ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL.

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1 Prof. Marcus Vinicius Kikunaga TURMAS 14 e 04 (on-line) 05/07/2018 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL. Sujeito Credor fiduciário. Devedor fiduciário. ESTRUTURA JURÍDICA Objeto Propriedade plena; Bens enfitêuticos, exigibilidade do pagamento do laudêmio, se houver a consolidação do domínio útil no fiduciário; Direito de uso especial para fins de moradia; Direito real de uso, desde que suscetível de alienação; Propriedade superficiária. Art. 22, Lei nº /97. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel. Forma Plúrima Escritura pública; Instrumento particular, com força de escritura pública. Art. 104, CC. A validade do negócio jurídico requer: III - forma prescrita ou não defesa em lei. Página 1 de 18

2 OBS: Qualquer direito real sobre coisa alheia alienado fiduciariamente, cancelado o direito real, consequente cancela a alienação (garantia). Com o cancelamento do principal, cancela-se o acessória também. OBS: O que significa instrumento particular com força de escritura pública? R. Significa força translativa de propriedade (força constitutiva de direito real). Exemplo: imóvel acima de 30 salários mínimos (art. 108, CC). EFEITOS. Direitos do devedor fiduciante. a) Posse direta, enquanto adimplente; Art. 23, Lei n /97. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título. Parágrafo único. Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o fiduciante possuidor direto e o fiduciário possuidor indireto da coisa imóvel. b) Reaquisição, natureza declaratória; Art. 25, Lei n /97. Com o pagamento da dívida e seus encargos, resolve-se, nos termos deste artigo, a propriedade fiduciária do imóvel. BIZU: O credor de devedor de alienação fiduciária deve, quando possível, acompanhar os pagamentos da dívida fiduciária por conta da natureza declaratória da reaquisição. c) Dar em pagamento, evita execução forçada; Art. 26, Lei n /97. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-seá, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. Página 2 de 18

3 8 o O fiduciante pode, com a anuência do fiduciário, dar seu direito eventual ao imóvel em pagamento da dívida, dispensados os procedimentos previstos no art. 27. (Incluído pela Lei nº , de 2004) d) Purgação da mora, pode fazê-lo quantos vezes quiser, efeito jurídico volta o contrato regular; Art. 26, Lei n /97. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-seá, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. 1º Para os fins do disposto neste artigo, o fiduciante, ou seu representante legal ou procurador regularmente constituído, será intimado, a requerimento do fiduciário, pelo oficial do competente Registro de Imóveis, a satisfazer, no prazo de quinze dias, a prestação vencida e as que se vencerem até a data do pagamento, os juros convencionais, as penalidades e os demais encargos contratuais, os encargos legais, inclusive tributos, as contribuições condominiais imputáveis ao imóvel, além das despesas de cobrança e de intimação. 5º Purgada a mora no Registro de Imóveis, convalescerá o contrato de alienação fiduciária. e) Refinanciar e trocar o credor, ato de averbação a portabilidade; Art. 33-A, Lei n /97. A transferência de dívida de financiamento imobiliário com garantia real, de um credor para outro, inclusive sob a forma de sub-rogação, obriga o credor original a emitir documento que ateste, para todos os fins de direito, inclusive para efeito de averbação, a validade da transferência. (Incluído pela Lei nº , de 2013) f) Prazo de carência, geralmente noventa dias; Art. 26, Lei n /97. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-seá, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. 2º O contrato definirá o prazo de carência após o qual será expedida a intimação. g) Ser notificado das hastas públicas, mera comunicação, não precisa de formalidade ( ); Página 3 de 18

4 Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 2 o -A. Para os fins do disposto nos 1 o e 2 o deste artigo, as datas, horários e locais dos leilões serão comunicados ao devedor mediante correspondência dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrônico. (Incluído pela Lei nº , de 2017) h) Adjudicar pagando a dívida (preferência); Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 2 o -B. Após a averbação da consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário e até a data da realização do segundo leilão, é assegurado ao devedor fiduciante o direito de preferência para adquirir o imóvel por preço correspondente ao valor da dívida, somado aos encargos e despesas de que trata o 2 o deste artigo, aos valores correspondentes ao imposto sobre transmissão inter vivos e ao laudêmio, se for o caso, pagos para efeito de consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário, e às despesas inerentes ao procedimento de cobrança e leilão, incumbindo, também, ao devedor fiduciante o pagamento dos encargos tributários e despesas exigíveis para a nova aquisição do imóvel, de que trata este parágrafo, inclusive custas e emolumentos. (Incluído pela Lei nº , de 2017) OBS: Após a adjudicação definitiva do bem no patrimônio do credor (após a 2ª hasta pública negativa), pode o devedor requerer a devolução das parcelas paga nos termos do art. 53 do CDC? R. PODE, tendo em vista que a lei fala em hasta pública positiva. Art. 53, CDC. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado. Página 4 de 18

5 i) Receber os valores que sobejarem nas hastas; Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 4º Nos cinco dias que se seguirem à venda do imóvel no leilão, o credor entregará ao devedor a importância que sobejar, considerando-se nela compreendido o valor da indenização de benfeitorias, depois de deduzidos os valores da dívida e das despesas e encargos de que tratam os 2º e 3º, fato esse que importará em recíproca quitação, não se aplicando o disposto na parte final do art. 516 do Código Civil. OBS: O credor tem o dever de restituição do valor que sobejar e dos valores pagos deduzidos as despesas (prazo para devolução pelo credor = cinco dias). No entanto, os registradores de imóveis na averbação das hastas públicas negativas exigem a comprovação pelo credor da devolução dos valores. A conduta do oficial de registro é legal? R. Conduta manifestamente ilegal. j) Locar; Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 7 o Se o imóvel estiver locado, a locação poderá ser denunciada com o prazo de trinta dias para desocupação, salvo se tiver havido aquiescência por escrito do fiduciário, devendo a denúncia ser realizada no prazo de noventa dias a contar da data da consolidação da propriedade no fiduciário, devendo essa condição constar expressamente em cláusula contratual específica, destacando-se das demais por sua apresentação gráfica. (Incluído pela Lei nº , de 2004) k) Ceder seus direitos, desde que tenha anuência; Art. 29, Lei n /97. O fiduciante, com anuência expressa do fiduciário, poderá transmitir os direitos de que seja titular sobre o imóvel objeto da alienação fiduciária em garantia, assumindo o adquirente as respectivas obrigações. Página 5 de 18

6 l) Ceder livremente seus direitos. Art B, CC. A alienação fiduciária em garantia de bem móvel ou imóvel confere direito real de aquisição ao fiduciante, seu cessionário ou sucessor. (Incluído pela Lei nº , de 2014) Parágrafo único. O credor fiduciário que se tornar proprietário pleno do bem, por efeito de realização da garantia, mediante consolidação da propriedade, adjudicação, dação ou outra forma pela qual lhe tenha sido transmitida a propriedade plena, passa a responder pelo pagamento dos tributos sobre a propriedade e a posse, taxas, despesas condominiais e quaisquer outros encargos, tributários ou não, incidentes sobre o bem objeto da garantia, a partir da data em que vier a ser imitido na posse direta do bem. (Incluído pela Lei nº , de 2014) Art. 13. Decreto Lei nº. 58/37. O contrato transfere-se por simples trespasse lançado no verso das duas vias, ou por instrumento separado, sempre com as formalidades dos parágrafos do art º No primeiro caso, presume-se a anuência do proprietário. À falta do consentimento não impede a transferência, mas torna os adquirentes e os alienantes solidários nos direitos e obrigações contratuais. 2º Averbando a transferência para a qual não conste o assentimento do proprietário, o oficial dela lhe dará, ciência por escrito. Art. 31, Lei 6.766/79. O contrato particular pode ser transferido por simples trespasse, lançado no verso das vias em poder das partes, ou por instrumento em separado, declarando-se o número do registro do loteamento, o valor da cessão e a qualificação do cessionário, para o devido registro. 1º A cessão independe da anuência do loteador mas, em relação a este, seus efeitos só se produzem depois de cientificado, por escrito, pelas partes ou quando registrada a cessão. 2º - Uma vez registrada a cessão, feita sem anuência do loteador, o Oficial do Registro dar-lhe-á ciência, por escrito, dentro de 10 (dez) dias. OBS: a obrigação de pagar encargos condominiais do art. 27, 8º da Lei nº /97 e de natureza propter rem, tem natureza contratual entre credor fiduciário e devedor fiduciante, não podendo ser oposto perante o condomínio edilício que não participou do negócio jurídico, em que pese a redação do art B, parágrafo único do Código Civil, o qual determina a responsabilidade do credor pelos encargos após a imissão na posse. Página 6 de 18

7 Deveres do devedor fiduciante. a) Obrigação de pagar a dívida; b) Obrigação de conservação; Art. 25, Lei n /97. Com o pagamento da dívida e seus encargos, resolve-se, nos termos deste artigo, a propriedade fiduciária do imóvel. c) Obrigação de pagar os encargos; Art. 24, Lei n /97. O contrato que serve de título ao negócio fiduciário conterá: V - a cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária; d) Obrigação de restituir. Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 8 o Responde o fiduciante pelo pagamento dos impostos, taxas, contribuições condominiais e quaisquer outros encargos que recaiam ou venham a recair sobre o imóvel, cuja posse tenha sido transferida para o fiduciário, nos termos deste artigo, até a data em que o fiduciário vier a ser imitido na posse. (Incluído pela Lei nº , de 2004) Art. 32, Lei n /97. Na hipótese de insolvência do fiduciante, fica assegurada ao fiduciário a restituição do imóvel alienado fiduciariamente, na forma da legislação pertinente. Direitos do credor fiduciário. a) Direito à propriedade fiduciária; Art. 22, Lei nº /97. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel. Página 7 de 18

8 b) Direito da posse indireta; Art. 23, Lei n /97. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título. Parágrafo único. Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o fiduciante possuidor direto e o fiduciário possuidor indireto da coisa imóvel. c) Direito de cessão do crédito; d) Direito de consolidação da propriedade; Art. 28, Lei n /97. A cessão do crédito objeto da alienação fiduciária implicará a transferência, ao cessionário, de todos os direitos e obrigações inerentes à propriedade fiduciária em garantia. Art. 26, Lei n /97. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-seá, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. e) Direito à reintegração de posse; f) Direito de despejo por denúncia vazia; Art. 30, Lei n /97. É assegurada ao fiduciário, seu cessionário ou sucessores, inclusive o adquirente do imóvel por força do público leilão de que tratam os 1 e 2 do art. 27, a reintegração na posse do imóvel, que será concedida liminarmente, para desocupação em sessenta dias, desde que comprovada, na forma do disposto no art. 26, a consolidação da propriedade em seu nome. Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 7 o Se o imóvel estiver locado, a locação poderá ser denunciada com o prazo de trinta dias para desocupação, salvo se tiver havido aquiescência por escrito do fiduciário, devendo a denúncia ser realizada no prazo de noventa dias a contar da data da consolidação da propriedade no fiduciário, devendo essa condição constar expressamente em cláusula contratual específica, destacando-se das demais por sua apresentação gráfica. (Incluído pela Lei nº , de 2004) Página 8 de 18

9 Deveres do credor. a) Não interferir na posse; b) Dar quitação no prazo de 30 dias, se houver pagamento integral; Art. 25, Lei n /97. Com o pagamento da dívida e seus encargos, resolve-se, nos termos deste artigo, a propriedade fiduciária do imóvel. 1º No prazo de trinta dias, a contar da data de liquidação da dívida, o fiduciário fornecerá o respectivo termo de quitação ao fiduciante, sob pena de multa em favor deste, equivalente a meio por cento ao mês, ou fração, sobre o valor do contrato. c) Dever de alienar em hasta pública; Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. d) Dar quitação no prazo de 5 dias, se houver, arrematação no leilão; e) Devolver o saldo. Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 4º Nos cinco dias que se seguirem à venda do imóvel no leilão, o credor entregará ao devedor a importância que sobejar, considerando-se nela compreendido o valor da indenização de benfeitorias, depois de deduzidos os valores da dívida e das despesas e encargos de que tratam os 2º e 3º, fato esse que importará em recíproca quitação, não se aplicando o disposto na parte final do art. 516 do Código Civil. 6º Na hipótese de que trata o parágrafo anterior, o credor, no prazo de cinco dias a contar da data do segundo leilão, dará ao devedor quitação da dívida, mediante termo próprio. Art. 27, Lei n /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. Página 9 de 18

10 4º Nos cinco dias que se seguirem à venda do imóvel no leilão, o credor entregará ao devedor a importância que sobejar, considerando-se nela compreendido o valor da indenização de benfeitorias, depois de deduzidos os valores da dívida e das despesas e encargos de que tratam os 2º e 3º, fato esse que importará em recíproca quitação, não se aplicando o disposto na parte final do art. 516 do Código Civil. Requisitos do contrato (Elemento de validade). a) Em relação ao sujeito = capacidade; identidade. b) Em relação ao objeto = especialidade (regularidade do imóvel); disponibilidade do bem (em regra propriedade plena, em tese não pode estar onerada), e a continuidade registral. OBS: Se vier por transcrição o banco exige que abra a primeira matricula. Requisitos formais. Art. 24, Lei n /97. O contrato que serve de título ao negócio fiduciário conterá: I - o valor do principal da dívida; II - o prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário; III - a taxa de juros e os encargos incidentes; IV - a cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel objeto da alienação fiduciária e a indicação do título e modo de aquisição; V - a cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária; VI - a indicação, para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva revisão; VII - a cláusula dispondo sobre os procedimentos de que trata o art. 27. Parágrafo único. Caso o valor do imóvel convencionado pelas partes nos termos do inciso VI do caput deste artigo seja inferior ao utilizado pelo órgão competente como base de cálculo para a apuração do imposto sobre transmissão inter vivos, exigível por força da consolidação da propriedade em nome do credor fiduciário, este último será o valor mínimo para efeito de venda do imóvel no primeiro leilão. (Incluído pela Lei nº , de 2017) Página 10 de 18

11 1º Valor do principal da dívida (informar origem da dívida); 2º Prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário; 3º Taxa de juros e encargos incidentes; 4º Cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel: Princípio da especialização; Princípio da continuidade; Princípio da disponibilidade. OBS: Nos contratos realizados até a vigência da Lei nº /17, possuem vicio nos elementos de validade no que tange a previsão do direito do devedor fiduciante em purgar a mora até a data do alto de arrematação e o direito de ser comunicado da data e local da realização das hastas públicas). 5º Cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária; 6º Indicação, para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva revisão; OBS: A avaliação mínima será a base de cálculo do ITBI (art. 24, p. único); 7º Cláusula dispondo sobre os procedimentos de leilão do imóvel, em caso de inadimplemento do devedor; 8º Prazo de carência ( 2º, art. 26). Página 11 de 18

12 Procedimento na notificação. Alienação Fiduciária Inadimplência Carência (90 dias) Requerimento do Credor Intimação Pessoal Intimação Ficta RI RTD Edital (3 dias) Intimação Positiva 15 dias p/ purgar mora (art. 26, 1º Lei 9.514/97) SFH/SFI: 15 dias + 30 dias, ou seja 45 dias (art. 26.A, 1º e 2º Lei nº /97). Intimação Pessoal: pessoalmente em sentido estrito, neste caso pode ser o preposto do RI ou RTD, que vai no endereço indicado pelo credor para intimar o devedor (BIZU: FAZER REQUERIMENTO SOLICITANDO PARA ACOMPANHAR NA DILIGÊNCIA); pelo correio com AR; em caso de insucesso, se o devedor estiver sobre suspeita de ocultação, será realizada por hora certa; Intimação Ficta: realizado por edital quando está em local ignorado, incerto ou inacessível. Página 12 de 18

13 Caso não ocorra purgação da mora, o registrador emite uma certidão de não purgação da mora, daí para frente o cartório não tem mais atuação, O BANCO TEM QUE CONSOLIDAR EM 180 DIAS, CASO NÃO O FAÇA VOLTA TODO O PROCEDIMENTO. BIZU: prever no contrato a possibilidade de intimação por procurador e cláusula obrigando o recadastro de forma regular. Citação por Hora certa (art. 26, 3º-A). Requisitos: 1º Tentativa de intimação pessoal por 3 vezes; 2º Suspeita razoável de ocultação; Art. 26, Lei nº /97. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-seá, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. 3 o -A. Quando, por duas vezes, o oficial de registro de imóveis ou de registro de títulos e documentos ou o serventuário por eles credenciado houver procurado o intimando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita motivada de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, retornará ao imóvel, a fim de efetuar a intimação, na hora que designar, aplicando-se subsidiariamente o disposto nos arts. 252, 253 e 254 da Lei n o , de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). (Incluído pela Lei nº , de 2017) 3º Notificação de pessoa próxima, parente ou não do devedor da hora certa; 4º Nos condomínios edilícios, a intimação poderá ser feita ao funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência. (Art. 26, 3º- B, Lei nº /97). Procedimentos: 1º Tentativa de intimação na hora certa; 2º Não estando presente o devedor, a intimação se aperfeiçoará); 3º Certificação da intimação por hora certa no processo; 4º RI enviará carta ao devedor para ciência. Página 13 de 18

14 Citação por Edital (26, 4º) - local ignorado, incerto ou inacessível. Art. 26, Lei nº /97. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-seá, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. 4o Quando o fiduciante, ou seu cessionário, ou seu representante legal ou procurador encontrar-se em local ignorado, incerto ou inacessível, o fato será certificado pelo serventuário encarregado da diligência e informado ao oficial de Registro de Imóveis, que, à vista da certidão, promoverá a intimação por edital publicado durante 3 (três) dias, pelo menos, em um dos jornais de maior circulação local ou noutro de comarca de fácil acesso, se no local não houver imprensa diária, contado o prazo para purgação da mora da data da última publicação do edital. Procedimento de execução. 1º Intimação dos devedores (art. 27, 2º - A); Art. 27, Lei nº /97. 2 o -A. Para os fins do disposto nos 1 o e 2 o deste artigo, as datas, horários e locais dos leilões serão comunicados ao devedor mediante correspondência dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrônico. (Incluído pela Lei nº , de 2017) 2º 1º praceamento 30 dias valor avaliação ou BC ITBI; 3º 2º praceamento 15 dias valor dívida; 4º Até a data do 2º leilão, o devedor poderá adquirir o imóvel, com preferência sobre os demais pretendentes, mediante o pagamento da dívida e despesas (art. 27, 2º - B). Art. 27, Lei nº /97. Uma vez consolidada a propriedade público leilão para a alienação do imóvel. 2 o -B. Após a averbação da consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário e até a data da realização do segundo leilão, é assegurado ao devedor fiduciante o direito de preferência para adquirir o imóvel por preço correspondente ao valor da dívida, somado aos encargos Página 14 de 18

15 e despesas de que trata o 2 o deste artigo, aos valores correspondentes ao imposto sobre transmissão inter vivos e ao laudêmio, se for o caso, pagos para efeito de consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário, e às despesas inerentes ao procedimento de cobrança e leilão, incumbindo, também, ao devedor fiduciante o pagamento dos encargos tributários e despesas exigíveis para a nova aquisição do imóvel, de que trata este parágrafo, inclusive custas e emolumentos. (Incluído pela Lei nº , de 2017) Começa com a averbação consolidação da propriedade: Requerimento ITBI/ Laudêmio. OBS: Qual a natureza jurídica do laudêmio = taxa contratual (5%) paga pelo enfiteuta para o senhorio direto (estado/união/município) para que não exerça seu direito de preferência, somente incide na transferência voluntária). Justifica a Reintegração de posse (art. 30). OBS: Antes da consolidação da averbação é possível a dação em pagamento (art. 26, 8º). Art. 26. Lei nº /97. 8 o O fiduciante pode, com a anuência do fiduciário, dar seu direito eventual ao imóvel em pagamento da dívida, dispensados os procedimentos previstos no art. 27. (Incluído pela Lei nº , de 2004) Após a averbação, tem um prazo obrigatório de 30 dias para levar para a 1ª hasta pública (o credor tem comunicar o devedor do local e data da hasta pública art. 27 2º - A). A base de cálculo é o valor de avaliação ou ITBI, incluídas todas as despesas decorrentes da hasta pública. 1ª Hasta pública sendo positiva (arrematação), o credor tem que dar quitação e devolver o saldo que sobejar; Não havendo arrematação, leva-se para uma 2ª hasta pública, prazo de 15 dias, agora inicia-se pelo valor mínimo da dívida. Se positiva, credor tem que dar quitação e devolver o saldo que sobejar; OBS: O conceito de arrematação decorre do contrato de compra e venda com pacto de melhor comprador. A arrematação tem uma classificação: Página 15 de 18

16 Arrematação Execução forçada Judicial (1ª e 2ª Hasta Pública) Extrajudicial Lei nº /97 Art. 63, Lei nº /64; Art. 29 a 41 DL nº. 70/66; Alienação voluntária (3ª Hasta Pública) OBS: Na ação de cobrança de condomínio de bem alienado fiduciariamente, em tese há um litisconsórcio necessário entre credor (possui a propriedade fiduciária) e devedor (possui o direito real a aquisição). OBS: O devedor tem o direito de pagar o valor integral da dívida e adjudicar o bem (terá de pagar ITBI e, comissão do leiloeiro). O pagamento da dívida total pelo devedor no exercício da preferência é realizado diretamente ao leiloeiro. OBS: Qual é o título translativo após a arrematação? R. Para o Decreto Lei nº. 77/66 em seu art. 37, é a carta de arrematação expedida diretamente pelo leiloeiro, aplicabilidade até a Lei nº /17. Para as normas de serviço de SP, escritura pública Provimento 58/89, Tomo II, Capitulo XIV, da Corregedoria de SP. (Vedação ao retrocesso social) Efeitos após a execução. 1º Dever de restituir o imóvel, caso devedor não restitua detém a posse precária, credor no direito de restituir o imóvel mediante reintegração de posse com pedido liminar. 2º Reintegração de posse liminar; Página 16 de 18

17 Art. 30. Lei nº /97. É assegurada ao fiduciário, seu cessionário ou sucessores, inclusive o adquirente do imóvel por força do público leilão de que tratam os 1 e 2 do art. 27, a reintegração na posse do imóvel, que será concedida liminarmente, para desocupação em sessenta dias, desde que comprovada, na forma do disposto no art. 26, a consolidação da propriedade em seu nome. OBS: A justificativa da reintegração de posse é o constituto possessório (desdobramento da posse direta, natureza precária para o devedor e indireta para o credor). ESTÁ É A CAUSA DE PEDIR. 3º Desocupação em 60 dias com a prova da consolidação (prazo que geralmente não é cumprido pelo judiciário); 4º Taxa de ocupação data leilão (art. 37-A) - 1% do valor de avaliação; 5º Se o imóvel for locado: Art. 37-A, Lei nº /97. O devedor fiduciante pagará ao credor fiduciário, ou a quem vier a sucedê-lo, a título de taxa de ocupação do imóvel, por mês ou fração, valor correspondente a 1% (um por cento) do valor a que se refere o inciso VI ou o parágrafo único do art. 24 desta Lei, computado e exigível desde a data da consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciante até a data em que este, ou seus sucessores, vier a ser imitido na posse do imóvel. (Redação dada pela Lei nº , de 2017) a) 30 dias p/ desocupação SEM ANUÊNCIA; b) 90 dias p/ desocupação COM ANUÊNCIA; c) SEM EFEITO 1ano sem anuência (37-B). Art. 37-B, Lei nº /97. Será considerada ineficaz, e sem qualquer efeito perante o fiduciário ou seus sucessores, a contratação ou a prorrogação de locação de imóvel alienado fiduciariamente por prazo superior a um ano sem concordância por escrito do fiduciário. (Incluído pela Lei nº , de 2004) Efeitos após o procedimento na execução. Art. 30, Lei nº /97. É assegurada ao fiduciário, seu cessionário ou sucessores, inclusive o adquirente do imóvel por força do público leilão de que tratam os 1 e 2 do art. 27, a reintegração na posse do imóvel, que será concedida Página 17 de 18

18 liminarmente, para desocupação em sessenta dias, desde que comprovada, na forma do disposto no art. 26, a consolidação da propriedade em seu nome. Parágrafo único. Nas operações de financiamento imobiliário, inclusive nas operações do Programa Minha Casa, Minha Vida, instituído pela Lei nº , de 7 de julho de 2009, com recursos advindos da integralização de cotas no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), uma vez averbada a consolidação da propriedade fiduciária, as ações judiciais que tenham por objeto controvérsias sobre as estipulações contratuais ou os requisitos procedimentais de cobrança e leilão, excetuada a exigência de notificação do devedor fiduciante, serão resolvidas em perdas e danos e não obstarão a reintegração de posse de que trata este artigo. (Incluído pela Lei nº , de 2017) Extinção. 1º Pagamento da dívida = Natureza declaratória; 2º Averbação do leilão = Natureza declaratória; 3º Arrematação do imóvel no leilão, no curso da execução extrajudicial = Natureza constitutiva. BONS ESTUDOS! Prof.ª Ana Paula Melo. * Aos alunos da Pós-graduação online está disponível o imobiliario4@legale.com.br, onde serão recebidas e respondidas as perguntas durante a transmissão das aulas. Página 18 de 18

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