CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL MARGARETH MARIA DOS SANTOS TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE

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1 CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL MARGARETH MARIA DOS SANTOS TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE São Paulo 2017

2 MARGARETH MARIA DOS SANTOS TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE Trabalho de conclusão de curso Lato Sensu Área de concentração: Terapia Cognitivo-Comportamental Orientadora: Profa. Dra. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profa. Msc. Eliana Melcher Martins São Paulo 2017

3 Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte. Santos, Margareth Maria. TEREPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE Margareth Maria dos Santos, Renata Trigueirinho Alarcon, Eliana Melcher Martins São Paulo, f. + CD-ROM Trabalho de conclusão de curso (especialização) - Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC). Orientadora: Profª. Drª. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profª. Msc. Eliana Melcher Martins 1 Obesidade, 2. Terapia cognitivo-comportamental. I. Santos, Margareth Maria. II. Alarcon, Renata Trigueirinho. III. Martins, Eliana Melcher.

4 Margareth Maria dos Santos TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE Monografia apresentada ao Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental como parte das exigências para obtenção do título de Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental. BANCA EXAMINADORA Parecer: Prof. Parecer: Prof. São Paulo, de de 2017.

5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha mãe Helita, que não me deixou desistir do curso diante dos momentos difíceis. Ao meu pai Almiro, que desde a infância sempre me incentivou aos estudos e tudo fez para que eu prosseguisse em minha formação E as minhas irmãs queridas Soraia e Dayana, minhas companheiras de sempre.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço imensamente a Deus por ter permitido e me fortalecido para mais uma etapa concluída em minha formação. Aos meus familiares por todo incentivo. Á Professora Renata por toda paciência durante a construção deste trabalho e por todas as correções que foram realizadas, sem sua orientação não seria possível. Á todos os professores do CETCC que contribuíram muito para construção do meu conhecimento em relação à Terapia Cognitivo-Comportamental. Ás minhas sócias Selma e Jorlane que a cada dia estamos partilhando sonhos, principalmente a realização da construção do Espaço Terapêutico Acolher que já é uma realidade em nossas vidas. Aos meus amigos Professores do CEU CEI Capão Redondo que me fortalecem a cada na minha vida profissional como professora e agora como psicóloga. Aos colegas de curso, onde novas amizades foram formadas.

7 RESUMO O presente trabalho teve como objetivo pesquisar como a Terapia Cognitivo- Comportamental pode auxiliar no tratamento da obesidade. Foi realizada uma busca em livros e algumas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, com as palavraschaves Terapia Cognitivo (Cognitive Therapy), Tratamento da Obesidade em grupo (Group Obesity Treatment) e Terapia Cognitivo em Grupo (group cognitive therapy). A pesquisa foi limitada ao período de 2007 a 2017 e na língua Portuguesa. Foram selecionados 10 artigos publicados que relatam sobre experiências do tratamento da obesidade através da Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo. Os artigos selecionados trazem uma compreensão sobre como a Terapia Cognitivo- Comportamental, aliada a um tratamento multidisciplinar, pode auxiliar no tratamento da Obesidade e de alguns transtornos relacionados à Obesidade. Palavras-chave: Terapia Cognitivo. Tratamento da Obesidade em Grupo. Terapia Cognitivo em Grupo.

8 ABSTRACT The present study aims to investigate how Cognitive-Behavioral Therapy can help in the treatment of obesity. A search was made books and Scielo and Google Academic database, with the words Cognitive Therapy, Group Obesity Treatment and Group Cognitive Therapy. The research was limited from 2007 to 2017 and in the Portuguese language. We selected 10 published articles that report on experiences of the treatment of obesity through Cognitive Behavioral Therapy in Group. The selected articles bring an understanding about how Cognitive-Behavioral Therapy combined with a multidisciplinary treatment can help in the treatment of Obesity and some disorders related to Obesity Keywords: Cognitive Therapy. Group Obesity Treatment. Group cognitive therapy.

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Terapia Cognitivo-Comportamental Obesidade Fatores emocionais da obesidade Transtorno alimentar OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS Trabalho 1: Efeitos de um programa de intervenção Cognitivo Comportamental em grupo para crianças obesas Trabalho 2: Terapia Cognitivo Comportamental em grupos de emagrecimento: O relato de uma experiência Trabalho 3: Modelo Cognitivo-Comportamental para tratamento de crianças obesas com compulsão alimentar periódica Trabalho 4: Efeitos de um programa multiprofissional de tratamento da obesidade e de sua cessação sobre a aptidão física relacionada à saúde de adolescentes Trabalho 5: Avaliação de Grupo de Educação Nutricional para Mulheres Trabalho 6: Terapia Cognitivo Comportamental versus pscoeducação como tratamentos em adolescentes diagnosticados com bulimia nervosa Trabalho 7: Intervenção Programa de obesidade do Ambulatório Docente Assistencial da Bahiana: Um relato de experiência Trabalho 8: Contribuição da Psicologia e da Nutrição para a mudança do Comportamento Alimentar Trabalho 9: Efeitos de Intervenção Interdisciplinar em Grupo para pessoas com diagnóstico de sobrepeso ou obesidade Trabalho 10: Dinamização de um programa e intervenção junto de um grupo de adolescentes obesos DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO... 31

10 8 1 INTRODUÇÃO 1.1 Terapia Cognitivo-Comportamental Em meados da década de 1960, Aaron Beck desenvolveu uma forma de terapia chamada a principio de Terapia Cognitiva que atualmente é denominada por Terapia Cognitivo-Comportamental. Psicanalista de formação, entre os anos de 1959 e 1979, Aaron Beck professor e pesquisador da Universidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, desenvolveu e também sistematizou em conjunto com seus colaboradores o modelo da Terapia Cognitiva. A princípio o intuito de Beck como psicanalista era estudar como seria o processo psicológico central nas depressões (RANGÉ, 2011). Segundo Judith S. Beck (2013) para o tratamento da depressão, Beck formulou uma psicoterapia estruturada, com duração curta, tendo o momento presente como base, os problemas atuais eram o direcionamento e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. Com o passar do tempo, a terapia-cognitivo foi sendo adaptada não somente por Aaron Beck, mas por pesquisadores de toda parte do mundo, para que pudesse ser utilizada em diversos transtornos e problemas psicológicos. Muitos estudos comprovaram o quanto a terapia-cognitivo auxilia pessoas que enfrentam inúmeras dificuldades, como a depressão, ansiedade, transtornos alimentares, obesidade, tabagismo e comportamentos adictos (BECK, 2009). Sobre os resultados da Terapia-Cognitivo, Beck (2009), ainda afirma que se torna impressionante a melhora das pessoas e que essa se mantém no decorrer de anos, pois aprenderam como modificar os pensamentos disfuncionais e o comportamento acaba sendo mais produtivo na busca por metas, as pessoas acabam sentindo-se melhores emocionalmente. Não são os eventos externos e sim a forma em que a pessoa os interpreta que influencia os seus sentimentos e seu comportamento durante a vida. Sobre esse assunto, Rangé (2011) relata que: Mais que os fatos em si, a forma como o individuo os interpreta influencia a forma como ela se sente e se comporta em sua vida. Uma mesma situação produz reações distintas em diferentes pessoas, e uma mesma pessoa pode ter reações distintas a uma mesma situação em diferentes momentos de sua vida. O individuo com sofrimento psicológico tem sua capacidade de percepção de si mesmo, do ambiente e de suas perspectivas futuras prejudicadas pelas distorções de conteúdo de pensamento específicas de sua patologia, que acabam por determinar vícios na forma como os fatos são interpretados (RANGÉ, 2011, p. 21).

11 9 Mediante as pesquisas que durante anos estão sendo realizadas sobre a Terapia Cognitivo-Comportamental sobre diversos transtornos e dos vastos resultados positivos sobre sua prática clínica, este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento bibliográfico sobre o manejo da terapia cognitiva para o tratamento da obesidade. 1.2 Obesidade A obesidade é um fator que requer atenção e um olhar especifico diante de muitas questões que a envolve. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a obesidade como um problema de saúde pública muito importante. Para Luiz e Oliveira (apud ZHAO et al., 2008, p. 1) a obesidade continua sendo um grave problema de saúde pública. Fatores como a rápida industrialização e urbanização das últimas décadas aumentaram significadamente a prevalência de obesidade pelo mundo. Sobre essa questão, Silva (2015) afirma que muitas mudanças aceleradas em várias áreas na vida das pessoas marcam a contemporaneidade. A forma que as pessoas se relacionam com alimentação sofre influência da industrialização dos alimentos, a maior inserção da mulher no mercado de trabalho e a aceleração do cotidiano. Por outro lado, acontece também uma preocupação por uma vida mais saudável, como corpos idealizados e dietas, fazendo assim uma contraposição do aumento dos índices da obesidade e sobrepeso. Podemos considerar que a obesidade provavelmente é uma das enfermidades mais antigas do homem. Como forma de ideologia de massa a magreza surge após os anos 60 trazendo um ideal estético e valorizado nas sociedades capitalistas (PIZZIANATTO et al., 2002 apud BRIENZA, 1992). Sobre esta questão, Brienza (2002) afirma que o mundo pode está vivendo uma epidemia de obesidade, pois o número de pessoas com excesso de peso cresceu com índices preocupantes e de risco a saúde, podendo levar a morte por considerar a obesidade no grupo de doenças crônicas. Para identificar fatores que indicam a predominância da obesidade em uma pessoa é necessário levar em consideração a classificação determinada pela OMS que segundo Tavares (2010) é da seguinte forma:

12 10 A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a obesidade baseandose no índice de massa corporal (IMC) definido pelo cálculo do peso corporal, em quilogramas, dividido pelo quadrado da altura, em metros quadrados (IMC = kg/h²(m)), e também pelo risco de mortalidade associada. A obesidade é caracterizada quando o IMC encontra-se acima de 30 kg/m². A OMS define a gravidade da obesidade em: grau I (moderado excesso de peso) quando o IMC situa-se entre 30 e 34,9 kg/m2); a obesidade grau II (obesidade leve ou moderada) com IMC entre 35 e 39,9 kg/m2 e, por fim, obesidade grau III (obesidade mórbida) na qual IMC ultrapassa 40 kg/m².2,9 (TAVARES, 2010, p. 360). Diante desse critério a obesidade é vista como complexa, no qual envolve a interação de fatores biológicos e psicológicos com questões culturais e ambientais. Seu tratamento em pessoas nesta condição requer uma trandisciplinalidade, envolvendo a abordagem médica, nutricional, fisioterapêutica e abordagem das questões emocionais e comportamentais (BARLOW; DURAND, 2011 apud LUZ; OLIVEIRA, 2013). No que se refere ao tratamento da obesidade é de extrema importância ressaltar o quanto os aspectos emocionais estão correlacionados á manutenção da obesidade e também os transtornos relacionados a alimentação. 1.3 Fatores emocionais da obesidade Podem estar vinculados à obesidade aspectos emocionais, favorecendo em alguns casos o aparecimento e desenvolvimento de problemas psicológicos como depressão, ansiedade e dificuldades relacionadas ao comportamento. Segundo Luz e Oliveira (2013): Indivíduos inseguros, com labilidade emocional, irritadiços, nervosos ou com situações estressantes, ao enfrentarem problemas, ao invés de utilizarem atitudes de resolução de problemas tendem a descarregar emocionalmente seus sentimentos para diminuir a sua ansiedade, desenvolvendo transtornos alimentares e/ou obesidade (LUZ; OLIVEIRA, 2013, p. 160). Algumas características psicológicas em obesos podem ser identificadas, como a preocupação excessiva com comida, ingestão compulsiva de alimentos e drogas, passividade e submissão, infantilização e dependência, primitivismo, não aceitação do esquema corporal, temor de não ser aceito ou amado, indicadores de dificuldades de adaptação social, bloqueio da agressividade, dificuldades para

13 11 absorver frustração, desamparo, insegurança, culpa e intolerância (CATANEO, 2005 apud CAMPOS, 1993). Diante das complicações físicas relacionadas com o excesso de peso, pessoas obesas quando comparados com a população em geral podem apresentar elevadas taxas de ansiedade e depressão. Vários estudos de obesidade em adultos mostram uma relação entre a ansiedade, destacando a ansiedade como um sintoma frequente entre adultos obesos (CRUZ, 2011, p. 31). Segundo Silva (2015, p. 16): O impacto da depressão no cotidiano do individuo com obesidade é alto, com implicação direta nas atividades laborais, no lazer, nas atividades afetivas etc. Portanto, muitos fatores emocionais podem está ligados à obesidade, podendo abrir precedentes para a atuação da Psicologia de modo a auxiliar o individuo no tratamento da obesidade, em especial a Terapia Cognitiva Comportamental. 1.4 Transtorno alimentar Caracterizado por grave perturbação do comportamento alimentar, os transtornos alimentares podem levar prejuízos clínicos, sociais e psicológicos. Enquadram-se em quadros psicopatológicos que dificultam o tratamento por sua complexa etiologia, incluindo fatores genéticos, socioculturais, neuroquímicos, familiares e cumulados ao desenvolvimento psicológico do individuo (RANGÉ, 2011). Os transtornos de alimentação são caracterizados como doenças que tem como predominância os adolescentes e os adultos jovens, na sua maioria do sexo feminino. Com o aumento do interesse sobre o assunto e da sua importância, rapidamente teve a sua evolução diante da discussão dos critérios dos diagnósticos dos tratamentos alimentares nas últimas décadas (CORDÁS, 2004). As primeiras manifestações dos transtornos alimentares ocorrem na infância e na adolescência. As alterações do comportamento alimentar podem ser dividido em período em dois grupos. O primeiro está relacionado na infância precocemente quando ocorre as alterações da criança em relação à alimentação, podem ser encontrados nessa fase a pica (ingestão de substância não nutritiva como terra,

14 12 barro, cabelo, alimentos crus, cinzas de cigarro e fezes de animais) e o transtorno de ruminação. O segundo grupo de transtornos ocorre o aparecimento de forma tardia e é constituído pelos transtornos alimentares propriamente ditos que são a anorexia nervosa e a bulimia nervosa (APPOLINÁRIO; CLAUDINO, 2000). A anorexia nervosa se caracteriza por o individuo se recusar a manter o peso corporal no nível igual ou acima do mínimo adequado para sua altura e idade, devido o medo de se tornar gordo, levando a fazer restrição alimentar voluntária e a uma busca exagerada por magreza. O quadro também pode ser acompanhado por transtorno da imagem corporal, que leva o individuo a perceber o seu corpo como estando gordo e se nega sua gravidade de baixo peso. A bulimia nervosa tem sua manifestação por episódios recorrentes por ingestão de uma grande quantidade de alimento em um período limitado de tempo recorrentes a Compulsão Alimentar, apresentando dificuldades por parar de comer, em seguida o individuo utiliza métodos inadequados para compensar, como objetivo de evitar o ganho do peso, como o vômito, dietas restritivas, jejum, excessos de exercícios físicos, uso de laxantes, diuréticos ou outras medicações (RANGÉ, 2011). Também podemos mencionar sobre o transtorno da compulsão alimentar periódica que segundo Borges e Mello (2014), é citado pelo DSM IV como uma categoria nova dos transtornos alimentares, caracterizada a uma excessivo consumo de alimentos, atrelada á perda de controle do que é ingerido por um período delimitado de tempo, por duas horas, o que depois acarreta um desconforto psicológico e angústia, podendo ocorre pelo menos duas vezes por semana gerando assim comportamentos compensatórios para perda de peso e durante seis meses ou mais. Portanto, a existência de alguns transtornos relacionados a alimentação também são fatores que podem interferir na perda de peso levando assim a manutenção da obesidade ou o aparecimento dela.

15 13 2 OBJETIVO Avaliar através de uma revisão bibliográfica, como a Terapia Cognitiva em grupo pode auxiliar no tratamento da Obesidade.

16 14 3 METODOLOGIA Para realização deste trabalho de Conclusão de curso, foi utilizada a metodologia baseada em uma pesquisa exploratória, utilizando os seguintes bancos de dados: Livros, Scielo e Google Acadêmico. A busca foi realizada utilizando-se as seguintes palavras chaves: Terapia Cognitiva Comportamental (Cognitive Therapy), Tratamento da Obesidade em grupo (Group Obesity Treatment) e Terapia Cognitivo em Grupo (group cognitive therapy). O período reservado para coleta de dados dos artigos foi de Março a setembro de Como critérios de inclusão, selecionaram-se trabalhos publicados a partir de 2007 até 2017 que relatam como a Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo pode auxiliar no tratamento da Obesidade através de pesquisa de campo realizadas na língua portuguesa, foram excluídos artigos de revisão ou de pesquisas realizadas em outras línguas.

17 15 4 RESULTADOS Foram encontrados 20 trabalhos relacionados à busca, porém apenas 10 trabalhos foram selecionados por preencherem o foco principal dessa revisão bibliografia que teve como objetivo a busca de pesquisas de trabalhos que utilizaram a Terapia Cognitiva Comportamental em Grupo no auxílio ao tratamento da obesidade ou de transtornos alimentares através de trabalho experimentais. Os demais trabalhos que foram excluídos tiveram como base pesquisa de revisão bibliográfica, ou não se encaixaram na perspectiva da proposta. Os trabalhos selecionados foram: 1. Efeitos de um programa de intervenção Cognitivo Comportamental em grupo para crianças obesas (LUIZ, 2010). 2. Terapia Cognitiva Comportamental em grupos de emagrecimento: O relato de uma experiência (NEUFELD et al., 2012). 3. Modelo Cognitivo Comportamental para tratamento de crianças obesas com compulsão alimentar periódica (BORGES; NEVES, 2014). 4. Efeitos de um programa multiprofissional do tratamento da obesidade e de sua cessação sobre a aptidão física relacionada a saúde de adolescentes (SILVA et al., 2012). 5. Avaliação de Grupo de Educação Nutricional para Mulheres (DUARTE, 2012). 6. Terapia Cognitivo Comportamental versus psicoeducação como Tratamentos em adolescentes diagnosticados com bulimia nervosa (SILVA, 2016). 7. Intervenção Programa de obesidade do Ambulatório Docente Assistencial da Bahiana: Um relato de experiência (CERQUEIRA et al., 2013). 8. Contribuição da Psicologia e da Nutrição para a mudança do Comportamento Alimentar (FRANÇA et al., 2012). 9. Efeitos de Intervenção Interdisciplinar em Grupo para pessoas com diagnóstico de sobrepeso ou obesidade (SANTOS, 2010). 10. Dinamização de um programa e interversão junto de um grupo de adolescentes obesos (BOTELHO, 2013).

18 16 Nos trabalhos avaliados foram encontradas experiências relacionadas à obesidade e também de alguns transtornos alimentares como a anorexia, bulimia nervosa e compulsão alimentar periódica para públicos distintos em grupos. 4.1 Trabalho 1: Efeitos de um programa de intervenção Cognitivo Comportamental em grupo para crianças obesas (LUIZ, 2010) O primeiro trabalho foi desenvolvido por Andreia Angelo Gonçalves Luiz como tese de Doutorado apresentado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo para área de Psicologia, no ano de O objetivo proposto pela autora foi de verificar dentro de um grupo de crianças obesas em comparação com um grupo controle, os efeitos da Terapia Cognitivo Comportamental sobre a qualidade de vida, depressão, ansiedade, comportamento alimentar e índices de uma massa corpórea. Somente os resultados em relação à obesidade foram levantados no trabalho presente. Participaram do estudo 65 crianças acompanhadas de suas mães, o critério para não participação dos grupos foi à exclusão de mães e filhos com transtornos psiquiátricos. As crianças foram divididas em grupo experimental (n= 35) e grupo controle (n= 30). Os dados foram coletados durante o período de 2008 a novembro de 2009 dentro do serviço de Psicologia e de Endocrinologista Infantil do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP/FUNFARME). A faixa-etária dos participantes foi de sete a 12 anos de idade de ambos os sexos. Os critérios para participar da pesquisa foram de que os pacientes deveriam ter obesidade exógena e possuir índice de massa corpórea (IMC) maior que percentil 85. O grupo Controle (30 indivíduos) não foi submetido ao programa de intervenção Cognitivo Comportamental, o grupo apenas recebeu um atendimento padrão por uma equipe multidisciplinar (Médico, Endocrinologista, Pediátrico, Psicológica e Nutricionista), com objetivo de discutir e educar sobre a obesidade infantil e orientação aos familiares e as crianças sobre a prática de uma alimentação saudável e atividade física. Os encontros foram realizados a cada 20, 30 e 60 dias, constava também com uma consulta individual com médico e nutricionista. O grupo experimental (com 35 crianças) foi submetido a uma intervenção psicológica baseado em um programa dentro do modelo da Terapia Cognitivo

19 17 comportamental de formato psicoeducativo. A realização do programa foi dentro do ambulatório do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Dentro do programa foram realizadas dez sessões, com um encontro a cada semana. Foram utilizadas às técnicas: Formulação e Psicoeducação, Registro de Pensamentos Disfuncionais, Balões de Pensamentos, Reestruturação Cognitiva, Role-Play, Controle de estímulos, respiração, relaxamento Boneco de Pau e Boneco de Pano, Treino de Habilidades Sociais, Treino de Habilidades Educativas Parentais e Dinâmicas em Grupos. A autora concluiu a pesquisa chegando ao resultado que em relação à obesidade tanto o Grupo Experimental como o Grupo Controle atingiram resultados significativos que passaram de obesos para classificação de sobrepeso, porém o Grupo Experimental obteve redução do percentil do IMC considerado estatisticamente menor do que o Grupo Controle. Segundo a autora, os resultados obtidos em relação à diminuição do IMC corroboram com a literatura que indica que as estratégias da Terapia Cognitivo- Comportamental, em combinação com uma prática saudável de alimentação e atividades físicas, podem auxiliar na redução da obesidade em crianças e adolescentes. 4.2 Trabalho 2: Terapia Cognitivo Comportamental em grupos de emagrecimento: O relato de uma experiência (NEUFELD et al., 2012) O segundo trabalho selecionado destina-se ao publico adulto com o tema Terapia Cognitivo Comportamental em grupos de emagrecimento: O relato de uma experiência. A pesquisa elaborada pelas autoras Carmem Beatriz Neufeld, Cledimara Aparecida Martins Moreira e Gabriela Salim Xavier, foi realizada no interior do Paraná no ano de 2008 a 2009 dentro de um Centro de Estética com o nome Programa Bella Forma. O objetivo da pesquisa foi o de relatar uma experiência de intervenção sobre obesidade em Terapia Cognitivo-Comportamental em grupo de mulheres obesas com idade média de 40 anos. As participantes foram divididas em 10 grupos de 5 participantes em cada grupo, somando 50 pacientes. A duração dos grupos foi de 3 meses com 12 encontros de frequência semanal. Os encontros foram intercalados com 6 encontros com orientação nutricional e 6 com intervenção psicológica.

20 18 As intervenções psicológicas foram realizadas da seguinte forma: 1º Encontro: Contrato Terapêutico; 2 ºEncontro: Dificuldades para emagrecer e Psicoeducação; 3º Encontro: Autoestima e Cognição; 4º Encontro: Manejo das Emoções; 5º Encontro: Manutenção de peso e Recaída; 6º Encontro: Aprendizagens e Avaliações. Segundo as autoras os resultados obtidos na experiência foram satisfatórios com as 50 participantes, sendo que 13 mulheres conseguiram reduzirem peso e mudaram a classificação de IMC. Nenhuma paciente elevou o peso e as 37 participantes que mantiveram o IMC inicial, conseguiram reduzir de peso. As autoras concluíram a pesquisa avaliando que os resultados foram significativos, tanto quantitativos como qualitativamente, porém valem ressaltar para as pesquisas futuras a presença de outros profissionais, como médicos clínicos e psiquiatras, educadores físicos para que possam contribuir para o manejo da obesidade, pois elas encaminharam as pacientes para os demais profissionais, mas não os tinham por perto. Para as pesquisas futuras também foram sugeridas o aumento das intervenções psicológicas e manutenção para o depois do encerramento. Também, para uma avaliação mais pontual se faz necessário à aplicação de testes antes e depois da experiência. 4.3 Trabalho 3: Modelo Cognitivo-Comportamental para tratamento de crianças obesas com compulsão alimentar periódica (BORGES; NEVES, 2014) O terceiro trabalho teve como objetivo de realizar uma adaptação do tratamento da Terapia Cognitivo Comportamental para a população infantil obesa com Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), verificar sua eficácia ao tratamento e a redução de peso. Participaram da pesquisa 6 crianças com diagnóstico de TCAP, duas do sexo masculino e 4 do sexo feminino, com idade de 10 e 12 anos. Método: Foram realizadas 9 sessões em grupo com o Programa da Terapia Cognitiva Comportamental. As técnicas utilizadas foram às seguintes: Apresentação

21 19 de matérias lúdicos, brincadeiras psicomotoras, fantoches, pirâmide alimentar, psicoeducação sobre alimentação saudável, treino de autocontrole em relação á compulsão alimentar através de histórias infantis, identificação das emoções e sentimentos, reavaliação do tratamento, treino de soluções de problemas, reestruturação cognitiva, autoestima, pensamento distorcido de si, treino de habilidades sociais e retrospectiva de todo tratamento. Resultados: A autora conclui que o impacto da adesão do grupo ao tratamento foi muito importante e significativo. Os participantes passaram gradativamente a identificar o que é fome fisiológica da fome emocional e quando comem por pensamentos e sentimentos. Obtiveram mudanças nos hábitos alimentares, adesão á atividade física e perda de peso, percepção aos pensamentos e sentimentos em relação ao transtorno. As autoras concluíram que para uma pesquisa ainda mais aprofundada se faz necessário o acompanhamento por mais seis meses dos grupos com intuito de verificar a manutenção dos novos comportamentos. 4.4 Trabalho 4: Efeitos de um programa multiprofissional de tratamento da obesidade e de sua cessação sobre a aptidão física relacionada à saúde de adolescentes (SILVA et al., 2012) O quarto trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de um programa multiprofissional no tratamento da obesidade e de sua cessação sobre aptidão física e composição corporal de adolescentes. Participaram da pesquisa 19 adolescentes com excesso de peso de ambos os gênero e idade entre dez e 18 anos. As avaliações ocorreram em três momentos: o primeiro foi avaliação préintervenção; o segundo momento foi avaliação pós-intervenção (depois das 16 semanas); e avaliação das atividades (8 semanas sem intervenção). Metodologia: Durante o período de intervenção os adolescentes participaram de intervenção Psicológica dentro do programa da Terapia Cognitivo comportamental, Intervenção Nutricional, intervenção com profissionais da Educação Física e intervenção Médica com Pediatra. A intervenção Psicológica foi realizada com uma Psicóloga especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, as reuniões eram semanais em grupo e foram

22 20 abordados os seguintes tópicos: estabelecimentos de metas, auto observação dos próprios comportamentos e consequências, discriminação de sensações e análise de sentimentos, imagem corporal, ampliação do autoconhecimento e análise dos eventos internos (pensamentos) e suas consequências, aspectos relacionados à automotivação e autocontrole e relacionamentos interpessoais, habilidades sociais. Resultados: O estudo aponta que durante 26 semanas ocorreram melhorias na composição corporal e física dos adolescentes mediante o programa multiprofissional, mas que os adolescentes no período de cessação não conseguiram manter as mudanças positivas, levando a hipótese que os adolescentes apresentaram dependência das intervenções e que 16 semanas não foram suficientes para mudanças permanentes no comportamento. 4.5 Trabalho 5: Avaliação de Grupo de Educação Nutricional para Mulheres (DUARTE, 2012) O objetivo geral deste trabalho foi o de avaliar e propor um programa de educação nutricional tendo como base o modelo cognitivo e assim possibilitar a adoção de novos hábitos alimentares saudáveis, redução de peso e do perigo de doença cardiovascular em mulheres com sobrepeso e obesidade. As atividades da pesquisa foram desenvolvidas no ambulatório de nutrição de um Hospital Regional da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Participaram da pesquisa 39 mulheres. Grupo Experimental N= 23 mulheres para atendimento coletivo, as demais mulheres foram para o grupo controle com atendimento Individual, N=16 mulheres. Todas as mulheres eram atendidas na rede pública do Distrito Federal. O grupo Controle recebeu acompanhamento nutricional tradicional, já o Grupo Experiencial participou de atendimento coletivo durante 13 encontros semanais pautados no modelo cognitivo. Intervenção em grupo com a Terapia Cognitivo-Comportamental: Dinâmica de apresentação, introdução ao Programa Pense Magro da Judith Beck, questionário sobre alimentação e emagrecimento, pirâmide alimentar, psicoeducação sobre alimentação saudável, atividades do Programa Pense Magro, estabelecimento de metas, planejamento da alimentação, fome e o desejo de comer, gravação de áudios das participantes, aprendizagem sobre a auto avaliação, lindando com a decepção e superação.

23 21 Resultados: A autora concluiu que a comparação entre os grupos não apresentou variantes significativas, avalia que o programa pode auxiliar em mudanças na alimentação no aspecto quantitativo e qualitativo e atingiu seu objetivo de conscientizar sobre a importância de ter uma vida mais equilibrada na adesão dos alimentos saudáveis, modificando o estilo de vida para a perda de peso e manutenção da saúde. 4.6 Trabalho 6: Terapia Cognitivo Comportamental versus pscoeducação como tratamentos em adolescentes diagnosticados com bulimia nervosa (SILVA, 2016) O objetivo deste estudo foi de avaliar as possíveis diferenças entre a intervenção da terapia Cognitivo Comportamental e a intervenção psicoeducativa em adolescentes diagnosticados com bulimia nervosa em adolescentes da Região Metropolitana do Recife. Foi realizado um ensaio clinico e dividido em Grupo Experimental e Grupo Controle. Participaram do ensaio 11 adolescentes do sexo feminino com idades de 13 a 19 anos com diagnóstico de bulimia nervosa. No grupo controle foi tratado com Terapia Cognitivo Comportamental em grupo durante 13 encontros em 12 semanas e foi composto por cinco adolescentes. No grupo experimental o tratamento foi com psicoeducação em grupo durante 13 encontros semanais, composto por seis adolescentes. Resultados: Segundo a autora os dois tratamentos realizados durante o estudo com a TCC e a psicoeducação em grupo, demonstraram diminuição dos sintomas, mas quando avaliados individualmente os resultados em relação a diminuição dos sintomas não foi significativo. Silva (2016, p. 53) ainda enfatiza que O tratamento para a bulimia nervosa é longo e demanda grande quantidade de profissionais treinados, tornando o tratamento oneroso para familiares e pacientes. A autora deixa como sugestão a continuação da pesquisa, mas que também é possível a utilização da psicoeducação em populações não crônicas e como aliado para pessoas em fila de espera para tratamento padrão da bulimia nervosa em instituições de referencias, podendo diminuir o sofrimento dos pacientes e familiares.

24 Trabalho 7: Intervenção Programa de obesidade do Ambulatório Docente Assistencial da Bahiana: Um relato de experiência (CERQUEIRA et al., 2013) O sétimo trabalho foi realizado dentro do Serviço De Psicologia da Escola Baiana de Medicina e Saúde Publica (SEPSI) com pacientes atendidos no Programa de Obesidade do Ambulatório Docente-assistencial através do tratamento psicológico com pacientes que possuem diagnóstico de obesidade. O objetivo deste trabalho foi de fornecer informações sobre o tratamento de pacientes dentro da abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental com o intuito de possibilitar uma melhora na qualidade de vida através de intervenções multidisciplinares. O programa foi desenvolvido em dois grupos A e B. O grupo A foi composto 4 pacientes e o trabalho foi realizado em 3 meses. No grupo B foi composto por 7 pacientes e o trabalho realizado por 4 meses.. A metodologia utilizada teve como base os protocolos de atendimento da Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo, porém foram adaptados e redesenhados de acordo com os objetivos do programa. O protocolo desenvolvido para o grupo A foi constituído em oito sessões, realizadas por uma vez por semana com duração de uma hora e trinta minutos a duas horas. O grupo B consistiu em quinze sessões, realizadas uma vez por semana com duração de uma hora e trinta a duas horas. Os instrumentos de avaliações foram os seguintes: Inventário Beck de depressão (BDI), Inventário Beck de Ansiedade (BAI) e Questionário de Qualidade de Vida SF-36. No grupo B foram utilizados os mesmos instrumentos e adicionado mais um, sendo este qualitativo, o Questionário da dieta definitiva de Beck. Toda pesquisa foi baseada em apenas dois livros. No grupo A o desenvolvimento do Programa foi de caráter comportamental por ter sido o primeiro programa, já no grupo B pode-se aprimorar mais e nortear o programa para um enfoque cognitivo. Resultados: Diante da análise qualitativa dos grupos, a autora conclui que foi demonstrado que a Terapia Cognitivo-Comportamental foi eficiente e eficaz para os tratamentos da obesidade, sendo que no segundo grupo (B) foi mais evidente pela combinação Terapêutica ter sido trabalhada mais claramente.

25 Trabalho 8: Contribuição da Psicologia e da Nutrição para a mudança do Comportamento Alimentar (FRANÇA et al., 2012) O oitavo trabalho selecionado foi realizado dentro da Universidade de Brasília e teve como objetivo avaliar o impacto dos aspectos nutricionais e psicológicos através da psicoeducação com o foco na mudança do comportamento alimentar. Os participantes foram todos da Universidade, ao total foram 11 sujeitos de 18 a 70 anos. Os participantes depois de selecionados foram encaminhados por uma equipe multiprofissional do setor de qualidade, médicos, psicólogos, enfermeiros, assistente social e nutricionistas. As responsáveis pelo grupo psicoeducativo eram a psicóloga com abordagem na Terapia Cognitivo-Comportamental e a nutricionista. O trabalho da psicóloga foi norteado em 3 categorias (1) Fatores psicológicos, (2) Estratégias de intervenção e (3) Eficácia do grupo psicoativo. Resultados: Os (1) fatores psicológicos tiveram como foco a percepção do grupo sobre a interferência dos aspectos psicológicos na manutenção dos hábitos alimentares adequados. Um dos resultados na amostra constatou como respostas predominantes a ansiedade e a depressão. As (2) estratégias de intervenção tiveram como objetivo investigar o comportamento dos participantes diante de sintomas psicológicos que influenciam negativamente na mudança dos hábitos alimentares. Foram utilizados os princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental, como a técnica da distração e modificação de crenças disfuncionais. O resultado que maior teve impacto foi que a realização de atividades físicas, para os participantes, é uma estratégia que ajuda a controlar os problemas relacionados aos impulsos da fissura por comida. Na investigação sobre a (3) eficácia do grupo psicoeducativo na mudança do comportamento alimentar, a resposta com mais frequência foi sobre a melhora da autoestima enfatizada pelos participantes. As autoras enfatizam que o responsável por estimular os pacientes a participarem do tratamento proposto foi uma ação multiprofissional por meio de grupos psicoeducativos, porém os dados não são para toda população. 4.9 Trabalho 9: Efeitos de Intervenção Interdisciplinar em Grupo para pessoas com diagnóstico de sobrepeso ou obesidade (SANTOS, 2010) O nono trabalho teve como proposta uma intervenção interdisciplinar em grupo para pessoas com diagnóstico de sobrepeso ou obesidade. A intervenção foi

26 24 realizada em Brasília no Distrito Federal, destinado para clientes de uma operadora de saúde. O objetivo do trabalho foi o de avaliar duas condições uma distinta da outra, a participação do grupo interdisciplinar e não intervenção. Participaram oito indivíduos divididos em quatro para grupo de intervenção com oito encontros e quatro participantes não foram submetidos à intervenção, funcionando como grupo controle. As técnicas da Terapia Cognitivo Comportamental utilizadas foram as seguintes: Reestruturação Cognitiva, linha da vida, balanço de vantagens e desvantagens, auto registro e monitoramento, diário alimentar e psicológico, cartões de enfrentamento, educação sobre alimentação saudável e dinâmicas de grupos. Resultados: Foram avaliados os seguintes indicadores: Auto eficácia, Enfrentamento e Sintomas de transtorno de compulsão alimentar periódica. Os resultados encontrados indicaram que a intervenção interdisciplinar em grupo foi mais eficaz diante do processo de auto conhecimento versus o próprio comportamento alimentar, onde a utilização de técnicas de base Cognitivo Comportamental demonstrou sua eficácia Trabalho 10: Dinamização de um programa e intervenção junto de um grupo de adolescentes obesos (BOTELHO, 2013) A presente pesquisa foi realizada no Centro de Saúde de São Pedro do Sul, distrito de Viseu em Portugal. Participaram do estudo oito pessoas, cinco do sexo feminino e três do sexo masculino, os participantes tinham de 12 a 15 anos de idade com diagnóstico de excesso de peso ou obesidade. A intervenção foi realizada em oito sessões quinzenais. O objetivo da intervenção foi o de promover o desenvolvimento pessoal dos adolescentes obesos, desenvolver a capacidade de lidar de forma mais adaptativa com a obesidade, promover o desenvolvimento de relações interpessoais, a competência de comunicação, a expressão emocional, competências para lidar com o estresse, estimular a autoestima e do autoconceito, aumentar a satisfação com o corpo. Por demonstrar melhores resultados, a linha da abordagem que foi optada como racional teórico foi a Cognitivo Comportamental, a escolha também se deve

27 25 por realizar intervenção em grupo através de um processo dinâmico e orientação quanto as necessidades do grupo. Resultado: A avaliação do programa e das sessões foi de forma positiva, de forma significativa para todos os participantes e como experiência positiva muitos dos adolescentes expressaram a vontade de dar continuidade. Os elementos trabalhados nos grupos trouxeram impacto nas suas vidas. A autora acredita que a metodologia utilizada apresentou um papel significativo nos resultados, principalmente na intervenção grupal, com recurso de dinâmica de grupos. A autora também afirma que os dados que foram obtidos foram pertinentes através da intervenção psicológica em grupo para o desenvolvimento pessoal e a adaptação à obesidade na adolescência.

28 26 5 DISCUSSÃO É possível perceber nos trabalhos apresentados o quanto a Terapia Cognitivo Comportamental, atrelada a uma educação nutricional, física e orientação médica, pode auxiliar na redução de peso e na qualidade de vida. Os dez trabalhos apresentados conseguiram preencher o objetivo pelo qual o presente trabalho se determinou a avaliar, como a Terapia Cognitivo Comportamental pode auxiliar no tratamento da obesidade. Dos trabalhos apresentados dois relataram sobre o tratamento em grupo com crianças, dois trabalhos foram direcionados ao tratamento com adolescentes, um trabalho voltado para anorexia na adolescência, dois trabalhos para o tratamento voltado para mulheres e três direcionados para grupo diversos de pessoas adultas obesas. No tratamento direcionado a crianças podemos verificar que a obesidade infantil é algo que precisa ter um olhar diferenciado, por ser tratar de uma questão multifatorial e também por considerar que a infância é uma fase em que a criança se encontra em processo de desenvolvimento físico e emocional. É a fase da construção da identidade e personalidade, onde fatores emocionais podem ser determinantes para uma vida adulta saudável ou não. Dentre os trabalhos relacionados à criança, um foi direcionado ao tratamento para Compulsão Alimentar Periódica e o outro para grupos de crianças obesas, ambos demonstrando como a Terapia Cognitivo Comportamental auxiliou o tratamento dessas crianças. Os programas direcionados aos adolescentes foram realizados em países distintos, porém de língua portuguesa. Uma das pesquisas ocorreu no Brasil e a outra em Portugal. Botelho (2013) diz que o principal objetivo de uma intervenção com adolescentes obesos é que promova o bem estar, fazendo com que sinta-se bem com si mesmo, tanto fisicamente como psicologicamente, fazendo que as intervenções sigam não somente a linha do controle de peso, mas também a compreensão das transformações que ocorrem durante este período do desenvolvimento humano. O trabalho que foi voltado para o tratamento da Terapia Cognitivo Comportamental para bulimia, teve como técnica de intervenção a psicoeducação. Para os autores a insatisfação com o corpo é algo bem propenso no período da adolescência e por muitas vezes não ter um preparo satisfatório para o

29 27 enfrentamento das mudanças físicas e psicológicas, pode desenvolver no adolescente alterações patológicas acarretando em transtornos alimentares, em especial a anorexia e a bulimia nervosa (FORTES et al., 2013 apud SILVA, 2016). Sobre esta pesquisa a autora também afirma que para o tratamento da bulimia nervosa, a Terapia Cognitiva Comportamental trouxe resultados eficazes (SILVA, 2016). Em programas realizados com mulheres também mostraram resultados significativos. Sobre o tratamento da obesidade, a Psicologia tem contribuído bastante por estudar os comportamentos sob aspectos biopsicossociais que circundam o problema, através de modelos que investigam mais amplamente o comportamento alimentar (DUARTE, 2012). A mesma linha de resultados ocorre com os demais grupos que realizaram suas intervenções com a Terapia Cognitivo Comportamental, sendo que todos alcançaram seus objetivos de forma significativa. Portanto, pode-se considerar que, através dos resultados relatados na presente pesquisa, a Terapia Cognitivo Comportamenal pode ser uma aliada no tratamento da obesidade em grupo, desde que faça parte de um tratamento multidisciplinar, em conjunto com outros profissionais, como nutricionistas, educadores físicos e médicos. Entretanto, é importante a ampliação dessa pesquisa com trabalhos em outras línguas (especialmente o inglês) e em bases de dados internacionais objetivando melhor entendimento do papel da TCC para o tratamento da obesidade.

30 28 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS É possível avaliar nos trabalhos selecionados que a Terapia Cognitivo- Comportamental apresentou respostas significativas no auxilio para o tratamento da obesidade em grupo em conjunto com atuação de outros profissionais, como nutricionistas, educadores físicos e médicos. Apesar das respostas significativas dos trabalhos avaliados, pode-se considerar um resultado incompleto, diante da limitação desse trabalho que trouxe em seu escopo artigos publicados somente em português. É possível que uma pesquisa mais ampla (artigos em outras línguas e bases de dados internacionais) traga resultados mais específicos sobre a contribuição da TCC para o tratamento da obesidade nas diferentes faixas etárias e nos diferentes transtornos. Quando a obesidade é tratada desde a infância pode prevenir muitas doenças ou desconfortos físicos e emocionais que podem aparecer no decorrer da vida até a fase adulta. A obesidade pode ser consequência de uma má alimentação, falta de atividade física e do manejo incorreto das emoções. Portanto, a terapia cognitivo-comportamental pode ser uma grande aliada para o tratamento da obesidade.

31 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APPOLINÁRIO, José Carlos; CLAUDINO. Angélica. Transtornos Alimentares. Rev. Brasileira de Psiquiatria. São Paulo SP v. 22, n. 2, p , BECK, Judith S. Terapia Cognitivo Comportamental: Teoria e Prática. Porto Alegre: 2 ed. Artmed, BECK, Judith S. Pense Magro: A dieta definitiva de Beck. Porto Alegre, Artmed, BRIENZA, Adriana M.; MISHIMA, Silvana M.; FREDERICO, Priscila; CLÁPIS, Maria J. Grupo de Reeducação Alimentar: Uma experiência holística em saúde na perspectiva familiar. Rev. Brasileira de Enfermagem. Brasília, v. 55, n. 6, p , BORGES, Janine de Melo; NEVES, Sônia Maria Mello. Modelo Cognitivo- Comportamental para Tratamento de Crianças Obesas com Compulsão Alimentar Periódica. Rev. Fragmentos de Cultura, Goiânia GO, v. 24, especial, p , BOTELHO, Núria Sofia Gomes Queirós. Dinamização de um Programa e Intervenção Junto de um Grupo de Adolescentes Obesos. Dissertação de Mestrado da Escola Superior João de Deus. Lisboa PT, CATANEO, Caroline; CARVALHO, Ana P.; GALINDO, Elizângela M. C. Obesidade e Aspectos Psicológicos: Maturidade Emocional, Auto Conceito, Locus de Controle e Ansiedade. Rev. Psicologia: Reflexão e Critica. Riberão Preto S.P, v. 18, p , CERQUEIRA, Amanda S. F.; SILVA, Maria L. L. S.; SILVA, Sylvia M. B. Intervenção Psicológica para Pacientes Atendidos no Programa de Obesidade do Ambulatórioa Docente-Assistencial da Bahiana (PEPE): Um Relato de Experiência. Rev. de Psicologia, Diversidade e Sáude. Salvador BA, v. 1, p Salvador BA. CORDÁS, Táki Athanássios. Transtornos Alimentares: Classificação e diagnóstico. Rev. Psiquiatria Clínica. São Paulo S.P, v. 31, n. 4, p , 2004 CRUZ, Léia M. O Estado Emocional dos Pacientes com Sobrepeso e Obesidade em Grupos de Reeducação Alimentar. Dissertação de Mestrado da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. São Paulo, DUARTE, Andreia Neves. Avaliação de Grupo de Educação Nutricional para Mulheres com Excesso de Peso. Dissertação de Mestrado do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Brasília, 2012.

32 30 FRANÇA, Cristineide Leandro et al. Contribuição da Psicologia e da Nutrição para a Mudança do Comportamento Alimentar. Rev. Estudos de Psicologia. v. 17, n. 2, p Rio Grande do Norte RN, LUIZ, Andreia M. A. G. Efeitos de um programa de intervenção Cognitivo comportamental em Grupos de Crianças Obesas. Dissertação de Doutorado da Faculdade de Filosofia, Ciências, e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto SP, LUZ, Felipe Q.; OLIVEIRA, Margareth S. Terapia Cognitivo Comportamental da Obesidade: Uma revisão da literatura. Aletheia, v. 40, p , Rio Grande do Sul, 2013 NEUFELD, Carmem. B; MOREIRA, Cleidimara. A. M; XAVIER, Gabriela S. Terapia Cognitivo Comportamental em Grupos de Emagrecimento: O relato de uma experiência. Psico, v. 43 p , Porto Alegre. RANGÉ, Bernard. Psicoterapias Cognitivo-Comportamental: Um diálogo com a Psiquiatria. Porto Alegre: 2. ed. Artmed, SANTOS, Luana Silva. Efeitos de Intervenção Interdisciplinar em Grupo para Pessoas com Diagnóstico de Sobrepeso ou Obesidade. Dissertação de Mestrado do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Brasília, DF, SILVA, Sylvia M. B. Sintomas de ansiedade, depressão, compulsão alimentar e qualidade de vida em mulheres com obesidade. Trabalho de Conclusão de Curso da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública de Pós Graduação em Medicina e Saúde Humana. Salvador, SILVA, Tatiana Araújo Bertulino. Terapia cognitivo-comportamental versus psicoeducação como tratamento em adolescentes diagnosticados com bulimia nervosa. Dissertação de Doutorado da Universidade Federal de Pernambuco. Recife PE, SILVA, Danilo Fernandes et al. Efeitos de um programa multiprofissional de tratamento da obesidade e de sua cessação sobre a aptidão física relacionada à saúde de adolescentes. Rev. Educação Física de Educação de Maringá, v. 23, n. 3, p Maringá PR, TAVARES, Telma B.; NUNES, Simone M.; SANTOS, Mariana O. Obesidade e Qualidade de Vida: Revisão da Literatura. Rev. Medicina, v. 20, n. 3, p Minas Gerais, 2010.

33 31 ANEXO Termo de Responsabilidade Autoral Eu Margareth Maria dos Santos, afirmo que o presente trabalho e suas devidas partes são de minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade autoral sobre seu conteúdo. Responsabilizo-me pela monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, sob o título TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE, isentando, mediante o presente termo, o Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), meu orientador e coorientador de quaisquer ônus consequentes de ações atentatórias à "Propriedade Intelectual", por mim praticadas, assumindo, assim, as responsabilidades civis e criminais decorrentes das ações realizadas para a confecção da monografia. São Paulo, de de. Margareth Maria dos Santos

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