TITIAN DE SOUSA BORGES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TITIAN DE SOUSA BORGES"

Transcrição

1 1 TITIAN DE SOUSA BORGES LESÕES EM ATLETAS DE FUTEBOL Artigo apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharelado no Curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília. Orientador: Prof. Dr. Ricardo F. de A. Bezerra Brasília 2011

2 2 LESÕES EM ATLETAS DE FUTEBOL TITIAN DE SOUSA BORGES Resumo: O futebol tem sofrido muitas mudanças nos últimos anos, principalmente em função das exigências físicas cada vez maiores, o que obriga os atletas a trabalharem perto de seus limites máximos de exaustão. Com isso o futebol é atualmente considerado como uma das modalidades desportivas onde o risco de lesão é mais elevado. O aumento em número de horas de treinamento e de competições é visto como alguns dos principais fatores que trazem consigo o surgimento de lesões em seus praticantes. O objetivo deste estudo foi fazer uma revisão da literatura sobre as lesões mais frequentes no futebol e as formas de preveni-las. Foi possível observar que as entorses articulares, as lesões de overuse, as contusões e as roturas musculares são as lesões mais frequentes nesta modalidade. Notou-se que o treinamento correto e bem planejado, a distribuição de cargas não excessivas, o cuidado com os equipamentos, campos, lesões prévias, preparação física e a competência dos juízes, são fatores muito importantes que podem reduzir o risco de lesões. Palavras chave: Lesões desportivas. Futebol profissional. Entorses. Abstract: Football has undergone many changes in recent years, mainly due to increasing physical demands, forcing the athletes to work near their limits of exhaustion. With that football is today considered one of the sports where the risk of injury is higher. The increase in number of hours of training and competition is seen as one of main factors that bring the appearance of lesions in their practitioners. The purpose of this study was to review the literature on the most frequent injuries in soccer and how to prevent them. It was observed that the joint sprains, overuse injuries, bruises and muscular fractures are the commonest injuries in this sport. It was noted that a correct and well planned training, a not excessive load distribution, the care of equipment, fields, previous injuries, physical preparation and competence of judges, are very important factors that may reduce the risk of lesions. Keywords: Sports injuries. Professional football. Sprains.

3 3 1 INTRODUÇÃO O Futebol vem sofrendo muitas mudanças nos últimos anos. A evolução da prática desta modalidade está associada às exigências físicas cada vez maiores por parte dos atletas, o que os obriga a trabalharem perto de seus limites máximos de exaustão. Isso poderá desenvolver a curto, médio e a longo prazo, traumas de diferentes graus no aparelho músculoesquelético (COHEN et al, 1997; SILVA et al, 2005). A incorreta preparação física de atletas somada a alterações posturais significativas, reduzidos índices de flexibilidade, erros na execução de gestos desportivos, equipamentos inadequados e às lesões traumáticas impostas durante as competições tem despertado uma atenção significativa na Medicina Desportiva, especialmente na área da reabilitação (TEIXEIRA, 1996). De acordo com Teixeira (1996), conhecer os fundamentos básicos, a tática e as regras faz parte do trabalho daqueles que pretendem ou trabalham com futebol, pois só assim poderão transmitir, corrigir e aperfeiçoar os seus alunos ou atletas. O esporte de competição nada tem a ver com saúde. Isso se dá porque o corpo humano, principalmente o sistema músculo-articular, é muito exigido em atletas. Estes participam de treinamentos diários e jogos periodicamente, tendo pouco tempo para descansar e esta sobrecarga causa um desgaste muito grande no corpo. Toda atividade física gera uma sobrecarga em algum ponto do aparelho locomotor (TORRES, 2004). Segundo Barros & Guerra (2004), as lesões no futebol causam incômodo aos atletas em toda a sua carreira, sendo às vezes motivo de interrupção precoce da mesma. São contusões, entorses, luxações, fraturas, tendinites, distensões, rupturas de ligamentos, entre outras. Atletas deixam de exercer suas funções nos gramados e superlotam as salas dos departamentos médicos dos clubes de futebol. A exemplo disso, no segundo semestre de 2009, os grandes clubes do Brasil tiveram desfalques dos seus principais jogadores por alguma lesão sofrida. Pode-se citar Ronaldo (ex-corinthians), Paulo Henrique Ganso (Santos), Fred (Fluminense), Carlos Alberto (Bahia), Maicosuel (Botafogo) entre outros. A escolha deste tema deveu-se à crescente importância e à expansão do futebol na nossa sociedade, uma vez que o número de praticantes tende a aumentar a cada dia, o que leva ao aparecimento das lesões (MUTTI, 1994). Assim, o objetivo deste estudo é fazer uma revisão da literatura sobre as lesões no futebol e as formas de preveni-las. 2 METODOLOGIA Para a realização deste trabalho foi feita uma revisão de literatura acerca da prevenção de lesões em futebolistas. O estudo bibliográfico foi realizado em três sites de pesquisas: Lilacs, Scielo e Portal da Capes. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: lesões desportivas, futebol profissional e entorses. Fazem parte dos artigos selecionados textos de revisão e estudos experimentais e, por meio das referências bibliográficas apresentadas, buscou-se mais artigos relacionados com o tema. A pesquisa foi feita entre agosto de 2010 à maio de Além de artigos científicos, foram pesquisados materiais bibliográficos em livros, no acervo da biblioteca da Universidade Católica de Brasília (UCB). As mesmas palavras-chave foram utilizadas.

4 4 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 DEFINIÇÃO DE LESÃO NO FUTEBOL O futebol é atualmente considerado como uma das modalidades desportivas onde o risco de lesão é mais elevado e também a modalidade que tem despertado maior interesse científico com especial enfoque no estudo das lesões (COHEN et al, 1997). O estudo das lesões no futebol está baseado nos fatores intrínsecos ou pessoais como idade, lesões previas, instabilidade articular, preparação física, habilidade, e nos fatores extrínsecos. Fazem parte deste a sobrecarga de exercícios, o numero excessivo de jogos, a qualidade dos campos, equipamentos inadequados e violações as regras dos jogos (faltas excessivas, jogadas violentas) (COHEN e ABDALLA, 2003). O aumento em número de horas de treinamento e de competições são vistos como alguns dos principais fatores que, no futebol, trazem consigo o surgimento de lesões em seus praticantes. É um fato excepcional que um praticante do futebol profissional ou mesmo amador não tenha sofrido uma lesão importante ao longo de sua carreira. Infelizmente, muitas vezes as lesões provocam diminuição no rendimento ou inclusive obrigam a uma retirada precoce da prática desportiva. É importante que os treinadores e todos os que estejam envolvidos com a população desportiva estejam preparados para atender nos primeiros momentos a estes acidentes durante as práticas. Estes devem ser precavidos com o intuito de prevenir as lesões (MANUAL MERCK, 2010). As lesões mais comuns relacionadas ao futebol são: distensões dos tornozelos, distensões dos músculos da perna, fraturas, lesões do joelho e cabeça. (MANUAL MERCK, 2010). Segundo Rodrigues (1994) em média 80% a 90% das lesões em atletas de futebol, localizam-se nos membros inferiores. 3.2 CLASSIFICAÇÕES DAS LESÕES NO FUTEBOL Marzo (1994) classificou as lesões no futebol em macrotraumáticas e microtraumáticas. As primeiras estão relacionadas com um acontecimento específico, onde o dano efetivo em uma estrutura é causado por uma força significativa. As lesões microtraumáticas englobam situações que vão se acumulando, onde cada uma, pela sua magnitude seria incapaz de causar lesão por si, mas sim pelo seu acúmulo. O acúmulo destas forças, ao ultrapassar os limiares de duração e intensidade poderá causar alguns tipos de lesões. As razões pelas quais são diagnosticadas tantas lesões de overuse no futebol podem ser explicadas pelo stress repetido desencadeado pelas corridas, pelo freqüente contato com a bola, pelas cargas de impacto nos saltos ou pelas forças de torção nos movimentos de rotação. A lesão de "overuse" foi definida por Orava (1980) como uma síndrome dolorosa no sistema muscular surgido durante o exercício físico, sem qualquer traumatismo, doença, deformidade ou anomalia que poderiam ter desencadeado sintomas prévios. Os sintomas iniciam-se durante o exercício físico e localizam-se nas zonas musculares mais solicitadas. Aglietti e Ekstrand (1994) também classificaram as lesões dividindo-as em dois grupos: as que envolvem a unidade músculo-tendão e as que recaem sobre a unidade osteoarticular. Os resultados do estudo destes autores revelaram que as lesões relativas à unidade osteoarticular representaram cerca de 2/3 da totalidade das lesões. A lesão mais freqüente foi a entorse articular, enquanto que a rotura muscular foi a mais registrada dentro do grupo de lesões relacionadas com a unidade músculo-tendão.

5 5 As lesões musculares podem ser condicionadas por mecanismos agudos (overstress) ou crônicos (overuse) (MASSADA, 1989). A lesão muscular será aguda quando um esforço súbito e intenso se concentra em uma determinada área muscular momentaneamente fragilizada na seqüência de um movimento que ultrapassa a sua resistência mecânica (overstress). A lesão poderá surgir como resultado da hiperfunção de um determinado grupo muscular em que as fibras musculares se fragilizam por fadiga (overuse). Larson e Luthje (1996), consideram que o início do processo lesional é agudo, muito provavelmente devido a numerosos arranques, mudanças de direção e velocidade, bem como colisões com outros atletas, com a bola ou a superfície de jogo. As lesões de "overuse" são as que mais contribuem para a elevada porcentagem de lesões na pré-temporada, devido aos esforços intensos e inabituais que são efetuados nesse período. Quando é comparada a incidência de lesões traumáticas e de "overuse" conclui-se que as lesões traumáticas ocorrem predominantemente durante os jogos e são cerca de três vezes mais frequentes que as de "overuse" (ENGSTROM et al., 1990). 3.3 TIPOS, LOCALIZAÇÃO E GRAVIDADE DAS LESÕES NO FUTEBOL As lesões no futebol ocorrem, com mais freqüência nos tecidos moles (músculos e tendões) e nas articulações, sendo freqüentemente nos membros inferiores. Segundo Ekstrand e Gillquist (1983a) as lesões mais comuns no futebol são as entorses (de 27.6% a 35%), roturas (de 10% a 47%) e contusões (de 8.1% a 21.3%). O Quadro 1 é referente aos tipos de lesões que Ekstrand (1982) ordenou em três categorias de gravidade. As lesões de gravidade menor são aquelas que obrigam a uma interrupção da atividade até uma semana. As lesões de gravidade moderada implicam uma parada entre uma e quatro semanas. Por último, as lesões de maior gravidade são aquelas que obrigam a um período de inatividade superior a um mês. Quadro 1. Tipos de lesões no futebol (EKSTRAND, 1982). TOTAL MENOR (1) MODERADA (2) MAIOR (3) ENTORSES OVERUSE CONTUSÕES ROTURAS FRATURAS LUXAÇÕES OUTRAS TOTAL Valores percentuais. (1) até 7 dias; (2) entre 8 e 28 dias; (3) superior a 29 dias.

6 6 Ao observar o quadro anterior é possível notar que as entorses articulares, as lesões de overuse, as contusões e as roturas musculares são as lesões mais frequentes no futebol. Além disso, a maioria das lesões (62%) são recuperadas em menos de uma semana. Já as lesões mais graves contam-se as entorses, lesões de overuse, roturas e fraturas. Quanto à sua localização, a lesão ocorre em diversas partes do corpo (Quadro 2). Embora as lesões na cabeça, tronco e membros superiores também possam ocorrer, as mais frequentes ocorrem nos membros inferiores (EKSTRAND, 1982; INKLAAR, 1994). O joelho e o tornozelo evidenciam maior incidência de entorses articulares (EKSTRAND, 1982), enquanto a coxa é a região anatômica onde predominam as roturas musculares (MASSADA, 1989). Os membros inferiores apresentam-se, assim, mais vulneráveis devido às características do jogo em si e ao contato freqüente entre os jogadores e com a bola (EKSTRAND, 1982; McCARROL et al., 1984; AGLIETTI et al., 1994; LARSON et al.,1996; LUTHJE et al., 1996). Quadro 2. Localização das lesões no futebol (EKSTRAND, 1982). TOTAL MENOR (1) MODERADA (2) MAIOR (3) PÉ TORNOZELO PERNA JOELHO COXA R. INGUINAL R. DORSAL OUTRAS TOTAL Valores percentuais. (1) até 7 dias; (2) entre 8 e 28 dias; (3) superior a 29 dias. A observação atenta do quadro 2, não só permite confirmar a grande incidência de lesões sobre o membro inferior, como também salienta a freqüência e gravidade de lesões no joelho. A gravidade da lesão é um aspecto que não pode ser ignorado quando se estuda as lesões no desporto. Acerca deste parâmetro, Mechelen e cols. (1992) considerou fatores como a natureza da lesão, a duração e o tipo de tratamento, o tempo de parada e os custos envolvidos para descrever a gravidade das lesões no futebol. De acordo com Ekstrand (2003), o risco de um jogador se lesionar durante um jogo é superior do que durante o treino, sendo que o risco de se lesionar durante o jogo aumenta com o nível competitivo (Quadro 3). Esta afirmação é confirmada pelo estudo realizado pelo

7 7 mesmo autor, em 2004, onde a média do risco de lesão nos treinos foi de 2,9 lesões /1000 horas de treino. Enquanto que o risco de lesões nos jogos foi de 32,2 lesões/1000 horas de exposição, durante o período de estudo, sendo que, durante o torneio, o risco foi de 35,6 lesões/1000 horas. Quadro 3: Número de lesões durante os diferentes períodos (Ekstrand, 2004). Períodos Treinos Jogos Nº total das lesões Período preparatório Fase de grupo Jogo final Número total das lesões Um estudo realizado por Junge (2004) e Ekstrand, (2004) sobre as lesões na copa do mundo de 2002, verificou que 27% das lesões ocorreram na ausência de contato com outro jogador, enquanto que 73% das lesões ocorreram do contato entre outros jogadores. Por outro lado, durante a Eurocopa 2004, 41% das lesões ocorreram na ausência de contatos com outros jogadores, enquanto que 51% resultaram do contato entre jogadores. Esta enorme proporção de lesões sem contato, indica que os jogadores talvez não conseguiram suportar as exigências do próprio jogo, ou que provavelmente não recuperaram adequadamente de competições anteriores ou de lesões anteriores (EKSTRAND, 2004). 3.4 PREVENÇÕES DE LESÕES NO FUTEBOL Principais fatores de riscos Como qualquer atividade desportiva diária, o futebol possui risco de lesão. O risco é expresso pela incidência que não é mais que o número de novos casos de lesão surgidos numa dada população e por um certo período de tempo (FLETCHER et al, 1992). O elevado risco de lesão no futebol varia entre países de acordo com as diferenças de popularidade e as características de jogo (PRITCHETT, 1981). Por exemplo, nos Estados Unidos o futebol americano possui um risco de lesão muito superior ao futebol (soccer), não só pelas suas características, como também pela sua elevada popularidade. Por outro lado, o risco de lesão pode variar com a posição do jogador, o tempo de jogo, a natureza do esforço em causa (INKLAAR, 1994), o nível competitivo e momento da época desportiva (EKSTRAND et al, 1983; AGLIETTI., 1994). A etiologia das lesões no futebol é muitas vezes multifatorial (EKSTRAND et al, 1983) e resulta da complexa interação dos vários fatores de risco (INKLAAR, 1994). Existe um consenso generalizado sobre a classificação dos vários fatores de risco em duas categorias: (i) os fatores de risco intrínsecos que são inerentes às características do próprio

8 8 indivíduo e (ii) os fatores de risco extrínsecos relacionados com o tipo de atividade desportiva, condições exteriores e equipamentos (INKLAAR, 1994; LARSON, 1996) Fatores de riscos intrínsecos Os fatores de risco intrínsecos são freqüentemente identificados com a falta de flexibilidade articular, a laxidez ligamentar, a reduzida elasticidade muscular, a instabilidade funcional, as lesões anteriores com inadequada reabilitação, as alterações anatômicas e biomecânicas e os desequilíbrios musculares (EKSTRAND et al., 1983; YAMAMOTO, 1993; KELLIS et al., 1997; GLEESON et al., 1998). Ekstrand e Gillquist (1983b) realizaram um estudo com 180 futebolistas amadores e demonstraram a existência de uma correlação positiva entre a falta de elasticidade muscular e o aparecimento de roturas musculares e tendinites. Provavelmente, esta falta de elasticidade muscular será conseqüência do esforço típico que o futebol exerce sobre o desenvolvimento da força e potência musculares e da pouca atenção que por vezes é dispensada ao treino da flexibilidade. Lesões musculares anteriores também podem provocar a falta de elasticidade muscular (INKLAAR, 1994). Ekstrand e Gillquist (1983b) verificaram ainda que futebolistas amadores, em geral, evidenciam menores níveis de flexibilidade articular quando comparados com sedentários. A história clínica constitui, por si só, um importante fator de risco. Atletas que sofreram determinada lesão apresentam um risco superior a voltarem a lesionar (LARSON et al., 1996). Deste modo, a reabilitação assume um papel particularmente importante na recuperação do atleta, dado que, uma inadequada reabilitação resulta em um importante fator de risco de aparecimento de lesões Fatores de riscos extrínsecos Os fatores de risco extrínsecos são responsáveis por uma porcentagem significativa de lesões no futebol (INKLAAR, 1994) e, como tal, não devem ser ignorados por atletas e treinadores. A carga de treino é um importante fator que poderá incrementar ou reduzir o risco de lesão consoante o modo como é ministrada. Ekstrand e Gillquist (1983a) concluíram que equipes com um nível de treino inferior apresentavam um aumento do número de lesões com o incremento do volume e intensidade de treino, contrariamente ás equipes de nível de treino superior. Além disso, Reilly e Howe (1996) consideram que incrementos súbitos na duração e intensidade de treino, excessivas sessões de treino ou inadequado aquecimento muscular, constituem erros de treino que podem potenciar o aparecimento de lesões no futebolista. Outros estudos concluíram que atletas pertencentes a equipes com uma elevada relação jogo/treino estão mais vulneráveis à lesão (EKSTRAND e GILLQUIST, 1983a). Esta elevada relação pode resultar de uma grande sobrecarga de jogos, provocada, por exemplo, pela participação em várias competições oficiais ou, pelo déficit de preparação e prática que limita a condição física do atleta. Ou seja, a elevada freqüência de jogos por um lado, ou o destreino por outro, são aspectos que podem agravar o risco de lesão entre futebolistas. Deste modo, a quantidade e qualidade de treino são importantes, não apenas para o sucesso de uma equipe de futebol, mas também, para a prevenção de lesões. O calçado desportivo e o terreno de jogo são normalmente referidos como fatores de risco extrínsecos de grande importância (EKSTRAND, 1982; LARSON et al., 1996; REILLY et al., 1996). Do calçado desportivo pretende-se que, para além do conforto, comodidade e performance, possua boas qualidades de absorção de choques no contato com o solo. O terreno de jogo quando se apresenta duro e

9 9 irregular, não só limita o desempenho dos atletas, como pode igualmente contribuir para uma maior incidência de lesões (INKLAAR, 1994; LARSON et al., 1996; REILLY et al., 1996). As regras de jogo, ao condicionar o comportamento dos atletas, são também apontadas como fator de risco extrínseco (WEAVER et al., 1996). A proibição do uso do cotovelo nas disputas de bola na 1 a Liga inglesa e do carrinho por trás no Campeonato do Mundo em 1994 são exemplos de como as alterações regulamentares procuram ter em consideração a integridade física dos praticantes. A obrigatoriedade do uso de caneleiras para proteção de colisões com outros atletas sustenta a preocupação anterior (REILLY et al., 1996) Medidas preventivas De acordo com Reilly (2003), o primeiro passo para a prevenção é a identificação dos fatores predisponentes. No entanto isto é negligenciado mesmo no futebol de alto nível. Para Soares (2007), o primeiro passo para a prevenção de lesões é a avaliação diagnostica. Esta avaliação deverá ser realizada na fase inicial da competição, sendo que o grau de profundidade desta análise deverá ser ajustado às condições do clube e dos jogadores. O treino deve ser o principal meio de prevenção de lesões (LARSON et al., 1996). A repetição de atividades motoras em condições próximas da competição constitui um elemento fundamental na tentativa de automatizar os comportamentos técnico-tácticos de forma a diminuir o tempo de decisão e de execução de ações motoras (AIRES, 2000). A grande densidade competitiva, aliada a um calendário denso de jogos existente hoje no futebol, potencializa os mecanismos agressivos que lhes são próprios (AIRES, 2000). Segundo Gonçalves (2000), a inadequada preparação dos jogadores é, por si só, um fator de risco de lesão ao limitar as capacidades físicas do atleta. Níveis de força e flexibilidade baixos são aspectos que conduzem freqüentemente a lesões e, como tal, devem ser trabalhadas no treino. De uma forma geral e em uma perspectiva de prevenção integrada no treino global do futebolista, considera-se a força, a flexibilidade e a propriocepção como áreas fundamentais de intervenção. Contudo, a importância dada a estes componentes não deve minimizar a atenção que os fatores de risco extrínsecos e intrínsecos merecem (SOARES, 2007) Treino de força na prevenção de lesões A força muscular é definida como sendo uma capacidade física fundamental para a realização de qualquer gesto desportivo, pois é através dela que o atleta consegue realizar as ações como: correr, saltar ou rematar, bem como, arranques, paradas ou mudanças rápidas de direções (SOARES, 2005). Por este motivo, esta capacidade deve ser encarada como sendo um fator importante no planejamento do treino de futebol, uma vez que esta capacidade se afigura como sendo a forma da expressão das capacidades básicas de um futebolista (SOARES, 2005). Normalmente, esta capacidade é dividida em força máxima, resistência de força e potência. A força máxima corresponde ao peso que se consegue mobilizar através de uma única tentativa, sendo geralmente expressa através da abreviatura 1RM (uma repetição Máxima); a potência de força é definida pela capacidade de realizar movimentos rápidos e potentes ultrapassando a resistência imposta pelo corpo do atleta ou cargas externas. Utilizase a formula Força x Velocidade, onde esta última assume um papel decisivo. A resistência de força é definida como a capacidade do músculo executar um elevado número de repetições com cargas submáximas, estando esta capacidade mais relacionada com a hipertrofia muscular e, desta forma, bastante utilizada em programas de prevenção (SOARES, 2007). Os

10 10 jogadores que possuem falta de força muscular estão sujeitos a viver situações em que, nos momentos de grande intensidade do jogo, os músculos falham. Por este motivo, Soares (2005) afirma que a força pode desempenhar um importante papel na prevenção da lesão Treino de flexibilidade na prevenção de lesões A flexibilidade pode ser ativa, passiva ou uma combinação de ambas. Em relação à primeira, a realização dos movimentos é feita pelo atleta de uma forma independente, sem qualquer tipo de ajuda de pessoas ou equipamentos. No que diz respeito à flexibilidade passiva, o seu treino implica a utilização de equipamentos ou ajuda externa. Por norma, estes exercícios são mais eficazes, pois, com a ajuda, o atleta pode atingir alongamentos superiores aos que alcançaria se realizasse o trabalho de uma forma independente. (SOARES, 2007). As lesões musculares na coxa estão especificamente relacionadas com o reduzido índice de flexibilidade (LARSON et al., 1996). Apesar de existir alguma dúvida relativamente à importância da flexibilidade como sendo fator predisponente de lesão, os jogadores que completaram um programa de flexibilidade em um estudo realizado por Ekstrand em 1982, reduziram a incidência de lesão (REILLY et al., 2003). As rotinas de flexibilidades podem ser incorporadas no programa de treino. Da mesma forma que a flexibilidade é importante para cada articulação, também é importante que o alongamento seja apropriado para os jogadores de futebol (REILLY et al., 2003) Treino proprioceptivo O treino proprioceptivo é habitualmente uma das formas mais utilizadas, tanto na prevenção, como também na ajuda terapêutica em muitas lesões desportivas. As estruturas base deste tipo de treino são os proprioceptores que são estruturas nervosas que recebem e enviam impulsos provenientes de diversas partes do corpo (pele, músculos, articulações e tendões) para o sistema central (SNC). Os proprioceptores são determinante na capacidade do atleta realizar de forma segura, eficiente e tecnicamente ajustada os vários gestos desportivos (SOARES, 2007). No futebol Suíço durante as temporadas de 1999 e 2000, 101 jovens atletas participaram de um grupo de intervenção, realizando diversas atividades que tinham o intuito de prevenir lesões, entre elas um programa de exercícios destinados a aumentar a estabilidade das articulações do tornozelo e joelho, enquanto 93 jovens atletas do grupo controle continuaram a praticar o esporte normalmente. A incidência de lesões no grupo de intervenção foi de 6.7 a cada 1000 horas de treinamentos ou jogos, enquanto no grupo controle foi de 8.5, o que representa um número 21% menor de lesões no grupo de intervenção comprovando claramente que a incidência de lesões no futebol pode ser reduzida com um programa de prevenção (JUNGE et al., 2002). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se, com este estudo que vários fatores podem ser decisivos para o grande número de ocorrências de lesões. Pode-se observar através deste estudo que o treinamento correto e bem planejado, a distribuição de cargas não excessivas, o cuidado com os

11 11 equipamentos, campos, lesões prévias, preparação física e a competência dos juízes, são fatores muito importantes que podem reduzir os riscos de lesões. REFERÊNCIAS AGLIETTI, P. (1994): Injuries in Soccer: Mechanism and Epidemiology. Clinical Practice of Sports Injury - Prevention and Care. P.A.F.H. Renstrom. 18: AIRES, L. (2000): Prevenção de lesões no desporto. Editorial Caminho, S.A (2ª edição). Lisboa. ALBERT, M. (1983): Descriptive Three Year Data Study of Outdoor and Indoor Professional Soccer Injuries. Athletic Training.18: BARROS, T. B; GUERRA, I. Ciência do Futebol. São Paulo: Manole, CARAZZATO, J. G. Manual de medicina do esporte. São Paulo: Laboratório Pfizer, CARSON, W.; JR; JAMES, S.; LARSON, R.; SINGER, K.; WINTERNITZ, W. (1984). Patellofemoral Disorders: Physical and Radiographic Evaluation. Clin. Orthop.185: COHEN, M.; ABDALLA, R. J; EJNISMAN, B.; AMARO, J. T. Lesões Ortopédicas no Futebol, EKSTRAND, J. (1982): Soccer Injuries and Their Prevention. Medical dissertations, n 130. Linkoping University. EKSTRAND, J.; GILLQUIST, J. (1982): The Frequency of Muscle Tightness and Injuries in Soccer Players. Sports Med. 10: EKSTRAND, J.; GILLQUIST, J. (1983a): The Avoidability of Soccer Injuries. Sports Med. 4: EKSTRAND, J.; GILLQUIST, J. (1983b): Soccer Injuries and their Mechanisms: A Prospective Study. Med. Sci. Sports Exerc. 15 (3): EKSTRAND, J. (1994): Injuries in Soccer: Prevention. Clinical Practice of Sports Injuries - Prevention and Care. P.AF.H.(ed) Renstrom. 19: EKSTRAND, J. (1997): Knee Ligament Injuries in Soccer Players. Science and Football III. T.Reilly, J. Bangsbo, M. Hughes (ed). E & FN Spon. 28: ENGSTROM, B.; FORSSBLAD, M.; JOHANSSON, C. (1990): Does a Major Knee Injury Definitely Sideline an Elite Soccer Player? Sports Med. 18:

12 12 FLETCHER, R.; FLETCHER, S.;WAGNER,E. (1992): Clinical Epidemiology, The Essentials. Williams and Wilkins. London. GLEESON, N.; REILLY, T.; MERCER, T.; RAKOWSKI, S.; REES, D. (1998): Influence of Acute Endurance Activity on Leg Neuromuscular and Musculoskeletal Performance. Med Sci Sports Exerc. 30(4): GONÇALVES, J. (2000): Lesões no futebol. Os desequilíbrios musculares no aparecimento de lesões. Dissertação de mestrado em ciências do desporto, apresentada a FCDEF-UP (não publicado). INKLAAR, H. (1994): Soccer Injuries I: Incidence and Severity. Sports Med. 18 (1): INKLAAR, H. (1994): Soccer Injuries II: Aetiology and Prevention. Sports Med. 18 (2): INKLAAR, H.; SCHMIKLI, S.; MOSTERD, W. (1996): Injuries in Male Soccer Players: Team Risk Analysis. Sports Med. 17(3): JUNGE, A; DVORAK, MD; (2004): Football injuries during the world cup The American Journal of Sports Medicine 32: 23s-27s (2004) American Orthopaedic for Sports Medicine. KELLIS, E.; BALTZOPOULOS, V. (1997): Muscle Activation Differences Between Eccentric and Concentric Isokinetic Exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise KELLIS, E.; BALTZOPOULOS, V. (1997): The Effects of Antagonist Moment on the Resultant Knee Joint Moment During Isokinetic Testing of the Knee Extensors. Eur J Appl Physiol. 76: LARSON, M.; (1996): Soccer. In Epidemiology of Sports Injuries. (ed). Human Kinetics. 23: LUTHJE, P.; (1996). Epidemiology and Traumatology of Injuries in Elite Soccer: A Prospective Study in Finland. Scand J Med Sci Sports. 6: MANUAL MERCK. Lesões Esportivas. Disponível em Acessado em setembro de MARZO, J. (1994): Overuse Knee Injuries. Clinical Practice of Sports Injury - Prevention and Care. P.A.F.H. (ed) Renstrom. 10: MASSADA, J. (1985): Lesões Típicas do Desportista. Editorial Caminho, SA MASSADA, J. (1989): Lesões Musculares no Desporto. Editorial Caminho, SA McCARROL, J. (1984): Profile of Youth Soccer Injuries. Physician Sportsmed. 12(2):

13 13 MECHELEN, W.; HLOBIL, H.; KEMPER, H. (1992). Incidence, Severity, Aethiology and Prevention of Sports Injuries. Sports Med. 14: MENESES, L. J. S. O esporte e suas lesões. Rio de Janeiro: Palestra Edições Desportivas, MUTTI, D. (1994): Futsal-futebol de salão artes e segredos. São Paulo, Emus. ORAVA (1980): Exertion Injuries due to Sports and Physical Exercise. A Clinical and Statistical Study of Nontrumatic Overuse Injuries of the Musculoskeletal System of Athletes and Keep-fit Athletes. Thesis. Finland. PRITCHETT, J. (1981): Cost of High School Soccer Injuries. Sports Med. 9: REILLY, T.; HOWE, T. (1996): Injury Prevention and Rehabilitation. Science and Soccer. Reilly, T. (ed). E & FN Spon. 10: REILLY, T.; HOWE, T.; HANCHARD, N. (2003); Injury Prevention and Rehabilitation. In Science and Soccer (2nd ed.) 10: RENSTROM, P. (1986). Strain Within the Anterior Cruciate Ligament During Hamstring and Quadriceps Activity. Am. J. Sports Med. 14(1): RODRIGUES, A. Lesões musculares e tendinosas no esporte. São paulo: Cefespar, SOARES, J. (2005). O treino do futebolista. Resistência Força Velocidade. Volume 1. Porto Editora. SOARES, J. (2007). O treino do futebolista. Lesões e nutrição. Volume 2. Porto Editora. TEIXEIRA, J.Jr. Futsal 2000: o esporte no novo milênio, 1ª ed Porto Alegre: Editora do autor, TORRES, S. F. Perfil epidemiológico das lesões no esporte Dissertação (Mestrado em Ergonomia) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, WEAVER, J.; MOORE, C.; AND HOWE, W.; (1996) Injury Prevention. In Epidemiology of Sports Injuries. (ed).human Kinetics. 26: YAMAMOTO, T. (1993). Relationship Between Hamstring Strains and leg Muscle Strenght a Follow-up Study of Collegiate Track and Field Athletes. Journal Sports Medicine Physical Fitness. 33 (2):

CURSO MÓDULO 1: RECUPERAÇÃO E PREVENÇÃO DE LESÕES

CURSO MÓDULO 1: RECUPERAÇÃO E PREVENÇÃO DE LESÕES CURSO MÓDULO 1: RECUPERAÇÃO E PREVENÇÃO DE LESÕES Formador: Frederico Neto Alto Rendimento 961923009 / 228331303 www.altorendimento.net info@altorendimento.net CONTEÚDOS Definição de lesão Prevenção e

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

FUTSAL E AS POSSÍVEIS LESÕES DESTE ESPORTE

FUTSAL E AS POSSÍVEIS LESÕES DESTE ESPORTE FUTSAL E AS POSSÍVEIS LESÕES DESTE ESPORTE MATOS, Grasiéle Costa de 1 ; KELLER, Kalina Durigon 2 Palavras-chave: Futsal. Lesões. INTRODUÇÃO O Futsal é uma modalidade desportiva relativamente recente, que

Leia mais

Pedro Miguel Pereira Licenciado em Motricidade Humana Faculdade de Ciências da Saúde - UFP

Pedro Miguel Pereira Licenciado em Motricidade Humana Faculdade de Ciências da Saúde - UFP Prevalência de lesões do quadricipete em jogadores de futebol profissional e amador Pedro Miguel Pereira Licenciado em Motricidade Humana Faculdade de Ciências da Saúde - UFP pedropereira21@portugalmail.pt

Leia mais

Lesões específicas do Futebol. Curso Treinadores 2015 AFPorto

Lesões específicas do Futebol. Curso Treinadores 2015 AFPorto do Futebol Objectivos Epidemiologia geral das lesões desportivas do futebol Conhecimentos teóricos básicos das patologias específicas + frequentes A importância da prevenção Introdução Futebol é um desporto

Leia mais

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas 1 Prevenção de Lesões do Corredor Ana Maria de Freitas 2 Corrida Uma das atividades físicas mais populares do mundo. Número de participantes aumenta cada vez mais. É uma das escolha para : procurar um

Leia mais

Joelhos saudáveis Lesões mais comuns

Joelhos saudáveis Lesões mais comuns A idéia de praticar atividade física está relacionada à melhora na saúde, qualidade de vida e longevidade. Pessoas de todas as idades buscam nos esportes uma forma de liberar o estresse, aumentar a disposição

Leia mais

EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS COMPARADOS AOS POSTURAIS NA PREVENÇÃO DE LESÕES NO FUTSAL

EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS COMPARADOS AOS POSTURAIS NA PREVENÇÃO DE LESÕES NO FUTSAL V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 2 a 26 de outubro de 27 EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS COMPARADOS AOS POSTURAIS NA PREVENÇÃO DE LESÕES NO FUTSAL Daniele Mayumi

Leia mais

TREINO DE GUARDA-REDES, PREPARAÇÃO FÍSICA E METODOLOGIA DE TREINO

TREINO DE GUARDA-REDES, PREPARAÇÃO FÍSICA E METODOLOGIA DE TREINO TREINO DE GUARDA-REDES, PREPARAÇÃO FÍSICA E METODOLOGIA DE TREINO MÓDULO : Flexibilidade Formador: Tiago Vaz Novembro de 2015 Síntese 1. Definição e formas de manifestação; 2. Fatores condicionantes; 3.

Leia mais

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA AUTOR(ES):

Leia mais

PREVALENCIA DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES NO FUTSAL

PREVALENCIA DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES NO FUTSAL PREVALENCIA DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES NO FUTSAL SANTOS, Thaís Aparecida de Araújo 1 SERPA, Érica Paes 2 1 Acadêmica do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com alexandre.rocha.944 ProfAlexandreRocha @Prof_Rocha1 prof.alexandrerocha Docência Docência Personal Trainer

Leia mais

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva.

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. Ementas MÓDULO AVALIAÇÃO - 40 horas -Introdução à fisioterapia esportiva (1 hora) Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. -Avaliação cinético-funcional dos membros superiores

Leia mais

PRINCIPAIS LESÕES OSTEOMIOARTICULARES NO HANDEBOL

PRINCIPAIS LESÕES OSTEOMIOARTICULARES NO HANDEBOL PRINCIPAIS LESÕES OSTEOMIOARTICULARES NO HANDEBOL TEIXEIRA, Bruna V. 1 ; TEIXEIRA, Cesar Augusto V.¹; MARTINS, Fernanda R.¹; CARGNIN, Tharciele C.¹; RAMOS, Paloma P. S.¹; BONALDO, Eduardo¹; OLIVEIRA, Shaiane

Leia mais

PRINCIPAIS LESÕES EM ATLETAS DE VOLEIBOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

PRINCIPAIS LESÕES EM ATLETAS DE VOLEIBOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA PRINCIPAIS LESÕES EM ATLETAS DE VOLEIBOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA VARGA, Taila Ariane Couto 1 ; RODRIGUES, Taís ¹ ; KELLER, Kalina D.² Palavras-Chave: Lesões. Atletas. Voleibol. INTRODUÇÃO O voleibol

Leia mais

Capacidades Motoras 5 e 6

Capacidades Motoras 5 e 6 Associação de Futebol de Santarém Curso de Treinadores UEFA C Capacidades Motoras 5 e 6 João Henriques Abril de 2017 Força Força Máxima Força Rápida Força Resistente - Força Inicial - Força Explosiva -

Leia mais

Questão Cotação Razões

Questão Cotação Razões Questão Cotação Razões Sugestões de Melhoria 1.1. Escalão: 1.2. Idade: 1.3. Altura: m 1.4. Peso: kg 1.5. Posição em campo: 1.6. Membro inferior dominante: NOTA: Considere a época 2012/2013 como o período

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso INCIDÊNCIA DA ENTORSE DE TORNOZELO EM ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO INFANTO JUVENIL EM NÍVEL ESCOLAR NA CIDADE DE TAGUATINGA

Leia mais

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS LESÕES DO ESPORTE CLASSIFICAÇÃO GERAL AGUDA Lesão inicial, ocorre subtamente; Ex: fraturas, cortes, contusões. CRÔNICA Lesão que se desenvolve em um longo período ou perdura por muito tempo; Ex: cotovelo

Leia mais

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE = latim Capacitate, que significa qualidade que pessoa ou coisa tem de satisfazer para um determinado fim; habilidade; aptidão Segundo Gundlach (1968), as Capacidades Motoras

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Desporto Ano letivo 2015-2016 Unidade Curricular Prevenção e Socorrismo no Desporto ECTS 4 Regime Obrigatório Ano 3º Semestre 1º sem Horas de trabalho globais Docente (s) Faber Sergio Bastos Martins

Leia mais

Prof. Me Alexandre Rocha

Prof. Me Alexandre Rocha Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com alexandre.rocha.944 ProfAlexandreRocha @Prof_Rocha1 prof.alexandrerocha Docência Docência Personal Trainer

Leia mais

Prof. Esp. Ricardo de Barros

Prof. Esp. Ricardo de Barros Prof. Esp. Ricardo de Barros Riccardo Rambo Potencial motor do organismo humano Sistema nervoso central, sistema neuromuscular e sistema de abastecimento energético Estrutura morfo-funcionalespecializada

Leia mais

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I Conceitos As atividades corporais envolvem pelas suas características conceitos fundamentais para a área da Educação Física:

Leia mais

LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR?

LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR? LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR? O bodybuilding ou fisiculturismo, como é mais conhecido no Brasil, é um esporte que tem crescido e ganhado muitos fãs e adeptos. Com o aumento

Leia mais

Prof. Ms. Sandro de Souza

Prof. Ms. Sandro de Souza Prof. Ms. Sandro de Souza As 5 leis básicas do Treinamento de Força 1º - ANTES DE DESENVOLVER FORÇA MUSCULAR, DESENVOLVA FLEXIBILIDADE Amplitude de movimento Ênfase na pelve e articulações por onde passam

Leia mais

JOSÉ SOARES RUNNING MUITO MAIS DO QUE CORRER

JOSÉ SOARES RUNNING MUITO MAIS DO QUE CORRER JOSÉ SOARES RUNNING MUITO MAIS DO QUE CORRER Oo Índice PREFÁCIO 9 INTRODUÇÃO 11 1. DAR O PRIMEIRO PASSO E MUITOS OUTROS 15 As dificuldades em dar o primeiro passo 16 A motivação está no cérebro 22 Antes

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA ENTORSE EXTERNA DO TORNOZELO COMO A UNICA LESÃO COMPROVADAMENTE MAIS FREQUENTE NO FUTEBOL EM RELVA ARTIFICIAL.

CARACTERIZAÇÃO DA ENTORSE EXTERNA DO TORNOZELO COMO A UNICA LESÃO COMPROVADAMENTE MAIS FREQUENTE NO FUTEBOL EM RELVA ARTIFICIAL. CARACTERIZAÇÃO DA ENTORSE EXTERNA DO TORNOZELO COMO A UNICA LESÃO COMPROVADAMENTE MAIS FREQUENTE NO FUTEBOL EM RELVA ARTIFICIAL. Henrique Jones* INTRODUÇÃO A entorse externa do tornozelo representa a patologia

Leia mais

Lesões em atletas profissionais de futebol e fatores associados

Lesões em atletas profissionais de futebol e fatores associados Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 13, Nº 121, Junio de 2008. http://www.efdeportes.com/efd121/lesoes-em-atletas-profissionais-de-futebol.htm Lesões em atletas profissionais

Leia mais

4.5 ARTIGO DE REVISÃO: LESÕES PRÉ- DESPORTIVAS NO JUDÔ

4.5 ARTIGO DE REVISÃO: LESÕES PRÉ- DESPORTIVAS NO JUDÔ 4.5 ARTIGO DE REVISÃO: LESÕES PRÉ- DESPORTIVAS NO JUDÔ Disciplina: Produção Acadêmica IV Curso: Educação Física Gênero: Artigo de revisão Aluno: Márcio Jonas Oliveira Vieira 1 Professora-orientadora: Ana

Leia mais

5º Simposio de Ensino de Graduação PREVALÊNCIA DE LESÕES OCORRIDAS COM ATLETAS DE PIRACICABA: 51º JOGOS REGIONAIS NA CIDADE DE SÃO MANUEL.

5º Simposio de Ensino de Graduação PREVALÊNCIA DE LESÕES OCORRIDAS COM ATLETAS DE PIRACICABA: 51º JOGOS REGIONAIS NA CIDADE DE SÃO MANUEL. 5º Simposio de Ensino de Graduação PREVALÊNCIA DE LESÕES OCORRIDAS COM ATLETAS DE PIRACICABA: 51º JOGOS REGIONAIS NA CIDADE DE SÃO MANUEL. Autor(es) JULIANA SANCHES Co-Autor(es) MARCO AURÉLIO B. B. DA

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica PREVENÇÃO DE LESÕES EM FUTEBOLISTAS ATRAVÉS DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR E PROPRIOCEPTIVO EM MEMBROS INFERIORES 5 Léo de Paiva Montenegro 1 RESUMO Objetivo: Estudar a importância do treinamento proprioceptivo

Leia mais

Propriocetividade e Treino Propriocetivo

Propriocetividade e Treino Propriocetivo Núcleo de Estudantes de Desporto Vila Real, 15 de Dezembro de 2015 Propriocetividade e Treino Propriocetivo José Ferreirinha / UTAD O que é Propriocetividade? Quais os recetores propriocetivos? Qual a

Leia mais

Um aliado eficaz na prática desportiva. Nova linha de ortóteses para o desporto

Um aliado eficaz na prática desportiva. Nova linha de ortóteses para o desporto Um aliado eficaz na prática desportiva Nova linha de ortóteses para o desporto Os suportes elásticos Aqtivo Sport, produzidos com fibras 3D leves e flexíveis, adaptam-se como uma segunda pele, proporcionando

Leia mais

JDC Potência Muscular. Potência Muscular. Potência Muscular POTÊNCIA. Prescrição do treino. Prescrição do treino O que é Potência?

JDC Potência Muscular. Potência Muscular. Potência Muscular POTÊNCIA. Prescrição do treino. Prescrição do treino O que é Potência? Prescrição do treino SPEED, QUICKNESS, AGILITY and PLYOMETRICS JDC EDUARDO ABADE Janeiro 2013 Prescrição do treino O que é Potência? RECUPERAÇÃO Ativa e Passiva Período preparatório vs Período competitivo

Leia mais

INCIDÊNCIA DE LESÕES MUSCULARES E LIGAMENTARES EM MEMBROS INFERIORES NA EQUIPE ADULTA DE FUTSAL AMADOR MASCULINO LAGES

INCIDÊNCIA DE LESÕES MUSCULARES E LIGAMENTARES EM MEMBROS INFERIORES NA EQUIPE ADULTA DE FUTSAL AMADOR MASCULINO LAGES 1 INCIDÊNCIA DE LESÕES MUSCULARES E LIGAMENTARES EM MEMBROS INFERIORES NA EQUIPE ADULTA DE FUTSAL AMADOR MASCULINO LAGES Ricardo Beppler 1 Francisco José Fornari Sousa 2 RESUMO Esta pesquisa teve como

Leia mais

PORTUGAL FOOTBALL SCHOOL. Capacitar e qualificar os agentes desportivos com vista à promoção e ao desenvolvimento do Futebol em Portugal

PORTUGAL FOOTBALL SCHOOL. Capacitar e qualificar os agentes desportivos com vista à promoção e ao desenvolvimento do Futebol em Portugal PORTUGAL FOOTBALL SCHOOL Capacitar e qualificar os agentes desportivos com vista à promoção e ao desenvolvimento do Futebol em Portugal TREINADORES ARBITRAGEM ÁRBITROS OBSERVADORES PRAIA FORMAÇÃO CONTÍNUA

Leia mais

Lesões Ortopédicas nas Categorias de Formação de um Clube de Futebol

Lesões Ortopédicas nas Categorias de Formação de um Clube de Futebol Rev Bras Ortop. 2013;48(1):41-45 www.rbo.org.br/ Artigo Original Lesões Ortopédicas nas Categorias de Formação de um Clube de Futebol Daniel Augusto de Carvalho 1* 1 Médico Ortopedista e Traumatologista

Leia mais

MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE

MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE REVISÕES Formas de manifestação da flexibilidade: CONCEITO: Flexibilidade pode ser definida como a capacidade dos tecidos corporais em permitir, sem danos

Leia mais

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES Ft. Flávio Martins -Formado em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes -Pós Graduando em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Gama Filho RJ -Programa

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2015 (Do Sr. Andres Sanchez)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2015 (Do Sr. Andres Sanchez) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2015 (Do Sr. Andres Sanchez) Dispõe sobre requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria especial aos atletas profissionais e semi profissionais

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT Alongamento é o exercício para preparar e melhorar a flexibilidade muscular, ou seja,

Leia mais

Tendinopatia Patelar

Tendinopatia Patelar O tendão patelar, que também pode ser chamado de ligamento patelar (ou ligamento da patela) é um local comum de lesões, principalmente em atletas. O treinamento esportivo geralmente benificia as qualidades

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento Humano

Crescimento e Desenvolvimento Humano Crescimento e Desenvolvimento Humano Capacidades física e Motoras durante o processo de crescimento e Desenvolvimento Humano Desenvolvimento e Crescimento Humano Para se entender o processo de desenvolvimento

Leia mais

Lesões no Futebol. os desequilíbrios Musculares no aparecimento de lesões

Lesões no Futebol. os desequilíbrios Musculares no aparecimento de lesões FACULDADE DE CIÊNCIAS DO PORTO E DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE DO PORTO fl Lesões no Futebol os desequilíbrios Musculares no aparecimento de lesões Dissertação de Mestrado em Treino de Alto Rendimento

Leia mais

Potência Muscular. O que é Potência? O treino de potência nos JDC. EDUARDO ABADE Março Eduardo Abade.

Potência Muscular. O que é Potência? O treino de potência nos JDC. EDUARDO ABADE Março Eduardo Abade. SPEED, QUICKNESS, AGILITY and PLYOMETRICS EDUARDO ABADE Março 2014 O treino de potência nos JDC O que é Potência? 1 VELOCIDADE POTÊNCIA FORÇA FORÇA F.Res Hip. Neural Potência F.Rápida Reativa 2 FORÇA Força

Leia mais

Associação de Futebol da Guarda

Associação de Futebol da Guarda Cronograma: Curso de Treinadores de Futsal 1º Nível Aulas Teóricas Dezembro/08 Janeiro/09 As Capacidades Motoras 17 / Janeiro 19 / Janeiro 21 / Janeiro Avaliação Teórica Avaliação Prática 04 / Fevereiro

Leia mais

INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DE CATEGORIAS DE BASE: ESTUDO DE CASO

INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DE CATEGORIAS DE BASE: ESTUDO DE CASO JOURNAL OF HEALTH CONNECTIONS VOL. 2 NUM. 1., 2018. INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DE CATEGORIAS DE BASE: ESTUDO DE CASO INCIDENCE OF INJURIES IN PROFESSIONAL FOOTBALL ATHLETES

Leia mais

CAPACIDADES MOTORAS:

CAPACIDADES MOTORAS: CAPACIDADES MOTORAS: Na área da Educação Física e do desporto, capacidades motoras são pressupostos dos movimentos que permitem que as qualidades inatas de uma pessoa, como um talento, ou um potencial

Leia mais

FREQUÊNCIA DAS LESÕES NOS MEMBROS INFERIORES NO FUTSAL PROFISSIONAL

FREQUÊNCIA DAS LESÕES NOS MEMBROS INFERIORES NO FUTSAL PROFISSIONAL 88 FREQUÊNCIA DAS LESÕES NOS MEMBROS INFERIORES NO FUTSAL PROFISSIONAL Marcos Antônio de Araújo Leite Filho Rodrigo Wanderley de Sousa Cruz RESUMO O futsal é atualmente uma modalidade cada vez mais praticada.

Leia mais

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica 333 PREVALÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE FUTSAL RECREACIONAL Androvaldo Lopes Pinheiro 1 Ricelli Endrigo Ruppel da Rocha 2 RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de lesões em atletas recreacionais

Leia mais

Prevalência de Lesões nos Atletas das Categorias de Base do Sport Club Rio Grande

Prevalência de Lesões nos Atletas das Categorias de Base do Sport Club Rio Grande Prevalência de Lesões nos Atletas das Categorias de Base do Sport Club Rio Grande Prevalence of Injuries in Athletes of the Basic Categories of Sport Club Rio Grande William Silveira Nunes a ; Renata da

Leia mais

Os erros comuns dos atletas que podem causar lesões

Os erros comuns dos atletas que podem causar lesões Os erros comuns dos atletas que podem causar lesões O conhecimento atual sobre as lesões mais frequentes no atletismo, no que respeita à fisiopatologia, e, sobretudo, os fatores que contribuem decisivamente

Leia mais

LESÕES EM ATLETAS BARRERISTAS E RANQUEADOS NA FEDERAÇAO CATARINENSE DE ATLETISMO (FCA) DE 2015 PERTENCENTES À AMREC E AMUREL

LESÕES EM ATLETAS BARRERISTAS E RANQUEADOS NA FEDERAÇAO CATARINENSE DE ATLETISMO (FCA) DE 2015 PERTENCENTES À AMREC E AMUREL 1 LESÕES EM ATLETAS BARRERISTAS E RANQUEADOS NA FEDERAÇAO CATARINENSE DE ATLETISMO (FCA) DE 2015 PERTENCENTES À AMREC E AMUREL INJURIES ATHLETES WITH BARRIERS AND GROUNDED AT THE CATARINIAN FEDERATION

Leia mais

Treinamento de força, potência e velocidade muscular no esporte

Treinamento de força, potência e velocidade muscular no esporte Treinamento de força, potência e velocidade muscular no esporte sandrosargentim@gmail.com Sandro Sargentim Entendendo a modalidade 1.Qual a característica da modalidade? 2.A modalidade é individual ou

Leia mais

ANEXO 1. Questionário

ANEXO 1. Questionário ANEXO 1 Questionário ANEXO 2 Gestos mais frequentes dos guarda-redes Análise do Campeonato do Mundo de França 98 Tipo de gestos Nº de vezes Bola recolhida 95 2,28 Bola bloqueada 477 11,49 Intervenções

Leia mais

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Considerações iniciais EXCÊNTRICA CONCÊNTRICA ISOMÉTRICA F m F m F m P V P V P V = 0 Potência < 0 Potência >

Leia mais

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no

Leia mais

Incidência de Lesões Osteomusculares no Futebol

Incidência de Lesões Osteomusculares no Futebol Incidência de Lesões Osteomusculares no Futebol Alessandra Saggin¹ Angélica Ovando¹ Cristiane Wiercinski¹ Milena Andreazza¹ Simone Eickhoff Bigolin² Resumo A fundamentação deste roteiro está voltada para

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA NATANAEL VINICIUS SENA SANTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA NATANAEL VINICIUS SENA SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA NATANAEL VINICIUS SENA SANTOS AVALIAÇÃO DE MECANISMOS E TIPOS DE LESÕES EM ATLETAS DE JIU-JITSU Aracaju/SE

Leia mais

Revista Iniciação Científica, v. 8, n. 1, 2010, Criciúma, Santa Catarina. ISSN

Revista Iniciação Científica, v. 8, n. 1, 2010, Criciúma, Santa Catarina. ISSN IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE STRETCHING GLOBAL ATIVO NAS ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA UNESC Beatriz Naspolini Silvestri 1 Adriano Borges Polizelli 2 RESUMO O futsal é um esporte muito popular no Brasil

Leia mais

LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS NO ATLETISMO. Cristiano Frota de Souza de Laurino

LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS NO ATLETISMO. Cristiano Frota de Souza de Laurino NO ATLETISMO Cristiano Frota de Souza de Laurino INTRODUÇÃO ATLETISMO Esporte Olímpico Ampla variedade de modalidades Características biomecânicas diversas Lesões Intrínsecas predominantes Elevada prevalência

Leia mais

A INSERÇÃO DA EXTENSÃO EM FISIOTERAPIA DESPORTIVA NO CLUBE DO ANAPOLINA ANÁPOLIS GO

A INSERÇÃO DA EXTENSÃO EM FISIOTERAPIA DESPORTIVA NO CLUBE DO ANAPOLINA ANÁPOLIS GO RELATO DE EXPERIÊNCIA A INSERÇÃO DA EXTENSÃO EM FISIOTERAPIA DESPORTIVA NO CLUBE DO ANAPOLINA ANÁPOLIS GO *Wesley dos Santos Costa (PQ)¹, Bruno Martins de Oliveira (G)², Luane Damásio Nogueira(G)², RESUMO

Leia mais

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular BE066 Fisiologia do Exercício Flexibilidade Prof. Sergio Gregorio da Silva Flexibilidade É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular É altamente adaptável e é! aumentada

Leia mais

TREINO DA TÉCNICA DE CORRIDA. SERAFIM GADELHO Coordenador Regional Zona Norte Programa Nacional de Marcha e Corrida

TREINO DA TÉCNICA DE CORRIDA. SERAFIM GADELHO Coordenador Regional Zona Norte Programa Nacional de Marcha e Corrida TREINO DA TÉCNICA DE CORRIDA SERAFIM GADELHO Coordenador Regional Zona Norte Programa Nacional de Marcha e Corrida Será o treino de Técnica de Corrida importante para os corredores de longas distâncias?

Leia mais

ANÁLISE DOS PADRÕES DE RECUPERAÇÃO DA POSSE DE BOLA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL NA COPA DO MUNDO FIFA 2014

ANÁLISE DOS PADRÕES DE RECUPERAÇÃO DA POSSE DE BOLA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL NA COPA DO MUNDO FIFA 2014 ANÁLISE DOS PADRÕES DE RECUPERAÇÃO DA POSSE DE BOLA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL NA COPA DO MUNDO FIFA 2014 Fernando Silva / NUPEF UFV Henrique Américo / NUPEF UFV Rodrigo Santos / NUPEF UFV Israel

Leia mais

11/04/2011 Prof. José Figueiredo Minicurso um: UFRN NA COPA

11/04/2011 Prof. José Figueiredo Minicurso um: UFRN NA COPA 11/04/2011 Prof. José Figueiredo Minicurso um: UFRN NA COPA Estudo Prévio Definição de Objetivos Calendário de Competições Periodização Escolha dos meios de treinamento Distribuição das cargas de treinamento

Leia mais

PRINCIPAIS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM ATLETAS COMPETIDORES DA NATAÇÃO: UMA REVISÃO BILBLIOGRÁFICA

PRINCIPAIS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM ATLETAS COMPETIDORES DA NATAÇÃO: UMA REVISÃO BILBLIOGRÁFICA PRINCIPAIS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM ATLETAS COMPETIDORES DA NATAÇÃO: UMA REVISÃO BILBLIOGRÁFICA MARQUES, Vanessa Vianna 1 ; LIMA, Katieli Santos de 2 ; RIBAS, Milene Almeida 3 ; KELLER, Kalina Durigon

Leia mais

Lesões ortopédicas no futebol *

Lesões ortopédicas no futebol * Lesões ortopédicas no futebol * MOISÉS COHEN 1, RENE JORGE ABDALLA 2, BENNO EJNISMAN 3, JOICEMAR T. AMARO 4 RESUMO INTRODUÇÃO Os autores estudaram 124 atletas de futebol profissional em oito equipes do

Leia mais

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa SAÚDE DO TRABALHADOR - LER Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa Este trabalho tem por objetivo trazer mais conhecimento sobre uma patologia que aflige muitas pessoas atualmente

Leia mais

Estabilidade Dinâmica / Gesto Desportivo

Estabilidade Dinâmica / Gesto Desportivo Estabilidade Dinâmica / Gesto Desportivo Estabilidade Dinâmica Williams et al.(2001): - Geometria articular; - Restrições dos tecidos moles; - Cargas aplicadas na articulação; - Atividade muscular. Estabilidade

Leia mais

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO 1 ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO MARTINS, L.C.: ANDOLFATO, K.R. Resumo: A lesão do ligamento cruzado anterior

Leia mais

Prevalência de lesões no futebol em atletas jovens: estudo comparativo entre diferentes categorias

Prevalência de lesões no futebol em atletas jovens: estudo comparativo entre diferentes categorias Prevalência de lesões no futebol Prevalência de lesões no futebol em atletas jovens: estudo comparativo entre diferentes categorias CDD. 20.ed. 617.1027 796.33 Rodrigo Nogueira RIBEIRO * Fernando VILAÇA

Leia mais

Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Visão Geral - Importância do Planejamento a Longo Prazo

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS EM

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS EM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS EM JOGADORAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL EM BRASÍLIA - DF

Leia mais

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA)

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) A lesão do ligamento cruzado anterior é uma das lesões mais comuns no joelho. Atletas que praticam esportes de alta demanda, amadores ou recreacionais, como o

Leia mais

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios do Treinamento: São os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico. (DANTAS, 2003)

Leia mais

ALTERAÇÕES POSTURAIS E LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM CRIANÇAS PRATICANTES DE ATIVIDADES ESPORTIVAS

ALTERAÇÕES POSTURAIS E LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM CRIANÇAS PRATICANTES DE ATIVIDADES ESPORTIVAS 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 ALTERAÇÕES POSTURAIS E LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM CRIANÇAS PRATICANTES DE ATIVIDADES ESPORTIVAS Karine Franciele Toldo 1 ; Priscila Daniele de Oliveira

Leia mais

O ANO DE NASCIMENTO DETERMINA A ESCOLHA DO ESTATUTO POSICIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL NAS CATEGORIAS DE BASE?

O ANO DE NASCIMENTO DETERMINA A ESCOLHA DO ESTATUTO POSICIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL NAS CATEGORIAS DE BASE? 980 O ANO DE NASCIMENTO DETERMINA A ESCOLHA DO ESTATUTO POSICIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL NAS CATEGORIAS DE BASE? Felipe Ruy Dambroz - NUPEF/UFV João Vítor de Assis - NUPEF/UFV Israel Teoldo da Costa

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE TABELAS... III LISTA DE FIGURAS... VI LISTA DE ANEXOS... VII AGRADECIMENTOS... VIII RESUMO... IX INTRODUÇÃO...1

ÍNDICE LISTA DE TABELAS... III LISTA DE FIGURAS... VI LISTA DE ANEXOS... VII AGRADECIMENTOS... VIII RESUMO... IX INTRODUÇÃO...1 ÍNDICE LISTA DE TABELAS........ III LISTA DE FIGURAS........ VI LISTA DE ANEXOS........ VII AGRADECIMENTOS........ VIII RESUMO......... IX INTRODUÇÃO..........1 CAPITULO I - REVISÃO DA LITERATURA......5

Leia mais

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Calendarização Objetivos Conteúdos Avaliação PRÁTICAS DE ATIVIDADES FÍSICAS E DESPORTIVAS Módulo: Fisiologia do Esforço 1º, 2º e 3º períodos 1. Reconhecer o papel da fisiologia do esforço quando aplicada

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Desporto Ano letivo 2015/2016 Unidade Curricular PRÁTICA DE DESPORTOS II - FUTEBOL ECTS 3 Regime Obrigatório Ano 1º Semestre 2º Sem Horas de trabalho globais Artur César Ferreira Bezelga Lobão Docentes

Leia mais

Trail Running Entorse de Tornozelo Prevenção

Trail Running Entorse de Tornozelo Prevenção Trail Running Entorse de Tornozelo Prevenção O entorse de tornozelo é uma das lesões mais comuns nas atividades esportivas e no trail running. O mecanismo de lesão mais comum ocorre com o tornozelo em

Leia mais

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA 1. INTRODUÇÃO O Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada (GNAP),

Leia mais

XXVI Semana de Iniciação Científica da UFMG

XXVI Semana de Iniciação Científica da UFMG XXVI Semana de Iniciação Científica da UFMG ELABORAÇÃO DE RESUMOS CIENTÍFICOS Núcleo de Acessoramento à Pesquisa Napq Profa Juliana Ocarino RESUMO CONVENCIONAL Composto pelas mesmas partes! Descrição concisa

Leia mais

Fisioterapeuta graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande FCMCG. 2

Fisioterapeuta graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande FCMCG. 2 LESÕES EM ATLETAS DE FUTEBOL PROFISSIONAL DE UM CLUBE DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE, NO ESTADO DA PARAÍBA INJURIES IN ATHLETES OF A PROFESSIONAL SOCCER CLUB IN CAMPINA GRANDE-PB José de Vasconcelos Júnior

Leia mais

Avaliação prospectiva das lesões esportivas ocorridas durante as partidas do Campeonato Brasileiro de Futebol em 2016

Avaliação prospectiva das lesões esportivas ocorridas durante as partidas do Campeonato Brasileiro de Futebol em 2016 THIEME Artigo Original Original Article 329 Avaliação prospectiva das lesões esportivas ocorridas durante as partidas do Campeonato Brasileiro de Futebol em 2016 Prospective Evaluation of Injuries occurred

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Futebol; Pequenos Jogos; Comportamento Técnico

PALAVRAS-CHAVE: Futebol; Pequenos Jogos; Comportamento Técnico 1085 COMPARAÇÃO DAS AÇÕES TÉCNICAS AO LONGO DE REPETIDAS SÉRIES DE PEQUENOS JOGOS Victor Alberice de Oliveira Rodrigues/ CECA Pedro Emílio Drumond/ CECA Gibson Moreira Praça/ CECA Pablo Juan Greco/ CECA

Leia mais

78 Estudo sobre maratonas

78 Estudo sobre maratonas 78 Estudo sobre maratonas Estivemos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto onde está a ser desenvolvida uma investigação sobre os efeitos fisiológicos provocados pela participação de atletas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DANÇA FREDERICO SANTANA LOPES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DANÇA FREDERICO SANTANA LOPES 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DANÇA FREDERICO SANTANA LOPES CALENDÁRIO DO FUTEBOL BRASILEIRO E SUA RELAÇÃO NO DESEMPENHO DO ATLETA E NA INCIDÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS

Leia mais

Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras

Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras Curso Internacional de Meio Fundo e Fundo, 6 e 7 Junho 2015 Assunção, PAR Junho 2015 no esporte, como atleta,

Leia mais

Práticas e programas de musculação para a população acima de sessenta anos

Práticas e programas de musculação para a população acima de sessenta anos Práticas e programas de musculação para a população acima de sessenta anos Autor: Felipe Carvalho Segundo Barry & Carson 2004 a degeneração do sistema neuromuscular impede a habilidade de gerar contração

Leia mais

Aula 5 Análise da Flexibilidade

Aula 5 Análise da Flexibilidade Aula 5 Análise da Flexibilidade Conceito: Qualidade Física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos

Leia mais

INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CATEGORIAS DE BASE: ESTUDO DE CASO DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL

INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CATEGORIAS DE BASE: ESTUDO DE CASO DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CATEGORIAS DE BASE: ESTUDO DE CASO DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL INJURIES INCIDENCE IN FOOTBALL ATHLETES OF BASIC CATEGORIES: A PROFESSIONAL TEAM CASE STUDY.

Leia mais

Análise dos índices de lesões musculares em atletas de futebol do

Análise dos índices de lesões musculares em atletas de futebol do Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 6, n. 1, p.81-89, 2005. 81 ISSN 1982-2111 Análise dos índices de lesões musculares em atletas de futebol do Esporte Clube Internacional

Leia mais

Artigo de Revisão. Palavras-chave: lesões, incidência, esporte.

Artigo de Revisão. Palavras-chave: lesões, incidência, esporte. Artigo de Revisão Incidência de lesões em praticantes de Handebol. The incidence of injuries in handball practitioners. Jayson Alencar de Oliveira 1, GiullianoGardenghi 2 Resumo Introdução:Os esportes

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA EXPLOSIVA AVALIADA PELO RAST TEST, EM UMA EQUIPE DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO.

ANÁLISE DA FORÇA EXPLOSIVA AVALIADA PELO RAST TEST, EM UMA EQUIPE DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO. ANÁLISE DA FORÇA EXPLOSIVA AVALIADA PELO RAST TEST, EM UMA EQUIPE DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO. Atalante Correa e Silva¹ Fabiano Garcia Muniz² Fabio Lopes Larreia³ Luciano Medeiros da Rocha 4 Luciano Leal

Leia mais

AF Aveiro Formação de Treinadores

AF Aveiro Formação de Treinadores AF Aveiro Formação de Treinadores 1.1 Macrotraumatismos vs Microtraumatismos. Causas, sinais e sintomas associados 1.1 Macrotraumatismos vs Microtraumatismos. Causas, sinais e sintomas associados Sinais

Leia mais

Prof. Dr. Luzimar Teixeira Escola de Educação Física e Esporte Centro de Práticas Esportivas Universidade de São Paulo

Prof. Dr. Luzimar Teixeira Escola de Educação Física e Esporte Centro de Práticas Esportivas Universidade de São Paulo Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1 Atividade física da criança e do adolescente ( prontidão física e fisiológica para as atividades

Leia mais