PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UM PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA UNIUV

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1 PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UM PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA UNIUV Thauany Farias de Souza (Engenheira Ambiental. thauany-thau@hotmail.com). Lisandra Cristina Kaminski (Engenheira Ambiental, Mestra em Meio Ambiente Urbano e Industrial, Centro Universitário de União da Vitória, União da Vitória PR. prof.lisandra@uniuv.edu.br). Resumo: O presente trabalho teve como objetivo a elaboração de uma proposta de Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos - PGRS para o Centro Universitário de União da Vitória UNIUV, com a finalidade de atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos, reduzir impactos ambientais e realizar a gestão de maneira ambientalmente adequada dos resíduos. Os métodos utilizados para a elaboração da proposta foram: pesquisa bibliográfica com consultas em livros, artigos, normas da ABNT, resoluções do CONAMA e legislações vigentes; e pesquisa de campo para realização do diagnóstico que consistiu na coleta de dados com aplicação de entrevistas, quantificação e qualificação dos resíduos. Posteriormente realizou-se a proposta para as etapas de segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final, e para a eficiência do PGRS foram propostas medidas para todas as etapas, a fim de trazer benefícios ambientais, sociais e econômicos para UNIUV. Palavras-chave: Gestão de resíduos. Instituição de ensino. Educação ambiental. PROPOSAL FOR THE IMPLEMENTATION OF A SOLID WASTE MANAGEMENT PLAN FOR THE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA UNIUV Abstract: The present work aims on a elaboration of a Solid Waste Management Plan proposal to the Centro Universitário de União da Vitória UNIUV on purpose of meeting the National Solid Waste Politics, reduce environmental impacts and make an environmentally sound management of waste.the methods used in the preparation of the proposal were through a bibliographical research consisted of consultations in books, articles, ABNT, CONAMA resolutions, and existing laws; and a field research to carry out the diagnosis, that consisted in the collection of data with application of interviews, quantification and Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 1 de

2 qualification of solid waste. After data collection took place the proposal to the steps of segregation, packaging, storage, collection, transportation, treatment and disposal. For the development of the Solid Waste Management Plan were proposed measures for all stages in order to bring environmental, social and economic benefits to the institution. Keywords: Waste management, Educational institution, environmental education. 1. INTRODUÇÃO O Centro Universitário de União da Vitória UNIUV é uma instituição de ensino com grande fluxo de pessoas e isso acarreta em uma elevada geração de resíduos sólidos. Os principais problemas relacionados aos resíduos estão nas etapas de segregação e armazenamento, que visualmente apresentam deficiências. A pequena quantidade de lixeiras devidamente identificadas resulta em um aspecto negativo à instituição, pois cada resíduo sólido está associado a um grau de periculosidade e, quando a segregação não ocorre de maneira adequada, a destinação final desses resíduos poderá causar danos ao meio ambiente, e também propiciará o desperdício de materiais recicláveis. A instituição também possui laboratórios que geram resíduos peculiares, como os de serviços de saúde, químicos, eletrônicos e os de construção civil, merecendo atenção especial no manuseio, segregação, acondicionamento, armazenamento e transporte, pois são nocivos à saúde e ao meio ambiente. O potencial de impacto de cada categoria de resíduo tende a ser um dos principais fatores a serem observados para a definição das ações preventivas e corretivas a serem adotadas. O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS tem como objetivo atender as legislações vigentes e minimizar impactos negativos, proporcionando um destino ambientalmente adequado para os resíduos e visando a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Resíduos sólidos A palavra lixo origina-se do latim lix, que significa cinzas ou lixívia. A denominação resíduo sólido, residuu, do latim, significa o que sobra de determinadas substâncias, e a Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 2 de

3 palavra sólido é incorporada para diferenciá-las de gases e líquidos (RIBEIRO; MORELLI, 2009). A NBR de 2004 descreve os resíduos sólidos como sendo: Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos de instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível (ABNT, 2004, p.1). A lei nº de 2010, que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, apresenta um conceito inovador: os rejeitos, que são os resíduos sólidos que por algum motivo não podem sofrer tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, e sua única alternativa é a disposição final ambientalmente adequada (BRASIL, 2010). 2.2 Classificação A NBR de 2004 dispõe que a classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. Os resíduos são classificados em (ABNT, 2004a): a) resíduos classe I perigosos; são resíduos que possuam no mínimo uma das características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, patogenicidade ou toxicidade, podendo apresentar riscos à saúde pública, provocar mortalidade ou incidência de doenças, além de causar efeitos adversos ao meio ambiente, quando dispostos ou manuseados de forma inadequada. Por exemplo: lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, etc. b) resíduos classe II não perigosos: - resíduos classe II A não inertes: são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I perigosos ou de resíduos classe II B inertes. Os resíduos classe II A não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Por exemplo: resto de alimentos, podas, gesso, etc. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 3 de

4 - resíduos classe II B - inertes: quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo ABNT NBR de 2004, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR de 2004, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, executando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G da NBR de Por exemplo: entulho, concreto, tijolo, vidro, etc. 2.3 Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em instituições de ensino superior Os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS são documentos com valor jurídico que comprovam a capacidade de uma empresa de administrar todos os resíduos que eventualmente venha a gerar. A intenção de ter um documento como esse é ter segurança de que os processos produtivos em uma determinada cidade ou país sejam controlados para evitar grandes poluições ambientais e as devidas consequências para a saúde pública e desequilíbrio da fauna e da flora (MACHADO, 2016). As instituições de ensino superior podem ou não ser passiveis de licenciamento ambiental, dependendo do porte e do órgão ambiental licenciador, entretanto alguns de seus setores podem gerar resíduos com características qualitativas e quantitativas que se enquadram nos requisitos do PNRS para elaboração de PGRS. 3. DESCRIÇÃO DO MÉTODO Segundo Gil (2002), a pesquisa do presente trabalho é classificada como exploratória. Esta tipologia tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Podem envolver levantamento bibliográfico e entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. Quanto aos procedimentos técnicos pode ser classificados em pesquisa bibliográfica e de campo. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A pesquisa de campo é realizada basicamente por meio de observações direta das atividades do grupo estudado e de Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 4 de

5 entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do que ocorre na realidade (GIL, 2002). A seguir serão detalhados os métodos e formas de pesquisa utilizados neste estudo. 3.1 Revisão bibliográfica Para este caso, primeiramente foram reunidas todas as informações bibliográficas que abordam o assunto, como legislações aplicáveis, normas da ABNT, Resoluções CONAMA, legislações da ANVISA, revisão de literatura em artigos, livros, teses e dissertações. 3.2 Pesquisa em campo No presente trabalho realizou-se a coleta de dados por meio de observações diretas com visitas nos locais de estudo e entrevistas com os funcionários da instituição. Esta pesquisa é de cunho qualitativo e quantitativo, pois procurou-se levantar a quantidade de resíduos gerados, local onde são gerados, formas de manejo praticadas, acondicionamento, armazenamento interno e externo e encaminhamento para destinação final. Como instrumentos de pesquisa utilizaram-se entrevistas, visitas em campo e fotos evidenciando a situação atual. Para o diagnóstico da situação atual foram utilizados os seguintes instrumentos para coleta de dados: a) entrevistas com funcionários da instituição: foram realizadas quatro entrevistas diferenciadas, sendo direcionadas para a coordenadora da empresa terceirizada responsável pela limpeza e gestão dos resíduos, para o responsável pela manutenção da instituição, responsável pelo Centro de Processamento de Dados CPD e para o professor Odelir Dileto Cachoeira. b) pesagens diárias dos resíduos: as pesagens diárias consistiram na utilização de 2 balanças semianalíticas, no período de um mês, entre agosto a setembro. As pesagens dos resíduos sempre foram realizadas após as coletas internas nos setores. Para o Centro Tecnológico, Clínica Odontológica e o Centro Esportivo, foi utilizada a mesma balança, havendo a necessidade de deslocamento para realizar as pesagens. O preenchimento da tabela consistiu no mesmo procedimento proposto para a sede principal, e a acadêmica recebeu auxílio dos funcionários responsáveis Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 5 de

6 pela limpeza nessa etapa. A acadêmica realizou as pesagens no Centro Esportivo a cada três dias na semana, havendo a necessidade do armazenamento dos resíduos. Para o Centro Tecnológico e Clínica Odontológica, os resíduos foram pesados após as coletas internas. Os dados quantitativos dos resíduos de serviços de saúde foram coletados com a responsável pela Clínica Odontológica, pois esses resíduos foram pesados pela empresa especializada que realiza a coleta; c) quantificação dos resíduos: os resíduos eletrônicos foram quantificados por meio de estimativa fornecida pelo responsável do CPD. As lâmpadas fluorescentes também foram quantificadas por meio da estimativa pelo responsável da manutenção da instituição. A acadêmica realizou visitas in loco nos setores administrativos a fim de mensurar os produtos que utilizam pilhas e baterias, e devido à baixa geração não foi possível quantificar. Através de observações diárias notou-se a baixa geração de resíduos de construção civil, impossibilitando a quantificação; d) observações diretas: foram realizadas visitas in loco em todos os setores para qualificar os resíduos. A vivência da acadêmica, que estagiou 2 anos na instituição, possibilitou a visualização da gestão dos resíduos que não foram citados nas entrevistas. As fotos registradas nos setores foram de extrema importância para demonstrar a realidade da instituição, que muitas vezes não é observada pelos que trabalham diretamente em cada setor; e) orçamentos: após a realização da quantificação e qualificação dos materiais necessários para aquisição, foi realizado o orçamento com os custos e a fonte fornecedora do material; f) elaboração dos aspectos visuais: após pesquisas sobre estudo de casos e locais visitados, notou-se a necessidade de orientações e divulgações sobre o PGRS, sendo elaborado folders para os acadêmicos e para os funcionários, banners para orientações de descarte dos resíduos para os halls de circulação e salas de aula e placas de conscientização da utilização de copos descartáveis. Após a descrição do conteúdo necessário, foi encaminhado para agência de comunicação da UNIUV, para a elaboração adequada dos materiais. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Descrição e análise da Situação Atual Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 6 de

7 A limpeza e gestão dos resíduos são realizadas por uma equipe terceirizada contratada pela instituição, que são responsáveis pelo manuseio, segregação, acondicionamento, coleta interna e armazenamento dos resíduos, a qual é coordenada por um responsável da empresa, que é supervisionado pelo responsável de manutenção da instituição Sede principal O espaço físico da Sede Principal é composto pelo subsolo, térreo, 1º piso e 2º piso, com uma área construída de m 2. Os funcionários responsáveis pela limpeza coletam os resíduos em cada setor em três horários diferentes, com a intenção de evitar realização da coleta em momentos com grandes fluxos de pessoas. Os resíduos gerados na Sede Principal são compostos por recicláveis, rejeitos, resíduos orgânicos, resíduos perigosos (pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes) e resíduos eletrônicos. Os resíduos recicláveis são separados na fonte no momento da coleta em cada setor, e ficam armazenados em uma sala improvisada na sede principal por aproximadamente seis meses, e posteriormente são vendidos de maneira inadequada, considerando que a destinação final é desconhecida. Os resíduos perigosos, como pilhas, por exemplo, devido a pouca geração, são acondicionadas juntamente com os rejeitos, prática que deve ser extinta por se tratar de um resíduo Classe I. As baterias sem utilidade não são descartadas, devido à falta de gestão desses resíduos. As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas nas próprias caixas de comercialização, e armazenadas aproximadamente por quatro meses em um deposito de materiais eletrônicos na sede principal. Os resíduos eletrônicos são acondicionados e armazenados em dois locais improvisados e posteriormente são destinados uma vez por ano para uma empresa especializada, porém as pequenas peças e cabos são destinados juntamente com os rejeitos para a coleta convencional. Os resíduos orgânicos e rejeitos, após serem coletados em cada setor, ficam armazenados temporariamente em um local inadequado, causando odores desagradáveis e poluição visual, posteriormente são armazenados em lixeiras convencionais sem cobertura localizadas na parte externa da instituição, para a realização da coleta convencional. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 7 de

8 Os resíduos gerados na cantina são compostos por recicláveis, orgânicos, rejeitos e perigosos (lâmpadas fluorescentes), e a gestão não é responsabilidade da instituição por se tratar de uma empresa terceirizada. Entretanto os resíduos orgânicos, rejeitos e recicláveis são destinados juntamente com os resíduos da instituição Centro Tecnológico O Centro Tecnológico possui uma área construída de m 2, o espaço físico é composto por térreo e 1º piso, considerando que a maior parte do térreo é ocupada por setores da Clínica Odontológica. Os resíduos gerados no Centro Tecnológico são compostos por recicláveis, rejeitos, resíduos orgânicos, resíduos perigosos (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e resíduos químicos), resíduos eletrônicos e resíduos de construção civil. A deficiência na gestão dos resíduos recicláveis é causada pela ausência de lixeiras para o seu acondicionamento exclusivo, ocorrendo a mistura com os resíduos orgânicos e rejeitos no acondicionamento e posteriormente a separação por funcionários responsáveis pela limpeza para o seu armazenamento interno, que ocorre em local improvisado. Quando há uma quantia considerável é realizada a venda juntamente com os resíduos recicláveis da sede principal. Os vidros são acondicionados e armazenados em caixas de papelão nos laboratórios geradores, porém não está sendo realizado o descarte. Os copos descartáveis e isopor não são reciclados e destinados juntamente com os resíduos orgânicos e rejeitos. Os setores que geram resíduos de construção civil não possuem recipientes para o seu acondicionamento, que ocorre dentro dos próprios laboratórios em locais inadequados, e atualmente não é realizado nenhum procedimento de destinação final para esses resíduos, causando acúmulo e descarte inadequado. A geração de resíduos eletrônicos é baixa, e quando ocorre o encaminhamento é realizado para a sede principal com destinação para empresa especializada, exceto cabos, pequenas peças, pilhas e baterias que são destinados juntamente com resíduos orgânicos e rejeitos para a coleta convencional. As lâmpadas fluorescentes são armazenadas em local inadequado até o momento da destinação final que é realizada juntamente com as lâmpadas da sede principal. Os resíduos químicos são acondicionados em bombonas e armazenados no laboratório gerador, e posteriormente são destinados para a coleta por empresa especializada. A forma de gestão dos resíduos orgânicos e rejeitos segue o Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 8 de

9 mesmo procedimento da sede principal, porém a lixeira convencional fica localizada na parte externa do Centro Tecnológico próximo às vias de acesso Clínica Odontológica A clínica odontológica possui um prédio com uma área de 1.630,70 m 2, composta por térreo e 1º piso, sendo que apenas alguns setores estão em atividade, e os demais iniciarão em breve conforme a demanda. Os resíduos gerados na Clínica Odontológica são compostos por recicláveis, rejeitos, resíduos orgânicos, resíduos perigosos (pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes), resíduos eletrônicos e resíduos de serviços de saúde. Os rejeitos são coletados em aproximadamente quatro vezes ao dia, dependendo do fluxo de pessoas, e são armazenados em um local improvisado junto com os resíduos do Centro Tecnológico, que posteriormente são dispostos juntamente para destinação final. Os resíduos infectantes são coletados aproximadamente quatro vezes ao dia e armazenados em bombonas na sala do compressor de ar. Os perfurocortantes são acondicionados nos coletores próprios e armazenados juntos às bombonas com os resíduos infectantes. Os líquidos reveladores são acondicionados em frascos de plástico e armazenados na sala de revelação, e posteriormente destinados para a coleta de resíduos de serviços de saúde. As películas de chumbo são acondicionadas nas bombonas juntamente com os resíduos infectantes, e são destinados com os resíduos de serviços de saúde Centro Esportivo O espaço físico do centro esportivo é de m 2, composto por academia, sala de avaliação, sala de materiais, secretaria, banheiros, cantina, quadra e arquibancada. Os resíduos gerados no Centro Esportivo são compostos por recicláveis, rejeitos, resíduos orgânicos, resíduos perigosos (pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes) e resíduos eletrônicos. As lâmpadas fluorescentes são encaminhadas para a sede principal para posterior descarte. Os resíduos recicláveis são encaminhados para a sede principal, seguindo o mesmo procedimento de venda. Os resíduos orgânicos e rejeitos são acondicionados em sacos pretos são armazenados temporariamente em baixo da arquibancada e posteriormente dispostos para a coleta convencional. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 9 de

10 4.2 Proposta de ação A proposta deste estudo é propor um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para o Centro Universitário de União da Vitória UNIUV, com a finalidade de atender às prioridades instituídas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, com o objetivo da preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Após a realização do diagnóstico da situação atual foram propostas as seguintes medidas para todos os setores da instituição: a) sanitários: permanecer as lixeiras já existentes; b) setores administrativos, salas de aula e laboratórios de informática: foram determinados apenas dois modelos de lixeiras, sendo um para recicláveis e outro para não recicláveis; c) pátios: optou-se aproveitar as lixeiras já existentes, havendo a necessidade de aquisição das lixeiras que faltam e de estruturas metálicas com capacidade para fixar seis lixeiras; d) halls de circulação: foram determinadas lixeiras seletivas devido ao grande fluxo de pessoas; e) coletores de óleo de cozinha usado: foram adaptadas lixeiras já existentes; f) minimização de resíduos: optou-se por aproveitar os bebedouros já existentes, havendo a necessidade da aquisição para os setores que não o possuem, e aquisição de caixas para armazenamento de papéis, para posterior elaboração de blocos de rascunhos; g) coleta e transporte interno: foram determinados horários e equipamentos de proteção individual, com a finalidade da preservação da saúde pública; h) minimização de custos: para a implantação do armazenamento interno, tentou-se aproveitar os espaços e estruturas já existentes na instituição, na sede principal optou-se pela reforma do depósito já existente, e para o Centro Tecnológico a finalização do abrigo interno já construído; i) abrigo de armazenamento externo: foi elaborado com a finalidade de substituir as lixeiras convencionais; Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 10 de

11 j) coleta e transporte externo: as empresas responsáveis por essa etapa deverão ter licenciamento ambiental e cumprimento das exigências legais através da emissão de certificados de destinação ambientalmente adequada Proposta de ação para a Sede Principal Na etapa de segregação e acondicionamento o manuseio será responsabilidade do gerador, com orientações e disponibilizações de recipientes apropriados e devidamente identificados pelas cores estabelecidas na Resolução CONAMA nº 257 de 2001, que permitirá a destinação ambientalmente adequada dos resíduos. Nos pátios deverão ser readequados os conjuntos de lixeiras já existentes, já para o acondicionamento das lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares deverão ser reaproveitadas as embalagens originais, caso não seja possível, serão utilizadas caixas ecológicas com carvão ativado e devidamente identificadas. Para as pilhas e baterias deverá ser utilizado um coletor. Os resíduos eletrônicos (cabos e pequenas peças) deverão ser acondicionados em uma bombona identificada como resíduo eletrônico para posteriormente serem destinados para empresa especializada na reciclagem e destinação ambientalmente adequada. Os resíduos eletrônicos volumosos deverão ser acondiconados em uma prateleira. O responsável pela cantina deverá se adequar no plano realizando a aquisição de lixeiras conforme proposto. A coleta deverá ser efetuada pela equipe responsável pela limpeza, que deverá estar devidamente paramentada com equipamentos de proteção individual (EPI s) indicados: uniforme (calça comprida e camisa manga três quartos, de material resistente e cor clara) luvas (de material impermeável e resistente do tipo PVC, antiderrapante e de cano longo) e calçado de borracha fechado. Para o transporte interno dos resíduos recicláveis e não recicláveis serão utilizados carrinhos coletores na cor cinza para resíduos não recicláveis e na cor verde para recicláveis, que auxiliarão no transporte. Para lâmpadas fluorescentes e resíduos eletrônicos não será necessário meio de transporte. Devido à baixa geração estes resíduos poderão ser transportados manualmente até o local de armazenamento, com a utilização dos EPI s citados anteriormente. As pilhas e baterias deverão ser transportadas até o CPD manualmente pelo funcionário do setor que realizar a troca. As coletas internas deverão ser realizadas a partir dos horários determinados, considerando momentos com menor fluxo de pessoas. A coleta interna dos resíduos gerados na cantina será de redundância do responsável por esse setor, por se tratar de uma atividade terceirizada. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 11 de

12 O armazenamento interno foi proposto seguindo os procedimentos da NBR da ABNT de 90 que regulamenta o armazenamento dos resíduos Classe II (inertes e não inertes) e a NBR da ABNT de 92 para o armazenamento dos resíduos Classe I. Deverão ser alocadas caixas ecológicas para lâmpadas fluorescentes, bombonas devidamente identificadas com o tipo de resíduo que será ali depositado, sendo para resíduos recicláveis e para resíduos eletrônicos. Nesse local também permanecerão os carrinhos coletores e uma prateleira para armazenar os equipamentos eletrônicos com defeito que necessitam de baixa no sistema de patrimônio. Os resíduos orgânicos e rejeitos não serão armazenados internamente, sendo dispostos diretamente no armazenamento externo para não causar odores e proliferação de vetores. As pilhas e baterias não necessitarão de armazenamento interno, devido à baixa geração, sendo acondicionadas e armazenadas no coletor até o momento da destinação final. Para o armazenamento externo, foi proposta a construção de um abrigo externo, cuja localização deverá atender a Lei Complementar nº 07 de 2012, que dispõe sobre o sistema viário do município de União da Vitória e dá outras providências. O recipiente deverá ser construído em alvenaria e conter duas portas de acesso, sendo uma para os resíduos recicláveis e uma para os resíduos não recicláveis. As pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e resíduos eletrônicos gerados em todos os setores não necessitarão de um local para armazenamento externo, devido à coleta ser realizada por empresas especializadas. Como proposta de tratamento interno, será seguida a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece a priorização da não geração de resíduos. Diante disso será implantado um programa de aquisição única de papéis reciclados, pilhas e cartuchos de impressoras recarregáveis. Atualmente não é realizada a logística reversa de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes no município, entretanto quando ela ocorrer a instituição realizará os procedimentos para que possa ser atendida. Para a minimização dos plásticos haverá a necessidade de aquisição de mais bebedouros com a finalidade de redução na utilização de copos descartáveis. Para a reutilização de papel deverão ser distribuídas caixas de MDF nos setores administrativos, e todo papel gerado que pode ser reutilizado como rascunho deverá ser armazenado nesse recipiente. Devido à pouca geração de resíduos orgânicos, estes serão destinados juntamente com os rejeitos. Após coletados internamente os resíduos eletrônicos serão avaliados pelos Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 12 de

13 participantes do projeto de Reutilização de Lixo Tecnológico do Programa de Incentivo à Pesquisa Acadêmica (PIPA), que realizarão reparos e posteriormente realizarão a doação para Instituições de Porto União SC e União da Vitória PR. O que não for possível reparar será destinado para coleta especializada. A coleta e o transporte externos deverão estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana e observando o estabelecido nas NBR da ABNT de 2004 e a de 94. O transporte de resíduos comuns deverá ser realizado por meio do sistema convencional de coleta do município, e os resíduos recicláveis por meio da coleta seletiva. Para a coleta, transporte e destinação final de lâmpadas fluorescentes a instituição deverá se responsabilizar pela destinação final, com a contratação de empresa que possua licenciamento ambiental para emitir certificado de destinação ambientalmente adequada. O mesmo deverá ser realizado para resíduos eletrônicos, pilhas e baterias. As opções de tratamento e destinação final para os resíduos gerados na sede principal são: reciclagem, coleta convencional, coleta especializada, aterro sanitário, aterro classe I, etc Proposta de ação para a Centro Tecnológico A etapa de segregação segue o mesmo procedimento proposto para a sede principal, havendo a necessidade de aquisião de lixeiras devidamente identificadas para ressíduos orgânicos, rejeitos e recicláveis de modelo basculante devido a praticidade de não necessitar remover a tampa na hora do descarte. No pátio deverá ocorrer a readequação dod conjuntod de lixeiras já existentes. Para o acondicionamento das lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias e resíduos eletrônicos, deverão ser seguido o mesmo procedimento proposto para a sede principal. Os resíduos químicos deverão ser armazenados em bombonas devidamente identificadas com simbologia de resíduos perigosos. Para os laboratórios de marcenaria, concreto e solos, haverá a necessidade de aquisição de bombonas para acondicionamento de resíduos provenientes de madeira e latas de tinta, gesso e resíduos provenientes de concreto, com identificação do tipo de resíduo. A coleta interna dos resíduos recicláveis, orgânicos, rejeitos, lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias e resíduos eletrônicos deverá seguir o mesmo procedimento proposto para a sede principal. Devido à baixa geração, os resíduos de construção civil não serão transportados e ficarão armazenados nos laboratórios geradores até o momento da Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 13 de

14 destinação final. Para o transporte de bombonas de resíduos químicos perigosos será necessário um carrinho de carga evitando possíveis acidentes e facilitando o transporte. As coletas internas deverão ser realizadas a partir dos horários determinados devido ao baixo fluxo de pessoas nesses momentos. Para o armazenamento interno deverá ser utilizado o abrigo já construído. O abrigo será utilizado para armazenamento dos resíduos do Centro Tecnológico, Clínica Odontológica e Centro Esportivo, portanto os recipientes que deverão ser alocados para resíduos recicláveis, resíduos de serviços de saúde, lâmpadas fluorescentes, resíduos químicos e resíduos radiológicos. Os resíduos orgânicos e não recicláveis deverão ser encaminhados diretamente para o abrigo externo de resíduos. Os resíduos de construção civil deverão permanecer armazenados nos laboratórios geradores, devido à baixa geração por se tratarem de resíduos inertes não gerando mau cheiro ou atraindo vetores. O abrigo externo deverá ser construído seguindo os mesmos procedimentos descritos na proposta para a Sede Principal, exceto a construção que não deverá ser realizada na calçada conforme estabelecida pela Lei Complementar nº 07 de 2012, que dispõe sobre o sistema viário do município de União da Vitória e dá outras providências, portanto a construção deverá ser interna, somente as portas de acesso serão externas. O local para a construção do abrigo deverá ser próximo às vias de acesso, e será utilizado pelo Centro Tecnológico, Clínica Odontológica e Centro Esportivo. As medidas de tratamento interno serão as mesmas propostas para a Sede Principal, bem como a coleta e o transporte externo. Para a coleta e transporte dos resíduos químicos e de construção civil deverão ser contratadas empresas especializadas. A periodicidade da coleta dos resíduos químicos deverá ser anualmente. Para o tratamento externo e a disposição final das lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, resíduos eletrônicos, recicláveis, orgânicos e rejeitos deverão ser seguidos os mesmos procedimentos propostos para a sede principal. Os resíduos de construção civil deverão ser destinados para empresa especializada. Para os resíduos químicos oriundos do laboratório de química poderá ser adotado o método de tratamento pela empresa especializada que realizar a coleta, desde que o tratamento ou destinação final estejam de acordo com as normas ou legislações vigentes Proposta de ação para a Clínica Odontológica Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 14 de

15 No manuseio dos resíduos de serviços de saúde há riscos potenciais relacionados à contaminação biológica, por meio dos microrganismos possivelmente presentes nos resíduos sólidos e acidentes mecânicos por perfurocortantes associados ao contato com agulhas e seringas. Nessa etapa o manuseio será responsabilidade do gerador, que deverá estar devidamente equiparado com EPI s (luvas de material impermeável e jaleco). No caso dos resíduos serem classificados como perigosos (oferecendo riscos biológicos e químicos) será cobrado o uso dos demais equipamentos de proteção individual como: óculos (lente panorâmica, incolor e de plástico resistente e com armação flexível) e máscara (para impedir a inalação de partículas e aerossóis, do tipo semifacial). Para a Clínica Odontológica haverá a necessidade de aquisição de lixeiras para resíduos infectantes na cor branca, com pedal, para não ocorrer contaminação durante o descarte e com as devidas identificações conforme a simbologia de resíduo estabelecido na NBR da ABNT de Os resíduos da Classe D são equiparados aos resíduos domiciliares, sendo resíduos recicláveis e não recicláveis. Para os recicláveis haverá a necessidade de aquisição de lixeiras na cor verde com pedal, identificadas com o símbolo de reciclável e para os resíduos não recicláveis haverá necessidade da aquisição lixeiras na cor cinza devidamente identificadas com símbolo de não reciclável. Para os corredores haverá a necessidade de aquisição de lixeiras com separação de resíduo não reciclável, papel e plástico. Para as salas de espera dos pacientes haverá a necessidade de aquisição de lixeiras que deverão ser devidamente identificadas com o tipo de resíduo e as cores estabelecidas pela Resolução CONAMA nº 257 de Para os resíduos da Classe E (perfurocortantes) haverá a necessidade de aquisição, com periodicidade mensal, de caixas coletoras descartáveis próprias para perfurocortantes. Para o acondicionamento das lâmpadas fluorescentes, resíduos eletrônicos, pilhas e baterias deverão ser seguidos os mesmos procedimentos da sede principal. A coleta interna deverá seguir o mesmo procedimento proposto para a sede principal, exceto para o transporte dos resíduos de serviços de saúde da classe A e E onde deverá ser utilizado um carrinho coletor cor branco com a simbologia de resíduo infectante. Para o transporte de lâmpadas fluorescentes, resíduos eletrônicos, pilhas e baterias não será necessário nenhum meio de transporte. Devido à baixa geração, estes resíduos poderão ser transportados manualmente até o local de armazenamento. Para o transporte das bombonas de líquido revelador e resíduos químicos da Classe B será necessário utilizar Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 15 de

16 o mesmo carrinho de carga do Centro Tecnológico. A coleta interna deverá ser realizada a partir dos horários determinados com baixo fluxo de pessoas. O armazenamento interno ocorrerá no mesmo local do Centro Tecnológico. Os resíduos de serviços de saúde deverão ser armazenados em bombonas. Os resíduos recicláveis, eletrônicos e lâmpadas fluorescentes deverão ser armazenados juntamente com os resíduos do Centro Tecnológico. Os resíduos não recicláveis deverão ser encaminhados diretamente para o armazenamento externo. Os resíduos recicláveis e não recicláveis deverão ser armazenados juntamente com os resíduos do Centro Tecnológico no abrigo externo. Os resíduos de serviço de saúde deverão ser armazenados internamente até o momento da coleta, para evitar o risco de acidentes e contaminação. As lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias e resíduos eletrônicos não serão armazenados externamente, devido a coleta ser especializada. O tratamento interno dos resíduos dos setores da Clínica Odontológica seguirá os mesmos procedimentos realizados no Centro Tecnológico. Portanto haverá a necessidade de aquisição de bebedouros e caixas de MDF para armazenamento de rascunhos. A coleta e o transporte dos resíduos gerados na Clínica Odontológica ocorrerão conforme os mesmos procedimentos proposto para o Centro Tecnológico. Destaca-se a exceção para os resíduos de serviços de saúde que deverão ser coletados por empresa especializada. Para o tratamento externo e a destinação final dos resíduos recicláveis, orgânicos, rejeitos, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e resíduos eletrônicos deverão ser seguidos os mesmos procedimentos propostos para a sede principal. Para o tratamento e destinação final dos resíduos de serviços de saúde a empresa especializada poderá adotar métodos conforme estabelecido pelas legislações e normas aplicáveis Proposta de ação para o Centro Esportivo Para a segregação e acondicionamento dos resíduos recicláveis e não recicláveis gerados no ginásio deverão ser adotados os mesmos procedimentos descritos para a sede principal. Haverá a necessidade de aquisição de lixeiras de modelo basculante, devidamente identificadas pelas cores estabelecidas na Resolução do CONAMA nº 257 de O conjunto de lixeiras já existente no pátio deverá ser adaptado, havendo a necessidade da aquisição de um suporte de estrutura metálica com capacidade para seis Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 16 de

17 lixeiras. A coleta e o transporte interno ocorrerão manualmente, devido à baixa geração de resíduos e a quantidade de setores. O armazenamento interno dos resíduos recicláveis, lâmpadas fluorescentes e resíduos eletrônicos deverá ocorrer no mesmo local do Centro tecnológico, portanto deverão ser seguidos os mesmos procedimentos. Os resíduos não recicláveis e orgânicos deverão ser encaminhados diretamente para o armazenamento externo. Os resíduos recicláveis e não recicláveis deverão ser armazenados juntamente com os do Centro Tecnológico. O tratamento interno seguirá os mesmos procedimentos da sede principal, já a coleta e transporte, e o tratamento externo e destinação final seguirão os mesmos procedimentos do Centro Tecnológico. 4.3 Educação ambiental Com a intenção de divulgar o PGRS dentro da instituição foi criada a logomarca que é a sua representação gráfica, determina a sua identidade visual e tem como objetivo facilitar o seu reconhecimento e atrair a atenção do seu público-alvo. A logomarca do PGRS será inserida em todos os materiais que estiverem relacionados com o plano. Os aspectos visuais serão essenciais para a conscientização, pois conduzirão os atos de gestão dos resíduos gerados por cada indivíduo. Para isso foram elaborados meios que serão para chamar a atenção da comunidade acadêmica, visitantes e funcionários, sendo eles banners, folders, placas, etc. Os acadêmicos do curso de engenharia ambiental deverão realizar explanações anualmente sobre o PGRS nas salas de aula, reuniões do colegiado, eventos do curso e realizar palestras para os funcionários da instituição, com a finalidade de conscientizar à todos sobre a importância da contribuição para o desenvolvimento do PGRS e que a ideia de reciclar não pode ser considerada a solução, explicando que a mudança para hábitos mais abrangentes serão mais eficientes à gestão de resíduos. Nestes momentos deverão ser distribuídos os folders de conscientização para os acadêmicos e funcionários da instituição. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho de conclusão de curso teve como objetivo elaborar uma proposta de implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para o Centro Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 17 de

18 Universitário de União da Vitória - UNIUV, considerando a Sede principal, Centro Tecnológico, Clínica Odontológica e o Centro Esportivo, sendo levado em consideração o manejo, segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte tratamento, destinação final, treinamento e a educação ambiental. Para elaboração da proposta foi necessário realizar o diagnóstico da situação atual, que envolveu realização de entrevistas, quantificação e qualificação através de pesagens diárias dos resíduos durante um mês e visitas em campo. A proposta foi elaborada atendendo as necessidades legais aplicáveis, utilizando como ferramenta normas da ABNT, resoluções do CONAMA e legislações da ANVISA. A implantação do PGRS trará benefícios ambientais, sociais e econômicos para a instituição. O correto manejo dos resíduos, além de atender as legislações, levará em consideração à preservação da saúde pública e do meio ambiente. Para que o plano atinja seus objetivos e a proposta possa ser executada com sucesso, deverá ser realizada a sensibilização contínua da dos acadêmicos e funcionários, por meio de palestras e seminários anualmente sobre o PGRS e a sua importância. A proposta de gerenciamento de resíduos sólidos para instituição de ensino é um tema inédito, por isso houve a necessidade de qualificar e quantificar os resíduos gerados na instituição, realizando a pesquisa para cada tipo de resíduo. REFERÊNCIAS ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7.500: resíduos sólidos classificação. Rio de Janeiro: ABNT, ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Armazenamento de resíduos classe II não inertes e III inertes. Rio de Janeiro: ABNT, 90. BRASIL. Lei nº , de 2 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília: Senado, CABRAL, A. E. B.; MOREIRA, K. M. V. Manual sobre resíduos sólidos da construção civil. Fortaleza: Siduscon CE, Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página 18 de

19 CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 307, de 17 de julho de Disserta sobre diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos de construção civil. Brasília, CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 257, de 25 de abril de Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Brasília, CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 358, de 4 de maio de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos de serviço de saúde e da outras providências. Brasília, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, GRIPPI, S. Lixo: Reciclagem e sua história. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência, MACHADO, A. G. B. Plano de gerenciamento de resíduos sólidos PGRS. Portal resíduos sólidos. Disponível em: < Acesso em: 18 ago MELLO, D. R. et al. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos de serviço de saúde. Brasília: ANVISA, RIBEIRO, D. V.; MORELLI, M. R. Resíduos sólidos: problema ou oportunidade? 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN Edição especial Setembro de 2017-página de

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