ANO XXIX ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2018

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1 ANO XXIX ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2018 ASSUNTOS CONTÁBEIS REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DO IMOBILIZADO (IMPAIRMENT) - ASPECTOS CONTÁBEIS... Pág. 305 ASSUNTOS SOCIETÁRIOS SOCIEDADES, EMPRESÁRIO E EIRELI ENQUADRAMENTO, REENQUADRAMENTO E DESENQUADRAMENTO DE ME OU EPP NA JUNTA COMERCIAL - NORMAS GERAIS A PARTIR DE 01 DE JANEIRO DE Pág. 308

2 ASSUNTOS CONTÁBEIS Sumário REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DO IMOBILIZADO (IMPAIRMENT) Aspectos Contábeis 1. Introdução; 2. Indicação de um Ativo Imobilizado Desvalorizado; 3. Aspectos Contábeis do Teste de Recuperabilidade; Exemplo de Contabilização da Perda de um Bem do Imobilizado; Registro Contábil da Perda; Cálculo e Exemplo Prático do Teste de Recuperabilidade; Valor Líquido de Venda; Valor em uso; Exemplo Prático; Determinação do Valor Recuperável do Bem; 4. Aspectos Fiscais do Teste de Recuperabilidade; 4.1 Reversões Das Perdas Por Desvalorização de Bens. 1. INTRODUÇÃO A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, no 3º do art. 183, com a redação dada pelo o art. 37 da Lei nº /2009, e o 1º da Lei nº , de 28 de dezembro de 2007, preceitua que, a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: a) registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou b) revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. Impairment em sua tradução literal significa deterioração. Basicamente, o impairment nada mais é do que um teste, feito através de laudo de profissionais habilitados de engenharia de avaliações, que determina qual é o valor recuperável de um ativo, o quanto ele ainda gerará de caixa futuro, seja por seu uso ou por sua venda, e por quanto ele deve ser registrado contabilmente. O Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução CFC nº 1.292/2010, estabelece norma a ser aplicada na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto os ativos citados na norma. Neste trabalho abordaremos os aspectos gerais contábeis e fiscais do teste de recuperabilidade (teste Impairment) em bens do Ativo Imobilizado, com base na Resolução CFC nº 1.292/2010, arts. 129 e 130 da IN RFB nº 1.700/2017, e outras fontes citadas no texto. Observação: a matéria foi publicada no boletim de acordo com a legislação vigente à época de sua publicação, estando sujeita a sofrer alterações posteriores a publicação em nosso site. 2. INDICAÇÃO DE UM ATIVO IMOBILIZADO DESVALORIZADO O bem de um Ativo Imobilizado está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. A entidade deve avaliar no mínimo anualmente, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. A desvalorização de um bem do Imobilizado, dentre outras situações, pode ocorrer, por exemplo, em decorrência da absolescência ou por dano físico. O de teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE MAIO 21/

3 3. ASPECTOS CONTÁBEIS DO TESTE DE RECUPERABILIDADE Se um ativo for registrado por um valor econômico superior ao que realmente possa vir a ser recuperado, seja pela venda ou pelo seu uso, a diferença deverá ser lançada como perda. Sendo que, conforme o CPC 01 (Resolução CFC nº 1.292/2010), ele poderá ser utilizado somente para diminuir o valor do ativo e não para aumentá-lo Exemplo de Contabilização da Perda de um Bem do Imobilizado Para fins de cálculo do valor recuperável utilizaremos as seguintes informações de um bem registrado no Ativo Imobilizado: a) valor da máquina R$ ,00; b) depreciação acumulada R$ ,00. A contabilização poderá ser feita da seguinte forma: D Máquinas e equipamentos (Ativo Não Circulante) R$ ,00 C Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante) R$ ,00 Valor contábil: R$ ,00 Depois de feito a realização do teste do Impairment (Impairment test) Verificou-se que o valor recuperável seria de R$ , Registro Contábil da Perda O registro contábil da perda poderá ser feito da seguinte forma: D- Perdas por redução no valor recuperável (Conta de Resultado) R$ ,00 C- Impairment Máquinas e Equipamentos (Conta Redutora do Ativo Não Circulante) R$ ,00 Logo o bem ficaria registrado assim: D- Máquinas e equipamentos (Ativo Não Circulante) R$ ,00 C- Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante) R$ ,00 C- Impairment Máquinas e Equipamentos (Conta Redutora do Ativo Não Circulante) R$ ,00 ( = ) Valor do bem: R$ , Cálculo e Exemplo Prático do Teste de Recuperabilidade A recuperabilidade se dá pelo valor da venda ou o valor de uso (valor presente) dos fluxos de caixa futuros estimados, prevalecendo dos dois o maior, para comparação com o valor contábil Valor Líquido de Venda Para os ativos destinados à venda ou realização direta em dinheiro, a recuperabilidade se dá pela comparação dos valores contábeis com os valores de venda ou seu provável recebimento, sendo possível evidenciar este valor no contrato de venda firmado entre o vendedor e comprador, diminuindo os custos relativos à operação Valor em Uso Para os ativos destinados ao uso, que é utilizado quando não for possível identificar o valor líquido da venda ou quando este for inferior ao seu valor contábil. Este processo de mensuração é complexo e exige um alto nível de julgamento e conhecimento profissional para sua identificação. Com o intuito de evidenciar no balanço patrimonial, o valor real que um ativo é capaz de produzir de caixa líquido para a entidade, seja pela sua venda ou pela sua utilização. Lembrando que só poderá diminuir o valor registrado de um ativo e não aumentá-lo, como era feito na reavaliação e logo depois de constatada a perda (utilizando o método do valor líquido da venda ou o valor em uso), deverá reconhecê-la no resultado como perda de impairment. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE MAIO 21/

4 3.2.3 Exemplo Prático O Valor contábil líquido do bem (custo histórico, menos a depreciação/amortização ou exaustão acumulada e de provisões para perdas) é o seguinte: Máquinas e equipamentos: R$ ,00 (-) Depreciação Acumulada: R$ ,00 Valor contábil: R$ , Determinação do Valor Recuperável do Bem O valor recuperável de um bem pode ser determinado de duas formas: a) pelo valor líquido de venda: O valor líquido da venda é o valor acertado da venda (justo), menos os custos da transação. Preço de venda (estimado): R$ ,00 (-) Custo da venda: R$ ,00 (=) Valor líquido de venda R$ ,00 Ou pelo seu valor líquido de uso: Que é o valor presente líquido de fluxo de caixa que será gerado pelo uso do bem nas atividades ou na produção. É feito através de uma prospecção futura de receitas, deduzidos os custos relacionados às receitas que serão geradas. Receita de produção esperada: R$ ,00 (-) Custo da produção esperada: R$ ,00 (=) Fluxo de caixa futuro líquido: R$ ,00 Sendo que o valor recuperável líquido é o maior dos dois, que no exemplo é o valor líquido da venda. A partir daí, deverá ser feito o comparativo entre o valor contábil e o valor recuperável, por exemplo: Valor contábil do bem conforme subitem 3.2.3: R$ ,00 (-) Valor recuperável: R$ ,00 (=) Perda com desvalorização de ativo: R$ ,00 Quando identificado que o valor de realização do ativo é maior que seu valor contábil, não será necessário o registro. Quando o valor realizável do ativo for menor que o valor contábil, a empresa deverá lançar o ajuste por meio dos seguintes lançamentos contábeis: D Outras Despesas Operacionais perda com desvalorização de ativo (Conta de Resultado): R$ ,00 C Provisão para perda com desvalorização de ativo (Conta Redutora do Ativo Não Circulante): R$ ,00 A máquina ficaria registrada da seguinte forma no ativo imobilizado: Máquinas e Equipamentos: R$ ,00 (-) Depreciação Acumulada: R$ ,00 Provisão para perda por desvalorização: (R$ ,00) Valor realizável líquido: R$ ,00 4. ASPECTOS FISCAIS DO TESTE DE RECUPERABILIDADE O contribuinte poderá reconhecer na apuração do lucro real e do resultado ajustado somente os valores contabilizados como redução ao valor recuperável de ativos que não tenham sido objeto de reversão, quando ocorrer a alienação ou baixa do ativo correspondente, observado o seguinte: IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE MAIO 21/

5 a) no caso de alienação ou baixa de um ativo que compõe uma unidade geradora de caixa, o valor a ser reconhecido na apuração do lucro real e do resultado ajustado deve ser proporcional à relação entre o valor contábil desse ativo e o total da unidade geradora de caixa à data em que foi realizado o teste de recuperabilidade; b) para efeitos de apuração do ganho ou da perda de capital, as perdas estimadas no valor de ativos deverão ser deduzidas do valor contábil do bem; c) a perda estimada deverá ser adicionada na parte A do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-lalur) e do Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-lacs) no período de apuração em que for reconhecida, e registrada na parte B para ser excluída quando ocorrer a alienação ou baixa do ativo correspondente ou no caso previsto na letra a acima, ou na reversão a que se refere o subitem Reversões Das Perdas Por Desvalorização de Bens As reversões das perdas por desvalorização de bens que foram objeto de redução ao valor recuperável de ativos não são computadas na apuração do IRPJ e da CSLL. Fundamentos Legais: os citados no texto. ASSUNTOS SOCIETÁRIOS SOCIEDADES, EMPRESÁRIO E EIRELI ENQUADRAMENTO, REENQUADRAMENTO E DESENQUADRAMENTO DE ME OU EPP NA JUNTA COMERCIAL - Normas Gerais a Partir de 01 de Janeiro de 2018 Sumário 1. Introdução; 2. Requisitos Para a Condição de Enquadramento Para ME e EPP; Pessoas Jurídicas Impedidas; 3. Enquadramento, Reenquadramento, e Desenquadramento; 4. Comprovação da Condição de ME ou EPP; 5. Dispensa De Visto De Advogado; 6. Transformação; 7. Recebimentos De Documentos Por Meio Eletrônico; 8. Extinção Da ME ou EPP; 8.1 Responsabilidade Dos Titulares, Sócios ou Administradores Pelas as Obrigações Tributárias Após a Baixa da ME ou EPP; Exigência de Documentos Adicionais - Baixa de ME e EPP; 9. Desobrigatoriedade de Reuniões e Assembleias; 10. Dispensa de Publicação. 1. INTRODUÇÃO Com o advento da Lei Complementar nº 123/2006 fica revogada a Lei nº 9.841/1999, que trazia a regulamentação para o enquadramento de acordo com o Estatuto de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Vale lembrar que o referido enquadramento não está baseado unicamente para fins tributários de Simples Nacional, abrangendo também os campos trabalhista e previdenciário, de desenvolvimento empresarial, do apoio creditício e do desenvolvimento empresarial, entre outros. Nos itens a seguir abordaremos os procedimentos gerais de enquadramento, reenquadramento e desenquadramento de ME ou EPP nas Juntas Comerciais, com base nas normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 123/2006, na Instrução Normativa DREI nº 36/2017, alterada pela IN DREI nº 45/2018, e a IN DREI nº 38/2017, e outras fontes citadas no texto. Observação: a matéria foi publicada no boletim de acordo com a legislação vigente à época de sua publicação, estando sujeita a sofrer alterações posteriores a publicação em nosso site. 2. REQUISITOS PARA A CONDIÇÃO DE ENQUADRAMENTO PARA ME E EPP De acordo com o art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE MAIO 21/

6 a) no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais); e b) no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses. O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados. Para fins de enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, poderão ser auferidas receitas no mercado interno até o limite R$ ,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 da LC nº 123/2006, desde que as receitas de exportação também não excedam os referidos limites de receita bruta anual. As empresas já enquadradas na condição de microempresas ou empresas de pequeno porte, antes do advento da Lei Complementar nº 123, de 2006, permanecerão nessa condição, caso não incorram em alguma das situações impeditivas. Quando presente uma das situações impeditivas, a empresa deverá promover o seu desenquadramento Pessoas Jurídicas Impedidas Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional de que trata o art. 12 desta Lei Complementar nº 123/2006, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica ( 4º do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006): a) de cujo capital participe outra pessoa jurídica; b) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; c) de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ ,00 (quatro milhões, e oitocentos mil reais); d) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ ,00 (quatro milhões, e oitocentos mil reais); e) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ ,00 (quatro milhões, e oitocentos mil reais); f) constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; g) que participe do capital de outra pessoa jurídica; h) que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; i) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; j) constituída sob a forma de sociedade por ações. k) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE MAIO 21/

7 3. ENQUADRAMENTO, REENQUADRAMENTO, E DESENQUADRAMENTO O enquadramento, reenquadramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pequeno porte serão efetuados mediante declaração sob as penas da lei, de que a empresa se enquadra na situação de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos do art. 3º, caput e parágrafos, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, constante de: a) Cláusula específica, inserida no ato constitutivo ou sua alteração, hipótese em que o instrumento deverá ser assinado pela totalidade dos sócios; ou b) Instrumento específico a que se refere o art. 32, II, alínea d, da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, assinada pela totalidade dos sócios. Notas: 1) No caso de empresário individual, o enquadramento será feito no próprio requerimento, mediante indicação de campo específico. 2) Na hipótese de que trata a letra b do item 3, fica vedada a cobrança de preço público para o arquivamento do ato. 4. COMPROVAÇÃO DA CONDIÇÃO DE ME OU EPP A comprovação da condição de microempresa ou empresa de pequeno porte será efetuada mediante certidão expedida pela Junta Comercial. 5. DISPENSA DE VISTO DE ADVOGADO É dispensado o visto de advogado nos atos constitutivos das microempresas e das empresas de pequeno porte. 6. TRANSFORMAÇÃO A transformação não altera a condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, exceto no caso em que, em função do ato, incorra numa das vedações relacionadas no art. 3º, 4º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (vide subitem 2.1). 7. RECEBIMENTOS DE DOCUMENTOS POR MEIO ELETRÔNICO A fim de maior rapidez e segurança ao registro, as Juntas Comerciais poderão adotar o recebimento dos documentos exigidos neste trabalho por meio eletrônico, utilizando-se de assinatura digital, emitida por entidade credenciada pela infraestrutura de chaves públicas brasileira (ICP-Brasil). 8. EXTINÇÃO DA ME OU EPP Tratando-se de extinção de microempresa ou empresa de pequeno porte, o registro dos atos de baixas, referentes às pessoas jurídicas em qualquer órgão envolvido no registro empresarial e na abertura da empresa, dos 3 (três) âmbitos de governo, ocorrerá independentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos titulares, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção, observado o seguinte (arts. 9º a 11 da Lei Complementar nº 123/2006 com a redação dada pelo Lei Complementar nº 147/2014): a) o arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de empresários, de sociedades empresárias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas alterações, são dispensados das seguintes exigências: a.1) certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de sociedade, em virtude de condenação criminal; a.2) prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE MAIO 21/

8 b) não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no 2o do art. 1o da Lei no 8.906, de 04 de julho de Responsabilidade Dos Titulares, Sócios ou Administradores Pelas as Obrigações Tributárias Após a Baixa da ME ou EPP A baixa do empresário ou da pessoa jurídica não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados tributos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da falta do cumprimento de obrigações ou da prática comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelas pessoas jurídicas ou por seus titulares, sócios ou administradores. A solicitação de baixa do empresário ou da pessoa jurídica importa responsabilidade solidária dos empresários, dos titulares, dos sócios e dos administradores no período da ocorrência dos respectivos fatos geradores. Os órgãos referidos no item 8 terão o prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa nos respectivos cadastros. Ultrapassado o prazo previsto no parágrafo anterior sem manifestação do órgão competente, presumir-se-á a baixa dos registros das microempresas e a das empresas de pequeno porte Exigência de Documentos Adicionais - Baixa de ME e EPP Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo: a) excetuados os casos de autorização prévia, quaisquer documentos adicionais aos requeridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas; b) documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel onde será instalada a sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovação do endereço indicado; c) comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de empresa, bem como para autenticação de instrumento de escrituração. Fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou baixa da empresa. 9. DESOBRIGATORIEDADE DE REUNIÕES E ASSEMBLEIAS As microempresas e empresas de pequeno porte estão desobrigadas da realização de reuniões e assembleias em qualquer das situações previstas na legislação civil, as quais serão substituídas por deliberação representativa do primeiro número inteiro superior à metade do capital social, salvo: a) disposição contratual em contrário; b) exclusão de sócio por justa causa. 10. DISPENSA DE PUBLICAÇÃO Os empresários e as sociedades enquadrados na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte ficam dispensados da publicação de qualquer ato societário. Fundamentos Legais: Os citados no texto. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE MAIO 21/

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