A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL E DO GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DE SAÚDE NA ODONTOLOGIA

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1 ISSN A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL E DO GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DE SAÚDE NA ODONTOLOGIA Ana Li Bastos Freitas (LATEC/UFF) anali@urbi.com.br Marcelo J. Meirino. D.SC marcelo@latec.uff.br (LATEC/UFF) Resumo: No Sistema de Saúde, a Gestão Ambiental Integrada está pautada fundamentalmente em seus Recursos Humanos. Diferentemente de uma indústria onde a matéria-prima é inanimada, em um estabelecimento de saúde, resguardando seus espaços, a matéria prima fundamental é o homem. Quando se fala em Gestão Ambiental não se restringe somente a fatores estritamente técnicos ambientais, mas sim, a Sustentabilidade de forma mais ampla. A gestão integrada permite que todas as ferramentas para melhoria geral sejam analisadas e entendidas de forma a aumentar o desempenho, a satisfação do funcionário, do paciente e da empresa melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos. Considerando de suma importância os impactos ambientais gerados através dos resíduos odontológicos, motivou realizar um trabalho descritivo através de uma revisão de literatura com o objetivo de apresentar estratégias para gerenciamento integrado de resíduos de saúde na Odontologia. Desta forma, espera-se contribuir para a conscientização com os profissionais dessa área a respeito da necessidade de destinar corretamente os resíduos gerados nos ambientes de trabalho. Os procedimentos de biossegurança devem integrar a preocupação ambiental, tendo em vista que aspectos como amálgama, raio-x, lixo hospitalar e comum, reciclagem, consumo de água e energia, se não gerenciados adequadamente, representam riscos eminentes ao meio ambiente. Contudo, o gerenciamento de resíduo de saúde na odontologia é de suma importância desde o momento de sua geração, até sua disposição final em locais apropriados. Em vista disso, todo gerador de resíduo deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação. O PGRSS, quando aplicado de acordo com a RDC ANVISA n. 306/04, gera grandes benefícios para o profissional de saúde, com a diminuição dos resíduos infectantes, tendo como resultado um menor custo com destinação de resíduos e firmando um compromisso com a sustentabilidade quanto à segurança, qualidade dos serviços e a responsabilidade sócioambiental. Palavras-chaves: Gestão Ambiental, Gerenciamento de Resíduo de Saúde, Odontologia

2 1. Introdução Nos últimos anos, tem havido um crescente interesse da sociedade em questionar o desempenho ecológico das organizações. Essa sensibilidade ecológica, quando trazida à realidade empresarial, faz com que os processos operacionais e decisórios internalizem os elementos de gestão ambiental, coibindo a busca da rentabilidade a qualquer custo. (RAMALHO, 2010). No Brasil, surgem os primeiros órgãos voltados para a elaboração de políticas ambientais, como a Lei no de 1981, instituindo a Política Nacional de Meio Ambiente. Em 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (a Eco-92) é lançado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, tornando-se uma referência para a Educação Ambiental (EA). Loureiro (2009), refere-se à EA como instrumento da Gestão Ambiental considerada importante e estratégica, visto que, possibilita a mobilização e a participação social em prol de sociedades mais sustentáveis. Para uma gestão com enfoque ambiental, há de se saber dos aspectos e impactos ambientais que as atividades da organização podem ocasionar ao meio ambiente. Portanto, a norma ISO (ABNT, 2004) estabelece que o aspecto ambiental consista em elemento das atividades da organização que pode interagir com o meio ambiente, enquanto que o impacto ambiental constitua qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, e que resulte, no todo ou em parte, de aspectos ambientais da organização. Na prática, o que a norma oferece é a gestão de uso e disposição de recursos reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho. Na odontologia, o crescente número de estabelecimentos que lidam com resíduos da saúde exige das autoridades responsáveis pela vigilância sanitária a implantação de protocolos específicos, não apenas para procedimentos quando do atendimento do paciente ou cliente -, mas também quanto ao manejo correto e destinação adequada dos resíduos ali gerados. É importante verificar se os protocolos estão sendo conduzidos com critérios e não apenas implantados. De acordo com, a Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 306/2004 em sua abrangência, além das clínicas e consultórios odontológicos, hospitais, postos de saúde e ambulatórios, já integram a algum sistema de conduta e conscientização voltado a gestão dos resíduos de saúde. A atual legislação também inclui nesse grupo outros estabelecimentos como: farmácias, clínicas de estética, clínicas veterinárias, centro de controle de zoonoses, salões de beleza, estúdios de tatuagem, serviços de acupuntura, dentre outros similares. Esta Resolução não 2

3 se aplica a fontes radioativas seladas as quais devem seguir as determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN, e às indústrias de produtos para a saúde, que devem obsevar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. Apesar de ser obrigatório e de fácil implementação, nem todo estabelecimento ligado ao setor de saúde no Brasil, apresenta o seu Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSS), que por sua vez, nada mais representa do que a formalização de uma orientação adequada para a destinação correta de cada tipo de resíduo gerado no ambiente odontológico. De acordo com o que preconiza a legislação local aonde se encontra o estabelecimento de saúde, devemos verificar e adequa-las às eventuais mudanças antes da implementação do PGRSS. Os assuntos voltados à gestão dos resíduos gerados nos estabelecimentos que prestam serviços de saúde vêm sendo pautas de discussão de diversos setores da sociedade civil organizada em muitos países. No Brasil, especificamente, o tema é objeto de trabalho sistemático desde o final da década de 1970, mas somente a partir de 2004 foi que recebeu a parceria entre os Ministérios da Saúde do Meio Ambiente. O resultado dessas duas pastas foi a publicação de dois importantes documentos com forma de lei: a Resolução Anvisa 306 e a Resolução Conama 358, complementares ao abordarem os resíduos em função dos riscos que oferecem à saúde humana e á conservação do meio ambiente, respectivamente. Considerando de suma importância os impactos ambientais gerados através dos resíduos odontológicos, motivou realizar um trabalho descritivo através de uma revisão de literatura sobre a Importância da Gestão Ambiental e do Gerenciamento Integrado de resíduos de saúde na odontologia. 1. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é apresentar estratégias para gerenciamento integrado de resíduos de saúde na Odontologia. Desta forma, espera-se contribuir para a conscientização com os profissionais dessa área a respeito da necessidade de destinar corretamente os resíduos gerados nos ambientes de trabalho. 3

4 2. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 GESTÃO AMBIENTAL DIRECIONADA À ODONTOLOGIA Os termos administração, gestão do meio ambiente, ou simplesmente gestão ambiental aqui entendidos como as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais, tais como, planejamento, direção, controle, alocação de recursos e outras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando os danos ou problemas causados pelas ações humanas, quer evitando que eles surjam. Os processos de gestão ambiental devem estabelecer políticas, ter um planejamento com planos de ações pré-determinadas e uma previsão dos recursos a serem utilizados nas mais variadas áreas da empresa. No sentido de realizar um desenvolvimento sustentável, deve estabelecer responsabilidades no processo de decisão, coordenação e controle, como menciona Ferreira (2003). Como qualquer ser vivo, o ser humano retira recursos do meio ambiente para prover sua subsistência e devolve as sobras. No ambiente natural, as sobras de um organismo são restos que, ao se decomporem, devolvem ao ambiente elementos químicos que serão absorvidos por outros seres vivos, de modo que nada se perde. O mesmo não acontece com as sobras das atividades humanas, que serão denominadas aqui, genericamente, de poluição. A poluição é um dos aspectos mais visíveis dos problemas ambientais e a percepção dos seus problemas se deu de forma gradativa ao longo do tempo. No entanto, o desempenho ecológico das organizações é oportuno, principalmente, pelo dever imposto ao Poder Público e à coletividade de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações, como bem acentua o artigo 225 da Constituição Federal (1988). No Brasil, apesar de constituições anteriores terem feito referência a alguns temas ambientais, nenhuma tratou de forma tão detalhada dos direitos e deveres em relação ao meio ambiente como a Constituição de Segundo o artigo, os destinatários do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado são todas as pessoas e os destinatários do dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações são tanto os poderes públicos, quanto a coletividade. Ramalho (2010) apontou que as empresas têm se defrontado com um processo crescente de cobrança por uma postura responsável e de comprometimento com a qualidade ambiental. 4

5 Essa cobrança tem influenciado a ciência, a política, a legislação e as formas de gestão e planejamento, sob pressão crescente dos órgãos reguladores e fiscalizadores das organizações não governamentais e, principalmente, do próprio mercado, incluindo as entidades financiadoras como bancos, seguradoras e os próprios consumidores. Segundo Ramalho (2010) em seu estudo objetivaram os aspectos e impactos ambientais de uma clínica odontológica, em termos de sustentabilidade. Para tal, o método de avaliação da sustentabilidade adotado foi o Sistema Contábil Gerencial Ambiental SICOGEA. No qual, constitui em um instrumento de gestão ambiental, que une, através de controles, a Contabilidade ao meio ambiente, com o objetivo principal em gerar informações ao gestor, a respeito dos impactos das suas ações no meio ambiente. Ainda no estudo descrito, os resultados demonstraram um índice de sustentabilidade global de 59,6%, mostrando uma sustentabilidade regular por parte dos aspectos e impactos ambientais da clínica odontológica, com média de percepção, atendendo, portanto, somente à legislação. Especificamente, os critérios indicadores contábeis e Ecoeficiência da atividade odontológica integram as situações deficitárias de maior prioridade para a clínica odontológica. De outra parte, quatro critérios, dos seis sob investigação, apresentaram sustentabilidade adequada. Os resultados encontrados, embora não possam ser generalizados, conduzem à conclusão de que a clínica odontológica necessita aprimorar o processo de gestão ambiental. Para tal fim, foi proposto um plano de gestão ambiental com ações de melhoria dos pontos críticos da organização. As clínicas odontológicas são consideradas áreas de risco, e, portanto, para que funcionem é exigido o alvará concedido pela vigilância sanitária, bem como a liberação por parte da Secretaria Estadual da Saúde ante a obediência das normas e princípios de biossegurança. Os procedimentos de biossegurança devem integrar a preocupação ambiental, tendo em vista que aspectos como amálgama, raios-x, lixo hospitalar e comum reciclagem, consumo de água e energia, elementos que se não gerenciados adequadamente, representam riscos eminentes ao meio ambiente (RAMALHO, 2010). O amálgama odontológico é composto por vários elementos químicos, dentre os quais se destaca o mercúrio, metal altamente tóxico e volátil à temperatura ambiente, por conseguinte, maléfico ao meio ambiente, pela sua utilização incorreta. Um dos efeitos do mercúrio ao meio ambiente é a chuva ácida, que pode contaminar mananciais de água e alimentos. Nos seres humanos os efeitos sistêmicos causados pela contaminação do mercúrio podem ser: cardíacos, respiratórios, neurológicos, imunológicos, adenopatias linfáticas, anorexia, perda 5

6 de peso e dores articulares, e, acrescentando segundo o autor, cerca de 30% do amálgama preparado é descartado no meio ambiente (PÉCORA, 2001). A legislação ambiental de acordo com a Lei 6.938/81 e o Decreto /90, Lei 9.605/98, entre outras visa desenvolver a conscientização de um meio ambiente saudável, bem como responsabilizar, seja na esfera administrativa, civil e penal, aquele que, de alguma maneira, causar poluição, a destacar o artigo 54 da Lei 9.605/98 que prevê pena de reclusão de até (5) cinco anos ao agente poluidor, além de multa pecuniária, conforme o caso (enquadramento). Outro serviço de odontologia com potencial de impactar negativamente o meio ambiente é o raio-x, pois gera efluentes como os filmes radiográficos, que são constituídos pelo pesado metal prata. O lixo hospitalar também constitui em outro problema da área odontológica, necessitando por sua vez ser separado, transportado e receber tratamento e disposição final adequado. Desse modo, para que os resíduos odontológicos e os demais da área de saúde sejam descartados de maneira segura e correta no meio ambiente, faz-se necessário um tratamento prévio. Para tal, podemos utilizar dois processos: térmicos ou químicos, sendo o primeiro o mais praticado através das técnicas de incineração e autoclavagem, sendo esta considerada um processo ambientalmente correto em relação à incineração, pois nesse processo há a queima do lixo infectante que resulta em cinzas, gases e metais pesados, lançados na atmosfera e prejudicando o meio ambiente e saúde humana. A) Incineração: È um método para o tratamento de resíduos infectantes, com monitoramento das emissões gasosas, a fim de evitar impactos ambientais. As vantagens da incineração seria a sua eficácia no tratamento de todos os resíduos e a redução em torno de 95% do volume dos resíduos, em contra partida, há um inconveniente que seria os altos custos relacionados a sua operação. B) Autoclavem: È um método que se utiliza vapor superaquecido sob condições controladas que, quando em contato com os materiais a serem tratados promovem a desinfecção. Ao contrário da incineração, ela é de baixo custo operacional e não há emissão de efluentes gasosos, sendo esse meio estéril. 6

7 3.2 GERENCIMENTO DE RESÍDUO DE SAÚDE NA ODONTOLOGIA Gerenciando Resíduos: O primeiro passo é perceber que todo RSS pode ser gerenciado, desde o momento de sua geração, dentro do consultório, até sua disposição em locais apropriados para essa finalidade. O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas de classificação: que consiste na identificação imediata da natureza do resíduo gerado, baseado no conhecimento prévio dos diversos grupos de tratamento e dos recipientes adequados aos respectivos descartes. Os Resíduos de Serviços de Saúde são classificados em cinco grandes grupos. A essa sequência de procedimentos é dado o nome de manejo. Dentro do consultório odontológico, o manejo se materializa em etapas relativamente simples, mas que requerem atenção para serem bem executadas, validando os esforços de se conduzir o PGRSS. Segundo Oliveira (2011) de maneira prática, as etapas são as seguintes: Segregação: trata da separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com suas características e riscos envolvidos. Resíduos inicialmente não contaminados que porventura entrem em contato com outros contaminados, devem ser tratados com contaminados. Acondicionamento: é o ato de embalar os resíduos segregados em sacos, recipientes estanques que resistam às ações de punctura e ruptura. Ao final da etapa, é fundamental que a perfeita identificação dos sacos e recipientes não deixe dúvidas quanto à natureza dos resíduos neles contidos. Armazenamento temporário: consiste na guarda temporária, em local próximo aos pontos de geração, dos recipientes já identificados contendo os resíduos que guardam a coleta externa. Em estabelecimento de grande porte é precedido da etapa de transporte interno, que visa reunir todos os resíduos dos respectivos pontos gerados, concentrando-os para serem apresentados à coleta externa. 7

8 Tratamento preliminar: trata da aplicação de método ou processo, dentro ou fora do estabelecimento, que modifique as características inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando os riscos de contaminação ou de dano ao meio ambiente. Registro: refere-se à anotação e arquivamento de todo o resíduo gerado no estabelecimento e encaminhado às respectivas destinações, de acordo com os diversos grupos de tratamento. Na prática, essas são as etapas do PGRSS a serem executadas no âmbito do consultório odontológico. Fora do estabelecimento, o ciclo do manejo será concluído com as tarefas final e destinação final. Pode-se enfatizar também, como o ambiente de atenção odontológica o gerador de Resíduos de Saúde (RSS), devem ser consideradas as diversas etapas estabelecidas pela RDC ANVISA no. 06/04 e na Resolução CONAMA no. 358/05. O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos humanos envolvidos no manejo dos (RSS). Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação constante do Apêndice I da RDC 306/2004, no qual estabelece as diretrizes de manejo dos RSS, no caso de uma Clínica ou um Consultório de Odontologia, confere a necessidade de elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) adequado ao ambiente em questão. As características são: a. Resíduos Biológicos; b. Resíduos Químicos; c. Rejeitos Radioativos; d. Rejeitos Comuns; e. Resíduos Perfurocortantes. A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência desses aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos. O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco. 8

9 O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescidos da expressão Rejeito radioativo. O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de Resíduo Perfurocortante, indicando o risco que apresenta o resíduo. De acordo com a RDC ANVISA no. 306/04 e a Resolução CONAMA no. 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A,B, C, D e E. I GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. a) A1 1. Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; 2. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; 3. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; 4. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; b) A2 1. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância 9

10 epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomopatológico ou confirmação diagnóstica; c) A3 1. Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou respectivos familiares; d) A4 1. Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 2.Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares; 3.Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons. 4. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; 5. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 6. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; 7. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. e) A5 1. Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. 10

11 II - GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. a) produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações; b) resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; c) efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); d) efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). III - GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. a) enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. IV - GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. a) papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1; b) sobras de alimentos e do preparo de alimentos; c) resto alimentar de refeitório; d) resíduos provenientes das áreas administrativas; e) resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e f) resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. 11

12 V - GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. Com relação aos riscos potenciais ao meio ambiente e á saúde pública a NBR /2004 classifica os resíduos sólidos em duas classes: Classe I denominados como perigosos que podem apresentar riscos à saúde e ao meio ambiente. São caracterizados por possuírem uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade. Classe II são denominados não perigosos e são subdivididos em duas classes: Classe II-A: não inertes podem ter as seguintes propriedades a biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água; Classe II-B: inertes não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, com exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor. Os resíduos do Grupo A, podem ser considerados resíduos de classe I, sendo considerados resíduos perigosos. De acordo com Corrêa (2003) estes agentes biológicos trazem risco à saúde pública e ao meio ambiente. Conforme o Manual de Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos (ANVISA, 2006) os resíduos químicos oriundos da atividade Odontológica podem conter substâncias químicas que são classificadas de resíduos de Classe I: a) Produtos antimicrobianos, citostáticos e antineoplásicos, imunossupressores, quando apresentarem prazo de validade vencido ou se tornarem impróprios para o consumo. b) Anestésicos. c) Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). d) Saneantes e desinfetantes. e) Resíduos de amálgama. f) Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos) Assumpção (1998) afirmou que os resíduos químicos apresentam riscos inerentes às suas propriedades específicas. Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarta, com a 12

13 finalidade de minimizar não só os acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicológicos) no qual venham a se manifestar em longo prazo (teratogênicos e mutagênicos). Para a atividade odontológica os resíduos químicos são muitos comuns, embora sejam iminentes a produção desses resíduos e os volumes gerados podem ter diminuição através de uma estratégia de utilização desses insumos, além da segregação e armazenagem diferenciada dos resíduos. (OLIVEIRA et. al, 2012) Apesar dos avanços dos materiais odontológicos, a utilização do amálgama dentário, ainda é muito adotada em nosso ambiente laboral, gerando resíduos que são passíveis de contaminação para os colaboradores e o meio ambiente. Outro aspecto amplamente enfatizado na literatura científica como importante fonte de contaminação ocupacional e ambiental por vapor de mercúrio seria o armazenamento inadequado das sobras de amálgama oriundas dos consultórios odontológicos. O mercúrio é o único metal líquido encontrado na natureza. Representa a principal fonte de intoxicação profissional, sob forma de compostos orgânicos, sendo de fácil absorção pelos seres vivos, podendo causar intoxicações crônicas e agudas. (LENZI et al, 2002) Para evitar essas contaminações por vapores o contato com resíduos que contenham mercúrio a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA através da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 306/2004 determina que os resíduos que contenham Mercúrio (Hg) devem ser acondicionados em recipientes sob selo d água e encaminhados para o seu devido destino final. Em contrapartida, podemos também ressaltar que, o descarte de pilhas, baterias e acumuladores de carga contendo chumbo (Pb), Cádmio (Cd) e Mercúrio (Hg) e seus compostos, deve ser feito de acordo com a Resolução CONAMA n. 257/99. Os reveladores utilizados em radiologia devem ser neutralizados (ph entre 7 e 9) para, posteriormente, serem desprezados na rede de esgoto, seguindo às diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento. Os fixadores por conter prata na sua composição, sendo este um metal pesado, e não poderá ser desprezado na rede esgoto, e sim, ser aplicado para o processo de recuperação, que é ambientalmente correto. O profissional de Odontologia deve também atender a norma regulamentadora (NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE), Portaria MTE n. 485, de 11 de Novembro de 2005 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a 13

14 implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Para fins de aplicação dessa NR, entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. Capacitar os trabalhadores além de ser uma determinação do Ministério do Trabalho e Emprego, remete os ambientes geradores de resíduos de saúde a uma diminuição dos acidentes biológicos e químicos por exposição. Capacitar é fundamental para o sucesso na execução de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde. Em conformidade com NR 32, cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores nos seguintes aspectos: 1) Segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos; 2) Definições, classificação e potencial de risco dos resíduos; 3) Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; 4) Formas de reduzir a geração de resíduos; 5) Reconhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; 6) Orientações quanto ao uso de equipamentos de Proteção Individual EPIs. A descrição do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços Odontológicos, de acordo com Silva (2007) baseia-se em: Identificação do gerador: razão social, nome fantasia, endereço, fone, fax, endereço eletrônico, atividades desenvolvidas, horários de funcionamento, dados dos responsáveis técnicos pelo estabelecimento e pelo plano (nome, RG, profissão e registro profissional). Caracterização de resíduo: este deve ser quantificado e classificado segundo a RDC Anvisa n. 306/04, ou a que vier substituí-la. Etapas do manejo: descrever como serão realizadas as etapas de segregação, acondicionamento, transporte interno e externo, armazenamento temporário e externo, coleta, tratamento e disposição final para cada tipo de resíduo gerado. Quando adotada a reciclagem de resíduos, o desenvolvimento e a implantação e práticas devem estar de acordo com as normas dos órgãos ambientais e de limpeza urbana. Deverá também descrever: 14

15 Medidas preventivas e corretivas de controle integrado de insetos e roedores. Ações e serem adotadas em situações de emergência e acidentes. Ações referentes aos processos de prevenção de saúde do trabalhador. Etapas de desenvolvimento e implementação de programas de capacitação, abrangendo todos os setores geradores de RSS, os setores de higienização e limpeza, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho (SESMT), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), em consonância com as legislações de saúde e ambiental e normas de Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) vigentes. Uma cópia do PGRSS deverá estar disponível para consulta sob solicitação da autoridade sanitária ou ambiental competente, dos funcionários, dos pacientes e do público em geral. O quadro abaixo mostra o modelo simplificado de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde voltado para os estabelecimentos odontológicos. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PGRSS SIMPLIFICADO 1. IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR Razão Social: Nome Fantasia: C.N.P.J.: Número e Data de Validade da Licença Ambiental: Endereço Bairro: CEP: Fone: Cidade: Responsável: CPF: Profissão: Insc.Categoria: Código da Atividade: (conforme Lei de Uso e Ocupação do Solo Anexo I) 2. TRANSPORTADOR Nome Fantasia: Cadastro PMF nº: 3. IDENTIFICAÇÃO E QUATIFICAÇÃO DE RESÍDUOS 31 CÓDIG O DOS RESÍDU OS DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS 3.2 PESO ESTIMADO EM KILOGRAMA S (Kg/Coleta) 4. FREQÜÊNCIA DA COLETA (nº de vezes por semana) 5. DESTINO FINAL A Resíduo Infectante ou Biológico 15

16 B C D E Resíduo Químico - Farmacêutico Rejeito Radioativo Resíduo Comum Material perfurocortante 6 OBRIGAÇÕES LEGAIS 6.1 Manuseio e acondicionamento 6.2 Armazenamento 6.3 Saúde e segurança do trabalhador. 8. RESPONSÁVEIS PELO ESTABELECIMENTO GERADOR E PELA ELABORAÇÃO DO PLANO Local e data Responsável pelo Estabelecimento Gerador(Nome do estabelecimento) Nome do responsável. Registro no Conselho Profissional. Responsável pela Elaboração do Plano: Nome do responsável. Registro no Conselho Profissional. Fonte: Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro 3. CONCLUSÃO A revisão bibliográfica consultada possibilitou nos construir uma fundamentação teórica consistente e coerente em relação ao objetivo proposto neste trabalho. Buscando, a importância da gestão ambiental e do gerenciamento integrado de resíduos de saúde em especial na área de odontologia. Visto que, melhorar as condições de saúde e da qualidade de vida dos pacientes de uma clínica odontológica não se restringe somente ao com todo texto assistencialista, é imperioso também intervir nas condições sociais determinantes do processo saúde-doença. Contudo, o papel da Educação Ambiental quando vista como parte importante do processo de Gestão Ambiental assegura as condições de vida da população. Portanto, é importante que o profissional da odontologia conscientize das necessidades de destinar corretamente os resíduos que gera em seu consultório. Não apenas com a obrigação de alinhar-se à legislação, mas sim com 16

17 objetivo de criar procedimentos que permitam a difusão e a universalização de boas práticas profissionais, estimulando a melhoria dos serviços prestados e o aprimoramento de resustados cada vez mais visíveis em favor da saúde pessoal do profissional e de seus colaboradores, da qualidade do meio ambiente e da segurança das comunidades que dependem da prestação de um bom serviço de saúde. Vale ressaltar da importância do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde, que quando aplicado de acordo com a ANVISA através da Resolução da Diretoria Colegiada RDC n.306/04, gera grandes benefícios para o profissional de odontologia, com a diminuição dos resíduos infectantes, tendo como resultado um menor custo com destinação de resíduos e firmando um compromisso com a sustentabilidade. Na nossa sociedade, que a cada dia exige atividades mais limpas e comprometidas com o meio ambiente, e com todas as leis e resoluções mencionadas neste trabalho que tratam da necessidade de uma gestão eficiente dos resíduos gerados em um ambiente de trabalho, nos faz agir como profissionais comprometidos em atender as exigências das leis que figuram no ambiente laboral e mais íntegros e capazes de atender de maneira clara e eficiente, as necessidades de nosso ambiente. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (ABNT). NBR ISO, sistemas de gestão ambiental: especificações e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, ABNT, ASSUMPÇÃO, J.C. Manipulação e estocagem de produtos químicos e materiais radioativos. In: ODA, L.M. et al. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública, Ed. M.S BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos, São Paulo, Saraiva, CORRÊA, R.B. Avaliação do risco para a saúde pública dos resíduos de espécime de laboratório de análises, clínicas classificados como comum pela RDC ANVISA n 33 de 25 e fevereiro de DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2ª. Ed. São Paulo, Atlas, FILHO, Antonio et al. Os diretrizes da boca em Curitiba: boca maldita, boqueirão, bocas saudáveis. Rio de Janeiro, LENZI, M. M. et al. Odontologia e saúde ambiental. In: Os dizeres da boca em Curitiba, boca maldita, boqueirão, bocas saudáveis. Secretaria Municipal de Saúde, RJ,

18 LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental no Licenciamento: aspectos legais e teóricometodológicos. In: LOUREIRO, C.F.B (org) Educação Ambiental no contexto de medidas mitigadoras e compensatórias: o caso do licenciamento. Salvador: IMA, MAGALHÃES, N. & RODRIGUES, E. O papel da educação ambiental no contexto do licenciamento e da gestão ambiental da industria de petróleo e gás. VIII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 8 a 9 de junho, Acessado em 03/03/2013 Manual de Segurança e Medicina do Trabalho, lei no , de 22 de dezembro de Normas reguladoras NRs aprovadas pela portaria no d 8 de junho de ª. Edição. Editora Atlas, MEDAUAR, Odete (org.) Coletânea de Legislação Ambiental e Constituição Federal. 10ª. Edição, 2011 Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n 306, de 7 de dezembro de Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 10 de dez, Ministério do Meio Ambiente; Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n 275 de 25 de abril de Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Diário Ofícial da União. Poder Executivo, Brasília, DF, 19 de jun, 2001 Ministério do Meio Ambiente; Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n 358 de 25 de abril de Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Diário Ofícial da União. Poder Executivo, Brasília, DF, 19 de jun, 2001 Ministério do Trabalho e Emprego. TEM. NR 32. Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Portaria TEM, n 485, de 11 de novembro de Diário Oficial da República Federativa do Brasil., Poder Executivo de 16 de novembro de Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde/ Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de prevenção e controle de riscos e serviços odontológicos/ Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, Ministério da Saúde, OLIVEIRA, L. C. et al. A importância do gerenciamento de resíduos de saúde na Odontologia. In: Revista Brasileira de Odontologia Militar, jan/dez,2011, ano 28, no. 1 e 2. PÉCORA, J. D. Guia prático sobre resíduos de amálgama odontológico. Projeto FAPESP 01/ , PEREIRA, Luis Felipe Ramos. A ecoeficiência no contexto do desenvolvimento sustentável: estudo de caso de uma empresa de proteção ambiental In: III Congresso Nacional de Excelência em Gestão, Niterói, R, ago/

19 RAMALHO, Luana de Souza. Avaliação da sustentabilidade dos aspectos e impactos ambientais de serviços odontológicos: um estudo de caso. Dol: /enfoque. V , 2010 SILVA, L. C. et.al. Gerenciamento de resíduos em serviços odontológicos. In: Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2. Edição, Brasília,

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