CURSO MULTIPLICADORES NR-20

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1 CURSO MULTIPLICADORES NR-20 O CONTROLE DAS FONTES DE IGNIÇÃO Data: 28 de maio de 2014 Local: Uberlândia CREA-MG Realização: Prevenir/Fundacentro Apoio: Crea-MG/ Asseng José Possebon

2 Em uma unidade de produção que processa produtos inflamáveis, é muito importante a identificação e o controle das fontes de ignição, representadas por equipamentos aquecidos ou centelhantes, operações a quente, veículos de motor de combustão interna, descargas atmosféricas e eletricidade estática, hábito de fumar ou aquecimento por sobrecarga dos equipamentos

3 Relembrando o triângulo do fogo: combustível, comburente e energia de ignição, nos ambientes de trabalho, o comburente sempre vai existir na forma de oxigênio do ar respirável. O combustível eventualmente pode aparecer em casos de falhas de equipamentos ou vazamentos, a fonte de ignição pode ocorrer em ambientes não controlados.

4 As fontes de ignição nos ambientes de trabalho são representadas por várias ocorrências como: 1 Arcos elétricos. Gerados por operações de soldagens ou fusões e seu controle deve ser feito através da emissão de Permissões para Trabalho.

5 2 Eletricidade estática. A energia acumulada por eletricidade estática, pode gerar centelhas e inflamar os vapores que se encontram dentro da faixa de inflamabilidade. Essa energia pode estar presente em equipamentos não elétricos. Todos os equipamentos devem ser aterrados e a malha de aterramento monitorada.

6 3 Superfícies aquecidas. São representadas por tubulações de transporte de fluidos térmicos, vapores ou produtos aquecidos, superfícies de trocadores de calor, de reatores,com isolamento térmico deficiente.

7 3 Superfícies aquecidas. As superfícies aquecidas são perigosas onde se encontram produtos com temperaturas de ignição relativamente baixas.

8 3 Superfícies aquecidas. Temperatura de Auto-ignição ou Temperatura de Ignição, é a mínima temperatura na qual o produto tem energia interna suficiente para entrar em combustão ao contato com o ar ambiente.

9 3 Superfícies aquecidas. As temperaturas de auto-ignição apresentam valores em torno de 400 a 500 C, no entanto existem produtos com baixas Temperaturas de Ignição, podendo entrar em combustão ao contato com linhas de vapor ou equipamentos aquecidos.

10 Temperatura de auto-ignição Substância TAI( c) Pentaborano 35 Diborano Dissulfeto de Carbono 90 Éter Etílico 160 Acroleína 235 Gás Sulfídrico 260 Formaldeído 300 Hidrogênio 400 Óxido de Etileno 429 Cloreto de Vinila 472 Tolueno 480 Gás Natural 537

11 4 Descargas atmosféricas. O controle é feito pela proteção de toda a área da planta, através de sistemas de para-raios.

12 5 Centelhas geradas por atrito. Centelhas podem ser geradas por atrito devido a falhas mecânicas ou de lubrificação dos equipamentos, ou falhas em equipamentos rotativos ou por partes metálicas em sistemas de transporte pneumático.

13 6 Centelhas produzidas por motores a combustão ou equipamentos elétricos. O controle deve ser feito através de emissão de permissão para trabalho, limitando seu trânsito em áreas de risco

14 6 Centelhas produzidas por motores a combustão ou equipamentos elétricos. Em algumas áreas se utiliza os abafadores na descarga dos veículos. É uma proteção não muito eficiente porque o motor produz fagulhas e faíscas.

15 7 Hábito de fumar nos ambientes de trabalho e em áreas restritas. O controle deve ser feito através da proibição do uso de isqueiros e fósforos, com a implantação dos fumódromos com as seguintes características:.

16 7 Hábito de fumar nos ambientes de trabalho e em áreas restritas. a ambiente protegido das intempéries b bancos confortáveis c acendedores para cigarros d - ambiente visível de qualquer posição e ambiente com sistema de comunicação

17 7 Hábito de fumar nos ambientes de trabalho e em áreas restritas. Em algumas empresas o fumo é proibido mas não existe placas proibindo o fumo e sim placas com avisos como: Neste ambiente é permitido fumar.

18 O controle sobre o combustível deve ser feito através de um bom sistema de inspeção e de manutenção preventiva dos equipamentos e tubulações com produtos inflamáveis. Outra forma de controle é a inertização dos espaços de vapores nos equipamentos e tanques.

19 Obrigado!!! José Possebon, Engenheiro Químico e de Segurança do Trabalho, Tecnologista aposentado da Coordenação de Higiene do Trabalho, no Setor de Agentes Químicos da Fundacentro e Mestre em Sistemas de Gestão na área de SST pela UFF. jose.possebon@uol.com.br possebon@fundacentro.gov.br