REVISÃO ENVELHECIMENTO

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1 REVISÃO ENVELHECIMENTO Crise da meia-idade é um termo introduzido pelo psicanalista Elliot Jacques (1967). Consiste em um processo que ocorre um exame e reavaliação de nossas ações, é considerada uma 2ª adolescência devido às grandes mudanças (psicológicas e comportamentais, sociais, físicas). Com a passagem de tempo ocorre a ferida narcísica e o indivíduo tem sua atenção voltada a questões que não eram visadas antes com tanta importância como: mortalidade, incapacidade de realizar todos os sonhos da juventude e a satisfação das realizações é diferente da idealizada. Na identidade há o reconhecimento pelo o que fazemos e o que somos (papéis sociais: mãe, esposa, solteira, profissional liberal e etc). E há a presença de mais de um self, pois a pessoa revê o que ela é, o que ela quer ser e o que ela teme ser. Envelhecimento Primário é o processo gradual e inevitável de deterioração física que começa cedo na vida e continua com a passagem de tempo. Envelhecimento Secundário processo de envelhecimento que resulta de doenças, abusos e maus hábitos da pessoa. 1. Senescência 1º processo (velho sadio), baixo prejuízo devido à idade funcional; 2. Senilidade 2º processo (demências), alto prejuízo devido à idade funcional.

2 A memória no processo de envelhecimento possibilita o reconhecimento se o envelhecimento é normal ou patológico analisando o funcionamento das memórias de curto (memória de operação e memória sensória) e de longo prazo (memória episódica, semântica e memória de procedimento). - As memórias sensória, semântica e de procedimento são as menos afetadas com o processo de envelhecimento (em uma situação normal). - A memória de operação funciona bem até aproximadamente os 40 anos. TEORIAS SOCIOLÓGICAS DO DESENVOLVIMENTO As primeiras contribuições Ajudar a gerontologia (estudo dos idosos e do processo de envelhecimento) a compreender fenômenos históricos, econômicos, culturais e sociais da velhice. Representação social Construção de um grupo que significa e atribui valor para situações, fatos e experiências, transformando-os em comportamentos observáveis, maneira como cada situação é compreendida. Ser velho é um conceito diferente particular para cada grupo social. Ideia pós-moderna de envelhecer Atividade, sentimento de valor social e saúde física.

3 Tipologia das teorias Nível de análise: Microssocial (focaliza o indivíduo e suas interações sociais); Macrossocial (estrutura social e a influência nas experiências e comportamentos no envelhecer) e; Micro/macrossocial. Gerações: 1ª geração ( ) originou-se do interacionismo simbólico (ego como produto social e criativo) e do funcionalismo estrutural (instituições que influenciam os comportamentos sociais). 2ª geração ( ) tem como base, além do interacionismo simbólico, o marxismo, racionalismo econômico e as teorias psicológicas do desenvolvimento. 3ª geração (a partir de 1985) além das gerações anteriores, tem o interesse pela abordagem hermenêutica (releitura de conceitos imortais, clássicos)/pós-moderna. Influências exercidas: Passuth; Bengston e; Parrot.

4 TEORIA DA ATIVIDADE Microssocial 1ª geração (interacionismo simbólico indivíduo e suas ações sociais). Afirma que o indivíduo, no envelhecimento, deve manter-se sempre ativo (com atividades físicas e psicológicas) para ter uma boa qualidade de vida. O idoso encontra-se com limitações físicas, porém as vontades psicológicas de fazer permanecem as mesmas, ou seja, a pessoa continua querendo se comportar como antes, porém há incapacidade física, portanto há a necessidade de uma alteração de atividade para que se sinta bem. Limitações da teoria: Não caracteriza as atividades como formais, informais, grupais ou individuais; Muitos fatores como a pobreza, a exclusão, o declínio físico e mental podem impossibilitar o idoso de fazer esta transição entre os papéis anteriores e os novos que lhe seriam prazerosos. A atividade é sempre melhor que a inatividade e devemos sempre lutar contra as adversidades e não nos acomodarmos a elas. Falha em atribuir satisfação a toda atividade. Ex: E as pessoas que adoram se aposentar e não fazer nada? A proposição básica da teoria de que o bom envelhecimento é manter-se ativo e resistir ao desengajamento social pode ser entendido como uma negação do envelhecimento, ou seja, anti-envelhecimento. Teoria dá um tom maníaco ao pensamento positivo, é só mentalizar que acontece. De qualquer forma, apesar das críticas à teoria, não podemos negar a correlação positiva entre atividade física, mental e social na velhice e a qualidade de vida da população idosa.

5 TEORIA DA CONTINUIDADE Microssocial 2ª geração (interacionismo simbólico indivíduo e suas ações sociais). É uma teoria que envolve os aspectos gerais do desenvolvimento (as fases) e para compreender a manutenção das estruturas psíquicas e do ambiente externo, utilizando estratégias conhecidas (parte consciente da nossa personalidade). A continuidade pode ser classificada em três tipos: baixa continuidade (decorre de mudanças severas e imprevisíveis que exigem uma adaptação inusitada, no entanto, as habilidades prévias para o enfretamento não dão conta); ótima continuidade (ritmo de mudanças é coerente com suas preferências e demandas sociais, onde suas habilidades prévias possibilitam enfrentar as transformações); e a excessiva continuidade (o idoso classifica sua vida como desconfortavelmente previsível, onde as estratégicas de enfrentamento prévias são adequadas, porém a vida parece monótona e precária de experiências novas e enriquecedoras). A teoria possibilita compreender os detalhes individuais da complexidade do processo de envelhecer. Limitações da teoria: Focaliza principalmente nos indivíduos e sua relação com os outros, deixando de lado o questionamento sobre os fatores estruturais que podem constranger, prevenir ou reforçar a continuidades Determinismo de que a pessoas irão envelhecer somente através de seus traços de personalidade, o envelhecer de maneira particular sem outras opções.

6 TEORIA DO COLAPSO DE COMPETÊNCIA Microssocial 2ª geração (interacionismo simbólico indivíduo e suas ações sociais). Busca compreender como o idoso entende a competência social e as consequências negativas do processo de envelhecer (perdas). Exemplo: Um idoso com auto-conceito vulnerável e auto-estima em déficit pode, a partir de um diagnostico de doença física, se comportar como dependente, coitado e doente, e assim, os médicos e os familiares o trataram da mesma forma este é o espiral do colapso de competência. O espiral do colapso de competência para ser revertido é necessário que haja algumas intervenções no comportamento do idoso que ajudem na reestruturação social (introduzindo, por exemplo, o reforço positivo e condicionamento operante que proporcionem força pessoal e encorajamento). Assim, ao atribuir certas obrigações ao idoso como, ir buscar o neto na escola, contribui para a reversão do colapso de competência. Auxiliando eficazmente na intervenção de problemas familiares, pois há a conscientização dos membros sobre o ciclo que é o espiral do colapso de competência que não atinge só ao idoso, mas todos os envolvidos.

7 TEORIA DO DESENGAJAMENTO Micro/macrossocial 1ª geração (funcionalismo estrutural). É uma teoria que tenta explicar o processo de envelhecer e as mudanças nas relações entre o indivíduo e a sociedade. Envolve os aspectos sociais e psicológicos do envelhecer. Desengajamento = Afastamento da funcionalidade (sociedade abre espaço para os mais jovens e eficientes e, prepara o idoso para o término da sua vida morte). Mutualidade (mais jovens se afastam dos mais velhos e ambos concordam). Inevitabilidade (desengajamento natural e espontâneo, natural o decréscimo nas interações sociais). Universalidade (sistema para manter-se funcionando necessita do desengajamento dos idosos). Limitações da teoria: O idoso é visto como agente passivo do sistema social, examinando o processo de envelhecer apenas pela perspectiva das necessidades e requisitos sociais. Criada e é sustentada para desencorajar intervenções que auxiliariam o idoso a se integrar numa sociedade tecnológica e de rápidas mudanças A teoria tentou resolver o dualismo entre pessoa e ambiente, afirmando que as exigências biológicas e sociais entram em declínio na terceira idade, produzindo uma homogeneidade de estilos de vida. Cláusula de escape: Sabemos que há idosos que não se desengajam; para os autores desta teoria, trata-se de uma elite biológica e social. Negação de variáveis diversas, pois o envelhecimento é um termo amplo, de inúmeras facetas, entre elas as psicológicas, biológicas e sociais, sendo assim, somente duas variáveis envelhecimento e desengajamento são insuficientes e obscurecem diversos aspectos que o processo aborda.

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