Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Produções Artesanais Tradicionais. Decreto-Lei nº 121/2015, de 30 de junho
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- Célia Castilhos Rodrigues
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1 Decreto-Lei nº 121/2015, 30 junho FIL, 3 julho 2015
2 Âmbito aplicação Produtos artesanais tradicionais não alimentares Produtos artesanais tradicionais metais preciosos e ourivesaria tradicional portuguesa (é revogado o Decreto-Lei n.º 204/96, 25 outubro certificado autenticida) Aplicável em todo o território continental
3 Objetivos Promover e diferenciar as produções artesanais tradicionais. Disciplinar, qualificar e clarificar a oferta, incentivando a procura mais esclarecida dos produtos artesanais genuínos. Salvaguardar e proteger os produtos artesanais tradicionais práticas ilegais que prejudiquem a sua imagem e que induzam em erro o consumidor. Contribuir para a consolidação e o senvolvimento das unidas produtivas artesanais e para o aumento dos níveis empregabilida no setor.
4 Destinatários Produtores com carta unida produtiva artesanal emitida pelo IEFP, ao abrigo do Estatuto do Artesão e da Unida Produtiva Artesanal (ENI, sociedas ou cooperativas), que cumpram os requisitos da produção a certificar. Industriais ourivesaria inscritos na CAE 3212 que produzam produtos ourivesaria tradicional portuguesa, acordo com critérios a finir em portaria específica.
5 Tipologia produções Produções com referente geográfico, associado à origem histórica da respetiva produção ou ao centro difusor mais relevante, aos quais se reconheça: importância cultural e patrimonial; carga simbólica e capacida significação que lhe conferem uma intida própria; tradição da ativida em causa no território que lhe está associado.
6 Conceitos Qualificação das produções artesanais tradicionais Processo valorização das suas características específicas, relacionadas com a história e a tradição, o vínculo a um território, as matérias-primas utilizadas, a gramática corativa e o modo produção, elementos que se encontram fixados num carno especificações. Certificação dos produtos artesanais tradicionais Procedimento através do qual se garante a conformida terminado produto artesanal com os requisitos constantes do carno especificações.
7 Carno especificações Nome ou a nominação venda do produto Enquadramento cultural e histórico-geográfico da produção Delimitação geográfica da área produção Intificação e caracterização das matérias-primas utilizadas e modo produção Intificação das principais características físicas do produto Condições inovação no produto e no modo produção que, abrindo essa possibilida, garantam a preservação da intida Referência às normas técnicas e segurança a que o produto está sujeito, sempre que tal se justifique
8 Entidas envolvidas no Sistema IEFP Instituto do Emprego e Formação Profissional O que faz? Organização e gestão do sistema certificação: aprovação dos pedidos registo produções artesanais tradicionais a certificar, suportados nos carnos especificações; gestão da marca certificação Artesanato Tradicional Certificado ; colaboração com o Instituto Português Acreditação (IPAC) no acompanhamento da ativida dos organismos certificação; organização do Registo Nacional Certificadas.
9 Entidas envolvidas no Sistema Conselho Consultivo para a Certificação Composição? IEFP, I.P. (presi) Direção-Geral do Património Cultural Direção-Geral das Atividas Económicas IAPMEI Agência para a Competitivida e Inovação, I.P. Centro Formação Profissional do Artesanato Centro Formação Profissional para a Indústria Cerâmica Centro Formação Profissional da Indústria Ourivesaria e Relojoaria
10 Entidas envolvidas no Sistema Conselho Consultivo para a Certificação Composição? Feração Portuguesa Artes e Ofícios Conselho Estratégico Nacional para o Artesanato (AIP) Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva Contrastaria Lisboa O que faz? Análise dos carnos especificações e emissão parecer vinculativo relativamente aos pedidos registo produções artesanais a certificar.
11 Entidas envolvidas no Sistema Entidas Promotoras dos processos certificação Quem são? Organizações produtores das produções a certificar, ou organizações artesãos natureza transversal em que aqueles estejam representados; Autarquias locais; Pessoas coletivas públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que senvolvam ativida na área da formação profissional ou do apoio, estudo e promoção do artesanato do respetivo território intervenção.
12 Entidas envolvidas no Sistema Entidas Promotoras dos processos certificação O que fazem? Elaboram o carno especificações mediante a realização estudos e levantamentos aquados que permitam comprovar o enquadramento da produção em causa na tipologia finida. Apresentam ao IEFP o pedido registo da produção artesanal a certificar, acompanhado do carno especificações. Registam a nominação da produção, sob a forma indicação geográfica (IG), junto do Instituto Nacional da Proprieda Industrial (INPI). Selecionam um organismo certificação que possa implementar o processo.
13 Entidas envolvidas no Sistema Organismos Certificação Quem são? Organismos especializados na área da certificação produtos, inpenntes dos produtores sob o seu controlo, que se encontrem acreditados pelo IPAC para certificar a produção artesanal em causa. Estes organismos vem criar uma comissão acompanhamento do processo certificação, na qual têm obrigatoriamente assento os representantes da entida promotora e dos produtores beneficiários da certificação.
14 Entidas envolvidas no Sistema Organismos Certificação O que fazem? Certificam as produções que tenham sido registadas no Registo Nacional e no INPI, autorizando os produtores que o solicitem, e que cumpram os requisitos fixados, a fazer uso da marca certificação e da IG na rotulagem e etiquetagem dos seus produtos. Implementam os necessários procedimentos avaliação, controlo e fiscalização do correto uso da marca e das IG. Indicam aos produtores eventuais medidas corretivas no sentido do cabal cumprimento dos carnos especificações.
15 Projetos-piloto 1. Produções já registadas como IG cuja certificação está em curso Promotor Are-Minho Organismo Certificação Are-Minho
16 Sistema Nacional Programa Qualificação Promoção das e Certificação Artes e Ofícios Projetos-piloto 1. Produções já registadas como IG cuja certificação está em curso Promotor A Oficina, CIPRL Organismo Certificação Are-Minho
17 Sistema Nacional Programa Qualificação Promoção das e Certificação Artes e Ofícios Projetos-piloto 1. Produções já registadas como IG cuja certificação está em curso Promotor Câmara Municipal Viana do Castelo Organismo Certificação Are-Minho
18 Sistema Nacional Programa Qualificação Promoção das e Certificação Artes e Ofícios Projetos-piloto 1. Produções já registadas como IG cuja certificação está em curso Promotor Câmara Municipal Barcelos Organismo Certificação Are-Minho
19 Sistema Nacional Programa Qualificação Promoção das e Certificação Artes e Ofícios Projetos-piloto 1. Produções já registadas como IG cuja certificação está em curso Promotor Câmara Municipal Barcelos Organismo Certificação Are-Minho
20 Projetos-piloto 2. Produções já registadas como IG cuja certificação ainda não iniciou Bordado Terra Sousa Município Felgueiras Rendas Bilros Vila do Con Associação Defesa do Artesanato e Património Vila do Con Olaria Negra Bisalhães NERVIR Associação Empresarial Vila Real Barro Negro Vilar Nantes ADRAT Associação Desenvolvimento do Alto Tâmega Tapete Arraiolos Portugal Associação Nacional Produtores do Tapete Arraiolos
21 Projetos-piloto 3. Produções ainda não registadas como IG, mas cujos carnos especificações já foram elaborados ou estão em elaboração Junça da Beselga Penedono Município Penedono Barro Preto Olho Marinho Município Vila Nova Poiares Bordado Castelo Branco ADRACES e Município Castelo Branco Bordado Tibaldinho Município Mangual Bordado Crivo da Carreira Município Barcelos Viola Braguesa Município Braga
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