Boletimj. a Federal. a Estadual. a IOB Setorial. a IOB Perguntas e Respostas. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros.

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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 01/2012 São Paulo a Federal IPI - Incidência Examine os aspectos tributários relacionados à incidência do IPI na forma da legislação de regência deste tributo. Pág. 1 a Estadual ICMS - Fato gerador e hipóteses de incidência Veja os aspectos fiscais relacionados ao fato gerador e à incidência do ICMS, com fundamento na legislação paulista. Pág. 3 a IOB Setorial Federal Setor empresarial - Simples Nacional - Adoção de sublimites para o exercício de Pág. 13 a IOB Perguntas e Respostas Seleção de questões sobre os mais variados e relevantes temas tributários. Pág. 14 Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Fato gerador a ICMS - Cadastro de contribuintes a ICMS - Contribuinte e responsável

2 2011 by IOB Capa: Marketing IOB Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI - Incidência SUMÁRIO 1. Introdução 2. Incidência 3. Produto industrializado 4. Industrialização 5. Alíquotas 6. Isenção/Suspensão 7. Irrelevância dos aspectos jurídicos 1. Introdução O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de competência da União, nos termos do art. 153, caput, IV, da Constituição Federal/1988, tem como princípios básicos, além dos pertinentes à legalidade, anterioridade, anterioridade nonagesimal, irretroatividade e igualdade, os enumerados no 3 o do mencionado dispositivo, quais sejam: a) seletividade: é seletivo em função da essencialidade do produto; b) não cumulatividade: é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores; c) imunidade: não incide sobre produtos industrializados destinados ao exterior; d) incentivo ao setor produtivo: terá reduzido o seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. Os bens de capital, também designados como bens de produção, são aqueles que permitem produzir outros bens, tais como máquinas, computadores, equipamentos, instalações e insumos industriais. Para efeitos de aplicação da legislação do IPI, são considerados bens de produção: Os bens de capital, também designados como bens de produção, são aqueles que permitem produzir outros bens, tais como máquinas, computadores, equipamentos, instalações e insumos industriais a) as matérias-primas; b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, sejam consumidos ou utilizados no processo industrial; c) os produtos destinados a embalagem e acondicionamento; d) as ferramentas, empregadas no processo industrial, exceto as manuais; e e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a emprego no processo industrial. Examinaremos, neste texto, os aspectos tributários relacionados à incidência do IPI, com fundamento no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 7.212/2010. (Constituição Federal/1988, art. 153, caput, IV, 3 o ; RIPI/2010, art. 610) 2. Incidência O IPI incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006. O campo de incidência deste tributo abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação NT (não tributado). (RIPI/2010, art. 2 o ) 3. Produto industrializado Para efeito de incidência do IPI, produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP 1

4 como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. Nesse sentido, é caracterizada industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tais como, a que: a) exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação); b) importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento); c) consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem); d) importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou e) exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento). Observe-se que são irrelevantes, para a caracterização da operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e as condições das instalações ou dos equipamentos empregados. (RIPI/2010, arts. 3 o e 4 o ) 4. Industrialização Examinamos, nos itens precedentes, que o IPI incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, o conceito de produto industrializado e as características que envolvem o processo de industrialização. Esses fatores são imprescindíveis à compreensão da incidência desse imposto. No entanto, a própria legislação enumera, de forma expressa, as hipóteses em que a atividade exercida sobre determinados produtos não é considerada industrialização, a saber: a) o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação: a.1) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem à venda direta a consumidor; ou a.2) em cozinhas industriais, quando destinados à venda direta a pessoas jurídicas e a outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes; b) o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; c) a confecção ou preparo de produto de artesanato, assim considerado o proveniente de trabalho manual realizado por pessoa natural, nas seguintes condições: c.1) quando o trabalho não contar com o auxílio ou a participação de terceiros assalariados; e c.2) quando o produto for vendido a consumidor, diretamente ou por intermédio de entidade de que o artesão faça parte ou seja assistido; d) a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador; e) o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; f) a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica; g) a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista como atividade acessória; h) a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte: h.1) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas coberturas); h.2) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; ou h.3) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo; Nota A regra descrita na letra h não exclui a incidência do imposto sobre os produtos, partes ou peças utilizados nas operações nela descritas. 2 SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

5 i) a montagem de óculos, mediante receita médica; j) o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes; k) o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem como o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações; l) o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; m) a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de máquinas de costura; n) a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento comercial varejista, efetuada por máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligadas; e o) a operação de que resultem os produtos relacionados na Subposição da TIPI, quando exercida por produtor rural pessoa física. (RIPI/2010, art. 5 o e o, I) 5. Alíquotas O Poder Executivo, quando se tornar necessário para atingir os objetivos da política econômica governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou, ainda, para corrigir distorções, poderá reduzir alíquotas do imposto até zero ou majorá-las até 30 unidades percentuais. As reduções do imposto relativas aos bens de procedência estrangeira estão asseguradas na forma da legislação específica desde que satisfeitos os requisitos e as condições exigidos para a concessão do benefício análogo, relativo ao Imposto de Importação (II). (RIPI/2010, arts. 69 e 70) 6. Isenção/Suspensão A legislação prevê casos de suspensão e de isenção do imposto. Nessas hipóteses, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionaram a suspensão ou não forem observadas as condições a que estão submetidos o benefício da isenção, o tributo torna-se exigível como se a suspensão ou a isenção não existissem. (RIPI/2010, arts. 42 e 52) 7. Irrelevância dos aspectos jurídicos Importa assinalar, ainda, que o imposto é devido sejam quais forem as finalidades a que se destine o produto ou o título jurídico a que se faça a importação ou de que decorra a saída do estabelecimento produtor. (RIPI/2010, art. 39) N a Estadual ICMS - Fato gerador e hipóteses de incidência SUMÁRIO 1. Introdução 2. Hipóteses de incidência 3. Fato gerador 4. Importação 5. Serviços de comunicação 6. Ulterior transmissão de propriedade de mercadoria 7. Irrelevância dos aspectos jurídicos para caracterização do fato gerador 8. Diferencial de alíquotas 9. Simples Nacional - Diferença de carga tributária 10. Considerações gerais 11. Não incidência 12. Exemplos 13. Penalidades 14. Jurisprudência administrativa 1. Introdução A obrigação tributária, a ser cumprida pelo sujeito passivo na condição de contribuinte ou de substituto Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP 3

6 tributário, é denominada principal ou acessória. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, a qual tem por objeto o pagamento do tributo ou de penalidade pecuniária e extingue-se com o crédito dela decorrente. Analisaremos, neste texto, os aspectos fiscais relacionados ao fato gerador do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), com fundamento no aprovado pelo Decreto n o /2000. (Código Tributário Nacional - CTN, art. 113, 1 o ; RICMS- SP/2000) 2. Hipóteses de incidência O ICMS, de competência estadual, na forma do art. 155, II, da Constituição Federal, incide sobre: a) a operação relativa à circulação de mercadorias, inclusive sobre o fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em qualquer estabelecimento; b) a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via (rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial etc.); c) a prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; d) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços: d.1) não compreendidos na competência tributária dos municípios; d.2) compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa de lei complementar, se sujeitam à incidência do imposto de competência estadual; e) a entrada de mercadoria ou bem, importado do exterior por pessoa física ou jurídica, qualquer que seja a sua finalidade, e também em relação ao bem destinado a consumo ou Ativo Imobilizado do importador; f) o serviço prestado no exterior ou cuja prestação tenha iniciado no exterior; g) a entrada, no território paulista, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados a comercialização ou industrialização, decorrente de operações interestaduais; h) a venda do bem ao arrendatário, na operação de arrendamento mercantil. No que se refere ao fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos municípios, assinale-se que esses serviços estão discriminados na lista de serviços anexa à Lei Complementar n o 116/2003. (Lei Complementar n o 116/2003; art. 1 o ) 3. Fato gerador Ocorre o fato gerador do imposto: a) na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular (transferência); b) no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços que lhe são inerentes; c) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: c.1) não compreendidos na competência tributária dos municípios; c.2) compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa de lei complementar, se sujeitam à incidência do ICMS; Notas (1) Os serviços de competência tributária dos municípios são os relacionados na lista de serviços anexa à Lei Complementar n o 116/2003, em vigor desde 1 o (2) O Parecer Normativo CAT n o 3/1972 contém esclarecimentos sobre a elaboração de produtos sob encomenda, tendo em vista as implicações tributárias decorrentes da incorreta classificação dessa atividade, por alguns contribuintes, como serviço, configurando-se na verdade como industrialização. (3) A Portaria CAT n o 54/1981 dispõe sobre a não exigência do ICM nas operações efetuadas pelas indústrias gráficas (impressos personalizados), enquanto a Decisão Normativa CAT n o 2/1985 analisa a questão da incidência (ou não) do ICM sobre os impressos para fins publicitários. d) no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importado do exterior; Nota A Decisão Normativa CAT n o 4/2001 manifesta entendimento da Coordenadoria da Administração Tributária quanto à caracterização de fato gerador do ICMS na importação de bens para utilização econômica no País, sob o regime aduaneiro especial de admissão temporária. e) na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadoria ou bem importado do exterior e apreendido ou abandonado; f) na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinada a uso ou consumo ou ao Ativo Imobilizado (diferencial de alíquotas - veja item 8); 4 SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

7 g) na entrada, no território paulista, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e de energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados a comercialização ou industrialização; h) na transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do transmitente; i) na transmissão de propriedade de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado; j) no início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via; k) no ato final do transporte iniciado no exterior; l) na prestação onerosa de serviços de comunicação feita por qualquer meio, inclusive na geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; Nota O Comunicado CAT n o 108/2000 traz esclarecimentos quanto à prestação de serviços de comunicação não medidos que envolvem localidades situadas em diferentes Unidades da Federação. m) no recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou iniciado no exterior; n) na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto (diferencial de alíquotas - veja item 8); o) por ocasião da venda do bem arrendado, na operação de arrendamento mercantil; e Nota Embora constitua fato gerador do tributo, a venda do bem arrendado decorrente da opção de compra pelo arrendatário está beneficiada pela isenção, de acordo com o o do Anexo I do RICMS-SP/2000. p) na entrada em estabelecimento de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional de mercadoria oriunda de outro Estado ou do Distrito Federal (diferença de carga tributária em relação à operação interna e à interestadual - veja item 9). (Lei Complementar n o 116/2003; art. 2 o, caput, I a XVI, e Anexo I, o ) 4. Importação Na hipótese da letra d do item 3, que especifica o momento da ocorrência do fato gerador do imposto na importação: a) se a entrega da mercadoria ou do bem importado do exterior ocorrer antes da formalização do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega, oportunidade em que o contribuinte deverá comprovar o pagamento do imposto, salvo disposição em contrário; b) após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, da mercadoria ou do bem importado do exterior somente será feita: b.1) à vista do comprovante de recolhimento do imposto ou do comprovante de exoneração do pagamento, se for o caso, e de outros documentos previstos na legislação; b.2) se autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, à vista do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário prevista na legislação. ( art. 2 o, 1 o ) 5. Serviços de comunicação No caso da letra l do item 3, se o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, ou por qualquer outro instrumento liberatório do serviço, ainda que por débito em conta-corrente ou meio eletrônico de dados, considera-se ocorrido o fato gerador quando do fornecimento ou da disponibilidade desses instrumentos pelo prestador, ou quando do seu pagamento, se esse se fizer em momento anterior. ( art. 2 o, 2 o ) 6. Ulterior transmissão de propriedade de mercadoria O imposto também incide sobre a ulterior transmissão de propriedade de mercadoria que tenha transitado pelo estabelecimento transmitente, desde que tenha saído sem pagamento do imposto, em decorrência de operações não tributadas. ( art. 2 o, 3 o ) 7. Irrelevância dos aspectos jurídicos para caracterização do fato gerador São irrelevantes para a caracterização do fato gerador: a) a natureza jurídica das operações de que resultem as situações descritas no item 3; b) o título jurídico pelo qual a mercadoria, saída ou consumida no estabelecimento, esteve na posse do respectivo titular; c) o título jurídico pelo qual o bem, utilizado para a prestação do serviço, esteve na posse do prestador; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP 5

8 d) a validade jurídica do ato praticado; e) os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. ( art. 2 o, 4 o ) 8. Diferencial de alíquotas Examinamos, na letra f do item 3, que ocorre o fato gerador na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinada a uso ou consumo ou ao Ativo Imobilizado, e na letra n, do mesmo item, na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto. Logo, quando ocorrerem esses fatos, a obrigação do contribuinte consistirá em pagar o imposto correspondente à diferença entre as alíquotas interna e interestadual (diferencial de alíquotas). Nesse caso, se a alíquota interna for superior à interestadual, o contribuinte deverá escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, no período em que a mercadoria entrou ou o serviço foi tomado: a) como crédito, no quadro Crédito do Imposto - Outros Créditos, com a expressão Inciso I do art. 117 do RICMS, o valor do imposto pago em outro Estado, relativo à respectiva operação ou prestação; e b) como débito, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos, com a expressão Inciso II do art. 117 do RICMS, o valor do imposto decorrente da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente à operação ou à prestação aludida na letra a. O documento fiscal relativo à operação ou à prestação será escriturado no livro Registro de Entradas, devendo ser anotado o valor correspondente à diferença do imposto devido a este Estado, na coluna Observações, com utilização das colunas sob os títulos ICMS - Valores Fiscais e Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto. Esse procedimento não se aplica às situações a seguir indicadas, hipótese em que o imposto devido será recolhido mediante guia de recolhimentos especiais, na qual se deduzirá o valor do imposto pago a outro Estado: a) em relação a contribuinte não obrigado à escrituração fiscal, inclusive produtor; e b) quando o imposto for exigido antecipadamente, nos termos do art. 118 do o qual dispõe que se aplica esse procedimento a contribuinte que esteja submetido a regime especial de fiscalização. ( art. 2 o, VI e XIV, art. 117, 1 o e 2 o, art. 118) 8.1 Remetente ou prestador optante pelo Simples Nacional Caso o remetente da mercadoria ou o prestador do serviço localizado em outro Estado sejam optantes pelo Simples Nacional, o contribuinte deverá escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, no período em que a mercadoria tiver entrado ou o serviço tiver sido tomado: a) como crédito, no quadro Crédito do Imposto - Outros Créditos, com a expressão Inciso I do art. 117 do RICMS, o valor do imposto resultante da aplicação da alíquota interestadual de 12% sobre a base de cálculo relativa à respectiva operação ou prestação; e b) como débito, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos, com a expressão Inciso II do art. 117 do RICMS, o valor do imposto decorrente da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente à operação ou à prestação aludida na letra a. ( art. 117, 5 o ) 8.2 Devolução Em caso de devolução da mercadoria, o imposto debitado a título de diferencial de alíquotas será lançado como crédito no quadro Crédito do Imposto - Estornos de Débitos, do livro Registro de Apuração do ICMS, com a expressão: 3 o do art. 117 do RICMS. ( art. 117, 3 o ) 8.3 Isenção do diferencial de alíquotas Com exceção da escrituração do documento fiscal relativo à aquisição da mercadoria ou da utilização do serviço no livro Registro de Entradas, não se aplicam as disposições sobre escrituração fiscal referidas anteriormente nos casos em que haja isenção da parcela do imposto relativa ao diferencial de alíquotas. ( art. 117, 4 o ) 9. Simples Nacional - Diferença de carga tributária Conforme visto na letra p do item 3, ocorre o fato gerador do ICMS na entrada em estabelecimento de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional de mercadorias oriundas de outro Estado ou do Distrito Federal, qualquer que seja a sua destinação (uso e consumo, ativo imobilizado, comercialização ou industrialização). 6 SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

9 A pessoa jurídica paulista optante pelo Simples Nacional que receber as mercadorias de outra Unidade da Federação deverá apurar o valor do ICMS relativo à diferença de carga tributária. Assim, na entrada de mercadorias destinadas a industrialização ou comercialização, materiais de uso e consumo ou bens do Ativo Permanente, remetidos por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, o contribuinte paulista deverá recolher o imposto correspondente ao valor resultante da multiplicação do percentual relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna. Para esse efeito, a alíquota interestadual a adotar será a de 12%. Portanto, admitindo-se que a alíquota interna seja de 18%, o cálculo do valor a recolher será feito da seguinte forma: (18-12) = 6% x BC Supondo-se que a base de cálculo corresponda a R$ 1.000,00, teremos o seguinte cálculo: - 6% x R$ 1.000,00 = R$ 60,00 (imposto a recolher) ( art. 115, XV-A, a, 8 o ) 10. Considerações Gerais Para efeitos fiscais, considera-se saída do estabelecimento: a) a mercadoria constante do estoque, na data do encerramento das atividades; b) de quem promover o abate, a carne e todo o produto da matança do gado abatido em matadouro público ou particular, paulista, não pertencente ao abatedor; c) do depositante localizado em território paulista, a mercadoria depositada em armazém- -geral deste Estado e entregue, real ou simbolicamente, a estabelecimento diverso daquele que a tiver remetido para depósito, ainda que a mercadoria não tenha transitado pelo estabelecimento depositante; Nota Essa regra se aplica, também, a depósito fechado do próprio contribuinte, localizado neste Estado ( art. 3 o, 1 o ). d) do importador, do arrematante ou do adquirente em licitação promovida pelo Poder Público, neste Estado, a mercadoria saída de repartição aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado, arrematado ou adquirido. Para esse efeito, não se considera diverso outro estabelecimento de que seja titular o importador, o arrematante ou o adquirente, desde que localizado neste Estado. Na aplicação da legislação estadual, serão aplicados também os seguintes conceitos: a) produto em estado natural é aquele tal como se encontra na natureza, que não tenha sido submetido a qualquer processo de industrialização, não perdendo essa condição o que apenas foi submetido a resfriamento, congelamento, secagem natural, acondicionamento rudimentar ou que, para ser comercializado, depende necessariamente de beneficiamento ou acondicionamento; Nota Não perde a natureza de primário o produto que foi submetido apenas a processo de beneficiamento, acondicionamento ou reacondicionamento ( art. 4 o, 1 o ). b) devolução de mercadoria é a operação que tem por objeto anular todos os efeitos de uma operação anterior; c) transferência é a operação de que decorre a saída de mercadoria ou bem de um estabelecimento com destino a outro pertencente ao mesmo titular; d) produtor é a pessoa natural dedicada à atividade agropecuária que realiza operações de circulação de mercadorias. Nota Inclui-se no conceito de produtor a pessoa natural que exerce a atividade de extrator, pescador ou armador de pesca (RICMS- -SP/2000, art. 4 o, 2 o ). ( art. 3 o, art. 4 o, III a VI, 1 o e 2 o ) 11. Não incidência A não incidência é caracterizada pela não ocorrência do fato gerador, porque a lei não descreve a hipótese de incidência. Ocorre a não incidência quando um ato ou fato jurídico ou situação não se enquadra na lei tributária, estando, portanto, fora do campo de incidência do imposto, isto é, há ausência de subsunção Quadro prático Reproduzimos, a seguir, quadro sinótico das operações beneficiadas com a não incidência do imposto. NÃO INCIDÊNCIA FUNDAMENTO OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES LEGAL Alienação fiduciária em garantia - operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, bem como operação posterior ao vencimento do respectivo contrato de financiamento efetuada pelo credor fiduciário em razão o, XII de inadimplemento pelo devedor Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP 7

10 Armazém-geral NÃO INCIDÊNCIA OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES a) saída de mercadoria com destino a armazém-geral localizado neste Estado; b) saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante. Ativo Permanente - saída de bem do Ativo Permanente Bens móveis, salvados de sinistro FUNDAMENTO LEGAL o, I o, III o, XIV - operação de qualquer natureza de que decorra a transmissão de bens móveis salvados de o, XVI sinistro para companhias seguradoras Conserto, restauração ou recondicionamento a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2 o o, X do RICMS-SP/2000. Depósito - saída de mercadoria pertencente a terceiro, de estabelecimento de depósito, por conta e ordem deste, ressalvada a aplicação do inciso X do art. 2 o do que dispõe sobre o, IV a incidência do imposto no início da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via Depósito fechado a) saída de mercadoria com destino a depósito fechado localizado neste Estado, do o, II próprio contribuinte; b) saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante. o, III Embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira - saída de produto industrializado de origem nacional para uso ou consumo em embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira aportada no País, desde que cumulativamente: a) a operação seja acobertada por comprovante de exportação na forma estabelecida pelo órgão competente, devendo constar na nota fiscal, como natureza da operação, a indicação Fornecimento para uso ou consumo em embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira ; o, V, 1 o, item 2, a a d b) o adquirente esteja sediado no exterior; c) o pagamento seja efetuado em moeda estrangeira conversível, mediante fechamento de câmbio em banco devidamente autorizado, ou mediante débito em conta de custeio mantida pelo agente ou representante do armador adquirente; d) o embarque seja comprovado por documento hábil. NÃO INCIDÊNCIA FUNDAMENTO OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES LEGAL Empresa comercial exportadora - Transferência de titularidade - transferência de titularidade, entre empresas comerciais exportadoras, da mercadoria depositada em armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro, localizado neste Estado, desde que: a) a remessa para depósito da mercadoria tenha ocorrido sem incidência do ICMS, nos termos da alínea b do item 1 do 1 o do art. 7 o do RICMS-SP/2000; b) as empresas comerciais exportadoras estejam previamente credenciadas perante item 3 o, V, 1 o, a Secretaria da Fazenda para efetuar este tipo de operação, nos termos e disciplina por ela estabelecida; c) cada operação de transferência de titularidade seja previamente autorizada pela Secretaria da Fazenda; d) a mercadoria permaneça em depósito até a efetiva exportação; e) a exportação da mercadoria seja efetuada no prazo originalmente previsto desde a remessa para depósito. Empresa de transporte - saída de mercadoria pertencente a terceiro, de estabelecimento de empresa de transporte, por conta e ordem desta, ressalvada a aplicação do inciso X do art. 2 o do RICMS- o, IV -SP/2000, que dispõe sobre a incidência do imposto no início da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via Empréstimo a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. o, X 2 o do RICMS-SP/2000. Energia elétrica - saída com destino a outro Estado o, VI Entidades sindicais de trabalhadores - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente o, VII, c nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais Exportação a) saída de mercadoria com destino ao exterior e a prestação que destine serviço ao o, V exterior; 8 SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

11 NÃO INCIDÊNCIA FUNDAMENTO OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES LEGAL b) saída de mercadoria com o fim específico de exportação com destino a: b.1) empresa comercial exportadora, inclusive trading; b.2) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; b.3) outro estabelecimento da mesma empresa. Notas (1) Entende-se por empresa comercial exportadora a que estiver inscrita como tal no órgão federal competente. (2) A não incidência para a operação descrita na letra b.2 será também o, V, 1 o, aplicada na remessa de mercadoria item 1, 2 o e 3 o de um para outro entreposto aduaneiro, mesmo quando localizado em outro Estado, mantida a exigência do fim específico para exportação, devendo a ocorrência, dentro do prazo de 15 dias, ser comunicada à repartição fiscal a que estiver vinculado o estabelecimento depositante: a) pelo entreposto aduaneiro, se localizado em território paulista; b) pelo estabelecimento depositante, se o entreposto aduaneiro localizar-se em outra Unidade da Federação. Instituições de educação ou de assistência social sem fins lucrativos - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente o, VII, c nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais Limpeza a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. o, X 2 o do RICMS-SP/2000. Livros, jornais e periódicos - operação ou prestação que envolver livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua o, XIII impressão Locação a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; NÃO INCIDÊNCIA FUNDAMENTO OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES LEGAL b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. o, X 2 o do RICMS-SP/2000. Lubrificação a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. o, X 2 o do RICMS-SP/2000. Material de uso e consumo - saída com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, de material de uso e consumo o, XV Mercadoria com o fim específico de exportação - saída de mercadoria com o fim específico de exportação com destino a: a) empresa comercial exportadora, inclusive trading; b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; c) outro estabelecimento da mesma empresa. Notas (1) Entende-se por empresa comercial exportadora a que estiver inscrita como tal no órgão federal competente. (2) A não incidência para a operação descrita na letra b.2 será também aplicada item 1, 2 o e 3 o o, V, 1 o, na remessa de mercadoria de um para outro entreposto aduaneiro, mesmo quando localizado em outro Estado, mantida a exigência do fim específico para exportação, devendo a ocorrência, dentro do prazo de 15 dias, ser comunicada à repartição fiscal a que estiver vinculado o estabelecimento depositante: a) pelo entreposto aduaneiro, se localizado em território paulista; b) pelo estabelecimento depositante, se o entreposto aduaneiro localizar-se em outra Unidade da Federação. Órgãos da administração pública direta estadual paulista - operações e prestações praticadas por órgãos da administração pública direta estadual paulista o, XVIII Ouro - operação com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, o, XI nos termos da Lei federal n o 7.766/1989 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP 9

12 NÃO INCIDÊNCIA OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES FUNDAMENTO LEGAL Papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos - operação ou prestação que envolver livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua o, XIII impressão Partidos políticos e suas fundações - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades o, VII, c ou finalidades essenciais Petróleo, inclusive lubrificante ou combustível líquido ou gasoso, dele derivados - saída com destino a outro Estado o, VI Prestação de serviço de competência municipal com fornecimento de mercadoria não sujeita ao ICMS - saída de estabelecimento prestador de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como de competência tributária do município, de mercadoria a ser ou que tenha sido utilizada na prestação do serviço, ressalvadas as hipóteses previstas na alínea b do inciso III do art. 2 o, cujo dispositivo dispõe sobre o, VIII a incidência do ICMS sobre o material aplicado na prestação do serviço, com expressa menção na Lista de Serviços anexa à citada Lei Complementar Nota A Lei Complementar n o 116/2003 dispõe sobre o Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (ISS), em nível nacional. Recondicionamento a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. o, X 2 o do RICMS-SP/2000. Regime aduaneiro especial de exportação temporária - saída de bem ou mercadoria com destino ao exterior sob amparo do regime aduaneiro especial de exportação temporária, bem como a posterior reimportação, em retorno, desse mesmo bem ou mercadoria, desde que observados o, XVIII os prazos e condições previstos na legislação federal Restauração a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; NÃO INCIDÊNCIA FUNDAMENTO OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES LEGAL b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. o, X 2 o do RICMS-SP/2000. Revisão a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, o, IX restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. o, X 2 o do RICMS-SP/2000. Salvados de sinistro - operação de qualquer natureza de que decorra a transmissão de bens móveis salvados de o, XVI sinistro para companhias seguradoras Templos de qualquer culto - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades o, VII, b ou finalidades essenciais Transferência de material de uso e consumo - saída com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, de material de uso e consumo o, XV União, Estados e Municípios, suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente 4 o o, VII, a, nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais (Lei Complementar n o 116/2003; Lei n o 7.766/1989; RICMS- -SP/2000, o, I a XVII, 1 o a 4 o ; Decreto n o /2009; Decreto n o /2009) 11.2 Nota fiscal - Requisitos A nota fiscal que acobertar operações ou prestações beneficiadas por não incidência do imposto deverá conter, além dos requisitos normalmente exigidos, a seguinte indicação no campo Informações Complementares: ICMS - Não incidência - Art. 7 o, inciso (indicar o inciso correspondente à respectiva operação ou prestação) do RICMS/2000. ( o e art. 186) 10 SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

13 12. Exemplos 12.1 Nota fiscal EMITENTE Empresa ABC LTDA SP NOTA FISCAL Nº x SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO Rua do Bosque, 100 CEP Centro - São Paulo 1ª VIA CNPJ / DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Comercial Vende tudo Ltda ENDEREÇO Av Central, 100 MUNICÍPIO São Paulo FATURA CNPJ/CPF / BAIRRO/DISTRITO CEP Centro FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL (0XX) SP DATA DA EMISSÃO DATA DA SAÍDA/ENTRADA HORA DA SAÍDA 12h00 DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Facas Capítulo 82 da NBM/SH CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS 250,00 VALOR DO ICMS 45, Un 100 2,50 250,00 18% BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO 1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO Próprio UF CNPJ/CPF ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL 250,00 250,00 QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RESERVADO AO FISCO N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP 11

14 12.2 Escrituração fiscal Espécie Série e subsérie DOCUMENTO FISCAL Números Dia Data 2011 Mês VALOR CONTÁBIL REGISTRO CODIFICAÇÃO Contábil NF Fiscal DE SAÍDAS ICMS VALORES FISCAIS Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Base de cálculo Alíquot a Imposto debitado % Isentas ou não tributadas Outras OBSERVAÇÕES 13. Penalidades As infrações e penalidades, quando do descumprimento da obrigação principal ou das obrigações acessórias, estão relacionadas no art ( art. 527) 14. Jurisprudência administrativa Transcrevemos, a seguir, posicionamento do Fisco paulista sobre a incidência do imposto na transferência de mercadoria para filial situada em outro Estado: Resposta à consulta tributária n o 388/2006, de 02 de agosto de A Consulente pretende dar saída de corantes para couro, a título de transferência, para sua filial de Novo Hamburgo- -RS. Esta, por sua vez, remeterá a mercadoria - para fins de exportação - a uma trading company, que internará a mercadoria em um entreposto aduaneiro sob o Regime Aduaneiro de Depósito Alfandegado Certificado - DAC. Entende que: uma vez emitido o CDA - Certificado de Depósito Alfandegado, a mercadoria em questão será considerada exportada para todos os efeitos legais, fiscais e cambiais, não havendo, portanto, a obrigação de recolhimento de ICMS nesta transferência para a filial de Novo Hamburgo ; na hipótese dessa mercadoria ser reexportada para o Brasil, terá (...) mantida a não-incidência do ICMS em sua operação de transferência para a sua filial de Novo Hamburgo, para os já citados fins. 2. Pergunta se seu entendimento está correto. 3. Quanto à primeira questão, informamos que o entendimento da Consulente está incorreto, conforme explicado a seguir. 4. Pelo que se pode depreender dos fatos narrados, a Consulente pretende enquadrar a operação praticada como exportação indireta, que está prevista no artigo 7 o, 1 o, item 1, alínea c, do RICMS/2000. De acordo com esse dispositivo, à saída de mercadoria, com o fim específico de exportação, com destino a outro estabelecimento da mesma empresa, deve ser aplicado o disposto no inciso V do mesmo artigo (não-incidência do imposto na saída de mercadoria com destino ao exterior). 5. Deve-se observar, inicialmente, que o dispositivo citado remete aos artigos 439 a 450 do RICMS, que estabelecem a disciplina da exportação indireta, na qual tanto o remetente quanto a filial estão sujeitos ao cumprimento das obrigações acessórias ali mencionadas. Como se depreende da leitura cuidadosa dos referidos artigos, a mercadoria, tendo saído do estabelecimento do remetente com não-incidência do ICMS, deve ser efetivamente exportada pelo destinatário, o estabelecimento filial; não há previsão para uma nova saída da mercadoria com destino a comercial exportadora. 6. Ressaltamos que os procedimentos consignados nos artigos 439 a 450 do RICMS foram estabelecidos por meio do Convênio ICMS-113/96 e são, portanto, de observância obrigatória por todos os Estados da Federação. Por outro lado, em caso de não-efetivação da exportação pelo destinatário da mercadoria, o ICMS devido na anterior saída para esse estabelecimento é cobrado do estabelecimento remetente (artigo 445 do RICMS). 7. Conclui-se, portanto, que a saída de mercadoria para a filial da Consulente relatada na inicial não se configura como exportação indireta (artigo 7 o, 1 o, item 1, c.c. artigos 439 a 450, todos do RICMS), havendo a incidência normal do imposto e ficando, assim, prejudicada a segunda questão. OLGA CORTE BACAYCOA - Consultora Tributária. De acordo. MARIA ALICE FORMIGONI - Consultora Tributária Chefe da 1 a ACT - Substituta. GUILHERME ALVARENGA PACHECO - Diretor Adjunto da Consultoria Tributária. N 12 SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

15 a IOB Setorial federal Setor empresarial - Simples Nacional - Adoção de sublimites para o exercício de 2012 Para efeito de recolhimento do ICMS na forma do regime simplificado, denominado Simples Nacional, em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita. A opção produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN). A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para efeito de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal. As Unidades da Federação que adotarem sublimites de receita bruta deverão se manifestar mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e devem notificar a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro. O prazo de publicação do decreto de adoção de sublimites para o ano de 2012, conforme disposto nos arts. 9 o, 10 e 11 da Resolução CGSN n o 94/2011, foi fixado para até , devendo o CGSN ter sido notificado até esta data. A Resolução CGSN n o 95/2011 divulgou a relação de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para o exercício de 2012, considerando, de forma excepcional, os decretos de adoção de sublimites publicados até Sublimites para 2012 a) os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ ,00; b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ , Sublimite de até R$ ,00 Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3 o da Lei Complementar n o 123/2006, na redação da Lei Complementar n o 139/2011 (35% x R$ ,00 = R$ ,00). A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para o exercício de 2012, com as suas respectivas legislações sobre o assunto. ESTADO FUNDAMENTO LEGAL Acre Decreto n o 2.786/ DOE AC de Amapá Decreto n o 5.235/ DOE AP de Alagoas Decreto n o / DOE AL de , na redação dada pelo Decreto n o / DOE AL de Piauí Decreto n o / DOE PI de Roraima Decreto n o E/ DOE RR de Sublimite de até R$ ,00 Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3 o da Lei Complementar n o 123/2006, na redação da Lei Complementar n o 139/2011 (50% x R$ ,00 = R$ ,00). A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para o exercício de 2012, com as suas respectivas legislações sobre o assunto. ESTADO FUNDAMENTO LEGAL Mato Grosso Decreto n o 787/ DOE MT de Mato Grosso Decreto n o / DOE MS de do Sul Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP 13

16 ESTADO FUNDAMENTO LEGAL Pará Decreto n o 257/ DOE PA de Rondônia Decreto n o / DOE RO de Sergipe Decreto n o / DOE SE de Tocantins Decreto n o 4.440/ DOE TO de Sublimite de até R$ ,00 Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3 o da Lei Complementar n o 123/2006, na redação da Lei Complementar n o 139/2011 (70% x R$ ,00 = R$ ,00). A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para o exercício de 2012, com as suas respectivas legislações sobre o assunto. ESTADO FUNDAMENTO LEGAL Amazonas Decreto n o / DOE AM de Maranhão Decreto n o / DOE MA de Paraíba Decreto n o / DOE PB de Ceará Decreto n o / DOE CE de , republicado no de Participação no PIB acima de 5% Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual. Nos demais Estados não relacionados nos quadros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão adotadas no exercício de 2012 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ ,00. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 19, I a III, 2 o e 3 o ; Lei Complementar n o 139/20011; Resolução CGSN n o 93/2011; Resolução CGSN n o 94/2011, art. 9 o, 3 o, art. 10 e art. 11; Resolução CGSN n o 95/2011) N a IOB Perguntas e Respostas SP/ICMS - Equipamento ECF - Impressora não fiscal 1) A empresa obrigada a utilizar o equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) pode manter em seu estabelecimento uma impressora não fiscal para imprimir o pedido do cliente antes da emissão do cupom fiscal? Não. A legislação não permite que seja mantida no estabelecimento obrigado a utilizar o equipamento ECF impressora separada do referido equipamento, mesmo que seja para imprimir um documento não fiscal. (Decisão Normativa CAT n o 2/2007) SP/ICMS - Isenção - Regime Aduaneiro de Admissão Temporária - Repetro 2) Existe isenção do ICMS devido no desembaraço de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra de jazidas de petróleo e de gás (Repetro) importados sob o Regime Aduaneiro de Admissão Temporária? Não. A legislação do ICMS veda a possibilidade de isenção do ICMS devido no desembaraço de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra de jazidas de petróleo e de gás (Repetro) importados sob o Regime Aduaneiro de Admissão Temporária. ( Anexo I, art. 37, 3 o ) SP/ICMS - Bonificação - Tributação 3) As operações de bonificação têm algum tipo de benefício fiscal? As saídas de mercadorias dadas em bonificação são tributadas normalmente. Ocorre o fato gerador na saída da mercadoria, independentemente da natureza jurídica ou do título jurídico da operação. A base de cálculo será o valor praticado na operação de venda mais recente. Caso a mercadoria tenha algum benefício, a bonificação seguirá a mesma forma de tributação. Em caso contrário, seguirá a regra geral, sendo tributada integralmente. ( arts. 2 o, I, 4 o, 38, II e III, 1 o e 2 o ) São Paulo/Tributos municipais - PPI - Desistência de ações judiciais 4) A formalização de ingresso no Programa de Parcelamento Integrado (PPI) implica em desistência de ações judiciais? Sim. A formalização do pedido de ingresso no PPI implica na desistência: a) automática das impugnações, defesas, recursos e requerimentos administrativos que discutam o débito; b) das ações e dos embargos à execução fiscal. (Decreto n o /2011, art. 8 o ) 14 SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

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