Energia para pulverização
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- Maria Antonieta de Santarém Pinto
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1 BICOS DE PULVERIZAÇÃO ALTO VOLUME GOTAS PEQUENAS Energia para pulverização
2 Diferentes Tipos de Bicos Classificação em função da energia gerada para pulverização a) Centrífuga b) Pneumática c) Eletrostática d) Cinética e) Térmica f) Hidráulica g) Combinadas
3 A) Energia Centrífuga ou BICO ROTATIVO Colocação de um dado volume de calda, sob baixa pressão, sobre um ou mais discos, que, girando em alta velocidade, geram energia cinética rotacional que provoca a pulverização. Sistema de Atomização centrífuga
4 A) Energia Centrífuga Gotas de tamanho uniforme ( 100 a 250 μm) o Aplicação de Gotas Controladas (CDA) Ótima eficiência biológica Baixa suscetibilidade a deriva e evaporação Muito utilizada na pulverização aérea Dificuldades: Falta mão de obra e assistência técnica especializada Eficiente em BV e UBV O disco rotativo não pode ser inundado
5 Herbi Turboaero
6 Fazenda Bedin MT
7 Bicos rotativos Ecos Apoiotec DMV de 150 μm SPAN = 0,87 40 L ha -1
8 B) Energia Pneumática Usa energia gasosa: formam neblinas finas através da mistura de ar comprimido com substâncias líquidas. usados para aplicações em folhagem de arbustos e árvores (alta capacidade de penetração)
9 B) Energia Pneumática Gotas muito finas < que 100 μm Pode ser combinado: com energia hidráulica ou centrífuga Função: energia para transporte das gotas geradas por estes sistemas
10 AJ 401 LH Rotativo e Pneumático Faixa de aplicação: 30 m
11
12 C) Energia Eletrostática Aplicação de carga elétrica (+ ou -), que devido terem a mesma carga repelem-se e dispersam. Também pode ser usada para aplicação de volumes ultra-ultra baixos (U-UBV) (< 0,5 L ha -1 - ASAE). Estas cargas das gotas induzem a formação de cargas de sinal contrário nas plantas, eletricamente neutras, que por estarem ligadas à terra, funcionam como condutoras, atraindo-as.
13 PLANTA TERRA
14 Problemas No início: deposição de gotas sobre o bico Escorrimento da calda Resolução: Bicos pneumáticos eletrostáticos Atulamente mais usado em agricultura de pequeno porte Pimentão e tomate Boa deposição de gotas na face abaxial das folhas Hoje: Uso combinada com hidráulica
15 APLICAÇÃO SEM CARGA APLICAÇÃO COM CARGA
16 Spra Coupe - pulverizador eletrostático
17 Spra Coupe
18 C) Energia Eletrostática Gotas muito finas μm Gotas atraídas quase que exclusivamente para a planta, em todas direções Principalmente face abaxial das folhas Pode aumentar em até 70% a eficiência de aplicação comparada a pulverização convencional Reduzindo o n. de aplicações Reduzindo a quantidade de i.a. ha -1 UBV
19 John Deere Model 790 tractor
20 Figura- Bico eletrostático de aeronave agrícola. (A) bico TX-6; (B) anel inoxidável indutor; (C) fio condutor de corrente elétrica; (D) isolador
21 Fonte: SPE, 2014
22 D) Energia Cinética Semelhantes a um regador São utilizados principalmente para aplicações no solo. Gotas grossas Baixo espectro de gotas (baixo SPAN)
23 Gotas uniformes
24 E) Energia térmica Produzem gotas menores que 50μm Utilizados geralmente na aplicação de inseticidas o Veículo: óleo Óleo em superfície aquecida evapora o Termonebulização UBV
25 Resumindo... Energia Tipo Tamanho de gotas Aplicação Tradicional Pneumática Jato de ar Aerossol Folhagens Centrífuga Rotativo Fina - Média Aplicação de gotas controladas Cinética - Grossa Herbicidas/Adubos líquidos Eletrostática Aerossol Fungicidas/inseticidas Térmica - Neblina Fungicidas/inseticidas
26 Pontas hidráulicas
27 Energia Hidráulica Líquido é pressionado contra pequeno orifício (da ponta) e é pulverizado e transportado Pulverização e transporte o Concorrentes em termos de energia Maior energia = menor gota = menor distância de transporte.
28 Bicos Hidráulicos 1896: bicos! 3 categorias: o Com orifício em forma elíptica Jato em forma de leque o Com obstruções colocadas imediatamente à frente do orifício de saída de líquido o Com rotação do líquido Bico jato cônico (vazio) A B Bicos descritos em 1896 (Ankesson & Yates, 1979); A. Bico leque; B. Bico cone vazio. Fonte: Chaim, 1999
29 Ainda hoje... Jato Plano o Tipo Leque Leque o Tipo Impacto Jato Cônico Impacto Cônico
30 Componentes do Bico Determina: Tamanho de gota Vazão Forma do jato
31 Características importantes na escolha das pontas 1 Vazão 2 Ângulo do Jato 3 Distribuição 4- Faixa de aplicação 4.1 Ângulo 4.2 Espaçamento entre bicos 4.3 Altura da barra 5- Vida útil da ponta 6- Tamanho das gotas Diâmetro mediano volumétrico - DMV Já Visto!!! Deriva e evaporação
32 1- Vazão Código de cores das pontas Sistema Americano o Galões americanos (3,785 L) por minuto (GPM) o Pressão: 40 psi (2,8 bar) Sistema normalizado ISO (2005) o Litros por minuto (LPM) o Pressão: 3 bar
33 Código de cores ISO (2005) Pressão / vazão / cor 3 bar = 43,5 psi 1 galão = 3,785 litros Cor da Ponta q = galão USA/min q = Litros/min Pressão = 40 PSI Pressão = 3 bar Laranja 0.1 0,4 Verde ,6 Amarelo 0.2 0,8 Azul genciano 0.3 1,2 Vermelho 0.4 1,6 Marrom 0.5 2,0 Cinza 0.6 2,4 Branco 0.8 3,2 Azul claro 1.0 4,0
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35 1- Vazão IMPORTANTE: Uma ponta é considerada gasta e deverá ser substituída quando a sua vazão exceder em 10% a vazão de uma ponta nova.
36 Vista interna de orifício de pontas Ponta nova Ponta desgastada Ponta danificada
37 Limpeza das Pontas Algumas causas de alterações: -limpeza incorreta -líquido abrasivo -impurezas da água -pressão de trabalho -precipitados -dimensão do orifício -material
38 Desgaste das Pontas Fonte: ASJ.com.br
39 Vazão x Pressão As duas variáveis que MAIS influenciam a vazão: o Pressão o Densidade do líquido A. Pressão Para determinar a vazão de uma ponta em determinada pressão ou vice-versa: V1 = vazão da ponta na pressão 1 V2 = vazão da ponta na pressão 2 P1 = pressão 1 P2 = pressão 2
40 Vazão x Densidade do Líquido Vazão da calda (L min 1 ) = Vazão em água (L min 1 ) FC ou Vazão da calda (L min 1 ) = Vazão em água (L min 1 ) ρ Vazão da ponta: determinada com água Na seleção da ponta: multiplicar necessidade de L min -1 da calda pelo FC e achar a ponta que pulveriza este valor
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