Infeção da Ferida Cirúrgica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Infeção da Ferida Cirúrgica"

Transcrição

1 Esteves, I. (2018) Infeção da Ferida Cirúrgica, Journal of Aging & Innovation, 7 ESTUDO DE CASO: Esteves, I. (2018) Infeção da Ferida Cirúrgica, Journal of Aging & Innovation, 7 Estudo de Caso Infeção da Ferida Cirúrgica Surgical Wound Infection Infección de la herida quirúrgica Inês Esteves RN, Pós-Graduada em Gestão de Feridas Complexas Corresponding Author: inesesteves7_1_90@hotmail.com Resumo O controlo da infecção da ferida cirúrgica é um desafio cada vez mais presente na prática dos profissionais de saúde. Desta forma, é necessário a identificação de sinais clínicos de infecção para a implementação de medidas que permitam um controlo adequado da carga bacteriana da ferida, favorecendo a sua cicatrização A finalidade é permitir ao utente uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Infeção, ferida cirúrgica, antimicrobianos. Abstract: The control of infection of the surgical wound is an increasingly present challenge in the practice of health professionals. Thus, it is necessary to identify clinical signs of infection for the implementation of measures that allow an adequate control of the bacterial load of the wound, favoring its healing. The purpose is to allow the user a better quality of life. KeyWords: Infection, surgical wound, antimicrobials. Introdução De acordo com Internacional Council of Nurses (2011), a ferida cirúrgica define-se como um corte de tecido produzido por um instrumento cirúrgico cortante, de modo a criar uma abertura num espaço do corpo ou num órgão. A ferida cirúrgica resulta de um procedimento planeado, quer seja num contexto electivo ou de urgência, sendo expectável que a cicatrização dos tecidos siga uma evolução rápida, previsível e com o mínimo de perda de função. É importante assegurar que as pessoas com feridas cirúrgicas recebem uma avaliação apropriada, bem como cuidados adequados à sua situação clínica (Parreira e Marques; 2017). 48

2 Avaliação e Planeamento de cuidados A avaliação pormenorizada do utente é um elemento fundamental para a implementação dos cuidados de enfermagem a praticar, de forma a permitir um aumento da qualidade de vida do indivíduo. Uma avaliação detalhada da ferida cirúrgica é essencial para estabelecer o plano de cuidados, a execução do tratamento e definir prioridades. Deste modo, o conhecimento das causas e factores que interferem nas feridas cirúrgicas deverá ser um aspecto primordial a ter em conta pelos profissionais de saúde que realizam o tratamento destas feridas (Parreira e Marques; 2017). No presente artigo será apresentado um caso real de infecção da ferida cirúrgica. Utente com 64 anos de idade, proveniente de estrutura residencial para idosos, internada numa unidade da rede de cuidados continuados de média duração e reabilitação desde 03/02/2016. Relativamente aos antecedentes pessoais, podemos enumerar: Pneumonia por aspiração (dezembro 2015), Epilepsia, hipotiroidismo, Doença bipolar, Encefalopatia pós anóxia pós traumatismo craneano com tetraparésia sequelar, atrofia encefálica difusa marcada, fratura intertrocantérica do colo do fémur direito em 2013 (colocação de material de osteossíntese), status pós remoção de material de osteossíntese (realizado a 29/12/ devido ao isolamento de staphyloccocus Aureus, com deiscência cirúrgica). Alergias desconhecidas. A utente permaneceu durante o internamento calma, consciente e orientada em todas as vertentes. Apresentava um discurso parco, respondia apenas a questões simples. Pele e mucosas coradas e hidratadas. Pele não íntegra, apresenta deiscência da ferida cirúrgica no trocânter direito com material de sutura. Alimentada e hidratada via sonda nasogástrica (por apresentar disfagia), com boa tolerância. Desde o início do internamento foi instituída suplementação nutricional (arginina). Necessitava de ajuda total nas atividades de vida diária. Iniciou programa de levante diário para cadeirão personalizado, com aplicação de almofada de gel de protecção na região sagrada. Foram também implementadas outras medidas para prevenção de úlceras por pressão. Incontinente de esficnteres, utilizava fralda. Hemodinamicamente estável. Cumpriu programa de reabilitação. De acordo com as escalas de avaliação, pode-se constatar que apresentava score de 10 na escala de Barthel, score de 18 na escala de Braden e score de 35 na escala de Morse. Na primeira avaliação da ferida cirúrgica foi possível identificar: deiscência da ferida cirúrgica no trocânter direito; com forma irregular; dimensões ferida do lado esquerdo 49

3 1x0,8cm e ferida do lado direito 1,2x0,8cm; tecido de granulação, desvitalizado e hipergranulação; exsudado purulento com odor fétido em pequena quantidade; pele perilesional apresenta eritema, com material de sutura (cerca de 7 agrafes). Figura 1 : Ferida cirúrgica. 04/02/2016 Após avaliação da ferida, pode-se constatar que apresenta sinais clínicos que evidenciam a presença de infecção. A infeção constitui uma das complicações mais comuns nas feridas cirúrgicas. A infecção do local cirúrgico provoca atrasos na cicatrização (Menoíta,2015). A infecção do local cirúrgico está relacionada com o procedimento cirúrgico, ocorre no local da incisão cirúrgica ou próximo dela (incisional ou órgão/espaço), nos primeiros trinta dias do pós-operatório, ou até um ano caso de colocação de prótese ou implante/transplante. O risco de infecção depende de muitos factores relacionados com o doente (infecção préexistente, idade avançada, obesidade, diabetes entre outros), assim como de factores cirúrgicos, tais como a duração do ato cirúrgico e a assepsia do procedimento cirúrgico. Os microorganismos que geralmente causam infecção do local cirúrgico pertencem à flora microbiana do doente. Estas bactérias podem estar presentes em pequeno número, mas encontram na ferida cirúrgica condições favoráveis à sua proliferação (Direção Geral de Saúde,2013). Segundo as Recomendações para a prevenção da infecção do local cirúrgico (2004), a infeção do local cirúrgico pode-se classificar em: Incisional superficial, Incisional profunda e de órgão/espaço. No caso acima descrito, a ferida cirúrgica define-se com infecção incisional superficial, uma vez que ocorreu nos primeiros trinta dias após a operação, envolve apenas a pele e o tecido celular subcutâneo da incisão e a apresentava drenagem purulenta. Após avaliação da ferida, e tendo como base o acrónimo TIME (Tissue:non- viable or deficiente; infection/inflammation; moisture imbalance; Edge, which is not advancing or undermining), foi fundamental a definição do plano de tratamento. Na ferida cirúrgica acima descrita foi implementado o seguinte plano: 50

4 - Remoção do material de sutura (agrafes de forma alternada); - Limpeza adequada do leito da ferida e da pele perilesional com soro fisiológico; - Aplicação de Polihexametileno de biguanida (PHMB) + Betaína solução, durante 15 minutos; - Realizada irrigação com PHMB+betaína da ferida para remoção de detritos; - Aplicação de antimicrobiano tópico (compressa não aderente com prata); - Aplicação de penso secundário (espuma de poliuretano). A periodicidade de tratamento foi definida de 3 e 3 dias. Segundo Menoíta (2015), a solução de PHMB+betaína reúne as seguintes propriedades: - Limpa e hidrata a ferida; - Gestão da humidade e carga bacteriana; - Antissético de baixa toxicidade e amplo espectro de ação; - Reduz odores da ferida; - Biocompatível com tecidos vivos; - Controlo da infeção e colonização; - Não afeta a flora saprófita da pessoa; - Mantém a sua atividade em ambiente húmido durante 72 horas; - Elimina biofilmes. A compressa não aderente com prata apresenta as seguintes características: - Penso de interface maleável e poroso; - Composto por prata metálica, filamentos de poliamida revestidos e impregnados com triglicéridos; - Indicado em feridas infetadas/com colonização superficiais (Menoíta,2015). Ao longo da realização do tratamento à ferida foi ponderado pela equipa de profissionais a manutenção ou não de antimicrobianos até à cicatrização. Como se trata de uma ferida infetada, a equipa decidiu manter a associação dos dois antimicrobianos. Nas figuras abaixo é possível observar a evolução favorável da ferida cirúrgica, até à sua cicatrização. Figura 2 : Ferida cirúrgica. 04/02/

5 Figura 3 : Ferida cirúrgica. 21/02/2016 Figura 4 : Ferida cirúrgica. 13/03/2016 Figura 5: Ferida cirúrgica cicatrizada 31/03/

6 Conclusão É essencial os profissionais de saúde identificarem o mais precocemente o estado infeccioso das feridas, através dos sinais clínicos presentes no leito da ferida. Esta identificação precoce permite a aplicação adequada de um antimicrobiano, controlando a carga bacteriana, promovendo e permitindo desta forma a cicatrização da ferida. É fundamental ao longo do internamento, a equipa de profissionais de saúde proceder à reavaliação do plano de cuidados do utente, no qual se incluí o tratamento à ferida, que deverá de ser ajustado e devidamente ponderado consoante a fase de cicatrização em que se encontra. Bibliografia Direção Geral da Saúde Prevenção da infecção do Local Cirúrgico. Norma 024/2013. Lisboa, DGS 2013 Dealey, Carol; Tratamento de Feridas, Guia para Enfermeiros 2006, Climepsi Editores Menoita, Elsa; Gestão de Feridas Complexas 2015, Lusodidacta Parreira, Ana; Marques, Rita; Feridas Manual de Boas Práticas 2017, Lidel Recomendações Para prevenção do local cirúrgico 2004, Ministério da Saúde, Instituto de Saúde Dr. Ricardo Jorge 53

AVALIAÇÃO HOLÍSTICA DO DOENTE COM FERIDA. Boas práticas no serviço de Cirurgia C

AVALIAÇÃO HOLÍSTICA DO DOENTE COM FERIDA. Boas práticas no serviço de Cirurgia C PARTILHA DE BOAS PRÁTICAS AVALIAÇÃO HOLÍSTICA DO DOENTE COM FERIDA Boas práticas no serviço de Cirurgia C 27/09/2016 Manuela Honório- Enf. Chefe Telma C. Canto - Enf. Dinamizadora de feridas do Serviço

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos POLIHEXAMETILENO DE BIGUANIDA (PHMB) É um antimicrobiano pertencente ao grupo das clorexidinas (biguanidas);

Leia mais

Evidência & Investigação em Feridas: Contributos para uma Prática Clínica Avançada

Evidência & Investigação em Feridas: Contributos para uma Prática Clínica Avançada Evidência & Investigação em Feridas: Contributos para uma Prática Clínica Avançada Rui Pereira 1* ; João Cainé 1 ; Fernando Petronilho 1 Manuela Machado 1 ; Maria Rito 1 1 Enfermeiros, docentes da Universidade

Leia mais

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA Associação Beneficente Pró-Matre INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA Vitória 2013 Enfª Katiusi R. Christ Associação Beneficente Pró-Matre Instituição Filantrópica; Realiza em média 400 a 450

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos DESBRIDAMENTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Remoção suave de bactérias, fragmentos,

Leia mais

Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas

Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Perspetiva de um Cirurgião Francisco Costa e Almeida Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Visão Cirurgião Diretor de Bloco Cirurgia Segura Salva Vidas - Perspetiva de

Leia mais

Inovações Tecnológicas em Tratamento de Lesões de Pele

Inovações Tecnológicas em Tratamento de Lesões de Pele Inovações Tecnológicas em Tratamento de Lesões de Pele Enf. José Roberto Ribeiro Araújo Consultor Técnico Mölnlycke/Neve Menos traumatismo. Menos dortm. É uma tecnologia desenvolvida e patenteada pela

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO DE CIRURGIA CARDÍACA OBJETIVO Padronizar a prática de medidas preventivas para minimizar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico, destinadas a equipe multiprofissional

Leia mais

OPÇÕES TERAPÊUTICAS. Alginatos Colagenase Colagénio Copolímero acrílico Espumas de poliuretano Hidrocolóides

OPÇÕES TERAPÊUTICAS. Alginatos Colagenase Colagénio Copolímero acrílico Espumas de poliuretano Hidrocolóides OPÇÕES TERAPÊUTICAS OPÇÕES TERAPÊUTICAS Alginatos Colagenase Colagénio Copolímero acrílico Espumas de poliuretano Hidrocolóides Hidrofibras Hidrogéis Iodo Polihexanida Prata OPÇÕES TERAPÊUTICAS ALGINATOS

Leia mais

BerbereX. Reduzir infecções pós-cirúrgicas

BerbereX. Reduzir infecções pós-cirúrgicas Reduzir infecções pós-cirúrgicas BerbereX BerbereX Wound Cleanser destina-se ao uso em ambientes clínicos e em cuidados domiciliares para facilitar a limpeza de detritos, exsudato, material orgânico, incluindo

Leia mais

Como eu faço: Prevenindo e tratando UPP

Como eu faço: Prevenindo e tratando UPP Como eu faço: Prevenindo e tratando UPP Vanusa Belcamino Lemos Vanusa Belcamino Lemos Enfª ET Especialização em Enfermagem em Estomaterapia Unisinos 2011 Coordenadora do Grupo de Pele do Hospital Unimed

Leia mais

PLANO DE TRATAMENTO DIRIGIDO AOS SINAIS CLÍNICOS DA INFEÇÃO DA FERIDA TREATMENT PLAN AIMED TO CLINICAL SIGNS OF WOUND INFECTION

PLANO DE TRATAMENTO DIRIGIDO AOS SINAIS CLÍNICOS DA INFEÇÃO DA FERIDA TREATMENT PLAN AIMED TO CLINICAL SIGNS OF WOUND INFECTION REVISÃO NARRATIVA / NARRATIVE REVIEW AGOSTO 2014 PLANO DE TRATAMENTO DIRIGIDO AOS SINAIS CLÍNICOS DA INFEÇÃO DA FERIDA TREATMENT PLAN AIMED TO CLINICAL SIGNS OF WOUND INFECTION PLAN DE TRATAMIENTO DIRIGIDO

Leia mais

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança Check-list Procedimentos de Segurança 1. 1.1 1.2 Cultura de Segurança Existe um elemento(s) definido(s) com responsabilidade atribuída para a segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar

Leia mais

Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia. Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia

Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia. Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia Infecção do Sítio Cirúrgico Concentração Microbiana & Virulência Lesão Tissular Corpos

Leia mais

Formação com Prática em Contexto Real

Formação com Prática em Contexto Real 3ª Edição do Curso Avançado em Prevenção e Tratamento de Úlceras de Perna Formação com Prática em Contexto Real Entidade Promotora : Policlínica Santa Columba Lda Centro Especializado no Tratamento de

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE IDOSA COM ÚLCERA VENOSA NOS MEMBROS INFERIORES: RELATO DE EXPERIÊNCIA

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE IDOSA COM ÚLCERA VENOSA NOS MEMBROS INFERIORES: RELATO DE EXPERIÊNCIA ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE IDOSA COM ÚLCERA VENOSA NOS MEMBROS INFERIORES: RELATO DE EXPERIÊNCIA Fernanda Correia da Silva 1; Hilma Keylla de Amorim¹; Lazaro Betel Eustáquio da Silva 2 ; Lucy Kelly Brito

Leia mais

Definir Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS); Definir e classificar a Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC);

Definir Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS); Definir e classificar a Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC); OBJETIVOS: Definir Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS); Definir e classificar a Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC); Identificar os fatores predisponentes de ISC; Medidas de prevenção e controle

Leia mais

PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS 12 DE NOVEMBRO DE 2013 CRISTINA SOUSA ECR ALENTEJO REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS

Leia mais

INSTRUÇÕES DE USO MEPITEL ONE

INSTRUÇÕES DE USO MEPITEL ONE VERSÃO 1 INSTRUÇÕES DE USO MEPITEL ONE Nome técnico: Curativo Nome comercial: Mepitel One Verifique no rótulo do produto a versão da instrução de uso correspondente. Não utilize instrução de uso com versão

Leia mais

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança

Dimensão Segurança do Doente Check-list Procedimentos de Segurança 1. 1.1 1.2 Cultura de Segurança Existe um elemento(s) definido(s) com responsabilidade atribuída para a segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar na implementação de processos relativos

Leia mais

Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão

Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto ERG-343 Cuidado Integral em Saúde III Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão Profa. Dra. Fabiana Bolela de Souza 2017 Objetivos

Leia mais

FICHA TÉCNICA. NOME COMERCIAL SILVERCEL NON-ADHERENT Hidroalginato com Prata. REFERÊNCIA DO FABRICANTE E APRESENTAÇÃO

FICHA TÉCNICA. NOME COMERCIAL SILVERCEL NON-ADHERENT Hidroalginato com Prata. REFERÊNCIA DO FABRICANTE E APRESENTAÇÃO FICHA TÉCNICA NOME COMERCIAL SILVERCEL NON-ADHERENT Hidroalginato com Prata. REFERÊNCIA DO FABRICANTE E APRESENTAÇÃO CAD7050 SILVERCEL NON-ADHERENT 5cm x 5cm. C/ 10 Un. CAD7011 SILVERCEL NON-ADHERENT 11cm

Leia mais

Autores Ana Raquel Dinis 1

Autores Ana Raquel Dinis 1 Dinis, A. (03) Honey in Wound Treatment - Case Studies. Journal of Aging & Inovation, (3): 9-06 ESTUDO DE CASO / CASE STUDY JULHO, 03 Autores Ana Raquel Dinis O MEL NO TRATAMENTO DE FERIDAS - ESTUDOS DE

Leia mais

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I - 1º 2014

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I - 1º 2014 PLANILHA GERAL - CIRURGIA I - 1º 2014 Dia Data Hora Professor Sala Conteúdo 7:05 FERNANDA 204 D Apresentação da Disciplina - Formação de Grupos Ambiente cirúrgico, instalações e equipamentos, paramentação

Leia mais

CH Lisboa Ocidental, EPE - Hospital Egas Moniz

CH Lisboa Ocidental, EPE - Hospital Egas Moniz CH Lisboa Ocidental, EPE - Hospital Egas Moniz Dimensão Excelência Clínica Área de Ortopedia Artroplastias da Anca e Joelho e Fraturas proximais do fémur Alteração de apresentação da área Área de Ortopedia

Leia mais

ESPAÇO ABERTO / FORUM

ESPAÇO ABERTO / FORUM ESPAÇO ABERTO / FORUM USO DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM CIRURGIA GUIDELINES ON ANTIMICROBIAL PROHYLAXIS IN SURGERY Eduardo Leite Croco, Celso Nakagawa* O emprego de antibióticos de forma profilática em cirurgia

Leia mais

VII Jornadas da Associação Nacional de Controlo de Infeção

VII Jornadas da Associação Nacional de Controlo de Infeção Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração e Manutenção da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães. VII Jornadas da Associação Nacional de Controlo de Infeção Braga, 07 de Abril de 2017

Leia mais

Tegaderm Foam Curativo de Espuma de Alta Performance

Tegaderm Foam Curativo de Espuma de Alta Performance BOLETIM TÉCNICO Tegaderm Foam Curativo de Espuma de Alta Performance Descrição do Produto 3M Tegaderm Foam - Curativo de Espuma de Alta Performance é um curativo de espuma de poliuretano, não adesiva,

Leia mais

ALLEVYN LIFE Curativo multicamada com espuma hidrocelular altamente absorvente com silicone

ALLEVYN LIFE Curativo multicamada com espuma hidrocelular altamente absorvente com silicone INSTRUÇÕES DE USO ALLEVYN LIFE Curativo multicamada com espuma hidrocelular altamente absorvente com silicone DESCRIÇÃO O ALLEVYN Life curativo possui uma estrutura de concepção avançada em camadas que

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos GAZE NÃO ADERENTE ESTÉRIL: Podem ser impregnadas com: acetato de celulose com petrolato, PVPI 10%, AGE,

Leia mais

UNIDADE 3 SUBUNIDADE 2 AULA 11

UNIDADE 3 SUBUNIDADE 2 AULA 11 UNIDADE 3 SUBUNIDADE 2 AULA 11 Terapia Tópica: Cobertura e Produtos PASSO 4: COBERTURA A escolha da cobertura é uma etapa que visa considerar as condições biopsicossociais dos pacientes, familiares/ cuidadores,

Leia mais

Implementação da Campanha das Precauções Básicas em Controlo de Infeção num Centro Hospitalar

Implementação da Campanha das Precauções Básicas em Controlo de Infeção num Centro Hospitalar Implementação da Campanha das Precauções Básicas em Controlo de Infeção num Centro Hospitalar Marta Coelho Enfermeira no Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e de Resistência

Leia mais

Antibioterapia no tratamento de feridas crónicas. Autoras / Orientadores: Diana Bernardes / Dra. Eduarda Luzia Soraia Monteiro / Dr.

Antibioterapia no tratamento de feridas crónicas. Autoras / Orientadores: Diana Bernardes / Dra. Eduarda Luzia Soraia Monteiro / Dr. Antibioterapia no tratamento de feridas crónicas Autoras / Orientadores: Diana Bernardes / Dra. Eduarda Luzia Soraia Monteiro / Dr. João Luís Faro, 3 de junho de 2014 ÍNDICE 1.Introdução 2.Objetivo 3.Metodologia

Leia mais

IMPERMEÁVEL E ABSORVENTE. O Curativo Transparente com Compressa Absorvente consiste de:

IMPERMEÁVEL E ABSORVENTE. O Curativo Transparente com Compressa Absorvente consiste de: 3BOLETIM TÉCNICO TEGADERM TM PAD Curativo transparente com compressa absorvente IMPERMEÁVEL E ABSORVENTE DESCRIÇÃO DO PRODUTO O Curativo Transparente com Compressa Absorvente consiste de: DORSO - Filme

Leia mais

INSTRUÇÕES DE USO COBERTURA DE ESPUMA COM ANTIMICROBIANO PHMB COM COBERTURA SUPERIOR

INSTRUÇÕES DE USO COBERTURA DE ESPUMA COM ANTIMICROBIANO PHMB COM COBERTURA SUPERIOR INSTRUÇÕES DE USO COBERTURA DE ESPUMA COM ANTIMICROBIANO PHMB COM COBERTURA SUPERIOR Modelo: Cobertura de Espuma com antimicrobiano PHMB Manter longe da luz solar Uso Único DESCRIÇÃO As Coberturas de Espuma

Leia mais

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Periodo 1º 2018

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Periodo 1º 2018 PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Periodo 1º 2018 Dia Data Hora Professor/GAD Sala Conteúdo SEGUNDA 19/02/18 SEXTA 23/02/18 SÁBADO 24/02/18 SEGUNDA 26/02/18 SEXTA 02/03/18 SÁBADO 03/03/18 SEGUNDA 05/03/18

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO. Léa Pereira de Sousa

GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO. Léa Pereira de Sousa GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO Léa Pereira de Sousa SUMÁRIO 1 - CONCEITOS 2 - GESTÃO DE RISCOS SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE QUALIDADE CAMPANHA CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS

Leia mais

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (NOV 2015) PORTO

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (NOV 2015) PORTO TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (NOV 2015) PORTO A gestão e tratamento de feridas é um processo complexo e exige a intervenção de uma equipa multidisciplinar. É essencial que os profissionais

Leia mais

ULS Matosinhos, EPE - Hospital Pedro Hispano

ULS Matosinhos, EPE - Hospital Pedro Hispano Histórico do rating ULS Matosinhos, EPE - Hospital Pedro Hispano Dimensão Excelência Clínica Área de Ortopedia Artroplastias da Anca e Joelho e Fraturas proximais do fémur Área de Ortopedia Artroplastias

Leia mais

Kit de Tratamento. Kit de Tratamento por Compressa. Kit de Tratamento por Espuma

Kit de Tratamento. Kit de Tratamento por Compressa. Kit de Tratamento por Espuma Kit de Tratamento Kit de Tratamento por Compressa Kit de Tratamento por Espuma O sistema Exsudex Alarme e Alertas de segurança incorporados Ligações de encaixe rápido para maior flexibilidade Controlos

Leia mais

Dr. Ricardo Paul Kosop. Médico Infectologista Prof. Clínica Médica Universidade Positivo Preceptor Residência Médica em Infectologia HNSG

Dr. Ricardo Paul Kosop. Médico Infectologista Prof. Clínica Médica Universidade Positivo Preceptor Residência Médica em Infectologia HNSG Dr. Ricardo Paul Kosop Médico Infectologista Prof. Clínica Médica Universidade Positivo Preceptor Residência Médica em Infectologia HNSG 16/08/2017 Considerando o disposto nas resoluções do Conselho Federal

Leia mais

CH Leiria, EPE - Hospital Distrital de Pombal

CH Leiria, EPE - Hospital Distrital de Pombal Histórico do rating CH Leiria, EPE - Hospital Distrital de Pombal Dimensão Excelência Clínica Pub. Actual Área de Ortopedia Artroplastias da Anca e Joelho e Fraturas proximais do fémur Área de Ortopedia

Leia mais

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (MAR 2016) PORTO

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (MAR 2016) PORTO TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (MAR 2016) PORTO A gestão e tratamento de feridas é um processo complexo e exige a intervenção de uma equipa multidisciplinar. É essencial que os profissionais

Leia mais

Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA)

Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA) Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA) José Artur Paiva Elaine Pina, Maria Goreti Silva, Paulo Nogueira Anabela Coelho, José Alexandre Diniz, Francisco

Leia mais

SEGURANÇA DO DOENTE. Fátima Faria, Hospital de Braga

SEGURANÇA DO DOENTE. Fátima Faria, Hospital de Braga SEGURANÇA DO DOENTE Fátima Faria, Hospital de Braga 02/03/2018 SEGURANÇA DO DOENTE NO HOSPITAL DE BRAGA PREVENÇÃO DE QUEDAS PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO 02/03/2018 O Hospital de Braga assume a sua estratégia

Leia mais

Contaminação do material de enfermagem em contexto domiciliário

Contaminação do material de enfermagem em contexto domiciliário SEMINÁRIO - Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) Contaminação do material de enfermagem em contexto domiciliário Cristina Fernandes CCI ACES Pinhal Litoral Coimbra, 2013 Comissão de Controlo

Leia mais

ULS Norte Alentejano, EPE - Hospital de Santa Luzia de Elvas

ULS Norte Alentejano, EPE - Hospital de Santa Luzia de Elvas Histórico do rating ULS Norte Alentejano, EPE - Hospital de Santa Luzia de Elvas Dimensão Excelência Clínica Pub. Actual Área de Ortopedia Artroplastias da Anca e Joelho e Fraturas proximais do fémur Área

Leia mais

V JORNADAS DA ANCI. Custos versus Benefícios em Controlo de Infeção. Nuno Morujão

V JORNADAS DA ANCI. Custos versus Benefícios em Controlo de Infeção. Nuno Morujão V JORNADAS DA ANCI Custos versus Benefícios em O que é a Qualidade em Saúde? Atributos dos cuidados que permitem definir qualidade em saúde Perspectiva dos Doentes Perspectiva dos Gestores Perspectiva

Leia mais

Dia Internacional da Higiene das Mãos

Dia Internacional da Higiene das Mãos Dia Internacional da Higiene das Mãos Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos PPCIRA Dia 5 de Maio de 2016 Auditório Tomé Pires, INFARMED, Lisboa Paulo André Fernandes Ana

Leia mais

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto DEBRIDAMENTO DE FERIDAS Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto DEBRIDAMENTO Tipos: 1. Autolítico - enzimas do próprio organismo 2. Químico - Papaína, Colagenase etc 3. Cirúrgico (ou Instrumental) 4. Mecânico

Leia mais

PÓS. ENFERMAGEM DERMATOLÓGICA

PÓS. ENFERMAGEM DERMATOLÓGICA PÓS. G R A D U A Ç Ã O P R E S E N C I A L ENFERMAGEM DERMATOLÓGICA INFORMAÇÕES A dermatologia é uma especialidades da enfermagem, reconhecidas pelo MEC/Cofen, que trabalha com as questões que envolvem

Leia mais

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Período 1º 2019

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Período 1º 2019 PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Período 1º 2019 Legenda Dia Data Hora Professor/GAD Sala Conteúdo Teórica Teórica QUARTA 20/2/2019 SEXTA 22/2/2019 SÁBADO 23/2/2019 QUARTA 27/2/2019 SEXTA 1/3/2019 SÁBADO

Leia mais

REABILITAÇÃO NUM PERCURSO HOSPITALAR - Fratura da Extremidade Proximal do Fémur

REABILITAÇÃO NUM PERCURSO HOSPITALAR - Fratura da Extremidade Proximal do Fémur Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca EPE Serviço de Medicina Física e de Reabilitação REABILITAÇÃO NUM PERCURSO HOSPITALAR - Fratura da Extremidade Proximal do Fémur Sessão Clínica Hospital Prof. Doutor

Leia mais

GRUPO DE ORTOGERIATRIA

GRUPO DE ORTOGERIATRIA GRUPO DE ORTOGERIATRIA Processo de enfermagem no atendimento do paciente ortogeriátrico Enfa. Sidna Torres/Enfa. Márcia Gomes PROCESSO DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DO PACIENTE ORTOGERIÁTRICO 1- OBJETIVO

Leia mais

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol.

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Cicatrização Após uma lesão, o processo de cicatrização é iniciado. O tecido lesionado passa por 4 fases de reparo da ferida: hemostasia, inflamação, proliferação

Leia mais

TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN. ET Andressa M. Bustamante

TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN. ET Andressa M. Bustamante TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN ET Andressa M. Bustamante Terapia por Pressão Negativa O sistema de terapia de feridas por pressão negativa, utiliza uma pressão sub atmosférica localizada e aplicada

Leia mais

Especificidade das lesões dos membros inferiores

Especificidade das lesões dos membros inferiores Curso Avançado de Feridas Crónicas Especificidade das lesões dos membros LURDES FERREIRA DERMATOLOGISTA Unidade de Dermatologia Médico-Cirúrgica de Lisboa Ulcus - Centro de Estudos e Investigação em Feridas

Leia mais

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Período 2º 2018

PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Período 2º 2018 PLANILHA GERAL - CIRURGIA I 6º Período 2º 2018 Dia Data Hora Professor/GAD Sala Conteúdo ANDRÉ Apresentação da Disciplina- Plano de ensino e critérios de 204 D avaliação - Formação de Grupos QUARTA 1/8/2018

Leia mais

CH Setúbal, EPE - Hospital de S. Bernardo

CH Setúbal, EPE - Hospital de S. Bernardo Histórico do rating CH Setúbal, EPE - Hospital de S. Bernardo Dimensão Excelência Clínica Área de Ortopedia Artroplastias da Anca e Joelho e Fraturas proximais do fémur Alteração de apresentação da área

Leia mais

FERIMENTOS SIMPLES. Edevard J de Araujo

FERIMENTOS SIMPLES. Edevard J de Araujo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO CLÍNICA CIRÚRGICA DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL FERIMENTOS SIMPLES Edevard J de Araujo eja2536@gmail.com

Leia mais

INSTRUÇÕES DE USO MEPITEL ONE

INSTRUÇÕES DE USO MEPITEL ONE VERSÃO 1 INSTRUÇÕES DE USO MEPITEL ONE Nome técnico: Compressa para Curativo Nome comercial: Mepitel One Verifique no rótulo do produto a versão da instrução de uso correspondente. Não utilize instrução

Leia mais

Ministério da Saúde Conselho Nacional do Internato Médico Internato Médico Formação Geral

Ministério da Saúde Conselho Nacional do Internato Médico Internato Médico Formação Geral Para os efeitos necessários se declara que Internato Médico Formação Geral efetuou a sua Formação Geral do Internato Médico com o trajecto formativo e as classificações abaixo descritas. 0 NOME: INSTITUIÇÃO

Leia mais

Apresentação. Componentes essenciais para programas de prevenção e controle de Infecções Relacionadas a Assistência a Saúde (IRAS)

Apresentação. Componentes essenciais para programas de prevenção e controle de Infecções Relacionadas a Assistência a Saúde (IRAS) Componentes essenciais para programas de prevenção e controle de Infecções Relacionadas a Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo São Paulo, Brasil Setembro 13, 2017 Apresentação

Leia mais

3. Preparo do paciente antes da cirurgia Profilaxia antimicrobiana peri operatória Equipe cirúrgica Técnica cirúrgica 6

3. Preparo do paciente antes da cirurgia Profilaxia antimicrobiana peri operatória Equipe cirúrgica Técnica cirúrgica 6 INCOR HC FMUSP RECOMENDAÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO SÃO PAULO 4 A EDIÇÃO MARÇO DE 2013 CONTEÚDO PÁGINA 1. Controle do Documento 1 2. Introdução 2 3. Preparo do paciente antes da

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: RETIRADA DE PONTOS DE SUTURA 2. Definição: Consiste na remoção de pontos de sutura, que são utilizados para fixar um dispositivo ou aproximar as bordas de uma lesão, com o intuito de facilitar

Leia mais

Visão quando da proposição do termo, no ambiente hospitalar: Ação obtida com o emprego de um Agente Químico (Antisséptico)

Visão quando da proposição do termo, no ambiente hospitalar: Ação obtida com o emprego de um Agente Químico (Antisséptico) Visão quando da proposição do termo, no ambiente hospitalar: A N T I S E P S I A Antes da Reforma Ortográfica Prevenção, Eliminação,... Que causa Infecção Agentes de Infecção Ação obtida com o emprego

Leia mais

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS DEBRIDAMENTO DE FERIDAS Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto DEBRIDAMENTO Tipos: 1. Autolítico - enzimas do próprio organismo 2. Químico - Papaína, Colagenase etc 3. Cirúrgico (ou Instrumental) 4. Mecânico

Leia mais

A campanha Mude de Lado e Evite a Pressão, realizada em 19 de novembro, conta com o apoio da Associação Brasileira de Estomaterapia Estomias, Feridas

A campanha Mude de Lado e Evite a Pressão, realizada em 19 de novembro, conta com o apoio da Associação Brasileira de Estomaterapia Estomias, Feridas A campanha Mude de Lado e Evite a Pressão, realizada em 19 de novembro, conta com o apoio da Associação Brasileira de Estomaterapia Estomias, Feridas e Incontinências (SOBEST). Tem por objetivo conscientizar

Leia mais

Os Antibióticos - Profilaxia e Terapêutica das IACS

Os Antibióticos - Profilaxia e Terapêutica das IACS Os Antibióticos - Profilaxia e Terapêutica das IACS EDUARDO RABADÃO Serviço de Doenças Infecciosas CHUC-EPE (Dir: Prof. Doutor J. G. Saraiva da Cunha) Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS) Doença

Leia mais

Programas de vigilância das IACS. Margarida Câmara

Programas de vigilância das IACS. Margarida Câmara Programas de vigilância das IACS Margarida Câmara mcamara.pt@gmail.com Câmara de Lobos, 20-22 setembro 2017 Introdução São um problema major de saúde. Consideradas um dos eventos adversos mais frequentes.

Leia mais

Soluções Simples para Feridas Complexas

Soluções Simples para Feridas Complexas Soluções Simples para Feridas Complexas 1 FERIDAS NECRÓTICAS FERIDAS INFECTADAS FERIDAS DESVITALIZADAS FERIDAS EM GRANULAÇÃO SOLUÇÕES SIMPLES FERIDA CRÓNICA EPITELIZAÇÃO NECROSE INFECÇÃO FIBRINA REMODELAÇÃO

Leia mais

Informe Técnico XXXVI Outubro 2010

Informe Técnico XXXVI Outubro 2010 Informe Técnico XXXVI Outubro 2010 Fluxo de notificação de infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido (MCR) relacionadas à assistência em serviços de saúde. I - A Agência Nacional de Vigilância

Leia mais

Diretrizes Globais para a Prevenção de Infecções de Sítio Cirúrgico

Diretrizes Globais para a Prevenção de Infecções de Sítio Cirúrgico Diretrizes Globais para a Prevenção de Infecções de Sítio Cirúrgico Sumário executivo Introdução As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRASs) são adquiridas por pacientes ao receberem cuidados

Leia mais

IV Jornadas ANCI. Tiago Cunha, RN, MsC.

IV Jornadas ANCI. Tiago Cunha, RN, MsC. Tiago Cunha, RN, MsC tiagocunha@sapo.pt Introdução A Infecção do Local Cirúrgico foi 20%, 16%, 13%, 12,2% e 14,3% das IACS nos inquéritos de prevalência de 1988, 1993, 2003, 2009 e 2010 (PNCI, 2004:4;

Leia mais

UCCI. I Jornadas PPCIRA. Uma Prioridade Nacional. 16 a 18 novembro Artur Paiva, Paulo André, Goreti Silva e Paula Cruz

UCCI. I Jornadas PPCIRA. Uma Prioridade Nacional. 16 a 18 novembro Artur Paiva, Paulo André, Goreti Silva e Paula Cruz UCCI Uma Prioridade Nacional I Jornadas PPCIRA 16 a 18 novembro 2015 Artur Paiva, Paulo André, Goreti Silva e Paula Cruz Objetivo Geral Transmitir a realidade nacional e definir as prioridades de intervenção

Leia mais

Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE

Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Histórico do rating Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Dimensão Excelência Clínica Set 2010 Jan Jul Ago Abr 2015 22/02/2016 01/08/2016 Área de Ortopedia Artroplastias da Anca e Joelho e Fraturas

Leia mais

ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM DIANTE DA FERIDA CIRÚRGICA INFECTADA NURSING'S ROLE FACE TO SURGICAL WOUND

ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM DIANTE DA FERIDA CIRÚRGICA INFECTADA NURSING'S ROLE FACE TO SURGICAL WOUND ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM DIANTE DA FERIDA CIRÚRGICA INFECTADA NURSING'S ROLE FACE TO SURGICAL WOUND Cláudia Regina Rivitti Carvalho Universidade Paulista - Unip. RESUMO Este trabalho buscou caracterizar feridas

Leia mais

INSTRUÇÃO DE USO ALLEVYN GENTLE BORDER AG. Curativo de Espuma Hidrocelular com Adesivo de Silicone Gel DESCRIÇÃO

INSTRUÇÃO DE USO ALLEVYN GENTLE BORDER AG. Curativo de Espuma Hidrocelular com Adesivo de Silicone Gel DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE USO ALLEVYN GENTLE BORDER AG Curativo de Espuma Hidrocelular com Adesivo de Silicone Gel Não utilize o conteúdo se a embalagem estiver aberta ou danificada! DESCRIÇÃO O curativo ALLEVYN GENTLE

Leia mais

Comissões da Qualidade e Segurança 3ª Reunião, julho de Alexandre Diniz Filipa Homem Christo José Artur Paiva Maria João Gaspar

Comissões da Qualidade e Segurança 3ª Reunião, julho de Alexandre Diniz Filipa Homem Christo José Artur Paiva Maria João Gaspar Comissões da Qualidade e Segurança 3ª Reunião, julho de 2014 Alexandre Diniz Filipa Homem Christo José Artur Paiva Maria João Gaspar AGENDA 1. Planos de Ação das Comissões da Qualidade e Segurança 2. Experiência

Leia mais

Como eu faço: tratando úlceras de perna

Como eu faço: tratando úlceras de perna Como eu faço: tratando úlceras de perna Priscila Zawadzki da Silva Enfermeira Assistencial Ambulatório para tratamento de feridas crônicas O Hospital Regional Hans Dieter Schmidt Cidade: Joinville SC.

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 362267 Ao promover orientações quanto ao uso dos corticosteroides inalatórios, para um grupo de pacientes asmáticos, o enfermeiro esclarece sobre os efeitos adversos locais que podem ocorrer e

Leia mais