AVALIAÇÃO DA GOVERNANÇA DE CAVERNAS E O SEMINÁRIO DE PROTEÇÃO DO PEB
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- Sérgio Aires Deluca
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1 AVALIAÇÃO DA GOVERNANÇA DE CAVERNAS E O SEMINÁRIO DE PROTEÇÃO DO PEB Conclusões da Auditoria e seus potenciais impactos Junnius Marques Arifa Secretário SecexAmbiental Fernando Antonio Dorna Magalhães Diretor 1ª DT Equipe de auditoria: Patricia Maria Correa (Coordenadora), Marcelo Orlandi Ribeiro 19/03/2015
2 Estrutura da apresentação Solicitação do Congresso Realização da auditoria Resultados / impactos da auditoria Próximos passos
3 SOLICITAÇÃO DO CONGRESSO Caracterização de Solicitação do Congresso Nacional : Compete ao TCU prestar informações solicitadas pelo CN - CF 88 (art. 71, inc. VII); compete aos presidentes do SF, da CD e de Comissões solicitar a prestação de informação e a realização de auditorias - LOTCU 8.443/2912 (art. 38, inc. I) e RITCU (art. 232, inc. II); Normativo: Resolução TCU 215/2008
4 SOLICITAÇÃO DO CONGRESSO Solicitação do Congresso Nacional em destaque ANÁLISE DA PROTEÇÃO DAS CAVERNAS DO BRASIL (CMADS/CD - RI 40/2012) - Avaliar a capacidade institucional da União de garantir a conservação de suas cavidades espeleológicas e do patrimônio por elas representado
5 SOLICITAÇÃO DO CONGRESSO Questões suscitadas no RI 1. Suficiência do conjunto normativo vigente quanto à proteção constitucional das CNS (bens da União e Patrimônio Espeleológico Nacional); 3. Condições legais do CECAV e demais instituições federais para monitorar e fiscalizar os processos de LA de responsabilidade dos estados e do Distrito Federal (impacto dos empreendimentos sobre as CNS);
6 SOLICITAÇÃO DO CONGRESSO Questões suscitadas no RI 2. Condições materiais do CECAV/ICMBio para proteção das CNS e para o cumprimento das normas a ela atinentes; 4. Legitimidade dos novos critérios de enquadramento das CNS (Decreto 6.640/2008 e IN MMA 2/2009) perante a comunidade científica.
7 SOLICITAÇÃO DO CONGRESSO - análise Instrução inicial destina-se a avaliar: Oportunidade (ineditismo X conveniência) Risco (estruturas normativa, gerencial e operacional ainda incipientes) Materialidade (Potencial desconhecido do PEB CNS cadastradas e CDB) Relevância (CNS são bens da União - CF88, Art. 20, inc. X) da auditoria.
8 SOLICITAÇÃO DO CONGRESSO - análise Atuação do TCU: possível contribuição para o fortalecimento da União em preservar, conservar, fiscalizar e controlar o uso e conservação de seu PE, identificando riscos existentes e possíveis pontos de melhorias nas instituições federais envolvidas. ACÓRDÃO 3.005/2013-TCU-Plenário: autoriza realização de ANOp
9 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA RISCOS NA GESTÃO DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO: alterações promovidas no Decreto /1990 estrutura do Cecav frente a demanda potencial no cumprimento do seu papel institucional. PROBLEMA DE AUDITORIA: Potencialidade de 300 mil cavernas no Brasil X Somente 12 mil cavernas cadastradas (Canie, jan/2014) Apenas 22% das cavernas conhecidas em UCs, sendo 81% de uso sustentável (na esfera federal) X Possibilidade de licenciamento de empreendimentos que impactem cavernas, conforme Decr. 6640/2008
10 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA Questões de auditoria conforme 4 questões apresentadas no RI 40/2012 METODOLOGIA Fase de planejamento: pesquisas bibliográficas, estudo de legislação, reuniões com gestores (Ibama e ICMBio) e técnicas de diagnóstico de auditoria (análise Stakeholder, análise SWOT, mapa de processos). Fase de execução: pesquisas bibliográficas; utilização de questionário eletrônico (painel de referência) e respectiva análise e compilação das respostas (achado 4), reuniões e entrevistas com gestores (Ibama e ICMBio).
11 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA Legislação relacionada / Critérios de auditoria Decreto /90, alterado pelo Decreto 6.640/ dispõe sobre a proteção do PE; IN MMA 2/2009 metodologia para avaliar grau de relevância das CNS, após Decreto 6.640/2008 Lei Complementar 140/ competências comuns entre os entes federados na defesa do meio ambiente
12 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA Legislação relacionada / Critérios de auditoria IN ICMBio 30/ Estabelecer procedimentos para compensação espeleológica de que trata o Decreto 6.640/2008 Res. CONAMA 347/2004, alterada pela Res. CONAMA 428/2010 dispõem sobre a proteção do PE e da autorização de empreendimentos em Ucs CF 88, art. 20, X CNS são declaradas bens da União (patrimônio natural e cultural de grande valor)
13 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA Principais atores no âmbito do PEB 1. Cecav/ICMBio 2. Ibama 3. Comitê Técnico Consultivo (IN MMA 2/2009) 4. Empreendedor 5. OEMAs / OMMAs 6. Comunidade Científica
14 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA DESCRIÇÃO DO CECAV CARACTERÍSTICA ANTES DA CRIAÇÃO DO ICMBio APÓS A CRIAÇÃO DO ICMBio LOTAÇÃO IBAMA ICMBio DENOMINAÇÃO Centro de Estudo, Conservação e Manejo de Cavernas (CECAV) Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV) ATRIBUIÇÃO Gerar, incentivar a geração, adaptar e difundir conhecimentos científicos e tecnológicos, socioeconômicos e ambientais, voltados para o estudo, a proteção e o manejo, além de executar e fazer executar a gestão do patrimônio espeleológico nacional e de sua área de influência. Produzir, por meio da pesquisa científica, do ordenamento e da análise técnica de dados, o conhecimento necessário à conservação do patrimônio espeleológico, além de executar e auxiliar ações de manejo para a conservação dos ambientes cavernícolas e espécies associadas. Elaboração e implementação dos planos de manejo das cavidades naturais subterrâneas. Licenciamento ambiental Definir, junto ao empreendedor, outras formas de compensação (ausência de cavidades testemunho) NÃO executa licenciamento ambiental NÃO elabora / implementa PM das CNS. Competência do ICMBio para elaborar / aprovar PM de cavernas situadas nas Ucs/ZAs. Unidade responsável - Coordenação de Elaboração e Revisão de Plano de Manejo (Coman/ICMBio). Cecav apresenta contribuições, quando demandado.
15 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA
16 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA DESCRIÇÃO DO IBAMA / ÓRGÃOS AMBIENTAIS LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS EM ÁREAS COM POTENCIAL DE APRESENTAR CAVERNAS: realizar a análise dos estudos espeleológicos e avaliar o grau de impacto ao patrimônio espeleológico afetado (Resolução CONAMA. n.º 347/2004), classificar o grau de relevância da CNS (Decreto n.º 6.640/2008, Instrução Normativa n.º 2/ MMA). Ibama OEMAs ou OMMAs Participar do Comitê Técnico Consultivo (IN MMA 2/2009) DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES INERENTES AO LICENCIAMENTO, NO QUE TANGE ÀS CAVERNAS: Analisar e avaliar o grau dos impactos(resolução CONAMA 347/2004, art. 5º); Analisar e classificar o grau de relevância das CNS da área do empreendimento (IN MMA 2/2009, Decreto /1990 alterado pelo Decreto 6.640/2008). Emitir parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico, com a avaliação dos impactos ao patrimônio espeleológico afetado, a classificação do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas e as formas de compensação, com base na análise dos estudos apresentados e observando os critérios estabelecidos no art. 5º da Resolução CONAMA nº 347/2004, e na Instrução Normativa MMA nº 2/2009.
17 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA DESCRIÇÃO DO IBAMA / ÓRGÃOS AMBIENTAIS Ibama OEMAs ou OMMAs OBSERVAÇÃO quanto ao pronunciamento de órgãos no licenciamento de empreendimentos com relação ao grau de relevância das cavernas presentes: Alto, Média e Baixo: Ibama, Oema ou Omma CAVIDADES COM GRAU DE RELEVÂNCIA MÁXIMO: intocáveis (impossibilidade de impactos irreversíveis) CAVIDADES COM GRAU DE RELEVÂNCIA ALTO: no caso de impacto irreversível, definir medidas e ações, a serem adotadas e financiadas pelo empreendedor, para assegurar a permanente preservação de duas CNS com características e grau de relevância semelhantes cavidades testemunho (Decreto 6.640/2008, art. 4º, 1º). CAVIDADES COM GRAU DE RELEVÂNCIA MÉDIO: no caso de impacto irreversível, definir medidas e ações, a serem adotadas e financiadas pelo empreendedor, que contribuam para a conservação e o uso adequado do PEB, com ênfase nas CNSs com grau de relevância máximo e alto. CAVIDADES COM GRAU DE RELEVÂNCIA BAIXO: no caso de impacto irreversível, o empreendedor não estará obrigado a adotar medidas e ações para assegurar a preservação de outras CNS. Inexistência de caverna testemunho na região (Alto): Cecav
18 REALIZAÇÃO DA AUDITORIA
19 ACHADOS DA AUDITORIA 1. Normativos vigentes permitem a execução de atividades/empreendimentos que possam impactar negativamente as cavidades naturais subterrâneas 2. Estrutura reduzida do Cecav/ICMBio 3. Normativos vigentes não preveem o monitoramento ou a fiscalização pelos entes federais nos processos de licenciamento realizados por entes estaduais 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas
20 ACHADOS DA AUDITORIA 1. Normativos vigentes permitem atividades/empreendimentos que possam impactar as CNS Situações encontradas: a) as alterações dos normativos, no sentido de permitir a ocorrência de impactos ambientais mediante o LA; e b) as consequências dessas alterações, a saber:. implantação de empreendimentos em áreas de ocorrência de cavernas, com a geração de impactos irreversíveis;. criação de UCs destinadas a proteção de ambiente cavernícola (PNCPE: previsão de 30 UCs X 1 UC criada Parna Furna Feia);. aumento do cadastro de cavernas na base de dados do Cecav.
21 ACHADOS DA AUDITORIA 1. Normativos vigentes permitem atividades/empreendimentos que possam impactar as CNS Implantação de empreendimentos em áreas de ocorrência de cavernas - Ibama EMPREENDIMENTO EMPREENDEDOR CNS UF COMPENSAÇÃO LEVANTADAS Terminal ferroviário da mina Apolo VALE S.A 1 MG 2 testemunhos por 1 impactada de alta Duplicação da EFVM pátios 5 a 7A Mineração de Ferro na Flona de Carajás LT 500 kv Barreiras II Rio das Éguas - Luizânia - Pirapora 2 LT 500 kv Barreiras II Xingú - Parauapebas - Miracema Paranaíba Transmissora de Energia S.A ATE XXI Transmissora de Energia S.A 84 MG 170 PA relevância Em análise TO Em análise TO
22 ACHADOS DA AUDITORIA 1. Normativos vigentes permitem atividades/empreendimentos que possam impactar as CNS - implantação de empreendimentos em áreas de ocorrência de cavernas Dificuldade relatada pelo Ibama em levantar esses dados DEFICIÊNCIA DO CANIE Levantamento por meio de análise individual dos processos de LA - informação dispersa Sistematização de informações não está prevista nos processos de LA Competência do ICMBio em cadastrar esse tipo de informações no Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (Canie), do qual deverá constar a classificação final de todas as cavernas levantadas.
23 ACHADOS DA AUDITORIA 1. Normativos vigentes permitem atividades/empreendimentos que possam impactar as CNS Cadastro de cavernas impactadas em decorrência de empreendimentos nas áreas de ocorrência - Cecav EMPREENDIMENTO LOCALIDADE CNS CNS COMPENSAÇÃO ACORDADA LEVANTADAS SUPRIMIDAS BAMIN mineração de ferro Caetité e Licínio de Almeida / BA Criação de UC (Complexo de Cavernas do Rio João Rodrigues, São Desidério/BA). Aquisição / doação ao ICMBio dos imóveis localizados na área da UC ( ha) Ampliação de atividade minerária (Ferrous Resources do Brasil S.A) Congonhas / MG 12 2 Consolidação de aproximadamente ha do Parque Nacional da Furna Feia Gerdau Itabirito / MG Processo de compensação espeleológica em andamento (não existirem cavidades testemunho) mineração de ferro na Flona de Carajás Parauapebas e Canaã dos Carajás / PA Cavidade testemunho
24 ACHADOS DA AUDITORIA 1. Normativos vigentes permitem atividades/empreendimentos que possam impactar as CNS Aumento do cadastro de cavernas na base de dados do Cecav. PR; 294; 2% SP; 693; 6% MT; 396; 3% RS; 107; 1% DF; 77; 1% CE; 67; 1% MA; 65; 1% MS; 233; 2% RN; 736; 6% MG; 4983; 40% GO; 754; 6% BA; 1015; 8% TO; 767; 6% PA; 1896; 15%
25 ACHADOS DA AUDITORIA 2. Estrutura reduzida do Cecav/ICMBio frente à demanda potencial Situações encontradas c) número reduzido de servidores; d) número reduzido de bases avançadas; e e) recurso financeiro modesto e contingenciado.
26 ACHADOS DA AUDITORIA 2. Estrutura reduzida do Cecav/ICMBio frente à demanda potencial Atualmente - Sede: 14 servidores, 3 bases com 9 servidores (MT - 1; MG - 3; RN - 5) Quando do Ibama - Sede: 17 servidores, 7 bases com 22 servidores (MT - 2; MS - 4; BA - 2; GO - 2; MG - 5; RN - 4; TO - 2; e SP - 1) 4ª aproximação (RBEsp, 2012): regiões de potencial alto ou muito alto: RN/PB; BA; GO/TO; RJ/ES; MT Benefícios da criação de bases: RN de 50 para 700 CNSs
27 ACHADOS DA AUDITORIA 2. Estrutura reduzida do Cecav/ICMBio frente à demanda potencial
28 ACHADOS DA AUDITORIA 2. Estrutura reduzida do Cecav/ICMBio frente à demanda potencial - Insuficiência de recursos orçamentários Capacitação de servidores: não apresentou valores gastos (2008 a 2013) quatro treinamentos nesse período Como? Termo de reciprocidade (ICMBio e o Instituto Terra Brasilis) - Treinamento de servidores envolvidos com o LA de empreendimentos em áreas de cavernas.
29 ACHADOS DA AUDITORIA 3. Normativos não preveem o monitoramento pelos entes federais nos processos de licenciamento de entes estaduais Lei Complementar 140/2011 (competências comuns entre os entes federados na defesa do meio ambiente) - o ente licenciador é quem detém a atribuição de fiscalização Atuação pontual do Ibama de forma supletiva e/ou subsidiária: MG (demanda do Ministério Público); GO, (expedição de Nota Informativa ao Estado); MT (auxílio ao município de Curvelândia); RO (demanda do Ministério Público) Participação em ações de monitoramento de cavernas localizadas em UCs sob administração estadual (acordo judicial, em vista de acidentes ocorridos em interiores de cavernas).
30 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Questionário eletrônico Grupo de 20 especialistas (acadêmicos ligados a universidades, servidores e colaboradores do governo/estado e consultores ambientais). Seleção dos entrevistados: identificação pela equipe de auditoria (contribuições ao tema). Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) completou os especialistas
31 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Abertura para participação da comunidade elaboração da IN que disciplina grau de relevância das CNS Coordenador: Cecav/ICMBio jan-mar/2009: 1 oficina técnico-participativa, 7 entrevistas direcionadas, 4 reuniões temáticas e 1 reunião final. 52 profissionais convidados pesquisadores de 15 instituições (órgãos do governo, universidades e organizações da sociedade civil Resultado foi apresentado ao MMA
32 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Questionário 49 perguntas, divididas em 6 tópicos (identificação; participação na elaboração da IN MMA 2/2009; eventuais sugestões para modificação da IN; eficácia da IN frente ao Decreto /1990, alterado pelo Decreto 6.640/2008; eficácia da atual legislação correlata e comparação com a situação legal anterior; eficácia do licenciamento ambiental no diagnóstico e na proteção do patrimônio espeleológico brasileiro)
33 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Questionário Dos 20 selecionados, 13 responderam ao questionário. CATEGORIA Especialistas ligados ao governo/estado Representantes da academia Especialistas ligados às consultorias NO. DE PESSOAS NO. DE RESPOSTAS SELECIONADAS
34 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Percepções dos especialistas quanto validação dos critérios de enquadramento e participação dos setores envolvidos.
35 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Respostas quanto à proteção do patrimônio espeleológico brasileiro.
36 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Respostas quanto à possibilidade de uso sustentável do patrimônio espeleológico brasileiro.
37 ACHADOS DA AUDITORIA 4. Ausência de consenso na comunidade científica quanto aos critérios de enquadramento de categoria das cavernas Respostas relativas ao diagnóstico e à produção de conhecimento
38 RESULTADOS DA AUDITORIA Acórdão 1.571/2014-TCU-Plenário Recomendar, com fulcro no art. 43, I, da Lei Orgânica do Tribunal, com o art. 250, III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas da União: 1) À Secretaria-Executiva/MMA, na condição de membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que avalie, em consonância com o disposto na Lei Complementar 140/2011 e na Lei /2007, a necessidade de propor junto àquele Conselho a revisão da Resolução 347/2004, quanto ao art. 6º, 1º e 2º, no sentido de que a competência para a anuência na aprovação de plano de manejo espeleológico de cavidade natural subterrânea inserida em unidade de conservação federal e sua zona de amortecimento seja transferida do Ibama para o ICMBio, considerando que essa competência não foi recepcionada pelo ICMBio quando da sua criação;
39 RESULTADOS DA AUDITORIA Acórdão 1.571/2014-TCU-Plenário Recomendar, com fulcro no art. 43, I, da Lei Orgânica do Tribunal, com o art. 250, III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas da União: 2) Ao ICMBio, para que considere: a) A oportunidade e a viabilidade de realizar estudos prévios para definição do número ideal de servidores, após definição da necessidade de recomposição ou de ampliação dos quadros do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), quanto dos locais onde se faz importante a presença de bases avançadas;
40 RESULTADOS DA AUDITORIA Acórdão 1.571/2014-TCU-Plenário Recomendar, com fulcro no art. 43, I, da Lei Orgânica do Tribunal, com o art. 250, III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas da União: 2) Ao ICMBio, para que considere: b) A possibilidade de fazer constar no Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (Canie), cujo desenvolvimento e gestão são de sua responsabilidade, nos termos do 1, do art. 20 da IN MMA 2/2009, informações que correlacionem o licenciamento de empreendimentos e atividades em áreas de ocorrência de cavernas com as cavernas ali existentes (quantidade, nomenclatura e localização), os impactos decorrentes e as respectivas compensações, incentivando e auxiliando a alimentação dessas informações no Canie pelos órgãos responsáveis pela análise dessas informações (Ibama e Oemas)
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42 Muito Obrigado!!! SecexAmbiental
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