SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL - JARAGUÁ DO SUL

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1 INFORMATIVO DAS ÁGUAS Ano IV nº 7 Janeiro/ SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL - JARAGUÁ DO SUL SISTEMA DE MONITORAMENTO HIDROMETEOROLÓGICO DA BACIA DO RIO ITAPOCU Sistema lançado em dezembro de 2014 repassa os dados das estações hidrometeorológicas das redes de monitoramento das parceiras para um sistema integrado. Medida pode auxiliar na prevenção de cheias. Páginas 4 e 5 PREVENÇÃO DE CHEIAS NA BACIA HIDROGRÁFICA Réguas Fluviométricas vão monitorar pontos do Rio Itapocu em Jaraguá do Sul, Guaramirim e Corupá. 28ª ASSEMBLEIA GERAL REALIZADA EM DEZEMBRO Presidente Sergio Victor Santini ressaltou trabalho realizado pela diretoria e equipe durante Página 7 Página 2 Página 8 BACIA DO RIO ITAPOCU É TEMA DE CURSOS Mais de 150 alunos de Guaramirim participaram de cursos e oficinas realizados pelo Comitê.

2 COMITÊ ITAPOCU REALIZA SUA 28ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA No dia 11 de dezembro, às 14 horas, foi realizada nas dependências da AMVALI, a 28ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê Itapocu, com a seguinte ordem do dia: 1. Aprovação da ata da 27ª Assembleia Geral Ordinária; 2. Projeto Produtor de Água do Rio Camboriú ; 3. Resposta Ofício Mineração; 4. Sugestões FEHIDRO A assembleia foi conduzida pelo presidente Sergio Victor Santini, que reiterou que 2014 foi um ano de muito trabalho para a equipe e a diretoria do Comitê. Santini relembrou que em função dos problemas de captação de água em Corupá, que apresenta turbidez elevada em épocas PÁGINA 2 de enxurrada, devido à mineração que ocorre no entorno, houve requerimento por parte da Serrana Engenharia para que fossem notificadas as empresas que realizam extração de minério nestas áreas, a fim de aferir se as mesmas estão cumprindo com suas obrigações legais junto ao órgão ambiental para poderem operar. Por enquanto, só foi notificada a empresa Oxford, entretanto, também já foi elaborado ofício para a Mineração Rio Vermelho, localizada em Campo Alegre. Segundo o Promotor de Meio Ambiente, Alexandre Schmitt dos Santos, também deve-se encaminhar este ofício para a FATMA de Mafra. Problemas de captação de água em Corupá foram lembrados durante a assembleia Em relação ao planejamento das atividades para 2015, a consultora da SDS para o Comitê Itapocu, Anja Meder Steinbach, apresentou um levantamento de todos os estudos e ações já desenvolvidos pelo Comitê, desde 2013, os quais envolvem: estudos de monitoramento de qualidade da água em afluentes do Rio Itapocu e outras ferramentas de gestão para a bacia (SIG-AMVALI), Plano de Prevenção de Cheias e Desastres Naturais, implementação de cursos de Educação Ambiental em municípios da Bacia do Itapocu, ações de mobilização através do Grupo de Trabalho (GT) Mobilização, elaboração do Sistema de Monitoramento Hidrometeorológico e do site do Comitê Itapocu, elaboração de Informativos das Águas, cartilhas e do Atlas da Bacia (livro). Diante deste panorama, Anja diz que o próximo passo para que o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Itapocu possa ser executado, seria o cadastramento de usuários de água, pois sabe-se que há disponibilidade natural de água, mas ainda não se sabe qual é a sua destinação (quantidade utilizada). Na sequência, a consultora convidou os membros presentes para realizarem um brainstorn (chuva de ideias), elencando outras sugestões de trabalhos que podem ser desenvolvidos futuramente. Foram anotadas as seguintes sugestões: - Estudos de vazão; Mapeamento dos agentes poluidores e dos principais usuários de água; Cadastramento de usuários de água; - Continuidade dos cursos de Educação Ambiental; Capacitação dos membros do Comitê; Manutenção do site do Comitê; Campanha de esclarecimento sobre desassoreamento dos rios; Troca de experiências intermunicipais sobre o uso e ocupação do solo (legislação vigente); Participação em Fóruns como: Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos (SBRH), Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), etc.; Parceria efetiva com municípios para a prevenção com relação ao assoreamento/fiscalização/preservação da mata ciliar; Grupo de Trabalho (GT) produtor de água e recuperação de matas ciliares; Manutenção do Sistema de Monitoramento Hidrometeorológico da bacia. O Sr. Dorival Sell solicitou o encaminhamento para fixação do molhe de pedra da foz do Rio Itapocu, que ainda não foi concluído. Também foi mencionado como sendo de suma importância o convite da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (CELESC) para vir a fazer parte do Comitê Itapocu como entidade membro do segmento Poder Público, o qual dispõe do assento número 33, que está vago. Esta entidade possui estações pluviométrica e fluviométrica nas dependências da Pequena Central Hidrelétrica Piraí, e uma estação pluviométrica instalada na Pequena Central Hidrelétrica Bracinho, ambas PCHs situadas em Joinville, na área de abrangência da Bacia do Itapocu, dispondo de dados que seriam de grande valia para o comitê e que poderiam ser integrados ao novo sistema de monitoramento hidrometeorológico. Portanto, ficou como encaminhamento enviar ofício para devida autoridade convidando a CELESC para ser entidade membro do Comitê Itapocu. EDITORIAL Estamos passando por um verão chuvoso e turbulento aqui na Bacia do Rio Itapocu. São precipitações curtas de grande intensidade, muitas variando de 50 a 100 milimetros em uma hora, algumas acompanhadas de ventos fortes e granizo. Embora seja típico de períodos quentes primavera e verão este ano a frequência está sendo maior que em anos anteriores. Em 3 meses de anotação foram 49 dias em que choveu, pelo menos algumas horas. Considerando o ciclo hidrológico, parte dessas águas infiltraram no solo, parte evaporou e parte escorreu para os cursos d água. Estamos em uma região onde esse fenômeno é permanente. Não temos períodos de seca, raramente passamos um mês em chuva. Por isso vivemos em lugar privilegiado. Estou abordando esse assunto porque a mídia nacional, principalmente a televisiva, está dando destaque enorme para os problemas de abastecimento de água em São Paulo e Rio de Janeiro. E a abordagem sempre chama a atenção para a economia de água, seja nos lares, nas empresas, entidades... Lá também havia fartura de água e há, ainda, pois o ciclo hidrológica também se repete mas agora sentem o desabastecimento. Essa fartura é que nos faz ser descuidados, pois está incutido nos nossos hábitos, e gastamos mais, muito mais de que necessitamos. Não se deve procurar culpados, mas chamar a responsabilidade das autoridades para que sejam corrigidos esse erros que vem sendo cometidos (afinal há estudos de 20 anos atrás alertando que poderia faltar água em são Paulo), melhorando as estruturas e aumentando os reservatórios. Aqui na Bacia do Itapocu ainda não temos um grande problema de abastecimento, não temos um núcleo populacional muito grande, mas o crescimento acima da média deixa-nos em alerta. Já temos o exemplo. Nosso Boletim aborda assuntos como Sistema de Monitoramento, Produtor de Água, Cadastro de Usuário e outros. Lembramos que no dia 11 de março teremos Assembléia do Comitê. Compareçam! Sergio Victor Santini Presidente

3 PROJETO PRODUTOR DE ÁGUA DO RIO CAMBORIÚ É APRESENTADO EM ASSEMBLEIA O Engenheiro Florestal, Andre Targa Cavassani, mestre em Ecologia e Conservação, funcionário da empresa The Nature Conservancy (TNC), apresentou na última assembleia do Comitê, o Projeto Produtor de Água do Rio Camboriú. Trata-se de um projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), no qual ele toma a frente na região. Segundo Andre, este projeto é mantido por um fundo financeiro destinado à conservação dos recursos hídricos, e é realizado em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). Em Santa Catarina, este trabalho está sendo promovido na Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú, a menor bacia do Estado. A Bacia do Rio Camboriú abrange dois municípios: Balneário Camboriú e Camboriú, cuja população fixa é de cerca de 170 mil habitantes, que no verão, atinge população flutuante de até 1 milhão de pessoas. A maior parte dessa população concentra-se em Balneário Camboriú. A água da bacia é captada em Balneário Camboriú e tratada e abastecida por Camboriú. Em geral a bacia é bem conservada, e possui 55,00% de sua cobertura composta por florestas. Outros usos preponderantes são as pastagens com 24,42%, a rizicultura com 5,03%, a silvicultura com 3,16% e áreas urbanizadas com 9,52%. Contudo, nas áreas urbanas as indústrias não possuem expressividade na região. A qualidade dos recursos hídricos é boa, a maior problemática é inerente aos sedimentos, que tornam a água turva. A Empresa de Abastecimento Municipal de Águas e Saneamento (EMASA) é a que realiza a captação e tratamento de água na bacia, e substituiu a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN). Essa empresa precisa destinar 1% de sua renda em ações para conservação da bacia (pagamentos por serviços ambientais). Nesse sentido, a EMASA entrou em contato com a TNC e ambas formularam este projeto Produtor de Água. Para isso Engenheiro explicou que, para o monitoramento da qualidade ambiental, há cinco pontos amostrais possuem uma Unidade de Gestão de Projeto na qual se reúnem representantes das instituições envolvidas. Além disso, precisou-se criar uma lei que aprovasse o investimento de recurso proveniente de um município para ser investido em outro. O projeto teve sua concepção iniciada em 2008, lançamento de edital em junho de 2012, e em março de 2013 começou a funcionar. O estudo foi iniciado pela sub-bacia situada na cabeceira. O diagnóstico da área baseou-se no levantamento do seu uso do solo. As ações do programa PSA envolvem a conservação e restauração in loco e fora de mata ciliares. Na microbacia analisada há 230 produtores, sendo que destes 21 estão inscritos no projeto (9,13%). Os contratos têm prazos que variam de 2 a 4 anos. Por exemplo, um proprietário com uma área de 250 hectares irá ganhar cerca de 25 mil reais de PSA para deixar o entorno das nascentes de seu território preservado. Dos 21 inscritos, 12 já assinaram o contrato, os demais estão em fase de negociação e elaboração do mesmo. Ao todo são 608 hectares, dos quais: 323 ha são áreas de conservação e 40 ha são de área de restauração. A EMASA não tem capacidade de tratar toda a água necessária para abastecer o município durante o verão, época em que a população flutuante excede expressivamente a fixa. Nesses períodos, cerca de 400 a 500 mil pessoas visitam Balneário Camboriú a cada fim de semana. Durante o tratamento da água, a remoção de sedimentos é a parte mais dispendiosa. A conservação de 140 hectares em áreas marginais de cursos d água seria capaz de reduzir em 38,2% o aporte de sedimentos. Andre conta que para o monitoramento da qualidade ambiental, há cincos pontos amostrais: 3 munidos de sondas multiparâmetro, 1 para aferir a vazão do rio e 1 para medição de precipitação. Considerando o interesse manifestado pelos membros do Comitê Itapocu, para idealizar este projeto na Bacia do Itapocu, Andre confirmou que há a possibilidade de a TNC fornecer consultoria dos procedimentos a serem executados. O Cadastro tem como objetivo ampliar e atualizar o conhecimento da situação dos usos múltiplos das águas a partir da identificação de como, onde, quanto e para que as usam. Com este conhecimento, é possível planejar os usos, evitando desperdício desse recurso, visando assim à preservação das águas. O cadastro de usuário de água é muito importante para a implantação dos programas de gestão de recursos hídricos. Para que esses programas sejam colocados em prática, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, por intermédio da Diretoria de Recursos Hídricos (DRHI), precisa saber quem são os usuários. Com essas informações é possível planejar a forma adequada de atender a todas as necessidades, evitando, assim, os conflitos pelo uso da água no Estado de Santa Catarina. Quem deve se cadastrar? Todos os usuários de água, pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que façam uso de recursos hídricos em quaisquer atividades, empreendimentos ou intervenções que alterem o regime hídrico, a quantidade ou a qualidade dos corpos d água. Assim, deve-se cadastrar quem utiliza os rios, os córregos, os lagos ou outras fontes de água superficial ou subterrânea (poços) para captar ou lançar efluentes. O cadastro é gratuito e pode ser acessado em PÁGINA 3

4 SISTEMA DE MONITORAMENTO HIDROMETEOROLÓGICO DA BACIA DO RIO ITAPOCU No dia 11 de dezembro, após a Assembleia do Comitê, foi lançado oficialmente o Sistema de Monitoramento Hidrometeorológico da Bacia do Rio Itapocu. O sistema é uma parceria entre as instituições EPAGRI/ CIRAM, Malwee Malhas, Defesa Civil de Jaraguá do Sul e Usina Rio Vermelho de Energia, as quais repassam os dados hidrometeorológicos de suas redes de monitoramento para o nosso sistema integrado. Representantes das entidades parceiras foram homenageadas no lançamento do Sistema de Monitoramento PÁGINA 4

5 Página do sistema de monitoramento hidrometeorológico O sistema de monitoramento é uma medida não estrutural que poderá auxiliar na prevenção de cheias. Trata-se de uma ferramenta de gestão fundamental para monitorar eventos hidrológicos críticos e juntamente com a Defesa Civil dos municípios estabelecer níveis de alerta à população. Esta necessidade surgiu no âmbito da Câmara Técnica de Prevenção de Cheias e Colegiado de Defesa Civil da AMVALI e AMUNESC, em função da recorrência de chuvas intensas e prolongadas que causaram inundações e alagamentos e trouxeram imensos prejuízos sociais e econômicos aos municípios da bacia. Foi viabilizado através de recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos FEHIDRO para este comitê. O que move um comitê de bacia é a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), a qual estabelece a bacia hidrográfica como unidade de gestão. Entre os três objetivos, um deles é a prevenção e defesa contra eventos hidrológicos críticos. Com isso, o Comitê Itapocu avança na implementação do instrumento Sistema de Informações da Bacia Hidrográfica disponibilizando informações em plataforma virtual, tornando-se o primeiro comitê de bacia de Santa Catarina a integrar dados hidrometeorológicos das diversas redes de monitoramento existentes na região. Todas as instituições parceiras são entidades membro, que possuem assento no Comitê de Bacia. A articulação que houve e o diálogo estabelecido permitiram o entendimento interinstitucional e os ajustes necessários para que fosse possível montar um sistema de monitoramento integrado para a bacia hidrográfica do Rio Itapocu. Este foi elaborado no segundo semestre de 2014, com Recursos do FEHIDRO e apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina (SDS/ SC) e do Programa SC Rural. Quem desenvolveu o sistema de Monitoramento foi o Analista Cassio Rogerio Eskelsen, da empresa blumenauense 3GEO, que presta assessoria para o Comitê Itapocu e para a AMVALI. Os parceiros foram homenageados com a entrega de um certificado de reconhecimento pela expressiva colaboração para o desenvolvimento do Sistema de Monitoramento Hidrometeorológico. PÁGINA 5

6 ESTUDO ANALISA A QUALIDADE DA ÁGUA DE RIOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRAÍ Série histórica de dados viabiliza a avaliação dos recursos hídricos na região Acadêmica de Engenharia Ambiental e Sanitária da Univille e estagiária do Comitê Itapocu, Kaethlin Katiane Zeh A Bacia Hidrográfica do Rio Piraí possui como principal curso d água o Rio Piraí, considerado o mais importante afluente da margem esquerda do Rio Itapocu, e detém ao longo de sua extensão a Estação de Tratamento de Água do Piraí (ETA-Piraí), que permeia o abastecimento público de cerca de 30% da água consumida em Joinville, o município mais populoso de Santa Catarina, com aproximadamente habitantes (IBGE, 2014; IPPUJ, 2013; SDS, 2007). Diante desse contexto, a acadêmica de Engenharia Ambiental e Sanitária da Univille e estagiária do Comitê Itapocu, Kaethlin Katiane Zeh, desenvolveu como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um estudo com o intuito de avaliar a qualidade das águas superficiais da Bacia do Piraí. Foram avaliados dados de 12 parâmetros físico-químicos e microbiológicos, provenientes de uma série histórica de 2008 a 2013, disponibilizada pela Companhia Águas de Joinville, referentes a seis pontos amostrais distribuídos pela área de estudo. A partir das concentrações de fósforo total (PT) também foi calculado o Índice de Estado Trófico (IET) e, na sequência, avaliado o grau de trofia dos rios monitorados. Os dados de qualidade da água utilizados foram modelados por estatística descritiva, equação modificada por Lamparelli, e interpolação pelo método do Inverso da Distância a uma Potência (IDP). Os parâmetros legislados foram confrontados com os padrões para águas doces classe 2, dispostos na Resolução CONAMA nº 357/2005. Após a análise, constatou-se que os valores de coliformes termotolerantes, DBO5,20ºC, fósforo total (tabela 1 e figura 1), nitrogênio total, oxigênio dissolvido, ph e turbidez não apresentaram-se em conformidade com os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/2005. Os parâmetros não legislados como coliformes totais, cor aparente, DQO e sólidos totais também demostraram alterações discrepantes, excetuando-se a temperatura. Na tabela 1, o desvio padrão maior que a média e o coeficiente de variação (CV) superior a 50% em todos os pontos amostrais, são um indicativo de que há um alto grau de variação da concentração do parâmetro ao longo da série temporal (GUEDES et al., s. d.). Tabela 1 Dados estatísticos de fósforo total nos cursos d água da Bacia Hidrográfica do Rio Piraí em Joinville SC Por sua vez, o grau de trofia na rede de drenagem variou de mesotrófico (para IET (PT) = 55,21) a hipereutrófico (para IET (PT) = 85,30), o que revela a grande disponibilidade de fósforo nos rios da área avaliada e a consequente suscetibilidade à aceleração do processo de eutrofização no complexo hídrico. As principais causas relacionadas a este cenário podem ser em função de: (1) a base econômica da Bacia do Piraí ser voltada para a rizicultura intensiva, cuja região é responsável por 90% da área de arroz irrigado de Joinville, promovendo carreamento de agrotóxicos; (2) os principais aglomerados urbanos da Bacia do Piraí estarem concentrados próximos aos principais afluentes do Rio Piraí (como Rio Águas Vermelhas e Motucas) e não disporem de saneamento adequado, ocasionando contaminação por efluentes sanitários e, (3) a sinergia dos fatores anteriores com o alto índice pluviométrico incidente sobre a área de drenagem em questão (IPPUJ, 2013; MERIS, 1998; UBERTI, 2011). Estes resultados indicam a deterioração dos cursos d água no sentido montante-jusante da Bacia do Rio Piraí, devido à maior interferência antrópica e apontam a necessidade de adoção de medidas preventivas e corretivas para redução das fontes externas, que incluem estratégias atreladas aos esgotos (tratamento e disposição corretos para os mesmos), à drenagem pluvial (manejo do uso e ocupação do solo) e ao preparo agrícola (adoção de sistemas inovadores de cultivo de arroz). Concentrações mínimas, médias e máximas de fósforo total na Bacia Hidrográfica do Rio Piraí de 2008 a 2013 nos seis pontos amostrais analisados PÁGINA 6

7 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE CHEIAS NA BACIA HIDROGRÁFICA Realizada saída a campo para definição de locais para instalação de Réguas Fluviométricas No dia 21 de outubro, foi realizada uma saída a campo com técnicos do Centro de Operações do Sistema de Alerta do Vale do Itajaí- CEOPS/ FURB, Gestores da Defesa Civil de Corupá e Jaraguá do Sul, equipe técnica do Comitê Itapocu e Amvali, e Consultora da SDS pelo Programa SC Rural. O objetivo foi definir pontos onde serão instaladas réguas fluviométricas para monitoramento do nível do Rio Itapocu desde Corupá até Guaramirim. Esta foi uma deliberação da Câmara Técnica Prevenção do Comitê Itapocu. Segundo o CEOPS, para que o nível do Rio Itapocu possa ser bem monitorado, eles sugerem que haja seções de réguas em 3 pontos, sendo um em Corupá, um em Jaraguá do Sul e outro em Guaramirim. Considerando a vasta experiência técnico-científica da equipe do CEOPS, que realiza o monitoramento e alerta na bacia do Rio Itajaí, o Comitê da Bacia do Rio Itapocu solicitou um orçamento ao Centro de Operações do Sistema de Alerta (CEOPS) para instalação de réguas fluviométricas em 3 pontos do Rio Itapocu. Este recurso foi viabilizado através do Fundo FEHIDRO, que prevê uma meta para o Plano de Prevenção de Cheias. Nível do Rio Itapocu será monitorado desde Corupá até Guaramirim (foto) COMITÊ POSSUI SITE INSTITUCIONAL PRÓPRIO O site foi uma das metas do Plano de Trabalho anual do comitê, viabilizado através do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO. O objetivo foi disponibilizar informações sobre a bacia hidrográfica do Rio Itapocu, a gestão de recursos hídricos e o funcionamento do Comitê Itapocu. Com o avanço dos trabalhos do Comitê, há uma gama de dados, informações e documentos cada vez maior, que precisavam ser organizados e disponibilizadas através de um site próprio, a exemplo de outros comitês de bacia. Conforme a figura ao lado, logo abaixo do cabeçalho, a estrutura está composta da seguinte maneira: O Comitê (página inicial, Réguas serão instaladas em Jaraguá do Sul, Guaramirim e Corupá Local onde será instalada a régua fluviométrica em Guaramirim composição, histórico, estrutura organizacional); A Bacia Hidrográfica (ocupação e desenvolvimento sócioeconômico, mapas, educação ambiental); Documentos (atas, editais, regimento interno, decreto de criação, plano de prevenção de cheias); Monitoramento (monitoramento hidrometeorológico); Biblioteca (trabalhos acadêmicos, estudos, publicações) e Notícias. O site é dinâmico e pode ser utilizado por acadêmicos, técnicos e população em geral, sempre que necessário. O endereço eletrônico é Quem confeccionou o site foi Cássio Rogerio Eskelsen, da empresa 3 GEO, assessorado pela equipe técnica do Comitê. PÁGINA 7

8 EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A COMUNIDADE A Bacia do Rio Itapocu foi tema de cursos e oficinas Nos dias 24, 25, 27 e 28 de novembro foram realizados, no auditório da AMVALI, dois Cursos de Educação Ambiental, envolvendo 37 pessoas, entre as quais representantes da sociedade civil organizada, professores, técnicos municipais, membros e integrantes do Comitê, pedagogos, arquitetos e Polícia Militar Ambiental. O objetivo foi disseminar conhecimentos sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu e a gestão dos recursos hídricos e fortalecer o Comitê por meio da Educação Ambiental. É importante que as pessoas que nela vivem conheçam e tenham um entendimento crítico da realidade atual. A abordagem dos Cursos de EA é trabalhar sob a perspectiva de que a atual situação ambiental é decorrente do processo histórico de ocupação e desenvolvimento da região. O conteúdo abrange, desde os aspectos físicos, naturais, históricos, de desenvolvimento econômico, urbanização, prevenção de cheias, funcionamento do Comitê Itapocu e contexto legal. Os participantes reforçaram a necessidade do Comitê envolver os gestores municipais, com poder de decisão, para que sejam tomadas medidas de melhor uso do solo, especialmente no que diz respeito à cobertura vegetal, para melhorar a infiltração no solo e a retenção de sedimentos, diminuindo, assim, o assoreamento dos rios. No dia 2 de dezembro, foram ministradas duas oficinas pela Engenheira Florestal e Analista Ambiental da AMVALI, Karine R. Holler, e pela Bióloga, Consultora do Comitê Itapocu pela SDS (Programa SC Rural), Anja Meder Steinbach. O público foram alunos da 6ª série da Escola de Educação Básica São Pedro, de Guamiranga, no município de Guaramirim. Foram realizadas oficinas pela manhã (com duas turmas) e à tarde (com três turmas), envolvendo mais de 150 crianças. Além dos conteúdos básicos apresentados, foram realizadas saídas a campo para um estudo do ambiente ciliar, com uma análise do rio e da ocupação das suas margens. Cerca de 150 alunos participaram das atividades de Educação Ambiental, que incluíram visitas a campo EXPEDIENTE Presidente: Sergio Victor Santini Vice-Presidente: Leocádio Neves e Silva Consultora: Anja Meder Steinbach Jornalista Responsável e Edição: Elisângela Pezzutti DRT/SC 3061 Diagramação: Márcio Schalinski (marcio.artefinal@hotmail.com) Impressão: Gráfica Ipiranga Tiragem: exemplares. Distribuição Gratuita. Circulação Dirigida. Periodicidade: Ocasional. Fone: (47) comiteitapocu@amvali.org.br Site: PÁGINA 8

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