LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL

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1 LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL Um estudo em pequenas propriedades rurais em Manacapuru Luiz Augusto Gomes de Souza

2 LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL Um estudo em pequenas propriedades rurais em Manacapuru Luiz Augusto Gomes de Souza Finalização:

3 Copyright Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Marco Antonio Raupp INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA Adalberto Luis Val PROJETO GRÁFICO Carlos Palácio EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Helade Maués FOTOGRAFIA Luiz Augusto Gomes de Souza REVISÃO Ana Paula Freire Artaxo Netto (INPA) - Coordenadora do Projeto Katell Uguen (Universidade do Estado do Amazonas - UEA) Joanne Regis da Costa (EMBRAPA Amazônia Ocidental) Acácia Lima Neves (INCRA) EDITORA INPA EDITORES Mario Cohn-Haft Isolde Dorothea Kossmann Ferraz PRODUÇÃO EDITORIAL Tito Fernandes Shirley Ribeiro Cavalcante Odinéia Garcia Bezerra BOLSISTAS Débora C. B. Monteiro Ermiro Ribeiro Cavalcante Luís D. da Paz Sabrina Araújo de Almeida Warlisson Silva Falcão Primeira edição em 2012 LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL Um estudo em pequenas propriedades rurais em Manacapuru Luiz Augusto Gomes de Souza FINANCIAMENTO Esta cartilha foi produzida com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, por meio do projeto "Práticas agroflorestais para a sustentabilidade de sistemas de produção familiar na Amazônia", Edital MCT/CNPq/PPG7 N º 03/2007. Ficha catalográfica S729 Souza, Luiz Augusto Gomes de Leguminosas para adubação verde na terra firme e na várzea da Amazônia Central : um estudo em pequenas propriedades rurais em Manacapuru / Luiz Augusto Gomes de Souza. --- Manaus : Editora INPA, p.: il. color. ISBN: Fabaceae. 2. Adubação verde Amazônia Central. 3. Leguminosas. II. Título. CDD 19. ed Editora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Av. André Araújo Aleixo, Manaus, AM, Brasil - CP CEP fone fax editora@inpa.gov.br Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

4 umário Introdução Abotinha Senna silvestris (Vell.) Irwin & Barneby Faveira- camuzé Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth. Feijão-miúdo Rhynchosia minima (L.) DC. Feijão-peludo Vigna lasiocarpa (Benth.) Verdc. Gipóoca Entada polyphylla Benth. Ingá-cipó Inga edulis Mart. Malição Mimosa pigra L. Mata-pasto Senna reticulata (Willd.) Irwin & Barneby Mulungu Erythrina fusca Loureiro Papo-de-mutum Canavalia boliviana Piper. Glossário

5 2 LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL INPA/CPCA - COORDENAÇÃO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS AGRONÔMICAS 3 Introdução A FAMÍLIA DAS LEGUMINOSAS A família botânica Fabaceae (também conhecida como Leguminosas) compõe um dos principais e mais importantes grupos de plantas. Estimativas mundiais sobre a biodiversidade das leguminosas indicam mais de 19 mil espécies, que estão classificadas em três subfamílias: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Faboideae, dependendo do tipo de flor. As leguminosas estão distribuídas mundialmente nos trópicos úmidos, nas regiões temperadas, nas zonas áridas, na vegetação de altitude ou montanhosa, nas savanas e nas terras baixas. As espécies dessa família têm diversos hábitos de crescimento: são árvores, arbustos, cipós e ervas, e são encontradas nos mais variados ambientes. O Brasil é particularmente rico em leguminosas e estima-se que 15 % das espécies da família crescem nos nossos diferentes ecossistemas, pois foram registrados 198 gêneros e espécies. Algumas legumino sas têm sido muito aproveitadas na produção agrícola e são plantas preferenciais para adubação verde pela alta concentração de nitrogênio de sua parte aérea, especialmente das folhas. NUTRIENTES ESSENCIAIS AO DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS Para completarem o seu ciclo de vida, as plantas precisam de nutrientes em maior ou menor quantidade. Em maior quantidade, precisam de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Em menor quantidade, precisam de cloro, boro, zinco, cobre, ferro, molibdênio e manganês. Como a matéria orgânica vegetal incorpora todos esses nutrientes em sua formação, quando esta se decompõe, disponibiliza de volta esses nutrientes para o solo e assim se tornam disponíveis para as outras plantas. PORQUE TEM POUCO NITROGÊNIO NOS SOLOS? O nitrogênio, nutriente necessário para o desenvolvimento vegetal, está disponível principalmente na atmosfera, e, sozinhas, as plantas não conseguem aproveitá-lo. O nitrogênio não ocorre nas rochas e por isso não entra nos solos pela decomposiç ã o d o m a t e r i a l d e o r i g e m. Associadas aos microrganismos, entretanto, muitas plantas conseguem assimilar o nitrogênio em forma de gás. Assim, a disponibilidade de nitrogênio para as plantas, necessária em grande quantidade, depende da contínua decomposição da matéria orgânica. Sem a adição de matéria orgânica, o nitrogênio se perde do solo por erosão, lixiviação e volatilização. QUALQUER PLANTA PODE SE ASSOCIAR AOS MICRORGANISMOS E OBTER NITROGÊNIO? Somente certos tipos de microrganismos e certas plantas podem fixar nitrogênio. Fixar nitrogênio significa retirá-lo do ar para usá-lo na construção de moléculas vegetais. Muitas espécies de leguminosas podem formar simbioses com bactérias do solo para fixar nitrogênio. Estas plantas formam nódulos em suas raízes comumente chamados de rizóbios. A habilidade de fixar nitrogênio contribui para um aumento do conteúdo de nitrogênio em todas as partes da planta, especialmente nas folhas e sementes. Muitas leguminosas que fixam nitrogênio são importantes na agricultura e silvicultura.

6 4 LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL INPA/CPCA - COORDENAÇÃO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS AGRONÔMICAS 5 O QUE É ADUBAÇÃO VERDE? É a adição de biomassa vegetal não decomposta ao solo, para adubação, recuperação ou preservação da produtividade do solo. A biomassa vegetal, produzida no local ou não, pode ser constituída por folhas, ramas, flores, frutos etc. As leguminosas são ideais para esta prática porque trazem nitrogênio em suas folhas. As espécies de leguminosas mais empregadas em práticas de adubação verde no Brasil são: a mucuna-preta, feijão-de-porco, puerária, crotalária, entre outras. As leguminosas que crescem espontaneamente nas propriedades agrícolas também podem ser aproveitadas para esse fim. OBTENÇÃO DE FOLHAS Para uso da folhagem na adubação verde e o preparo de composto, a melhor época de corte é a da flora ção das plantas, momento em que estas acumulam maior quantidade de nitrogênio em suas folhas. A poda de plantas arbustivas e arbóreas pode ser feita a aproximadamente 1 m de altura. Em herbáceas, basta cortar as plantas na quantidade desejada. Depois da poda, as plantas podem rebrotar e em pouco tempo recompor sua folhagem. BENEFÍCIOS DA ADUBAÇÃO VERDE A entrada de material vegetal no solo promove melhorias físicas, químicas e biológicas nas áreas de baixa produtividade ou áreas degradadas, contribuindo para aumento da porosidade do solo, da capacidade de infiltração e da retenção de água. Este aporte de material orgânico aumenta a disponibilidade de nutrientes, principalmente nitrogênio, e fornece alimento e energia para os microrganis- mos. O principal benefício da adubação verde é a reciclagem de nutrientes. Os nutrientes, através da decomposição das folhas, são reciclados e tornam-se disponíveis para o cultivo quando esta biomassa vegetal se mineraliza no solo. COMO UMA ESPÉCIE É ESCOLHIDA COMO BOM ADUBO VERDE? As espécies ideais para a adubação verde são da família das leguminosas porque elas possuem maiores teores de nitrogênio nas folhas. A espécie escolhida deve ter um crescimento rápido, apresentar rusticidade e colonizar rapidamente solos pobres. Deve apresentar também uma boa produção de sementes sem dormência. A produção de biomassa vegetal deve ser alta e estas espéciesdevem ser eficientes no controle de plantas daninhas. Outra característica importante para a seleção das espécies é a presença de raízes profundas, que podem retirar nutrientes de camadas do solo onde as raízes de culturas tradicionais não conseguem chegar. PESQUISA NA VÁRZEA E NA TERRA FIRME DE MANACAPURU U m a e q u i p e d o I n s t i t u t o Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) desenvolveu uma pesquisa junto aos agricultores familiares de terra firme e da várzea do município de Manacapuru, AM, com o objetivo de selecionar espécies de Fabaceae presentes nas propriedades e com potencial para uso como adubo verde. Nos trabalhos de campo, realizados no ano de 2008, foram coletadas 37 espécies de plantas em dez propriedades. Essas espécies foram avaliadas quanto ao conteúdo de nutrientes que possuíam em suas folhas.

7 6 LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL INPA/CPCA - COORDENAÇÃO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS AGRONÔMICAS 7 Entre as espécies selecionadas, encontram-se árvores, arbustos, lianas e ervas. As árvores são plantas lenhosas, geralmente com tronco único e uma copa elevada, os arbustos são plantas lenhosas, eretas, de menor porte, às vezes muito ramificadas. As lianas, ou cipós, são plantas de crescimento indeterminado, lenhosas, que sobem nas árvores que usam como suporte. As ervas ou plantas herbáceas são plantas terrestres com caule não lenhoso, geralmente de menor porte. Algumas das espécies selecionadas são nativas da Amazônia e ocorrem nas pequenas propriedades espontaneamente e outras foram cultivadas. Dentre as leguminosas cultivadas estão: o feijão-caupi, a ingá-cipó, o tamarindo e o amendoim. SELEÇÃO DAS MELHORES ESPÉCIES PARA ADUBAÇÃO VERDE Com base nas informações registradas sobre o hábito de crescimento, frequência, grau de agrupamento, produção de biomassa, conteúdo de nutrientes e capacidade de rebrota foram selecionadas dez espécies para aproveitamento como adubo verde. As espécies selecionadas, de acordo com o seu hábito de crescimento, foram: odas as espécies de leguminosas selecionadas são plantas pioneiras e apresentam elevada produção de biomassa. Este manual fornece informações básicas sobre essas espécies, apresentando o conteúdo de nutrientes determinado na folhagem das plantas, as características morfológicas e ecológicas, a distribuição geográfica e outras particularidades de cada espécie. A ênfase principal deste manual é o aproveitamento de espécies espontâneas para a adubação verde junto a agricultores familiares nos ambientes de várzea e terra firme, contribuindo para a manutenção da fertilidade do solo e a sustentabilidade da produção agrícola. Árvore Arbusto Liana Ervas Abotinha Faveira-camuzé Ingá-cipó Mulungu Malição Mata-pasto Gipoóca Papo-de-mutum Feijão-miúdo Feijão-peludo Luiz Augusto Gomes de Souza Pesquisador INPA

8 9 abotinha A floração vistosa da abotinha evidencia seu potencial ornamental. CARACTERÍSTICAS DA ABOTINHA Árvore pequena a mediana, que apresenta floração vistosa, em cachos amarelos que permanecem por longo tempo na parte superior da copa da planta, sendo muito visitados por abelhas. As árvores jovens têm 4-5 m de altura, algumas vezes até 10 m. O fuste é baixo com uma circunferência de 29 cm e diâmetro de 9 cm. Às vezes, possui troncos múltiplos. A casca é fina, com líquens. As folhas são compostas, com 3 a 10 pares de folíolos. Quando novas, as folhas são amarelas e depois se tornam avermelhadas, até que fiquem verdes. Os frutos são vagens verdes quando imaturas e pretas quando maduras, e abrem-se na copa da planta, expondo numerosas sementes que permanecem presas ao fruto por um pequeno fio. As sementes são pequenas, pretas e duras. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de abotinha contém: - 36,8 g de nitrogênio; - 6,1 g de potássio; - 15,7 g de cálcio; - 1,7 g de magnésio; mg de fósforo; - 16 mg de ferro; - 31 mg de zinco; - 63 mg de manganês. As folhas da abotinha são ricas em nutrientes e podem ser usadas para compostagem. Ficha da planta Outro nome popular: Canafístula-da-capoeira Nome científico: Senna silvestris (Vell.) Irwin & Barneby. Subfamília: Caesalpinioideae Hábito: Árvore Fixação de nitrogênio: Não Origem: Nativa Ambiente: Terra firme Grupamento: Populações A floração quase permanente facilita a identificação da abotinha. No detalhe, tronco com lenticelas marrons. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA A abotinha é uma espécie da América do Sul tropical, e seu local de origem é incerto, sendo encontrada na Bolívia, Brasil, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela. Cresce na borda da mata com a capoeira, colonizando naturalmente as áreas desmatadas. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS A abotinha é uma planta adaptada à terra firme e ao ambiente da capoeira. A produção de mudas no viveiro dura entre 5 e 6 meses. As pesquisas sobre a germinação das sementes de abotinha revelaram que elas respondem ao tratamento com ácido sulfúrico, com tempo de exposição ao ácido de 15 minutos. De 80 sementes semeadas, em sementeira com areia, 41 germinaram, e o índice de germinação foi de 51 %. A germinação foi iniciada aos seis dias após a semeadura e estendeu-se por 18 dias entre o 6º e o 24º dia. Os plantios desta espécie feitos no INPA revelaram um rápido crescimento em solos pobres e áreas já desmatadas. Por ser uma árvore pequena, com floração precoce e vistosa, além de rústica e adaptada a ambientes alterados, tem uso potencial na arborização urbana de ruas e praças da cidade. A abotinha é plantada para recuperação de áreas degradadas pela prospecção de gás natural no município de Coari, AM. PLANTIO Presente nas capoeiras e nas proximidades das áreas com roçado e plantio de frutíferas, a abotinha pode ser podada, rebrotando bem após o corte. As folhas podem ser empregadas no preparo do composto. O tronco lenhoso pode ser usado como lenha. É uma espécie rústica, forne ce sombra para outros cultivos e uma planta útil para manejo em pequenas propriedades. Os frutos de abotinha são vagens com 21 cm de comprimento e 2 cm de largura. As sementes, aproximadamente 55 por vagem, são pequenas e duras, e necessitam de tra Germinação em sementeiras com areia. Produção de mudas de abotinha na Base Petrolífera de Urucu. tamento para obtenção de boa germinação. O teor de umidade é de 7,4 % quando são dispersas. O peso de 1000 sementes é de 14 g. Frutos e sementes de abotinha.

9 11 Ficha da planta Outro nome popular: Camuzé Nome científico: Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth.. Subfamília: Mimosoideae Hábito: Árvore Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Nativa Ambiente: Terra firme Grupamento: Populações densas INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Na Amazônia Central, a faveira-camuzé floresce de dezembro a abril e a frutificação se estende por todo o ano. Os frutos permanecem durante meses na copa, antes da dispersão das sementes. A espécie tem padrão de renovação foliar com folhas o ano inteiro, sendo propícia para o sombreamento de cultivos. Porém, raramente, perde as folhas no período seco, mantendo os frutos fixados nos galhos. As vagens permanecem às vezes na copa sem folhas. Floração em pêndulos descendentes. CARACTERÍSTICAS DA FAVEIRA-CAMUZE É uma árvore de 7 a 15 m de altura, muito frequente nas bordas de mata e capoeiras, que apresenta a copa muito esgalhada, frondosa, com fuste baixo e frutos distribuídos em boa parte dos galhos. A circunferência do tronco pode chegar a 82 cm com diâmetro de tronco de 26 cm. As folhas são compostas, constituídas por numerosos folíolos. As flores são em pêndulos avermelhados. Os frutos são vagens marrons escuras a negras quando maduras. A casca da árvore é cinzenta, colonizada por líquens. As raízes apresentam um cheiro forte, por vezes desagradável, de tanino. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de faveira-camuzé contém: - 27,8 g de nitrogênio; - 3,1 g de potássio; - 4,1 g de cálcio; - 2,3 g de magnésio; - 50 mg de fósforo; - 19 mg de ferro; - 15 mg de zinco; - 89 mg de manganês. Aspecto das folhas de faveira-camuzé. A faveira-camuzé é frequente nas bordas da capoeira. O tronco é bom para lenha. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA A faveira-camuzé é uma árvore nativa da América do Sul tropical, ocorrendo naturalmente na Bolívia, Brasil, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Na Amazônia, está presente em todos os estados da região, preferencialmente nas bordas florestas e capoeiras. Plântula de faveira-camuzé. Foram realizadas, no INPA, pesquisas para avaliar o plantio de faveira-camuzé em solo argiloso de terra firme. Aos 10 anos, as árvores apresentaram de 10 a 15 m de altura com média de circunferência de tronco de 144 cm e diâmetro de 46 cm. No entorno do plantio se estabeleceram muitas mudas de regeneração natural, indicando que a espécie é rústica e resistente. Plantas de faveiracamuzé surgem espontaneamente em áreas abertas e desmatadas. Frutos e sementes. Os frutos de faveira-camuzé têm aproximadamente 13 cm de comprimento, 1 cm de largura e contém de 10 a 12 sementes. O número de sementes por quilo é de e o peso de 1000 sementes é de 68 g. As sementes de faveira-camuzé são marrons e muito duras, e precisam ser tratadas para germinar com eficiência. Têm teor de umidade de cerca de 7,3 %. Um bom tratamento para boa germinação é ralar parte das sementes em pedra de esmeril e deixá-las de molho um dia. A semeadura pode ser feita em caixas preenchidas com areia. Germinação de sementes em sementeiras com areia. A faveira-camuzé é uma espécie com bom potencial de uso para produção de lenha em solos de terra firme. Tem alta capacidade de rebrota e tolera bem a poda regular. Suas folhas, com pequenos folíolos, favorecem os processos de mineralização durante a adubação verde ou o preparo do composto orgânico. Nos sistemas agroflorestais, pode ser útil para adubar fruteiras em consórcio.

10 13 feijão-miúdo O feijão-miúdo é uma planta anual tolerante a inundações regulares como às promovidas pelo Rio Solimões. CARACTERÍSTICAS DO FEIJÃO-MIÚDO O feijão-miúdo é uma planta herbácea rasteira, de crescimento indeterminado, perene, que apresenta ramas que não enraízam, oriundas de uma cova só. É uma espécie do ambiente da várzea, sendo encontrada em áreas abertas ou roçadas. Cresce entremeada pela vegetação nativa de gramíneas, sendo muitas vezes difícil obter sua biomassa fresca isolada. As folhas são trifolioladas, membranáceas e pilosas com face superior verde-escura e inferior verdeclara-esbranquiçada, sem gavinhas nem espinhos. As flores são amarelas, dispostas em pêndulos ascendentes. Os frutos são vagens pequenas, pretas, contendo sementes também pequenas, duras, pretas, em forma de feijão. As raízes são pivotantes. Os frutos são vagens verdes imaturas (1), e essas vagens tornam-se negras quando amadurecem (2). 1 2 Ficha da planta Outro nome popular: Olho-de-pombo, Olho-decabra Nome científico: Rhynchosia minima (L.) DC. Subfamília: Papilionoideae Hábito: Erva rasteira e trepadora Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Pantropical Ambiente: Várzea Grupamento: Populações densas VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de feijão-miúdo contém: - 43,8 g de nitrogênio; - 16,2 g de potássio; - 20,4 g de cálcio; - 2,1 g de magnésio; mg de fósforo; mg de ferro; - 40 mg de zinco; mg de manganês. Cresce em meio à vegetação de gramíneas nas várzeas. As folhas e flores do feijão-miúdo são de fácil reconhecimento. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Sua origem é atribuída ao velho mundo. É também encontrada em vários países da África tropical, Ásia e Austrália. Nas Américas, está presente na América do Norte, Central e do Sul. No Brasil, ocorre em quase todos os estados. Algumas variantes são muito distintas, ocorrendo também muitos tipos intermediários, com variações no grau de pilosidade e características foliares. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Encontrado sempre com muitas flores amarelas, o feijão-miúdo é bem adaptado ao ambiente da várzea. Entretanto, embora tolere a inundação das águas do rio, o feijão-miúdo é sensível ao ataque de nematóides. Os frutos de feijão-miúdo são vagens pequenas com 1,3 cm de comprimento e 0,4 cm de largura, cada uma contendo 2 sementes. O peso de 100 sementes é de cerca de 1 g e a porcentagem de umidade é de 14 a 18 %, alguns dias após a coleta, durante a fase de beneficiamento dos frutos. As sementes são duras e impermeáveis e podem permanecem por longos períodos no banco de sementes do solo. A germinação natural das sementes de feijãomiúdo inicia-se aos 4 dias após a semeadura e é concentrada em torno dos 10 dias após a semeadura. Entretanto, na ausência de um tratamento prégerminativo, a germinação das sementes é baixa e irregular. Durante um teste, a taxa de germinação foi de 25%. As sementes precisam ser tratadas para que apresentem boa germinação. Um tratamento recomendável é o atrito das sementes entre duas lixas por 1 minuto, antecedendo a semeadura em caixas preenchidas com areia. Experimentos de crescimento em vasos com solo. Floração de feijão-miúdo Germinação em sementeira com areia O feijão-miúdo vem sendo estudado pelo seu potencial como forrageira e para adubação verde. Foi evidenciado também que possui compostos fitoquímicos antibióticos, como a prodelfinidina.

11 15 feijão-peludo O feijão-peludo cresce sobre as plantas que servem de suporte. CARACTERÍSTICAS DO FEIJÃO PELUDO O feijão-peludo é uma liana trepadeira, perene, de crescimento indeterminado, sem espinhos, e que apresenta gavinhas em suas ramas. Produz folhagem densa e cresce enroscando-se sobre outras plantas. As flores são amarelas, abundantes, dispostas em pêndulos ascendentes que se elevam e sobressaem sobre a folhagem da planta. As folhas são trifolioladas, com folíolos lanceolados, com as duas margens igualmente verdes, a face superior com pilosidades, de tonalidade escura. Os pecíolos também têm pilosidades. As sementes são pequenas, duras, marrons ou rajadas, brilhantes, com aspecto de um pequeno feijão. É uma espécie adaptada a vários ambientes, incluindo as áreas inundadas da várzea e as capoeiras da terra firme. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de feijão-peludo contém: - 28,9 g de nitrogênio; - 9,2 g de potássio; - 17,5 g de cálcio; - 2,6 g de magnésio; mg de fósforo; mg de ferro; - 43 mg de zinco; mg de manganês. Folhas trifolioladas de feijão peludo. Ficha da planta Outro nome popular: Feijãorana. Nome científico:vigna lasiocarpa (Benth.) Verdc. Subfamília: Papilionoideae Hábito: Erva trepadeira Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Nativa Ambiente: Terra firme e várzea Grupamento: Populações da espécie As vagens pilosas da planta dão origem ao seu nome popular. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Não se sabe a origem certa do feijão-peludo, porém, sabe-e que provem das Américas. Na América Central, está presente no México, Nicarágua e Panamá, e na América do Sul, é encontrado na Argentina, Brasil e Guiana. Na região amazônica, está presente nos estados do Pará, Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, nos ambientes de capoeira e nas áreas de várzea. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS O feijão-peludo é adaptado a vários ambientes, tolerando as inundações regulares dos rios tanto na várzea como no igapó. Ocorre também comumente nas áreas de capoeira da terra firme, em solo argiloso ou arenoso. Produz muita biomassa crescendo entremeado na vegetação do seu entorno. Os frutos do feijão-peludo são pequenas vagens muito pilosas, cilíndricas, de cor verde quando imaturas, prateadas a pretas quando maduras. Sua casca enrosca-se para liberar as sementes, por ocasião da deiscência. Quando liberam as sementes, as vagens secam, retorcidas como um pequeno charuto. As vagens de feijão-peludo medem cerca de 8 cm de comprimento e 0,6 cm de largura, e pesam em média 0,6 g. Os frutos possuem em média 16 sementes, podendo variar entre 14 e 18. O peso de 1000 sementes é de 22 g. Um teste de germinação natural das sementes de feijão-peludo, com 200 sementes imersas em água durante 24 h para embebição, mostrou que somente 22 % das sementes germinaram. O início da germinação deu-se ao quinto dia e o período germinativo estendeu-se por 69 dias, entre o 5º e o 74º dia. A germinação natural das sementes de feijãopeludo não apresentou uniformidade, sugerindo a necessidade de aplicação de tratamento prégerminativo adequado. A germinação uniforme favorece a formação de mudas para o plantio. O feijão-peludo vem sendo estudado para seu uso como adubação verde já que nodula e fixa nitrogênio eficientemente com bactérias do grupo dos rizóbios. Detalhe da flor e dos frutos pilosos Detalhe da flor Botões florais e folhas Frutos maduros e sementes Plantas de feijão-peludo crescendo em vasos com solo

12 17 gipoóca Pêndulos florais de gipoóca, em forma de escova. CARACTERÍSTICAS DA GIPOÓCA A gipoóca é um cipó do tipo trepador, lenhoso, sem espinhos, mas com gavinhas, de crescimento indeterminado, vigoroso. Cresce utilizando outras plantas como suporte, em altura de 4 a 6 m. As folhas são compostas, com quatro pares de folíolos constituídos por numerosos folíolulos miúdos. A copa é densa e fechada, principalmente quando ocorre em área de população da espécie. As flores são brancas, em cachos no formato de uma escova, grandes e dispostos nos ramos terminais. Os frutos são vagens grandes, marrons, vistosas, secas e segmentadas com uma só semente alaranjada no interior dos septos individuais. As vagens medem cerca de 37 cm de comprimento e 6 cm de largura, podendo conter entre 14 e 18 sementes. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de gipoóca contém: - 42,1 g de nitrogênio; - 7,2 g de potássio; - 17,7 g de cálcio; - 3,5 g de magnésio; mg de fósforo; mg de ferro; - 52 mg de zinco; - 61 mg de manganês. As folhas de gipoóca são ricas em nitrogênio. Ficha da planta Outros nomes populares: Cipó-escova, escovinha Nome científico: Entada polyphylla Benth. Subfamília: Mimosoideae Hábito: Liana Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Nativa Ambiente: Terra firme e Várzea Grupamento: Populações densas As flores de gipoóca, quando no pico do florescimento, apresentam cheiro ruim pútrido, e isso atrai inúmeros insetos polinizadores, incluindo os dípteros (moscas). DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA A gipoóca tem área de distribuição geográfica na América do Sul e região do Caribe, com centro de origem incerto em todos esses locais. Na América do Sul, é encontrada no Brasil, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Na Amazônia, está presente em todos os estados, sempre nas capoeiras e capoeirões. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS A gipoóca é uma planta pioneira que cresce em matas secundárias de terra firme e na várzea, e é adaptada a vários tipos de solos, com diferentes texturas. Por sua rusticidade, é uma espécie com potencial para recuperação de solos e adubação verde. Os frutos da gipoóca são dispersos pelo vento e pela água, facilitando o seu estabelecimento em novos locais. Frutos de gipoóca Sementes de gipoóca Frutos verdes de gipoóca As raízes da gipoóca são grossas mesmo em plantas jovens. São usadas popularmente para fazer sabão, xampu ou para lavar roupa (contém saponina). A espécie também tem uso medicinal, sendo empregada contra doenças venéreas. A gipoóca tem sementes com 14,70 % de umidade e germinam bem logo após a coleta se forem submersas em água por 24 h com fins de embebição. Foram semeadas 243 sementes desta espécie em caixas de areia e 82,7 % das sementes germinaram. A primeira emergência das sementes ocorreu aos 12 dias após a semeadura, sendo observado um pico da germinação aos 37 dias. O período germinativo distribuiu-se por 49 dias, entre o 12º e 60º dia, quando estão disponíveis para a repicagem para sacos com mistura de substratos. Mudas de gipoóca produzidas em viveiro As sementes de gipoóca não têm tegumento duro, e apresentam 2 cm de comprimento e 1 cm de largura. São finas, com espessura de 0,1 mm. O peso de 1000 sementes é de 228 g.

13 19 ingá-cipó A árvore produz cerca de 30 mil flores por ano. CARACTERÍSTICAS DO INGÁ-CIPÓ O ingá-cipó é uma árvore mediana de 10 a 12 m de altura e diâmetro de tronco de 15 cm quando cresce em áreas abertas. Porém, na floresta, pode alcançar até 40 m. É uma planta domesticada pelos índios da Amazônia. Nos limites do Brasil e do Peru, os frutos têm até 2 m de comprimento e 5 cm de diâmetro e possuem 25 % de polpa comestível. Quando cultivado, o ingá-cipó é uma espécie temporária no sítio, com ciclo de vida entre 10 e 12 anos. É rústica e bem adaptada à acidez, ao alumínio tóxico e à baixa fertilidade natural dos solos de terra firme da Amazônia. Tem crescimento rápido e floração inicial um ano e meio após o cultivo, apresentando alta fertilidade. As folhas possuem nectários extraflorais entre cada par de folíolos, o que atrai formigas pretas. As folhas e os frutos fornecem boa forragem para o gado. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de ingá-cipó contém: - 33,0 g de nitrogênio; - 5,2 g de potássio; - 12,0 g de cálcio; - 2,5 g de magnésio; - 90 mg de fósforo; - 18 mg de ferro; - 37 mg de zinco; mg de manganês. As folhas de ingá-cipó são ricas em nitrogênio Ficha da planta Outros nomes populares: Ingá-de-metro, ingá-comum Nome científico: Inga edulis Mart. Subfamília: Mimosoideae Hábito: Árvore Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Nativa e Cultivada Ambiente: Terra firme e várzea alta Grupamento: Cultivada Os frutos de ingá-cipó são vendidos em feiras e mercados. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA O ingá-cipó é nativo da América do Sul tropical, mas atualmente está espalhado em todo o mundo. Seu centro de origem é possivelmente a fronteira do Brasil com o Peru. Foi introduzido na Malásia, e na África em países como a Nigéria, São Tomé, Tanzânia e Zaire, mas também em vários países da América Central, do Panamá ao México. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS O ingá-cipó tem duas variedades: a parviflora, cultivada em quintais, e a típica, que tem frutos grandes. Os frutos têm porcentagem de pureza de 21% e os maiores possuem entre 17 e 25 sementes. O peso de 1000 sementes chega a 5,8 kg e o número de semente por quilo é de 175 a 279 sementes, dependendo da variedade. A vagem de ingá-cipó tem 59 % de fibras, 26 % de sementes e 25 % de polpa comestível. A polpa é muito apreciada pela população in natura e pode ser usada em xaropes contra a bronquite. Sementes negras de ingá-cipó Na prática de cultivo em aléias, linhas adensadas de ingá-cipó ou outra leguminosa arbórea podem ser plantadas a cada 8 m na área agrícola. O espaçamento recomendado é de 50 a 60 cm entre plantas, e estas podem ser podadas regularmente para produção de forragem para o gado, cobertura do solo ou adubação verde. Frutos maduros de ingá-cipó A germinação das sementes do ingá-cipó é rápida e muito fácil. Elas possuem de % de umidade e algumas vezes germinam dentro do próprio fruto, fenômeno conhecido como viviparidade. Por terem sementes muito úmidas e de curta viabilidade, são classificadas como sementes recalcitrantes. As sementes de ingá-cipó podem ser semeadas diretamente na terra em beira de trilhas e cercas. Árvore de ingá-cipó após o cultivo em solo de terra firme O ingá-cipó é cultivado pelas populações tradicionais da Amazônia em solos de terra firme para produção de frutos e sombreamento nos quintais e no entorno das casas. Produz madeira não durável que serve para lenha, embalagem, caixotaria e construção civil leve interna. A árvore floresce de 4 a 5 vezes por ano, tornando-se uma importante espécie apícola e para sistemas agroflorestais. Uma árvore com 4 anos produz até 500 frutos que podem pesar até 1700 kg. O arilo é doce e comestível e muito apreciado pela fauna silvestre. Germinação de sementes de ingá-cipó Sistema agroflorestal com cupuaçu e ingá-cipó em solo de terra firme da Amazônia

14 21 malição As plantas de malição produzem flores abundantes boas para apicultura. CARACTERÍSTICAS DA MALIÇÃO É um arbusto espinhoso, pequeno, mas vigoroso, não trepador, geralmente encontrado com floração abundante ou com frutos espalmados distribuídos em toda a copa da planta. Apresenta em média 2 m de altura e muitas vezes possui caules múltiplos. Sua copa é aberta e espalhada. As folhas são compostas, constituídas por numerosos folíolos, em média com 29 pares e são sensíveis ao toque, vergando-se depois de tocadas. As flores são brancas ou rosadas. Os frutos inicialmente são amarelos, mas tornam-se marrons quando maduros, com pêlos densos, dourados, ferrugíneos em toda a superfície externa, abrigando as sementes em pequenos septos uniloculares, cujos segmentos se desmembram e dispersam em pequenas partes após a maturação. As sementes são duras, achatadas e alongadas como as de arroz, com cores marrons esverdeadas ou marrons mais claras. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de malição contém: - 39,7 g de nitrogênio; - 7,1 g de potássio; - 20,5 g de cálcio; - 2,0 g de magnésio; mg de fósforo; - 19 mg de ferro; - 36 mg de zinco; Cachos de frutos - 64 mg de manganês. jovens de malição. Ficha da planta Nome popular: Malição, calumbi, juquiri Nome científico: Mimosa pigra L. Subfamília: Mimosoideae Hábito: Arbusto com espinhos Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Pantropical Ambiente: Várzea Grupamento: Populações Os frutos maduros de malição são vagens espalmadas, em pencas, segmentadas, e revestidas por numerosos espinhos, que auxiliam na dispersão dos septos por animais. Frutos maduros de malição (1), Planta de malição cultivada em solo de terra firme (2). 1 2 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA O malição é considerado uma planta da África, onde ocorre em muitos países, e foi introduzida na Ásia e Austrália. Na América do Sul, é nativa de quase todos os países (tais como Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela). INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS O malição é uma planta invasora que ocupa as margens dos rios e igarapés, onde se estabelece na linha da água. Na África, é uma planta de áreas pantanosas na vegetação aquática. Na África, é uma planta de áreas pantanosas na vegetação aquática, mas também nas margens de cursos de água. É uma planta que também se estabelece na terra firme por sua rusticidade e capacidade de colonizar áreas abertas e capoeiras. Tem uso medicinal ou para lenha. As plantas de malição produzem muita biomassa rica em nitrogênio e rápida mineralização da matéria orgânica, e são importantes na adubação verde e para preparo de composto orgânico em camadas alternadas com outros materiais. Resultados de pesquisas com germinação de sementes indicaram que a germinação desta espécie pode ser favorecida por um tratamento prégerminativo. O choque térmico consiste em ferver água até o momento da ebulição, para, em seguida, aplicá-la sobre as sementes, deixando-as imersas por 24 h. Com esse tratamento, a germinação ultrapassa a taxa de 80 %. Sementes de malição. As plantas possuem forragem verde constituída por diminutos folíolos. A malição cresce muito bem em ambientes alagados. As sementes de malição são duras, não embebem e precisam ser tratadas para obtenção de boa germinação. O peso de 1000 sementes é de cerca de 9 g. O teor de umidade das sementes é de cerca de 8 %.

15 23 Ficha da planta Outros nomes populares: Maria mole, retama Nome científico: Senna reticulata (Willd.) Irwin & Barneby. Subfamília: Caesalpinioideae Hábito: Árvore INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS O mata-pasto é uma leguminosa tolerante à inundação e comumente observada em áreas alagadas. Parece estar sempre florida e produz muita biomassa vegetal fresca importante para a adubação verde e preparo do composto. mata-pasto Nas várzeas, o mata-pasto ocorre em populações adensadas. CARACTERÍSTICAS DO MATA-PASTO É uma arvoreta ou arbusto de pequeno porte, perene, não trepadora, comum no ambiente da várzea, especialmente nas áreas alteradas. Alcança 2,5 a 4 m de altura, com caule fino de 4 cm de diâmetro na altura do peito. A forma do fuste é cilíndrica e a copa é aberta e espalhada para todos os lados. As flores são em pêndulos ascendentes amarelos exuberantes e permanentes. As folhas são compostas, com 5 a 7 pares de folíolos grandes, verde-escuros. Os frutos são vagens negras com 11 cm de comprimento e 1,5 cm de largura, com em média 33 sementes pequenas e pretas. Fixação de nitrogênio: Não Origem: Região tropical Ambiente: Várzea Grupamento: Populações densas População de mata-pasto em áreas alagadas. Morfologia da germinação de mata-pasto Os frutos de mata-pasto têm 53 de pureza. O número de sementes por quilo é de sementes e o peso de 1000 sementes é de 14 g. O mata-pasto é usado como planta medicinal, por suas propriedades anti-fúngicas e antimalária. Contra fungo, as folhas são amassadas e depois do banho o sumo é passado no pano branco ou coceira. Para malária, prepara-se a fervura de 10 a 15 flores, até a água ficar escura. O chá é bebido como água, e indica-se que o doente que está usando a planta como remédio não deve comer alimentos com gordura. Nas várzeas, durante a vazante, a regeneração natural do mata-pasto é agressiva e as sementes germinam em abundância, formando tapetes verdes que facilitam o estabelecimento de populações adensadas, conhecidas como áreas de reboleira. A frequência de mata-pasto nas áreas alteradas e capoeiras do ambiente da várzea é ampla, e, em alguns locais as plantas formam emaranhados densos, estando quase sempre associadas com formigas. As flores de mata-pasto são usadas como remédio anti-malária. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de mata-pasto contém: - 32,0 g de nitrogênio; - 7,7 g de potássio; - 33,8 g de cálcio; - 2,1 g de magnésio; mg de fósforo; mg de ferro; - 30 mg de zinco; - 31 mg de manganês. As folhas do mata pasto são ricas em nutrientes. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA O mata-pasto é uma planta nativa das Américas, ocorrendo desde a América Central, incluindo a região do Caribe, até a América do Sul, incluindo a Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Na Amazônia, está presente em toda a calha do rio Amazonas e em todos os estados. Experimento de germinação As sementes de mata-pasto apresentam boa germinação, especialmente se forem escarificadas. Quando tratadas com ácido sulfúrico, em laboratório, apresentaram 97 % de germinação o que indica uma alta viabilidade. Nesse teste, a primeira germinação foi observada aos 3 dias após a semeadura e o período germinativo foi de somente 2 dias. A altura de emergência das plântulas é de 4 cm e a repicagem para sacos com solo pode ser feita aos 30 dias da semeadura. O tempo de viveiro dessa espécie é de dias. Regeneração natural em solo de várzea Frutos maduros

16 25 mulungu Floração exuberante de mulungu em cachos que lembram uma crista de galo. CARACTERÍSTICAS DE MULUNGU Quando adulta, o mulungu é uma árvore lenhosa, de 8 a 15 m de altura e circunferência à altura do peito de cerca de 2 m, com diâmetro 72 cm e fuste baixo. Geralmente, cresce isolada no meio do pasto da várzea ou beira de rio, apresentando copa frondosa, perfeita, arredondada, propiciando sombra para o gado e para o homem. As flores são alaranjadas e recobrem a copa da planta quando da floração. As folhas são trifolioladas e as plantas produzem muita biomassa que pode ser aproveitada para adubação verde nas pequenas propriedades. Os frutos são vagens de 19 cm de comprimento e 1,3 cm de largura, marrons a pretas quando maduras, contendo sementes semelhantes às de feijão comum. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de mulungu contém: - 46,6 g de nitrogênio; - 7,0 g de potássio; - 12,0 g de cálcio; - 3,0 g de magnésio; - 90 mg de fósforo; - 18 mg de ferro; - 18 mg de zinco; - 95 mg de manganês. Folhas de mulungu. Ficha da planta Outros nomes populares: mulungu-da-várzea, crista-de-galo Nome científico: Erythrina fusca Loureiro. Subfamília: Papilionoideae Hábito: Árvore Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Nativa Ambiente: Várzea Grupamento: Populações da espécie Árvore de mulungu com copa aberta e espalhada. O tronco, quando jovem, tem acúleos grandes. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA A distribuição geográfica desta espécie é bastante ampla em todo o mundo, incluindo a África, Ásia e Austrália. É considerada nativa do Caribe e América Central, mas também da América do Sul tropical (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela). É comum em toda a calha dos rios Solimões- Amazonas. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS O mulungu é estudado para recuperação de áreas degradadas. É uma planta com alta eficiência para nitrogênio devido à sua nodulação com bactérias do grupo dos rizóbios. Planta de mulungu na terra firme, conduzida sob poda regula Os frutos de mulungu tem 41 % de pureza e o número de sementes por quilo é de cerca de O peso de 1000 sementes é de cerca de 370 g. As sementes medem 2 x 1 cm e pesam cerca de 6 g. O teor de umidade é de 16 %. Quando escarificadas com ácido, 86 % das sementes de mulungu germinam, iniciando a germinação ao 6 dia após a semeadura com período germinativo curto de 4 dias (entre o 6º e o 10º dia). A escarificação em pedra de esmeril substitui o tratamento com ácido. O tronco das árvores mais velhas é grosso em área de várzea. Geralmente, o mulungu é mantido na beira do rio como árvore de sombra. A madeira é branca e de qualidade intermediária. É uma das árvores mais comuns nas várzeas. O mulungu é uma árvore de Detalhe das sementes Germinação de sementes de mulungu em sementeiras com areia Ramas de mulungu em árvores adultas. múltiplo uso, com potencial para consorciamento em sistemas agroflorestais, para sombreamento do cacau e do cupuaçu. A madeira é boa para lenha e de durabilidade mediana. Pode ser plantado em linhas adensadas e aceita a poda regular para obtenção de ramas ricas em nitrogênio, que pode ser transferido para espécies frutíferas consorciadas.

17 27 papo-de-mutum As flores da planta são arroxeadas como o papo de um mutum. CARACTERÍSTICAS DO PAPO-DE-MUTUM Liana ou cipó de crescimento vigoroso, dominante, sem espinhos, observada em áreas da várzea do rio Solimões produzindo muita biomassa. Cresce sobre a copa de outras plantas, que lhes servem de suporte, alcançando 3 m ou mais de altura. As ramas são robustas e apresentam flores rosadas à arroxeadas, vistosas, dispostas na parte terminal das ramas. Os frutos são vagens verdes quando imaturas e marrom-escuras quando maduras. A planta não tem espinhos, as ramas têm gavinhas e as folhas são trifolioladas, grandes, verdes em ambas as margens, com nervuras na lâmina inferiores bem demarcadas. As sementes são semelhantes a um feijão achatado, amareladas a marrons. Ficha da planta Outros nomes populares: Feijão-brabo Nome científico: Canavalia boliviana Piper. Subfamília: Papilionoideae Hábito: Liana Fixação de nitrogênio: Sim Origem: Nativa Ambiente: Várzea Grupamento: Populações densas Os frutos são em cachos e a planta produz muita biomassa verde INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS O papo-de-mutum é uma planta comum nas áreas de várzea do Solimões, especialmente nas capoeiras, e locais onde a vegetação foi cortada. Aparece nas bordas das lavouras, algumas vezes frutificando na época da cheia, completamente sem folhas. A floração é intensa após a descida das águas. Tem potencial de cultivo em solos da terra firme. O papo-de-mutum é uma planta nativa das várzeas do Solimões. Os frutos de papo-de-mutum são vagens que possuem pureza de 37 % e medem 14 cm de comprimento e 3 cm de largura, com peso médio de cerca de 9 g contendo entre 6 a 11 sementes (média de 8 sementes por vagem). O número de sementes por quilo é de e o peso de 1000 sementes é de cerca de 390 g. As sementes de papo-de-mutum têmcerca de 11 % de umidade e medem 1,5 cm de comprimento e 1 cm de largura. Uma pesquisa realizada pelo INPA revelou a presença de lectinas (proteínas que podem ter uso medicinal ou industrial) nas sementes dessa espécie. O papo-de-mutum é muito similar ao feijão-brabo-do-ceará (Canavalia brasiliensis) uma conhecida espécie nativa do Brasil, cultivada para adubação verde em pequenas propriedades rurais. VALOR NUTRICIONAL DAS FOLHAS Um quilo de folhas de papode-mutum contém: - 41,0 g de nitrogênio; - 16,1 g de potássio; - 36,8 g de cálcio; - 2,8 g de magnésio; mg de fósforo; - 25 mg de ferro; - 69 mg de zinco; - 87 mg de manganês. As folhas trifolioladas de papo de mutum são ricas em nitrogênio. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA O papo-de-mutum é uma planta registrada somente para a América do Sul, ocorrendo naturalmente na Bolívia e Peru, porém o seu local de origem é incerto. Como alguns rios da Amazônia Brasileira têm origem nesses países, foi desta forma que esta espécie se estabeleceu em áreas de várzea do Brasil, tendo sido registrada até o momento somente para o Estado do Amazonas. Vagens verdes imaturas (1). Vagens maduras, a frutificação da planta é abundante (2). 1 2

18 LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NA TERRA FIRME E NA VÁRZEA DA AMAZÔNIA CENTRAL 29 lossário Acúleos - Denominação dada às formações epidérmicas semelhantes a espinhos do caule ou folhas de certas plantas, desses diferindo por serem facilmente removíveis e por não apresentarem elementos condutores. Áreas degradadas - É toda área que, por ação natural ou antrópica, teve suas características originais alteradas além do limite de recuperação natural dos solos, exigindo, assim, a intervenção do homem para sua recuperação. Arilo - Excrescência da semente, frequentemente de aspecto esponjoso ou gelatinoso, às vezes envolve a semente, sendo geralmente originado pelo funículo. Em espécies de ingá, é a parte comestível do fruto. Cultivo em aléias Também conhecido como cultivo em linhas, é uma forma de produção agroflorestal na qual linhas de cultivos adensadas de árvores são estabelecidas dentro das áreas de produção, para serem podadas ou sombreamento. Dormência Mecanismo pelo qual as sementes, mesmo em condições ótimas e favoráveis para sua germinação, não germinam. Embebição É a entrada de água na semente, demarcando o processo inicial das reações fisiológicas e bioquímicas associadas com o início da germinação. Escarificação - Processo manual, mecânico ou químico que objetiva remover o pericarpo ou tegumento das sementes, com fins de superação das causas de dormência. Fixação de nitrogênio - A fixação biológica de nitrogênio (FBN) é o processo pelo qual esse elemento químico é captado da atmosfera, onde se caracteriza pela sua forma molecular relativamente inerte (N2) e é convertido em compostos nitrogenados (como amônio ou nitrato) em diversos processos químico-biológicos do solo, especialmente importantes para a nutrição de plantas.

19 30 31 Folíolos - Folíolos ou pínulas são subdivisões das folhas das plantas vasculares. São normalmente estruturas de aspecto foliáceo, ligadas por peciólulos. Frequência - É uma medida do número de vezes que uma dada espécie ocorre em determinada área. Fuste É o comprimento entre o nível do solo e o primeiro galho de uma árvore, geralmente aplicado a plantas madeireiras definindo o seu valor comercial. Gavinhas - Órgão de fixação de certas plantas com os quais se prendem a suportes, são geralmente filamentos. As gavinhas podem se enrolar como molas espiraladas; sendo folhas, caules e até raízes modificadas. Hábito - Refere-se à forma geral de uma planta, tendo em conta vários fatores como a duração do caule, o padrão de ramificação, o desenvolvimento e a textura. A maioria das plantas pode ser designada como erva, trepadeira, liana, arbusto ou árvore (com algumas subcategorias), ainda que algumas espécies sejam de difícil categorização. Lectina É uma classe de proteínas de origem não-imunológica, que podem aglutinar hemácias graças à sua propriedade de se ligar reversivelmente a carboidratos. Lenticelas - São órgãos de arejamento encontrados nos caules. Pequenos pontos de ruptura no tecido suberoso, que aparecem como orifícios na superfície do caule e fazem contato entre o meio ambiente e as células do parênquima. Lenticelas são produzidas no caule de algumas espécies se o solo é repentinamente alagado. Líquens - Organismos mistos, formados pela simbiose entre uma alga e um fungo, comumente encontrada nos troncos das árvores e sobre as rochas. Nativas - São plantas originárias da zona onde elas vivem. Nodulação Habilidade de algumas plantas leguminosas em serem infectadas por bactérias do solo e desenvolverem, em seus sistemas radiculares, nódulos que são sítios adequados aos processos relacionados com a fixação biológica de nitrogênio. Pioneiras Em termos ecológicos, são plantas secundárias na sucessão ecológica vegetal, que apresentam crescimento rápido, desenvolvem-se a pleno sol e são menos exigentes quanto às características de fertilidade do solo. Plantas daninhas Também tratadas como invasoras, são plantas que colonizam e dominam o estágio inicial da sucessão secundária vegetal, numa terra perturbada pelo homem. Populações Conjunto de indivíduos de uma mesma espécie em uma dada área. Pureza Aplicado a frutos, refere-se ao investimento do fruto na formação de sementes. Reboleira Refere-se à propriedade de indivíduos de uma dada espécie desenvolverem-se em conjunto numa mesma área, formando um nicho específico. Recalcitrante São sementes que, devido ao alto grau de umidade, não resistem à dessecação e perdem rapidamente a viabilidade de germinação quando armazenadas. Vagem Fruto em forma de legume. Viviparidade Propriedade das sementes recalcitrantes em iniciar os processos germinativos dentro do próprio fruto.

20 ISBN: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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