Supremo Tribunal Federal

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1 Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 25 05/03/2015 PLENÁRIO EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO MINAS GERAIS RELATOR EMBTE.(S) : MIN. LUIZ FUX :LUIZ CÉLIO DO VALLE ADV.(A/S) :NÁGILA FLÁVIA GODINHO MAURÍCIO E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) :BANCO BRADESCO S/A ADV.(A/S) :VICTOR RUSSOMANO JUNIOR EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. INTERPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO EMBARGADO. EXTEMPORANEIDADE. INSTRUMENTALISMO PROCESSUAL. PRECLUSÃO IMPRÓPRIA PARA PREJUDICAR A PARTE QUE CONTRIBUI PARA A CELERIDADE PROCESSUAL. BOA-FÉ EXIGIDA DO ESTADO-JUIZ. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. 1. A extemporaneidade não se verifica com a interposição de recurso antes do termo a quo e consequentemente não gera a ausência de preenchimento de requisito de admissibilidade da tempestividade. 2. O princípio da instrumentalidade do Direito Processual reclama a necessidade de interpretar os seus institutos sempre do modo mais favorável ao acesso à justiça (art. 5º, XXXV, CRFB) e à efetividade dos direitos materiais (OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro de. O formalismovalorativo no confronto com o formalismo excessivo. In: Revista de Processo, São Paulo: RT, n.º 137, p. 7-31, 2006; DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 14ª ed. São Paulo: Malheiros, 2009; BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade do Processo e Técnica Processual. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010). 3. As preclusões se destinam a permitir o regular e célere desenvolvimento do feito, não sendo possível penalizar a parte que age de boa-fé e contribui para o progresso da marcha processual com o não documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

2 Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 25 conhecimento do recurso por ela interposto antecipadamente, em decorrência de purismo formal injustificado. 4. Os embargos de declaração opostos objetivando a reforma da decisão do relator, com caráter infringente, devem ser convertidos em agravo regimental, que é o recurso cabível, por força do princípio da fungibilidade. (Precedentes: Pet ED, rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJ ; Rcl ED, rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJ ; AI ED, rel. Min. DIAS TOFFOLI, 1ª Turma, DJ ; RE ED, rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ ). 5. In casu, pugna-se pela reforma da seguinte decisão: EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO PROTOCOLADA ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO EMBARGADO. EXTEMPORANEIDADE. INTERPOSIÇÃO DE DOIS RECURSOS CONTRA A MESMA DECISÃO. OFENSA AO POSTULADO DA SINGULARIDADE DOS RECURSOS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO, DE MANEIRA OBJETIVA, MEDIANTE ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O ACÓRDÃO PARADIGMA E A DECISÃO EMBARGADA, DA EXISTÊNCIA DO ALEGADO DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NÃO ADMITIDOS. 6. Agravo regimental provido para cassar a decisão de inadmissão dos embargos de divergência com fundamento na extemporaneidade recursal. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do, em Sessão Plenária, sob a Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, por maioria de votos, vencido o Ministro Marco Aurélio, em receber os embargos de declaração como 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

3 Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 25 agravo regimental e a este, por unanimidade, dar provimento para afastar a intempestividade do recurso interposto antes da publicação do acórdão. Brasília, 5 de março de Ministro LUIZ FUX Relator Documento assinado digitalmente 3 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

4 Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 25 05/03/2015 PLENÁRIO EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO MINAS GERAIS RELATOR : MIN. LUIZ FUX EMBTE.(S) :LUIZ CÉLIO DO VALLE ADV.(A/S) :NÁGILA FLÁVIA GODINHO MAURÍCIO E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) :BANCO BRADESCO S/A ADV.(A/S) :VICTOR RUSSOMANO JUNIOR R E L A T Ó R I O O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR): Trata-se de embargos de declaração opostos por Luiz Célio do Valle contra decisão de negativa de seguimento dos embargos de divergência, nos termos da ementa assim redigida: EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO PROTOCOLADA ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO EMBARGADO. EXTEMPORANEIDADE. INTERPOSIÇÃO DE DOIS RECURSOS CONTRA A MESMA DECISÃO. OFENSA AO POSTULADO DA SINGULARIDADE DOS RECURSOS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO, DE MANEIRA OBJETIVA, MEDIANTE ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O ACÓRDÃO PARADIGMA E A DECISÃO EMBARGADA, DA EXISTÊNCIA DO ALEGADO DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NÃO ADMITIDOS. Irresignado, o embargante opôs embargos de declaração, no prazo legal, alegando a existência de omissão no decisum consistente na falta de análise das pretensões recursais apresentadas, sem a observância da efetiva prestação jurisdicional, ainda que expressamente explicitada a intenção de recorribilidade da parte. documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

5 Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 25 Requer sejam acolhidos os presentes embargos declaratórios, determinando-se o processamento dos embargos de divergência. É o relatório. 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

6 Voto - MIN. LUIZ FUX Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 25 05/03/2015 PLENÁRIO EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO MINAS GERAIS V O T O O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR): Prima facie, o Supremo Tribunal Federal tem conhecido dos embargos de declaração opostos em face de decisão do relator, com caráter infringente, como agravo regimental, por força do princípio da fungibilidade. Nesse sentido, colaciono os seguintes julgados, verbis: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA PETIÇÃO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. O CONTROLE ABSTRATO DE LEI OU DE ATO NORMATIVO DO PODER PÚBLICO NÃO PODE SER O OBJETO PRINCIPAL DA AÇÃO ORIGINÁRIA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (Pet ED, rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJ ). EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ALEGAÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DO QUE DECIDIDO NAS AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE N /DF, 3.026/DF E MC/DF. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Inexistência de identidade material entre as decisões reclamadas e os julgados tidos como paradigma. 2. Impossibilidade de utilização da reclamação como sucedâneo de recurso (Rcl ED, rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJ ). Embargos de declaração em agravo de instrumento. Conversão em agravo regimental, conforme pacífica orientação da Corte. Proventos de aposentadoria. Recálculo efetuado, com supressão de documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

7 Voto - MIN. LUIZ FUX Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 25 gratificação incorporada. Legalidade. 1. A decisão ora atacada reflete a pacífica jurisprudência desta Corte a respeito do tema, que reconhece a possibilidade de a administração pública rever atos eivados de vícios que os tornem ilegais. 2. Princípio da segurança jurídica que não se reveste de caráter absoluto, devendo ceder passo em face de ilegalidades, notadamente no âmbito da administração pública. 3. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, ao qual é negado provimento (AI ED, rel. Min. DIAS TOFFOLI, 1ª Turma, DJ ). PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO. SUBSTITUIÇÃO DO ACÓRDÃO DO TRF PELO DO STJ. 1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, consoante iterativa jurisprudência do. 2. O acórdão do Superior Tribunal de Justiça substituiu o acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal, nos termos do art. 512 do CPC. 3. O recurso extraordinário, interposto do acórdão do TRF, no caso, está prejudicado pela perda superveniente de seu objeto, em decorrência do provimento do recurso especial da ora agravante. 4. Agravo regimental a que se nega provimento (RE ED, rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ ). Destarte, conheço dos embargos de declaração como agravo regimental e passo a apreciá-lo. A irresignação do agravante envolve a inadmissibilidade dos embargos de divergência com fundamento na extemporaneidade recursal. A seu ver, o pronunciamento judicial implicou frontal inobservância à garantia constitucional da efetiva prestação jurisdicional. 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

8 Voto - MIN. LUIZ FUX Inteiro Teor do Acórdão - Página 8 de 25 O entendimento sedimentado no Plenário deste Supremo Tribunal Federal compreende como prematura e, por consequência, intempestiva a impugnação recursal deduzida em prazo anterior ao da publicação do ato recorrido. A título meramente exemplificativo, isso se verifica no julgado recentíssimo do Plenário, ora ementado: EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRIMEIROS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EXTEMPORÂNEOS E DESERTOS. SEGUNDOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA OPOSTOS POR QUEM NÃO É PARTE. 1. O assentou que a simples notícia do julgamento não fixa o termo inicial da contagem do prazo recursal, de modo que o recurso interposto antes da publicação do acórdão recorrido é prematuro, a menos que seja posteriormente ratificado. 2. A jurisprudência deste Supremo Tribunal está pacificada no sentido de que o preparo dos embargos de divergência deve ser comprovado no ato da interposição do recurso, sob pena de deserção. 3. Não cabe embargos de divergência opostos por quem não é parte no processo. 4. Embargos de divergência rejeitados (STF, RE /RS, Rel. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, Dje 19/12/2014). (grifei) Em um primeiro exame da controvérsia, constata-se que a decisão embargada encontra fundamento na aludida intelecção firmada pela composição plenária desta Corte, mormente porque a petição de interposição dos embargos de divergência fora protocolada aos autos em , ou seja, em data anterior à da intimação do acórdão embargado, que ocorreu somente em Contudo, essa orientação merece uma melhor reflexão da Corte. Tal enfoque processual, capaz de elevar filigranas estéreis a patamar de importância superior ao próprio direito material, está vinculada à denominada fase científica do Direito Processual, na qual, ante a 3 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

9 Voto - MIN. LUIZ FUX Inteiro Teor do Acórdão - Página 9 de 25 necessidade de afirmação da nova ciência que surgia no final do séc. XIX, os operadores do direito se apegavam demasiadamente a querelas meramente acadêmicas. Em decorrência de estudos realizados por notáveis juristas modernos, dentre os quais destaco, na doutrina nacional, os professores Cândido Dinamarco, José Roberto dos Santos Bedaque e Carlos Alberto Alvaro de Oliveira, a doutrina processual vem adequando os institutos deste ramo do Direito para que cumpram a sua verdadeira função: a de conferir efetividade aos direitos materiais. Carlos Alberto Alvaro de Oliveira observa que o formalismo excessivo faz com que o seu poder organizador, ordenador e disciplinador aniquile o próprio direito ou determine um retardamento irrazoável na solução do litígio. Segundo anota o autor, as formas processuais cogentes não devem ser consideradas formas eficaciais (Wirkform), mas formas finalísticas (Zweckform), subordinadas de modo instrumental às finalidades processuais. Se a finalidade da prescrição foi atingida na sua essência, sem prejuízo a interesses dignos de proteção da contraparte, o defeito de forma não deve prejudicar a parte, mesmo em se tratando de prescrição de natureza cogente, pois, por razões de equidade (justiça do caso concreto, segundo Radbruch), a essência deve sobrepujar a forma (OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro de. O formalismo-valorativo no confronto com o formalismo excessivo. In: Revista de Processo, São Paulo: RT, n.º 137, p. 7-31, 2006). A finalidade da publicação do acórdão de julgamento é dar ciência à parte do teor da decisão, de modo que a interposição anterior do recurso denota que o referido propósito foi atingido por outros meios. Penalizar a parte diligente, que contribuiu para a celeridade do processo, é contrariar a própria razão de ser dos prazos processuais e das preclusões: evitar que o processo se transforme em um retrocesso, sujeito a delongas desnecessárias. 4 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

10 Voto - MIN. LUIZ FUX Inteiro Teor do Acórdão - Página 10 de 25 Neste sentido, a lição de José Roberto dos Santos Bedaque, in verbis: se for possível verificar que o reconhecimento da preclusão em determinado caso concreto, além de não favorecer a celeridade do processo, irá proporcionar tutela jurisdicional a quem não tem direito a ela, deverá o juiz afastá-la (Efetividade do Processo e Técnica Processual. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, p. 130). O formalismo desmesurado ignora, ainda, a boa-fé processual que se exige de todos os sujeitos do processo, inclusive, e com maior razão, do Estado-Juiz. Nas palavras de Dinamarco, a supervalorização do procedimento, à moda tradicional e sem destaques para a relação jurídica processual e para o contraditório, constitui postura metodológica favorável a essa cegueira ética que não condiz com as fecundas descobertas da ciência processual nas últimas décadas (DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 14ª ed. São Paulo: Malheiros, p. 267). A Constituição de 1988 foi o estopim de um marco científico, consistente na difusão da doutrina neoconstitucionalista no Brasil, cuja metodologia assume a existência de uma conexão necessária entre direito e moral. No plano teórico, afasta-se o estatalismo, o legicentrismo e o formalismo interpretativo na análise do sistema jurídico, e desenvolvemse mecanismos para a efetividade dos princípios constitucionais que abarcam os valores mais caros à nossa sociedade (COMANDUCCI, Paolo. Formas de (neo)constitucionalismo: un análisis metateórico. Trad. Miguel Carbonell. In: Isonomía. Revista de Teoría y Filosofía del Derecho, nº 16, 2002). Impossível, portanto, interpretar as normas processuais de modo desfavorável à consecução do acesso à justiça (art. 5º, XXXV, da Constituição) e desconectada da necessidade de conferir aplicabilidade às normas de direito material. Não alheio a esta nova tendência, a Primeira Turma traz um aceno 5 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

11 Voto - MIN. LUIZ FUX Inteiro Teor do Acórdão - Página 11 de 25 neste mesmo sentido de flexibilizar o conceito de tempestividade de forma a prestigiar a parte diligente que ajuda na tramitação célere do processo. Sendo assim, é cabível colacionar um precedente (HC , j. 24/04/2012) de minha relatoria, no qual realizo uma breve exposição doutrinária sobre o tema ora tratado, cuja ementa transcrevo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO INTERPOSTO ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO. CONHECIMENTO. INSTRUMENTALISMO PROCESSUAL. PRECLUSÃO QUE NÃO PODE PREJUDICAR A PARTE QUE CONTRIBUI PARA A CELERIDADE DO PROCESSO. BOA-FÉ EXIGIDA DO ESTADO-JUIZ. DOUTRINA. RECENTE JURISPRUDÊNCIA DO PLENÁRIO. MÉRITO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E REJEITADO. 1. A doutrina moderna ressalta o advento da fase instrumentalista do Direito Processual, ante a necessidade de interpretar os seus institutos sempre do modo mais favorável ao acesso à justiça (art. 5º., XXXV, CRFB) e à efetividade dos direitos materiais (OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro de. O formalismo-valorativo no confronto com o formalismo excessivo. In: Revista de Processo, São Paulo: RT, n.º 137, p. 7-31, 2006; DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 14ª ed. São Paulo: Malheiros, 2009; BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade do Processo e Técnica Processual. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, ( ) 3. As preclusões se destinam a permitir o regular e célere desenvolvimento do feito, por isso que não é possível penalizar a parte que age de boa-fé e contribui para o progresso da marcha processual com o não conhecimento do recurso, arriscando conferir o direito à parte que não faz jus em razão de um purismo formal injustificado. 4. O formalismo desmesurado ignora a boa-fé processual que se exige de todos os sujeitos do processo, inclusive, e com maior razão, do Estado-Juiz, bem como se afasta da visão 6 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

12 Voto - MIN. LUIZ FUX Inteiro Teor do Acórdão - Página 12 de 25 neoconstitucionalista do direito, cuja teoria proscreve o legicentrismo e o formalismo interpretativo na análise do sistema jurídico, desenvolvendo mecanismos para a efetividade dos princípios constitucionais que abarcam os valores mais caros à nossa sociedade (COMANDUCCI, Paolo. Formas de (neo)constitucionalismo: un análisis metateórico. Trad. Miguel Carbonell. In: Isonomía. Revista de Teoría y Filosofía del Derecho, nº 16, 2002). ( ) 7. O recurso merece conhecimento, na medida em que a parte, diligente, opôs os embargos de declaração mesmo antes da publicação do acórdão, contribuindo para a celeridade processual. Sabe-se que o direito não socorre aos que dormem; porém, deve acudir aqueles que estão bem acordados. É por isso que reconheço a tempestividade do recurso, à luz da visão instrumentalista do processo. Ex posistis, DOU PROVIMENTO ao agravo regimental para reconhecer a tempestividade dos embargos de divergência interpostos, bem como para retornar à análise dos demais requisitos de admissibilidade. É como voto. 7 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

13 Voto - MIN. MARCO AURÉLIO Inteiro Teor do Acórdão - Página 13 de 25 05/03/2015 PLENÁRIO EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO MINAS GERAIS O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Presidente, apenas duas palavras: geralmente, o brasileiro deixa para a undécima hora a prática do ato. Mas há aqueles que se antecipam, na interposição de recurso, inclusive em relação ao prazo recursal, chegam ao protocolo do Tribunal e interpõem o recurso, que tem objeto o acórdão, antes de ocorrido o termo inicial desse prazo. Entendo que esse ato é válido e, por isso, peço vênia ao Relator para divergir e prover o agravo. documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

14 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 14 de 25 05/03/2015 PLENÁRIO EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO MINAS GERAIS DEBATE O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Senhor Presidente, eu aqui adotei a jurisprudência, que é a já assentada, mas eu confesso que ela não me traz conforto. Se não me falha a memória, até o próprio Código de Processo, que entrará em vigor em 2016, traz um dispositivo sobre esta questão: revela uma contradição considerar-se intempestivo um recurso que é interposto antes do escoamento do prazo. (PRESIDENTE) - Pois é, mas é interessante, e, aí, Ministro Fux, sem querer polemizar, eu me deparei e fiz até um levantamento, não vou dizer estatístico, mas empírico de exame da realidade fática. Em 90% dos casos, a parte nem teve aceso aos autos, ao acórdão e já impugna abstratamente a decisão. E, aí, realmente, isso mostra uma certa... O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO É uma situação peculiar, quando não há o nexo, considerado o acórdão, e o inconformismo demonstrado. Nessa óptica, acompanho os Colegas. (PRESIDENTE) - Exatamente. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO No caso concreto, não. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - No Superior Tribunal de Justiça, embargos de declaração, eu tenho a impressão que nós mudamos a jurisprudência. E aqui, em alguns casos, já começamos a ensaiar uma modificação dessa jurisprudência, que é extremamente documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

15 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 15 de 25 formalista e sacrifica a questão de justiça. (PRESIDENTE) - Talvez nós tenhamos que fazer um "distinguishing" - para usar uma palavra que o Ministro Gilmar gosta de usar -, mas há situações e situações. O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Gostaria, Ministro Fux, Vossa Excelência podia me rememorar a hipótese? O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - A parte interpôs os embargos de declaração antes do prazo. O SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI - Antes de começar formalmente o prazo. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - É, ela se antecipou. A jurisprudência considera intempestivo tanto o recurso, que é interposto fora do prazo O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Mas nós, na Turma, temos divergido disso. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO No prazo antes. O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Mas eles interpuseram os embargos de declaração antes do quê? Da publicação? O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - É, aqui é uma interposição dos embargos de divergência antes da publicação. E, aí, então, nós consideramos, segundo a jurisprudência, fora do prazo. Aí, ofereceram embargos de declaração, que eu converti em agravo regimental e estou negando provimento com base na jurisprudência 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

16 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 16 de 25 predominante. O que eu queria trazer era essa divergência que a gente já está ensaiando na Turma. O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Eu nunca participei desse debate. Mas, quer dizer, nós tivemos na Turma - Ministro Marco Aurélio lembrará - O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Na Turma, eu até fiquei vencido. O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO -... uma hipótese em que houve interposição de recurso extraordinário, na pendência de embargos de declaração. E, aí, entendeu-se que deveria ser ratificado o recurso depois do julgamento dos embargos. E a nossa posição foi: se não houve mudança no acórdão, não há razão para intempestividade. O que eu acho que é a tese correta. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Se a parte que interpôs também não tinha dúvida nenhuma, ela não pode ser prejudicada pela dúvida da outra. (PRESIDENTE) - É, mas, aí, Ministro Barroso, se Vossa Excelência me permite insistir nesse argumento. Eu estou absolutamente disposto a rever caso a caso, ou fazendo a distinção entre as diferentes hipóteses. A verdade é a seguinte: nós constatamos que, às vezes por um mero espírito de emulação, ou até para ganhar tempo, a parte... O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Não é o caso concreto, Presidente. Não é o caso. Se fosse, acompanharia Vossa Excelência. (PRESIDENTE) - É não é. 3 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

17 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 17 de 25 Pois é, aí, a parte não conhece o acórdão, mas entra com embargos de declaração genérico, abstrato, simplesmente para ganhar tempo ou para impugnar sem atacar os pontos específicos do acórdão embargado. E, aí, nós temos entendido sistematicamente, pelo menos, até o momento, que, se os embargos protocolados antes da publicação do acórdão embargado ou embargável, nós o consideramos intempestivo. Essa tem sido a posição. O SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI - Vossa Excelência me permite? O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Presidente, vou citar uma matéria muito interessante que apreciamos na Turma: o problema do acórdão e a interrupção da prescrição. Fiquei vencido no que a Turma entendeu que não se tem, no caso, a publicação como necessária à interrupção, que basta o julgamento. Então, com maior razão, neste caso, existente um acórdão, conhecendo a parte o acórdão e, entendendo-o omisso, contraditório, obscuro, não pode, imediatamente, ou seja, antes da publicação, interpor os declaratórios? Para mim, pode. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Senhor Presidente, eu gostaria de, assim, muito sinteticamente, propor aquilo que efetivamente consta - realmente me lembrei agora - do novo Código. Não pode ser considerado intempestivo um recurso que é proposto dentro do prazo, ainda que antes da publicação do acórdão. (PRESIDENTE) - Bem, se a Corte entender de, desde logo, mudar esse entendimento para se antecipar à entrada em vigência do novo Código, eu pessoalmente não me oponho. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Não é isso, Presidente. 4 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

18 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 18 de 25 Longe de mim votar segundo o Código que não está em vigor! O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Não, mas eu não estou propondo isso. Não. Estou propondo uma modificação da jurisprudência. (PRESIDENTE) - Não. Nós estamos é evoluindo em função das discussões, não em função do Código. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO É que Vossa Excelência sinalizou que eu estaria votando segundo um Código que ainda não entrou em vigor. Longe de mim! O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Não, não é isso; não é isso. (PRESIDENTE) - Não, nós estamos votando segundo os argumentos que estão sendo desfiados no Plenário. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) jurisprudência. - Da O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Presidente. O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (PRESIDENTE) - Pois, não, Ministro Toffoli. O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Algumas ponderações. Quando passei a integrar a Corte, eu apliquei aquilo que era o 5 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

19 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 19 de 25 precedente do Plenário. E o precedente do Plenário ia exatamente na linha que o Ministro Fux trouxe neste caso agora. O Ministro Marco Aurélio, desde sempre, pugnou e defendeu que tínhamos que superar esse formalismo no momento em que a parte está sendo mais diligente, não deixando para a última hora. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Excelência, permitame, intempestividade sempre esteve ligada à prática do ato processual, no caso, ônus processual, formalizado pela parte, após o decurso do prazo. O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Inclusive, a terminologia que a Corte usou - porque não era uma questão de intempestividade - foi extemporaneidade. (PRESIDENTE) - Ah, isso mesmo. O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Passou-se a se dizer que era extemporâneo, na medida em que tecnicamente ele não era intempestivo, porque o prazo ainda nem sequer tinha começado a correr. E, aí, então, taxou-se como extemporâneo. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - É verdade. O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Eu vinha aplicando a jurisprudência. Na Primeira Turma, essa questão foi colocada e foi superada. Recentemente, no Tribunal Superior Eleitoral, também. Aqui, no Plenário, ainda não fixamos esse novo marco. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO E o pior, Ministro claro que não estou inculcando a quem quer que seja essa forma de proceder: ressoa como autodefesa ante a avalanche de processos. 6 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

20 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 20 de 25 O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Acho que podemos, neste caso, fixar essa norma e uniformizar isso para as Turmas. (PRESIDENTE) - Ministra Rosa, por favor, pediu a palavra. O SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI - Eu até gostaria de. Senhor Presidente. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Aí, Senhor Presidente, eu trago, assim, eu junto um acórdão bem-alentado sobre essa questão e proponho que não se considere intempestivo um recurso que é oferecido dentro do prazo recursal. (PRESIDENTE) - Dentro do prazo, Ministra Rosa. A SENHORA MINISTRA ROSA WEBER Eu só ia fazer esta observação, Senhor Presidente: na verdade, o que é um recurso intempestivo? É um recurso interposto fora do prazo legal, considerado o termo a quo e o termo ad quem? (PRESIDENTE) - Isso. A SENHORA MINISTRA ROSA WEBER Eu sempre fui contrária à intempestividade pela chamada prematuridade. (PRESIDENTE) - Isso. 7 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

21 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 21 de 25 A SENHORA MINISTRA ROSA WEBER Ora, a parte vem, ou seu advogado, assiste ao julgamento, assiste aos debates, sente-se em condições de interpor os embargos de declaração, e nós vamos dizer que são intempestivos? (PRESIDENTE) - Está bem. Não, está certo. Eu estou pronto a evoluir também. O SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI - Presidente, a própria tese de que se trata de um recurso prematuro é um pouco duvidosa, porque o prazo começa a correr da data em que há uma intimação da parte. E a presença do advogado nos autos, manifestando conhecimento do acórdão, já é a intimação para ele. (PRESIDENTE) - Não, isso, sim. O SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI - De modo que, quando ele interpõe, o prazo dele, a rigor, já está correndo. (PRESIDENTE) - O que vai acontecer, a meu ver, do ponto de vista prático, é o seguinte: o advogado assiste à sessão, participa dos debates e vê que há alguma omissão, contradição ou obscuridade no acórdão. Ele, então... O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Senhor Presidente, nesse caso, concordo que não devemos admitir o recurso. (PRESIDENTE) - Pois é. Mas aí ele entra... 8 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

22 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 22 de 25 O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Mas, se já há o objeto, que é a decisão retratada no acórdão, pouco importa que não tenha havido a publicação. (PRESIDENTE) - É que, depois da publicação... O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Tomando conhecimento do acórdão, a parte pode se antecipar e interpor o recurso. (PRESIDENTE) - Na prática, Ministro Marco Aurélio... Estou disposto a evoluir nesse sentido, porque até acho mais, enfim, expedito que ajamos assim. Mas, do ponto de vista do cotidiano da Corte, ocorrerá o seguinte: a pessoa entra com embargos de declaração antes de ter conhecimento formal do acórdão. Depois, surge uma nova dúvida, e ele entrará com outro embargos. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO É uma outra situação, Presidente. (PRESIDENTE) - Porque, depois de publicada... É muito comum que enunciemos o voto de forma oral e sintética - a grande maioria das vezes. E o acórdão não está todo explicitado; o voto não está todo explicitado formalmente. O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Vossa Excelência me permite uma observação? Acho que há duas situações diferentes. Uma, que Vossa Excelência destacou, que é um pouco essa litigância emulatória. Olho esse caso do Ministro Fux, por exemplo, da lista 6, e verifico o seguinte: trata-se de embargos de declaração nos embargos de divergência nos embargos de declaração nos embargos de 9 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

23 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 23 de 25 declaração no agravo regimental no agravo de instrumento. Então, temos um problema no Tribunal, o qual teremos que enfrentar com uma jurisprudência repressiva - não defensiva -, que é essa recorribilidade fortuita, porque não custa nada, e o sujeito vai empurrando para frente. Para isso, teremos que amadurecer uma postura repressiva. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Mas a tese será outra. O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Agora, essa jurisprudência defensiva, quando não tenha havido o espírito emulatório ou procrastinatório, sou sincero também, Presidente, tenho um certo desconforto. De modo que eu me disporia a refletir como coibir essa recorribilidade múltipla e puramente procrastinatória, sem nenhuma perspectiva de reforma do julgado como uma coisa. Agora, o sujeito que se antecipou, ele, no fundo, pode é prejudicar a si mesmo, porque ele ainda não tem todos os argumentos e já interpôs o seu recurso - problema dele. De modo que eu também não gostaria de ratificar a tese da intempestividade neste caso e me disporia a reformar a posição dominante. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Senhor Presidente, só para aproveitar, já que haverá uma reflexão da jurisprudência defensiva. Só para pensarmos também que, às vezes, um recurso vem sem assinatura e é considerado inexistente. E aquele recurso não caiu do céu; alguém colocou aquele recurso ali. Quer dizer, isso também é outra questão formal. O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Mas aí eu já tenho uma outra posição. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Sim, mas não 10 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

24 Debate Inteiro Teor do Acórdão - Página 24 de 25 está em jogo. Então... (PRESIDENTE) - Mas, se o terceiro ingressar com recurso, por exemplo, até para atrapalhar os autos, o ex adverso. Mas, enfim, resolveremos este caso. O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Mas fiquemos só nessa, que já foi boa. (PRESIDENTE) - É, já foi bem. Então, a Corte... O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) -... dá provimento para que eu analise o cabimento dos embargos de divergência. (PRESIDENTE) - Estão todos de acordo? O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR) - Afastar a intempestividade. (PRESIDENTE) - Pois não. Então, houve agora uma mudança da jurisprudência da Corte pelo Plenário no sentido de se admitir os recursos, os embargos que sejam protocolados, ainda que não publicado o acórdão, mas dentro do prazo recursal. É isso? 11 documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

25 Extrato de Ata - 05/03/2015 Inteiro Teor do Acórdão - Página 25 de 25 PLENÁRIO EXTRATO DE ATA EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. LUIZ FUX EMBTE.(S) : LUIZ CÉLIO DO VALLE ADV.(A/S) : NÁGILA FLÁVIA GODINHO MAURÍCIO E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/A ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JUNIOR Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Ministro Marco Aurélio, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental e a este, por unanimidade, deu provimento para afastar a intempestividade do recurso interposto antes da publicação do acórdão. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes à sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Roberto Barroso. Vice-Procuradora-Geral da República, Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho. p/ Fabiane Pereira de Oliveira Duarte Assessora-Chefe do Plenário Documento assinado digitalmente conforme MP n /2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico sob o número

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