OS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PODEM CAUSAR A IGNIÇÃO E CONSEGUENCIA EXPLOSÕES, POR ISSO DEVEM SER ESPECIFICADOS CUIDADOSAMENTE.
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- Gonçalo Costa de Figueiredo
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1 ENG GLAUBER MAURIN
2 DEVIDO A PRESENÇA DE DIVERSOS PRODUTOS INFLAMÁVEIS, CUIDADOS ESPECIAIS DEVEM SER ADOTADOS EM PROJETOS E SERVIÇOS EM AREAS CLASSIFICADAS NAS INDÚSTRIAS SUCRO-ALCOOLEIRAS. OS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PODEM CAUSAR A IGNIÇÃO E CONSEGUENCIA EXPLOSÕES, POR ISSO DEVEM SER ESPECIFICADOS CUIDADOSAMENTE. SEGURADORAS CADA VEZ MAIS ESTÃO ATENTAS. A FALTA DE ATENDIMENTO A QUESITOS NORMATIVOS PODEM DEDUZIR PREMIOS EM SINISTROS. O MINISTÉRIO DO TRABALHO ESTÁ MAIS ATENTO E AS INDENIZAÇÕES ESTÃO MAIORES. INFELIZMENTE É MAIS COMUM OCORRER A FATALIDADE EM ACIDENTES ENVOLVENDO INCÊNDIOS. CUIDADO É POUCO!
3 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS Na NR 10: NO PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES: Qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos profissionais e dos treinamentos realizados; Certificações de materiais e equipamentos NA ATIVIDADE: Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou su jeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e secciona mento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabe lece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que deter mina a classificação da área Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âm bito do Sistema Brasileiro de Certificação. NO TREINAMENTO: Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido.
4 . IIMCOVA 18/07/ VITIMAS 4 ÓBITOS Em dezembro de 2000 o depósito de álcool da distribuidora de álcool anidro Cristalino Transporte de Combustíveis A explosão de três tanques carregados com álcool anidro supostamente adulterado em um depósito clandestino, ontem pela manhã, deixou uma pessoa ferida e causou a interdição de 80 barracos da favela Recanto Fortuna, no bairro Jardim Campineiro, região norte de Campinas (a 99 km de São Paulo).
5 A explosão do navio-tanque chileno Vicuña, no Porto de Paranaguá, provocou o maior vazamento de óleo em, pelo menos, 20 anos na Baía de Paranaguá. Resquícios do óleo foram encontrados há 30 quilômetros do local da explosão. Toda a baía de Paranaguá, incluindo a Ilha do Mel, e parte do mar aberto foram poluídas pelo acidente. Janeiro de 2013 Explosão atinge tanque de álcool em usina de Ourinhos SP Um incêndio atingiu, neste domingo, um tanque de uma usina. Cerca de cinco milhões de litros de álcool foram consumidos pelo fogo.
6 Áreas Classificadas: são espaços ou regiões tridimensionais nas quais a probabilidade da presença de uma atmosfera explosiva exige que sejam tomadas precauções especiais para a construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos.
7 Atmosfera explosiva é a mistura do ar com substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, poeira ou fibra, na qual, após a ignição, ocorre a explosão.
8 CONDIÇÕES PARA UMA EXPLOSÃO: TRÊS CONDIÇÕES PRECISAM SER SATISFEITAS PARA QUE OCORRA UMA EXPLOSÃO: GÁS INFLAMÁVEL OU MATERIAL COMBUSTÍVEL EM QUANTIDADE SUFICIENTE; O GÁS OU COMBUSTÍVEL, PRECISA ESTAR MISTURADOS COM AR OU OXIGÊNIO NA RAZÃO REQUERIDA, PARA CRIAR UMA MISTURA EXPLOSIVA; UMA FONTE DE IGNIÇÃO COM POTÊNCIA SUFICIENTE PARA INICIAR O PROCESSO. OBSERVA-SE QUE O OXIGÊNIO DO AR ESTÁ SEMPRE PRESENTE, FALTAM APENAS DOIS ELEMENTOS PARA QUE SE PRODUZA UMA EXPLOSÃO... SE TEMOS A PRESENÇA DE GÁS OU PÓ EXPLOSIVO, ENTÃO, SÓ FALTA UM... É IMPORTANTE SABER QUE UMA FAÍSCA OU UMA CHAMA NÃO É INDISPENSÁVEL PARA QUE SE PRODUZA UMA EXPLOSÃO. Um aparelho pode, por elevação de temperatura em sua superfície,atingir a temperatura de ignição do gás e provocar a explosão.!!!!!!!!
9 Coeficiente de Evaporação Indica o tempo necessário para que um líquido evapore completamente sem deixar resíduo. Densidade Relativa de Gás ou Vapor Densidade de um gás ou vapor relativamente à densidade do ar, nas mesmas condições de pressão e temperatura, considerando-se a densidade do ar igual a 1,0. A maior parte dos gases inflamáveis é mais densa que o ar e por isso ocupam grandes espaços próximos ao chão quando em locais com ventilação inadequada. Ponto de Fulgor (Flash Point) É a menor temperatura de um líquido à qual ele libera vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável. Nessa temperatura a quantidade de vapor não é capaz de manter a combustão. Ocorre apenas uma rápida chama (flash). O ponto de fulgor de um líquido pode ser alterado através da adição de outros materiais. A mistura de líquidos não inflamáveis tem o objetivo de aumentar o ponto de fulgor de uma substância inflamável.
10 Ponto de Ignição, Combustão ou Inflamação É a menor temperatura de um líquido à qual ele libera vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável capaz de queimar continuamente acima do líquido quando inflamada por uma fonte externa. Energia de Ignição, Combustão ou Inflamação É a energia mínima que deve ser fornecida por uma chama, centelha elétrica ou fonte de calor à uma mistura combustível para que esta possa iniciar a combustão. Limite Inferior de Inflamabilidade É a mínima concentração na qual a mistura se torna inflamável, ou seja, abaixo dessa concentração não é formada uma atmosfera gasosa explosiva. Abaixo desse ponto a mistura de ar e gás ou vapor inflamável é chamado de mistura pobre. Limite Superior de Inflamabilidade É a máxima concentração na qual a mistura se torna inflamável, ou seja, a porcentagem de ar da mistura acima desse ponto é tão baixa que ela não se torna inflamável. Acima deste ponto a mistura de ar e gás ou vapor inflamável é chamado de mistura rica.
11 Temperatura de Ignição Temperatura mais baixa de uma superfície aquecida na qual, sob condições especificadas, ocorrerá a ignição de uma substância inflamável na forma de mistura de gás ou de vapor com ar. Temperatura Máxima de Superfície Temperatura mais elevada atingida em serviço por qualquer parte ou superfície desse equipamento, mesmo sob as condições de funcionamento mais adversas, dentro dos limites das características nominais do equipamento elétrico. Como condições de funcionamento mais adversas entende-se sobrecarga ou quaisquer falhas previstas na norma específica para o tipo de proteção envolvido.
12 TIPO DE SUBSTÂNCIA INFLAMÁVEL (CLASSE TEMPERATURA) FONTES GERADORAS DO RISCO (PARTES DO PROCESSO COM POSSIBILIDADE DE OCASIONAR) CONDIÇÕES AMBIENTAIS (TEMPERATURA, ALTITUDE, VENTILAÇÃO) CONCENTRAÇÃO NO AMBIENTE (TAXA DE EMISSÃO)
13 PROTEÇÃO PRIMÁRIA: ELIMINAÇÃO DA SUBSTANCIA INFLAMAVEL LIMITAR A CONCENTRAÇÃO AUMENTO DO PONTO DE FULGOR INERTIZAÇÃO VENTILAÇÃO A NR10 OBRIGA AS EMPRESAS 1 Identificar as áreas; 2 Instalar equipamentos adequados e certificados; 3 Inspecionar continuamente os sistemas eletroeletrônicos; 4 Treinar os profissionais que operam esses sistemas eletro-eletrônicos.
14 O CÁLCULO DO SEU GRAU DE RISCO É FEITA DE FORMA A MAPEAR AS ÁREAS ONDE PODEM OCORRER MISTURAS INFLAMÁVEIS. O CONTRATANTE É OBRIGADO A IDENTIFICAR E INFORMAR OS RISCOS!!!! CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS INFLAMÁVEIS CLASSIFICAÇÃO DO AMBIENTE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA É UM PROCESSO DINÂMICO DE MELHORIA CONTÍNUA!!
15 O PORQUÊ DA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS: A ELETRICIDADE: É UMA DAS PRINCIPAIS FONTES DE IGNIÇÃO EM AMBIENTES COM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS, ATRAVÉS DOS EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS, DESCARGAS ATMOSFÉRICAS OU CARGAS ESTÁTICAS; DEFINIDAS AS ÁREAS CLASSIFICADAS, PROCURA-SE ESTABELECER MEDIDAS PARA QUE A ELETRICIDADE NÃO PROVOQUE IGNIÇÃO DA MISTURA INFLAMÁVEL QUE ESTIVER PRESENTE NO AMBIENTE, ATRAVÉS DA ESCOLHA ADEQUADA DO EQUIPAMENTO, INSTRUMENTO OU MÉTODO DE INSTALAÇÃO. O CUSTO DO EQUIPAMENTO VARIA CONSIDERÁVELMENTE EM FUNÇÃO DE SUA CLASSIFICAÇÃO!!! UM EQUIPAMENTO INSTALADO INADEQUADAMENTE É UMA SÉRIA FONTE DE RISCO!!! Equipamentos que são para zona 0, podem ser usados para zona 1 ou zona 2, assim como equipamentos que são para zona 1, podem ser usados para zona 2. Porém, o contrario não é válido.
16 Classe I II III Substância Gases e Vapores Poeiras Fibras Grupo do Acetileno Grupo do Hidrogênio Grupo do Eteno Grupo do Propano Gases de Minas (Metano) API/NEC Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D -- ABNT/IEC Grupo IIC Grupo IIC Grupo IIB Grupo IIA Grupo I Temperatura Máxima de Superfície ( C) Número de Identificação (NEC) Número de Identificação (IEC/ABNT) ETANOL 425 C AÇUCAR 210 C 450 T1 T1 300 T2 280 T2 A 260 T2 B T2 223 T2 C 215 T2 D 200 T3 180 T3 A 165 T3 B T3 160 T3 C 135 T4 120 T4 A T4 100 T5 T5 85 T6 T6
17 Definições IEC/ABNT (IEC 79/ NBR-5363) 1.Tipo de risco (classe): Classe I: Misturas de gás ou vapor inflamável. Classe II: Pós combustíveis. 2. Zona de Risco (Ocorrência do risco): ZONA 0 - A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ SEMPRE PRESENTE Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapor ou poeira está permanente presente (a fase gasosa, no interior de um recipiente ou de um reservatório constitui uma zona "0"). ZONA 1 - A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ FREQÜENTEMENTE PRESENTE. Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapores e poeiras, podem eventualmente se formar em serviço normal da instalação. ZONA 2 - A ATMOSFERA EXPLOSIVA PODE ACIDENTALMENTE ESTAR PRESENTE. Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecerem caso de funcionamento anormal da instalação (falhas, erros ou uso negligente).
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20 TORRES DE SECAGEM DE LEVEDURA ARMAZENS DE AÇÚCAR SILOS AÇÚCAR ARMAZENS MILHO, AMENDOIM, ETC FÁBRICA FARINHA CELULOSE, CARVÃO
21 Zona 20 Área na qual poeira combustível, na forma de nuvem, está presente continua ou freqüentemente, durante operação normal, em quantidade suficiente para produzir uma concentração explosiva de poeira misturada com o ar. Pode ser também área ou local onde são formadas camadas de poeira de forma incontrolada ou de espessura excessiva. Exemplos: interior de equipamentos de processos, tais como silos, misturadores e moinhos, na qual a poeira é introduzida ou produzida. Zona 21 Área na qual poeira combustível, na forma de nuvem, pode ocorrer durante operação normal, em quantidade suficiente para produzir uma concentração explosiva de poeira misturada com o ar. Exemplo: áreas imediatamente vizinhas aos pontos de esvaziamento e enchimento de pó, como locais de enchimento de sacos (abertos). Zona 22 Área na qual poeira combustível, na forma de nuvem, pode ocorrer durante curtos períodos de tempo ou no qual o acúmulo ou depósito de camadas de poeira pode acontecer durante condições anormais de operação em quantidade suficiente para produzir uma concentração explosiva de poeira misturada com o ar. Exemplo: compartimentos abaixo do solo que necessitam ser abertos ocasionalmente e somente por curtos períodos.
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23 COMO FOI DITO ANTERIORMENTE, TEMOS A SUBSTÂNCIA INFLAMÁVEL, TEMOS SEMPRE PRESENTE O OXIGÊNIO, ENTÃO PARA UMA EXPLOSÃO BASTA TERMOS A FONTE DE IGNIÇÃO. EM UM AMBIENTE INDUSTRIAL FICA DIFÍCIL ELIMINAR O USO DE FONTES DE IGNIÇÃO ELÉTRICA/ ELETRÔNICA. ENTÃO TEREMOS QUE TOMAR CUIDADO COM A ESPECIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA ÁREAS CLASSIFICADAS. AS FONTES DE IGNIÇÃO PODEM TER AS SEGUINTES ORIGENS: ELETRÔNICA: SENSORES, TRANSMISSORES, CIRCUITOS ELETRÔNICOS EM GERAL; ELÉTRICA: FIAÇÕES ABERTAS, PAINÉIS, CONTATORES, BOTOEIRAS, LUMINÁRIAS, ETC. MECÂNICA: ESTEIRA, ELEVADORES, MOINHOS, SEPARADORES, ETC. ELETROSTÁTICA: FRICÇÃO, ROLAMENTO, TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
24 PROVA DE EXPLOSÃO (A PROVA DE CHAMAS): Tipo de proteção de equipamento elétrico com invólucro capaz de suportar uma pressão de explosão interna sem se romper e não permitir que a explosão se propague para o meio externo. Esse foi o primeiro tipo de proteção criado. A primeira parte da proteção, ou seja, suportar a explosão interna sem se romper, é feito colocando paredes robustas no equipamento.
25 SEGURANÇA AUMENTADA EX E Tipo de proteção em que medidas construtivas adicionais são aplicadas para aumentar a segurança contra a possibilidade de o equipamento atingir temperaturas excessivas ou de ocorrer arcos e faíscas na parte interna ou externa do equipamento elétrico em condições normais de funcionamento. Alguns exemplos de medidas construtivas que são implementadas nesses equipamentos são: limitação de aumento de temperatura nos rolamentos de um motor, dupla camada de isolação no equipamento e aumento do grau de proteção do invólucro. Esse tipo de equipamento pode ser usado em áreas classificadas como zonas 1 ou 2.
26 EQUIPAMENTO PRESSURIZADO EX p O interior do invólucro do equipamento é mantido com pressão superior a atmosférica. Isso faz com que não ocorra contato da mistura inflamável com as partes que possam causar uma ignição Para gerar a sobrepressão no interior do invólucro é usado ar não contaminado ou gás inerte. Esse tipo de proteção pode ser usado em áreas classificadas como zona 1 ou zona 2.
27 Equipamentos de Segurança Intrínseca Ex i A energia elétrica interna do equipamento é manipulada de forma a não ser suficiente para a ignição de uma atmosfera explosiva, ou seja, qualquer circuito intrínseco é concebido para que não atinja a energia mínima de ignição. O equipamento não pode gerar energia elétrica (faísca) ou térmica durante as condições normais de funcionamento e também em condições anormais, como no caso de curtos-circuitos ou falhas de terra.
28 SEGURANÇA INTRÍNSECA:
29 SEGURANÇA INTRÍNSECA:
30 A marcação em equipamentos elétricos deve ser feita num local visível na parte principal do invólucro. Serão apresentados, de forma resumida, os itens de uma marcação de equipamento para atmosfera explosiva conforme a NBR 9518.
31 A marcação em equipamentos elétricos deve ser feita num local visível na parte principal do invólucro. Serão apresentados, de forma resumida, os itens de uma marcação de equipamento para atmosfera explosiva conforme a NBR 9518.
32 SEGURANÇA INTRÍNSECA:
33 FAZENDO PARTE DO PIE!! NR10
34 ALÉM DA CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS E DA CORRETA SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, PARA UMA ÁREA SEGURA, É FUNDAMENTAL QUE A INSTALAÇÃO E INSPEÇÃO SEJA REALIZADA POR PROFISSIONAIS QUALIFICADOS SOB RESPONSABILIDADE DE UM PROFISSIONAL HABILITADO. ESTÁ SENDO ORGANIZADO E EM BREVE PUBLICADA UMA NORMA SOBRE COMPETÊNCIA DE PESSOAS QUE INTERAGEM EM ÁREAS CLASSIFICADAS. NA-017 Qualificação e Certificação de Pessoal para Atmosferas Explosivas Draft 1, jan/2011. Projeto de Norma PN : ABNT IECEx OD 504 Hold: Atmosferas explosivas Especificações para a avaliação das unidades de competências. ABNT NBR ISO/IEC 17024: Avaliação da conformidade Requisitos gerais para organismos que realizam certificação de pessoas.
35 A norma brasileira NBR5418 Instalações elétricas em atmosferas explosivas tem como objetivos: Fixar as condições exigíveis para a seleção e aplicação de equipamentos, projeto e montagem de instalações elétricas em atmosferas explosivas por gás ou vapores inflamáveis. As instalações elétricas em indústrias, particularmente as químicas e petroquímicas, onde existe a possibilidade de formação de ambientes com misturas explosivas, devem receber atenção especial. Estas áreas são as definidas com o código BE 3, na NBR No sentido de minimizar os riscos de danos pessoais e materiais que possam ocorrer em conseqüência destas instalações, existem diferentes técnicas e procedimentos relacionados nas normas citadas na NBR 8370.
36 Para a seleção dos equipamentos elétricos, as seguintes informações são necessárias: Classificação de áreas do local onde será feita a instalação, conforme a IEC 79-10; Temperatura de ignição do gás ou vapor envolvido; Classificação do gás ou vapor, em relação ao grupo do equipamento elétrico, se o tipo de proteção for invólucro à prova de explosão ou segurança intrínseca; Influências externas, incluindo a temperatura ambiente. Os equipamentos elétricos devem ser selecionados de tal modo, que sua temperatura máxima de superfície não exceda a temperatura de ignição do gás ou vapor que possa estar presente na atmosfera onde este serão instalado.
37 Centelhamento devido a partes vivas Centelhamento devido a partes condutoras estranhas Equalização de potencial Eletricidade estática Proteção contra descargas atmosféricas Partes metálicas com proteção catódica Radiação eletromagnética
38 CABOS SINGELOS EM ELETRODUTOS E QUADROS AS ABERTURAS NÃO UTILIZADAS DEVEM SER FECHADAS. SE NECESSÁRIO OS CABOS E ELETRODUTOS DEVEM SER SELADOS. SELAR A PASSAGEM DE UMA ZONA PARA OUTRA OU DE AREA CLASSIFICADA PARA NÃO CLASSIFICADA. CONEXÕES DEVEM TER MINIMO 5 FIOS DE ROSCA UNIDADES SELADORAS MAIS PROXIMO POSSÍVEL
39 USAR SISTEMA ATERRAMENTO TN-S (TERRA E NEUTRO SEPARADOS) MEIOS QUE ASSEGUREM A DESENERGIZAÇÃO MAIS RÁPIDA NÃO POSSIBILITAR O RELIGAMENTO AUTOMATICO (ZONA 0 E 1) NÃO POSSIBILITAR FUNCIONAMENTO BIFASICO DE CIRCUITO TRIFÁSICO
40 A instalação elétrica deve ter no mínimo um dispositivo de seccionamento de emergência, de acordo com a NBR 5410, localizado em uma área não classificada. Em acréscimo a 4.5.1, de acordo com a NBR 5410, deve ser possível desenergizar os equipamentos elétricos de algum lugar apropriado, se a sua energização contínua determinar algum risco, como sobreaquecimento. Para este seccionamento de emergência, pode ser usada a unidade de controle operacional. Equipamentos elétricos que devem permanecer energizados, para prevenir riscos adicionais, não devem ser incluídos no circuito de desligamento de emergência, devendo estar em um circuito separado.
41 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA MÁQUINAS GIRANTES A máquina elétrica deve estar protegida com dispositivo de proteção adequado contra aquecimento, para evitar que a temperatura limite seja ultrapassada. As características da corrente, do tempo do dispositivo de desligamento e dos relés devem estar disponíveis no local de instalação. Se um motor for feito para ser protegido exclusivamente por detectores de temperatura embutidos, só podem ser utilizados dispositivos de controle associados que tenham certificado de conformidade. A temperatura limite nunca deve ser excedida, mesmo durante a partida do motor.
42 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS ABNT NBR IEC Equi pamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas. Parte 17 Inspeção e manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas) (2005). (Harmonizada com a respectiva IEC).INSPEÇÕES: Antes que uma planta ou equipamento seja colocado em serviço, deve ser feita uma inspeção inicial. a) inspeções periódicas regulares, ou b) supervisão contínua por pessoal qualificado e, a manutenção deve ser executada quando necessário. Essa norma deixa claro que a inspeção e manutenção de equipamentos em áreas classificadas devem ser feitas apenas por pessoal qualificado.
43 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS INSPEÇÕES: Há três graus de inspeção: Inspeção Visual (V): As não conformidades são detectadas sem o uso de ferramentas especiais, ou seja, somente são observados os defeitos visíveis (ausência de parafusos, equipamentos abertos, invólucros rachados, etc.). Inspeção Apurada (A): Além da inspeção visual, são usados equipamentos de acesso como escada ou ferramentas para identificar melhor os defeitos. Na inspeção apurada não é necessário desenergizar o equipamento ou abri-lo. Inspeção Detalhada (D): Além da inspeção apurada, identifica defeitos internos ao equipamento (abertura do invólucro) e faz uso de ferramentas e equipamentos de teste. Essa inspeção requer que o equipamento seja desenergizado.
44 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS
45 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS
46 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS INSPEÇÃO EM MOTORES EX Os motores elétricos podem constituir-se em fontes de ignição quando operando em uma área classificada. Para evitar este risco, devem ser projetados com algumas características particulares que os tornem capazes de operar, de forma segura, em atmosferas potencialmente explosivas. Desta forma tornou-se necessário o desenvolvimento de técnicas de proteção para que medidas construtivas sejam projetadas e aplicadas nos motores visando torná-los aptos a operar em áreas de risco. A Norma ABNT NBR IEC Reparo, Revisão e Recuperação de Equipamentos, que estabelece requisitos técnicos para realização de serviços de reparo em equipamentos elétricos que operam em atmosferas explosivas. Esta norma foi regulamentada pelo INMETRO através da portaria nº 179 publicada em maio de A portaria determina que os serviços de reparo de equipamentos Ex deverão obrigatoriamente ser prestados por empresas que estejam em conformidade com essa norma, a partir de maio de Fique atento! A empresa prestadora de serviços em motores aplicados em atmosferas explosivas deve estar em conformidade com a norma para garantir a segurança da sua empresa!
47 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS INSPEÇÃO EM MOTORES EX
48 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS MANUTENÇÃO: SOMENTE PODERÁ SER REALIZADA COM A ELIMINAÇÃO DE UM DOS FATORES QUE CAUSAM EXPLOSÃO: OXIGÊNIO DIFICILMENTE PODERÁ SER ELIMINADO SUBSTÂNCIA INFLAMÁVEL ATRAVÉS DA INERTIZAÇÃO, VENTILAÇÃO, ETC (EM RISCO) ELIMINAÇÃO DA FONTE DE IGNIÇÃO: (DESENERGIZAÇÃO, FERRAMENTAL ADEQUADO. TRANSFERÊNCIA DO EQUIPAMENTO PARA ÁREA NÃO CLASSIFICADA. DEVERÁ SER REALIZADA POR PESSOAL QUALIFICADO!
49 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS MANUTENÇÃO: SOMENTE PODERÁ SER REALIZADA COM A ELIMINAÇÃO DE UM DOS FATORES QUE CAUSAM EXPLOSÃO: OXIGÊNIO DIFICILMENTE PODERÁ SER ELIMINADO SUBSTÂNCIA INFLAMÁVEL ATRAVÉS DA INERTIZAÇÃO, VENTILAÇÃO, ETC (EM RISCO) ELIMINAÇÃO DA FONTE DE IGNIÇÃO: (DESENERGIZAÇÃO, FERRAMENTAL ADEQUADO. TRANSFERÊNCIA DO EQUIPAMENTO PARA ÁREA NÃO CLASSIFICADA. DEVERÁ SER REALIZADA POR PESSOAL QUALIFICADO!
50 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS MANUTENÇÃO: Uso de equipamento não Ex Materiais soltos piso. Falta de aterramento. Falta de manutenção. Entrada aberta de caixa Ex.
51 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS MANUTENÇÃO: Abertura Entra água luminária. Manutenção inadequada Condulete aberto. Saída de gases embaixo da cobertura confinamento.
52 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS MANUTENÇÃO: Falta de manutenção. Vazamento de álcool acumulando. Falta de manutenção Bomba tanque álcool
53 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS MANUTENÇÃO: Bombas dentro de dique bacia de contenção. Extintor vencido Falta de inspeção. Falta Selagem Falta proteção contra descargas no suspiro tanque.
54 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS MANUTENÇÃO: Bateria de celular explodiu! Cuidados em nossa casa!!! Aterramento de caminhão Tanque! Bateria note explodiu! Cuidados Acetileno!!!!
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56 Muito Obrigado! Eng Glauber Maurin Referencias: NR-10:Norma Regulamentadora n 10: Segurança do trabalho:mte,2005 Souza, J. J. B.; Perreira, J.G. - Manual de interpretação e aplicação da nova NR-10 São Paulo:LTR,2005 Maurin, Glauber Desvendando o PIE: Ribeirão Preto, 2006
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