AS MUDANÇAS E AS COEXISTÊNCIAS NOS BAIRROS RURAIS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP 1.

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1 AS MUDANÇAS E AS COEXISTÊNCIAS NOS BAIRROS RURAIS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP 1. Érika Vanessa Moreira 2 - Mestranda Unesp/ Pres. Prudente evmgeo@yahoo.com.br Rosangela Aparecida de Medeiros Hespanhol 3 - Docente Unesp/Pres. Prudente rosangel@prudente.unesp.br 1. INTRODUÇÃO O espaço rural é dinâmico e dialético, por isso estudar os bairros rurais significa considerá-lo como o palco de mudanças, coexistências nas diferentes dimensões, econômica, social, cultural e espacial. O novo e o velho, as mudanças e as permanências são pares dialéticos de suma importância nesse trabalho. Este artigo tem como objetivo principal analisar as mudanças e as coexistências nos Bairros Rurais Aeroporto, Cedro, Córrego da Onça, Gramado e Ponte Alta todos localizados no Município de Presidente Prudente SP. Para cotejar o objetivo mencionado, adotou-se uma revisão bibliográfica sobre bairros rurais, lugar e pluriatividade, além desse aporte teórico, utilizou-se os dados de fontes primárias obtidos na pesquisa de campo, com a aplicação de 69 questionários 4 e entrevistas com moradores mais antigos no bairro. Os bairros rurais constituem-se unidades socioespaciais sustentadas nas relações de vizinhança, no sentimento de localidade (identidade) e numa base físicoterritorial. A apreensão dos bairros rurais na perspectiva do lugar permite averiguar as 1 Esse trabalho é parte da pesquisa de mestrado em desenvolvimento. 2 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia da FCT/UNESP de Presidente Prudente, Bolsista FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Membro do GEDRA (Grupo de Estudos Dinâmica Regional e Agropecuária) evmgeo@yahoo.com.br ; 3 Professora Doutora dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Geografia da FCT/ UNESP de Presidente Prudente. Coordenadora do GEDRA. rosangel@prudente.unesp.br 4 Foram aplicados 26 questionários no Bairro Aeroporto, 05 no Cedro, 11 no Córrego da Onça, 10 no Ponte Alta e 16 no Gramado.

2 singularidades e os pares dialéticos presentes nessas unidades. Isso porque, o novo não chega a todos os lugares ao mesmo tempo e nem com a mesma intensidade. Esse trabalho se apresenta estruturado em 03 (três) seções, além dessa introdução, abarca as considerações finais e as bibliografias. Na primeira seção, buscar-se-à uma breve revisão teórica sobre o conceito de lugar e bairros rurais, pois a compreensão dos bairros rurais ocorre respaldado no conceito de lugar, este entendido como o palco dos acontecimentos e das relações dialéticas entre o novo e o velho. A segunda seção apresentar-se-á sobre o processo de formação do Município de Presidente Prudente e uma caracterização geral dos bairros rurais ora mencionados. Na terceira seção buscar-se analisar estrutura fundiária, os tipos de atividades, rendas e os aspectos culturais nos bairros rurais. 2. LUGAR E BAIRROS RURAIS Compreender o lugar é considerá-lo não como uma soma de objetos, mas um sistema de relações compostos de pares dialéticos (sujetivo-objetivo, aparênciaessência, mediato-imediato, real e simbólico). Nos bairros rurais presencia-se esses pares dialéticos, o novo e o velho, o tradicional e o moderno, exógeno e o endógeno, enfim, as mudanças e as permanências, sobretudo, nas relações de trabalho, nas atividades lúdico-religiosas e nos aspectos econômicos. Quando se utiliza o conceito de lugar, na maioria dos casos, se remete à Geografia Humanística, associando o lugar apenas ao espaço vivido. Mas, essa correlação não é por acaso, pois a geografia humanística encontrou no conceito de lugar, a possibilidade de explicar a construção do mundo numa visão holística, sendo o lugar visto como o mundo da vida, marcado pela experiência e percepção. Para Santos (1994) o lugar abarca uma permanente mudança decorrente da própria lógica da sociedade e das inovações técnicas que estão sempre transformando o espaço geográfico.

3 A compreensão do lugar no movimento das contradições exige entendê-lo pautado nos seus pares dialéticos, o interno e externo, o novo e o velho, o local e o global. O interno abarca as variáveis que estão presentes no lugar, aquilo que aparece como local, e, o externo constitui o que está fora do lugar, isso é apresenta uma escala de ação maior. Contudo, os lugares têm variáveis internas e externas. E o externo ao se inserir no lugar, se internaliza (SANTOS, 1994) O que vai diferenciar os lugares é justamente a resistência do interno aos fatores externos. O novo não chega a todos os lugares ao mesmo tempo. Ou seja, o novo ao chegar num determinado lugar não é absolutamente novo. Isso reforça também, a resistência do velho à chegada do novo. Como exemplo pode-se mencionar a permanência das atividades lúdico-religiosas no meio rural. O novo chega, mas não hegemoniza todas as esferas e todos os lugares. O novo expulsa o velho, as vezes este resiste por muito tempo (SANTOS, 1994, p.99) A identidade, o sentimento de pertencimento e o acumulo de tempos e histórias individuais constituem o lugar. Este guarda em si o seu significado e as dimensões do movimento da história, apreendido pela memória, através dos sentidos. Há uma multiplicidade de relações e especificidades da produção espacial global O bairro como lugar têm um caráter espacial local, redes de vizinhanças e abarca relações de conflitos e cooperação. Mas o bairro não é estagnado, sofre mudanças, abarca novos traços, valores e significados. Assim, o bairro se coloca como lugar da reprodução da vida imediata, ou seja, a ordem próxima e a uma ordem distante 5. O bairro como nível da prática socioespacial se revela no plano vivido (envolvendo a categoria habitante), que mostra a condição da vida material, ganha sentido na vida cotidiana, expressando as condições da reprodução espacial no mundo moderno. [...] nessa dimensão 5 Lugares como condição da vida, que vão ganhando o significado dado pelo uso (em suas possibilidades e limites). Trata-se, portanto, de um espaço palpável, real e concreto extensão exterior, o que é exterior a nós, e ao mesmo tempo interior (CARLOS, 2001, p. 36). É na relação habitante- lugaridentidade que a autora enfatiza a importância do bairro como a porção do espaço, que as transformações (materiais e culturais) são percebidas e reconhecidas.

4 concreta, ocorre a produção de laços de solidariedade e união dos habitantes [...] (CARLOS, 2001, p. 244). É importante frisar que o bairro retratado por Carlos (2001) é urbano, mas que algumas características podem ser aplicadas aos bairros rurais, objeto de nosso estudo, como por exemplo, a noção de identidade e as relações de vizinhança. É notável a percepção dos moradores dos bairros rurais quanto às mudanças (econômicas, culturais e territoriais) ocorridas em virtude do avanço da malha urbana em direção as áreas rurais do seu entorno. Ao considerar o bairro, o plano do vivido, o lugar comparece como o conceito que melhor resume a relação habitante-lugar e identidade. Diante dessa premissa torna-se importante atrelar o lugar ao rural, justamente, porque no campo a unidade produtiva e a unidade familiar, em muitos casos são indissociáveis. Contudo, o desenvolvimento da pluriatividade e das atividades nãoagrícolas acabam por separar geograficamente esses locais, embora, não se dissocie a identidade do individuo em relação ao local em que ele reside. O rural não guarda apenas uma nostalgia em relação ao passado, mas há uma relação dialética entre o tradicional e o contemporâneo. Para Alves (2004, p. 204) O lugar é tido como a base da vida cotidiana e da sociabilidade entre as pessoas. Além do sentimento de pertencimento ao lugar, o referido autor acrescenta: o trabalho acessório, as formas de solidariedade, as atividades lúdico-religiosas, as relações de parentesco e vizinhança e a perspectiva dos filhos em continuar na propriedade e na agricultura. Os bairros rurais como o lugar da vida cotidiana, das relações de vizinhança, identidade e as formas de solidariedade e religiosas, possibilita entender a relação dialética do tradicional e do moderno. A adaptação e a substituição de antigos comportamentos, atividades e costumes, como o uso do telefone, os eletrodomésticos,

5 os automóveis convivem numa relação concomitante e dialética entre os aspectos tradicionais, principalmente nas manifestações religiosas. Duas características são centrais nos bairros rurais: a base territorial e o sentimento de localidade. Os elementos topográficos, a delimitação territorial, a identidade e a cooperação entre os moradores fazem parte das unidades que Candido (2003) denomina de bairro rural. O bairro não é uma unidade rígida e exclusiva, mas susceptível às mudanças e também a resistência ao novo 6. A influência de novos bens de consumo no mundo rural caipira fez surgir a necessidade de um orçamento, os bens que até então eram supérfluos, passaram a ser indispensável 7. Os bairros apresentam diferentes formas de organização social, dependendo da variação dos elementos de coesão social. As interações podem ocorrer através de laços de parentesco, consangüinidade, compadrio; por meio das necessidades sociais (a falta de uma escola, igreja, etc) ou através de relações de trabalho, seja pela produção, distribuição ou consumo (MULLER, 1966, p. 125/26). Os bairros rurais abarcam o núcleo (core área) e área periférica. A composição dos bairros, a forma, função e composição variam de bairro para bairro. O núcleo é composto por um número variável de construções (escola, capela/igreja, salão comunitário, venda/armazém, campo de futebol, bocha e algumas casas), é o nódulo de concentração do povoamento 8, sendo o o core área do bairro responsável pela sociabilidade entre os moradores. 6 A cultura caipira exprime um equilíbrio mínimo, mas a penetração da economia capitalista, propicia uma mudança ou um desequilíbrio, essa conjuntura de crise pode levar a duas características principais: a persistência e alteração. A persistência está relacionada, sobretudo aos equipamentos culturais estabelecendo continuidade entre as sucessivas etapas dum processo total de transformação. As alterações são formações novas, geradas no seio do grupo, ou nele incorporadas por difusão, para reajustes do seu funcionamento (CANDIDO, 2003, p. 203). 7 [...] a penetração, em área rurais, de bens de consumo até então menos conhecidos ou, na maioria, desconhecidos. Surge assim, para o caipira, necessidade novas, que contribuem para criar ou intensificar vínculos com a vida das cidades [...] (CANDIDO, 2003, p. 207). 8 Muller (1966, p. 102)

6 3. UMA BREVE ANÁLISE DOS BAIRROS RURAIS O recorte espacial adotado nesse trabalho refere-se aos Bairros Rurais Aeroporto, Cedro, Córrego da Onça, Gramado e Ponte Alta, situados no Município de Presidente Prudente. Os Bairros Gramado, Córrego da Onça e Ponte Alta estão localizados nas terras da antiga Fazenda Montalvão (Coronel Marcondes) e os Bairros Aeroporto e Cedro situam-se nos limites da Fazenda Pirapó-Santo Anastácio (Coronel Goulart). A formação espacial dos bairros rurais teve, portanto, como base o retalhamento e a comercialização dessas fazendas. O avanço da frente pioneira em direção ao oeste paulista, com a expansão do café, ocasionou a busca por terras férteis, pois este representava a principal fonte de riqueza. No início do processo de ocupação era expressivo a presença de ex-colonos, imigrantes portugueses, italianos, espanhóis e japoneses, além de migrantes provenientes de outras áreas de São Paulo e de Minas Gerais. A possibilidade de adquirir terras férteis, com preços baixos e a facilidade no pagamento destas, foram os aspectos favoráveis para a vinda desses migrantes para o município (ABREU, 1972). As propriedades eram limpas, as matas eram derrubadas, as árvores eram cortadas e, aos poucos, eram cultivados os produtos, primeiramente as culturas de autoconsumo (arroz, feijão, mandioca, milho, batata etc) e, depois, o café (cultura comercial). Após o café, houve a fase das culturas oleaginosas (1940 a 1960), com a produção de algodão e amendoim destinada as máquinas de beneficiamento dessas culturas instalada no incipiente urbano. Após 1970, a pecuária ganha notoriedade e as áreas de lavouras entram em fase de estagnação e retração. Nesse mesmo período, o município apresenta um expressivo crescimento territorial urbano, abarcando as áreas rurais de seu entorno Resultados Obtidos na Pesquisa de Campo

7 Ao todos foram aplicados 69 questionários referente a 30% do total de propriedades existentes, distribuídos em 05 (cinco) bairros, sendo 26 no Bairro Aeroporto; 16 no Gramado; 11 no Córrego da Onça; 10 no Ponte Alta e 05 no Cedro. Como é inviável apresentar todas as variáveis sistematizadas na pesquisa de mestrado, selecionou-se: ao tamanho das propriedades, as principais atividades e rendas e os aspectos culturais. No que concerne ao tamanho das propriedades rurais, verifica-se que há diferenças entre os bairros rurais, pois enquanto no Bairro Aeroporto, a maior parcela (88,6%) abarca até 10 hectares; no Córrego da Onça, a maior concentração está entre 20 e 60 hectares (63,6%). Já no Cedro, 60,0% das famílias pesquisadas situam-se entre 11 e 29 hectares; no Gramado, a maior parte das propriedades visitadas abarcavam entre 4 e 19 hectares, representando 75,0% e, no Ponte Alta, 60,0% das propriedades rurais concentravam-se no estrato entre 30 e 60 hectares. Esses dados revelam que quanto mais próximo do perímetro urbano (ou a malha urbana), maior a concentração de pequenas propriedades, como ocorre no Aeroporto e no Cedro, ao contrário do que ocorre no Córrego da Onça e no Ponte Alta. Entre as mudanças ocorridas nos bairros rurais, pode-se mencionar as diferentes fontes de rendas das famílias, isso porque, as famílias rurais tinham na atividade agrícola a principal e muitas vezes, a única fonte de renda. Atualmente, a renda obtida por meio da atividade agrícola é inferior em termos monetários, as demais rendas sem vínculos agrícolas e muitas vezes, nem sequer é contabilizada no orçamento familiar, pois a produção é voltada para o autoconsumo e para a venda esporádica.

8 Tabela 01: Principais atividades desenvolvidas pelas famílias pesquisadas nos bairros rurais Aeroporto Cedro Córrego Gramado Ponte Alta Atividades da Onça Desenvolvidas* Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Agricultura 21 80, , , , ,0 Pecuária 08 30, , , , ,0 Apicultura 00 0,0 00 0,0 01 9,1 00 0,0 00 0,0 Para-agrícola 02 7, ,0 01 9,1 01 6,3 00 0,0 Trabalho eventual 03 11,5 00 0,0 01 9,1 01 6, ,0 Não-agrícola 18 69, , , , ,0 nenhuma 01 3,8 00 0,0 01 9,1 00 0,0 00 0,0 Total * * * * * * * * * * Fonte: Pesquisa de Campo Jan/Março de 2006 Org: Erika Vanessa Moreira *múltiplas respostas: base de cálculo número total de propriedades visitadas. Entre as atividades desenvolvidas nos bairros rurais supracitados, pode-se destacar a agricultura (com predominância em todos os bairros, 100,0% no Ponte Alta; 90,9% no Córrego da Onça; 87,5% no Gramado; 80,8% no Cedro e 80,0 no Cedro). É interessante ressaltar que a agricultura não tem apenas o caráter comercial, mais a principal finalidade é o autoconsumo e a venda esporádica. Além da agricultura e da pecuária, a tabela 01 revela que as atividades nãoagrícolas ganham notoriedade nos bairros rurais, de maneira decrescente: no Aeroporto (69,2%); no Ponte Alta (60,0%); no Cedro (60,0%); Gramado (56,3%) e Córrego da Onça (27,3%). Em relação aos tipos de atividades não-agrícolas, destacam-se aquelas relacionadas ao emprego doméstico (exercidos predominantemente pelas mulheres), com ênfase no Aeroporto (26,9%); à prestação de serviço (contabilista, contador) cujo destaque situa-se no Gramado (23,1%); o funcionalismo público (professores, secretariado; agentes penitenciários, policiais), presentes nos Bairros Córrego da Onça (33,3%) e Aeroporto (11,8%). Em relação ao

9 autônomo (vendedor; feirante), comparecem os Bairros Gramado (30,8%); no Ponte Alta (18,2%) e no Aeroporto (5,9%). Na tabela 01, pode-se visualizar que as atividades para-agrícolas (como o beneficiamento e agregação de valor) é ínfima, com pouca participação nos bairros rurais, como Cedro (20,0%); Córrego da Onça (9,1%); Aeroporto (7,7%) e Gramado (6,3%). As propriedades que mencionaram não desenvolver nenhuma atividade referem-se a famílias de aposentados que estão aguardando um momento propício para cultivar uma horta e lavouras, apenas para o autoconsumo. No que concerne aos tipos de rendas, deve-se mencionar que a renda agrícola comparece como fonte principal, no Ponte Alta (70,0%), no Córrego da Onça (45,5%) e no Gramado (62,5%), em menor proporção, no Cedro (40,0%) e no Aeroporto (7,7%). Em contrapartida, as rendas não-agrícolas combinadas ou não com as agrícolas comparecem com grande expressividade, nos Bairros Aeroporto (65,1%) e no Cedro (80,0%). E mesmo nos bairros com forte participação da renda agrícola, como o Córrego da Onça, as rendas não-agrícolas estão presentes em 45,5% das famílias pesquisadas. Em seguida comparecem os Bairros Gramado (75,0%) e Ponte Alta (100,0%). Em relação aos aspectos culturais, torna-se relevante mencionar a permanência das atividades lúdico-religiosas, com destaque aos Bairros Aeroporto, Ponte Alta e Gramado. São bairros que tem uma core área e possui um grupo responsável pela organização das atividades lúdico-religiosas, além de possuir relações de vizinhança mais intrínsecas, cujo elemento de coesão social é a religião. Nos Bairros Cedro e Córrego da Onça não há core área e as relações de vizinhança são bem tênues, o que ocasiona uma fraca organização de festas e/ou atividades religiosas. Isso porque, no Cedro, as famílias pesquisadas estão inseridas mais em atividades não-agrícolas e é expressiva a presença de estabelecimentos de caráter urbano, como depósitos de materiais, condomínios fechados, etc, o que

10 dificulta estabelecer vínculos mais fortes, haja vista que as relações de vizinhança se sustentam nas relações de trabalho e nas relações sociais. No Bairro Córrego da Onça, os moradores pesquisados são mais idosos e raramente são realizadas novenas e terços, outros, preferem participam (ainda que esporadicamente) das festas nos bairros rurais vizinhos, como Ponte Alta e Km 6. Durante a pesquisa de campo, constatou-se, em todos os bairros rurais, que as formas de solidariedade baseadas nas relações de trabalho, como o mutirão, a ajuda mútua e a troca de dias de serviços desapareceram, em virtude da redução das áreas cultivadas com lavouras (café, algodão, feijão, amendoim, batata) e a preferência pelo pagamento (assalariamento). Em todos os bairros, foram relatadas que até a década de 1970, era freqüente as trocas de dias entre os produtores e também a contratação de trabalhadores volantes nos períodos de colheita. Ao final da empreitada, os produtores rurais realizavam uma pequena comemoração, como forma de agradecimento aos serviços prestados. As atividades lúdico-religiosas permaneceram, mas adaptadas as mudanças, ou seja, antigamente, as festas eram organizadas através de mutirão, com datas préestabelecidas, geralmente, para comemorar o santo padroeiro.. Atualmente (2006), as atividades lúdico-religiosas têm como finalidade a manutenção da comunidade religiosa, a construção ou a reforma da capela, sendo realizados almoços ou quermesses beneficentes, com uma comissão de pessoas responsável para arrecadar alimentos e prendas. A permanência dessas atividades ocorre por meio da coexistência, chamado por Santos (2003) de diacronia, que por sua vez, não dissocia das sucessões (sincronia). A utilização de ervas medicinais está presente com maior proeminência nos bairros rurais com maior número de produtores rurais idosos (50,0% no Aeroporto; 20,0% no Cedro; 90,9% no Córrego da Onça; 75,0% no Gramado e 40,0% no Ponte

11 Alta). A religião é um elemento de coesão social, pois permite estabelecer uma relação mais estreita entre os moradores e cria essa unidade de bairro, a identidade em pertencer ao bairro. A relação de vizinhança está sustentada nas atividades lúdico-religiosa e nas relações de parentesco. As formas de solidariedade tão significativa nas relações de trabalho em período remotos, atualmente permanecem apenas na realização e na organização das atividades lúdico-religiosas. O mutirão, a ajuda mútua e a troca de dias não são freqüentes e desapareceram nas relações de trabalho, porque as atividades agrícolas são de baixa escala e, portanto, dispensa o uso de mão-de-obra externa ou a ajuda do vizinho. A preferência pelos produtos industrializados ao cultivados na propriedade é um dos fatores que denotam a incorporação de valores urbanos pelos residentes rurais. O modo de vida urbano é predominante, mas não é o único, ocorre a relação dialética entre o novo e o velho. 4.CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho se constitui numa parte da dissertação de mestrado em andamento, cujo eixo central respalda-se no estudo das atividades e rendas das famílias residentes nos Bairros Rurais Aeroporto, Cedro, Córrego da Onça. Gramado e Ponte Alta, localizados no Município de Presidente Prudente/SP. Dentre as mudanças evidenciadas no mundo rural, encontram-se a pluriatividade, as rendas e as atividades não-agrícolas, que podem ou não levar à dissociação da unidade da família (a casa) e a unidade de trabalho, isso porque, os membros da família já não seguem a divisão do trabalho como ocorria há tempos atrás, pois, no momento atual, há combinação de atividades e rendas com ou sem vínculos agrícolas entre as famílias residentes no meio rural.

12 As transformações no interior dos bairros rurais não decorrem apenas de variáveis externas e tampouco de variáveis internas, mas na articulação de ambas. É importante ressaltar que os bairros rurais incorporam os valores e o modo de vida urbano, mas isso não significa que os valores e as atividades tradicionais desapareceram por completo, coexistem o novo e o velho. As formas de solidariedade desapareceram, mas permanecem as atividades lúdico-religiosas e alguns hábitos (utilização de fogão a lenha; remédios caseiros; simpatias; etc), mas essa permanência ocorre na adaptação, ou seja, as relações de vizinhança e as atividades lúdico-religiosas sustentam-se nas relações sociais e não nas relações de trabalho, cujo elemento de coesão social é a religião. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, Dióres Santos. Formação histórica de uma cidade pioneira paulista: Presidente Prudente. Presidente Prudente: FFCL, ALVES, José. A dinâmica agrária do Município de Ortigueira (Pr) e a reprodução social dos produtores familiares: uma análise das Comunidades Rurais de Pinhalzinho e Vila Rica, Dissertação (Mestrado em Geografia). Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente. CANDIDO. Antonio. Os Parceiros do Rio Bonito. 10º ed. rev. São Paulo: Duas Cidades/ Editora 34, CARLOS, Ana Fani Alessandri. Espaço-Tempo na Metrópole: a fragmentação da vida cotidiana. São Paulo: Contexto, MULLER, Nice Lecocq. Bairros Rurais do Município de Piracicaba/SP. Boletim Paulista de Geografia. São Paulo, n. 43, julho/1966, p SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4ºed. São Paulo: Edusp, SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 3º ed. São Paulo: Hucitec, 1994.

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