QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS
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- Walter Farias Lacerda
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1 QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (29-211) Gabinete de Estudos Judiciários 21
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3 QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso Normal de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (29-211) Fernando Sousa Silva Sociólogo, técnico superior Gabinete de Estudos Judiciários 21
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5 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO OBJECTIVOS, FONTES, METODOLOGIA E ESTRUTURA OBJECTIVOS O XXVIII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS FONTES DOS INDICADORES DAS FASES MAIS RELEVANTES DO PROCEDIMENTO CONCURSAL FONTES, METODOLOGIAS UTILIZADAS E VALIDAÇÃO DOS DADOS ESTRUTURA AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E VIA DE INGRESSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E POR IDADE, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E ESCALÃO ETÁRIO, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E ESCALÃO ETÁRIO, SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA E O SEXO INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS À IDADE MÉDIA DE IDADES EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AOS AUDITORES DE JUSTIÇA, POR SEXO (XXVI-XXVIII CURSOS) EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO ESCALÃO ETÁRIO DOS AUDITORES DE JUSTIÇA (XXVI-XXVIII CURSOS) AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PERCURSO ACADÉMICO AUDITORES DO XXVIII CURSO NORMAL, POR MAGISTRATURA E POR VIA DE INGRESSO, SEGUNDO A UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA E A NATUREZA DESTA E SEGUNDO O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR GRAU ACADÉMICO SUPERIOR À LICENCIATURA EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA (XXVI- XXVIII CURSOS) EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA, SEGUNDO A NATUREZA DESTA (XXVI-XXVIII CURSOS) AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ESTADO CIVIL AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E POR VIA DE CANDIDATURA, SEGUNDO O ESTADO CIVIL E O SEXO EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO ESTADO CIVIL (XXVI-XXVIII CURSOS) CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 5
6 7. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NATURALIDADE AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA/PAÍS DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A REGIÃO NUTS II DE NATURALIDADE, O SEXO E A VIA DE INGRESSO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR UNIDADE TERRITORIAL NUTS III DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À NATURALIDADE (XXVI A XXVIII CURSOS) AUDITORES DE JUSTIÇA, POR RESIDÊNCIA AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA/PAÍS DE RESIDÊNCIA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A REGIÃO NUTS II DE RESIDÊNCIA, O SEXO E A VIA DE INGRESSO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR UNIDADE TERRITORIAL NUTS III DE RESIDÊNCIA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O TIPO DE ÁREA DE RESIDÊNCIA E SEGUNDO O SEXO E A VIA DE INGRESSO EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À RESIDÊNCIA DOS AUDITORES DE JUSTIÇA (XXVI-XXVIII CURSOS) AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NOTA DE LICENCIATURA AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA, A VIA DE INGRESSO E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA, A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO RESPECTIVO GRAU E O SEXO INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS À MÉDIA DAS NOTAS DE LICENCIATURA EVOLUÇÃO DE INDICADORES RELATIVOS À NOTA DE LICENCIATURA (XXVI-XXVIII CURSOS) AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A LICENCIATURA, A VIA DE INGRESSO E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA, A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO RESPECTIVO GRAU E O SEXO INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS AO TEMPO DECORRIDO APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA MÉDIA EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO TEMPO DECORRIDO APÓS A LICENCIATURA (XXVI A XXVIII CURSOS) AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA NO MOMENTO DA CANDIDATURA AO INGRESSO NO CEJ AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, A VIA DE INGRESSO E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 6
7 12. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NA FORMAÇÃO INICIAL DE MAGISTRADOS AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, A VIA DE INGRESSO E O SEXO AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA MÉDIA DAS CLASSIFICAÇÕES FINAIS NO CONCURSO DE INGRESSO AUDITORES DE JUSTIÇA CORRELAÇÃO ENTRE NOTA DE LICENCIATURA E A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À NOTA DE INGRESSO NO CEJ (XXVI A XXVIII CURSOS) RETRATO-ROBOT DO AUDITOR DE JUSTIÇA DO XXVII CURSO DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS PARA OS TRIBUNAIS JUDICIAIS CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 7
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9 Gabinete de Estudos Judiciários QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (29-211)
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11 1. Apresentação Este estudo visa caracterizar e levar a conhecimento público a população de 1 auditores de justiça que integram o XXVIII curso normal para formação inicial de magistrados, judiciais e do Ministério Público, para os tribunais judiciais. Este curso de formação teórico-prática, iniciado em 15 de Setembro de 29, é o segundo do seu género a realizar-se ao abrigo da Lei n.º 2/28, de 14 de Janeiro, que regula o ingresso nas magistraturas, a formação de magistrados e a natureza, estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários. O Centro de Estudos Judiciários realiza, desde há alguns anos, estudos deste tipo, com estes grandes objectivos. Relativamente aos cursos de formação inicial de magistrados para os tribunais judiciais, realizados ao abrigo da Lei nº 16/98, de 8 de Abril (que a citada Lei n.º 2/28 veio revogar), foi realizada uma série de estudos, iniciada com o estudo de caracterização dos auditores de justiça que integraram o XXIII Curso normal, tornado público em Pretende-se, com este tipo de estudos, contribuir para um melhor conhecimento sobre os novos magistrados portugueses, desenhando um retrato essencialmente sociológico numa fase em que são ainda aspirantes ao ingresso nas respectivas carreiras. Tornar-se-á, assim, mais nítida a imagem tipo do futuro magistrado português, tanto da judicatura, como do Ministério Público. 1 DUARTE FONSECA, António Carlos (dir.) e, SILVA, Fernando Sousa, AUDITORES DE JUSTIÇA DO XXIII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS (24-26) CARACTERIZAÇÃO SOCIOGRÁFICA, Gabinete de Estudos Jurídico-Sociais do Centro de Estudos Judiciários, Lisboa, 27. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 11
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13 2. Objectivos, fontes, metodologia e estrutura 2.1. Objectivos A primeira parte do presente estudo visa caracterizar a totalidade dos destinatários (1 auditores de justiça) do XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais, iniciado em 15 de Setembro de 29, no quadro dos limites impostos pelos tipos de fontes utilizadas e adiante mencionadas. Os dados fornecidos por estas foram seleccionados, sistematizados e são apresentados segundo três grandes vectores, segundo a magistratura de opção: Atributos pessoais e sociais, nomeadamente, o sexo, a idade, a naturalidade, a residência, o estado civil e a actividade profissional exercida no momento do ingresso no curso de formação teórico prática; Percurso académico, no qual se inclui o estabelecimento de ensino superior conferente do grau de licenciatura e a respectiva natureza (pública ou particular), o ano de conclusão da licenciatura e a classificação obtida; Ingresso no curso de formação teórico-prática, nomeadamente, a via de candidatura/admissão e a classificação final obtida no concurso de ingresso no curso de formação teórico prática. As variáveis género, natureza da universidade conferente do grau de licenciatura (particular versus pública), via de candidatura/ingresso e magistratura de opção foram definidas como independentes, devido à sua pertinência e utilidade, tanto presente, como futura O XXVIII Curso Normal de Formação de Magistrados Fontes dos indicadores das fases mais relevantes do procedimento concursal Pelo Aviso nº 27123/28, no Diário da República, 2ª série, nº 221, de 13 de Novembro de 28, foi aberto concurso de ingresso em curso de formação inicial teórico-prática de magistrados para os tribunais judiciais. Das 1 vagas acima mencionadas, 5 foram destinadas para a magistratura judicial e 5 foram-no para a magistratura do Ministério Público. Saliente-se ainda que 3 vagas foram reservadas para candidatos de anteriores concursos a quem foi autorizado o adiamento da frequência do curso, sendo duas na magistratura judicial. A lista definitiva dos candidatos admitidos e não admitidos ao concurso foi publicitada em 9 de Janeiro de 29. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 13
14 A lista homologada e ratificada de graduação dos candidatos aprovados, por via de admissão, foi publicitada em 17 de Julho de 29 (Aviso nº 11685/29, publicado no Diário da República, 2ª Série, nº 126, de 2 de Julho de 29) Fontes, metodologias utilizadas e validação dos dados Os dados que suportaram a investigação para esta parte deste estudo foram recolhidos nos processos administrativos individuais dos auditores de justiça, sobretudo a partir de elementos fornecidos no âmbito do processo individual de candidatura para ingresso no curso de formação teórico-prática. Este método impõe muitos limites ao tipo de dados passíveis de recolha. Todavia, em contrapartida, proporciona dados com grande fiabilidade e qualidade, não sendo detectadas lacunas ou falhas. Estes dados foram depois convertidos para formato Excel. Depois de validados e tratados de acordo com os critérios definidos para o presente estudo, apuraram-se, relativamente a cada um dos auditores de justiça, o sexo, a idade (calculada à data da publicação do aviso de abertura do concurso de ingresso no CEJ), a universidade que conferiu o grau de licenciatura, o tempo decorrido após a conclusão desta e a classificação final obtida, a naturalidade e a residência (ambas tratadas sob diversas perspectivas) a actividade profissional exercida no momento da candidatura ao ingresso no curso de formação teórico-prática, a via de candidatura e, ainda, a magistratura de opção. Quanto ao percurso no procedimento concursal de ingresso no curso de formação teóricoprática, os dados foram recolhidos na aplicação informática (base de dados) que suporta o respectivo concurso. Deste modo, ficou garantida igualmente a alta fiabilidade e qualidade dos dados, tirando o maior proveito possível da riqueza e variedade que a fonte proporciona Estrutura A estrutura do presente estudo inicia-se com a apresentação das variáveis consideradas principais, com as quais foram cruzados os demais dados coligidos, nomeadamente: a idade (calculada à data da publicação do aviso de abertura do concurso de ingresso no CEJ: 13 de Novembro de 28), o sexo, a natureza (pública ou particular) da universidade conferente do grau de licenciatura, a via de candidatura e a magistratura de opção. Os cruzamentos destas variáveis com os demais dados disponíveis constituem as partes seguintes, nomeadamente a caracterização dos auditores de justiça do curso em análise segundo: O estado civil; A naturalidade e a residência (ambas segundo a óptica, não apenas da divisão administrativa do país por distritos, mas também de acordo a classificação estabelecida pelas NUT II e III e ainda com recurso, no caso da residência, à Tipologia de Áreas CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 14
15 Urbanas, conforme ficou estabelecida na 158ª Deliberação do Conselho Superior de Estatística); A nota de licenciatura; O número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura (calculados à data da publicação do aviso de abertura do concurso de ingresso no curso de formação teórico- -prática); A actividade exercida antes do ingresso no curso de formação teórico-prática e A classificação final obtida no concurso de ingresso no curso de formação teórico-prática. Procurou-se ainda, sempre que possível e considerado pertinente, apresentar uma perspectiva diacrónica, a fim de intuir possíveis tendências de médio prazo. No final traça-se um retrato-robot do auditor de justiça do XXVIII Curso Normal de Formação de Magistrados para os tribunais judiciais. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 15
16 3. Auditores de justiça, por magistratura e via de ingresso, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura Geral Universidades particulares Universidades públicas Auditores de Justiça Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Geral Via das Habilitações académicas Via da Experiência Profissional Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Auditores de justiça, por magistratura e por via de ingresso MP 72,% 28,% MJ 74,% 26,% 73,% 27,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional Auditores de justiça, por magistratura e por sexo MP 68,% 32,% MJ 66,% 34,% 67,% 33,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Feminino Masculino CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 16
17 Auditores de justiça, por magistratura, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura MJ 22,% 78,% MP 28,% 72,% 25,% 75,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Universidades Particulares Universidades Públicas Auditores de justiça, por sexo e segundo a magistratura Feminino 49,3% 5,7% Masculino 51,5% 48,5% 5,% 5,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Auditores de justiça, por sexo e segundo a via de candidatura Feminino 74,6% 25,4% Masculino 69,7% 3,3% 73,% 27,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 17
18 Auditores de justiça, por sexo e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura Feminino 22,4% 77,6% Masculino 3,3% 69,7% 25,% 75,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Universidades Particulares Universidades Públicas Auditores de justiça, por via de ingresso e por magistratura Via das Habilitações Académicas 5,7% 49,3% Via da Experiência Profissional 48,1% 51,9% 5,% 5,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Auditores de justiça, por via de ingresso e por sexo Via das Habilitações Académicas 31,5% 68,5% Via da Experiência Profissional 37,% 63,% 33,% 67,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Masculino Feminino CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 18
19 Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura Via das Habilitações Académicas 13,7% 86,3% Via da Experiência Profissional 55,6% 44,4% 25,% 75,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% U. Particulares U. Públicas Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por magistratura U. Particulares 44,% 56,% U. Públicas 52,% 48,% 5,% 5,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% MJ MP Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por sexo U. Particulares 6,% 4,% U. Públicas 69,3% 3,7% 67,% 33,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Feminino Masculino CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 19
20 Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por via de ingresso U. Particulares 4,% 6,% U. Públicas 84,% 16,% 73,% 27,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional Praticamente ¾ dos auditores de justiça ingressaram no XXVIII Curso pela via das habilitações académicas, tanto ao nível geral como em cada uma das magistraturas. Quanto ao sexo, cerca de 2/3 dos auditores de justiça deste Curso são do sexo feminino, percentagem que igualmente se mantém na desagregação feita por magistratura. Relativamente à natureza da universidade de licenciatura verifica-se uma clara superioridade de auditores licenciados por universidades públicas, mais exactamente 75% do total, valor que com ligeiras variações se encontra também nos agregados de magistratura. Dentro dos dois agregados de sexo verifica-se em ambos uma divisão igualitária por ambas as magistraturas, com percentagens sempre muito próximas dos 5%. Todavia, no cotejo dos valores entre os dois agregados de sexo, constata-se que no sexo feminino são ligeiramente superiores as percentagens da via das habilitações académicas e das licenciadas por universidades públicas. A análise por agregados de via de ingresso mostra, novamente, uma divisão praticamente igualitária entre ambas as magistraturas. Por outro lado, o agregado da via da experiência profissional apresenta uma percentagem ligeiramente superior de elementos do sexo masculino. Contudo há uma grande diferença quando a análise dos agregados de via de ingresso é feita em função do critério relativo à natureza da universidade de licenciatura enquanto na via da experiência profissional os licenciados por universidades particulares representam pouco mais de 5% dos auditores, no agregado da via das habilitações académicas, esse valor não chega aos 14%, sendo aqui esmagadora a maioria de licenciados por universidades públicas. Aliás, a utilização como principal do critério da natureza da universidade de licenciatura confirma estes resultados entre os licenciados por universidades públicas a percentagem de auditores de justiça que ingressaram no XXVII Curso pela via das habilitações académicas é mais do dobro da apurada no agregados dos licenciados por universidades particulares. Continuando a dissecação dos resultados em função da natureza da universidade de licenciatura, nota-se que são ligeiras as variações percentuais entre os agregados de magistratura e de sexo. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 2
21 4. Auditores de justiça, por magistratura e por idade, segundo a via de ingresso e o sexo 4.1. Auditores de justiça, por magistratura e escalão etário 2, segundo a via de ingresso e o sexo Magis- Geral Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional tratura Escalão etário Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino 18 a 24 anos Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público 25 a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos Auditores de justiça, por magistratura, segundo o escalão etário MP 8,% 58,% 18,% 6,% 8,% 2,% MJ 18,% 52,% 18,% 8,% 4,% 13,% 55,% 18,% 7,% 6,% 1,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% 18 a 24 anos 25 a 29 anos 3 a 34 anos 35 a 39 anos 4 a 44 anos 45 a 49 anos 2 Calculada com referência à data de abertura do concurso de ingresso no XXVIII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais 13 de Novembro de 28. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 21
22 Auditores de justiça, por sexo, segundo o escalão etário 3,% Masculino 9,1% 6,6% 12,1% 12,1% 3,% Feminino 14,9% 52,2% 2,9% 4,5% 7,5% 13,% 55,% 18,% 7,% 6,% 1,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% 18 a 24 anos 25 a 29 anos 3 a 34 anos 35 a 39 anos 4 a 44 anos 45 a 49 anos Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo o escalão etário Via da Experiência Profissional 14,8% 4,7% 25,9% 18,5% 1,4% Via das Habilitações Académicas 17,8% 69,9% 9,6% 1,4% 13,% 55,% 18,% 7,% 6,% 1,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% 18 a 24 anos 25 a 29 anos 3 a 34 anos 35 a 39 anos 4 a 44 anos 45 a 49 anos Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a magistratura 18 a 24 anos 69,2% 3,8% 25 a 29 anos 3 a 34 anos 35 a 39 anos 47,3% 5,% 57,1% 52,7% 5,% 42,9% 4 a 44 anos 33,3% 66,7% 45 a 49 anos 1,% 5,% 5,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 22
23 Auditores de justiça, por escalão etário, segundo o sexo 18 a 24 anos 76,9% 23,1% 25 a 29 anos 63,6% 36,4% 3 a 34 anos 77,8% 22,2% 35 a 39 anos 42,9% 57,1% 4 a 44 anos 83,3% 16,7% 45 a 49 anos 1,% 67,% 33,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Feminino Masculino Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a via de ingresso 18 a 24 anos 25 a 29 anos 92,7% 1,% 7,3% 3 a 34 anos 38,9% 61,1% 35 a 39 anos 1,% 4 a 44 anos 16,7% 83,3% 45 a 49 anos 1,% 73,% 27,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional Auditores de justiça Pirâmide etária Escalão etário em percentagem Feminino Masculino Pouco mais de metade dos auditores de justiça tinham, à data da publicação do Aviso de abertura do concurso de ingresso no XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais, entre 25 e 29 anos de idade, observação que se confirma nos agregados de magistratura e de sexo. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 23
24 Porém, analisando os agregados de via de ingresso, observa-se um enorme contraste pois no agregado da via das habilitações académicas esse predomínio alarga-se até quase aos 7%, contrabalançando os apenas 14,8% apurados na via da experiência profissional. Aliás, neste agregado o escalão etário dos 25 aos 29 anos é, dos representados, o que apresenta menor peso percentual. Verifica-se ainda alguma tendência para o aumento do peso percentual da magistratura do Ministério Público com o avançar dos escalões etários. Tal tendência não encontra paralelo dos agregados de sexo e de via de ingresso. Por exemplo, relativamente ao sexo, o lado feminino afirma-se mais notoriamente como maioritário nos escalões dos 18 a 24 anos, dos 3 a 34 anos e dos 4 a 44 anos; o sexo masculino apenas no escalão dos 35 a 39 anos consegue superar os 5% e tem, ainda, o único auditor com idade superior a 44 anos. Já nos agregados de via de ingresso, a via das habilitações académicas detém uma maioria esmagadora nos escalões etários inferiores a 3 anos e a via da experiência profissional nos escalões etários superiores (a única excepção a este facto é o único auditor com idade superior a 44 anos) Auditores de justiça, por magistratura e escalão etário, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e o sexo Magis- Geral Universidades Particulares Universidades Públicas tratura Escalão etário Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino 18 a 24 anos Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público 25 a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 24
25 Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o escalão etário 2,7% Universidades Públicas 16,% 61,3% 14,7% 1,3% 4,% Universidades Particulares 4,% 36,% 28,% 2,% 12,% 13,% 55,% 18,% 7,% 6,% 1,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% 18 a 24 anos 25 a 29 anos 3 a 34 anos 35 a 39 anos 4 a 44 anos 45 a 49 anos Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura 18 a 24 anos 25 a 29 anos 7,7% 16,4% 92,3% 83,6% 3 a 34 anos 38,9% 61,1% 35 a 39 anos 71,4% 28,6% 4 a 44 anos 5,% 5,% 45 a 49 anos 1,% 25,% 75,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Universidades Particulares Universidades Públicas 4.3. Indicadores estatísticos relativos à idade Média de idades Geral Universidades particulares Universidades públicas Média Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Geral Via das Habilitações académicas Via da Experiência Profissional 28,9 28,6 29,3 31,7 31,1 32,7 27,9 27,9 27,9 Magistratura Judicial 28,2 27,8 28,8 32,1 3,3 35,3 27,1 27,2 26,8 Magistratura do Ministério Público 29,6 29,4 29,9 31,4 31,8 31, 28,9 28,7 29,3 26,8 26,6 27,3 28,2 28,7 27, 26,6 26,3 27,4 Magistratura Judicial 26,3 26,6 25,5 3,5 3, ,8 25,9 25,5 Magistratura do Ministério Público 27,4 26,7 28,8 26,7 26,3 27, 27,6 26,8 29,3 34,3 34,6 33,9 34,1 33,1 35,1 34,7 35,9 31, Magistratura Judicial 33,5 33,7 33,4 33, 3, 35,3 34,2 37,3 31, Magistratura do Ministério Público 35,1 35,1 35, 35, 35, 35, 35,2 35,2 -- CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 25
26 A média etária da população estudada aproxima-se dos 3 anos, com diferenças pouco sensíveis entre magistraturas. Porém, a diferença entre os agregados de sexo mostram que a população masculina é, geralmente, algo mais velha que a população feminina. A maior divergência encontra-se nos agregados de via de ingresso, onde é notória uma maior média de idade na via da experiência profissional onde, nos diversos agregados, esse valor nunca desce abaixo dos 3 anos. Ao invés, na via das habilitações académicas esse valor só é ultrapassado (e, mesmo assim, apenas ligeiramente) entre os licenciados por universidades particulares da magistratura judicial. É curioso que quando se cruza a natureza da universidade de licenciatura com a via de ingresso constata-se que na via da experiência profissional há uma tendência para os agregados dos licenciados por universidades públicas apresentarem valores mais elevados. Contudo, verifica-se que na via das habilitações académicas este facto não se verifica sempre, havendo um maior equilíbrio entre os agregados de ambas as vias Evolução dos indicadores relativos aos auditores de justiça, por sexo (XXVI-XXVIII Cursos) Auditores de justiça, por sexo Evolução (XXVI-XXVIII Cursos) Nº de auditores XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso Feminino Masculino CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 26
27 Auditores de justiça, por sexo Evolução (XXVI-XXVIII Cursos, em %) 1% 8% 72,% 77,% 67,% 6% 4% 28,% 23,% 33,% 2% % XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso Feminino Masculino Os últimos três cursos de formação de magistrados apresentam sempre uma larga maioria de auditores de justiça do sexo feminino, apesar dos XXVIII Curso apresentar um maior equilíbrio entre ambos os sexos Evolução dos indicadores relativos ao escalão etário dos auditores de justiça (XXVI-XXVIII Cursos) Auditores de justiça Evolução do peso relativo de cada escalão etário (XXVI-XXVIII Cursos) 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso anos anos 3-34 anos anos 4-44 anos anos CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 27
28 Auditores de justiça Evolução da média de idades (XXVI-XXVIII Cursos) 35, 34, 33, 32, 31, 3, 29, 28, 27, 26, 25, XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso Média geral Média do género feminino Média do género masculino Média da via das habilitações académicas Média da via da experiência profissional Média da Magistratura Judicial Média da Magistratura do Ministério Público A análise do peso relativo de cada escalão etário nos últimos três cursos de formação inicial de magistrados para os tribunais judiciais, revela-nos uma tendência para a estabilização do peso percentual do escalão etário dos anos um pouco acima dos 5%. Os escalões etários dos 3-34 anos, anos e anos apresentam uma ligeira descida dos respectivos pesos percentuais relativamente ao XXVII Curso, mantendo-se ainda assim com percentagens superiores às apuradas no XXVI Curso. Com uma tendência constante de subida, das respectivas fatias percentuais nos últimos três cursos de formação de magistrados para os tribunais judiciais estão os escalões etários dos anos e 4-44 anos. NO tocante à média de idades, encontra-se no XXVII Curso uma descida dos valores ao nível geral e de todos os agregados analisados, sendo particularmente notória a descida do valor apurado no agregado masculino que desce cerca de 3 anos (de pouco acima dos 32 anos para uma idade média ligeiramente superior a 29 anos. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 28
29 5. Auditores de justiça, por percurso académico 5.1. Auditores do XXVIII Curso Normal, por magistratura e por via de ingresso, segundo a universidade conferente do grau de licenciatura e a natureza desta e segundo o sexo Magistratura Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional Natureza da Geral Universidade Universidade Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. U. Autónoma de Lisboa Universidades particulares U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense Subtotal (Universidades Particulares) U. de Coimbra Universidades públicas U. de Lisboa U. do Minho U. Nova de Lisboa U. do Porto Subtotal (Universidades Públicas) U. Autónoma de Lisboa Universidades particulares U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense Subtotal (MJ Univs. Particulares) Universidades públicas U. de Coimbra U. de Lisboa U. do Minho U. do Porto Subtotal (MJ Univers. Públicas) Subtotal (Magistratura Judicial) U. Católica Universidades particulares U. Lusíada U. Portucalense Subtotal (MP Univs. Particulares) U. de Coimbra Universidades públicas U. de Lisboa U. do Minho U. Nova de Lisboa U. do Porto Subtotal (MP Univs. Públicas) Subtotal (Magistratura do Ministério Público) CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 29
30 Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a magistratura U. Particulares U. Públicas U. Autónoma de Lisboa U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense U. de Coimbra U. de Lisboa U. do Minho U. Nova de Lisboa U. do Porto Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a via de ingresso 3 U. Particulares U. Públicas U. Autónoma de Lisboa U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense U. de Coimbra U. de Lisboa U. do Minho U. Nova de Lisboa U. do Porto Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o sexo 2 U. Particulares U. Públicas U. Autónoma de Lisboa U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense U. de Coimbra U. de Lisboa U. do Minho U. Nova de Lisboa U. do Porto Feminino Masculino CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 3
31 Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura (%) U. Autónoma de Lisboa 2,% U. do Porto 12,% U. Nova de Lisboa 4,% U. do Minho 7,% U. Católica 12,% U. Internacional 1,% U. de Lisboa 32,% U. Lusíada 6,% U. Moderna 2,% U. Portucalense 2,% U. de Coimbra 2,% É notória a maioria de auditores de justiça deste XXVIII curso licenciados por universidades públicas. De entre estas, destacam-se as universidades de Coimbra e Lisboa que, juntas, agrupam, mais de metade da população estudada. Conjuntamente com as já referidas, apenas universidades do Porto e Católica (cada uma com 12%) ultrapassam o peso percentual 7%. Refira-se ainda que a Universidade Católica agrupa quase metade dos auditores de justiça licenciados por universidades particulares e que no universo dos licenciados por universidades públicas as universidades de Coimbra e Lisboa representam quase 7% dos auditores de justiça. A análise por magistratura mostra que na magistratura judicial a percentagem de licenciados por universidades públicas é apenas ligeiramente superior ao resultado encontrado na magistratura do Ministério Público: enquanto na magistratura judicial esse valor é de 78%, no Ministério Público, é de 72%. Por outro lado, entre os licenciados por universidades particulares há uma ligeira maioria de auditores candidatos à magistratura do Ministério Público enquanto entre os licenciados por universidades públicos há uma ligeira preponderância de candidatos à magistratura judicial. Verificando os resultados em função do sexo, constata-se que os licenciados alcançam uma representação ligeiramente superior no sexo masculino com 3,3% (no sexo feminino esse valor não vai além dos 22,4%). Ao invés, os licenciados por universidades públicas têm uma maior expressão no sexo feminino (com 77,6%) do que no sexo masculino (com 69,7%). A inversão desta análise mostra, naturalmente, que entre os licenciados por universidades particulares a percentagem de auditores do sexo masculino é ligeiramente maior (4%) do que entre os licenciados por universidades públicas (3,7%). Os resultados apurados em função do sexo feminino mostram, naturalmente, resultados inversos: maior peso percentual entre os licenciados por universidades públicas (69,3%) do que entre os licenciados por universidades particulares (6%). CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 31
32 5.2. Auditores de justiça, por grau académico superior à licenciatura Magistratura Magistratura Judicial Grau académico Via de candidatura Natureza da Sexo universidade Universidade Feminino Masculino Mestrado -- U. Pública Doutoramento -- U. Particulares Mestrado -- U. Pública Doutoramento -- U. Particulares Magistratura Mestrado -- U. Pública do Ministério Público Doutoramento -- U. Particulares Nenhum dos auditores de justiça do XXVIII Curso afirmou deter grau académico superior à licenciatura. Contudo, recorde-se que estes dados são recolhidos a partir do processo de candidatura. Contudo, alguns dos inquiridos indicam, no inquérito sociográfico que suporta a segunda parte deste relatório deter outros graus académicos, o que não se pode confirmar pelo processo de candidatura Evolução dos indicadores relativos à universidade conferente do grau de licenciatura (XXVI-XXVIII Cursos) Auditores de justiça licenciados por universidades particulares evolução (XXVI-XXVIII Cursos) Nº de auditores U. Autónoma de Lisboa U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso 6 CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 32
33 Auditores de justiça licenciados por universidades públicas evolução (XXVI-XXVIII Cursos) Nº de auditores U. de Coimbra U. Lisboa U. Minho U. Nova de Lisboa U. Porto XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso A evolução do número de auditores licenciados por universidades particulares mostra uma clara prevalência da Universidade Católica sobre as restantes nos últimos três cursos. Nas restantes universidades particulares, verifica-se que a Universidade Autónoma apresenta uma tendência de diminuição da sua representação; as universidades Moderna e Portucalense estão estabilizadas em 1 a 2 auditores; a Universidade Lusíada mostra uma representação também estável à volta dos 6/7 auditores nos dois últimos cursos; a Universidade Internacional vê a sua representação diminuir para os valores que tinha no XXVI Curso (um auditor). Quanto às universidades públicas, continua manifesta a constância do predomínio das representações das universidades de Coimbra e de Lisboa sobre as restantes. Todavia, no XXVII Curso verifica-se um aumento substancial do número de auditores de justiça licenciados em Lisboa e, em contrapartida, uma praticamente equivalente redução dos licenciados pela Universidade de Coimbra. Os licenciados pela Universidade do Porto atingem números de relevo mas distantes das suas congéneres de Lisboa e Porto nos três últimos cursos apesar da redução da sua representação para 12 auditores. A Universidade do Minho, por seu turno, mais que triplica a sua representação (de 2 para 7 auditores) e a Universidade Nova de Lisboa duplica o seu número de auditores (de 2 para 4). CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 33
34 5.4. Evolução dos indicadores relativos à universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a natureza desta (XXVI-XXVIII Cursos) Auditores de justiça por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura evolução em termos absolutos (XXVI-XXVIII Cursos) 8 Nº de auditores XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso U. Particulares U. Públicas 1% Auditores de justiça por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura evolução em termos relativos (XXVI-XXVIII Cursos) 8% 73,% 72,% 75,% 6% 4% 28,% 2% 27,% 25,% % XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso U. Particulares U. Públicas A análise dos gráficos que antecedem aponta para uma estabilização, nos últimos três cursos de formação de magistrados, dos números absolutos e relativos dos agregados respeitantes à natureza da universidade em que os auditores de justiça se licenciaram. Verifica-se ainda que os licenciados por universidades públicas têm constituído sempre a clara maioria, com valores sempre acima de 7% do total de cada curso. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 34
35 6. Auditores de justiça, por estado civil 6.1. Auditores de justiça, por magistratura e por via de candidatura, segundo o estado civil e o sexo Geral Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional Magistratura Estado civil Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Geral Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a Auditores de justiça, por magistratura, segundo o estado civil (em %) MP 14,% 2,% 84,% MJ 26,% 2,% 72,% 2,% 2,% 78,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 35
36 Auditores de justiça, por sexo, segundo o estado civil (em %) Masculino 12,1% 3,% 84,8% 1,5% Feminino 23,9% 74,6% 2,% 2,% 78,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a Auditores de justiça, por via de candidatura, segundo o estado civil (em %) Via da Experiência Profissional 25,9% 7,4% 66,7% Via das Habilitações Académicas 17,8% 82,2% 2,% 2,% 78,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a Mais de três quartos da população em estudo é solteira. Este valor ainda sobe acima dos 8% nos agregados da magistratura do Ministério Público, do sexo masculino e da via das habilitações académicas. O agregado onde a percentagem de solteiros tem o seu valor mais baixo é no agregado da via da experiência profissional onde, ainda assim, chega perto do 7%. Decorrente destes resultados, apuram-se valores inversos para os auditores de justiça casados, dado que a percentagem de divorciados é de apenas 2%, inexistindo auditores de justiça viúvos. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 36
37 6.2. Evolução dos indicadores relativos ao estado civil (XXVI-XXVIII Cursos) Auditores de justiça por estado civil evolução em termos relativos (XXVI-XXVIII Cursos) 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % 88,% 76,% 78,% 19,% 2,% 11,% 5,% 1,% 2,% XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso Casado Divorciado Solteiro Tem sido residual a percentagem de auditores de justiça divorciados nos últimos três cursos de formação de magistrados. Por outro lado, as percentagens de auditores de justiça solteiros e casados apresentam tendência para estabilizar no XXVIII Curso os valores apurados no XXVII Curso, com variações pouco significativas. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 37
38 7. Auditores de justiça, por naturalidade 7.1. Auditores de justiça, por distrito/região autónoma/país de naturalidade, segundo a magistratura e o sexo Distrito/Região Magistratura Magistratura do Autónoma/País de Judicial Ministério Público naturalidade Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Naturalidade em território nacional Naturalidade fora territ. nac. Aveiro Beja Braga Bragança Coimbra Évora Guarda Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Viseu R. A. Açores R. A. Madeira Subtotal Angola Brasil Zimbabué Subtotal Auditores de justiça, por naturalidade (distrito/região autónoma/país) (em%) Lisboa 27% Leiria 2% Guarda 3% Évora 2% Coimbra 6% Porto 16% Bragança 3% Santarém 2% Braga 9% Setúbal 5% Beja 2% Aveiro 5% Viana do Castelo 4% Viseu 6% R. A. Açores 1% R. A. Madeira 1% Fora do territ. nacional 6% CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 38
39 Apenas os distritos onde se situam as duas grandes regiões metropolitanas do país Lisboa e Porto tem representações superiores a 1%, em termos de naturalidade dos auditores de justiça. Com a excepção de Braga com 9% - nenhum outro distrito, região autónoma ou país alcança percentagem superior a 6% Auditores de justiça, por magistratura, segundo a região NUTS II 3 de naturalidade, o sexo e a via de ingresso Magistratura Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Sexo Via das Habilitações Académicas Via de ingresso Via da Experiência Profissional Região NUTS II de naturalidade Feminino Masculino Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Subtotal Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Conforme estabelecido no Decreto-Lei º 46/89, de 15 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 163/99, de 13 de Maio, nº 317/99, de 11 de Agosto, nº 244/22, de 5 de Novembro e nº 68/28, de 14 de Abril. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 39
40 Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo o sexo Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Feminino Masculino 3 Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo a magistratura Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo a via de ingresso Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 4
41 Auditores de justiça, por sexo, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %) 3,% Masculino 3,% 27,3% 33,3% 21,2% 12,1% 1,5% Feminino 6,% 17,9% 31,3% 4,3% 3,% 1,% 1,% 5,% 21,% 32,% 34,% 6,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Magistratura do Ministério Público Auditores de justiça, por magistratura, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %) 8,% 2,% 16,% 34,% 32,% 2,% 8,% 2,% Magistratura Judicial 26,% 3,% 36,% 4,% 1,% 1,% 5,% 21,% 32,% 34,% 6,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %) Via da Experiência Profissional 3,7% 18,5% 37,% 25,9% 14,8% 1,4% 1,4% Via das Habilitações Académicas 5,5% 21,9% 3,1% 37,% 2,7% 1,% 1,% 5,% 21,% 32,% 34,% 6,% % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 41
42 Quase 9% dos auditores do XXVII Curso Normal são naturais de apenas três regiões Centro, Lisboa e Norte. A análise pelos agregados feminino e masculino mostra que no universo feminino a percentagem de naturais da região Norte e quase o dobro da apurada para o agregado masculino, agregado este onde se encontram maiores percentagens de naturais da região Centro ou fora do território nacional. Encontram-se relações percentuais semelhantes nos agregados de via de ingresso. Nos agregados de magistratura a diferença mais notória é nos naturais da região Centro (maior percentagem na magistratura judicial), do Alentejo e de fora do território nacional (percentagens visivelmente superiores na magistratura do Ministério Público) Auditores de justiça, por unidade territorial NUTS III 4 de naturalidade, segundo a magistratura e o sexo Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público Unidade territorial NUTS III de naturalidade Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Alentejo Central Alto Trás os Montes Ave Baixo Alentejo Baixo Mondego Baixo Vouga Beira Interior Norte Cávado Dão-Lafões Entre Douro e Vouga Grande Lisboa Grande Porto Lezíria do Tejo Médio Tejo Minho-Lima Península de Setúbal Pinhal Litoral Tâmega R. A. Açores R. A. Madeira Fora territ. nacional Conforme estabelecido no Decreto-Lei º 46/89, de 15 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 163/99, de 13 de Maio, nº 317/99, de 11 de Agosto, nº 244/22, de 5 de Novembro e nº 68/28, de 14 de Abril. CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 42
43 Auditores de justiça, por unidade territorial ( NUTS III) de naturalidade Legenda: >12 auditores 1 a 12 auditores 7 a 9 auditores 4 a 6 auditores 3 auditores A visualização do mapa acima mostra-nos uma relativa dispersão territorial relativamente à naturalidade dos auditores do XXVIII Curso Normal. São em número significativo as regiões sem representação, e verifica-se que há são poucas as regiões que têm mais de 4 auditores daí naturais, com especial destaque para as unidades territoriais do Grande Porto e da Grande Lisboa (que agrupam mais de 4% da população em estudo Evolução dos indicadores relativos à naturalidade (XXVI a XXVIII Cursos) Auditores de justiça por região NUTS II de naturalidade evolução em termos absolutos (XXVI a XXVIII Cursos, em %) Nº de auditores Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 43
44 Auditores de justiça por região NUTS II de naturalidade evolução em termos relativos das três regiões NUTS II de naturalidade dos auditores de justiça mais representadas (XXVI-XXVIII Cursos) (em %) 5% 45% 4% 35% 3% 25% 2% 15% 1% 5% % 37,% 3,% 45,% 22,% 34,% 32,% 21,% 21,% 16,% XXVI Curso XXVII Curso XXVIII Curso Centro Lisboa Norte Auditores de justiça por região NUTS III de naturalidade evolução da distribuição geográfica (Portugal continental, XXVI a XXVIII Cursos) XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal XXVIII Curso Normal Legenda: >12 auditores 1 a 12 auditores 7 a 9 auditores 4 a 6 auditores 3 auditores CEJ Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 44
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