TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS"

Heitor Sabala Dinis
8 Há anos
Visualizações:

1 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS Eng Agr MS.c. Henrique B N Campos Consultor Sabri em Tecnologia de Aplicação

2 ADVERTÊNCIA Todas as opiniões e recomendações presentes neste material são de total responsabilidade do consultor responsável por sua elaboração. Corpo Editorial Sabri

4 Planejamento da Calibração Use um caderno exclusivo para o processo de calibração. Registre dados como: Operador responsável; Data e horário da aplicação; Produto(s) para aplicação; Dose(s) do(s) produto(s); Volume de aplicação; Talhão aplicado; Condições meteorológicas; Pontas de pulverização; Etc.

Registre dados como: Operador responsável; Data e horário da aplicação;

5 Quando e como usar EPI EPI significa Equipamentos para Proteção Individual. Situações de uso: Sempre que forem manipuladas embalagens de agrotóxicos (cheias ou vazias); Sempre que estiver sendo preparada a calda; Sempre que estiver sendo feita a aplicação; Sempre que alguém adentrar uma área recém tratada, ou seja, durante o período de segurança. *É responsabilidade do aplicador usar EPIs *É responsabilidade do empregador fornecer EPIs

estiver sendo preparada a calda; Sempre que estiver sendo feita a aplicação; Sempre que alguém adentrar uma

6 Limpeza do equipamento A limpeza tem como objetivo eliminar resíduos de produtos remanescentes de aplicações anteriores e evitar o entupimento de dutos, filtros e bicos. Abaixo o procedimento padrão: Tanque ou reservatório; Filtro pré-bomba; Filtro de linha; Filtro dos bicos ou peneiras; Pontas de pulverização. *Use uma escova e água corrente para limpeza *Uso obrigatório de EPI durante a limpeza

Abaixo o procedimento padrão: Tanque ou reservatório; Filtro pré-bomba; Filtro de linha; Filtro dos

7 Verificar e conter vazamentos Vazamentos no pulverizador caracterizam desperdícios, aumento nos custos de produção e contaminação ambiental. Fique atento! Vazamento no anti-gotejo do bico Vazamento no agitador mecânico do tanque Vazamento no fundo do tanque

8 Use filtros recomendados O uso de filtros com numeração ou malha inadequada para o produto em aplicação é um dos principais motivos de entupimentos. Siga a orientação abaixo:

9 Recomendação de bicos Em linhas gerais, a escolha do bico depende do produto que será aplicado, da posição do alvo e condições meteorológicas no momento da aplicação. Por exemplo, bicos do tipo leque que produzem gotas grossas a extremamente grossas são recomendados para aplicação de herbicidas sistêmicos para controle de plantas daninhas em pósemergência em condições de temperatura ambiente de C, umidade relativa do ar de 80-30% e ventos de 3-15 km/h.

Por exemplo, bicos do tipo leque que produzem gotas grossas a extremamente grossas são recomendados para aplicação

10 Recomendação de bicos Abaixo está a fórmula para calibração. Onde o valor de q significa a vazão da ponta de pulverização.

11 Recomendação de bicos

Recomendação de bicos Por exemplo, se o bico AI 11002 (amarelo) fosse selecionado para a pulverização, deve ser

(como mostra a tabela de vazões do bico AI na página anterior) Use a fórmula abaixo para realizar o ajuste

13 Recomendação de bicos Por exemplo, se o bico AI (amarelo) fosse selecionado para a pulverização, deve ser adotar a pressão de aproximadamente 3 Bar. (como mostra a tabela de vazões do bico AI na página anterior) Use a fórmula abaixo para realizar o ajuste correto da pressão de trabalho para atingir a vazão requerida pela ponta selecionada. *Transforme Bar para Libras ou kpa e encontre o valor equivalente (1 Bar = 14,5 Libras e 1 Bar = 100 kpa)

14 Recomendação de bicos Existe uma relação de cor e vazão entre os bicos de pulverização quando é adotada a pressão de 3 (três) Bar*. Vide figura abaixo: *Esta relação entre vazão e cor pode não atender bicos do tipo cone.

15 Recomendação de bicos Nomenclatura de bicos

16 Altura da barra A altura da barra de pulverização em relação ao solo ou cultura depende do espaçamento entre bicos e do ângulo do jato aspergido pelo bico. Geralmente esta relação é de 1:1. 50 cm 50 cm a e = espaçamento = 50 cm h = altura = 50 cm a = ângulo = 110

jato aspergido pelo bico. Geralmente esta relação é de 1:1.

Desta forma, evita-se o choque entre jatos.

17 Angulação dos bicos na barra Em bicos de pulverização do tipo leque, o jato aspergido deve ser ajustado para a angulação de 5 a 10 em relação a barra. Desta forma, evita-se o choque entre jatos. Já para bicos do tipo cone, o choque entre jatos será inevitável. Bico posicionado de 5 a 10 em relação a barra de pulverização Choque entre os jatos aspergidos por bicos do tipo cone

18 Uniformidade de distribuição É fundamental verificar a uniformidade de distribuição dos bicos na barra de pulverização para tomada de decisão de troca. A figura abaixo demostra uma mesa com canaletas graduadas para verificar a distribuição da aplicação por bicos do tipo leque.

19 Produto no alvo Papéis hidro sensíveis podem ser utilizados para verificar se a técnica de aplicação adotada está promovendo a chega de produto no alvo.

20 Dúvidas Fone: (16) Henrique B N Campos Consultor Sabri Website: sabri.com.br

21 caderno de anotações

22 caderno de anotações

23 caderno de anotações

24 caderno de anotações

25 caderno de anotações

26 caderno de anotações

27 caderno de anotações

28 caderno de anotações

29 caderno de anotações

30 caderno de anotações

31 caderno de anotações

Documentos relacionados

PROTEÇÃO DE CULTIVOS. Manejo de plantas daninhas IMPORTÂNCIA DA CORRETA APLICAÇÃO DO GLIFOSATO PARA O DESENVOLVIMENTO E A PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS

PROTEÇÃO DE CULTIVOS. Manejo de plantas daninhas IMPORTÂNCIA DA CORRETA APLICAÇÃO DO GLIFOSATO PARA O DESENVOLVIMENTO E A PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS Observar os corretos parâmetros para uma boa pulverização (utilizar pontas, filtros e volumes de calda e DMV de gota adequados para cada situação). A utilização do glifosato, desde a implantação das culturas