PAULO FREIRE: O ATO DE CONHECER PELO PROCESSO SOCIAL E DIALÓGICO
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- Thais Brezinski Mangueira
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1 18 PAULO FREIRE: O ATO DE CONHECER PELO PROCESSO SOCIAL E DIALÓGICO Rita de Cássia R. Del Bianco 1 Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. PAULO FREIRE RESUMO Este artigo tem como principal objetivo tratar sobre um dos aspectos fundamentais da obra de Paulo Freire que é o da concepção libertadora de educação como possibilidade de libertação dos homens da opressão. O ato dialógico será abordado como principal categoria da prática libertadora, em três importantes obras de Freire ( ), lidas em edições atuais: Educação e Atualidade Brasileira (2001), Educação como prática da liberdade (2002) e Pedagogia do Oprimido (2005). Inferese que a educação libertadora seja um das aspirações da dialogicidade e de todo ato de aprender. Palavras-chave: educação libertadora, processo social, diálogo, conhecimento. I INTRODUÇÃO Compreender e contextualizar Paulo Freire e a sua obra é uma tarefa que nos impõe diferentes caminhos, uma vez que nos defrontamos com uma rica e vasta produção ao longo de sua história de vida, permeada de conceitos, categorias e aportes teóricos. Nesse sentido, um dos aspectos fundamentais que nos ajudam a situar a produção intelectual de Paulo Freire é o de que historicamente, no Brasil, ele esteve envolvido com diferentes ações políticas, culturais e educativas. Começamos com o 1 Artigo produzido pra efeitos de avaliação no Programa de Pós-graduação, Doutorado em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, na disciplina Teorias da Educação. Orientador: Prof Dr Adão Peixoto.
2 19 período de , durante o período da ditadura militar no Brasil. O governo do Chile sob o triunfo do partido democrata-cristão com Eduardo Nicanor Frei Montalva ( ) na presidência, abre suas fronteiras para receber os exilados brasileiros que fugiam da ditadura. Muitos desses exilados eram intelectuais e profissionais com grandes qualificações, estes logo tiveram espaço no novo governo ou instituições ligadas à Igreja naquele país. Nesse mesmo ano, Paulo Freire chega ao Chile onde permanece por quatro anos e meio. Foram anos de intenso trabalho por meio da integração em equipes vinculadas ao desenvolvimento da reforma agrária e ao Ministério da Educação. Uma das intenções do governo chileno naquele período era alfabetizar os adultos com base no método de alfabetização 3 que utilizava palavras geradoras, método esse nomeado pelos chilenos de Método Psicossocial de Alfabetização de Adultos. A proposta de desenvolvimento da educação popular nasce das experiências do educador Paulo Freire em projetos de educação de adultos em áreas proletárias, sub-proletárias, urbanas e rurais. Experiências no Brasil, depois em países da América Latina e África, sustentaram-se a partir dos trabalhos relativos ao Movimento de Cultura Popular com os Centros e Círculos de Cultura. Pretendia-se investigar a visão de mundo dos educandos a respeito de determinada realidade, seus níveis de percepção dessa realidade, sua visão de mundo, ou seja, a realidade em torno de temas geradores. Na concepção de Paulo Freire (2005), os temas geradores não poderiam ser tratados como temáticas motivacionais para estimular a curiosidade do educando para o mundo letrado, mas como fruto de uma [...] representação concreta de muitas destas idéias (sic), destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais (grifo do original) dos homens, constituem os temas da época (FREIRE, 2005, p.107). 2 O golpe de Estado de 1964 depõe o presidente João Goulart e põe fim a democracia populista iniciada em Fruto de uma coalizão civil e militar, o golpe configura a ascensão de um novo bloco no poder, que envolve uma articulação entre o conjunto das classes dominantes, ou seja, a burguesia industrial e financeira nacional e internacional -, o capital mercantil, latifundiários e militares, bem como uma camada ( de caráter civil) de intelectuais e tecnocratas ( GERMANO, 2005, P. 17). 3 A primeira vez que Paulo Freire aplicou o seu método foi no Centro de Cultura Dona Olegarinha, um Círculo de Cultura do Movimento de Cultura Popular do Recife (MCP) para discussão dos problemas cotidianos na comunidade de Poço da Panela. Dos 5 alunos, três aprenderam a ler e escrever em 30 horas, outros 2 abandonaram o curso ( Fonte: Instituto Paulo Freire).
3 20 Partindo da pesquisa dos temas geradores do universo vocabular e cultural dos educandos, o conteúdo programático da educação se concretiza a partir desse aspecto investigativo, objetivo, concreto e histórico, a partir de uma dada realidade. As obras referendadas neste trabalho foram as fontes principais para a compreensão de um dos aspectos fundantes dos estudos de Paulo Freire que se refere à dialogicidade. Iniciamos resgatando o trabalho em Educação e Atualidade Brasileira que foi o nome dado por Freire à sua tese com vistas a conquistar a cadeira da disciplina História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes de Pernambuco, cuja defesa ocorreu no final dos anos de A visão que o autor retrata nesse trabalho constitui-se do engajamento político, cultural e social, à frente da militância em movimentos em defesa de uma educação democrática e popular durante o período do governo populista, desde os anos de 1930 até os conflitos causados pelo Golpe de Na tese de Freire (2001) foram enfatizados os estudos, reflexões e atividades desenvolvidas num período de dez anos (1947 a 1957), por meio de seu trabalho no Serviço Social da Indústria (SESI), enfocando como ação educativa a educação social. Esse trabalho aborda ainda alguns conceitos fundamentais como a ação dialógica e os diferentes estágios de consciência do homem que, privado ou restrito ao entendimento das questões sociais, culturais, econômicas e educacionais. Freire (2001) ressalta retrata assim a escolha do tema do estudo: Ao escolhermos o tema de nosso trabalho, não tivemos a pretensão de esgotá-lo. Por outro lado, a ele não nos inclinamos ingenuamente, julgando-o fácil de ser estudado. Sabíamo-lo, pelo contrário, não só complexo, mas, até certo ponto, perigoso pela atualidade. Pelas divergências conceituais que suscita. Pelas posições opostas decorrentes dessas próprias divergências conceituais (FREIRE, 2001, p. 9). Nessa obra estão fundamentados os primeiros esforços para uma elaboração teórica mais ampla de suas experiências vivenciadas, orientando-o a constituição de uma concepção de educação. O livro Educação como Prática da Liberdade (2002) foi escrito por Paulo Freire [...] depois da queda do governo de Goulart, nos intervalos das prisões e concluído no exílio (WEFFORT, apud FREIRE, 2002, p.11). Nessa obra, Freire aborda a sua visão de educação libertadora na prática educativa. Para o autor, o homem vive em
4 21 sociedade e também se educa para ser livre. Essa liberdade associa-se ao caráter histórico da vida dos homens e de suas consciências. As discussões apresentadas no livro incorporam-se à luta por parte do autor em defesa de uma educação que oriente o sujeito ao mundo da leitura e da escrita pela perspectiva crítica, por meio de uma concepção de educação democrática que instrumente os homens a perceberem-se livres da opressão. Já o contexto de escrita da obra: Pedagogia do Oprimido emerge principalmente no ano de 1967, no Chile. Para isso, o autor contou com o apoio de um grande amigo, Ernani Maria Fiori ( ) que havia chegado ao país naquele ano. O autor escreveu os três primeiros capítulos do livro e passou a Fiori para que redigisse o prefácio. Um tempo depois de o livro estar guardado, o quarto capítulo é inserido por Freire e então, o livro foi publicado. Esse livro é um marco e partiu principalmente dos primeiros escritos de Freire (1959) em sua tese de Doutoramento: Educação e Atualidade Brasileira como fruto de uma reflexão acerca do seu trabalho de dez anos no Serviço Social da Indústria (SESI), conforme citado anteriormente. A primeira publicação do livro se deu no ano 1968, em espanhol, na cidade de Montevidéu. Em 1970, sai uma primeira versão em inglês, nos Estados Unidos, e pela Editora Paz e Terra, no Brasil, em A obra já foi traduzida em mais de vinte línguas e torna-se um marco no pensamento educacional brasileiro por se tratar de uma obra que expressava e, ainda, expressa os anseios para conquista de uma educação crítica, popular, dialógica, humana e libertadora. Como referenciais teóricos a obra fundamenta em autores como: Hegel; Marx; Fromm; Lukács; Sartre; Husserl; Furter; Kosik; Althusser entre outros, inclusive discursos e escritos de Che Guevara e Fidel Castro. Compreendemos a partir da leitura da obra e do que já foi exposto, que a obra Pedagogia do Oprimido é a caracteriza-se pela defesa da educação como processo democrático para libertação e emancipação de homens e mulheres privados do conhecimento de sua realidade, de uma forma crítica e histórica com vistas, à superação de uma visão por vezes, dogmática, autoritária e hegemônica forjada por uma sociedade que oprime e nega a palavra, o diálogo, pois falar [...] por exemplo, em democracia e silenciar o povo é uma farsa. Falar em humanismo e negar os homens é uma mentira (FREIRE, 2005, p.94). Nessa perspectiva, na obra Pedagogia do Oprimido insere-se uma discussão crítica combatendo uma realidade contraditória que se instalou na relação opressor-
5 oprimido. Os oprimidos privados da palavra, submetem-se a um modelo hegemônico de educação que não possibilita a libertação, a criticidade, pois, são frutos de uma educação bancária. Freire (2005) afirma a seguinte ideia para elucidar tais ponderações: [...] não podemos chegar aos operários, urbanos ou camponeses, estes, de modo geral, imersos num contexto colonial quase umbilicalmente ligados ao mundo da natureza de que se sentem mais partes que transformadores, para, à maneira da concepção bancária, entregar-lhes conhecimento ou impor-lhes um modelo de bom homem, contido no programa cujo conteúdo nós mesmos organizamos ( FREIRE, [1975] 2005, p. 97). 22 Contrapondo-se a essa perspectiva, a educação problematizadora, refere-se a um educador e a um educando integrados num mesmo processo, estabelecendo uma relação dialógico-dialética, na qual ambos aprendem juntos. Prevalece o diálogo, a troca de informações, educador e educando interagindo por meio dos saberes, produzindo conhecimento. Todos os sujeitos estão ativamente envolvidos no ato do conhecimento. O mundo - objeto a ser conhecido não é simplesmente comunicado; o ato pedagógico não consiste em simplesmente comunicar o mundo. Em vez disso, educadores e educandos criam, dialogicamente, um conhecimento do mundo. Tanto educadores quanto educandos são sujeitos da educação, pois a ambos apresentam-se os objetos do conhecimento e ambos necessitam de métodos para acercarem-se do objeto cognoscível. No processo de aprendizagem só aprende aquele que se apropria do aprendido, transformando-o, reinventando-o e aplicando-o a situações concretas. Pressupõe, portanto, uma superação da dicotomia ensinoaprendizagem como compreensão da tradicional educação bancária. O diálogo, portanto, será o fundamento da educação como prática da liberdade e condição para a construção conjunta do conhecimento. O ato de conhecer dá-se no processo social e o diálogo é o principal caminho para a mediação desse processo. A Pedagogia Libertadora ou Educação Libertadora pretende a práxis revolucionária, a educação problematizadora, o diálogo. Segundo Freire (2005), [...] o diálogo é este encontro dos homens, mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. [...] É preciso primeiro que, os que assim se encontram negados no direito primordial de dizer a palavra, reconquistem esse o direito, proibindo que este assalto desumanizante continue (FREIRE, 2005, p. 91).
6 23 Inferimos a partir desse pressuposto que só é possível libertar os homens de seu estado de ignorância esta não apenas compreendida como o estado do homem analfabeto, mas também como inexperiência de participação e ingerência delas - pelo diálogo que possibilita aos homens libertarem-se por intermédio de uma relação de comunicação e entrosamento. Isso porque [...] é encontro de homens que pronunciam o mundo, não deve ser doação do pronunciar de uns a outros [...] A conquista implícita no diálogo é a do mundo pelos sujeitos dialógicos não a de um pelo outro. Conquista do mundo para a libertação dos homens (FREIRE, 2005, p. 91). Na concepção de Freire (2005), a liberdade e o diálogo entre os homens devem representar essa perspectiva de existência de um homem destinado a ser livre. Por isso, reconhece a opressão vivida por esses homens concretos, históricos, cristãos, solidários e em comunhão. A característica da educação libertadora será de trazer à tona, a vontade de lutar pelo seu direito enquanto homens livres. A par disso, o fundamento de uma educação pelo diálogo, pela compreensão e interpretação dos espaços e condições históricas de homens e mulheres fundamentalmente, no Brasil naquele período histórico se concretizaria a partir do momento que houvesse um processo de conscientização acerca da condição histórica, política e social desses sujeitos em relação a sua condição na sociedade, ou seja, uma massa de sujeitos superexplorados e pauperizados. A dialogicidade pretende desvelar a realidade opressora pela problematização, possibilitando a luta para uma possível superação, ou seja, o [...] homem existe - existere no tempo. Está dentro. Está fora. Herda. Incorpora. Modifica. Porque não o esmaga, emerge dele. Banha-se nele. Temporaliza-se (FREIRE, 2002, p. 49). Nesse sentido, as discussões abordadas nas obras de Paulo Freire postulam, evidenciam que o processo educativo carece ser revolucionário no contexto da realidade opressora, uma vez que essa visão, essa realidade, encontra-se introjetada no oprimido e as contradições só serão superadas na medida em que forem tomadas de forma dialógica, reflexiva, crítica, por ser [...] próprio da consciência crítica a sua integração a realidade, enquanto que da ingênua o próprio é sua superposição a realidade (FREIRE, 2002, p. 114). Tais leituras e reflexões nos levam à questão principal desse artigo que é a de inquirir sobre: Por que o ato de conhecer, para Paulo Freire, dá-se por meio do processo social e dialógico?
7 24 II O ATO DIALÓGICO NO ATO DE CONHECER Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. PAULO FREIRE Nas obras apontadas aqui, e por tantas outras de grandeza ímpar na carreira de Paulo Freire, percebemos que o homem é situado historicamente de forma dialética e a educação tem como um dos seus objetivos fundamentais a libertação do educando, uma vez que é pelo ato educativo que há o encontro de sujeitos ligados pelo ato de conhecer, para que, com isso, a realidade passa a constituir-se para ele em um ato significativo e transformador. É isso que observamos nas abordagens presentes neste estudo sobre os efeitos da ação dialógica na prática educativa e social. Para Freire (2002), a educação só se torna problematizadora na medida em que supõe relações entre sujeitos- educando e educador numa tarefa de compromisso com à transformação. Nessa perspectiva, a educação, em seu viés político, mediatizada pelo diálogo compartilha um bem comum que é o de libertar os homens da opressão. Esse ato político exige dos homens a construção de um modo de pensar que precisa romper com a consciência ingênua que se considera [...] superior aos fatos, dominandos-os de fora, e por isso se julga livre entendê-los conforme melhor lhe agradar (FREIRE, 2002, p. 113). Ao passo que esse rompimento supõe a integração do sujeito à realidade, e isso se dá pelo confronto exercido por uma consciência que possibilita ao sujeito a sua integração com a realidade, por intermédio tanto da compreensão como da ação de forma crítica. Freire (2002) afirma que a [...] consciência crítica é a representação das coisas e dos fatos como se dão na existência empírica. Nas suas correlações causais e circunstanciais (FREIRE, 2002, p. 113). Nesse sentido, fica evidente em suas obras que a educação deve voltar-se para transformação da consciência ingênua para uma consciência crítica a favor sempre da práxis. Neste ponto, a partir da obra Pedagogia do Oprimido, reforçamos a idéia de que, para se estabelecer a compreensão de educação problematizadora,é preciso romper com o modelo que não permite ao sujeito desenvolver uma consciência crítica, ou seja, a educação bancária, já que [...] se torna um ato de depositar, em que os
8 25 educandos são depositários e o educador o depositante. Em lugar de comunicar-se, o educador faz comunicados e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem, pacientemente, memorizam e repetem (FREIRE, 2005, p.66). Essa tendência educacional proposta nos currículos e nos modelos escolares criticados pelo autor no período da ditadura militar e, depois, ao longo de vários escritos até a atualidade, resulta de sua percepção do que vem a ser uma perspectiva antidialógica de educação, uma vez que inibe o poder criador dos educandos, inibe o diálogo e exerce a opressão. Esses mecanismos incidem sobre os sujeitos uma ação mecânica sobre o mundo, dicotomizando realidade e consciência, criando mecanismos de controle para manter a dominação sobre ação dos sujeitos oprimidos. Por isso, Cury (2000) afirma o seguinte: [...] a luta pela educação não pode estar separada das lutas sociais. A medida que o espaço de hegemonia exercido pela classe dominante reflui em função das pressões exercidas pela classe subalterna, a educação amplia seu espaço em vista da transformação social. É que a questão central da educação é a contradição (CURY, 2000, p. 79). Diante disso, acreditamos que para conhecer é preciso libertar-se da condição de sujeito submisso e lutar por uma condição social que possibilite, pela educação, que se galgue condições de intervir na realidade e, consequentemente, superar o modelo de educação bancária, uma vez que [...] do ponto de vista de uma educação libertadora, e não bancária,[...] os homens se sintam sujeitos de seu pensar, discutindo o seu pensar, sua própria visão do mundo, manifestada, implícita ou explicitamente, nas suas sugestões e nas de seus companheiros (FREIRE, 2005, p. 139). Partimos, assim, do pressuposto de que a concepção de mundo, realidade e sociedade na vida das pessoas se dá por meio do processo histórico-cultural e social e à educação cabe uma tarefa precípua que é a de estabelecer uma interação com o ato de conhecer por meio do diálogo e não por intermédio de comunicados educando e educador numa relação problematizadora mediatizada pelo diálogo. Afirma Freire (2005) que a [...] tarefa do educador dialógico é, trabalhando em equipe interdisciplinar este universo temático recolhido na investigação, devolvê-lo como problema, não como dissertação, aos homens de quem recebeu ( FREIRE, 2005, p. 119). Sendo o diálogo uma categoria fundamental para o desenvolvimento de uma educação transformadora, pois nesta
9 26 [...] visão libertadora, não mais bancária da educação, o seu conteúdo programático já não involucra finalidades a serem impostas ao povo, mas, pelo contrário, porque parte e nasce dele, em diálogo com os educadores, reflete seus anseios e esperanças. Daí a investigação da temática como ponto de partida do processo educativo, como ponto de partida de sua dialogicidade ( FREIRE, 2005, p. 119). Partindo desse pressuposto, a construção do conhecimento se dá pelo processo de conhecer e re-conhecer educando e educador um dado objeto de estudo que não é de propriedade privada, mas da aspiração conjunta das pessoas, de um povo, de um grupo social. É por isso que, a proposta pedagógica iniciada por Paulo Freire objetivando a alfabetização de adultos espelhava-se na realidade de uma educação instrumental para, a partir disso, possibilitar ao povo o rompimento com a consciência ingênua com vistas ao desenvolvimento de uma consciência crítica. Na sua visão, a consciência ingênua caracteriza-se por seu [...] caráter estático, de algo já feito e estabelecido (FREIRE, 2002, p. 113), ao passo que no que tange à consciência crítica [...] a própria causalidade autêntica está submetida à análise o que é autêntico hoje pode não ser amanhã (FREIRE, 2002, p.113). Estes dois conceitos fundamentais nas obras do autor apresentam características que o orientam à reflexão para, consequentemente, inclinando-o para elaboração epistemológica de seu método que, no nosso entendimento, caracteriza-se por ser uma teoria sobre o conhecimento, em diferentes dimensões: filosófica, antropológica, política e social. Estas discussões nos levam à dedução de que o método Paulo Freire, muito difundido, não se sustenta num mero aporte metodológico ou técnico de pensar na alfabetização e na educação como um todo, funda-se, na verdade, na compreensão do universo temático dos sujeitos em contato com a cultura e daí com a leitura e escrita. Enfim, conforme apontamos, Freire (2002) trata da busca da superação do modelo da educação bancária para uma educação libertadora. O ato de conhecer parte do diálogo existente nas relações homens-mundo.
10 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta análise levou-nos a compreender que a educação, enquanto ato dialógico, para a construção do conhecimento, numa dimensão crítica, deve ser concebida como parte [...] do amor, da humildade, da esperança, da fé, da confiança. Por isso, só o diálogo comunica (FREIRE, 2002, p. 115). Em suas obras estão descritos diferentes momentos históricos da sociedade brasileira bem como a participação do autor nos movimentos de luta para superação das contradições fincadas no modelo social de cada um destes períodos. Nesse sentido, a [...] contradição não se limita, [...] a ser uma categoria que melhor compreende a sociedade. Ela compreende também todo o mundo do trabalho humano e seus efeitos e se estende a toda atividade humana (CURY, 2000, p. 31), portanto, a educação e a sociedade contemplam esse devir histórico, dialético e contraditório. Compreendemos, nesse estudo, que a educação é um ato de conhecimento e este só pode ser construído no contexto social e histórico, isto é, num espaço coletivo e articulado. Os sujeitos aprendem em comunhão por meio de um diálogo crítico e problematizador na relação com a comunidade e com a realidade vivida. O ato de conhecer exige a tomada de consciência na relação educando e educador e, sendo um ato dialético, comporta entre os sujeitos a elaboração de compromisso social, histórico e político com a educação. Todos são convocados a aprender, por conseguinte, aprendem na relação com o outro, com o mundo, mediatizados pelo ato de conhecer, pois são instigados a produzir conhecimentos dentro de sua própria realidade. Nesse sentido, concluímos que a obra de Paulo Freire requer de todos uma reflexão histórica acerca do papel da educação tanto no processo social como na construção do conhecimento. É por isso que, estes estudos não se esgotam aqui dado seu caráter dialético e reflexivo. Compreender que o conhecimento tem caráter de inacabamento e complexidade faz com que reflitamos constantemente sobre a perspectiva dialética e crítica do ato educativo como condição precípua de existência de sujeitos cognoscentes.
11 28 BIBLIOGRAFIA CURY, Carlos Jamil. Educação e contradição. São Paulo: Cortez,13 ed., FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 13 ed., (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, v.4). Educação como prática da liberdade. 26 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Educação e atualidade brasileira. 3 ed. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 41 ed., GERMANO, José Wellington. Estado militar e educação no Brasil: São Paulo: Cortez, 2005.
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