Livro Eletrônico Aula 00 Questões de Análise das Demonstrações Financeiras e Custos p/ TRF 2ª Região (Analista - Área Admin)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Livro Eletrônico Aula 00 Questões de Análise das Demonstrações Financeiras e Custos p/ TRF 2ª Região (Analista - Área Admin)"

Transcrição

1 Livro Eletrônico Aula Questões de Análise das Demonstrações Financeiras e Custos p/ TRF 2ª Região (Analista - Área Admin) Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

2 : APRESENTAÇÃO SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 1 COMO FUNCIONARÁ O CURSO DE?... 2 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA ÍNDICES DE LIQUIDEZ (ÍNDICES FINANCEIROS) ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE OU LIQUIDEZ COMUM ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA OU ACID TEST OU TESTE ÁCIDO ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA OU INSTANTÂNEA ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL OU LIQUIDEZ TOTAL ÍNDICE DE SOLVÊNCIA GERAL CUSTOS FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE GERENCIAL DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE GERENCIAL SÉRGIO DE IUDÍCIBUS CONTABILIDADE DE CUSTOS CUSTO: CONCEITO E NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS CONCEITO NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS: CUSTOS NESTA GABARITO DAS NESTA APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão? Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos, simplesmente o melhor curso preparatório para concursos deste país! É com grande satisfação que estamos aqui para ministrar para vocês o curso de Questões Comentadas de Análise das Demonstrações Contábeis e Custos para o concurso de Analista Judiciário/Área Administrativa do TRF 2ª Região! Antes de começarmos nosso curso, permita que nos apresentemos: Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no site do Estratégia. Autor dos livros 1.1 Questões Comentadas de Direito Empresarial FCC e 1.1 Questões Comentadas de Direito Administrativo ESAF, este último em coautoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Método. Meu nome é Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, e professor de contabilidade para concursos no site do Estratégia. Página 1 de 39

3 Lançamos juntos, pela Editora Método, o livro Contabilidade Avançada Facilitada para Concursos Teoria e questões e mais de 2 questões comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos Contábeis emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está disponível para venda no site da editora e nas diversas livrarias. Contaremos também neste curso com o apoio do professor Julio Cardozo, Auditor Fiscal da Receita Estadual do Estado do Espírito Santo. O fórum de dúvida deste curso e os mapas mentais estarão, principalmente, a cargo dele. Vejam que somos três professores totalmente dedicados à sua aprovação. 2 COMO FUNCIONARÁ O CURSO DE? Foi publicado em 23 de Novembro o tão aguardado edital do concurso TRF 2ª Região (RJ/ES) para os cargos de Analista Judiciário e Técnico Judiciário de várias especialidades. De acordo com o documento, preparado pela banca CONSULPLAN, as inscrições podem ser feitas entre 23 de Novembro e 21 de Dezembro de 2016 através do site da CONSULPLAN. As taxas são de R$70, para os cargos de Analista e R$60, para os cargos de Técnico. As provas objetivas e discursivas ocorrerão em 05 de Março e 12 de Março, a depender do cargo. Para Analista Judiciário Área Administrativa, a realização será em 05 de março. O edital TRF RJ/ES publicado não previu nenhuma vaga para provimento imediato, apenas a formação de cadastro de reserva. Este foi o mesmo procedimento adotado no último concurso TRF2, realizado em Mesmo assim, foram nomeados mais de 1.0 candidatos aprovados! A remuneração inicial do Analista Judiciário é de R$ ,93. A ementa de Análise e Custos é a seguinte: Administração Financeira e Orçamentária: (...) Administração Financeira e Orçamentária: Significado e objetivo da análise econômicofinanceira. Análise das demonstrações financeiras. (...) Estrutura e Análise de Custos. Conceitos básicos. Classificação. Sistemas de Custeio. Métodos de Rateio. Utilização de custos para tomada de decisão (Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio). Nossas aulas, por sua vez, serão assim divididas: Página 2 de 39

4 Aula 0 Aula 1 Aula 2 CONTEÚDO DATA Aula Demonstrativa Questões comentadas - Análise Questões comentadas - Custos Cada aula terá cerca de 30 questões comentadas (exceto a aula demonstrativa, que terá 10 questões). É muito importante resolver questões da banca: a) Embora o conhecimento seja o mesmo, as bancas têm formas diferentes de cobrar cada tópico. Cada banca tem assuntos preferidos, que normalmente se repetem a cada concurso, o que justifica a necessidade de resolver questões da banca. Ou seja: não basta saber contabilidade, é preciso saber como a Consulplan cobra esse assunto. b) Serão muitas atualizadas. e muitas questões da Consulplan, devidamente c) Apresentaremos, no comentário das questões, a teoria necessária para resolvê-las. d) Fórum de dúvidas. Temos um professor exclusivamente para responder as dúvidas do curso, o nosso amigo Julio Cardozo. e) Sempre que estiver presente no edital ou necessário para a prova, falaremos sobre os chamados Pronunciamentos Contábeis, sobre aquilo que você precisa saber, mesmo que esse seja um curso de Contabilidade Geral e não de Contabilidade Avançada. É isso, pessoal! Esperamos encontrar vocês nos próximos encontros. Se ainda está em dúvida do nosso comprometimento em fazer o melhor material possível para vocês, vejam alguns comentários sobre os nossos cursos no site do Estratégia: Sigam as nossas redes sociais para muitas e muitas dicas de contabilidade para concursos: Página 3 de 39

5 Facebook: Contabilidade para Concursos Grupo de Estudos Quaisquer dúvidas: Temos o destino que merecemos! O nosso destino está de acordo com os nossos méritos! (Albert Einsten) 3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 3.1 Análise Econômico-Financeira. A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações úteis para os seus usuários. Vamos supor, prezado concurseiro, que você, após obter a aprovação, resolva aplicar parte do salário em ações. Ações de boas e sólidas empresas. Você seleciona algumas empresas, pega as demonstrações contábeis e...e aí? A empresa A conseguiu um lucro anual de R$ 1.0.0, e a empresa B obteve apenas R$ , de lucro. Maravilha, a empresa A é mais lucrativa, não é? Só que as vendas líquidas da empresa A foram de 1 bilhão, e as vendas da empresa B foram de 2 milhões. Por outro lado, a dívida de curto prazo (o Passivo Circulante) da empresa A é de 4 milhões, e a da empresa B, de 350 milhões. O ativo circulante é respectivamente de 380 e 360 milhões. Você quer uma empresa sólida e lucrativa, que não quebre. Mas qual delas é mais sólida? Qual é mais lucrativa? Em qual você investiria? Bem, não podemos analisar e extrair informações úteis só comparando os números secos. Precisamos de uma técnica mais sofisticada. E é aí que entra a Análise Econômico-Financeira (também chamada de Análise das Demonstrações Contábeis ou Análise das Demonstrações Financeiras). Página 4 de 39

6 Na análise, comparamos informações principalmente do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados na elaboração de índices. O estudo dos índices mostra como está a situação de uma empresa; para duas ou mais empresas, qual está em situação melhor; e a comparação com os índices do mercado mostra como está a situação da empresa com relação ao segmento em que ela atua. Com as informações acima, podemos, por exemplo, calcular a Margem de Lucro: Lucro Líquido dividido pelas vendas líquidas. Empresa A = / = 0,1 = 10% Empresa B = / = 0,25 = 25% Podemos também calcular o Índice de liquidez corrente: Ativo circulante dividido pelo passivo circulante: Empresa A = / = 0,95 Empresa B = / = 1,03 Analisando apenas esses dois índices, a empresa B está em melhor posição. Mas, naturalmente, a Análise Econômico-financeira usa vários índices, abordando a situação Financeira (liquidez), estrutura de capital (endividamento), situação Econômica (rentabilidade) e nível de atividade (índices de rotação de estoques, fornecedores, etc). Muito bem, vamos começar. 4 ÍNDICES DE LIQUIDEZ (ÍNDICES FINANCEIROS) Os índices (ou quocientes, ou indicadores) de liquidez indicam a capacidade da empresa de pagar suas dívidas. Envolvem principalmente as contas do balanço (ativo circulante e ativo realizável à longo prazo, em comparação com o passivo exigível a curto e a longo prazo). Esses índices são utilizados, entre outros usuários, pelos credores da empresa (bancos, fornecedores, etc), para avaliar o risco de inadimplência de créditos já concedidos ou a conceder. Os quocientes de liquidez devem ser analisados em conjunto com outros grupos de quocientes. Os índices de rentabilidade e de atividade têm, ao longo dos anos, muita influência sobre os índices de liquidez. Assim, uma situação de pouca liquidez pode ser revertida com alguns anos de lucro alto ou melhoria nos índices de rotação. Página 5 de 39

7 São índices do tipo quanto maior, melhor. Mas alguns autores alertam que, em alguns casos, um alto índice de liquidez pode significar má gestão financeira, como a manutenção desnecessária de disponibilidades, excesso de estoques, prazos longos de contas a receber, etc. 4.1 Índice de Liquidez Corrente ou Liquidez Comum Liquidez corrente Ativo circulante Passivo circulante LC: Este índice apresenta a capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto prazo (passivo circulante) com os recursos de curto prazo (ativo circulante). É um índice muito utilizado e considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. Para estabelecer um índice ideal de Liquidez Corrente, é necessário avaliar o ciclo operacional da empresa. De uma forma geral, quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de um alto índice de Liquidez Corrente. Exemplo: Ativo circulante = 3.0 e passivo circulante = 2.5 LC = AC/PC 3.0/2.5. Logo, LC = 1,2 ou 120%. Este índice significa que a empresa possui R$ 1,20 reais no ativo circulante para cada real de dívida, a curto prazo. 4.2 Índice de Liquidez Seca ou Acid Test ou Teste Ácido Liquidez seca/acid test/teste ácido LS: Ativo circulante - estoques Passivo circulante Trata-se de um índice de liquidez mais rigoroso que a Liquidez Corrente, pois exclui os estoques. Normalmente, o estoque é o item de mais lenta realização, no Ativo Circulante. Precisa ser vendido, e pode se transformar em duplicatas a receber, no caso das vendas a prazo. Assim, o Índice de Liquidez Seca mede a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo, sem considerar os estoques. Página 6 de 39

8 É um índice mais adequado para as empresas que operam com estoques de difícil realização financeira, geralmente em função do alto valor. Como exemplo podemos citar as empresas do setor imobiliário, nas quais a venda do estoque costuma ser mais lenta. Exemplo: Ativo circulante = 3.0 Estoque = 4 Passivo circulante = 2.5 LS = (AC Estoques)/PC = (3.0 4)/2.5 = 1,04 ou 104%. Significa que a empresa possui R$1,04 no ativo circulante para cada real de dívida de curto prazo, sem considerar os estoques. 4.3 Índice de Liquidez Imediata ou Instantânea Liquidez imediata/liquidez instantânea LI: Disponibilidades Passivo circulante É o mais rigoroso dos índices de liquidez. Avalia a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de imediato, com os valores que possui disponíveis. As disponibilidades incluem caixa e equivalente de caixa (depósitos bancários, aplicações de curto prazo, etc.), ou seja, são as aplicações que podem ser convertidas imediatamente em dinheiro sem alteração significativa do seu valor. A necessidade de manter mais ou menos disponibilidades está ligada ao ramo da Atuação. As empresas que efetuam muitas operações à vista necessitam de mais disponibilidades. Exemplo: Disponibilidades = 4 Passivo circulante = 2.5 LI: Disponibilidades/PC = 4/2.5 = 0,16 ou 16%. Significa que as disponibilidades são equivalentes a 16 % do valor das dívidas de curto prazo. Embora o Índice de Liquidez Imediata seja menor que 1, isto não significa necessariamente que a empresa esteja em má situação financeira, dependendo, como já mencionamos, do ramo de atuação da empresa. 4.4 Índice de Liquidez Geral ou Liquidez Total Página 7 de 39

9 Liquidez geral ou total LG: Ativo circulante + Ativo realizável a LP Passivo circulante + (Passivo não circulante - Receita diferida) Observação: Passivo Circulante (+) Passivo Não Circulante Rec. Diferida = Passivo Exigível. Indica a capacidade da empresa de pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando os recursos do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a Longo Prazo. Normalmente, é desejável que a Liquidez Geral seja superior a 1. Mas um índice inferior a 1 não significa que a empresa esteja em má situação financeira. Se, por exemplo, parte de suas dívidas forem de longo prazo e a empresa for bastante lucrativa, ela pode gerar recursos para pagamento das dívidas antes do vencimento. Ou seja, os índices devem ser analisados em conjunto, para se aferir a real situação da empresa. Exemplo: Ativo circulante 3.0 Ativo realizável a LP 2.0 Passivo circulante 2.5 Passivo não circulante 1.8 LG: (AC + ARLP)/(PC + PNC) = ( )/( ) = 1,16 ou 116%. Significa que a empresa possui R$ 1,16 reais no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a Longo Prazo para cada real de dívida do Passivo Exigível (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante). 4.5 Índice de Solvência Geral Solvência geral (antigo) SG: Ativo total Passivo exigível Solvência geral (novo) SG: Ativo total Passivo exigível - receitas diferidas Página 8 de 39

10 Indica a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando todos os seus recursos, inclusive Investimentos Permanentes, Imobilizado e Intangível. Um índice inferior a 1 indica a existência de Passivo a Descoberto. Na apuração dos índices de liquidez, devem ser eliminados os valores que não serão realizados, ou seja, que não se converterão em dinheiro. É o caso das Despesas Antecipadas e do extinto grupo Ativo Diferido. Esse conceito corresponde ao Ativo Real. Ativo Real = ativo total despesas antecipadas - diferido Exemplo: Ativo circulante 3.0 Ativo não circulante 7.0 Passivo circulante 2.5 Passivo não circulante 1.8 SG: ( )/( ) = 2,33 ou 233%. Página 9 de 39

11 5 1. (CONSULPLAN/CODERN/Contabilidade/2014) Uma empresa apresentou o seguinte Balanço Patrimonial: determinada Se a empresa adquirir R$ 1.0, de mercadorias para revenda a prazo, o índice de liquidez corrente será de: a) 1,2. b) 1,6. c) 2,0. d) 2,6. e) 4,0. Comentário: A contabilização da compra a prazo é a seguinte: D Estoque (Ativo Circulante) C Fornecedores (Passivo Circulante) O Balanço Patrimonial, após a contabilização, fica assim: Liquidez Corrente = Ativo Circulante/ Passivo Circulante Liquidez Corrente = $4.0 / $2.5 Liquidez Corrente = 1,60 Página 10 de 39

12 Gabarito B. 2. (CONSULPLAN/Manaus Energia S.A/Contabilidade/26) Qual é o índice de liquidez corrente da empresa no exercício de 21, aproximadamente? a) 1,60 b) 1,55 c) 0,94 d) 1,0 e) N.R.A. Comentário: Liquidez corrente LC: Ativo circulante Passivo circulante Página 11 de 39

13 Este índice apresenta a capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto prazo (passivo circulante) com os recursos de curto prazo (ativo circulante). É um índice muito utilizado e considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. Para estabelecer um índice ideal de Liquidez Corrente, é necessário avaliar o ciclo operacional da empresa. De uma forma geral, quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de um alto índice de Liquidez Corrente. Ativo Circulante 21 = 707 Passivo Circulante 21 = 55 ILC = 707 / 455 = 1,55 Gabarito B Instruções: Para responder à questão de número 3, utilize as informações a seguir, e somente elas, relativas a dados extraídos do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado de 31/12/26 da Cia. Comercial Monte Azul. Ativo Circulante Passivo Circulante Estoque de Mercadorias Duplicatas a Receber Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente Passivo Exigível a Longo Prazo Lucro Líquido do Exercício Custo das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto 450.0, 360.0, 234.0, 126.0, 96.0, 174.0, 114.0, 49.2, 273.0, 197.0, 3. (ANS/FCC/27/Analista em Regulação/ Esp. Ciências Contábeis, Adm e Econ.) O índice de liquidez seca da companhia em 31/12/26 correspondia a (A) 50%. (B) 60%. (C) 90%. (D) 115%. (E) 125%. Comentários: Liquidez seca/acid test/teste ácido Página 12 de 39

14 LS: Ativo circulante - estoques Passivo circulante LS = ( ) / 360 = 06 ou 60% Gabarito B. Instruções: Considere o balancete a seguir para responder às questões de números 04 a 05. (Valores em reais) Balancete de verificação de 31/12/24 Contas Bancos Veículos Terrenos Aplicações Financeiras de Curto Prazo Capital Social Receitas de Vendas Dividendos a Pagar Fornecedores Depreciação Acumulada Empréstimos de Longo Prazo Capital Social a Integralizar Custo dos Produtos Vendidos CPV Estoque de Matéria Prima Estoque de Produtos Acabados Despesas de Depreciação Total Devedora Credora (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/25) liquidez geral da empresa: Índice de (A) 1,23 (B) 1,14 (C) 0,93 (D) 0,64 (E) 0,30 Comentários: Sabendo as fórmulas, não há dificuldade para resolver esse tipo de questão: Página 13 de 39

15 Liquidez geral ou total LG: Ativo circulante + Ativo realizável a LP Passivo circulante + (Passivo não circulante - Receita diferida) LG = ( ) / ( ) = 0,64 Gabarito D. 5. (TRT 11a/Analista liquidez seca: Judiciário/Contabilidade/FCC/25) Índice de (A) 0,28 (B) 0,30 (C) 0,64 (D) 0,93 (E) 1,14 Comentários Liquidez seca/acid test/teste ácido LS: Ativo circulante - estoques Passivo circulante LS = (12+122) / (23+185) => 0,64 Gabarito C. Página 14 de 39

16 6 CUSTOS 7 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. A principal função da contabilidade é a de fornecer informações úteis para a tomada de decisão. Podemos dividir os usuários em dois grandes grupos: usuários externos e usuários internos. 7.1 Contabilidade Financeira Entre os usuários externos das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Usuários da contabilidade Investidores atuais Investidores potenciais Empregados Credores Usuários externos Fornecedores Clientes Governos e agências Público As demonstrações contábeis destinadas aos usuários externos precisam ter credibilidade. Se uma empresa começa a apresentar resultados ruins, que deterioram a sua situação patrimonial e financeira, o que a impede de melhorar os números das demonstrações? Afinal, uma empresa em dificuldades não tem crédito na praça. Os fornecedores exigem pagamento à vista (às vezes até antecipado), os bancos não emprestam, e a empresa pode acabar falindo. Para conferir credibilidade aos demonstrativos, as empresas devem seguir os princípios contábeis. Há regras estritas sobre o que deve ser contabilizado, como realizar o reconhecimento da receita, enfim, todo o arcabouço que compõe a contabilidade financeira. Além disso, para as grandes empresas e as sociedades por ações, há o parecer dos auditores independentes, atestando que as demonstrações representam adequadamente a situação da empresa. Página 15 de 39

17 As informações destinadas aos usuários externos são elaboradas pela contabilidade financeira, através das demonstrações contábeis. 7.2 Contabilidade Gerencial Para os usuários internos (administração da empresa), a situação muda totalmente. Não há necessidade de credibilidade. Como a administração controla a elaboração das informações, não iria enganar a si mesma, com informações falsas. Assim, a contabilidade gerencial não se prende a nenhuma convenção ou princípio contábil. Os relatórios da contabilidade gerencial devem atender à necessidade de informação da administração da empresa. Contabilidade gerencial Não se prende a convenção ou princípio. Para isso, usam conceitos e técnicas oriundos de diversas disciplinas, como a contabilidade, custos, análise de balanço, economia, estatística, administração de empresas etc. A Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos define Contabilidade Gerencial como o processo de identificação, mensuração, acumulação, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos. (Clóvis Luiz Padoveze, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 2ª Edição, 1997). 7.3 Definição de Contabilidade Gerencial Sérgio de Iudícibus Para Sérgio de Iudícibus, a contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. (Sérgio de Iudícibus, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 3ª Edição, 1984). Comparação entre a Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Financeira Fator Usuários dos relatórios Objetivo dos relatórios Contabilidade Financeira Externos e Internos Facilitar a análise financeira para as necessidades dos usuários externos Contabilidade Gerencial Internos Objetivo especial de facilitar o planejamento, controle, avaliação de desempenho e Página 16 de 39

18 Fator Contabilidade Gerencial tomada de decisão internamente Orçamentos, contabilidade por Balanço Patrimonial, responsabilidade, relatórios de Demonstração dos Resultados, desempenho, relatórios de Forma dos relatórios Fluxo de Caixa, Demonstração custos, relatórios especiais não das Mutações do Patrimônio rotineiros para facilitar a tomada Líquido de decisão. Frequência dos Anual, trimestral e Quando necessário pela relatórios ocasionalmente mensal administração Custos ou valores Primariamente históricos Históricos e esperados utilizados (passados) (previstos) Várias moedas (moeda corrente, Bases de mensuração moeda estrangeira - moeda usadas para quantificar Moeda corrente forte, medidas físicas, índices, os dados etc.) Restrições nas Princípios contábeis Geralmente Nenhuma restrição, exceto as informações fornecidas Aceitos determinadas pela administração Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, Arcabouço teórico e Ciências Contábil finanças, estatística, pesquisa técnico operacional e comportamento organizacional. Deve ser relevante e a tempo, Características da Deve ser objetiva (sem viés), podendo ser subjetiva, possuindo informação fornecida verificável, relevante e a tempo menos verificabilidade e menos precisão. Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de desempenho Perspectiva dos antes do fato (para impor Orientação histórica relatórios metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato) (Fonte: Clóvis Luiz Padoveze, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 1997) 7.4 Contabilidade Financeira Contabilidade de Custos Este ramo da contabilidade surgiu com a Revolução Industrial, no século XVIII. O surgimento de empresas industriais, com processos de produção cada vez mais complexos, exigia uma técnica de apuração do custo dos produtos mais elaborada que as empresas comerciais. Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal função a avaliação de estoques nas empresas industriais. Atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informações tanto para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto para a Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, para controle, etc). Página 17 de 39

19 Podemos dizer que a Contabilidade de Custos apresenta três grandes áreas de atuação: apuração do custo, controle e informações para decisão, as quais serão analisadas nas aulas seguintes. 8 CUSTO: CONCEITO E NOMENCLATURAS CONTABILIDADE DE CUSTOS. APLICÁVEIS À Para a definição dos diversos conceitos de custos, vamos nos basear no livro Contabilidade de Custos, do Prof. Eliseu Martins, Editora Atlas, 10ª Edição, As bancas costumam cobrar questões literais deste livro. 8.1 Conceito Custo: é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos, 10ª Edição). Ou seja, os gastos relacionados com a produção de bens e serviços são custos. Exemplos: matéria prima, mão de obra usada na produção, energia elétrica da fábrica, etc. 8.2 Nomenclaturas Aplicáveis À Contabilidade De Custos: Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos, 10ª Edição). Conceito muito abrangente, pode ser aplicado a todos os bens e serviços recebidos. Assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-de-obra, Gastos com honorários da diretoria, Gasto na compra de imobilizado, etc. Desembolso: pagamento aquisição do bem ou serviço. resultante da Página 18 de 39

20 Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos, 10ª Edição). Os investimentos são os gastos que ficam estocados nos ativos da empresa, e que são baixados através da venda ou do seu consumo. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. A matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante. A máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente. As ações adquiridas de outras empresas são gastos comumente classificados como investimentos financeiros. ==0== 0 Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos, 10ª Edição). Segundo Eliseu Martins, o custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos - a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem, sem que aparecesse nenhum Custo associado a ela. No momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. Despesa: bem ou serviço consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas. (Eliseu Martins, contabilidade de custos.) Esse conceito costuma provocar alguma confusão, e é explorado em provas. O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. (Eliseu Martins, obra citada). Vamos entender melhor. A compra do equipamento gera um Gasto. Ao ser ativado (contabilizado no Ativo), torna-se Investimento. Quando é utilizado na produção de outros bens e serviços, a sua Página 19 de 39

21 depreciação torna-se Custo. Durante o período em que o produto acabado fica estocado, temos investimento, novamente. E, ao ser vendido, surge uma Despesa. Compra equip.(gasto) Quando ativado (Invest) Depreciação (custo) Na venda (despesa) Produto acabado em estoque (invest) Observação: o nome Custo das Mercadorias Vendidas, que aparece na DRE, é a denominação mais comum, mas não é a mais correta tecnicamente. Vamos ler mais um pouco do livro do Prof. Eliseu Martins: O computador da secretária do diretor financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar por custo. As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Exemplo: No momento da sua aquisição, a matéria-prima é um gasto. Ao ser estocada, transforma-se em Investimento. Ao ser utilizada na produção, torna-se custo. Caso o produto acabado resultante volte ao estoque, volta a ser considerada investimento. Finalmente, transforma-se em despesa quando ocorre a venda do produto. Nota: Todo produto vendido provoca despesa. Normalmente, chamamos de Custo do Produto Vendido, e é assim que aparece na DRE. Mas o correto seria: Despesa que é o somatório dos itens que compuseram o custo de fabricação do produto ora vendido. Página 20 de 39

22 Aquisição MP (gasto) Ao estocar (investimento) Se produto volta p. estoque (invest) Venda (despesa) Quando usa MP na produção (custo) Embora, como já dissemos, não seja o mais correto tecnicamente, vamos usar o termo custos para o gasto relativo a consumo na produção. E despesas para os gastos que se destinam às fases de administração, vendas, e financiamento. Vamos continuar estudando os conceitos. Perda: bem involuntária. ou serviço consumidos de forma anormal e - Perdas normais no processo de produção: são consideradas parte do custo dos produtos. - Perdas anormais: vão diretamente para o resultado do período. Estamos acostumados a pensar nesse conceito em termos de perdas normais e perdas excepcionais, durante o processo de produção. As perdas normais são incluídas no custo da produção. E as perdas excepcionais são contabilizadas diretamente na despesa do período. Vejamos duas questões, para gravar o assunto: (FCC/CVM/Analista Planejamento e Execução Financeira) A empresa Albatroz tem em seu parque industrial capacidade instalada para processar o equivalente a 4 toneladas de fertilizantes agrícolas ao mês. Esta capacidade, ao longo dos últimos 5 anos, tem se mostrado superior em 10% ao que regularmente a empresa processa. No último exercício, em virtude de uma anormal crise econômica no país no qual a empresa opera, sua produção tem sido 25% abaixo da sua capacidade instalada. Página 21 de 39

23 Se a empresa opera com uma ociosidade de 25% em relação a sua capacidade instalada, pode-se concluir que 10% é a sua ociosidade normal e os 15% restantes é a sua capacidade ociosa excedente. Levando em consideração o que anteriormente foi exposto, a capacidade ociosa deve sofrer o seguinte tratamento contábil: (A) capacidade ociosa excedente deveria ser lançada diretamente ao resultado do período em uma despesa não operacional. (B)) capacidade ociosa normal deve ser lançada aos estoques para, posteriormente, ser apropriada ao Custo do Produto Vendido; a ociosidade excedente deve ser lançada a uma despesa operacional no período em que ocorrer. (C) capacidade ociosa normal e capacidade ociosa excedente, por não estarem ligadas diretamente à produção de produtos, devem ser lançadas ao resultado do exercício, quando ocorrerem, em uma despesa não operacional. (D) capacidade ociosa excedente e a capacidade ociosa normal devem ser transferidas aos estoques de produtos acabados, para posteriormente serem apropriadas ao custo da produção vendida. (E) capacidade ociosa não é mensurada, não podendo ser lançada em estoques, custo da produção vendida ou despesas não operacionais. Comentário: Devemos lembrar que perdas normais fazem parte do custo da produção; perdas anormais (excepcionais) devem ir diretamente para o resultado do exercício. Gabarito B. Outra questão sobre este assunto: (ESAF) No processo produtivo da empresa Desperdício S.A., no mês de julho de 25, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do corte de tecidos da linha de produção. Em virtude da contratação de funcionário sem experiência houve a perda de 1 itens por mau uso de equipamentos. De acordo com os conceitos contábeis, devem ser registradas essas perdas: a) ambas como custo dos produtos vendidos. b) respectivamente, como despesa operacional e custo. c) ambas como despesas não-operacionais no resultado. d) ambas como despesas operacionais no resultado. e) respectivamente, como custo e despesa operacional Comentário: Página 22 de 39

24 Esta questão explora o mesmo conceito. Perdas normais (perdas com rebarbas decorrentes do corte) integram o custo dos produtos. As perdas excepcionais (contratação de funcionários sem experiência) vão diretamente para o resultado, como despesa. (Lembramos que atualmente não há mais o conceito de resultado Operacional e Não Operacional, para a contabilidade. Esse conceito continua apenas para a legislação do Imposto de Renda.) Gabarito E. Muito bem. As mencionamos produção e as o resultado do perdas que ocorrem na produção seguem essa regra que já acima: as perdas normais fazem parte do custo da perdas anormais (excepcionais) devem ir diretamente para exercício. E quanto à perda do produto acabado? Bem, no caso de produto acabado, não precisamos nos preocupar se a perda foi normal ou excepcional. Todas as perdas de produto acabado vão diretamente para o resultado do exercício. Não devem impactar o custo do produto. Vejamos uma questão sobre o assunto: (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 2) Um posto de combustível comercializa, por mês, aproximadamente 1.0 litros de etanol. Em determinado momento, constatou um índice de evaporação de 0,5% desse produto. O Conselho Nacional do Petróleo considera normal um índice de até 0,6% de evaporação. Segundo a NBC TG 16 (R1) Estoques, o valor decorrente da evaporação é considerado: a) um desperdício e não pode ser contabilizado, exceto por determinação judicial. b) um passivo a ser reembolsado pelo fornecedor, visto que a evaporação é conhecida até pelo Código Tributário Nacional. c) uma perda de operações descontinuadas, e só pode ser contabilizada no período em que for formalmente confirmada a evaporação, por meio de medição. Página 23 de 39

25 d) uma redução no resultado do período, visto que a evaporação é considerada normal e deve ser baixada do estoque periodicamente. Gabarito D. As perdas de produto acabado diminuem o resultado do período, independente de serem perdas normais ou não. - Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. CPP: Custos no período na fábrica! - Custo da Produção acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período. - Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. São três conceitos distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus valores. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período, dependendo das circunstâncias. (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos.) Estes conceitos serão estudados futuramente. Vamos em frente. Outras Nomenclaturas Custos Primários: soma de matéria-prima com mão de obra direta. Custo primário: Matéria Prima + Mão de Obra Direta Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos Primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um Custo Direto, mas não Primário. Custos de Transformação: soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos.) Representam esses Custos de Transformação o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item (mão de obra direta e indireta, energia, materiais de consumo industrial, etc.). Página 24 de 39

26 9 - CUSTOS 6. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/28) Com relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é correto afirma que: a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, com a intenção de sua venda posterior. c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou fortuita. d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa. e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. Comentários: Vamos comentar cada uma das alternativas: a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. Errado, Investimentos são gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). Os investimentos são os gastos que ficam estocados nos ativos da empresa, e que são baixados através da venda ou do seu consumo. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. A matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante. A máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente. As ações adquiridas de outras empresas são gastos comumente classificados como investimentos financeiros. b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, com a intenção de sua venda posterior. Errado, essa é a definição de Custos que são gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Despesas são bens ou serviços consumidos diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas. c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou fortuita. Página 25 de 39

27 Correto, vimos que a seguinte definição para perda: Perda: bem involuntária. ou serviço consumidos de forma anormal e - Perdas normais no processo de produção: são consideradas parte do custo dos produtos. - Perdas anormais: vão diretamente para o resultado do período. d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa. Errado, gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa podem ser considerados como despesas, porque representam esforços para obtenção de receitas. e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. Errado, Gasto é a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Conceito muito abrangente, pode ser aplicado a todos os bens e serviços recebidos. Assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-de-obra, Gastos com honorários da diretoria, Gasto na compra de imobilizado, etc. Podemos resumir parte desses conceitos no seguinte esquema: Compra equip.(gasto) Quando ativado (Invest) Depreciação (custo) Na venda (despesa) Produto acabado em estoque (invest) Gabarito C 7. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/28) Os gastos relativos ao processo de produção são classificados como custos e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. Com relação à separação entre custos e despesas é correto que: Página 26 de 39

28 a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de forma clara, direta e objetiva. b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas, devem ser rateados. c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do período. d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados para apropriação de custos. e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser rateados. Comentários: Vamos analisar cada alternativa: a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de forma clara, direta e objetiva. Errado, pelo contrário. A segregação de custos e despesas é uma tarefa complexa, e, na maioria das vezes, exige muito esforço e tempo. Além disso, em certas situações, alguns critérios mais subjetivos são utilizados e não é possível fazer essa segregação de maneira direta. b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas, devem ser rateados. Errado, segundo Eliseu Martins, uma regra básica como tentativa de facilitar a segregação de despesas e custos é que recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas não devem também ser rateados, tomando-se despesa por seu montante integral. Exemplo criado pelo ilustre professor: a administração é centralizada, incluindo a da produção, que representa 67% dos gastos totais da empresa; numa eventual distribuição, 2/3 destes gastos ficariam como despesas. Logo, o melhor critério é tratá-los totalmente como despesa. c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do período. Errado, segundo o CPC 04, que trata de Ativo Intangível, 54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com Página 27 de 39

29 pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. 55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos são reconhecidos como despesa quando incorridos. Por sua vez, na fase de desenvolvimento podemos reconhecer determinados gastos como Ativo Intangível somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda; (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível; (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e (f) capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. A alternativa é falha, pois gastos pesquisas serão consideradas como despesas, mas é possível que os gastos com desenvolvimento sejam considerados no custo do Ativo Intangível. d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados para apropriação de custos. Correto, é o nosso gabarito. Se determinado gasto só pode ser alocado à produção usando critérios extremamente arbitrários, não deverá ser considerado como custo. e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser rateados. Errado, é exatamente o oposto. Aconselha-se que valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa não sejam rateados, pois facilita a segregação entre custos e despesas. Resumidamente temos: Página 28 de 39

30 SEGREGAÇÃO CUSTOS DESPESAS 1ª REGRA VALORES IRRELEVANTES NÃO RATEADOS 2ª REGRA VALORES RELEVANTES REPETITIVOS MAIOR PARTE DESPESA NÃO RATEADOS 3ª REGRA RATEIO EXTREMAMENTE ARBITRÁRIO TRATAMENTO: DESPESAS Gabarito D 8. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/28) Com relação à Contabilidade de Custos, analise: I. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. II. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade Gerencial. III. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. IV. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. V. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I, II e III. b) III e IV. c) II, IV e V. d) I e V. e) II e V. Página 29 de 39

31 Comentários: Analisemos cada alternativa: I. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. Errado, a palavra custo traz consigo possui diversas acepções e conceitos, dependendo da área que será aplicada: Contabilidade, Economia, Finanças e etc. Não existe uma linguagem universal que defina de maneira rígida o que é custo. II. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade Gerencial. Errado, para Sérgio de Iudícibus, a contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. (Sérgio de Iudícibus, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 3ª Edição, 1984). A Contabilidade Gerencial não se prende a nenhuma convenção ou princípio contábil. Os relatórios da contabilidade gerencial devem atender à necessidade de informação da administração da empresa. Contabilidade gerencial Não se prende a convenção ou princípio. Para isso, usam conceitos e técnicas oriundos de diversas disciplinas, como a contabilidade, custos, análise de balanço, economia, estatística, administração de empresas etc. Desse modo, podemos dizer que a Contabilidade Gerencial é mais ampla que a Contabilidade de Custos e não o contrário. III. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. Correto, a Contabilidade de Custos é um ramo da contabilidade que surgiu com a Revolução Industrial, no século XVIII. O surgimento de empresas industriais, com processos de produção cada vez mais complexos, exigia uma técnica de apuração do custo dos produtos mais elaborada que as empresas comerciais. Página 30 de 39

32 Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal função a avaliação de estoques nas empresas industriais. IV. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. Correto, atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informações tanto para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto para a Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, para controle, etc). V. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. Errado, de maneira geral, a utilização da Contabilidade com instrumento gerencial pode ser considerada recente. A Contabilidade surgiu com as necessidades de controle e mensuração de estoques, apuração de impostos e foi se desenvolvendo como instrumento de tomada de decisão. Gabarito B 9. (FCC/ICMS-SP/AFR/29) Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Com relação à afirmação acima, e tomando-se como base para comparação o mesmo período, é correto afirmar que A) o custo de Produção será obrigatoriamente maior que os demais. B) o custo da Produção Acabada será obrigatoriamente menor que os demais. C) o custo dos Produtos Vendidos será obrigatoriamente maior do que os outros dois acima mencionados. D) não existe correlação obrigatória de grandeza entre os três custos acima mencionados. E) o custo de Produção Acabada será obrigatoriamente maior que os demais, por ser a soma dos custos contidos na produção. Comentário: Questão copiada diretamente do livro Contabilidade de Custos, do Prof. Eliseu Martins, pg. 47, confira: Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Página 31 de 39

33 Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada do período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção de bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Os três conceitos são bastante distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus valores no que respeita a sua grandeza. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período, dependendo das circunstâncias. Gabarito D 10. (FCC/TJ-PA/Analista Ciências Contábeis/29) A cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiçados durante a produção como A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos. Comentário: As perdas normais são contabilizadas como custo da produção. E as perdas excepcionais ou anormais são contabilizadas como despesa, diretamente no Resultado do Exercício. Assim, os dois por cento normalmente desperdiçados durante a produção devem ser contabilizados como custo. Gabarito B 11. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/26) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou de transformação: A) mão-de-obra direta e indireta. B) mão-de-obra direta e materiais diretos. C) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. D) matéria Prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. E) custos primários e custos de fabricação fixos. Comentário: Página 32 de 39

34 Segundo o Prof. Eliseu Martins, no livro Contabilidade de Custos, Custo de Transformação é a soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). Embora a alternativa A também esteja correta, a alternativa C é mais completa. Pois os custos indiretos de fabricação incluem a mão de obra indireta e os outros custos indiretos de fabricação. Vamos ver rapidamente qual o erro nas outras alternativas. As alternativas B e D mencionam materiais diretos, que não fazem parte dos custos de transformação ou conversão. E a alternativa E menciona os custos Primários, que correspondem à matéria-prima e mão de obra direta. A matéria-prima não entra no cálculo do custo de conversão ou transformação. Gabarito C Página 33 de 39

35 10 NESTA 1. (CONSULPLAN/CODERN/Contabilidade/2014) Uma empresa apresentou o seguinte Balanço Patrimonial: determinada Se a empresa adquirir R$ 1.0, de mercadorias para revenda a prazo, o índice de liquidez corrente será de: a) 1,2. b) 1,6. c) 2,0. d) 2,6. e) 4,0. Página 34 de 39

36 2. (CONSULPLAN/Manaus Energia S.A/Contabilidade/26) Qual é o índice de liquidez corrente da empresa no exercício de 21, aproximadamente? a) 1,60 b) 1,55 c) 0,94 d) 1,0 e) N.R.A. Instruções: Para responder à questão de número 3, utilize as informações a seguir, e somente elas, relativas a dados extraídos do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado de 31/12/26 da Cia. Comercial Monte Azul. Ativo Circulante Passivo Circulante Estoque de Mercadorias Duplicatas a Receber Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente Passivo Exigível a Longo Prazo Lucro Líquido do Exercício Custo das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto 450.0, 360.0, 234.0, 126.0, 96.0, 174.0, 114.0, 49.2, 273.0, 197.0, 3. (ANS/FCC/27/Analista em Regulação/ Esp. Ciências Contábeis, Adm e Econ.) O índice de liquidez seca da companhia em 31/12/26 correspondia a (A) 50%. (B) 60%. (C) 90%. (D) 115%. (E) 125%. Instruções: Considere o balancete a seguir para responder às questões de números 04 a 05. (Valores em reais) Balancete de verificação de 31/12/24 Contas Bancos Veículos Terrenos Aplicações Financeiras de Curto Prazo Capital Social Devedora Credora 80.0 Página 35 de 39

37 Receitas de Vendas Dividendos a Pagar Fornecedores Depreciação Acumulada Empréstimos de Longo Prazo Capital Social a Integralizar Custo dos Produtos Vendidos CPV Estoque de Matéria Prima Estoque de Produtos Acabados Despesas de Depreciação Total (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/25) liquidez geral da empresa: Índice de Índice de (A) 1,23 (B) 1,14 (C) 0,93 (D) 0,64 (E) 0,30 5. (TRT 11a/Analista liquidez seca: Judiciário/Contabilidade/FCC/25) (A) 0,28 (B) 0,30 (C) 0,64 (D) 0,93 (E) 1,14 6. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/28) Com relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é correto afirma que: a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, com a intenção de sua venda posterior. c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou fortuita. d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa. e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. Página 36 de 39

38 7. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/28) Os gastos relativos ao processo de produção são classificados como custos e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. Com relação à separação entre custos e despesas é correto que: a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de forma clara, direta e objetiva. b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas, devem ser rateados. c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do período. d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados para apropriação de custos. e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser rateados. 8. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/28) Com relação à Contabilidade de Custos, analise: VI. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. VII. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade Gerencial. VIII. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. IX. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. X. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I, II e III. b) III e IV. c) II, IV e V. d) I e V. e) II e V. 9. (FCC/ICMS-SP/AFR/29) Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Com Página 37 de 39

39 relação à afirmação acima, e tomando-se como base para comparação o mesmo período, é correto afirmar que A) o custo de Produção será obrigatoriamente maior que os demais. B) o custo da Produção Acabada será obrigatoriamente menor que os demais. C) o custo dos Produtos Vendidos será obrigatoriamente maior do que os outros dois acima mencionados. D) não existe correlação obrigatória de grandeza entre os três custos acima mencionados. E) o custo de Produção Acabada será obrigatoriamente maior que os demais, por ser a soma dos custos contidos na produção. 10. (FCC/TJ-PA/Analista Ciências Contábeis/29) A cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiçados durante a produção como A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos. 11. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/26) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou de transformação: A) mão-de-obra direta e indireta. B) mão-de-obra direta e materiais diretos. C) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. D) matéria Prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. E) custos primários e custos de fabricação fixos. Página 38 de 39

40 11 GABARITO DAS NESTA QUESTÕES GABARITO 1 B 2 B 3 B 4 D 5 C 6 C 7 D 8 B 9 D 10 B 11 C Página 39 de 39

41

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos p/ ICMS-SP 2018 (Com videoaulas)

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos p/ ICMS-SP 2018 (Com videoaulas) Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de s p/ ICMS-SP 2018 (Com videoaulas) Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa AULA 00: Funções da contabilidade de custos, financeira e gerencial. : conceito, classificação,

Leia mais

Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet. Aula 00

Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet. Aula 00 Aula 00 Contabilidade de Custos p/ ICMS/SP - 2016 (Com videoaulas) Professores: Gabriel Rabelo, Júlio Cardozo, Luciano Rosa AULA 00: FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. CUSTO: CONCEITO,

Leia mais

Lista de Questões... 2 Questões Comentadas... 8

Lista de Questões... 2 Questões Comentadas... 8 Lista de Questões... 2 Questões Comentadas... 8 Material Extra Prova da Prefeitura de Guarulhos Auditor Fiscal da Receita Municipal Olá, pessoal, estamos apresentando para vocês a prova do concurso da

Leia mais

Unidade IV ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Unidade IV ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 20 RESOLUÇÃO DE UM EXERCÍCIO COMPLETO 5 Resolução de um exercício completo elaborado conforme a legislação em vigor. Todos os demonstrativos contábeis já

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos p/ ICMS-RJ (Com videoaulas)

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos p/ ICMS-RJ (Com videoaulas) Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de s p/ ICMS-RJ (Com videoaulas) - 2018 Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa AULA 00: 1. CUSTO: CONCEITO, NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS,

Leia mais

Gostaríamos de dar algumas dicas para que você possa aproveitar melhor este mini simulado:

Gostaríamos de dar algumas dicas para que você possa aproveitar melhor este mini simulado: 1 MINI-SIMULADO GRATUITO PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA Olá, meus amigos. Nós, professores Julio Cardozo, Luciano Rosa e Gabriel Rabelo, preparamos este mini simulado para vocês, visando a preparação para

Leia mais

Como a banca ainda não liberou o gabarito, somente a prova, ainda não encontramos possibilidades de recursos.

Como a banca ainda não liberou o gabarito, somente a prova, ainda não encontramos possibilidades de recursos. Olá, pessoal. Tudo bem? A seguir, a correção da Prova de Contabilidade do Tribunal de Contas do estado de São Paulo. A banca cobrou apenas cinco questões de Contabilidade Geral, todas teóricas e que versavam

Leia mais

AULA 00: FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA

AULA 00: FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA AULA 00: FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. CUSTO: CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO, SISTEMAS, FORMAS DE PRODUÇÃO, FORMAS DE CUSTEIO, SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTOS E NOMENCLATURA APLICÁVEIS

Leia mais

Análise e custos para Analista Judiciário TRF 2ª Região - Aula 1 Gabriel Rabelo/Luciano Rosa/Julio Cardozo QUESTÕES COMENTADAS Por outro lado, a dívida de curto prazo (o Passivo Circulante) da empresa

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

Prof. Esp. Salomão Soares

Prof. Esp. Salomão Soares Prof. Esp. Salomão Soares A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ CFC (Bacharel em Ciências Contábeis) Consulplan

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ CFC (Bacharel em Ciências Contábeis) Consulplan Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ CFC 2018.1 (Bacharel em Ciências Contábeis) Consulplan Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa AULA 00: A) CONCEITOS, OBJETIVOS E FINALIDADES

Leia mais

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada Material Extra Prova da CLDF/2018 - Comentada Olá, pessoal, tudo bem? Estamos aqui comentando para vocês a prova da Câmara Legislativa do DF, cargo de Consultor Legislativo, área de Contabilidade. Uma

Leia mais

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÓDULO DE QUESTÕES DE CONTABILIDADE

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 29 Sumário Item ALCANCE 1 4 ATUALIZAÇÃO

Leia mais

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2015/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

Contabilidade Geral Prova 2 Gabarito 1 Questão 01 A questão solicita que o candidato indique a afirmativa incorreta, que é encontrada na alternativa c : No ativo, as contas serão dispostas em ordem crescente

Leia mais

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Contabilidade

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Contabilidade 1. Qual é a lei que rege contabilmente as Sociedades por Ações e qual a lei que alterou e revogou dispositivos da Lei das S/A, respectivamente: a) Lei 11.638 e Lei 10.303; b) Lei 6.404 e Lei 11.638; c)

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos p/ Concursos Contábeis - Curso Regular

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos p/ Concursos Contábeis - Curso Regular Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos p/ Concursos Contábeis - Curso Regular Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa AULA 00: A) CONCEITOS, OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS:

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Floripa S.A. A empresa Floripa estima um volume de vendas de 3.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500 unidades

Leia mais

1. APRESENTAÇÃO DO SIMULADO.

1. APRESENTAÇÃO DO SIMULADO. 1. APRESENTAÇÃO DO SIMULADO. Sejam bem-vindos, meus amigos! Somos os professores Julio Cardozo, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa e lecionamos as disciplinas de Contabilidade Geral, Avançada, de Custos e Análise

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL

BALANÇO PATRIMONIAL 1 de 6 31/01/2015 14:44 BALANÇO PATRIMONIAL Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira

Leia mais

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados

Leia mais

AFRFB 2014 Contabilidade Resolução da Prova

AFRFB 2014 Contabilidade Resolução da Prova AFRFB 2014 Contabilidade Resolução da Prova Prof. Marcelo Seco Vamos às questões? 1 Esaf 2014 AFRFB O lucro obtido na Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial representam, na Demonstração

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Aula 07 Análise TCU III

Aula 07 Análise TCU III Sumário 1 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 096 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 2 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 097 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 3 TCU Analista (CESPE/ 2008)

Leia mais

1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE

1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE 1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). C I A. E X E M P L O BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE Caixa 2.500 18.400 15.900 Clientes 15.600 13.400

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ESTRUTURA PATRIMONIAL Patrimônio = Bens + Direitos ( ) Obrigações SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) Ativo ( ) Passivo = Situação Líquida (Patrimônio Líquido) FLUXO DE RECURSOS ATIVO Aplicação dos Recursos

Leia mais

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Aula 02. Contabilidade Introdutória Plano de Contas. Professora: Eliane Reis

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Aula 02. Contabilidade Introdutória Plano de Contas. Professora: Eliane Reis Preparatório para o Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Aula 02 Contabilidade Introdutória Plano de Contas Professora: Eliane Reis Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Eliane

Leia mais

INTRODUÇÃO. Guia Rápido

INTRODUÇÃO. Guia Rápido INTRODUÇÃO Cadastros a) Propriedades: Você deve cadastrar as propriedades ou unidades de produção, independentemente se as áreas forem próprias ou arrendadas, dando o nome, localização com as coordenadas

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2 Prof. Cláudio Alves Segundo o CPC 03, a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa se assemelha bastante com a ditada

Leia mais

Sumário XIII. Sumário

Sumário XIII. Sumário Sumário XIII Sumário 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA... 1 1.1 Importância da tomada de decisão... 1 1.1.1 Tomada de decisão no âmbito interno da empresa... 1 1.1.2 Má gestão administrativa...

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ Exame de Suficiência do CFC (Bacharel em Ciências Contábeis)

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ Exame de Suficiência do CFC (Bacharel em Ciências Contábeis) Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ Exame de Suficiência do CFC (Bacharel em Ciências Contábeis) Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa AULA 00: a) Conceitos, objetivos e

Leia mais

Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC

Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Rodrigo Pereira 01/02/2017 Fonte: CPC-03 Demonstração dos Fluxos de Caixa Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC 1 AULA 8 de 10 2 DISCIPLINAS MAIS IMPORTANTES DISTRIBUIÇÃO DE QUESTÕES NA PROVA Outras disciplinas Teoria da Cont. Contab. Geral Normas Brasileiras de Cont. 44%

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE DFC. As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em X2, eram os seguintes:

EXERCICIOS SOBRE DFC. As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em X2, eram os seguintes: EXERCICIOS SOBRE DFC As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em 31.12.X2, eram os seguintes: ATIVO X1 X2 PASSIVO X1 X2 Disponível 3.000 1.500 Fornecedores 54.000

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais São Paulo, fevereiro de 2012 Conceitos Fundamentais 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Bens Direitos Obrigações Fato Contábil Regime Lançamento Contábil Plano de Contas Exercício Bem - é tudo o que possa satisfazer

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Nessa aula, vamos relembrar os métodos de análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, através da

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 Contabilidade Avançada e de Custos Para responder às questões de números 16 a 18, considere as informações a seguir. Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$

Leia mais

1 SIMULADO QUESTÕES FCC

1 SIMULADO QUESTÕES FCC 1 SIMULADO QUESTÕES FCC E aí, pessoal, tudo bem? Estamos aqui no nosso encontro quinzenal para fazermos nosso simulado e esse é voltado para questões da banca FCC Fundação Carlos Chagas. Essa semana tivemos

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Tenho Dono S.A. A empresa Tenho Dono estima um volume de vendas de 5.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras Professora conteudista: Divane A. Silva Sumário Análise das Demonstrações Financeiras Unidade I 1 APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS E IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE FINANCEIRA...1

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 PROVA OBJETIVA P2 CONHECIMENTOS BÁSICOS Contabilidade Geral 1. Em 30/11/2017, a empresa TecnoBite, que atua no setor de revenda de computadores, apresentava a seguinte situação patrimonial: Caixa e Equivalentes

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 9 Contabilidade Financeira Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Método utilizado pré revolução industrial (século

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6 QUESTIONÁRIO 6 (Questões Exame de Suficiência 1 2013) 2. Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção

Leia mais

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Planos de Produção 2 Após o departamento comercial finalizar o orçamento de vendas e enviá-lo a área de orçamento, a primeira etapa está cumprida.

Leia mais

Simulado TCE Profº: Adelino Correia Disciplina: Contabilidade Geral

Simulado TCE Profº: Adelino Correia Disciplina: Contabilidade Geral TCE Disciplina: Contabilidade Geral 1) As normas contábeis estabeleceram procedimentos para evidenciação de informações de natureza social e ambiental, tais como a geração e a distribuição de riqueza,

Leia mais

ATIVIDADES DE REVISÃO CONTABILIDADE II:

ATIVIDADES DE REVISÃO CONTABILIDADE II: ATIVIDADES DE REVISÃO CONTABILIDADE II: 01) Classifique as contas: Conta contábil Imóvel Imóvel para aluguel Obras de arte Marca Cliente Caixa Impostos a recolher Impostos a recuperar Fornecedores Veículos

Leia mais

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Especialidade Contabilidade TRE - SP Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Especialidade Contabilidade TRE - SP Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Comentários da prova p/ Analista Judiciário Especialidade Contabilidade TRE - SP Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL TRE - SP Trago para vocês os comentários

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

2 Exame de Suficiência / Bacharel em Ciências Contábeis - CFC

2 Exame de Suficiência / Bacharel em Ciências Contábeis - CFC Sumário 01. Apuração do Resultado... 2 02. Demonstração das Mutações do PL... 2 03. Demonstração dos Fluxos de Caixa... 3 04. Notas Explicativas... 4 05. Redução ao Valor Recuperável... 4 06. Contratos

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Custo das Mercadorias Produtos Vendidos Custo dos Serviços Prestados Parte 1

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Custo das Mercadorias Produtos Vendidos Custo dos Serviços Prestados Parte 1 CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Custo das Mercadorias Produtos Vendidos Custo dos Serviços Parte 1 Prof. Cláudio Alves Os Custos Operacionais, que no caso de uma empresa comercial,

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 O estudante deverá: a) Elaborar corretamente os balanços, ajustando os dados (valor 3,0 pontos) ATIVO 2.004 2.005 PASSIVO + PL 2.004 2.005 Circulante

Leia mais

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 01/2019. Contabilidade Geral. Professora: Eliane Reis

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 01/2019. Contabilidade Geral. Professora: Eliane Reis Preparatório para o Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Lista 01/2019 Contabilidade Geral Professora: Eliane Reis Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Eliane Reis www.momentodeestudar.com.br

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I GABARITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I GABARITO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I Valor da Avaliação: 100 PONTOS GABARITO Exame de Suficiência para

Leia mais

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação societária. Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração

Leia mais

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 1 CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 2 INTRODUÇÃO Até 1994 Pouca importância ao Fluxo de Caixa por parte dos gestores; Altas taxas de inflação; Interferência da legislação

Leia mais

Sistemas de contabilidade

Sistemas de contabilidade Universidade Federal do Espírito Santo-UFES Centro de Ciências Jurídicas Econômicas-CCJE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Professor: Luiz Cláudio Louzada 2009/2s Sistemas de contabilidade Contabilidade

Leia mais

Unidade IV CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade IV CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade IV CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Essa unidade tem como objetivo interpretar as informações contábeis. Análise e tomada de decisão a partir de dados contábeis. Conhecer os índices

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações Professora: Caroline Camera Origens da Contabilidade de Custos A preocupação com a Contabilidade nasceu desde que o homem passou a possuir

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Estoques Parte 2 Prof. Cláudio Alves À luz do Pronunciamento CPC 16 (R1), temos as seguintes definições: Estoques são ativos: a) mantidos para venda no curso normal

Leia mais

Prova Comentada de Contabilidade Geral Técnico Judiciário - Contabilidade

Prova Comentada de Contabilidade Geral Técnico Judiciário - Contabilidade Prova Comentada de Contabilidade Geral Técnico Judiciário - Contabilidade Contabilidade Geral p/ TRT-MG Pessoal, a seguir comentamos as questões referentes ao cargo de Técnico Judiciário do TRT-MG. Tomei

Leia mais

1 - QUESTÕES COMENTADAS

1 - QUESTÕES COMENTADAS 1 - QUESTÕES COMENTADAS Questão 1: A classificação entre custos diretos e indiretos se refere ao produto. Se o custo pode ser atribuído diretamente ao produto, será custo direto. Se precisa de algum critério

Leia mais

Caderno de Prova 04, Tipo 001

Caderno de Prova 04, Tipo 001 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Em 31/12/2016 a Cia. das Flores apresentava os seguintes saldos para as contas componentes do seu Patrimônio Líquido: Capital Social... R$ 500.000,00 Reservas de Capital...

Leia mais

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz OBJETIVOS Fornecer: base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa; mostrar as alterações históricas

Leia mais

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO.

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO. AULA Nº 1 Instrumentos Financeiros e CPC 16 Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO www.ricardoalexandre.com.br Instrumentos Financeiros Lei n 6.404/76 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados

Leia mais

2 o Simulado de Contabilidade com Questões Comentadas

2 o Simulado de Contabilidade com Questões Comentadas Caros alunos, temos muito o interesse na sua aprovação. Por conta disso, estamos disponibilizando um simulado inteiramente gratuito para você. O interesse é que vocês vejam o tempo gasto para responder

Leia mais

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº Disciplina Análise das Demonstrações Contábeis CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURMA 6º CCN Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº UNIDADE II: ANÁLISE

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO Questões Respostas 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 7 A B C D E 8 A B C D E 9 A B C D E 10 A B C D

Leia mais

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos LISTA DE CONTAS CONTÁBEIS Lei 6.404/76 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROVA ESCRITA PROCESSO

Leia mais

MENTORIA ESTRATÉGICA PARA O EXAME CFC

MENTORIA ESTRATÉGICA PARA O EXAME CFC 1 MENTORIA ESTRATÉGICA PARA O EXAME CFC 2019.1 1 - SIMULADO: Considerações: É com imensa alegria que iremos iniciar o primeiro Simulado da Mentoria Estratégica. O Simulado 01 abrangerá assuntos estudados

Leia mais

Contabilidade Introdutória

Contabilidade Introdutória FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério INTRODUÇÃO FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Ciências Contábeis Disciplina Contabilidade Introdutória Ano Letivo: Semestre: 2016 1º A história

Leia mais

Comentários da prova de Contador do Tribunal de Justiça (TJ) do Piauí Disciplina: Contabilidade Geral e de Custos Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova de Contador do Tribunal de Justiça (TJ) do Piauí Disciplina: Contabilidade Geral e de Custos Professor: Feliphe Araújo Comentários da prova de Contador do Tribunal de Justiça (TJ) do Piauí Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, Comentários da prova TJ Piauí ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL E DE CUSTOS

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

Conversão de transações e demonstrações em moeda estrangeira.

Conversão de transações e demonstrações em moeda estrangeira. Aula 2 CONVERSÃO EM MOEDA ESTRANGEIRA CPC 02 PRÁTICAS CONTÁBEIS Profº Dr. José Carlos Marion MARION, J. Carlos Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 18/08/2013 1 Conversão em Moeda

Leia mais

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Caracteriza-se Contabilidade Gerencial o segmento

Leia mais

REPRESENTAÇÃO GRAFICA; TERMINOLOGIA CONTÁBIL; E TIPOS DE CAPITAL. PROFª: Gitano Souto Silva

REPRESENTAÇÃO GRAFICA; TERMINOLOGIA CONTÁBIL; E TIPOS DE CAPITAL. PROFª: Gitano Souto Silva REPRESENTAÇÃO GRAFICA; TERMINOLOGIA CONTÁBIL; E TIPOS DE CAPITAL PROFª: Gitano Souto Silva BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que evidencia, por meio das contas PATRIMONIAIS

Leia mais

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário Sumário 1 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 193 Contabilidade de Custos... 2 2 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 194 Contabilidade de Custos... 2 3 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 195 Contabilidade de Custos...

Leia mais

Unidade I ANÁLISE DE BALANÇOS. Profa. Divane Silva

Unidade I ANÁLISE DE BALANÇOS. Profa. Divane Silva ANÁLISE DE BALANÇOS Profa. Divane Silva Dividida em duas Unidades: 1. Introdução 2. Estrutura das Demonstrações Contábeis 3. Objetivos da Análise 4. Técnicas de Análises 5. Análises Vertical e Horizontal

Leia mais

Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória. Professora Esp. Caroline Camera

Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória. Professora Esp. Caroline Camera Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória Professora Esp. Caroline Camera Princípios da Contabilidade Entidade Continuidade Oportunidade Registro pelo Valor Original Prudência Competência CONTAS

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Custos Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua

Leia mais

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula.

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Análise Econômica e Financeira Prof. Esp. Lyndon Johnson ESTUDO DE CASO Caro aluno(a), O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Para isso,

Leia mais

1 Exame de Suficiência / Bacharel em Ciências Contábeis CFC

1 Exame de Suficiência / Bacharel em Ciências Contábeis CFC Sumário 01. Lançamentos Contábeis... 2 02. Perdas Esperadas em Créditos... 2 03. Fatos Contábeis... 2 04. Operações com Mercadorias... 3 05. Lançamentos Contábeis... 3 06. Demonstrações Contábeis... 3

Leia mais

COMENTÁRIOS: CONTABILIDADE GERAL ISS JUNDIAÍ

COMENTÁRIOS: CONTABILIDADE GERAL ISS JUNDIAÍ COMENTÁRIOS: CONTABILIDADE GERAL ISS JUNDIAÍ A seguir, os comentários da Prova de Auditor Fiscal do ISS Jundiaí! Vislumbramos, a princípio, duas possibilidades de recursos. A questão 58, se confirmado

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

Balanço Patrimonial - Exercicios Resolvidos

Balanço Patrimonial - Exercicios Resolvidos Balanço Patrimonial - Exercicios Resolvidos ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: adsense1 AS RESPOSTAS ESTÃO DE VERMELHO. O BALANÇO PATRIMONIAL - EXERCÍCIOS 1) Aponte a alternativa em que não

Leia mais