EMPREENDEDOR INDIVIDUAL (EI) 1ª Parte
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2 EMPREENDEDOR INDIVIDUAL (EI) 1ª Parte É o empresário individual (sem sócio) que aufere receita bruta anual de até R$ ,00 (Média de R$ 5 mil/mês); Não participe de outra empresa (titular, sócio ou administrador); Possua um único estabelecimento; Tenha no máximo, 1 empregado (salário mínimo ou piso); Observe as normas estadual e municipal relativas à atividade, local e forma de atuação.
3 Atividade: Beleza e Estética (enquadramento / EI) Barbeiro, Cabeleireiro...CNAE /01 Manicure, Pedicure, Esteticista, Maquiador, Depilador...CNAE /02 Comerciante de cosméticos e artigos de perfumaria...cnae /00
4 OBRIGAÇÕES: Consulta Prévia sobre a localização (Antes do Registro); Cumprir as normas sanitárias; Controlar despesas e receitas; Adquirir mercadorias com NF; Relatório Mensal de Receitas Brutas; Pagamento Mensal da DAS (Mensal); Apresentar DASN-SIMEI Anual (Simplificada e pela internet); Registro de empregado (sugerimos contador); Observar Convenção Coletiva Sindicato.
5 VANTAGENS: É Empresário e tem CNPJ; Inscrição fácil e rápida pela Internet, com isenção de taxas municipais; Custo Mensal: R$ 31,10 (INSS) + R$ 5,00 (ISS) = R$ 36,10. Comércio + R$1,00; Dispensa de contabilidade formal; Dispensa de emissão de NF para clientes PF. Comprova renda; Previdência Social (Sal. Maternidade, Aux. Doença e Reclusão, Aposent. por Idade e Invalidez Ver carências); Segurança para trabalhar; Dispensa da Contribuição Sindical Patronal Decisão do STF 2010 (Cuidado com cobranças indevidas. Consulte o SEBRAE-SP)
6 Cessão de Mão-de-Obra Como regra geral, não é permitido ao EI prestar serviços que envolvam cessão de mão-de-obra. Quando os serviços contratados forem de necessidade contínua da contratante, ligados ou não à sua atividade-fim. Serviços executados nas dependências do EI, não configura cessão de mão-de-obra. A cessão ou locação de mão-de-obra será admitida apenas para serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. Nesse caso, o contratante (EI) deverá recolher a Contribuição Previdenciária 20% sobre o valor da Nota Fiscal.
7 SALÃO DE BELEZA CONTRATAÇÃO DE COLABORADORES - 2ª Parte 1) EMPREGADOS (Registro CLT) 2) PARCEIROS (Contrato Civil de Parceria sociedade ) 3) TERCEIRIZAÇÃO (Atividade Meio)
8 EMPREGADO Relação típica PATRÃO e EMPREGADO, que e observa: -Subordinação; -Pessoalidade; -Habitualidade; -Horário Rígido; -Remuneração (salário). E se for sócio? E se for cooperado? E Autônomo com contrato?
9 PARCEIRO Características contidas na jurisprudência predominante: Não podehaver subordinação hierárquica; Contrato de parceria ou de locação de cadeira; Uso de ferramentas próprias (escovas, tesoura, secador...); Ganho proporcional à capacidade de produção (Ex. 50%); Possibilidade de atender clientes externos.
10 VÍNCULO DE EMPREGO. CABELEIREIRA. ARRENDAMENTO DE CADEIRA EM SALÃO DE BELEZA. INEXISTÊNCIA. Demonstrado que as partes firmaram contrato escrito de arrendamento de uma cadeira em salão de beleza, cujos resultados da exploração eram partilhados na proporção de 50% para cada, e ausente prova inequívoca de subordinação ante os métodos de execução do pacto, não se revelam presentes os requisitos inscritos nos arts. 2º e 3º da CLT, o que obsta o reconhecimento do almejado liame empregatício. Relações dessa natureza se apresentam marcadas pela autonomia do prestador de serviços, de modo que os direitos e obrigações delas decorrentes se situam na órbita civil." (TRT 10ªR. - 3T, RO 01052/2002, Rel. Juiz João Luis Rocha Sampaio, Pub. DJU 19/07/2002).
11 CABELEIREIRO - RELAÇÃO DE EMPREGO - INEXISTÊNCIA. O que é de praxe nessa espécie de relação, seja a parte cabeleireiro, manicure ou toda e qualquer pessoa que desenvolva trabalho em salões de beleza, é um contrato informal de parceria, com nuances de um contrato de capital e trabalho. Uma parte entra com a estrutura física e ponto comercial e a outra, face a utilização de tais benefícios, contribui com parte dos lucros ganhos. Vale dizer que, nestas hipóteses, não se encontram configurados os requisitos insculpidos no art. 3º da norma consolidada, não havendo pois se falar em vínculo empregatício." (TRT 20ª R., RO 123/98, Rel. Juiz Eduardo Prado de Oliveira, Pub. DJESE 04/05/98). Decisão semelhante: TRT 2ª Região (SP) - 6ª Turma - Processo n , Rel. Des. Luiz Edgar Ferraz de Oliveira
12 Ser Empresário Saiba que ser EMPRESÁRIO, mesmo que de pequenos negócios, significa assumir responsabilidades legais, seja no campo trabalhista, comercial, civil, tributário, previdenciário e de relações de consumo. Ser empresário de microempresa exige que você conheça algumas regras básicas e fundamentais de gestão: Administração estoque, produção, empregado, prazos, fornecedores, clientes, contas...; Finanças entrada e saída de dinheiro (fluxo de caixa), formação do preço; Marketing boa apresentação dos produtos/serviços e técnicas de vendas ajudam na manutenção e conquista de novos clientes; Negociação fornecedores e clientes para compras e vendas.
13 Dicas de Gestão 1 Polegar PLANEJAR 2 Indicador EXECUTAR 3 Médio CONTROLAR 4 Anelar ATUAR 5 Mínimo RESULTADO
14 Obrigado Paulo Melchor Consultor Jurídico Unidade de Políticas Públicas e Relações Institucionais SEBRAE-SP
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