências

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DO CAPITAL. Março de 2013.

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DO CAPITAL. Março de 2013. Março de 2013. CONTEÚDO I. INTRODUÇÃO... 3 II. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL... 3 III. RISCO DE MERCADO... 3 IV. RISCO DE CRÉDITO... 4 V. RISCO OPERACIONAL... 4 VI. GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 6 VII. RESPONSABILIDADES

Leia mais