6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

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1 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

2 ÍNDICE HISTÓRIA JUDAICA 6 ANO... O QUE É HISTÓRIA?... O trabalho do historiador... A contagem do tempo na História... Contagem regressiva... A HISTÓRIA JUDAICA... O ESPAÇO GEOGRÁFICO DA HISTÓRIA JUDAICA... O Crescente Fértil... REVOLUÇÕES TÉCNICAS E CULTURAIS... O surgimento do alfabeto... O POVO HEBREU... Fontes documentais extra-bíblicas para História Judaica... Origens e formação do povo hebreu... A religião do povo hebreu... A CONQUISTA DE ÉRETS KNÁAN... AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL... A tribo de Levi e sua função... SHILTÓN HASHOFTÍM O GOVERNO DOS JUÍZES... A Confederação Israelita... A MONARQUIA EM ISRAEL... O Reino de Israel... Shaúl hamélech, o Rei Saul... David hamélech, o Rei David... Shlomô hamélech, o Rei Salomão... Características do Reinado do Rei Shlomô... A construção do Bêit hamicdásh... UMA NAÇÃO DIVIDIDA... O reinado de Rehovoám e a divisão do Reino... SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE ISRAEL E YEHUDÁ... VISÃO GERAL DO PERÍODO DOS REINOS DE ISRAEL E YEHUDÁ

3 A conquista de Israel pelo Império Assírio... Uma política de exílio... Os samaritanos... AS DEZ TRIBOS PERDIDAS... JERUSALÉM SOBREVIVE AOS ASSÍRIOS... A DERROTA DO REINO DE YEHUDÁ E O EXÍLIO DA BABILÔNIA: O FLORESCIMENTO DO JUDAÍSMO... A VIDA NA BABILÔNIA... Autonomia... A continuação do judaísmo... SHIVÁT TSIÓN O RETORNO A YEHUDÁ... Ascensão do Império Persa... Zerubavél e sua expedição de retorno a Yehudá... A TERCEIRA E QUARTA EXPEDIÇÕES... Estrutura do Tanach:... DUAS FORMAS DE JUDAÍSMO... A CHEGADA DE ALEXANDRE, O GRANDE, E O HELENISMO... Os Selêucidas e o Templo... A GUERRA DOS MACABÍM (MACABEUS)... Bibliografia

4 HISTÓRIA JUDAICA 6 ANO Bem-vindo ao curso de História Judaica do 6 ano do Colégio I. L. Peretz. Esta apostila será seu guia para as aulas e também servirá de base para o seu estudo no decorrer deste ano, portanto trate-a com respeito, pois ela será uma das chaves para o seu bom desempenho durante o ano letivo. Este material busca dar ao aluno uma ampla compreensão dos principais acontecimentos históricos que influenciaram a terra e a vida do povo de Israel durante o período que vai desde o século XII a.e.c. até o século VI a.e.c.. Contudo, é preciso ir além da apostila. É necessário prestar atenção às aulas, realizar as tarefas e exercícios propostos e estar sempre com o caderno de História Judaica em aula para fazer todas as anotações necessárias. Não se esqueça de que a História Judaica se desenvolve ao mesmo tempo do que a História de outros povos. Estas histórias muitas vezes se cruzam, e por isso dizemos que as matérias de História Judaica e História são complementares. O que você estudará com detalhes em História Judaica poderá ser visto de forma mais breve em História e vice-versa. Para compreender melhor essa interação e solucionar dúvidas, sempre procure seu professor de História ou História Judaica. Lembre-se sempre que outras disciplinas também podem cruzar este caminho, como a Geografia, a Língua Portuguesa, a Língua Hebraica, entre outras. Um ótimo ano e bons estudos! * * * 3

5 O QUE É HISTÓRIA? Em um sentido geral, História é tudo o que já aconteceu. No entanto, o conceito científico de História restringe essa interpretação. Segundo a definição científica, História é a ciência que estuda o ser humano e sua ação no tempo e no espaço, juntamente a eventos ocorridos no passado. A História não consiste apenas de uma narrativa de fatos ocorridos, mas sim de estudos e investigações, além do cruzamento de dados e informações de diferentes fontes, vindas das mais diversas origens. Para reconstruir os diversos processos históricos, os historiadores utilizam várias fontes de informação, como inscrições em pedra ou argila, pinturas ou gravações em objetos, inúmeros achados arqueológicos e, mais recentemente, entrevistas. Chamamos essas fontes de documento histórico. O documento histórico é a base para o estudo da História. Porém, não é todo escrito que pode ser chamado de documento histórico. Há escritos que se referem a fatos reais (leis editadas por reis e governantes, crônicas e notícias, etc.) e há escritos ficcionais (os personagens e acontecimentos não são reais). Há ainda documentos cuja veracidade não pode ser comprovada pelos historiadores e ainda há dúvida sobre seus fatos e personagens. Para facilitar a sua compreensão, nossa apostila utilizará o termo história de duas formas diferentes: História e história. Chamaremos História (com H maiúsculo) a toda narrativa e fato que pode ser comprovado cientificamente; já o termo história (com h minúsculo) será utilizado para se referir a narrativas de ficção ou àquelas narrativas sobre as quais existem dúvidas, e que os historiadores não conseguiram determinar seu real acontecimento. O trabalho do historiador Portanto, antes de começar o seu trabalho, o historiador precisa determinar se sua fonte é ou não um documento histórico. Em outras palavras, no caso de escritos, o historiador precisa estabelecer se o documento é História (se houver comprovação científica) ou história (se não houver comprovação). Mas como os historiadores comprovam um fato cientificamente? Para comprovar um fato, os historiadores buscam a ajuda de ciências auxiliares, como a Arqueologia (que 4

6 estuda construções e objetos antigos), a Paleontologia (que estuda os fósseis), a Linguística, a Geografia, entre várias outras. É com a ajuda destas outras ciências que os historiadores verificam suas fontes e, através delas, conseguem montar o verdadeiro quebra-cabeça que é o passado da humanidade. A contagem do tempo na História A escrita surgiu aproximadamente em 3200 a.c. ; O Império Romano surgiu em 700 a.c. ; Cleópatra morreu em 30 a.c.. Com certeza você já deve ter ouvido expressões como essas. Mas o que significa a.c.? Há mais ou menos dois mil anos o cristianismo surgiu. Esta religião teve um imenso impacto na História da Europa e, mais tarde, no restante do mundo. Desde seu surgimento, os primeiros líderes cristãos dividiram a História da humanidade em dois períodos: antes de Cristo (a.c.) e depois de Cristo (d.c.). A ciência histórica, como nós a conhecemos hoje, nasceu há vários milênios, mas só teve grande desenvolvimento na Europa, no decorrer dos últimos séculos. Como a Europa é majoritariamente cristã, os Historiadores decidiram manter a divisão da História utilizada pela Igreja. A partir dos séculos XVII e XVIII, os historiadores ingleses chegaram à conclusão de que a História da humanidade não era a História do Cristianismo, e decidiram mudar a forma de contar o tempo histórico. Mas a divisão a.c./d.c. já era a mais comum e utilizada no mundo todo, e não valia a pena dividir a História novamente. Assim, as universidades britânicas começaram a adotar as notações BCE (Before Common Era = Antes da Era Comum = a.e.c., em português) e CE (Common Era = Era Comum = e.c., em português). Essas notações não faziam referência ao cristianismo, e foram consideradas mais universais, levando em consideração a História de inúmeros povos e civilizações que nunca adotaram o cristianismo. Em 1856, o rabino e historiador sueco Morris Jacob Raphall publicou o famoso livro Post-Biblical History of the Jews (A História pós-bíblica dos judeus). Neste livro ele utilizou a notação BCE / CE. Desde então, historiadores judeus de todas as partes do mundo passaram a utilizar esta forma de divisão histórica. Esta apostila sempre dividirá a História Judaica em a.e.c. e e.c.. 5

7 É importante notar que as duas contagens são numericamente equivalentes. Ou seja, para fins históricos, o surgimento da escrita se deu no ano 3200 a.c. ou 3200 a.e.c., e a independência do moderno Estado de Israel se deu em 1948 d.c. ou e.c.. Contagem regressiva Note a linha do tempo abaixo: Fig. 1 Linha do Tempo da História Judaica (versão simplificada). Nesta linha do tempo as datas diminuem no período a.e.c. e aumentam no período e.c.. Quando falamos de datas do período a.e.c., estamos fazendo uma contagem regressiva de quanto tempo falta para o início da era comum. Assim, temos: David foi coroado Rei de Israel quando faltavam 877 anos para o início da Era Comum; O Primeiro Templo foi destruído quando faltavam 586 anos para o início da Era Comum; A Guerra dos Macabím começou quando faltavam 167 anos para o início da Era Comum. Obviamente, na época de David HaMélech não se sabia que faltavam 877 anos para o início da Era Comum. Esta contagem foi feita muito tempo depois, conforme visto na página anterior. * * * 6

8 A HISTÓRIA JUDAICA A História Judaica possui dois grandes períodos: o período bíblico (de 1800 a.e.c até 350 a.e.c., aproximadamente) e o período pós-bíblico (de 350 a.e.c. até os nossos dias). O texto bíblico como História? Dissemos anteriormente que a maior parte das histórias do Tanách (Bíblia Hebraica) não possui comprovação histórica. Isso não significa que essas histórias não aconteceram ou que seus personagens não existiram. Significa, apenas, que as ciências auxiliares da História não conseguiram, até agora, comprová-los. No entanto, o texto do Tanách fala de locais, povos e civilizações que tiveram sua existência comprovada, como os egípcios, mesopotâmicos, babilônicos, entre outros. O texto bíblico também fala de alguns reis, cuja existência foi comprovada em outros documentos bem diversos da Bíblia, como o rei babilônico Nevuchadnétsar (Nabucodonosor, em português), Córesh (Ciro) e Achashverósh (Assuero ou Xerxes), reis da Pérsia. * * * 7

9 O ESPAÇO GEOGRÁFICO DA HISTÓRIA JUDAICA Como toda a História se desenvolve em um local e como cada local tem sua História, dizemos que a História e a Geografia são ciências complementares entre si. Durante todo o período bíblico, e boa parte do período pós-bíblico, a História Judaica se desenvolveu no Oriente Médio e, na maior parte do tempo, na terra de Israel. Por este motivo, é muito importante que nós conheçamos o mapa desta região, e saibamos localizar a terra de Israel nele. Fig. 2 Oriente Médio na Antiguidade. Para ajudar você, na próxima página encontra-se o mapa atual do Oriente Médio, com sua divisão política. É importante notar que a maior parte dos atuais países da região não existia há 4000 anos. Da mesma forma, as civilizações daquela época já não existem mais, pois se modificaram muito no decorrer dos séculos, devido a inúmeros processos de conquista e modificação cultural. 8

10 Fig. 3 Oriente Médio atualmente. Note que a antiga região mesopotâmica fica onde hoje é o Iraque. Na antiguidade, entre os anos 3000 e 1200 a.e.c., várias civilizações se desenvolveram ali. Sumérios, acadianos, assírios e babilônicos surgiram nesta região. Os Historiadores consideram a Mesopotâmia como o berço da civilização, já que lá se desenvolveram as primeiras técnicas de agricultura, domesticação de animais e sedentarização de povos e grupos tribais. Também os primeiros sistemas de escrita alfabética surgiram ali. Curiosidade: a palavra Mesopotâmia vem do grego e significa entre rios (meso = entre; potamós = rio), pois se encontra entre os rios Tigre e Eufrates. 9

11 O Crescente Fértil Não só na Mesopotâmia se desenvolveram as primeiras civilizações. Nas regiões dos atuais Egito, Israel, Líbano, Síria, Jordânia, Cisjordânia, sudeste da Turquia e sudoeste do Irã, também floresceram civilizações. Todas essas regiões têm algo em comum: a presença de grandes rios, que contribuíram para o aprimoramento da agricultura, já que estas são regiões mais férteis do que o restante do Oriente Médio. A área que abrange esta região se assemelha ao desenho de uma lua crescente. Por este motivo, o Historiador e Arqueólogo norte-americano James Henry Breasted chamou esta região de Crescente Fértil. Fig. 4 Região aproximada do Crescente Fértil. 10

12 REVOLUÇÕES TÉCNICAS E CULTURAIS Com o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, inúmeros povos nômades e seminômades tornaram-se sedentários, isto é, muitos povos que antes imigravam de região em região, vivendo em tendas, sobrevivendo do que a terra lhes fornecia naturalmente, se fixaram em determinadas regiões, pois passaram a ter o controle sobre o plantio, cultivo e colheita de alimentos para sua sobrevivência. A sedentarização levou à organização social e política (com a construção de moradias e estabelecimento de leis e regras para governar a sociedade), além do desenvolvimento econômico, com o surgimento do comércio, dos primeiros sistemas de trocas e, mais tarde, do surgimento das primeiras moedas. A partir da sedentarização, povos como os fenícios, egípcios, babilônicos, caldeus, hebreus, hititas, entre outros começaram a desenvolver suas civilizações. Essas civilizações foram responsáveis pelo desenvolvimento de algumas das ciências que a humanidade utiliza até hoje. A Matemática, desenvolvida por diversos povos da Mesopotâmia, influenciou a Geometria egípcia e seus conhecimentos de Engenharia. A Astronomia dos babilônicos levou ao aprimoramento cada vez maior das técnicas de agricultura, a partir do conhecimento das estações do ano e da contagem do tempo em geral. O desenvolvimento dessas ciências representou uma verdadeira revolução técnica naquela época, pois as civilizações influenciavam umas às outras com suas descobertas. Essa influência se estende a toda a humanidade até os dias atuais, pois ainda utilizamos conceitos de mais de 4000 anos todos os dias. O surgimento do alfabeto Por volta do ano 3000 a.e.c. já existiam vários idiomas no mundo. Essas línguas, porém, não possuíam um sistema de escrita, ou possuíam uma escrita muito complexa, com milhares de símbolos que representavam milhares de palavras. Um exemplo dessa escrita complexa são os hieróglifos egípcios. 11

13 Fig. 5 Alguns exemplos de hieróglifos. Fig. 6 Hieróglifos inscritos em paredes egípcias. No entanto, a civilização fenícia revolucionou o sistema de escrita ao desenvolver o alfabeto. Com o alfabeto as pessoas não precisavam mais conhecer centenas ou milhares de símbolos. Bastava conhecer apenas um conjunto de 20 a 30 letras, as quais representavam todos os sons de uma língua. Os fenícios não existem mais, mas a influência de sua invenção atravessou os séculos e milênios. Graças a eles, outras civilizações da antiguidade também desenvolveram alfabetos, como os hebreus, os arameus, os gregos e os romanos, por exemplo. Hoje em dia, nos países ocidentais (como o Brasil e os Estados Unidos, por exemplo), nós utilizamos o alfabeto latino, desenvolvido pelos romanos. * * * 12

14 O POVO HEBREU Fontes documentais extra-bíblicas para História Judaica Como vimos anteriormente, não contaremos as histórias bíblicas que se referem ao surgimento do povo hebreu, já que a maior parte das narrativas bíblicas não encontra suporte histórico em outras documentações. No entanto, é possível remontar parte deste quebra-cabeça histórico, a partir de outras fontes, que apresentam fatos que podem ser comprovados e que contam Histórias que são bastante próximas às relatadas no Tanach. Origens e formação do povo hebreu A História do povo hebreu não começa em Érets Knáan. Sabemos que se tratava de um povo nômade ou seminômade e, portanto, vindo de outros lugares. Embora o texto bíblico não possa ser utilizado como fonte documental definitiva para o período, é interessante verificar que ele afirma que Avrahám, patriarca do povo hebreu, saiu da cidade de Ur, na Mesopotâmia, em direção a Érets Knáan. Curiosidade: Durante muitos séculos nada se sabia a respeito de Ur, a não ser aquilo que constava do texto bíblico. No entanto, escavações arqueológicas realizadas no Iraque no século XIX, revelaram a verdadeira existência desta cidade. Fig. 7 Provável rota de imigração dos primeiros hebreus. 13

15 Curiosidade: a palavra hebreu (= ivrí) significa aquele que atravessou e, provavelmente, se refere ao fato de que os primeiros hebreus atravessaram os rios Eufrates e Jordão para se estabelecerem na terra de Knáan. Como a maior parte dos povos daquele período, a partir de sua sedentarização, o povo hebreu passou a se organizar em clãs (grupos familiares distintos, com antepassados em comum). A tradição judaica conta que os hebreus se organizaram em doze tribos, ou clãs. A origem deste número remonta à tradição bíblica. Segundo a narrativa do Tanách, Avraham foi pai de Itzchak, e Itzchak foi pai de Yaacóv, que também era chamado Israel. Yaacóv/Israel teve doze filhos, cujos descendentes formaram as doze tribos de Israel. É sabido que, em períodos de seca em Knáan, os povos daquela região realizavam pequenas imigrações para localidades onde fosse possível buscar melhores condições de vida. Provavelmente foi assim que o povo hebreu foi parar no Egito. A religião do povo hebreu A diferença mais marcante entre o povo hebreu e os demais povos da antiguidade é, sem dúvida alguma, com relação à crença desenvolvida por eles. Pelo que se sabe, todos os povos da antiguidade eram politeístas (= acreditavam em vários deuses. Do grego: poli = muitos; theós = deus). Os hebreus, no entanto, acreditavam que existia somente um único deus no universo e que somente este deus deveria ser adorado, eram, portanto, monoteístas. Convencionou-se escrever Deus (com D maiúsculo) quando nos referimos a essa divindade. O monoteísmo se tornou a base da crença hebraica e foi se desenvolvendo com o tempo, até se transformar na complexa religião judaica. No decorrer dos séculos surgiram outras religiões monoteístas, como o cristianismo e o islã (a religião dos muçulmanos). Hoje em dia, a maior parte da população mundial é monoteísta, embora não sejam judeus. Ao lado das revoluções técnicas e culturais dos povos da antiguidade, o desenvolvimento do monoteísmo foi a maior contribuição da civilização hebraica para a humanidade. Aquilo que parece óbvio hoje em dia (a crença na existência de um único Deus) era extremamente incomum e diferente na época em que surgiu. Esta crença monoteísta foi, provavelmente, a maior responsável pela formação e manutenção da identidade daquelas tribos israelitas como um só povo. Com esta identidade 14

16 formada, o povo hebreu se desenvolveu de maneira diferente em relação aos outros povos. Além disso, esta crença também exerceu enorme influência sobre as decisões dos líderes hebreus e sobre os caminhos seguidos pelo povo judeu desde a Idade Antiga. A CONQUISTA DE ÉRETS KNÁAN Na antiguidade era comum que povos nômades ou seminômades da região de Érets Knáan (terra de Canaã, em português) descessem temporariamente para o Egito, em épocas de seca, buscando melhores condições de vida e de sobrevivência. Sabe-se que, em algum momento do século XIII a.e.c. (mais de 3500 anos atrás, portanto), o povo hebreu passou a colonizar sistematicamente a terra de Knáan, tornando-se totalmente sedentário nesta terra. Existem pelo menos três teorias sobre a colonização de Knáan pelos hebreus: A teoria da guerra total: baseada nas narrativas bíblicas do Sêfer Iehoshúa (Livro de Josué), esta teoria acredita que os hebreus invadiram a terra e travaram violentas batalhas contra os povos que habitavam Érets Knáan, destruindo completamente suas cidades e suas populações. Esta teoria, no entanto, apresenta dois grandes problemas: 1- Algumas das cidades destruídas, citadas no texto bíblico, haviam sido destruídas muitos séculos antes da chegada dos hebreus; 2- Outras dessas cidades não apresentam qualquer sinal de destruição, de acordo com os estudos arqueológicos já realizados até hoje. Sendo assim, ou o processo de colonização não se deu através de violentas batalhas, ou o processo se deu muito tempo antes da estimativa histórica. A teoria da ocupação pacífica: Esta teoria, defendida por muitos historiadores 1, sustenta que a conquista de Knáan se processou através da imigração de vários grupos monoteístas, os quais ocuparam as regiões inabitadas de Érets Knáan. Estes monoteístas, mais tarde, teriam se unificado sob a monarquia israelita, dominando aos poucos os outros povos habitantes daquela terra. Teoria da revolta: Esta teoria, defendida por alguns historiadores 2, defende a ideia de que, após a ocupação da terra de Knáan, os grupos monoteístas tenham se revoltado e lutado contra os povos cananeus politeístas. Estes historiadores acreditam que, após sua vitória, os ganhadores realizaram uma aliança entre si, compondo o que o Tanach chama de povo de Israel. 1 Os principais historiadores que defendem esta teoria são: Albrecht Alt, Martin Noth, Manfred Weippert, Siegfried Hermann e Yohanan Aharoni, entre outros. 2 Entre eles, George Mendenhall e Norman K. Gottwald. 15

17 Todas estas teorias são possíveis, mas nenhuma delas é comprovada. O que sabemos é que, depois de ocupada, Érets Knáan foi provavelmente dividida em doze diferentes territórios, os quais foram distribuídos por diferentes grupos, chamados tribos. * * * 16

18 AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL Conta a tradição judaica que todo o povo de Israel é descendente dos patriarcas Avraham, Itzhak e Yaacov. Yaacov também foi chamado pelo nome de Israel, e foi pai de doze filhos. O Tanach conta que cada um desses filhos gerou uma família, e cada qual gerou uma tribo a partir de seus descendentes. A cada um desses clãs chamamos tribos de Israel. Curiosidade: a partir da colonização da terra de Knáan, o povo hebreu passou a ser conhecido como povo israelita, por serem descendentes de Israel (Yaacov). Utiliza-se também os termos israelitas, filhos de Israel e Casa de Israel. Aos poucos, o termo hebreu foi substituído. A colonização da terra de Knáan se deu muito tempo depois, quando cada uma dessas tribos já havia crescido muito em número de integrantes. Quando a terra conquistada foi dividida, cada território recebeu um dos doze nomes das tribos, conforme o mapa abaixo: Fig. 8 Mapa demonstrando a divisão territorial das doze tribos de Israel. 17

19 A tribo de Levi e sua função Nunca podemos esquecer que um dos principais componentes culturais do povo hebreu é sua tradição religiosa. Já estudamos anteriormente como o monoteísmo foi responsável pela formação e manutenção da identidade cultural desse povo. A tribo de Levi foi escolhida para manter viva esta tradição e identidade. Da tribo de Levi se formaram os sacerdotes (líderes religiosos) da religião de Israel e seus ajudantes. Devido a seu papel e sua responsabilidade nesta sociedade, não lhes foi dado território, para que pudessem se espalhar pelas doze tribos, realizando os serviços religiosos, ensinando a religião e auxiliando o povo na resolução de conflitos e problemas. Os líderes religiosos do povo hebreu são chamados cohaním (da palavra hebraica Cohen, sacerdote), e seus ajudantes são chamados leviím (do hebraico Levi, aquele que acompanha, que está junto, que auxilia). * * * 18

20 A Confederação Israelita SHILTÓN HASHOFTÍM O GOVERNO DOS JUÍZES Entre os séculos XIII a.e.c. e XI a.e.c. (entre 1250 e 1050 a.e.c., aproximadamente) os israelitas foram organizados como uma confederação de doze tribos, territorialmente distribuídas em Érets Knáan. Esta Confederação Israelita não possuía governo central nem capital, e cada território era governado por um conselho de anciãos composto pelos homens mais experientes daquela tribo. Se compararmos com nossa realidade de hoje, seria como se no Brasil não existisse presidente e cada um dos 26 estados fossem governados por um grupo de pessoas, e não por um governador. De modo geral, este sistema de governo funcionava muito bem, mas, diante das dificuldades que surgiam de tempos em tempos (como ameaças de guerra, por exemplo), havia a necessidade de unificar a confederação sob a liderança de uma única pessoa: o shofêt (juiz, em português). Vários foram os shoftím no decorrer desses 200 anos, e podemos destacar Dvora (Débora), Guideón (Gedeão) e Shimshón (Sansão). Embora não houvesse um sistema de eleição propriamente dito, os shoftím acabavam se tornando líderes por aclamação popular. Como eles já eram juízes anteriormente, acabavam sendo conhecidos pelo povo, o qual entendia que eles poderiam ser bons líderes em tempos difíceis, desempenhando papel de liderança militar, política e, também, religiosa. Embora as informações que temos sobre este período provenham unicamente de fontes bíblicas ainda não comprovadas historicamente, é possível concluir que os israelitas tenham vivido este sistema, visto que o surgimento da monarquia em Israel foi bem depois do estabelecimento do povo naquela terra. Ou seja, se o povo estava fixado em Érets Knáan já há 200 anos quando se iniciou o período monárquico, alguma forma de governo deve ter existido, fosse um governo centralizado (como o dos juízes), fosse um governo independente em cada tribo, caso contrário a confederação poderia entrar em colapso e chegar ao fim. De fato, segundo a tradição bíblica, no final deste período o último dos juízes começou a articular o processo de unificação e transformação da Confederação em um reino. Segundo o Tanach esse líder era Shmuel, e ele foi o responsável direto pela ascensão dos dois primeiros reis de Israel ao poder. * * * 19

21 A MONARQUIA EM ISRAEL O Reino de Israel Em seus períodos de crise, a Confederação Israelita teve de travar inúmeras batalhas, as quais foram, em geral, bem sucedidas graças à atuação dos juízes. No entanto, de tempos em tempos os israelitas se viam repetidamente envolvidos em batalhas contra os filisteus (povo cananeu, de poder militar elevado, se comparado às tribos de Israel). Com o tempo, a Confederação acabou se mostrando ineficiente em suas lutas contra os filisteus. Foi então que o juiz da ocasião, estimulado pelo povo, decidiu que havia chegado a hora de unificar todos os territórios em um único reino, que foi chamado Israel. Os três primeiros reis de Israel foram figuras centrais para que a unificação fosse bem sucedida, para que a identidade nacional fosse construída de maneira forte, e para que os inimigos fossem afastados de uma vez por todas. Shaúl hamélech, o Rei Saul O primeiro rei de Israel foi Shaúl, que foi ungido como rei e coroado por volta de 1050 a.e.c.. Este rei, vindo da tribo de Biniamín, teve um papel importantíssimo na unificação do povo em um único reino, pois, graças às suas frequentes vitórias contra os filisteus, os israelitas se sentiam mais unidos em torno de um mesmo objetivo. Porém, com o passar do tempo, o reinado de Shaúl foi se mostrando menos eficiente do que o esperado. Em algum momento, as vitórias foram se tornando menos frequentes e certas alianças deixavam muitas pessoas insatisfeitas dentro do próprio governo. Por volta do ano 1000 a.e.c., em nova batalha contra os filisteus, Shaúl acabou perdendo três de seus filhos em campos de batalha, terminando por cometer suicídio. David hamélech, o Rei David Após a morte do rei, David subiu ao poder. Ele pertencia à tribo de Yehudá e era casado com a filha de Shaúl, Michal, e, portanto, estava na linha de sucessão ao trono de Israel. Seu reinado foi muito eficiente, conquistando inúmeras vitórias contra os filisteus, expandindo o território do reino israelita, garantindo definitivamente a unificação do Reino de Israel, através do estabelecimento de uma capital em Jerusalém. Jerusalém era uma cidade que pertencia aos ievussím (jebuseus, em português), um dos tantos povos cananeus. Ao conquistar uma cidade que não pertencia a nenhuma das tribos anteriormente, David criou uma capital para todos, unificando as aspirações nacionais dos 20

22 israelitas. Ele também idealizou a unificação e centralização da religião, através da construção de um templo na capital. No entanto, David morreu antes de poder realizar esta grande obra. Fig. 9 Mapa demonstrando a extensão do Reino de David, em comparação ao atual Estado de Israel. Shlomô hamélech, o Rei Salomão O terceiro rei de Israel é também conhecido pela tradição judaica como o homem mais sábio que já existiu. De fato, o rei Salomão tinha um perfil muito diferente dos dois reis anteriores: governando em tempos de paz, Shlomô acabou desenvolvendo um caráter mais intelectual e menos militar. A tradição judaica atribui a ele a autoria de três livros bíblicos: Kohélet (Eclesiastes), Mishlê (Provérbios) e Shir hashirím (Cântico dos Cânticos). 21

23 Curiosidade: Mishlê (ou Livro dos Provérbios) é um dos livros de sabedoria do Tanach e encontra-se na sessão de Ketuvím. Conforme sua introdução, o livro tem como propósito ensinar o leitor a alcançar a sabedoria, a disciplina, uma vida prudente, além de ensinar a fazer o que é justo, correto e digno. Os diversos provérbios, encontrados no texto, trazem ensinamentos deduzidos da experiência de vida de seu autor, buscando orientar o leitor pela vida humana, como setas em uma estrada, como um farol para o marinheiro. Características do Reinado do Rei Shlomô Como já foi dito, Shlomô governou em tempos de paz e, por isso mesmo, acabou se concentrando em questões mais administrativas, buscando manter o Reino de Israel unido e forte, trazendo prosperidade e riquezas. Shlomô estabeleceu importantes alianças políticas e comerciais com outros governantes, casando-se com as filhas de soberanos de outros reinos, ou de mercadores influentes. Além disso, o rei construiu grandes obras em Jerusalém e em todo o reino. Sua obra mais famosa foi, sem dúvida, o Templo de Jerusalém. A construção do Bêit hamicdásh Desde o início da monarquia em Israel, passou a haver uma unificação e centralização política cada vez maior. Shaúl havia unido as tribos em torno de um único governante. David havia ampliado os territórios do reino e construído uma nova capital, centralizando o poder político em Jerusalém. A construção de um Templo na capital Jerusalém representou o ponto alto desta centralização, agora religiosa, além de política e administrativa. A estrutura do Templo era realmente magnífica, mas o empreendimento teria um custo altíssimo. Primeiramente, havia a necessidade de mão-de-obra. O rei utilizou escravos estrangeiros na construção, além de trabalho obrigatório por parte dos judeus das classes mais baixas, designados para funções que duravam de um a três meses. O projeto envolvia a importação de produtos caros, como o ouro, o cobre e o cedro. Para financiar esse projeto, foram impostos pesados tributos ao povo de Israel. Apesar de vista com bons olhos, a construção do Templo teve um alto preço, o que atraiu a insatisfação de boa parte do povo. * * * 22

24 UMA NAÇÃO DIVIDIDA O reinado de Rehovoám e a divisão do Reino Após a morte de Shlomô hamélech (entre 926 e 922 a.e.c.), seu filho Rehovoám subiu ao trono, sendo coroado rei de Israel. Como o Bêit hamicdásh já estava pronto, o povo solicitou que o novo rei, Rehovoám, abaixasse os impostos dos israelitas. Rehovoám não aceitou o pedido popular, e impôs tributos ainda mais pesados à população. Assim como David e Shlomô, Rehovoám também pertencia à tribo de Yehudá (Judá), e a maior parte da população das outras tribos se ressentia de o poder estar concentrado totalmente nas mãos dessa tribo e da tribo de Biniamín (Benjamin). As dez tribos restantes decidiram então se organizar ao norte do reino e iniciar um movimento de separação e independência, fundando assim seu próprio reino, chamado Israel, com capital em Shiló (ou Siló), na região de Shomrón (Samaria), governado por Yerovoám. O reino do sul passou a ser chamado Yehudá, nome da tribo à qual pertencia a dinastia do rei, e continuou a ter Jerusalém como sua capital. Fig.10 Os reinos de Israel e Yehudá (Judá). 23

25 SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE ISRAEL E YEHUDÁ O Reino de Israel é maior em extensão territorial e em população do que Yehudá, já que passou a ser formado por 10 das 12 tribos. Geograficamente também há diferenças importantes entre os dois reinos: Israel possui amplas áreas irrigadas naturalmente, o que levou este reino a viver basicamente da agricultura, enquanto Yehudá é predominantemente desértica, rochosa e, por isso mesmo, pastoril. Também a rivalidade entre os reinos do norte e do sul, por motivos econômicos e religiosos, estabeleceu diferenças importantes: como Yerovoám desejava uma total separação entre os dois reinos, logo tratou de erguer dois templos na região de Shomrón (Samaria), restaurando antigos centros de culto nas cidades de Dan e Bet-El, para evitar que a população israelita continuasse a viajar para Yehudá, durante as três festas de peregrinação. Festas de Peregrinação (Shelóshet haregalím): Pêssach, Shavuót e Sucót. As três festas nas quais, segundo a lei judaica, deve-se oferecer sacrifícios animais e oferendas vegetais no Bêit hamicdásh. Importante: a partir da divisão dos reinos, os habitantes do norte (reino de Israel) passaram a ser chamados de israelitas, enquanto os habitantes do sul (reino de Judá, Yehudá) passaram a ser chamados judeus (yehudím, em hebraico). Os dois reinos chegaram a guerrear muitas vezes entre si devido às diferenças apontadas acima. Mas, apesar da rivalidade, os dois reinos compartilhavam uma mesma cultura e tradição. Por isso, israelím e yehudím eram muito diferentes dos outros povos que os rodeavam, como os egípcios, assírios, babilônicos e outros. Por exemplo, enquanto entre esses povos era comum que a figura do rei fosse tratada como uma divindade, para os israelitas e judeus o rei era uma pessoa comum, sujeita às mesmas leis da natureza e da tradição hebraica. * * * 24

26 VISÃO GERAL DO PERÍODO DOS REINOS DE ISRAEL E YEHUDÁ Após a separação dos dois reinos, Israel (reino do norte) existiu por pouco mais de 200 anos (entre 926 e 722 a.e.c.), tendo sido governado por 19 reis uma média não muito boa de 10 anos de governo para cada monarca enquanto Yehudá (reino do sul) teve 20 reis num período de 340 anos (entre 926 e 586 a.e.c.) uma média de 17 anos de governo para cada rei (quase o dobro). Em Yehudá a sucessão geralmente ocorria naturalmente, dentro da linhagem do Rei David. Já em Israel metade de seus reis foram golpistas violentos, que promoveram assassinatos para chegar ao poder, e, em geral, foram substituídos em processos muito violentos. Quanto à convivência com os não-judeus, também há diferenças: Yehudá optou por combater as influências não-judaicas, chegando a guerrear com povos vizinhos, enquanto Israel preferiu fazer alianças com esses povos, buscando uma convivência pacífica e evitando lutas externas. Contudo, Israel vivia em guerras internas e lutas pelo poder, que foram responsáveis pela mudança constante de governantes. Esta instabilidade governamental enfraqueceu o reino, deixando-o vulnerável aos ataques de outros povos. E é por isso que o reino de Israel acabou sendo conquistado pelo Império Assírio. A conquista de Israel pelo Império Assírio O Império Assírio não parava de crescer. Seu enorme poder militar o levou a conquistas de vastos territórios do oriente e, por volta do século IX a.e.c., já havia ocupado toda a região que hoje compreende a Síria, o Iraque e Turquia. Os assírios passaram a olhar em direção ao sul, com a intenção de conquistar mais terras nas regiões do Líbano, Israel, Yehudá, Jordânia e Egito. Fig. 11 Desenvolvimento do Império Assírio até sua extensão máxima. 25

27 Por algum tempo, os israelitas foram capazes de manter os assírios à distância, frequentemente pagando-lhes tributos. Em outras épocas, o reino de Israel se aliou com nações vizinhas para conter o avanço assírio. Porém, em 745 a.e.c. o ataque violento do Império Assírio não pôde ser evitado. Primeiramente os assírios conquistaram a Galileia e a Transjordânia, lar das tribos de Zevulún e Naftali. Em seguida, venceram Shomrón (Samaria), conquistando as terras de Reuvén, Gad e Menashé. O trabalho de conquista continuou sob o comando do rei assírio Sargão II. Assim, por volta de 722 a.e.c., o reino de Israel deixou de existir. Uma política de exílio Após a conquista de Israel, os assírios decidiram expulsar parte da população local com a intenção de destruir a nação israelita, que ficaria desorientada. A classe mais alta da sociedade israelita foi levada como prisioneira para a Mesopotâmia (parte norte do Império Assírio), enquanto agricultores e trabalhadores braçais puderam permanecer. Para completar esse vazio populacional, Sargão II transferiu parte dos habitantes da região norte da Assíria para as terras de Israel, na região da Samaria (Shomrón). Entre os assírios era comum que as populações transferidas passassem a temer os deuses locais por superstição, pois tinham medo que esses deuses pudessem buscar vingança contra o povo dominador. Desta forma, os assírios que passaram a habitar a região da Samaria, incorporaram o D-us israelita em suas práticas religiosas. Em pouco tempo, este passou a ser o único D-us nesse culto. Os samaritanos Era natural que os israelitas restantes acabassem formando famílias com os recémchegados assírios. Os descendentes desses casamentos deram origem ao povo Samaritano (Shomroním), cuja religião ainda carrega muitos elementos da antiga religião israelita. Embora esse grupo praticasse uma religião muito parecida com o Judaísmo, os judeus de Yehudá nunca os reconheceram como legítimos descendentes de Israel. Existe ainda hoje em dia uma pequena população de samaritanos vivendo nas cidades de Nablus e Cholon (antiga Shechém), cidadãos do moderno Estado de Israel, porém, não reconhecidos oficialmente como judeus. Importante: A técnica da transferência populacional era uma das principais táticas de dominação assíria, pois deixava as duas populações vulneráveis, vivendo numa região totalmente desconhecida. O objetivo assírio era que a população conquistada perdesse rapidamente sua identidade cultural original. * * * 26

28 AS DEZ TRIBOS PERDIDAS E o que aconteceu com os israelitas que foram espalhados pelo vasto território do Império Assírio? Infelizmente, nada se sabe sobre eles, pois, uma vez deportados para a Assíria, não deixaram qualquer vestígio escrito ou arqueológico de seu paradeiro. As teorias mais aceitas são de que eles tenham 1) se assimilado aos assírios, da mesma forma que os assírios se assimilaram aos israelitas de Shomrón, ou 2) que tenham sido proibidos de seguir sua tradição religiosa. De qualquer modo, acabaram perdendo sua identidade cultural original. Como a população do reino de Israel era composta por 10 das 12 tribos, os historiadores se referem a esta população deportada como as dez tribos perdidas de Israel. O destino das dez tribos despertou a curiosidade de muitas pessoas através dos tempos e houve inúmeras teorias que buscavam desvendar sua localização atual. Mas essas são apenas teorias que não podem ser comprovadas pela História e pela Arqueologia. Na falta de melhores hipóteses, as teorias mais prováveis e aceitas ainda são a da assimilação, ou da proibição ao culto israelita. Importante: A queda do reino de Israel é um dos primeiros acontecimentos da história antiga judaica que é totalmente apoiado por descobertas arqueológicas. Na região de Shomrón (Samaria), as escavações demonstraram que os alojamentos reais foram demolidos e nivelados e a maior parte das cidades foi arrasada. Esta era a típica técnica de dominação assíria por todo o Oriente Médio. O fato é que a divisão do antigo reino de Israel em duas partes e a consequente conquista assíria fizeram com que o povo de Israel fosse drasticamente reduzido. A História Judaica, a partir de então, estava nas mãos dos habitantes de Yehudá, e cabia aos judeus evitar o mesmo fim que atingiu os israelitas do norte. * * * 27

29 JERUSALÉM SOBREVIVE AOS ASSÍRIOS Pouco depois de Israel cair sob o domínio dos assírios, Hizkiáhu (Ezequias) era o rei de Yehudá. Hizkiáhu era um homem de visão e decidiu fortificar Yerushaláim. Esta atitude salvou a capital do mesmo destino que tinha atingido toda a Samaria. Na época em que Hizkiáhu assumiu o trono, Yerushaláim havia crescido muito além de suas muralhas, o que fez com que as populações da periferia ficassem totalmente sem defesa. Para solucionar este problema, o rei Hizkiáhu construiu uma nova muralha. As ruínas dessa muralha ainda rodeiam a cidade de Yerushaláim até os dias de hoje. Fig. 12 Parte da Muralha de Ezequias (Hizkiáhu), nos dias atuais. Além disso, o rei planejou construir um túnel de meio quilômetro a partir da Fonte de Guihón, uma obra estratégica que garantiu o abastecimento de água à cidade, mesmo em tempos de crise. O antigo rei dos assírios tinha sido bem sucedido ao conquistar o Reino de Israel. Após sua morte, coube a seu filho, Senaqueribe, a tarefa de conquistar Yehudá. Porém, quando os assírios sitiaram Yerushaláim, a cidade estava bem fortificada e possuía fornecimento normal de água. Embora a situação não fosse fácil, os habitantes da capital se mantiveram firmes. A Bíblia Hebraica (Tanach) conta que a confiança deles em Deus fez com que 185 mil soldados assírios morressem devido a uma praga que os atacou. 28

30 Contudo, comprovou-se arqueologicamente que parte da água que abastecia o deserto fora das muralhas havia sido contaminada. Provavelmente, esse havia sido mais um plano do rei Hizkiáhu contra os assírios. Os poucos sobreviventes do exército de Senaqueribe retornaram à Assíria, e nunca mais voltaram a atacar Yerushaláim. Hizkiáhu havia salvado Yerushaláim de ser conquistada pela Assíria. Mesmo após a morte do rei, o Reino de Yehudá permaneceu independente. No entanto, sua sucessão foi de governantes corruptos e violentos, o que causou grande instabilidade no governo de Yehudá. Era apenas uma questão de tempo até que o reino acabasse caindo nas mãos de outro império. * * * 29

31 A DERROTA DO REINO DE YEHUDÁ E O EXÍLIO DA BABILÔNIA: O FLORESCIMENTO DO JUDAÍSMO Desde a derrota em Yerushaláim o poder assírio havia diminuído bastante. Após a morte do rei assírio Assurbanípal, em 626 a.e.c., o líder babilônico Nabopolassar tomou o poder, conquistando a Assíria. Era o fim daquele grande império. Agora, dois grandes reinos disputavam para saber quem se tornaria o mais novo império da região: a Babilônia e o Egito. Mas, no meio do caminho entre esses dois reinos, encontrava-se Yehudá. Fig. 13 O Novo Império Babilônico de Nabucodonosor e o Reino do Egito. O Império Egípcio era uma grande força. Os egípcios já haviam conquistado boa parte de Yehudá (exceto Yerushaláim), Shomrón (Samaria), Líbano e chegado até a Síria. No ano 608 a.e.c., o rei judeu Yoshiáhu (Josias) foi assassinado pelos egípcios e Yehudá se tornou um Estado Tributário do Egito. Estado Tributário é uma região conquistada que paga tributos (impostos) para seu conquistador. Geralmente são chamadas de províncias e recebem proteção militar, em troca de seus impostos. 30

32 Três anos depois (em 605), Nevuchadnétsar (Nabucodonosor) se tornou o rei babilônio. Seus exércitos venceram os egípcios na batalha de Carkemísh e Yehudá passou a ser Estado tributário da Babilônia. O líder judeu Yehoiachím (Joaquim), que havia se aliado aos babilônios, foi então coroado rei de Yehudá. Mais quatro anos se passaram e o Egito voltou para sua revanche contra a Babilônia. O rei Yehoiachím, ao ver que o Egito ganhava vantagem na batalha, resolveu fazer aliança com o Egito. Esse talvez tenha sido seu maior erro. A deslealdade de Joaquim, que mudava várias vezes de lado, fazendo alianças ora com os egípcios, ora com os babilônios, provocou a ira de Nevuchadnétsar. O rei babilônico reuniu então seu exército e atacou Yehudá com toda a sua força no ano de 597 a.e.c.. Yehoiachím novamente buscou mudar de lado, abandonando a aliança com os egípcios, mas já era tarde demais. Seguiram-se 10 anos de violentas batalhas, e Yerushaláim acabou se rendendo no ano de 586 a.e.c.. O Beit hamicdásh e a cidade de Yerushaláim foram completamente destruídos e os judeus foram exilados para a cidade da Babilônia, capital do Império Babilônico. Curiosidade 1: A conquista babilônica de Yerushaláim encontra suporte arqueológico em uma série de placas de argila, encontradas na década de 1930, e datadas como pertencendo aos séculos VI e V a.e.c. chamadas de Crônicas Babilônicas. Nas Crônicas Babilônicas são narrados importantes eventos da História da Babilônia, incluindo a conquista de Yehudá. Curiosidade 2: Tradicionalmente, o judaísmo conta que o Beit hamicdásh foi destruído no dia 9 do mês de Av do calendário judaico. Segundo a mesma tradição, o Segundo Beit hamicdásh também foi destruído em 9 de Av, 650 anos mais tarde, pelos romanos. Uma importante diferença entre as conquistas dos reinos do norte e do sul: enquanto os israelitas do norte desapareceram da História (provavelmente por assimilação, ou por terem sido proibidos de seguir sua tradição religiosa), os babilônios permitiram aos judeus que seguissem suas próprias leis e tradições religiosas. Esta talvez seja a mais importante das diferenças entre os dois ataques, pois foi de vital importância para a sobrevivência do judaísmo. * * * 31

33 A VIDA NA BABILÔNIA Autonomia Na Babilônia o povo judeu pôde se organizar em comunidades próximas umas às outras. Além disso, puderam escolher um líder que os representasse perante as autoridades babilônicas (uma espécie de deputado judaico ). Foi criado o cargo de exilarca (governante do exílio), chamado em hebraico Rosh Galút (ou Rêsh Galúta em Aramaico, que era o idioma falado na Babilônia àquela época). O primeiro Rêsh Galúta escolhido pelo povo foi o antigo rei de Yehudá, Yehoiachím. A continuação do judaísmo Quando os babilônicos cercaram Yerushaláim, ameaçando destruir o Templo, muitas pessoas de nosso povo arriscaram suas próprias vidas buscando salvar e resgatar diversas escrituras que se encontravam no Beit hamicdásh, levando-as para o exílio da Babilônia. Essas pessoas eram os sofrím (escribas). A liberdade de continuar a seguir o judaísmo no exílio esbarrava em um problema: sem o Templo, seria muito difícil manter viva uma tradição religiosa que era centrada em Yerushaláim, no ofício religioso dos Cohaním (sacerdotes) e no oferecimento de sacrifícios. Com as escrituras resgatadas em mãos, os sábios e escribas começaram a responder a esse problema, idealizando Batêi Midrásh (casas de estudo) que se transformariam mais tarde em Batêi Knésset (sinagogas). Desta forma, mesmo com a perda do Templo, o judaísmo continuou a existir. Mas para que isso pudesse ocorrer, algumas adaptações e transformações foram necessárias: 1 os três sacrifícios diários obrigatórios foram substituídos por três rezas (tefilót): shacharít, minchá e arvít; 2 as três festas de peregrinação (Pêssach, Shavuót e Sucót) ganharam um caráter familiar e comunal, podendo ser comemoradas na casa de cada judeu na cidade da Babilônia, ou nas casas de reunião. Não era mais necessário o oferecimento de sacrifícios animais nessas épocas do ano; 3 o judaísmo deixou de ser centralizado e se transformou em uma religião praticada em comunidade. Esta terceira mudança é que nos permite afirmar que a sinagoga nasceu como uma instituição democrática: antes, o Templo era o centro do judaísmo e somente lá podia acontecer o ofício religioso, o qual estava unicamente nas mãos dos cohaním e leviím. Mas, 32

34 após a destruição do Bêit HaMicdásh, as várias casas de reunião se transformaram em centrais de estudos judaicos, e o serviço religioso estava nas mãos de toda a comunidade. Além dessas mudanças na liturgia, cada judeu continuou a praticar as tradições que não tinham a ver com o Templo (como o brit-milá, o Shabat e a cashrút, por exemplo). Essas tradições acabaram reforçando a identidade judaica, tornando cada judeu pessoalmente responsável por manter os costumes e rituais judaicos. Mas, apesar dessa ênfase no indivíduo, o judaísmo se fortaleceria ainda mais pelo seu caráter comunitário. Nos Batêi Midrásh o povo se reunia para estudar judaísmo, e foi nessas casas de reunião e estudo que começou a nascer aquilo que chamamos de Lei Oral. A Lei oral judaica é um conjunto de tradições que, embora não estivessem escritas textualmente na lei judaica, já faziam parte do judaísmo há vários tempos. Foi também nos batei midrásh da Babilônia que os sofrím (escribas) começaram o trabalho de compilação da Bíblia Hebraica. Compilação: ato de selecionar e juntar vários textos e documentos diferentes numa única obra. O trabalho dos sofrím não consistia apenas em fazer cópias dos vários textos da tradição. Eles também examinavam os vários textos resgatados das ruínas de Yerushaláim, editando e selecionando quais textos fariam parte da compilação e quais não fariam. Segundo os Historiadores, foi provavelmente na época do exílio da Babilônia que a Torá, a primeira parte do Tanach, foi compilada. Mais tarde, quando os judeus puderam retornar a Yehudá, a Torá já tinha ganhado a forma que conhecemos hoje. Fig Neil H. Yerman escrevendo um rolo da Torá. 33

35 SHIVÁT TSIÓN O RETORNO A YEHUDÁ Ascensão do Império Persa Nevuchadnétsar havia governado a Babilônia por cerca de 40 anos, mas após sua morte, em 562 a.e.c., seguiu-se uma sucessão de quatro curtos reinados que duraram um total de 24 anos, até 538 a.e.c.. Como já aprendemos anteriormente, reinados breves e num espaço muito curto de tempo indicam alta instabilidade governamental. Sob instabilidade, reinos e impérios se enfraquecem, abrindo espaço para novos conquistadores. Foi assim que, entre os anos 559 e 549 a.e.c., aproveitando o declínio babilônico, Ciro II liderou as tribos persas em uma vitoriosa campanha militar, iniciando a expansão do Império Persa. Logo em seguida, Ciro II conquista a Cidade da Babilônia, dominando todo o império. Ele, então, emitiu um decreto permitindo o retorno dos judeus a Yerushaláim e Yehudá, que passaria a ser um Estado Tributário da Pérsia, embora com autonomia governamental. Parte da política de Ciro consistia em permitir o retorno de diversas nações a suas terras de origem, transformando essas regiões em províncias do Império Persa. Ao fazer isso, o Império Persa ganhava a confiança dos conquistados, que viam em Ciro um grande líder. Permitir o retorno dessas populações era um meio eficaz de expandir o território persa sem precisar travar violentas guerras e incursões militares. Cada província possuía um governador que era nomeado pelo próprio imperador persa, garantindo uma administração mais eficiente, devido à descentralização do poder. Sendo assim, os judeus não foram o único povo a se beneficiar do decreto de Ciro, apesar do que o Tanach afirma. Sabemos disso graças a uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XIX: o Cilindro de Ciro. O Cilindro de Ciro é um documento escrito em acádico, que contém exatamente o decreto do rei persa, permitindo o retorno das diversas nações capturadas pelos babilônios a suas terras natais. Foi descoberto em 1879 pelo arqueólogo Hormuzd Rassam, que trabalhava em uma escavação britânica, e está até hoje exposto no Museu Britânico, em Londres. 34

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