Operações financeiras

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1 Operações financeiras 1. Conceito de operações financeiras São operações realizadas pelas empresas com o objetivo de gerar recursos financeiros (dinheiro). 1. Juros Juro é a remuneração pela entrega de recursos financeiros a terceiros. O proprietário do recurso financeiro (credor) se prontifica a entregar valores a alguém (devedor) desde que seja remunerado para isso. Essa remuneração se dá em função de alguns fatores que combinados determinam o valor dessa remuneração. São eles: 1) Tempo: durante o tempo do empréstimo, o credor fica impossibilitado de utilizar seus recursos, ou seja, perde liquidez. Assim, quanto maior o tempo para quitação do empréstimo maior será o valor pago a título de juros. 2) Risco: inúmeros fatores podem concorrer para a geração do risco de não se receber de volta o valor emprestado. Por esse motivo, as garantias relacionadas ao empréstimo como bens, fiador, dentre outros, normalmente, proporcionam a cobrança de um valor menor. Assim quanto maior o risco maior será o valor pago a título de juros. 3) Outros: fatores como taxa básico de juros (taxa SELIC), oferta e demanda, urgência, tributos, concorrência, cultura, histórico do devedor, etc., também influenciam diretamente no valor cobrado. Obs: é importante diferenciar os juros da correção monetária. Esta é um ajuste formal do valor da moeda em função da perda do seu poder aquisitivo. Assim correção monetária não significa remuneração pelo empréstimo do recurso, e sim um mero ajustamento do valor transferido, normalmente feito por índices de preços oficiais, a depender do tipo de operação financeira Tipos de juros segundo a forma de cálculo Conforme a forma utilizada para calcular os juros, notadamente sobre o valor utilizado com base de cálculo dos períodos subsequentes, existem basicamente duas formas: 1) Juros simples (linear) Nessa forma de cálculo o aumento da dívida ocorre de forma linear e proporcional ao tempo transcorrido, sendo sempre aplicado ao valor do montante principal. O valor dos juros cobrados em determinada operação pode ser encontrado com a seguinte fórmula: J = Cin, onde C representa o valor do capital envolvido na operação, i a taxa de juros e n o tempo. Pode-se chegar ao montante da operação pela seguinte fórmula: M = C (1 + in) 2) Juros compostos (exponencial) Nessa forma de cálculo há uma incidência cumulativa dos juros, ou seja, a base de cálculo será o valor do capital empregado adicionado aos juros do período já transcorrido, ou seja, o montante do período anterior, o que torna a contabilização desse tipo de juros exponencial. Para o cálculo do montante devido utiliza-se a seguinte fórmula: M = C(1+i) n Tipos de juros segundo o momento de fixação 1) Prefixado Juros prefixados são aqueles definidos no momento em que se realiza a operação. Ao optar por um investimento prefixado, deixa-se previamente acertado quanto se pagará de juros, independentemente de oscilações na economia ou no mercado financeiro. 2) Pós-fixado

2 Ao contrário dos juros prefixados, nos pós-fixados as taxas de juros não são conhecidas no momento da aplicação, que só será conhecida no futuro, onde comumente estará atrelada a algum índice ou indicador econômico, por exemplo, o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) taxa oficial de inflação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Taxa de juros É o índice estabelecido e aplicado sobre o valor do montante disponibilizado que propicia o cálculo do valor dos juros a serem cobrados na operação. Normalmente o índice da taxa de juros é representado nas equações matemáticas pela letra I de interest rate. 2. Empréstimos É a obtenção de recursos por meio de operações financeiras sem vinculação com a aplicação, ou seja, não há necessidade de comprovação de onde será empregado o recurso. Dependendo da forma de negociação, o empréstimo pode ser pago em parcela única ou em várias parcelas. Empréstimo no valor de com juros no valor de para ser pago em dois meses 1. Quando os juros são Pré-fixados, é possível fazer o lançamento de duas formas. Lançamento 1 (pela obtenção do empréstimo) D Bancos Conta Movimento C- Empréstimos a Pagar Lançamento 2 (pela apropriação dos juros ao final do primeiro mês) D Juros Passivos C- Empréstimos a Pagar Obs.: a conta Empréstimos a Pagar agora tem um saldo de Lançamento 3 (pela apropriação dos juros ao final do segundo mês) D Juros Passivos C- Empréstimos a Pagar Obs.: a conta Empréstimos a Pagar agora tem um saldo de Lançamento 4 (pelo pagamento do empréstimo) D Empréstimos a Pagar C- Bancos Conta Movimento O mesmo fato com pagamentos mensais em parcelas iguais Lançamento 1 (pela obtenção do empréstimo) D Bancos Conta Movimento C- Empréstimos a Pagar Lançamento 2 (pela apropriação dos juros ao final do primeiro mês e pagamento da primeira parcela) D Juros Passivos C- Empréstimos a Pagar Juros simples (linear)

3 D Empréstimos a Pagar C Bancos Conta Movimento Ou ainda dessa forma D Juros Passivos D Empréstimos a Pagar C Bancos Conta Movimento Obs.: a conta Empréstimos a Pagar agora tem um saldo de Lançamento 3 (pela apropriação dos juros ao final do segundo mês e pagamento da segunda parcela) D Juros Passivos C- Empréstimos a Pagar D Empréstimos a Pagar C Bancos Conta Movimento Ou ainda dessa forma D Juros Passivos D Empréstimos a Pagar C Bancos Conta Movimento Obs.: a conta Empréstimos a Pagar agora tem um saldo zero. Observações importantes: 1) Se houverem taxas cobradas pela concessão do empréstimo, normalmente, elas não descontadas do valor depositado e devem ser consideradas despesas imediatamente. Assim, se no exemplo acima houvesse uma taxa de concessão no valor de 500, o lançamento no momento da concessão do empréstimo seria como se segue: D Bancos Conta Movimento C despesa bancárias 500 C- Empréstimos a Pagar ) Como o valor dos juros é conhecido, é possível fazer o lançamento de todos os juros na conta Juros a Transcorrer com apropriação da despesa com o decorrer do tempo, ficando o lançamento como a baixo: Lançamento no momento da contratação D Bancos Conta Movimento D Juros a Transcorrer C Empréstimos a pagar Lançamento de apropriação da despesa de juros D Juros passivos C Juros a Transcorrer 1 - (CESPE TCE)

4 A tabela anterior apresenta os saldos relativos às contas patrimoniais destinadas ao levantamento de balancete de encerramento de uma empresa hipotética, faltando registrar o resultado apurado no encerramento desse exercício social. A partir dessas informações, julgue o item a seguir. Essa empresa hipotética possui dívidas, empréstimos ou financiamentos prefixados. 3. Financiamento É a obtenção de recursos por meio de operações financeiras vinculadas à aplicação, ou seja, há necessidade de comprovação de onde será empregado o recurso, que normalmente ocorrerá em elementos do ativo. Serve de exemplo o financiamento bens, onde o recurso é disponibilizado pelo financiador para aquisição de um bem determinado.

5 Usemos como exemplo aquisição de um veículo para uso no valor de com juros no valor de para ser pago em dois meses 2. Lançamento 1 (pela aquisição) D Veículos D Juros a Apropriar C- Financiamentos a Pagar Lançamento 2 (pela apropriação dos juros ao final do primeiro mês) D Juros Passivos C- Juros a Apropriar Obs: a conta Financiamentos a Pagar agora tem um saldo de Lançamento 3 (pela apropriação dos juros ao final do segundo mês) D Juros Passivos C- Juros a Apropriar Obs.: a conta Financiamentos a Pagar agora tem um saldo de Lançamento 4 (pelo pagamento do Financiamentos) D Financiamentos a Pagar C- Bancos Conta Movimento Obs.: a Conta Financiamentos a Pagar agora tem um saldo zero. 4. Desconto de duplicatas O desconto de duplicatas é uma operação financeira realizada por empresas que emitem duplicatas e que, em função de vários fatores, necessitam de recursos financeiros antes do vencimento destas. Para tanto, essas empresas transferem a propriedade de determinadas duplicatas a uma instituição financeira para que esta lhe antecipe o valor, ficando a entidade financeira com a responsabilidade de realizar a cobrança. Como remuneração pelo adiantamento, a instituição financeira cobra juros antecipadamente, já descontando no valor das duplicatas. Contudo, a empresa emitente permanece como co-responsável pelo pagamento dos valores, caso haja calote por parte dos seus clientes. Ocorrendo o calote, a instituição financeira retirará os recursos correspondentes ao valor de face da duplicata não paga da conta corrente da empresa. A operação é registrada no passivo como obrigação sendo retificada pela conta juros a transcorrer. Vejamos como fica o lançamento do desconto de duplicatas com valor de face de , juros de e taxas de 500. Lançamento 1 (pelo desconto junto à instituição financeira) D Bancos Conta Movimento D Juros a Transcorrer D Taxas (despesa) 500 C Duplicatas Descontadas Lançamento 2 (pelo recebimento da duplicata uma duplicata de pelo banco) 2 Juros simples (linear)

6 D Duplicatas Descontadas C Duplicatas a Receber Nessa situação, o banco informa a empresa sobre o recebimento da duplicata para que a mesma de baixa no título. Lançamento 3 (pelo calote de um dos clientes que não pagou uma duplicata no valor de 1.000) D Duplicatas Descontadas C Bancos Conta Movimento A empresa permanece como co-devedora do valor referente às duplicatas descontadas, o que permite ao banco cobrar da empresa os valores não pagos. 2 - (CESPE 2015 CGE-PIP) Julgue o item subsequente, relativo à seguinte conta : caixa; reservas de lucros; fornecedores; aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer. A conta duplicatas descontadas representa uma aplicação de recursos. 3 - (CESPE/TRE-MS/Técnico Contabilidade/2013) A empresa X, credora de uma duplicata que se encontrava em cobrança descontada, recebeu de sua agência bancária informação dando conta do recebimento do valor dessa duplicata. Nessa situação hipotética, ao contabilizar a referida operação, a empresa X dever fazer A) uma partida dobrada, creditando duplicatas descontadas e debitando a conta bancos conta movimento (ativo circulante ). B) um lançamento contábil de primeira fórmula para creditar a conta duplicatas a receber e debitar a conta duplicatas descontadas. C) uma partida dobrada para creditar a conta duplicatas a receber e debitar a conta bancos (ativo circulante ). D) um lançamento contábil de segunda fórmula para creditar a conta duplicatas descontadas e debitar a conta duplicatas a receber. E) um lançamento contábil de primeira fórmula para creditar a conta duplicatas descontadas e debitar a conta duplicatas a receber. 5. Aplicação financeira É a aplicação de recursos, em regra excedentes, no mercado financeiro para obtenção de juros. Imaginemos uma empresa realizando uma aplicação financeira no valor de , no dia 01 de janeiro, por um período de quatro meses, com de juros, ou seja, o valor do resgate será Lançamento 1 (momento da aplicação) D Aplicação Financeira C- Bancos Conta Movimento Lançamento 2 (final do primeiro mês) D Aplicação Financeira C- Juros ativos (receita) 500

7 Obs.: a conta aplicações financeiras agora tem um saldo de Lançamento 3 (final do segundo mês) D Aplicação Financeira C- Juros ativos (receita) 500 Obs.: a conta aplicações financeiras agora tem um saldo de Lançamento 4 (final do terceiro mês) D Aplicação Financeira C- Juros ativos (receita) 500 Obs.: a conta aplicações financeiras agora tem um saldo de Lançamento 5 (final do quarto mês) D Aplicação Financeira C- Juros ativos (receita) 500 Obs.: a conta aplicações financeiras agora tem um saldo de Lançamento 6 (momento do resgate) D Bancos Conta Movimento C- Aplicação Financeira Lançamento 6 (momento do resgate supondo um IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte - com alíquota de 22,5%) D Bancos Conta Movimento D IRRF a compensar 3 (ativo) 450 C- Aplicação Financeira Alternativamente, por ser uma operação com renda fixa, ou seja, é possível dimensionar o valor do resgate, o lançamento inicial poderia ser feito pelo valor final, ficando como abaixo: Lançamento 1 (momento da aplicação) D Aplicação Financeira C Juros Ativos a Vencer/Apropriar C- Bancos Conta Movimento A conta juros Ativos a Vencer/Apropriar é conta do Ativo, retificadora da conta a que se refira. Lançamento 2 (final do primeiro mês) D Juros Ativos a Vencer/Apropriar C- Juros ativos (receita) 500 Obs.: a conta Juros Ativos a Vencer/Apropriar agora tem um saldo de Lançamento 3 (final do segundo mês) D Juros Ativos a Vencer/Apropriar 3 O Imposto de Renda Retido na Fonte a Compensar poderá ser compensado com o Imposto de Renda a pagar incidente sobre o lucro. Por esse motivo é uma conta de ativo. 4 Conta retificadora do ativo, mais precisamente da conta aplicação financeira a que se referir. Também pode ser denominada Receita Financeira a Vencer/Apropriar.

8 C- Juros ativos (receita) 500 Obs.: a conta Juros Ativos a Vencer/Apropriar agora tem um saldo de Lançamento 4 (final do terceiro mês) D Juros Ativos a Vencer/Apropriar C- Juros ativos (receita) 500 Obs.: a conta Juros Ativos a Vencer/Apropriar agora tem um saldo de 500 Lançamento 5 (final do quarto mês) D Aplicação Financeira C- Juros ativos (receita) 500 Obs.: a conta Juros Ativos a Vencer/Apropriar agora tem saldo zero. Lançamento 6 (momento do resgate) D Bancos Conta Movimento C- Aplicação Financeira Pode ainda ocorrer a incidência de IOF- Imposto sobre Operações Financeiras que, normalmente incidir sobre operações de aplicação com prazo menor que um mês. Imaginemos que a aplicação acima tenha sido resgatada no dia 25 de janeiro, com juros de 500, supondo um IRRF com alíquota de 22,5% sobre o rendimento, IOF e com alíquota de 16% sobre o rendimento. Ficaria assim o lançamento no momento do resgate. D Bancos Conta Movimento ,50 D IRRF a compensar (ativo) 112,50 (500 x 0,225) D IOF (despesa) 80 (500 x 0,16) C- Aplicação Financeira (CESPE TRE-BA) Considerando que uma empresa tenha aplicado determinada quantia por certo período e que essa aplicação tenha rendido juros e correção monetária pré-fixados, assinale a opção correta a respeito da contabilização das operações que envolvem a aplicação. a) A conta juros passivos a vencer, de natureza credora, receberá um débito pelo valor dos juros sobre a aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período. b) A conta variações monetárias ativas a vencer, de natureza devedora, receberá um débito pelo valor da correção monetária, no momento da aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período. c) A conta variações monetárias ativas a vencer, de natureza credora, receberá um crédito pelo valor da correção monetária, no momento da aplicação, e um débito por ocasião da apropriação da receita ganha no período. d) A conta variações monetárias passivas a vencer, de natureza credora, receberá um débito pelo valor da correção monetária, no momento da aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período. e) A conta juros ativos a vencer, de natureza devedora, receberá um débito pelo valor dos juros sobre a aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período. 5 - (CESPE 2015) Julgue o item subsequente, relativo à seguinte conta : caixa; reservas de lucros; fornecedores; aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; imobilizado;

9 capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer. Por ocasião das competências mensais, os saldos das contas encargos financeiros a transcorrer e receitas financeiras a transcorrer serão reduzidos mediante lançamentos feitos em contas de despesas financeiras e de receitas financeiras, respectivamente. Depreciação, Exaustão e Amortização 1. Introdução Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (...) 2 o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 2. Depreciação A depreciação assim está prevista na Lei 6.404/76: Art o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; 1) Conceito Podemos definir depreciação como a desvalorização de bens tangíveis. É a perda de valor por parte dos bens corpóreos que sofram ação de fatores como uso, ação da natureza, obsolescência. È a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente. Segundo o CPC 27, depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 2) Elementos patrimoniais depreciáveis Em regra estão passíveis de depreciação os bens do ativo imobilizado, segundo previsão legal. Apesar da previsão legal só contemplar o imobilizado, é possível a depreciação e bens de renda classificados no subgrupo de Investimentos do Ativo Não Circulante que estejam sujeitos aos fatores de desvalorização citados acima, como os imóveis de aluguel. A Receita Federal do Brasil esclarece que podem ser objeto de depreciação todos os bens físicos sujeitos a desgaste pelo uso, por causas naturais, obsolescência normal, inclusive edifícios e construções, bem como projetos florestais

10 destinados à exploração dos respectivos frutos (para projetos florestais vide PN CST 18/79). A partir de 01/01/96 somente passou a ser admitida, para fins de apuração do lucro real, a despesa de depreciação de bens móveis ou imóveis que estejam intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização de bens e serviços objeto da atividade empresarial (RIR/99, arts. 305 e 307 e IN SRF nº 11/96, art. 25) 5. 3) Período de depreciação Dependendo da situação, um bem do imobilizado pode passar a perder valor a partir do momento da aquisição, instalação ou colocação em serviço, pois estará agindo sobre ele um dos fatores acima citados. Seja qual for o motivo da depreciação ela é normalmente calculada mês a mês, independentemente do dia do mês, ou seja, conta-se o primeiro mês integralmente, qualquer que seja o dia de início da contagem para a depreciação. Segundo o CPC 27, a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo: (a) Uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; (b) Desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; (c) Obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; (d) Limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 4) Contabilização Segundo a lei, a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado será registrada periodicamente nas contas de depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Seja qual for o motivo da depreciação ela é normalmente calculada mês a mês A conta Depreciação Acumulada é uma conta patrimonial e reduz o valor contábil do bem a que se refere. Se tal conta pertence ao Ativo e reduz o valor contábil do bem a que se refere e, consequentemente, desse grupo como um todo, essa conta é uma denominada retificadora ou redutora, tendo assim natureza credora. A contabilização da depreciação faz reduzir o Ativo sem o surgimento de outro ativo ou desaparecimento de um Passivo, ambos proporcionais e relacionados. Bem, esse registro vai provocar então uma redução na Situação Líquida. Vimos que todo fato que reduz a situação líquida podemos chamar de despesa, então no registro de fato contábil teremos: Despesa com Depreciação a Depreciação Acumulada Acessado em 02/03/2012 às 11h18min

11 É importante estar atento para não confundir as duas contas: Depreciação Acumulada: conta patrimonial de natureza credora que representa a desvalorização do bem durante o período a que se refere, acumulando os valores referentes a depreciação desde o início da desvalorização; Conta de Depreciação ou Despesa com Depreciação: conta de resultado de natureza devedora que registra a contrapartida que reduz o Patrimônio Líquido em função da redução no Ativo provocada pelo registro na conta Depreciação Acumulada. A cada período de referência essa conta recebe um novo valor referente ao período. Como toda conta de resultado, com a apuração do resultado do exercício, ela é zerada para que receba o registro referente a um novo período. Segundo o CPC 27, a despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja incluída no valor contábil de outro ativo. A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída nos custos de produção de estoque. De forma semelhante, a depreciação de ativos imobilizados usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível reconhecido de acordo com a NBC TG 04 Ativo Intangível. 6 - (CESPE/TCE-PA/ACE/Contabilidade/2016) A conta depreciação acumulada de imobilizado, cujo saldo é aumentado por lançamentos a crédito, tendo como contrapartida uma conta de despesa de depreciação, é retificadora do ativo imobilizado. 7 - (CESPE 2018 EBSERH) A seguir, são apresentados fatos, numerados de I a VII, relativos à empresa Comercial Varejos Ltda., que utiliza o sistema de conta-corrente para apurar o ICMS. Mês de janeiro de 2017 I Venda de mercadorias a prazo no valor de R$ 6.000, com desconto incondicional concedido de R$ 250. II Contabilização de ajuste mensal relativo ao ICMS, considerando-se que já foi apurado saldo credor de R$ 500 na conta ICMS a recuperar. III Apropriação da despesa relativa ao aluguel do prédio onde a empresa está instalada, no valor de R$ IV Apropriação das despesas relativas aos salários dos empregados (R$ 2.000) e registro dos valores retidos dos empregados, relativos a contribuições de previdência social (R$ 160). V Venda de veículo pelo valor de R$ , registrado no ativo imobilizado por R$ , com depreciação acumulada de R$ Mês de fevereiro de 2017 VI Pagamento do aluguel referente ao mês de janeiro de VII Pagamento dos salários dos empregados e das contribuições de previdência social, relativos ao mês de janeiro de Tendo como referência as informações apresentadas, julgue o próximo item, relativo à contabilização de operações contábeis diversas. Considerando-se que, na baixa por venda do veículo, há que se apurar ganho ou perda de capital, o fato V deverá ser contabilizado por meio dos seguintes lançamentos. D Depreciação acumulada R$ C Veículos R$ e D Caixa/Bancos R$ D Veículos R$ 5.000

12 C Ganho na baixa de bens R$ (CESPE TRT - 7ª Região) Uma indústria adquiriu um equipamento produtivo por R$ 320 mil, o qual foi registrado contabilmente e colocado em operação em 13/8/2013. O fabricante estimava a vida útil do equipamento em dez anos. O equipamento será utilizado em dois turnos de oito horas, razão por que será aplicada a depreciação acelerada calculada pelo método da linha reta. A empresa considera um valor residual de 10% para todos os seus equipamentos industriais. Nessa situação hipotética, considerando-se que a indústria encerra seu exercício social no dia trinta de setembro de cada ano, é correto afirmar que o valor contábil líquido do equipamento apurado para o balanço de 2017 é igual a a) R$ 80 mil. b) R$ 108 mil. c) R$ 140 mil. d) R$ 200 mil. 5) Valor depreciável (Base De Cálculo) Em muitos casos, a depreciação não incidirá somente sobre o valor do bem em si. A base de cálculo será então composta de todos os custos necessário à colocação do bem em operação. Segundo o CPC 27, valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Mas o que vem a ser valor residual? Valor residual equivale ao valor que o bem poderá ser alienado após ser totalmente depreciado, é valor de realização. Se esse valor for diferente de zero, entrará subtraindo no cômputo da base de cálculo. Segundo CPC 27, valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Vida útil é: (a) O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou (b) O número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. É importante ficar atento ao fato de que o valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil, ou seja, o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. 6) Métodos de depreciação Encontrada a base de cálculo vamos agora entender os métodos de depreciação. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método deve ser aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão. a) Método das Quotas Constantes, Método Linear ou Método da Linha Reta A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. Nesse método a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao tempo, podendo ser utilizado de duas formas distintas. Taxa constante sobre o valor depreciado; ou Divisão do valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil.

13 As taxas utilizadas para aplicação desse método geralmente são as seguintes: Edifícios 25 anos (4%) Máquinas e Equipamentos 10 anos (10%) Instalações 10 anos (10%) Móveis e Utensílios 10 anos (10%) Veículos 5 anos (20%) Bens de Informática 5 anos (20%) As taxas de depreciação apresentadas são taxas máximas, é lógico que, se a empresa desejar, poderá utilizar taxar menores. Vejamos o seguinte exemplo: Depreciação um veículo, cuja base de cálculo para depreciação é e quatro anos de vida útil. Basta dividir o valor da base de cálculo da depreciação e encontrar o valor que será depreciado a cada ano /4=2.500, ou seja, 25% ao ano. b) Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole Por esse método as parcelas a serem depreciadas a cada ano são calculadas conforme se multiplica o valor da base de cálculo pela fração cujo numerador será o ano de depreciação e o denominador a soma dos números inteiros de n até 1, onde n é o tempo de vida útil do bem a ser depreciado. Assim a cada ano o valor a ser depreciado será diferente. Vejamos o seguinte exemplo. Depreciação um veículo, cuja base de cálculo para depreciação é e quatro anos de vida útil. Para tanto, basta multiplicar a base de cálculo pelas frações formadas pelos numeradores 1, 2, 3 e 4, e pelo denominador 10 ( ). A questão é que existem duas variações desse método, crescente e decrescente. Vejamos cada uma delas: Crescente 1º ano: *1/10 = 1000 (10%) 2º ano: *2/10 = 2000 (20%) 3º ano: *3/10 = 3000 (30%) 4º ano: *4/10 = 4000 (40%) Decrescente 1º ano: *4/10 = 4000 (40%) 2º ano: *3/10 = 3000 (30%) 3º ano: *2/10 = 2000 (20%) 4º ano: *1/10 = 1000 (10%) Total Total c) Método das unidades produzidas Por esse método a taxa de depreciação é estipulada levando-se em conta o número de unidades produzidas pelo bem que será depreciado durante seu tempo de vida útil. Primeiramente deve-se calcular (estimar) a vida útil do bem que será depreciado tendo como parâmetro a quantidade máxima que esse bem poderá produzir. Assim o parâmetro agora não é mais o tempo e sim a produção em quantidade. A medida que o bem depreciável produz, calcula-se o valor da depreciação de forma proporcional à quantidade que foi produzida. Vejamos o seguinte exemplo: Suponhamos que uma determinada máquina com capacidade máxima estimada para processar unidades de um determinado produto. Considerando que o primeiro mês de operação tenha produzido 200 unidades, veja como calcularemos a taxa de depreciação do respectivo período:

14 200 = 0,4% de Supondo que a base de cálculo para depreciação dessa máquina é unidades monetárias, o valor da depreciação desse período será igual a x 0,004 = 40 unidades monetárias. Fique atento para essas dicas: 1. Se a questão cobrar o cálculo da depreciação sem estabelecer um método específico, muito provavelmente a banca espera que você use o método linear. 2. Se a questão cobrar o cálculo da depreciação e estabelecer o método de Cole sem mencionar se crescente ou decrescente, muito provavelmente a banca espera que você use o método de Cole Decrescente 9 - (CESPE 2018 EBSERH) No que se refere a avaliação e mensuração dos itens do ativo imobilizado, julgue o item subsequente. Situação hipotética: Uma empresa adquiriu o equipamento industrial X, com vida útil estimada de 10 anos e capacidade de processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e apresentou a produtividade de 80 mil peças no primeiro ano e 120 mil peças no segundo ano. No final do primeiro trimestre do terceiro ano de utilização de X, quando já haviam sido produzidas mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir esse equipamento por um mais moderno, tendo realizado a venda de X por R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades produzidas. Assertiva: Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa de X. 7) Tipos de depreciação A depender do tempo de utilização do bem depreciável, a depreciação poderá acelerada. a) Depreciação Normal Aplicada quando o bem depreciado for empregado um turno de 8 horas diárias, sendo o cálculo realizado com base na taxa normal de depreciação; b) Depreciação Acelerada Aplicada quando o bem for utilizado em mais de turno de 8 horas diárias, devendo a taxa normal de depreciação do bem ser multiplicada por um coeficiente, conforme abaixo: Segundo a Receita Federal, no que concerne aos bens móveis poderão ser adotados, em função do número de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação acelerada sobre as taxas normalmente utilizáveis (RIR/1999, art. 312): 1,0 para um turno de 8 horas de operação; 1,5 para dois turnos de 8 horas de operação; 2,0 para três turnos de 8 horas de operação; Contábil mente, pode-se utilizar coeficientes de multiplicação diretamente proporcional à quantidade de turnos trabalhados, ou seja, 1 para um turno de oito horas, 2 para dois turnos e 3 para três turnos. Porém os valores encontrados não serão aceitos pelo Fisco no momento do cálculo do Imposto de Renda devido. Assim o que exceder aos valores determinados pelo RIR/99 deverão ser adicionados à base de cálculo do Imposto de Renda. Assim, voltando aos exemplos anteriores, para calcular as depreciações aceleradas em todos os casos basta calcular os valores pelos índices acima, conforme o número de turnos de oito horas que o bem está sendo utilizado. c) Depreciação Acelerada incentivada Com o fim de incentivar a renovação e modernização de instalações e equipamentos, é autorizada a depreciação acelerada incentivada considerada como benefício fiscal e reconhecida, apenas, pela legislação tributária para fins da apuração do lucro real, sendo registrada no LALUR, sem qualquer lançamento contábil (RIR/1999, art. 313).

15 Nesse tipo de depreciação o bem não depreciado em função de um desgaste físico, mas em função do benefício fiscal para implantação, renovação ou modernização. Para tanto determinadas empresas poderão adotar coeficientes de depreciação acelerada por um determinado período na forma de incentivo fiscal. Os valores registrados deverão, a qualquer tempo, ser comprovados por documentação idônea, que deverá estar à disposição da fiscalização da Secretaria da Receita Federal (Lei nº , de 2002, art. 40, 2º). O benefício será utilizado da seguinte forma, de acordo com o RIR/1999, art. 313: (a) Na escrituração comercial será registrado o encargo de depreciação normal, calculado pela aplicação da taxa usualmente admitida; (b) A quota de depreciação acelerada incentivada, correspondente ao benefício fiscal, constituirá exclusão do lucro líquido na apuração do lucro real, devendo ser escriturada diretamente, como exclusão na parte a, e controle na parte b no lalur; (c) O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem registrado contabilmente; (d) A partir do período de apuração em que a soma da depreciação contábil mais a depreciação acelerada incentivada atingir a importância total do bem registrado contabilmente, item "c" anterior, o valor da depreciação normal, registrado na escrituração comercial que continuar a ser reconhecido contabilmente, deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real, com a concomitante baixa desse valor na conta de controle da parte b do lalur. 8) Depreciação de bens adquiridos usados Em relação a bens adquiridos usados, o prazo para depreciação terá por base um dos dois parâmetros abaixo, sendo escolhido o maior: 1. Metade da vida útil do bem adquirido novo; e 2. Restante da vida útil, considerada em relação à primeira instalação para utilização do bem. 9) Depreciação de bens aplicados na exploração mineral ou florestal A lei estabelece que os bens aplicados na exploração mineral ou florestal estarão sujeitos à exaustão. Porem, é possível a depreciação destes bens, e, novamente segundo a Receita Federal do Brasil, a quota de depreciação registrável em cada período-base, de bens aplicados exclusivamente na exploração de minas, jazidas e florestas, cujo período de exploração total seja inferior ao tempo de vida útil desses bens, poderá ser determinada, opcionalmente, em função do prazo da concessão ou do contrato de exploração ou, ainda, do volume da produção de cada período de apuração e sua relação com a possança conhecida da mina ou a dimensão da floresta explorada, RIR/99, art. 309, 3º. 10) Depreciação em caso de conjunto de instalação ou equipamentos Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou equipamentos, sem especificação suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto, RIR/99, art. 310, 3º. 11) Depreciação de edificações Somente os edifícios e construções alugados, quando este for o objeto social, ou utilizados pela pessoa jurídica na produção dos seus rendimentos podem ser objeto de depreciação. Quando o valor do terreno não estiver separado do valor da edificação que sobre ele existir deve ser providenciado o respectivo destaque para que seja admitida dedução da depreciação do valor da construção ou edifício. Para isso, o contribuinte poderá servir-se de laudo pericial para determinar que parcela do valor contabilizado que corresponde ao valor do edifício ou construção, aplicando, sobre esta, o coeficiente de depreciação efetivamente suportado, limitado, para efeito tributário, ao admitido para essa espécie de bem (PN CST nº 14, de 1972). 12) Apropriação da depreciação

16 A apropriação da depreciação deve ser feita mês a mês dividindo-se a taxa anual por ) Vedações De acordo com o RIR/99, art. 307, parágrafo único e seus incisos, não será admitida quota de depreciação relativamente a: a) terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções; b) prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos, bem como destinados à revenda; c) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e antigüidade; d) bens para os quais seja registrada quota de exaustão. 14) Valor contábil O valor contábil de bem adquirido corresponde a todos os custos de aquisição deduzidos de sua depreciação acumulada. Desse modo, se o custo de aquisição de um bem foi e esse tem depreciação cumulada num percentual de 30%, ou seja, 6.000, o seu valor contábil é ( ). Segundo CPC 27, valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. 15) Valor depreciável Segundo CPC 27, valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 3. Exaustão 1) Conceito Exaurir significa esgotar completamente. Segundo o art. 183, 2o, c, da Lei das AS, a exaustão corresponde à perda de valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. As máquinas e equipamentos de extração mineral ou florestal, opcionalmente, podem ser depreciados, ao invés de exauridos Em termos contábeis, a exaustão se relaciona com a perda de valor dos bens ou direitos do ativo, ao longo do tempo, decorrentes de sua exploração (extração ou aproveitamento). A exaustão também é uma conta representativa de perda de valor por um bem. Porém, diferente da depreciação, a exaustão se refere a perda de valor aplicado na aquisição de direitos de exploração de recursos naturais, em virtude de exploração. 2) Base de cálculo A base de calculo para a exaustão poderá ser determinada por dois critérios: 1) A quantidade de recursos extraídos em relação à possança conhecida; Quando a quantidade de recursos existente é conhecida e o prazo de exploração é suficiente para esgotar o que foi adquirido. 2) Prazo de concessão Quando o prazo de exploração for menos que o tempo requerido para o esgotamento dos recursos. 3) Contabilização A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais

17 ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. A contabilização da exaustão ocorre de forma parecida com a depreciação: Despesa com Exaustão a Exaustão Acumulada... 4) Exaustão de Recursos Minerais Vejamos a contabilização da exaustão de recursos minerais segundo as segundo os dois critérios. 1. A quantidade de recursos extraídos em relação à poupança conhecida Para se chegar ao valor que será registrado como exaustão basta calcular o valor do que foi extraído com base na quantidade adquirida pelo valor de aquisição. Por exemplo Custo da Concessão = R$ Possança Conhecida = m3 Produção do Ano = m3 Taxa de Exaustão Anual = 1.000/ ou 1/50 anos = 2% ao ano Despesa de Exaustão Anual = 2% x = R$ Se por algum motivo a produção aumentar ou diminuir, a despesa com exaustão aumentará ou diminuirá proporcionalmente. 2. Prazo de concessão O parâmetro agora muda, sendo o tempo o fator determinante e não mais a quantidade extraída. Voltemos ao mesmo exemplo: Custo da Concessão = R$ Prazo para concessão= 20 anos Produção do Ano = m3 Taxa de Exaustão Anual = 1/20 = 5% ao ano Despesa de Exaustão Anual = 5% x = R$ Percebam que agora o parâmetro para se determinar a exaustão é o tempo e não mais a quantidade extraída. Quando houver a conjugação dos dois fatores, tempo e possança, leva-se em consideração aquele que terminar primeiro. 5) Exaustão de Recursos florestais De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda, só haverá exaustão de recursos florestais quando o esgotamento dos recursos estiver previsto para terminar antes do término do prazo contratual ou quando o prazo de exploração de recursos for indeterminado. No caso de recursos florestais, podem ocorrer três hipóteses: 1) Se o esgotamento dos recursos florestais ocorrerem antes do prazo de concessão ou ainda se esse prazo for indeterminado para exploração. Nessa situação contabiliza-se a exaustão em função do exaurimento dos recursos florestais

18 2) Prazo contratual inferior ao período previsto para o esgotamento dos recursos florestais. Nessa situação contabiliza-se a amortização e não a exaustão, já que a perda de valor será em função do tempo e não propriamente dos recursos naturais. 3) Quando o que for explorado forem os frutos. Será contabilizada a depreciação, levando-se em conta o prazo de produção das plantas (vida útil), desde que não haja prazo para exploração inferior. Exercício Comentado: (CESPE Polícia Federal) Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco anos de vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido extraídos 30% da possança da mina, o referido ativo, classificado no imobilizado, deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões. Nessa situação houve a conjugação dos dois fatores, tempo e possança. Nessa situação, leva-se em consideração aquele que terminar primeiro, ou seja o tempo. Porém, como o a exploração ocorre em função de um contrato, a redução desse Ativo deverá ser feita em contas de amortização. Resolução: questão errada 4. Amortização 1) Conceito Segundo o CPC 046, amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil. Segundo a alínea b do 2º do art. 183, diminuição do valor dos elementos do ativo intangível será registrada periodicamente nas contas de amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. 2) Base de cálculo Segundo o CPC 04, a contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. O termo indefinida não significa infinita. A vida útil de ativo intangível deve levar em consideração apenas a manutenção futura exigida para mantê-lo no nível de desempenho avaliado no momento da estimativa da sua vida útil e capacidade e intenção da entidade para atingir tal nível. A conclusão de que a vida útil de ativo intangível é indefinida não deve estar fundamentada em uma previsão de gastos futuros superiores ao necessário para mantê-lo nesse nível de desempenho. Assim, O valor dos bens intangíveis, em alguns casos, pode decorrer, entre outros fatores, do prazo para exploração. Tais prazos decorrerão de: 6 CPC 04 (R1) - Ativo Intangível Aprovado por: CVM - Deliberação nº. 644/10; CFC - NBC TG 04 - Resolução nº /10; ANS - Instrução Normativa nº. 37/09; SUSEP - Circular nº. 424/11, anexos, anexo IV.

19 3) Lei que regule o direito sobre os bens incorpóreos Reza a constituição: a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País ; As patentes sobre inventos, tem o tempo de sua exploração definidas em lei e o direito de exploração pode ser alienada pelo inventor. Imaginemos que uma empresa adquira a patente sobre direito de exploração de uma invenção pagando por um período de 10 anos. Passado um período de cinco anos, desconsiderando outros fatores, grosso modo, essa patente só valerá metade do seu valor e, se a empresa resolve vendê-la, seu valor contábil será de afinal agora a adquirente só tem metade do prazo para exploração, pois o mesmo não se renova com a revenda. 4) Fixado em contrato Os contratos de concessão de serviços públicos estipulam prazos para que se exerça o direito de exploração de tais serviços. Se o contrato permitir a transferência desse direito de exploração a outra pessoa, ele poderá ser alienado e seguirá a regra anterior. A amortização pode ser determinada pelas características do bem, quando, por sua própria natureza, a ação do tempo provoca a perda de valor pela limitação da duração ou a pela sua obsolescência. Exemplo desse tipo de bem são os programas de computador que tem duração limitada pela obsolescência. 5) Contabilização Se um bem intangível tem prazo para utilização, o valor contábil desse bem deve ser reduzido em função do transcurso do tempo. O tratamento dado a esse tipo de bem é parecido com os bens do subgrupo imobilizado, só que ao invés de se utilizar como o desgaste ou a extração, como ocorre com a depreciação e a exaustão, a base será o tempo de utilização do bem, e essa redução sistemática de valor será denominada amortização. A taxa de amortização é função do número de exercícios sociais em que deverão ser usufruídos os benefícios das despesas diferidas. Imaginemos que uma empresa que adquire uma marca com o fim de explorá-la por 10 anos, pagando por esse ativo intangível. Passado o primeiro ano a empresa deverá registrar a perda de valor proporcional ao tempo transcorrido dessa forma: Despesa com amortização a Amortização acumulada ) Período e método de amortização Segundo o CPC 04, o valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com a NBC TG 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.

20 Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos, vistos acima, incluem o método linear, também conhecido como método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A seleção do método deve obedecer ao padrão de consumo dos benefícios econômicos futuros esperados, incorporados ao ativo, e aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão. A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a amortização faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção faz parte do valor contábil dos estoques (ver NBC TG 16 Estoques). Existem outros métodos de amortização de ativos, por exemplo: Uma das formas de cálculo da amortização de ativos especiais é o método da efetiva utilização. Para a apuração da quota de amortização, utiliza-se, no numerador, a receita efetivamente auferida no período em questão e, no denominador, a receita total estimada a ser auferida ao longo da vida útil do referido ativo. Valor residual Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero, a não ser que: 1) Haja compromisso de terceiros para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou 2) Exista mercado ativo para ele e: I. O valor residual possa ser determinado em relação a esse mercado; e II. Seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo. O valor amortizável de ativo com vida útil definida deve ser determinado após a dedução de seu valor residual. O valor residual diferente de zero implica que a entidade espera a alienação do ativo intangível antes do final de sua vida econômica. A estimativa do valor residual baseia-se no valor recuperável pela alienação, utilizando os preços em vigor na data da estimativa para a venda de ativo similar que tenha atingido o final de sua vida útil e que tenha sido operado em condições semelhantes àquelas em que o ativo será utilizado. O valor residual deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício. Uma alteração no valor residual deve ser contabilizada como mudança na estimativa contábil, de acordo com a NBC TG 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. O valor residual de ativo intangível pode ser aumentado. A despesa de amortização de ativo intangível será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 7) Revisão do período e do método de amortização O período e o método de amortização de ativo intangível com vida útil definida devem ser revisados pelo menos ao final de cada exercício. Caso a vida útil prevista do ativo seja diferente de estimativas anteriores, o prazo de amortização deve ser devidamente alterado. Se houver alteração no padrão de consumo previsto, o método de amortização deve ser alterado para refletir essa mudança. Tais mudanças devem ser registradas como mudanças nas estimativas contábeis, de acordo com a NBC TG 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Ao longo da vida de ativo intangível, pode ficar evidente que a estimativa de sua vida útil é inadequada. Por exemplo, o reconhecimento de prejuízo por perda de valor pode indicar que o prazo de amortização deve ser alterado. Com o decorrer do tempo, o padrão dos benefícios econômicos futuros gerados pelo ativo intangível que se espera ingressem na entidade pode mudar. Por exemplo, pode ficar evidente que o método dos saldos decrescentes é mais adequado que o método linear. Outro exemplo é o caso da utilização de direitos de licença que depende de medidas pendentes em relação a outros componentes do plano de negócios. Nesse caso, os benefícios econômicos gerados pelo ativo talvez só sejam auferidos em períodos posteriores. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

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