ASPECTOS JURÍDICOS DA MARCA TRIDIMENSIONAL

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS - CEJURS CURSO DE DIREITO ASPECTOS JURÍDICOS DA MARCA TRIDIMENSIONAL ALINE DA COSTA ITAJAÍ, MAIO/2007

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS - CEJURS CURSO DE DIREITO ASPECTOS JURÍDICOS DA MARCA TRIDIMENSIONAL ALINE DA COSTA Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professor Dr. Álvaro Borges de Oliveira ITAJAÍ, MAIO/2007

3 AGRADECIMENTO Primeiramente agradeço a Deus por tudo. Agradeço aos meus pais Manoel Dorval da Costa e Vilma Maria Palm e aos meus irmãos Márcio Dionei da Costa, Edval Dorval da Costa e Leila Aparecida da Costa que me deram o apoio e forças para vencer os obstáculos. Muito Obrigada. Quero agradecer a minha amiga Rutinéia Bender em que me incentivou e me apoiou nesses últimos cinco anos. Agradeço o meu orientador Álvaro Borges de Oliveira que me guiou nesta monografia. Um agradecimento especial aos meus amigos de faculdade que com a convivência se tornaram minha segunda família. Por fim quero agradecer também a todos os meus familiares e amigos que souberam compreender e apoiar meu trabalho e a constante falta de tempo para lhes dar atenção.

4 DEDICATÓRIA Gostaria de dedicar essa monografia a minha família e a todos aqueles que torceram para que eu pudesse estar concluindo essa importante etapa. Quero Dedicar também aos meus professores dessa instituição que com seus conhecimentos e experiências me proporcionaram grandes aprendizados e contribuíram para que me tornasse uma pessoa mais capaz e competente.

5 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Itajaí, 05 de junho de Aline da Costa Graduanda

6 PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pela graduanda Aline da Costa, sob o título Aspectos Jurídicos da Marca Tridimensional, foi submetida em 05 de junho de 2007 à banca examinadora composta pelos seguintes professores: Dr. Álvaro Borges de Oliveira (Presidente da Banca), Mestre. Adilor Danieli (Membro da Banca) e Mestre. Antônio Augusto Lapa (Membro da Banca), e aprovada com a nota 9,5 (nove vírgula cinco). Itajaí, 05 de junho de Dr. Álvaro Borges de Oliveira Orientador e Presidente da Banca Mestre Antônio Augusto Lapa Coordenação da Monografia

7 ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS CUP GATT INPI LDA LPI OMC OMPI PCT PUC TRIPS UDESC UNIVALI Convenção da União de Paris General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) Instituto Nacional da Propriedade Industrial Lei de Direitos Autorais Lei da Propriedade Industrial Organização Mundial do Comércio Organização Mundial da Propriedade Intelectual (ou na sua versão inglesa WIPO - World Intellectual Property Organization) Patent Cooperation Treaty (Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights (Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio ADPIC) Universidade do Estado de Santa Catarina Universidade do Vale do Itajaí

8 ROL DE CATEGORIAS A exposição ora desenvolvida requer apresentar os conceitos operacionais que fundamentarão o corpo teórico desta monografia. Propriedade Intelectual Propriedade intelectual refere-se a idéias, construtos, que são, essencialmente, criações intelectualmente construídas a partir de formas de pensamento que se originam em um contexto lógico, ou socialmente aplicável ao conhecimento técnico-científico, desencadeando ou resultando uma inovação. Trata-se de um processo intelectual. A partir do espírito especulativo e criativo, desafiado geralmente por necessidades ou demandas sociais, econômicas etc., as idéias desenvolvem-se em projetos, podendo, geralmente, dar origem a invenções. Alvo novo, não imaginado, ou imaginado anteriormente, mas que não conseguiu, por fatores endógenos ou exógenos às possibilidades materiais e econômicas do inventor, ser materializado. (DEL NERO, 2004, p.43 e 44) Direito autoral Direito autoral é a proteção jurídica das formas de expressão originais e criativas, tanto de idéias como de conhecimento e sentimentos humanos. (GANDELMAN, 2004, p.3) Propriedade Industrial Propriedade Industrial é o conjunto de direitos que compreende as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal. (Artigo 1º, parágrafo 2º da Convenção da União de Paris) INPI O Instituto Nacional de Propriedade Industrial INPI é uma autarquia federal, que possui a incumbência de conceder privilégios e garantias à todos aqueles que

9 efetuem o registro de suas marcas e invenções no âmbito do País. (BOTELHO, 2002) Marca Todo nome ou sinal hábil para ser aposto a uma mercadoria ou produto ou para indicar determinada prestação de serviço e estabelecer uma identificação entre o consumidor ou usuário e a mercadoria, produto ou serviço constitui marca. (SILVEIRA, 2005, p. 15) Desenho industrial O desenho industrial é um efeito de ornamentação que confere a qualquer objeto um caráter novo e específico, distinguindo-o dos demais objetos da mesma espécie existentes no mercado. (LOUREIRO, 1999, p.192) Marca tridimensional É constituída pela forma plástica (estende-se por forma plástica, a configuração ou a conformação física) de produto ou de embalagem, cuja forma tenha capacidade distintiva em si mesma e esteja dissociada de qualquer efeito técnico. (INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Disponível em:

10 SUMÁRIO RESUMO... XI INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO PROPRIEDADE INTELECTUAL HISTÓRICO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL CONCEITOS DE PROPRIEDADE CONCEITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DIREITOS AUTORAIS PROPRIEDADE INDUSTRIAL EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL FONTES DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL CONVENÇÃO DA UNIÃO DE PARIS PARA A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (CUP) ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL-OIMPI ASPECTOS DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL RELACIONADOS AO COMÉRCIO (TRIPS) PROTEÇÃO DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL Nº 9.279/ CAPÍTULO MARCAS MARCA CLASSIFICAÇÃO DA MARCA TIPO DE MARCA MARCA DE PRODUTO OU DE SERVIÇO MARCA DE CERTIFICAÇÃO MARCA DE COLETIVA APRESENTAÇÃO DA MARCA MARCA NOMINATIVA MARCA MISTA MARCA FIGURATIVA MARCA TRIDIMENSIONAL MARCA DE ALTO RENOME MARCA NOTORIAMENTE CONHECIDA PRINCÍPIOS RELATIVOS À MARCA PROIBIÇÕES LEGAIS...39

11 2.9 LEGITIMIDADE PARA REQUERER REGISTRO DE MARCA PROCEDIMENTOS DE REGISTRO PROCESSO ADMINISTRATIVO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE NULIDADE MEDIDAS JUDICIAIS PARA PROTEÇÃO DOS DIREITOS DE MARCA VIGÊNCIA E PRORROGAÇÃO DA MARCA DIREITOS E DEVERES DO TITULAR PERDA DOS DIREITOS DA LICENÇA DE USO E DA CESSÃO DA MARCA VALOR DE UMA MARCA...56 CAPÍTULO MARCA TRIDIMENSIONAL MARCA TRIDIMENSIONAL MARCA TRIDIMENSIONAL E O DIREITO POSITIVO BRASILEIRO ASPECTOS DO DIREITO COMPARADO PROTEÇÃO COMO MARCA TRIDIMENSIONAL E COMO DESENHO INDUSTRIAL RECONHECIMENTO DA MARCA TRIDIMENSIONAL PELO MERCADO CONSUMIDOR SOB ÓTICA DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA JURÍDICA E DO DESIGN INDUSTRIAL...67 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS APÊNDICE A ANEXO A - MARCAS DE CERTIFICAÇÃO ANEXO B - MARCA MISTA ANEXO C - MARCA FIGURATIVA ANEXO D - MARCA TRIDIMENSIONAL ANEXO E - FLUXOGRAMA DO EXAME DE PEDIDOS DE REGISTRO DE MARCA ANEXO F - CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL... 88

12 RESUMO Esta monografia tem por objeto o estudo dos Aspectos Jurídicos da Marca Tridimensional. Para encetar este trabalho trata-se no primeiro Capítulo da Propriedade Intelectual: histórico; conceitos de propriedade; conceitos e evolução histórica da propriedade industrial; direitos autorais; propriedade industrial e sua evolução histórica e fontes; tratados e convenções internacionais; Lei da Propriedade Industrial no Brasil. O segundo Capítulo é dedicado à conceituação da Marca; sua classificação; tipos; suas formas apresentações; princípios; proibições; procedimentos de registro; vigência; direitos e deveres; licenças de uso e da Cessão; perda do direito; procedimentos administrativos e judiciais cabíveis. No terceiro Capítulo trata-se da Marca Tridimensional e seus aspectos jurídicos; a proteção da marca tridimensional e do desenho industrial; reconhecimento pelo mercado consumidor. As Considerações Finais trazem em seu bojo a possibilidade jurídica e a oportunidade de utilização da marca tridimensional pelo mercado consumidor e o seu reconhecimento pelo público submetido à pesquisa.

13 INTRODUÇÃO A presente Monografia tem como objeto os Aspectos Jurídicos da Marca Tridimensional. O objetivo institucional é a obtenção do Título de Bacharel em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale de Itajaí - UNIVALI, enquanto que o objetivo geral é o conhecimento das particularidades da introdução da Marca Tridimensional no ordenamento jurídico pátrio, como conseqüência da adesão do Brasil à Tratados e Convenções internacionais. Os objetivos específicos serão distribuídos por capítulos da seguinte forma: primeiro capítulo: propriedade intelectual: histórico; conceitos de propriedade; conceitos e evolução histórica da propriedade industrial; direitos autorais; propriedade industrial e sua evolução histórica e fontes; tratados e convenções internacionais; Lei da Propriedade Industrial no Brasil; segundo capítulo: marcas: conceitos; classificação; tipos; apresentação; princípios; proibições; procedimentos de registro; vigência; direitos e deveres; licenças; perda do direito; procedimentos administrativos e judiciais cabíveis; terceiro capítulo: marca tridimensional: conceito; amparo legislativo; direito comparado; marca tridimensional e desenho industrial; reconhecimento pelo mercado consumidor. A delimitação do tema proposto nesta dissertação se dá pelo Referente da Pesquisa: Aspectos Jurídicos da Marca Tridimensional. A idéia que anima o trabalho é a possibilidade da utilização da marca tridimensional como um elemento diferenciado agregado à marca usualmente utilizada no mercado, capaz de distinguir o produto pela sua forma de apresentação, que será exclusiva ao detentor daquela marca tridimensional. O presente Relatório de Pesquisa se encerrará com as Considerações Finais, nas quais serão apresentados pontos conclusivos destacados, seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre os Aspectos Jurídicos da Marca Tridimensional.

14 2 hipóteses: Para a presente monografia foram levantadas as seguintes a) Em uma economia globalizada onde há equilíbrios nos avanços tecnológicos produtivos a marca agrega algum valor ao produto? Análise: Não só no Brasil, mas em todo o mundo, as empresas despertam para a importância da marca, tendo em vista a propagação do negócio e aumento de receita. de um produto? b) No Brasil pode-se registrar como marca o formato visual Análise: O desenvolvimento de linhas cada vez mais arrojadas para as embalagens dos produtos os tornam reconhecidos pelo mercado consumidor também pela sua forma de apresentação. c) Os investimentos na apresentação dos produtos, tornando-os identificáveis somente pela sua forma encontra reconhecimento no mercado consumidor? Análise: Tendo como fundamento o desenvolvimento econômico do país, a possibilidade de proteção do formato visual do produto somente se sustentará junto ao INPI se trouxer retorno aos investimentos da comunidade empresaria. Quanto à Metodologia empregada, registra-se que na Fase de Investigação utilizar-se-á o Método Indutivo, na Fase de Tratamento de Dados o Método Cartesiano, e o Relatório dos Resultados, expresso na presente Monografia, é composto na base lógica Indutiva. Por fim, apresenta-se as considerações finais e as fontes bibliográficas consultadas.

15 3 CAPITULO 1 PROPRIEDADE INTELECTUAL 1.1 HISTÓRICO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL A concepção de Propriedade desde os tempos primitivos surgiu a partir do momento que o homem começou a demarcar os espaços para sua sobrevivência, aprendeu a observar a natureza, a dominar o fogo, a usar água, fabricar instrumentos, lascando-os com outras pedras, etc. Desta forma, descobriu que poderia dar nova destinação nas matérias encontradas na natureza, com isso através das experiências que obtinha veio adquirir conhecimentos é o que leciona Patrícia Aurélia Del Nero 1. Para Walter Brasil Mujalli 2 "após séculos de evolução, o homem, aprendeu a conhecer melhor a natureza". Patrícia Aurélia Del Nero 3 ensina que inicialmente, os homens eram meros coletores. Transitam, com o desenvolvimento sociocultural e econômico, à condição de produtores de seus meios de subsistência. Os homens atuando como coletores, extraiam os alimentos e demais recursos da natureza, buscando assim a sobrevivência comunitária. Esse esforço humano para a apropriação de bens de acordo Darcy Bessone 4 foi à primeira manifestação do sentimento de propriedade. 1 DEL NERO, Patrícia Aurélia. Propriedade intelectual: a tutela jurídica da biotecnologia. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p MUJALLI, Walter Brasil. A propriedade industrial: nova lei de patentes. Leme: Direito, p DEL NERO, Patrícia Aurélia. Propriedade intelectual: a tutela jurídica da biotecnologia. p. 34 e BESSONE, Darcy. Direitos reais. São Paulo: Saraiva, 1988.

16 4 Newton Silveira 5 acrescenta que muito antes de o homem ter alcançado a possibilidade de planejar a economia e multiplicar os produtos necessários à satisfação de suas necessidades, ele já vem exercendo intenso diálogo com a natureza e desenvolvendo o aproveitamento desta em seu benefício, podendo essa atividade ser genericamente designada pelo termo técnica. Em Roma e Grécia, na antiguidade, surgia a necessidade de distinguir, individualizar os seus produtos dos seus semelhantes. Esta distinção passou a ser feita através de nomes, letras, figuras ou símbolos, contudo as marcas ainda não tinham o cunho patrimonial. Na Idade Média, passou-se a proteger as marcas, devido à expansão do comércio, porém somente a partir da Revolução Francesa é que houve proteção e a incorporação dos sinais distintivos e dos privilégios ao patrimônio pessoal dos produtores individuais e das indústrias e empresas, assim leciona Adriana Carvalho Pinto Vieira 6. Ainda Adriana Carvalho Pinto Vieira 7 acrescenta que diante do novo contexto de um mercado competitivo, surgia à necessidade da sociedade criar normas que abarcassem a proteção dos diferentes processos produtivos. Em 1623 à propriedade intelectual foi incorporada à agenda internacional, onde surgiram as primeiras discussões internacionais quanto os princípios referentes à matéria. 5 SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial. São Paulo: Saraiva, p. 1 e 2. 6 VIEIRA, Adriana Carvalho Pinto. Propriedade intelectual, biotecnologia e proteção de cultivares no âmbito agropecuário. Disponível em: < ALHO%20PINTO%20VIEIRA%20%22Propriedade%20Intelectual%2C%20biotecnologia%20e% 20prote%C3%A7%C3%A3o%20de%22%22>. Acesso em: 16 set VIEIRA, Adriana Carvalho Pinto. Propriedade intelectual, biotecnologia e proteção de cultivares no âmbito agropecuário. Disponível em: < ALHO%20PINTO%20VIEIRA%20%22Propriedade%20Intelectual%2C%20biotecnologia%20e% 20prote%C3%A7%C3%A3o%20de%22%22>. Acesso em: 16 set

17 5 Em 1967, foi criada a Organização Mundial da Propriedade Intelectual OMPI, conforme descreve Denis Borges Barbosa 8 : A partir de 1967, constitui-se como órgão autônomo dentro do sistema das Nações Unidas a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI, ou, na versão inglesa, WIPO), englobando as Uniões de Paris e de Berna, além de perfazendo uma articulação com a recente União para a Proteção das Obtenções Vegetais, e a administração de uma série de outros tratados. A criação de uma categoria de direitos de propriedade tem como origem o Renascimento devido à aceleração do processo informacional e o desenvolvimento da economia industrial, assim acrescenta Denis Borges Barbosa 9, que a partir do momento em que a tecnologia passou a permitir a reprodução em série de produtos a serem comercializados: além da propriedade sobre o produto, a economia passou reconhecer direitos exclusivos sobre a idéia de produção, ou mais precisamente, sobre a idéia que permite a reprodução de um produto. A estes direitos, que resultam sempre numa espécie qualquer de exclusividade de reprodução ou emprego de um produto ou de serviço se dá o nome de Propriedade Intelectual. As empresas por sua vez, com a finalidade de atingirem seus clientes procuraram criar e desenvolver sinais e marcas de expressões distintas para seus produtos, conforme salienta Rubens Requião 10 : As empresas, por seu turno, a fim de fixarem e atingirem sua clientela, foram levadas à criação e ao desenvolvimento de sinais e marcas de expressão distinta para seus produtos e para sua própria identificação e seu reconhecimento. Era preciso individualizar e caracterizar cada empresa diante do conjunto de consumidores e em face dos próprios concorrentes. 8 BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução à propriedade intelectual. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, p BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução à propriedade intelectual. p REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1984.

18 6 A importância da marca para a empresa é enfatizada por Patrícia Aurélia Del Nero 11 referenciando os elementos simbólicos que traduzem a representação, ou identidade formal da empresa: sua marca distintiva e passa a significar o elo mais importante de identificação da empresa que é a marca. Tratase, normalmente, de um sinal visualmente perceptível que distingue a empresa através de seus produtos e serviços das demais. Na era tecnológica e, sobretudo visual, a marca alcança considerável importância na medida em que representa um dos fatores do capital intelectual de uma empresa. Surgiram as primeiras leis de patentes no final do século XVIII, nos Estados Unidos e na França. Entretanto essas leis foram perdendo a prerrogativa real e passaram a ser concessão privativa do Estado. No Brasil o Príncipe Regente, com o Alvará do dia 28 de abril de 1809, reconheceu o direito do inventor à exclusividade sobre as invenções que forem registradas junto a Real Junta do Comércio. Após a Constituição de 1824 foi adotado o princípio de proteção das descobertas dos inventores, garantindo aos inventores a propriedade de sua criação, a partir desse principio é que foi criada a primeira lei sobre patentes, em 1830, atendendo a previsão constitucional, foi sancionada a lei sobre invenções, somente em 1875 nasce à primeira lei brasileira referente marcas. Em 1882 surgiu uma nova lei sobre patentes, posteriormente em 1887 e 1904 surgiram outras leis referentes a marcas, é o que afirma Adriana Carvalho Pinto Vieira 12. Em 1883, foi realizada a Convenção da União de Paris - CUP, onde deu origem ao Sistema Internacional da Propriedade Industrial, o acordo teve a intenção de harmonização internacional dos diferentes sistemas jurídicos nacionais, referentes à propriedade industrial. Desde que se respeitem os princípios fundamentais, tais princípios são de observância obrigatória pelos países signatários. Cria-se um "território da União", constituído pelos países 11 DEL NERO. Patrícia Aurélia. Propriedade intelectual: a tutela jurídica da biotecnologia. p VEIRA, Adriana Carvalho Pinto. Propriedade intelectual, biotecnologia e proteção de cultivares no âmbito agropecuário. Disponível em: < ALHO%20PINTO%20VIEIRA%20%22Propriedade%20Intelectual%2C%20biotecnologia%20e% 20prote%C3%A7%C3%A3o%20de%22%22>. Acesso em: 16 set

19 7 contratantes, onde se aplicam os princípios gerais de proteção aos Direitos de Propriedade Industrial, conforme descrito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI 13. A primeira carta patente brasileira, segundo Laerte Rímoli 14, foi concedida pelo imperador D. Pedro II, em 1889, em que era requerente o advogado e médico José Roberto da Cunha Salles, inventor da fórmula de um preparado que denominou vinho vivificante, A concessão dessa carta patente só foi possível porque o Brasil, desde março de 1883, já era signatário da Convenção da União de Paris. De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI 15, em 19 de junho de 1970 em Washington, foi consolidado o Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT - Patent Cooperation Treaty), com intuito de desenvolver o sistema de patentes e de transferência de tecnologia, prevendo meio de cooperação entre os países industrializados e os países em desenvolvimento. Em 21 de dezembro de 1971, foi instituído o Código de Propriedade Industrial, através da Lei nº 5.775, o qual o Agreement on Trade Related Aspects of Intellectual Property Rights - TRIPS é o acordo sobre os aspectos dos direitos da Propriedade Intelectual que afetam o comércio internacional, que introduziu no Brasil pelo Decreto nº de 30 de dezembro de 1994, portanto visa estabelecer patamares mínimos de proteção aos direitos de propriedade intelectual, com vistas à facilitação do comércio internacional entre membros da OMC Organização Mundial do Comércio signatários do acordo, foi revogado em 1996 pela nova Lei da Propriedade Industrial - Lei nº 9.279/96, considerando o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do 13 INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Patentes. Disponível em: < ->. Acesso em: 16 set RÍMOLI, Laerte. Supermercado de idéias. Revista brasileira de tecnologia. Rio de Janeiro, v , n.4, p.35, 36 e 37. INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Patentes. Disponível em: < Acesso em: 16 set

20 8 país. O Brasil aderiu os termos da Convenção da União de Paris, ao PCT e ao TRIPS. Porém as novidades advindas com a nova lei, na verdade, já eram conhecidas internacionalmente, em face da Convenção da União de Paris, a qual disciplinou as principais orientações para a proteção industrial nos países signatários. 1.2 CONCEITOS DE PROPRIEDADE Em relação à propriedade o Novo Código Civil, em sua redação no artigo 1.228, caput, da Lei nº de 2002 estabelece que o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de revêla do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. Ainda em relação à propriedade Denis Borges Barbosa 16 entende que a propriedade é a soma de todos os direitos possíveis (bens corpóreos), constituídos em relação a uma coisa, conforme as leis civis de tradição romanística. Uma definição analítica seria o direito constituído das faculdades de usar a coisa, de tirar dela seus frutos, de dispor dela, e de reavê-la do poder de quem injustamente a detenha. Os direitos reais diferentes da propriedade seriam exercícios autônomos das faculdades integrantes do domínio, de parte deles, ou limitações e modificações. Na linguagem jurídica em sentido comum para De Plácido e Silva 17 a propriedade é a condição em que se encontra a coisa, que pertence à determinada pessoa, em caráter próprio e exclusivo. Pode-se citar ainda Fábio Konder Comparato 18 que define a propriedade como "controle jurídico sobre bens econômicos". A palavra controle 16 BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução à propriedade intelectual. p SILVA, De Plácido e. Vocábulo jurídico. Rio de Janeiro: Forense, v. 3/4. 18 COMPARATO, Fábio Konder. O poder de controle nas s.a. Revista dos Tribunais, p. 11.

21 9 tem a acepção de regulamento, além da de domínio, ou soberania; é a segunda significação que cabe ao conceito ora expresso CONCEITOS PROPRIEDADE INTELECTUAL Sobre o assunto Patrícia Aurélia Del Nero 19 entende que a propriedade intelectual originou-se com os avanços e as conquistas tecnológicas, que somente foram possíveis em face da expansão do conceito de empresa. A conceituação e caracterização da Propriedade Intelectual tornam-se possível a partir do desenvolvimento social, notadamente quanto às invenções e fixação de clientela da empresa, em face de seu público consumidor, bem como em face de seus concorrentes. Constituem propriedade intelectual as invenções, obras literárias e artísticas, símbolos, nomes, imagens, desenhos e modelos utilizados pelo comércio, segundo definição da OMPI. Neste sentido, Denis Borges Barbosa 20 leciona: A Convenção da OMPI define como Propriedade intelectual, a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico. Pode-se dizer que a propriedade intelectual estimula a produção de idéias novas, acercando ao autor o direito de auferir por um determinado período de tempo um lucro financeiro pela própria criação. 19 DEL NERO. Patrícia Aurélia. Propriedade intelectual: a tutela jurídica da biotecnologia. p BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução à propriedade intelectual. p. 1.

22 10 Nesta mesma concepção Cláudia Astolfi Pedro 21 refere-se à propriedade intelectual como sendo uma área do direito relativo aos direitos associados ao esforço intelectual, criativo, reputação comercial e fundo de comércio. O conteúdo da matéria é extenso e incluem literatura e trabalhos artísticos, filmes, programas de computadores, invenções, designs e marcas utilizadas por comerciantes para seus produtos e serviços. Integrante do campo do Direito Privado visa garantir, a proteção das criações intelectuais, estas provenientes do espírito e fruto da criatividade humana. Walter Brasil Mujalli 22 conceitua propriedade intelectual como sendo um esforço dispendido pelo ser humano voltado à realização de obras literárias, artísticas e científicas, como também, é o direito autoral, produto do pensamento e da inteligência humana. Dentro deste contexto Marcos César Botelho 23 vem confirmar que a propriedade intelectual diz respeito a um direito pessoal, o qual é absolutamente inerente ao ser humano, haja vista ser afeto à sua própria capacidade pensante, reflexo de sua própria natureza, estando, por assim dizer, voltada às necessidades espirituais do homem. Partindo desta visão pode-se entender que a propriedade intelectual é um ramo do direito, o qual tem como finalidade tutelar o esforço dispendido pelo ser humano voltado à realização de obras literárias, artísticas e científicas. A propriedade intelectual divide-se em dois ramos distintos: Propriedade Industrial e Direito Autoral. A propriedade Industrial abrange os direitos relacionados às atividades industriais e comerciais, e visa a proteção das patentes e modelos de utilidade, dos desenhos industriais, das marcas, das indicações geográficas e a concorrência desleal. Já o Direito Autoral visa a 21 PEDRO, Cláudia Astolfi. Proteção jurídica dos desenhos industriais e marcas tridimensionais. PUC Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro p MUJALLI, Walter Brasil. A Propriedade industrial: nova lei de patentes. p BOTELHO, Marcos César. Da propriedade industrial e intelectual. Jus Navigandi, Teresina, ano 6, n. 58, ago Disponível em: < Acesso em: 16 set

23 11 proteção das obras de natureza literária artística e científica é o que afirma Cláudia Astolfi Pedro DIREITOS AUTORAIS vez de direitos de autor, como segue: Eduardo Manso 25 prefere usar o termo direito autoral em A denominação direito autoral é a que melhor se ajusta à disciplina em questão, principalmente porque atende melhor aos sujeitos que se ligam nas relações jurídicas que visa regular, não se limitando, assim, a referencia a uma única titularidade como se dá com a expressão direito de autor ; não é somente o autor que se investe de suas prerrogativas, o que acontece até mesmo de maneira originária, tal como ocorre, por exemplo, com a obra coletiva, e com a titularidade que várias legislações reconhecem em favor de produtores cinematográficos, às vezes até guindados à condição de autores, nada obstante, na maioria das vezes, serem pessoas jurídicas. Ana Maria Pereira 26 observa que os direitos autorais e os que lhe são conexos, são regulados pela Lei de Direitos Autorais LDA nº de 19 de fevereiro de 1998, garantindo ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou, ou seja, visam à garantia do direito dos criadores de uma obra intelectual poder gozar de todos os benefícios obtidos pela sua criação. Pode-se dizer que o direito autoral é o direito que o autor que é a pessoa física criadora de uma obra intelectual tem de desfrutar dos benefícios morais e econômicos (patrimoniais) resultantes da reprodução de sua concepção. Direito que o autor, criador, tradutor, pesquisador, artista tem de controlar o uso da sua 24 PEDRO, Cláudia Astolfi. Proteção jurídica dos desenhos industriais e marcas tridimensionais. PUC Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro p MANSO, Eduardo J. Vieira. O que é direito autoral. São Paulo: Brasiliense, p PEREIRA, Ana Maria. Luís Otávio Pimentel, Vivianne Mehlan. II Ciberética Simpósio Internacional de Propriedade Intelectual, Informação e ética. Direitos Autorais: estudos e considerações. Disponível em: < Acesso em: 20 set

24 12 obra. Conforme estabelecido pela LDA em seu artigo 22 27, os direitos morais e patrimoniais sobre uma obra pertencem ao seu autor, sendo assim, os direitos morais asseguram ao criador cobrar a autoria da obra, bem como a referência do seu nome na divulgação da mesma e assegurar a integridade da obra, em sua reputação ou honra, além dos direitos de modificá-la ou retirá-la de circulação. Os direitos morais são inalienáveis e irrenunciáveis. E quanto aos direitos patrimoniais garantem ao criador o retorno financeiro de todas as relações econômicas que tenham por objeto a sua obra intelectual. Ainda sobre o assunto Ana Maria Pereira 28 acrescenta que o objeto do direito autoral é proteger as obras intelectuais por sua originalidade e por sua criatividade. A proteção do direito autoral, conforme o artigo da LDA (Lei nº 9.610/98) está determinada pela identificação do autor da obra, pelo nome civil, podendo ser completo, abreviado ou pelo pseudônimo, e ainda por qualquer outro sinal convencional. Quanto a sua autoria pode ser comprovada por qualquer meio de prova, mesmo pelo registro, que não é obrigatório, conforme artigo da mesma Lei. Sendo assim, uma forma de garantia da proteção dos direitos autorais é a publicação de uma obra. Publicação é a oferta ao conhecimento do público de qualquer criação intelectual, assim conceitua Henrique Gandelman 31, desde que seja dado consentimento expresso ao autor ou de qualquer outro titular de direito autoral. Acrescentado que essa publicação pode ser realizada por qualquer processo ou forma. 27 Lei de Direito Autoral nº 9.610/1998. Artigo 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou. 28 PEREIRA, Ana Maria. Luís Otávio Pimentel, Vivianne Mehlan. II Ciberética Simpósio Internacional de Propriedade Intelectual, Informação e ética. Direitos Autorais: estudos e considerações. Disponível em: < Acesso em: 20 set Lei de Direito Autoral nº 9.610/1998. Artigo 12. Para se identificar como autor, poderá o criador da obra literária, artística ou científica usar de seu nome civil, completo ou abreviado até por suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer outro sinal convencional. 30 Lei de Direito Autoral nº 9.610/1998. Artigo 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro. 31 GANDELMAN, Henrique. O que você precisa saber sobre direitos autorais. Rio de Janeiro: Senac Nacional, p. 26.

25 13 Segundo Henrique Gandelman 32 o autor é o sujeito do direito autoral, e o objeto desse direito é a proteção legal da própria obra criada e fixada em qualquer suporte físico, ou veículo material, incluindo a tecnologia digital. Cabe por oportuno destacar a possibilidade das pessoas jurídicas serem titulares de direitos autorais, assim é o que o ilustre jurista Henry Jessen 33 afirma que o sujeito do direito, o autor, pode ser uma pessoa física ou um grupo de pessoas físicas. Mas o autor também pode ser uma pessoa jurídica, seja de fato, seja por ficção legal. De acordo com o artigo caput da LDA, os direitos de autor podem ser cedidos ou transferidos a terceiros. Obedecidas às limitações estabelecidas na Lei. Fontes dos Direitos Autorais: a Constituição Federal e a Lei de Direitos Autorais nº 9.610/1998, e os seguintes tratados internacionais: Convenção de Berna, Convenção Universal, Convenção de Roma, Convenção de Genebra e a Organização Mundial da Propriedade Industrial OMPI. O Brasil aderiu aos tratados internacionais mencionados acima, os quais garantem a reciprocidade dos direitos de seus titulares, conforme exemplifica Henrique Gandelman 35: É com a adesão aos tratados internacionais que os países garantem a reciprocidade dos direitos autorais de seus titulares. Assim sendo, por exemplo, um autor brasileiro goza na França dos mesmos direitos de um autor francês. Do mesmo modo, um autor francês tem garantidos todos os seus direitos no Brasil, tal qual um autor brasileiro. E isso porque esses dois países assinaram uma Convenção Internacional que prevê tal reciprocidade. Esses tratados são resultado da dinâmica e da dramática explosão tecnológica dos meios de comunicação do 32 GANDELMAN, Henrique. De Gutemberg à Internet: direitos autorais na era digital. 4. ed. ampl. e atual. Rio de Janeiro: Record, p JESSEN. Henry. Direitos intelectuais. Rio de Janeiro: Itaipu, Lei de Direito Autoral nº 9.610/1998. Artigo 49. Os direitos de autor poderão ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou por seus sucessores, a título universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de licenciamento, concessão, cessão ou por outros meios admitidos em Direito, obedecidas as seguintes limitações. 35 GANDELMAN, Henrique. O que você precisa saber sobre direitos autorais. p. 19.

26 14 mundo moderno, que criou a necessidade de se proteger o direito autoral em todos os territórios do planeta. O direito do autor tem sido amparado desde a primeira Constituição Republicana do Brasil, hoje este amparo esta previsto na atual Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988, conforme previsto no artigo 5º, incisos XXVII e XXVIII alínea a e b, que dispõem: Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas. No entanto, para José de Oliveira Ascensão 36 a palavra exclusivo é de pouca precisão técnica e genérica demais. Porém o inciso XXVII do artigo 5º da Lei maior estabelece a fiscalização e a proteção ao conteúdo patrimonial do autor. Quanto às invenções industriais, Newton Silveira 37 nos ensina que a criatividade do homem se exerce ora no campo da técnica, ora no campo da Estética. Desta forma a proteção jurídica ao fruto dessa criatividade 36 CRETELLA JUNIOR, José. Comentários à Constituição de Arts. 1º a 5º, inc. LXVII, v. I. p SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial. p. 5.

27 15 dividiu-se em duas áreas: a criação estética é objeto do direito de autor e a invenção técnica, da propriedade industrial. Além disso, todo trabalho intelectual tutelável, que resulte em obras intelectuais, seja protegido pela lei de direitos autorais, já as criações que envolvam um desenvolvimento técnico, são tuteláveis pela lei da propriedade industrial. 1.4 PROPRIEDADE INDUSTRIAL A propriedade industrial esta inserida entre os direitos reais, dos quais o mais abrangente é o direito de propriedade que se exerce sobre bens imateriais, assim referencia Newton Silveira 38. Propriedade industrial é o conjunto de direitos resultantes das concepções da inteligência humana que se manifestam ou produzem na esfera da indústria, assim entende Fran Mattins 39, salientando ainda como sendo um dos elementos do fundo do comércio, a propriedade industrial tem proteção na lei, efetuando-se mediante a concessão de privilégio de invenção, de modelos de registro, proporcionando ao seu titular a exclusividade de uso das marcas de indústria, de comércio e de serviço, como também as expressões ou sinais de propaganda. A lei assegura a sua propriedade, garantido o uso exclusivo e reprimindo qualquer violação a esse direito, quando adquirido o privilégio de qualquer um desses elementos. De modo geral, a doutrina caracteriza a propriedade industrial como sendo a soma dos direitos que incidem sobre as concepções ou as produções da inteligência, trazida à indústria para sua exploração ou para proveito econômico de quem as inventou ou as imaginou, assim é o entendimento 38 SILVEIRA, Newton. Propriedade intelectual: propriedade industrial, direito de autor, software, cultivares. 3ª Ed. São Paulo: Manole, p MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. Rio de Janeiro: Forense, p. 503 e 504.

28 16 de Patrícia Aurélia Del Nero 40, salientando ainda que a propriedade industrial envolve a proteção assegurada pelo Estado às marcas e às patentes. Denis Borges Barbosa 41 acrescenta que na definição da Convenção da União de Paris em seu artigo 1º, parágrafo 2º, a Propriedade Industrial é: (...) o conjunto de direitos que compreende as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal. A Convenção enfatiza que, conquanto a qualificação "industrial", este ramo do Direito não se resume às criações industriais propriamente ditas, mas entende-se na mais ampla acepção e aplica-se não só à indústria e ao comércio propriamente dito, mas também às indústrias agrícolas e extrativas e a todos os produtos manufaturados ou naturais, por exemplo: vinhos, cereais, tabaco em folha, frutas, animais, minérios, águas minerais, cervejas, flores, farinhas. Entretanto, o atual Código da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96) no seu artigo 2º dispõe o seguinte: Art. 2 A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país, efetua-se mediante: I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; II - concessão de registro de desenho industrial; II - concessão de registro de marca; IV - repressão às falsas indicações geográficas; e 40 DEL NERO. Patrícia Aurélia. Propriedade intelectual: a tutela jurídica da biotecnologia. p BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução à propriedade intelectual. p BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução à propriedade intelectual. p. 2.

29 17 V - repressão à concorrência desleal. Conforme acima, os direitos da propriedade compreendem: as patentes; os desenhos industriais; as marcas; os nomes geográficos (denominações de origem e indicação de proveniência); e a concorrência desleal. Newton Silveira 42 nos ensina que existem duas classes de Direitos: as criações industriais e os sinais distintivos. Quanto às criações industriais pertencem originariamente a seus autores, sendo uma espécie de direitos autorais no campo da técnica. Quanto aos sinais distintivos, pertencem às empresas, ou melhor, aos empresários individuais ou sociedades empresárias EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL Em relação à proteção dos Direitos de Propriedade Industrial, José Carlos Tinoco Soares 43 leciona que a proteção dos Direitos de Propriedade Industrial decorreu do alvará de , onde o Príncipe Regente concedeu aos introdutores de alguma nova máquina e invenção nas artes, um privilégio temporário, que fossem registrados na Real Junta do Comércio. Considerado o primeiro passo do país em relação à proteção dos privilégios de invenção. Informando ainda, que era reconhecido a qualquer industrial ou comerciante o direito de marcar os produtos se sua manufatura e de seu comércio, por meio de sinais que se tornassem distintos no mercado consumidor. Além disso, os sinais marcadores dos produtos ou mercadorias poderiam incidir em qualquer denominação, emblemas, selos, sinetes, carimbos, relevos e invólucros de toda a espécie. Assim nasceu, em 24 de outubro de 1875, a primeira lei brasileira a respeito das marcas de fábrica e de comércio, somente em 14 de outubro de 1882, surgiu à segunda lei específica (Lei nº 3.229) quanto à proteção das invenções a qual definia que seriam concedidos privilégios à 42 SILVEIRA, Newton. Propriedade intelectual: propriedade industrial, direito de autor, software, cultivares. p. 83 e SOARES. José Carlos Tinoco. Lei de patentes, marcas e direitos conexos. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 11 e 12.

30 18 invenção de novos produtos conhecidos para se obter um produto ou resultado industrial, bem como ao melhoramento da invenção já privilegiada pelo próprio ou por terceiros. Logo, havia duas modalidades de privilégio, uma para a invenção totalmente nova e outra para o seu aperfeiçoamento, outorgando direitos exclusivos e temporários em ambos os casos. O Decreto de 14 de outubro de 1887 estabeleceu as regras básicas para os registros de marcas de fábrica e de comércio, prevendo inclusive, as penas àquele que produzisse no todo ou em parte, marca de fábrica ou de comércio, devidamente registrada, que imitasse ou usasse marca alheia ou falsificada, e o Decreto de 31 de dezembro de 1887, regulamentava esse último. Acontece que o Decreto foi modificado pelo Decreto de 21 de setembro de 1904, mantendo praticamente os mesmos princípios para o registro de marcas de fábrica ou de comércio e sua parte penal, foi regulamentada pelo Decreto de 10 de janeiro de Já a Diretoria-Geral da Propriedade Industrial foi criada pelo Decreto de 19 de dezembro de 1923, e num só diploma legal consagrava a proteção dos privilégios de invenção de novos produtos industriais, de novos meios ou processos de aplicação, dos melhoramentos ou aperfeiçoamento de invenção e das marcas de indústria e de comércio. A proteção dos privilégios de desenhos ou modelos industriais e o registro do nome comercial e do título de estabelecimento, que até então não eram suscetíveis de proteção legal, foi estabelecida pelo Decreto de 29 de junho de 1934, é o que José Carlos Tinoco Soares 44 aduz sobre o assunto. Com relação ao assunto José Carlos Tinoco Soares 45 afirma que com o surgimento do Decreto-Lei de 27 de agosto de 1945, foram revogados todos os decretos anteriores e consagrando a proteção aos privilégios de invenção, modelos de utilidade, de desenhos ou modelos industriais de variedade novas de plantas; a concessão de marcas de indústria e de comércio, de nomes comerciais, de títulos de estabelecimentos, distintivos comerciais ou profissionais, de expressões ou sinais de propagando; de recompensas 44 SOARES. José Carlos Tinoco. Lei de patentes, marcas e direitos conexos. p SOARES. José Carlos Tinoco. Lei de patentes, marcas e direitos conexos. p. 13 e 14.

31 19 industriais, e a repressão à concorrência desleal. Revogava ainda o Código Penal no que dizia respeito ao aspecto penal e estabelecia em seu Título I, capítulos especiais sobre os crimes em matéria de propriedade industrial, isto é, os contra os privilégios de invenção, os modelos de utilidade, os modelos e desenhos industriais; os contra as marcas de indústria e comércio; os contra os nomes comerciais, os títulos de estabelecimento, os distintivos e as expressões ou sinais de propaganda; os contra as marcas de indústria e comércio; os contra os nomes comerciais, os títulos de estabelecimento, as insígnias e as expressões ou sinais de propaganda; os contra a concorrência desleal e, ainda dispunha, sobre a parte processual penal indicando claramente as providências cabíveis a cada espécie. Não obstante esse Decreto-Lei tivesse revogado no tocante a toda proteção acima especificada, permanecia, contudo, em vigor, em relação ao citado Título IV, por força do artigo 128, da Lei de 21 de dezembro de O Decreto- Lei 254 de 28 de fevereiro de 1967 revogou o anterior e exclui a proteção dos privilégios de modelo de utilidade. Por outro lado, estabeleceu os requisitos para o amparo da marca de serviço e a base de segurança para as marcas notoriamente conhecidas. Ainda quanto à evolução histórica da proteção da Propriedade Industrial no Brasil, José Carlos Tinoco Soares 46, destaca: O Dec.-Lei 1.005, de , que dava lugar ao imediatamente anterior, mantinha praticamente aqueles mesmos princípios, entretanto consignava que a proteção do nome comercial ou de empresa, em todo os território nacional, era adquirida através do arquivamento ou registro dos atos constitutivos perante o Registro do Comércio. Excluía, por outro lado, de seu âmbito a proteção das recompensas industriais e as insígnias de comércio, sendo que para estas últimas possibilitava o requerimento de um novo pedido como marca de serviço. Pela Lei 5.648, de , foi criando o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, Autarquia Federal, vinculada ao Ministério da Indústria e Comércio, em substituição ao anterior 46 SOARES. José Carlos Tinoco. Lei de patentes, marcas e direitos conexos. p. 14 e 15.

32 20 Departamento Nacional de Propriedade Industrial e visava dinamizar a Propriedade Industrial no Brasil. Sua finalidade essencial era executar, no âmbito nacional, as normas que regulavam a propriedade industrial, tendo em vista a sua função social, econômica, jurídica e técnica. Com vistas ao desenvolvimento econômico do país o Instituto tomaria medidas, capazes de acelerar e regular à transferência de tecnologia, cabendo-lhes, ainda, pronunciarem-se quanto à conveniência da assinatura, ratificação ou denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos sobre Propriedade Industrial. Dando cumprimento à sua finalidade, o Dr. Marcus Vinicius Pratini de Moraes, então Ministro da Indústria e do Comércio, enviava ao Presidente da República o Anteprojeto de Lei alterava o Dec.-Lei 1.005, de , Código da Propriedade Industrial. Esse anteprojeto que recebeu o n. 309/71, converteu-se na Lei de A partir de então muito se fez em prol do instituto da propriedade industrial, sendo digno de mencionar a edição da Revista da Propriedade Industrial, em substituição ao Diário Oficial da União (Seção III); A inauguração do Banco de Patentes; a aprovação da Classificação Internacional de Patentes; o estabelecimento do Ato Normativo 015, que regulava os Contratos de Transferência de Tecnologia e a promulgação do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT). (...) Dec. 635, de , foi promulgada a Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, com o texto da Revisão de Estocolmo de Finalmente, ainda José Carlos Tinoco Soares 47, afirma que após a edição de vários Atos Normativos que objetivaram adaptar a anterior legislação aos parâmetros mundiais de concorrência de mercado, foi então aprovado o texto da atual Lei de , que regula os direitos e obrigações relativas à Propriedade Industrial. 47 SOARES. José Carlos Tinoco. Lei de patentes, marcas e direitos conexos. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 16.

33 FONTES DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL Quanto às fontes da propriedade industrial dividem-se em duas principais e subsidiárias, assim menciona Douglas Domingues 48. As fontes principais são a Constituição da República Federativa do Brasil, as leis especiais da propriedade industrial, as leis de caráter geral e os tratados e convenções que tenham o Brasil como signatário. Já as fontes subsidiárias são as leis comerciais, as leis civis, os costumes mercantis, a jurisprudência, a doutrina e os princípios gerais do direito CONVENÇÃO DA UNIÃO DE PARIS PARA A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (CUP) Em relação à Convenção da União de Paris - CUP Cláudia Astolfi Pedro 49 afirma que tem o nome oficial de "Convenção da União de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial" e é o tratado multilateral mais antigo sobre a propriedade industrial assinado em 20 de março de Além disso, deu origem ao hoje denominado Sistema Internacional da Propriedade Industrial, e foi à primeira tentativa de uma harmonização internacional dos diferentes sistemas jurídicos nacionais relativos à propriedade industrial. Surgiu com a necessidade de uma proteção internacional das invenções e dos sinais distintivos, porque o direito de propriedade é transmissível e comercializado em outros territórios. Originalmente os países signatários foram: Bélgica, Brasil, Espanha, El Salvador, França, Guatemala, Itália, Países Baixos, Portugal, Sérvia e Suíça. Atualmente conta com (cento e sessenta e nove) países signatários. 48 DOMINGUES, Douglas Gabriel. Direito industrial patentes. Rio de Janeiro: Forense, p PEDRO, Cláudia Astolfi. Proteção jurídica dos desenhos industriais e marcas tridimensionais. PUC Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro p. 8. Organização Mundial da Propriedade Intelectual. Lista dos participantes da CUP. Disponível em: < Acesso em: 03 out

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