GUILHERME SOUZA LOPES

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1 GUILHERME SOUZA LOPES ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E PROJETO PARA INSTALAÇÃO DE UMA EMISSORA DE RADIODIFUSÃO SONORA EM FREQUÊNCIA MODULADA, NO MUNICÍPIO DE JOVIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS UBERLÂNDIA 2017

2 GUILHERME SOUZA LOPES ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E PROJETO PARA INSTALAÇÃO DE UMA EMISSORA DE RADIODIFUSÃO SONORA EM FREQUÊNCIA MODULADA, NO MUNICÍPIO DE JOVIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS Trabalho apresentado na Universidade Federal de Uberlândia como requisito para conclusão do curso de graduação em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações. Orientador: Dr. Antônio Cláudio Paschoarelli Veiga UBERLÂNDIA 2017

3 GUILHERME SOUZA LOPES ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E PROJETO PARA INSTALAÇÃO DE UMA EMISSORA DE RADIODIFUSÃO SONORA EM FREQUÊNCIA MODULADA, NO MUNICÍPIO DE JOVIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS/ GUILHERME SOUZA LOPES. UBERLÂNDIA, p. : il. (algumas color.) ; 30 cm. Orientador: Dr. Antônio Cláudio Paschoarelli Veiga Trabalho de Conclusão de Curso, Radiodifusão. 2. PBFM. 2. Emissora em Frequência Modulada. I. Antônio Cláudio Paschoarelli Veiga. II. Universidade Federal de Uberlândia. III. Faculdade de Engenharia Elétrica. IV. Estudo de viabilidade técnica e projeto para emissora FM.

4 GUILHERME SOUZA LOPES ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E PROJETO PARA INSTALAÇÃO DE UMA EMISSORA DE RADIODIFUSÃO SONORA EM FREQUÊNCIA MODULADA, NO MUNICÍPIO DE JOVIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS Trabalho apresentado na Universidade Federal de Uberlândia como requisito para conclusão do curso de graduação em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações. Trabalho aprovado. UBERLÂNDIA, 18 de dezembro de 2017: Dr. Antônio Cláudio Paschoarelli Veiga Orientador Dr a. Milena Bueno Pereira Carneiro Convidado 1 Dr. Éderson Rosa da Silva Convidado 2 UBERLÂNDIA 2017

5 Este trabalho é dedicado para minha mãe Maura Lúcia de Souza Borges que sempre trabalhou muito e se absteve de muitas coisas na vida para que eu pudesse ter uma educação de qualidade.

6 Agradecimentos A Deus pelo dom da vida, pela oportunidade de ser um pessoa apta para seguir nas direções que Ele sempre me mostra. Sem Cristo e seu sacrifício na cruz, eu nada seria. A minha mãe Maura Lúcia de Souza Borges que é conhecida por ser uma guerreira que sempre lutou para me oferecer o melhor. Concluir uma graduação é uma vitória para ela assim como para mim, afinal, essa luta foi nossa. A minha avó Alarecina, a matriarca da família, que sempre intercede por nós, e principalmente por mim. A minha irmã Gabriela Souza Lopes que da sua maneira sempre me incentivou nos estudos, e na medida do possível esteve presente para me ajudar nos momentos de provação. Ao meu pai Sérgio Lopes de Oliveira que contribuiu para suprir as minhas necessidades, por ser compreensivo nas decisões que foram tomadas em relação à graduação. A minha futura esposa Ingrid Gomes Xavier, por ter sido uma companheira excepcional, que chegou no momento certo da minha vida me auxiliando em diversas áreas da minha vida, inclusive a acadêmica. A todas aquelas pessoas que passaram por minha vida e que em algum momento me auxiliou, sendo pouco ou muito. A minha família materna e paterna que sempre me apoiaram e acreditaram em meu potencial. Ao meu orientador e coordenador Prof. Dr. Antônio Cláudio Paschoarelli Veiga que foi um excepcional amigo, muito compreensivo e que sempre presava pelo bem estar daqueles ao seu redor. Sem dúvidas conheci uma pessoa comprometida com a função que lhe compete. Sempre serei grato. Aos meus excepcionais professores da "TELECOM", todos vocês merecem o meu agradecimento e respeito pois vocês formam uma equipe que ama o que faz, e que é comprometida em oferecer o melhor para os alunos. Vocês são os melhores. A Universidade Federal de Uberlândia que sempre correspondeu com a parte que lhe correspondia.

7 "Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam." (Bíblia Sagrada, Salmos 9:10)

8 Resumo Este trabalho trata de um estudo de viabilidade técnica, com o objetivo de obter a homologação de uma emissora de radiodifusão sonora em frequência modulada, a qual será instalada no município de Joviânia, estado de Goiás. Este mesmo trabalho apresenta um projeto da mesma, com algumas especificações técnicas de equipamentos que serão utilizados na emissora caso a homologação seja concretizada. O canal escolhido para o projeto está disponível no Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada (PBFM), que deve ser consultado para que atenda todas as exigências da homologação. Os requisitos utilizados foram os do canal 203, classe C, o qual está disponível para o município de interesse. A observância de tais requisitos resultaria na liberação e aprovação do uso do canal pela Agência Nacional de Telecomunicações, a ANATEL. Para que a ANATEL faça a liberação para a transmissão sonora no local, é necessário comprovar que as especificações técnicas do projeto respeitem a regulamentação presente na Resolução n o 67, de 12 de novembro de 1998, além de qualquer atualização da mesma após a sua data. A resolução prevê que a emissora deve atender a vários requisitos técnicos evitando interferências entre os canais e garantindo a qualidade do sinal. Esses requisitos são influenciados pelo canal que se trata e pela classe que o mesmo pertence no PBFM, que é gerenciado pela agência reguladora. Além do roteiro para elaboração de estudos técnicos presentes na Resolução, que servem para auxiliar o projetista, foi também utilizada a Recomendação UIT-R p que serve como uma atualização da Resolução por trazer modelos de previsão de cobertura ponto-área, que passaram a ser utilizados ao invés das curvas de nível de campo. Ao término deste trabalho é apresentado os resultados do estudo, além das especificações técnicas que confirmam a viabilidade técnica para a implantação da emissora segundo à ANATEL e suas exigências. Palavras-chave: ANATEL. radiodifusão. emissora frequência modulada. Resolução n o 67. PBFM.

9 Abstract This assignment is about a technical feasibility study with the aim of obtaining the approval of a station broadcasting on frequency modulation which will be installed in Joviânia, Goiás. This same assignment presents a project about what was previously mentioned with some technical specifications of some equipment that will be used in the TV channel in case of the homologation be concretised. The TV channel chosen for this project is available on Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada (PBFM) which must be consulted for it to follow all the homologation s requirements. The requirements used were the ones of channel 203, class C, which is available for the county in interest. The observance of such requirements would result in the release and approval of the use of the channel by the National Telecommunications Agency, ANATEL. In order for ANATEL to release the sound transmission on site, it is necessary to prove that the technical specifications of the project comply with the regulations contained in Resolution no. 67 of November 12, 1998, and any updates thereto after its date. The resolution foresees that the transmitter must meeet seveeral technical requiirements avoiding interfeerence between the channels and guaranteeing the quality of the signal. These requirements are influenced by the channel and by the class that it belongs to the PBFM, which managed by the regulatory agency. In addition to the roadmap for the preparatiion of technical studies which serve to assist the designer, was also used the recommendation UIT-R p whicch serves as an update of the Resolution by bringing in point-area coverage prediction models that have been used instead of the field-level curves. By the end of this assignment it s presented the result of this study besides the technical specifications that confirm the technical feasibility for the implantation of the transmitter according to ANATEL and its requirements. Keywords: ANATEL. broadcasting. frequency modulation station. Resolution N 67. PBFM.

10 Lista de ilustrações Figura 3.A Consulta aos canais livres para utilização - Portal da ANATEL (Mosaico) 23 Figura 3.B Layout da aplicação SIGAnatel Figura 3.C As 12 radiais traçadas a partir da base emissora Figura 3.D Gráfico do NMR da Radial 1 gerado pela aplicação SIGAnatel Figura 3.E Representação da coordenada referência do PBFM e da base do sistema 34 Figura 4.A Diagrama de irradiação de antena dipolo de meia onda para FM Figura 5.A Curvas E(50,50) utilizadas para cálculo de contorno protegido Figura 5.B Projeções dos contornos e suas respectivas áreas de cobertura Figura 5.C Projeções ampliadas dos contornos e suas respectivas áreas de cobertura 47 Figura 6.A Projeções da área urbana e Contorno Protegido Figura 6.B Resultados obtidos pelo SIGAnatel

11 Lista de tabelas Tabela 3.A Canalização da faixa de Frequência Modulada Tabela 3.B Diferentes classes de emissoras em função de seus requisitos máximos. 25 Tabela 3.C Coordenadas das latitudes e longitudes referências de cada radial Tabela 3.D Mapeamento das altitudes de cada uma das 12 radiais Tabela 3.E Valores de HNMT de cada radial Tabela 5.A Pincipais especificações técnicas da emissora FM Tabela 5.B Valores individuais de ERPaz das 12 radiais Tabela 5.C Alcance do contorno protegido 2 (66 dbm) Tabela 5.D Diversos dados por radial Tabela 6.A Valores do contorno protegido 2 (66 dbm) para cada radial

12 Lista de abreviaturas e siglas ANATEL CBT db dbd dbk dbm dbµ E/Emax Ef ERPaz ERPmax FM Gtmax HCGSI HNMT IBGE L MHz NMR NMT PBFM Pc Pd Agência Nacional de Telecomunicações Cota da Base da Torre Decibéis Ganho da antena (referente a uma antena dipolo) Potência em db (referente a 1kW) Potência em db (referente a 1mW) Potência em db (referente a 1µW) Porcentagem da potência irradiada em consideração à potência máxima Eficiência da linha Potência máxima efetiva irradiada no azimute Potência máxima efetiva irradiada Modulação em Frequência Ganho máximo do sistema irradiante Altura do centro geométrico do sistema irradiante Altura efetiva acima do nível médio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Comprimento da linha MegaHertz Nível Médio da Radial Nível Médio do Terreno Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada Perdas acessórias Perdas totais da linha em db

13 Pl Pt Pv SIGAnatel UIT-R Wrms Perdas da linha Potência de saída do transmissor Perdas totais em linha Sistema de Informações Geográficas da Anatel União Internacional de Telecomunicações-Radiopropagação Potência Eficaz

14 Sumário 1 INTRODUÇÃO Problema Justificativa Objetivo Geral Objetivo Específico REGULAMENTO TÉCNICO PARA EMISSORAS DE RADIODIFU- SÃO SONORA EM FREQUÊNCIA MODULADA Roteiro para elaboração de estudos técnicos Estudo de viabilidade técnica de uma emissora Projeto de instalação da emissora Recomendação UIT-R P Conceitos Básicos da Recomendação Adaptação da Recomendação Nível Médio do Terreno Altura da antena CANAL PROPOSTO PARA PROPAGAÇÃO Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em FM Canalização Características do canal proposto Enquadramento na classe Nível Médio do Terreno e Altura Acima do Nível Médio do Terreno Nível Médio da Radial (NMR) e Nível Médio do Terreno (NMT) Altura Acima do Nível Médio do Terreno Contorno Protegido Interferências EQUIPAMENTOS BÁSICOS COMPONENTES DA EMISSORA Sistema Irradiante Antena Conectores e Linha de Transmissão Transmissor Valores de ERPmax, ERPaz e orientação da antena Potência Efetiva Irradiada Máxima (ERPmax)

15 Potência Efetiva Irradiada por Azimute (ERPaz) Orientação da antena DESENVOLVIMENTO DA EMISSORA FM Especificações obtidas Definição das potências ERPmax e ERPaz Definição dos contornos das áreas de serviços Área de Serviço Urbana (Contorno 2-66dBm) Áreas de Serviço Primário (Contorno 1-74 dbm ) e Rural (Contorno 3-54 dbm) Áreas dos Contornos RESULTADOS ALCANÇADOS COM O PROJETO Considerações sobre os contornos calculados Análise da cobertura da Área de Serviço Urbana em Joviânia Análise da cobertura das Áreas de Serviço Primário e Rural em Joviânia Comparação entre os resultados finais e os valores obtidos pela aplicação SIGAnatel CONCLUSÕES E POSTERIORES TRABALHOS REFERÊNCIAS APÊNDICES 56 APÊNDICE A INFORMAÇÕES TÉCNICAS OBTIDAS SEGUNDO O ROTEIRO DE ESTUDOS TÉCNICOS A.1 Informações Básicas A.2 Memória Descritiva A.3 Situação Geral ANEXOS 61 ANEXO A ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA ANTENA DIPOLO ESCOLHIDA PARA O PROJETO ANEXO B ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA LINHA DE TRANS- MISSÃO ESCOLHIDA PARA O PROJETO

16 ANEXO C PERFIL DE TERRENO DAS RADIAIS ANALISADAS E SEUS RESPECTIVOS GRÁFICOS ANEXO D ANÁLISE TÉCNICA FM - RELATÓRIO GERADO PELO SIGANATEL

17 16 1 Introdução Utilizar ondas eletromagnéticas como meio de comunicação é um método bastante utilizado no Brasil e no mundo já por várias décadas. Mesmo com o avanço dos meios de comunicação, e principalmente com as altas taxas de transmissão de dados, as rádios ainda assim possuem a sua contribuição significativa no mercado, mantendo muitos usuários. Justamente pela importância que a radiotransmissão ainda representa, neste trabalho é apresentado as principais normas técnicas necessárias para projetar uma emissora de rádio FM. As emissoras de rádio conseguem manter o seu espaço entre usuários principalmente pela acessibilidade que os ouvintes tem em interceptar o sinal transmitido. Por se tratar de um método de comunicação sem a necessidade de grande equipamento que faça a recepção do sinal, historicamente, pode-se perceber que esse fator contribuiu para que esse método de comunicação se difundisse. Se tratando do Brasil, as emissoras de rádio são muito importantes, pois muitas pessoas ouvem músicas ou notícias no rádio em seus momentos de lazer. Outro ponto que destaca a importância das emissoras de rádio é o alto índice de ouvintes em cidades que a maioria dos habitantes desempenha atividades rurais, pois, uma vez que as tecnologias mais modernas demoravam chegar nessas regiões, esse meio foi e continua sendo o principal meio de interação dessas regiões com o restante do país. Para que uma emissora de rádio comece a operar, é necessário que a mesma receba uma autorização da ANATEL. Tal autorização pode ser obtida após a emissora apresentar uma documentação técnica que comprove que foram considerados todos os requisitos técnicos exigidos na Resolução n o 67, de 12 de novembro de , disponibilizada no site da ANATEL

18 Capítulo 1. Introdução Problema No município de Joviânia, estado de Goiás, atualmente existe apenas uma emissora de radiodifusão em frequência modulada. Após levantamento da opinião da população, percebeu-se a necessidade da criação de mais uma opção de serviço, onde surgiu a ideia de se estabelecer mais uma emissora FM no local. Porém, para que seja estabelecida uma emissora FM, é necessário respeitar uma série de normas técnicas presentes na Resolução n o 67, de 12 de novembro de 1998, com o fim de obter uma autorização concedida pela ANATEL para que seja dado o início das operações no local. Com isso, é necessário um estudo de viabilidade técnica para averiguar se é possível a operação de mais uma emissora FM na região, e posteriormente, caso seja viável, é preciso a elaboração de um projeto para que seja analisado pela agência reguladora. 1.2 Justificativa Com a elaboração deste trabalho se torna possível fazer uma atualização das normas técnicas utilizadas, uma vez que após 1998 (ano do texto original da Resolução n o 67) alguns requisitos da mesma sofreram alterações. Abordar esse assunto é justificado pela importância que a radiotransmissão ainda tem entre os meios de comunicação, pelos inúmeros projetos do gênero que são desenvolvidos a cada dia, além de servir como um referencial para futuros profissionais da área que pretenderem elaborar projetos de emissoras FM ou até mesmo outros projetos da área de radiotransmissão. 1.3 Objetivo Geral Realizar um estudo para maior compreensão das normas técnicas que envolvem rádio FM, além de apresentar as suas atualizações. Junto ao estudo, explanar as ferramentas gratuitas disponibilizadas pela ANATEL que podem ser utilizadas para otimizar os estudos relacionados à radiodifusão. 1.4 Objetivo Específico Desenvolver um estudo sobre os requisitos técnicos que são necessários para obter a homologação de um canal de rádio FM que esteja disponível no Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada (PBFM), que é administrado pela ANATEL. Aplicar as instruções obtidas na Resolução n o 67 em uma situação real, com o fim de constatar a viabilidade do projeto e uma possível homologação. 0

19 2 Regulamento Técnico para Emissoras de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada 18 Em 12 de novembro de 1998, entrou em vigor a Resolução n o 67 que tem por objetivo instruir e regulamentar a utilização de bandas de frequência em radiodifusão sonora FM. Tais instruções compõem o Regulamento Técnico para Emissoras de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada. Esse regulamento apresenta os requisitos mínimos necessários para que seja oferecido um serviço de qualidade e sem qualquer tipo de dano à população, além de prevenir qualquer tipo de interferência sobre outros serviços regulamentados de telecomunicações. A Resolução n o 67 é o documento de maior importância que será utilizado para projetar a emissora de rádio FM que será instalada em Joviânia, pois esse documento apresenta os requisitos mínimos necessários para se obter autorização para a emissora entrar em operação. Juntamente com a Resolução n o 67, será utilizada a Resolução n o 546, de 1 o de setembro de 2010, que atualiza algumas especificações contidas na resolução de Deve-se lembrar que a resolução mais recente não substitui a mais antiga, mas sim atualiza alguns requisitos e procedimentos técnicos. Essas duas resoluções assim como todas as outras da ANATEL podem ser acessadas através do portal 1 na internet. 2.1 Roteiro para elaboração de estudos técnicos O capítulo 9 da Resolução n o 67 2 apresenta um roteiro que deve ser utilizado na elaboração de estudos técnicos. Esse roteiro apresenta os diversos parâmetros técnicos da emissora que devem ser apresentados na solicitação de homologação para funcionamento na respectiva situação em que se deseja operar. É necessário lembrar que neste trabalho será considerado apenas as informações solicitadas referentes à homologação, afinal, na resolução, o roteiro contém outras informações necessárias para outros cenários que são diferentes do proposto neste trabalho. Outros anexos e documentações que devem ser apresentados para fins burocráticos em uma situação real também serão dispensados do roteiro aqui apresentado, afinal, o fim deste projeto é primeiramente didático. Desta maneira, adiante é apresentado as informações Capitulo 9 - Roteiro para elaboração de estudos técnicos (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 1998a)

20 Capítulo 2. Regulamento Técnico para Emissoras de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada 19 que devem conter neste projeto, de acordo com o roteiro Estudo de viabilidade técnica de uma emissora As primeiras informações que são solicitadas são relevantes para o estudo da viabilidade técnica da emissora em questão. Essas informações são reconhecidas como Informações Básicas e tratam de dados como: entidade que está fazendo a requisição, localização da emissora a ser instalada, objetivo do estudo, além de características técnicas pretendidas como frequência que irá operar, número do canal, classe, modelo do sistema irradiante e a coordenadas geográficas onde se instalará a emissora Projeto de instalação da emissora Nesta seção do projeto é solicitado algumas informações técnicas referentes à instalação da emissora FM. Nessa parte da Resolução, temos algo chamado de Memória Descritiva que se trata de compilado das características da emissora e as especificações técnicas do sistema irradiante, além da linha de transmissão. Características da emissora: Nessa parte mais uma vez será cobrado a frequência em que a emissora operará, número do canal, o transmissor a ser utilizado e sua respectiva potência, a classe e o modo de operação. Sistema irradiante: Nessa parte é necessário informar o tipo de antena utilizada, seu respectivo modelo e fabricante, a polarização da mesma, ganho máximo, a estrutura de sustentação, altura física da estrutura que irá sustentar a antena, altura do centro geométrico, altitude em que está instalada a base da estrutura que sustenta o sistema irradiante, dentre outras informações. Linha de transmissão: Nessa parte é necessário informar o modelo escolhido de linha de transmissão e seu respectivo fabricante, a impedância característica da linha e seu respectivo comprimento, a atenuação para cada 100 metros de linha, e a eficiência da mesma. Dados sobre ERPmax e ERPaz: Nessa parte é necessário informar a ERP máxima e por radial, ambas em kw. Enquadramento na classe: Nessa parte é necessário informar a ERP máxima estabelecida para cada radial, a distância do Contorno 2 para cada radial, além da média aritmética das distâncias do Contorno 2.

21 Capítulo 2. Regulamento Técnico para Emissoras de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada 20 Situação Geral: Nessa parte é necessário informar em relação ao Norte verdadeiro a orientação do azimute, a altura do centro da antena levando em consideração o nível de cada radial, a intensidade de campo e a distância dos 3 contornos para cada radial. Nível Médio do Terreno: Nessa parte é necessário informar o azimute e o nível médio de cada radial, além do nível médio do terreno. Para observar todos esses dados requisitados para o projeto da emisso FM de Joviânia, basta conferir na íntegra os dados na mesma no APÊNDICE A. 2.2 Recomendação UIT-R P.1546 Existe um método facilitado para prever a cobertura entre 30MHz e 3GHz, proposto pela UIT-R (União Internacional de Telecomunicações - Radiocomunicações) conforme a Recomendação UIT-R P Tal recomendação apresenta métodos que substituem as curvas de nível de campo que eram antigamente usadas (UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES: SETOR DE RADIOCOMUNICAÇÕES., 2009),Para o projeto da emissora FM de Joviânia foram utilizados os métodos recomendados pela UIT-R, inclusive para calcular as áreas de serviço Conceitos Básicos da Recomendação Nessa subseção são apresentadas as principais definições que são muito utilizadas nos cálculos a decorrer do projeto.(régis,2010) HNMT Essa sigla representa a altura acima do nível médio do terreno. Trata-se do valor do nível do terreno ao redor da estrutura de sustentação da antena. Para que o valor de HNMT seja obtido, é necessário ter cotas de 12 km de distância, ou seja, distâncias entre 3 e 15 km da antena, e posteriormente fazer uma média dos pontos conseguidos. Segundo a recomendação, as alturas obtidas podem variar entre 10 e 1200 metros, porém, caso sejam obtidos valores acima desse intervalo estabelecido, a própria recomendação fornece procedimentos adequados para tal situação. Curvas E(L,T) Essas curvas são utilizadas por se tratarem de intensidade de campo excedida L% das localizações em T% do tempo. Tal método pode ser aplicado para distância entre 1 e 1000 km em relação à base da antena. Neste estudo de viabilidade técnica foram utilizadas as curvas E(50,50) e E(50,10), e ambas encontram-se na resolução (BRASIL. AGÊNCIA

22 Capítulo 2. Regulamento Técnico para Emissoras de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada 21 NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 1998b). (RÉGIS,2010) 2.3 Adaptação da Recomendação Mesmo com a recomendação mostrando maneiras de se obter valores precisos, a mesma oferece alguma modificações com o objetivo de facilitar os cálculos que sejam necessários fazer. Abaixo há a demonstração de algumas dessas adaptações Nível Médio do Terreno No Brasil, o NMT (Nível Médio do Terreno) pode ser calculado através da média aritmética dos valores de NMR (Nível Médio da Radial), porém, para que tal método seja aceitável, é necessário trabalhar com pelo menos 12 radiais. O NMR é calculado através da média aritmética de no mínimo 50 trechos de espaços entre si iguais, e os mesmos devem estar entre 3 e 15 km de distância da base da antena. O espaço entre as 12 radiais deve ser de 30 graus, e deve incluir na orientação de uma das 12 radiais a orientação do Norte verdadeiro. (RÉGIS,2010) Altura da antena Mesmo sendo possível obter o cálculo da intensidade de campo para valores que sejam fora de 10 a 1200 m para a altura da antena, a recomendação estipula esses dados como máximos valores. Com isso, para um HNMT da antena menor que 10 metros, deve-se pegar o valor de 10 metros, e quando extrapolar os 1200 metros, o mesmo se aplica, 1200 metros passa a ser o analisado. (RÉGIS,2010)

23 22 3 Canal Proposto para Propagação Ao se tratar de canais de radiodifusão sonora de frequência modulada (FM) deve-se levar em consideração que esses estão definidos entre uma faixa determinada de frequência que está entre 87,4 e 108 MHz. É necessário, porém, usar canais que estão nessa faixa, além de documentação correta para que o funcionamento esteja dentro das normas vigentes previstas pela ANATEL e atinja o máximo de alcance garantindo resultados satisfatórios tanto para quem instala quanto para quem recebe informações através dessas ondas sonoras. 3.1 Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em FM A referida ANATEL gere o Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada (PBFM) garantindo a organização quanto aos canais existentes em território nacional, mostrando a disponibilidade ou não dos mesmos. Toda radiodifusão deve escolher os canais disponíveis a fim de seguir as normas da resolução e consultar os canais vagos no site 1 da agência supracitada. No PBFM pode-se conferir a definição das classes de todos os canais Canalização Como mencionado anteriormente a faixa de frequência dos canais FM inicia-se em 87,4 e termina em 108 MHz. Dentro dessa faixa existem 103 canais os quais, a saber, 198,199 e 200 são para uso restrito das estações de ROADCOM (Serviço de Radiodifusão Comunitária), cuja separação das portadoras está em 200 KHz. A frequência central define cada canal e existe a atribuição de números entre 198 e 300, para que haja a identificação necessária. Há uma tabela de canalização da faixa de FM que foi promulgada através da Resolução n o 546, de 1 o de setembro de , que faz uma alteração ao Regulamento Técnico para Emissoras de Radiodifusão Sonora. A presente tabela, a saber, 3.1, que será apresentada posteriormente dentro desse trabalho, é oriunda da referida resolução e a faixa de frequência para cada canal FM, definido pelo PBFM é apresentada a fim de esclarecer sua utilização (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2013b) 3 (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2010)

24 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação Características do canal proposto A partir da verificação de canais existentes dentro do PBFM 4,5 foi encontrado o canal 203 que está disponível na região do município goiano de Joviânia, de frequência central 88,5 MHz. Esse canal está classificado na Classe C e deve, portanto, seguir as normas vigentes para seu funcionamento de forma adequada de forma a evitar problemas de transmissão e interferência. (Figura 3.A) Figura 3.A Consulta aos canais livres para utilização - Portal da ANATEL (Mosaico) Fonte: Captura de tela da consulta ao PBFM no portal da ANATEL Enquadramento na classe A tabela 3.B apresenta as especificações necessárias dentro dos requisitos máximos que devem ser observadas para que o canal mencionado, a saber, 203, que está classificado na classe C (conforme apresentado na Figura 3.A) funcione corretamente de acordo com a ANATEL. 4 C0 5 (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2013b)

25 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 24 Tabela 3.A Canalização da faixa de Frequência Modulada Frequência Frequência Frequência Canal Canal (MHz) (MHz) (MHz) Canal 87, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,3 267 Fonte: (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2010)

26 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 25 De acordo com a Resolução n o que altera o Regulamento Técnico para Emissoras de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada algumas pontuações e modificações foram observadas e aceitas, mas é necessária correta adequação às normas vigentes a fim de respeitá-las para um funcionamento correto do referido canal classificado na classe C (BRA- SIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2010). Essas modificações estão elencadas a seguir. São elas: Tabela 3.B Diferentes classes de emissoras em função de seus requisitos máximos Requisitos Máximos Potência Distância Máxima ao Altura de Referência Classes (ERP) Contorno Protegido Sobre o Nível Médio Kw dbk (66 dbm) (km) da Radial (m) E ,0 78,5 600 E ,8 67,5 450 E ,8 54,5 300 A ,0 38,5 150 A ,8 35,0 150 A ,8 30,0 150 A4 5 7,0 24,0 150 B1 3 4,8 16,5 90 B2 1 0,0 12,5 90 C 0,3-5,2 7,5 60 Fonte: (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2010) a) As alturas de antena ou ERP superiores às mencionadas na tabela acima estão autorizadas para uso, caso a distância máxima ao contorno protegido não esteja além do permitido. b) Autorização para utilização de transmissor com potência nominal inferior a 50 W somente para as emissoras classificadas na classe C. c) O canal 201 foi utilizado para se obter as informações referentes às distâncias mencionadas na Tabela 3.B e com isso oferecem subsídios para a criação de estudos sob a ausência de ferramentas oriundas de computador. 3.3 Nível Médio do Terreno e Altura Acima do Nível Médio do Terreno Agora será mostrada a metodologia referente ao reconhecimento geométrico do local a fim de instalar a emissora de radiodifusão sonora em frequência modulada. Para que haja o sucesso nesse projeto os dados apresentados são de fundamental importância. 6

27 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação Nível Médio da Radial (NMR) e Nível Médio do Terreno (NMT) Segundo a resolução é necessário que sejam traçadas no mínimo 12 radiais com distância angular de 30 o e de 50 cotas minimamente, com espaçamento igual. A origem das radiais será definida a partir do ponto o qual será colocada a antena, sendo, assim, muito importante definir o local. Para tal procedimento há disponível o endereço eletrônico do IBGE 7. Nesse local recomenda-se o uso de uma escala definida, a saber, 1: (BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA., 2010). Essas radiais são muito importantes, pois elas definirão as altitudes do relevo tendo como destaque o contorno da base da antena. Nesse projeto, as radiais foram tracejadas a partir das coordenadas do ponto que representa a base da torre da antena, são elas: 17 o S com 49 o O. É necessário que a direção do Norte Verdadeiro esteja inclusa em uma das radiais. O nível Médio da Radial (NMR) é calculado depois que os 12 raios são definidos. O referido nível é definido pela média aritmética levando em consideração a totalidade das cotas da radial. Segundo a norma essas devem estar definidos no intervalo entre 3 e 15 quilômetros. Na tentativa de se ter os valores exatos das cotas acima através do portal online da ANATEL, existe a eficaz ferramenta denominada SIGAnatel 8,9. Essa ferramenta é importante para que seja identificado o perfil de terreno (projeção geográfica), por meio de gráficos produzidos por ele. Tomando como referência a distância acima deve-se começar pela base da emissora para que seja possível usar de forma adequada a ferramenta não deixando de obter as coordenadas das 12 radiais citadas no decorrer desse trabalho. Informados os valores no mapa através da escala definida acima é possível buscar os valores referidos levando em consideração a medida de 30 centímetros que os radiais devem ter a partir dos 500m de cada centímetro no mapa com a referida escala tendo como objetivo atingir 15 km. A fim de descobrir as coordenadas de 24 pontos a partir da constatação da representação do intervalo entre 3 e 15 quilômetros da totalidade de radiais no mapa é necessário realizar a regra de três para que todas as coordenadas sejam definidas. A Tabela 3.C destaca as coordenadas dos pontos no mapa, a Figura 3.B destaca o layout da ferramenta SIGAnatel e a Figura 3.C destaca com detalhes as 12 radiais traçadas, tendo como início a base da torre. 7 ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_para_fins_de_levantamentos_estatisticos/censo_demografico _2010/mapas_municipais_estatisticos/go/joviania_v2.pdf (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2013c)

28 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 27 Figura 3.B Layout da aplicação SIGAnatel Fonte: Captura de tela da aplicação SIGAnatel no portal da ANATEL Figura 3.C As 12 radiais traçadas a partir da base emissora Fonte: Captura de tela da aplicação SIGAnatel no portal da ANATEL A ferramenta acima mostra-se bastante útil, pois há a presença de uma projeção geográfica que atende as recomendações. O gráfico dentro da Figura 3.D mostra as vantagens que tal aplicação proporciona. Nesta há a presença do intervalo de 240 metros entre cada medição, este que é o valor mínimo pedido pela resolução. O gráfico a seguir apresenta os valores necessários para conhecer o NMR de cada radial (no ANEXO D estão as informações das 12 radiais traçadas).

29 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 28 Figura 3.D Gráfico do NMR da Radial 1 gerado pela aplicação SIGAnatel Fonte: Captura de tela do relatório gerado pelo SIGAnatel Tendo os valores de NMR é possível obter o valor do NMT (nível médio do terreno) compreendido pela média aritmética dos 12 valores de NMR, fazendo com que o terreno se torne figuradamente plano e de altura definida. A tabela seguinte, a saber, 3.D mostra os valores obtidos nas 12 radiais. Esta aponta as altitudes dos 50 pontos ao longo de cada radial, fazendo com que haja a obtenção da média para encontrar o NMR de cada radial e, por conseguinte, o NMT de 784,01 m, como será apresentado a seguir. Os valores de NMR obtidos nessa fase serão utilizados para calcular os valores de intensidade de sinal em cada uma das radiais em uma fase seguinte do trabalho Altura Acima do Nível Médio do Terreno De posse dos valores referentes aos níveis médios do terreno levando em consideração as 12 radiais, é possível, portanto, identificar os valores de HNMT (Altura do nível médio do terreno) da mesma forma para cada radial. Tais valores serão empregados para definir os valores de intensidade do campo, que constituirá o contorno protegido de 66 dbm.

30 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 29 Tabela 3.C Coordenadas das latitudes e longitudes referências de cada radial Radial Latitude (3 km) Longitude (3 km) Latitude (15 km) Longitude (15 km) 0 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 30 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 60 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 90 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 120 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 150 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 180 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 210 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 240 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 270 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 300 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O 330 o 17 o S 49 o O 17 o S 49 o O Fonte: Elaborada pelo autor O HNMT é constituído através da equação 3.1, a saber, Onde: HNMT = CBT + HCGSI - NMT (3.1) CBT = Cota da base da torre (altura do terreno em que irá instalar a base da emissora); HCGSI = Altura do centro geométrico do sistema irradiante; NMT = Nível Médio do Terreno. Através da utilização do aplicativo SIGAnatel, e apresentando as coordenadas 17 o S e 49 o O, houve a intenção de buscar a altura do terreno da nossa base, tendo como resultado 818 m acima do nível do mar. Portanto, é constituído o primeiro parâmetro, isto é, o CBT. CBT = 818m Ao observar a Tabela 3.D é possível perceber que o CBT tem um valor aproximado com o valor obtido de NMT (784,01), isso demonstra que o relevo ao redor daquela região tem a tendência de se manter na mesma altura do ponto que foi determinado como base. Porém, deve-se lembrar que esse valor de NMR foi obtido pela média das 12 radiais.

31 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 30 Tabela 3.D Mapeamento das altitudes de cada uma das 12 radiais Radial 1 Radial 2 Radial 3 Radial 4 Radial 5 Radial 6 Radial 7 Radial 8 Radial 9 Radial 10 Radial 11 Radial 12 NMT Dist.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt.(m) Alt. Média(m) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,08 Soma ,33 NMR(m) 812,68 713,14 795,18 729,4 614,08 824,16 897,48 916,42 878,16 900,14 710,62 616,62 784,01 Fonte: Elaborada pelo autor

32 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 31 Considerando os valores de NMT e tomando como parâmetro a tabela acima, percebe-se que para algumas direções a partir da base emissora, temos regiões em que a altura do terreno é maior que a da base. As demais regiões, porém, são mais baixas. A fim de se manter o espalhamento do sinal é necessário haver um maior esforço em lugares onde a antena é menos elevada que os terrenos e também tomar o devido cuidado para que haja a proteção do contorno. Por mais que a vida útil da torre de constituição metálica e do transmissor atinja 20 anos, recomenda-se a fim de conter gastos aumentar a altura da torre e não aumentar a potência do transmissor, pois sua manutenção é bem mais elevada que a referida estrutura metálica gastando, assim, muita energia elétrica. Com relação a torre, fica definida a altura de 20 metros 10, tendo em vista a localização da emissora que se encontra em uma área de relevo muito irregular e com a presença de certas radiais que apresentam NMR maior que a da base. Essa altura da antena é definida com o objetivo de alcançar também as regiões com NMR maior que a do local da base da emissora. A partir de agora é necessário, porém, definir a HCGSI. O valor da altura do Centro de Fase do Sistema Irradiante localiza-se nas especificações da antena Dipolo 1/2 onda para FM tendo como fabricante a marca IDEAL, consoante ANEXO A. Ao utilizar um sistema de três elementos irradiantes e baseado nos dados para a frequência de 88,1MHz (que é a mais próxima de 88,5MHz disponível para a emissora), o centro de fase do sistema chega no valor 4,244 m. Através da realização da soma envolvendo as alturas da torre e do Centro de Fase do Sistema Irradiante, o seguinte valor é definido, a saber, HCGSI = 20m + 4, 244m = 24, 244m Uma vez que já estão definidas todas as variáveis constituintes da equação, deve, agora, portanto, ser buscado o HNMT, segundo a equação abaixo com o seu respectivo resultado. HNMT = 818m + 24, 244m 784, 01m HNMT = 58, 234m 10 Foi considerada a Tabela 3.B para se definir esse valor. Nessa tabela citada, o requisito máximo para classe C é 60 metros acima do NMT. Essa altura da torre somada com o centro de fase do sistema (4,244 m), a altura da antena (HCGSI )passa a ser 24,244 metros

33 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 32 Tabela 3.E Valores de HNMT de cada radial Radial NMR HNMT 0 o 812,68 29,56 30 o 713,14 129,10 60 o 795,18 47,06 90 o 729,40 112, o 614,08 228, o 824,16 18, o 897,48-55, o 916,42-74, o 878,16-35, o 900,14-57, o 710,62 131, o 616,62 225,62 Fonte: Elaborada pelo autor A utilidade única do primeiro valor encontrado de HNMT refere-se apenas a fins referenciais. Através desse resultado constata-se que a antena ficará em uma altura-limite estabelecida pela resolução (60 m), tendo como parâmetro a média de todas as radiais (NMT). Nesse exato instante, a equação mencionada acima deve ser utilizada permutando o valor do NMT pelos valores de NMR e, então, localizar o HNMT de cada radial de forma independente. A Tabela 3.E mostra os valores de HNMT calculados. A partir disso, há as informações desses valores que se referem a diferença entre a altura da antena e o NMR da radial relacionado. A partir da negatividade dos resultados constata-se que há a informação de que na direção das radiais correspondentes aos valores apresentados, o nível do terreno é mais alto que a altitude da antena, definida em 842,24 m (resultado da soma entre a HCGSI e CBT). Portanto, pode-se constatar que através do sinal irradiado para estas direções há a presença de obstáculos que podem prejudicar o alcance desse sinal. 3.4 Contorno Protegido Na intenção de se referir ao contorno protegido de uma estação de rádio FM, esse relaciona-se ao lugar geometricamente definido onde a intensidade de campo do sinal detectar o valor de 66 dbµ (2 mv/m)(nomeado Contorno 2). O atendimento à área de serviço urbana é seu principal objetivo já que a cobertura da referida área estiver segundo os padrões da resolução, as demais áreas de serviços, a saber, de serviço primária (nomeado Contorno 1), circunscrita pelo contorno de 74 dbµ (5 mv/m) e de serviço rural (nomeado

34 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 33 Contorno 3), dentro do intervalo entre o contorno 2 e o contorno de 54 dbµ (0,5 mv/m), também estará em conformidade com a norma. Para uma boa extensão do referido contorno protegido é necessário escolher adequadamente os equipamentos e especificações utilizados nesse sistema que devem estar de acordo com a geografia do local e das normas existentes através da resolução especificada pela ANATEL levando em consideração a classe do canal em evidência Interferências A resolução, em vários momentos, mostra rigidez excessiva no que tange a interferências relacionadas a canais, mas apesar de toda essa atitude sendo que o PBFM evita interferências dada a sua criação há a exigência da presença dessa recomendação no que se refere ao estudo de viabilidade técnica, segundo prevê o subitem da referida resolução (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 1998b). Mas as interferências se tornam inócuas a partir do momento em que o sistema irradiante estiver definido próximo das coordenadas declaradas no PBFM para o presente canal. Uma vez que existe a proximidade do sistema irradiante das coordenadas definidas para o canal no PBFM, segundo divulgado na Figura 3.E, o projeto está desobrigado de ir ao encontro e de mostrar as informações vigentes.

35 Capítulo 3. Canal Proposto para Propagação 34 Figura 3.E Representação da coordenada referência do PBFM e da base do sistema Fonte: (GOOGLE EARTH., 2017)

36 35 4 Equipamentos básicos componentes da emissora Definida a geografia do local onde será implantada a emissora e os fatores técnicos, que não deixam de ser essenciais, é necessário ir para o próximo passo que envolve a construção de vários equipamentos relacionados a fim de edificar essa emissora tão citada durante várias passagens do texto envolvendo esse projeto. 4.1 Sistema Irradiante Uma antena, um guia de onda, e um transmissor são as ferramentas básicas de um sistema irradiante. À exceção do fabricante, esses equipamentos possuem características singulares que os tornam necessários para a edificação da emissora que influenciará no desenvolvimento da engenharia do processo envolvendo cálculos. Adiante serão mostradas as etapas do sistema irradiante, além dos critérios utilizados visando aproveitar as potencialidades de cada equipamento. Os cálculos também serão destacados a fim de localizar os valores envolvendo as potências constituídas pelo sistema Antena Com polarização vertical e sendo uma Dipolo meia onda a antena empregada possui qualidades satisfatórias favorecendo a edificação de uma emissora. Seu diagrama de irradiação é favorável, pois o relevo é irregular tendo em vista que se trata da região de Joviânia. De acordo com a Figura 4.A, esse é constituído de uma antena com uma irradiação pouco direcionada. O documento do fabricante da antena aparece no Anexo A desse projeto, integralmente.

37 Capítulo 4. Equipamentos básicos componentes da emissora 36 Figura 4.A Diagrama de irradiação de antena dipolo de meia onda para FM Fonte: (IDEAL ANTENAS PROFISSIONAIS., 2017) Conectores e Linha de Transmissão De acordo com a irradiação da potência máxima e a antena definida, para o guia de onda, será usado o padrão EIA 1-5/8. O modelo 1-5/8 CELLFLEX Lite Low-Loss Foam-Dielectric Coaxial Cable, fabricado pela RFS, foi escolhido. Tomando como base a frequência do canal projetado de 88,5 MHz, considera-se o valor de 0.6dB/100m (valor encontrado através do uso da tabela de atenuação, constante nas informações técnicas). A estrutura da torre que abrigará a antena, como já mencionado, apresenta uma altura de 20 m. Por conseguinte dada a altura da antena, o comprimento do guia de onda apresentará o valor de 35 m, tendo em vista sua conexão ao transmissor, que necessita estar dentro de uma estrutura correta (casa do transmissor). Assim, a atenuação acusada pelo cabo terá o valor de 0,21 db. Deve haver também a consideração dos prejuízos causados pelos conectores, levando também o nome de perdas acessórias (Pc, em db). Essas perdas ocorrem por conta dos conectores e divisores da linha, com isso, adota-se mais uma perda de 2 db (RÉGIS, 2010).

38 Capítulo 4. Equipamentos básicos componentes da emissora Transmissor Para que sejam efetuados os cálculos necessários, do transmissor é considerado apenas a potência de saída, que geralmente é apresentada em Wrms nas especificações técnicas, que representa a potência média. A grande maioria dos transmissores disponíveis no mercado têm potência nominal entre 25 e 300 Wrms. Como o canal 203 pertence à classe C, conforme a resolução, a emissora fica limitada à uma potência de 300 Wrms, porém, o valor de potência do transmissor escolhido para esse projeto é de 25 Wrms. Essa potência nominal do transmissor, juntamente com o ganho da antena e a eficiência da linha de transmissão deve ter como fim uma potência menor ou igual a 300 Wrms Valores de ERPmax, ERPaz e orientação da antena A fim de se ter um resultado mais eficiente respeitando as normas vigentes serão apresentados, a seguir, os ajustes e cálculos adequados Potência Efetiva Irradiada Máxima (ERPmax) A Potência Efetiva Irradiada Máxima é uma característica importante envolvendo potência, uma vez que é caracterizada pela máxima potência de transmissão de sinal sendo isso o resultado da junção das características detalhadas dos elementos que a constituem. Para identificar a ERPmax, utiliza-se a equação 4.1. Essa equação contém as variáveis que representam os equipamentos que compõem o sistema além de seus princípios de funcionamento (RÉGIS, 2010). ERPmax = Pt Gtmax Ef (4.1) Sobre a equação acima, é definido que: a variável Pt refere-se à potência de saída do transmissor em Wrms, Gtmax é o ganho máximo da antena, e Ef a eficiência da linha de transmissão. De acordo com o detalhamento do fabricante, podem ser adquiridos a potência de saída do transmissor, além do ganho máximo da antena. Se o Gtmax estiver apenas representado em dbd utiliza-se a equação 4.2 para realizar a mudança levando em consideração a escala linear (RÉGIS, 2010). Gtmax(dBd) = 10 0,1 Gtmax(dBd) (4.2) Consoante com Régis (2010), a eficiência da linha de transmissão é oriunda das perdas do sistema. Visando calcular as perdas na linha, utiliza-se a equação 4.3 abaixo:

39 Capítulo 4. Equipamentos básicos componentes da emissora 38 Pl = L Al 100 (4.3) Sobre a equação acima, entende-se que o parâmetro L destaca o comprimento do guia de onda em metros, Al refere-se à atenuação do guia em um intervalo que se repete a cada 100 m de comprimento, em db/100 m. Será adotado o valor de 2 db levando em consideração a falta com acessórios (Pc), oriundos de conectores e divisores de linha, adicionados ao valor Pl, acabando, assim, na extinção da linha (Pd), em db, conforme equação 4.4 apresenta (RÉGIS, 2010). Pd = Pl + Pc (4.4) As perdas totais são modificadas para escala linear (Pv) (RÉGIS, 2010): Pv = 10 0,1 P d (4.5) Para finalizar, visando a definição do parâmetro final restante a fim de localizar o ERPmax, inverte-se o resultado da equação 4.5, obtendo assim, a equação 4.6, com o objetivo de ter bom resultado da linha (RÉGIS, 2010). Ef = 1 Pv (4.6) Potência Efetiva Irradiada por Azimute (ERPaz) A ERPmax diz respeito à potência máxima, porém, de acordo com o diagrama de irradiação da antena, tomando como referência a parte prática, apenas em uma direção essa potência será irradiada. Portanto, agora destacando a ERPaz, essa é usada e importante a fim de localizar os valores de potência considerando cada radial. A partir da definição desses valores, localizar as distâncias e definir os contornos das áreas de serviço do sistema torna-se uma tarefa totalmente viável. Caracterizando a ERPaz essa é simplesmente uma parte do ERPmax irradiada em um azimute definido sendo calculada através da equação 4.7 abaixo: ERPaz = ERPmax (E/Emax) 2 (4.7) A equação acima define que E/Emax representa a porcentagem da potência máxima, irradiada no azimute definido, e sendo localizada através das determinações de viés técnico do produtor.

40 Capítulo 4. Equipamentos básicos componentes da emissora Orientação da antena De acordo com a Tabela 3.E, há a existência de valores negativos de HNMT. Esses valores negativos representam que naquela direção o terreno é mais alto que a altitude da antena. Havendo a presença de um terreno acidentado, o sinal ao ser transmitido enfrenta problemas em sua propagação por conta dessa considerável altitude, aumentando a sua atenuação à medida que se afasta da origem. No azimute de 210 o, pode-se perceber que o NMR é o maior, com isso, o HNMT é o mais negativo. Com o objetivo de compensar a atenuação do sinal nessa direção, a antena será posicionada para o azimute de 210 o da base emissora, ou seja, o 0 o da antena coincidirá com o 210 o da base emissora. Como a especificação técnica da antena informa que o seu ERPmax é na direção 0 o da antena, então a mesma ficará apontada para essa direção para que o sinal tenha a maior potência disponível ao propagar nessa direção de maiores obstáculos.

41 40 5 Desenvolvimento da emissora FM Nesse capítulo será apresentado o desenvolvimento da emissora tendo em vista que etapas anteriores já foram apresentadas, a saber, o local de trabalho, os equipamentos componentes da emissora e os passos a serem percorridos a fim de desenvolver esse projeto. 5.1 Especificações obtidas Ao longo desse trabalho levantamentos contendo seus valores definidos foram apresentados. Na tabela 3.E, por exemplo, mostrou-se o mapeamento geográfico do local referido contendo os valores de NMR e HNMT. Além dessa tabela há outra, mais especificamente a Tabela 5.A, unindo os detalhamentos técnicos determinados até agora. A fim de destacar o respeito aos requisitos máximos, comprovando os valores que configurarão o sistema, tendo como destaque o contorno protegido cujo valor é de 66 dbm, novos passos serão dados para isso. Abaixo, a tabela apresenta as principais especificações técnicas da emissora, contendo dados que foram obtidos ao decorrer deste trabalho, valores de passos adiantes, e dados de equipamentos escolhidos para o projeto, dos quais, pode-se ver as especificações nos anexos deste. Essas especificações são essenciais para as próximas etapas do projeto, e como já citado, deve-se observá-las respeitando as resoluções que regem a radiodifusão em território brasileiro. Tabela 5.A Pincipais especificações técnicas da emissora FM Canal 203 Frequência 88,5 MHz Classe C Orientação do Norte Verdadeiro 90 o no diagrama de irradiação Cota da base da torre 818 metros HNMT 58,234 metros Comprimento da linha de transmissão 35 metros Altura da antena 24,244 metros Atenuação dos conectores e guia de onda 0,21 db (para 35 metros) Potência do transmissor 0,025 kw Ganho da antena 4,77 dbd (ganho para 3 elementos) Fonte: Elaborada pelo autor

42 Capítulo 5. Desenvolvimento da emissora FM Definição das potências ERPmax e ERPaz Em se tratando de irradiar o sinal há um limite máximo de potência determinado, esse valor compreende 0,300 kw. A fim de descobrir o valor de ERPmax da emissora há fatores existentes que já se tem conhecimento. Passa-se, portanto, nesse momento, para a amostragem dos cálculos. Esse será iniciado pela perda da linha. Pl = 35 0, Pl = 0, 21dB Adiciona-se esse resultado à atenuação causada por conta dos conectores Pd = 0, Pd = 2, 21dB Modificando para perdas totais em escala linear (Pv) Pv = 10 0,1 2,21 Pv = 1, 663 Com o objetivo de obter a Eficiência da Linha, inverte-se o resultado obtido Ef = 1 1, 663 Ef = 0, 601 Assim, a potência de saída do sistema apresenta-se como ERPmax = 0, , 061 ERPmax = 0, 045kW

43 Capítulo 5. Desenvolvimento da emissora FM 42 Utilizando a notação em decibéis (db), têm-se ERPmax = 13, 45dBk O resultado acima vai de encontro ao proposto pela resolução, ou seja, é menor que 300 W, portanto, os cálculos de ERPaz podem ser iniciados para cada um dos azimutes determinados. Novamente, menciona-se que, a antena localizou-se apontando o seu 90 o direcionando ao norte verdadeiro, ficando, então, de frente para o azimute 210 o da emissora. Evidenciando a localização da antena bem como os valores de E/Emax (presente nas características da antena - ANEXO A), o cálculo direcionado ao azimute 0 o apresenta-se assim, conforme a equação 4.7: ERPaz(0 o ) = 0, 045kW (0, 63) 2 ERPaz(0 o ) = 0, 045kW 0, 3969 Mudando para dbk (10 log) ERPaz(0 o ) = 0, 0179kW ERPaz(0 o ) = 17, 48dBk Esse processo é repetido tendo como objetivo alcançar todas as outras 11 radiais. Sendo assim, destaca-se o caráter completo da Tabela 5.B, com a presença de todos os valores de E/Emax e ERPaz contemplando todas as radiais. 5.3 Definição dos contornos das áreas de serviços A principal finalidade desse projeto é determinar a distância do contorno protegido, cobertura da área de serviço urbana tendo com valor mínimo de potência 66 dbm. O que irá determinar a classe da referida emissora conforme cada radial é a distância representada pela média aritmética. Não pode haver distância maior que 7,5km referindo-se ao contorno 2, por se tratar de um canal de classe C, pois é o resultado da média das 12 radiais.

44 Capítulo 5. Desenvolvimento da emissora FM 43 Tabela 5.B Valores individuais de ERPaz das 12 radiais Radial E/Emax ERPaz (kw) ERPaz (dbk) 0 o 0,63 0, ,48 30 o 0,62 0, ,62 60 o 0,63 0, ,48 90 o 0,69 0, , o 0,78 0, , o 0,88 0, , o 0,95 0, , o 1,00 0, , o 0,95 0, , o 0,88 0, , o 0,78 0, , o 0,69 0, ,69 Fonte: Elaborada pelo autor É necessário segundo a norma haver a definição de mais duas áreas de serviços, a saber, de serviço primário (74 dbm) e de serviço rural (54 dbm), considerando, na ordem, Contornos 1 e 3. A área de serviço da emissora é composta a partir da união dos três contornos referidos. A etapa seguinte refere-se à identificação das distâncias de forma isolada a fim de constituir os contornos a partir do conhecimento já existente das potências de irradiação tomando por base cada radial do sistema. Para atingir esse objetivo serão utilizadas as curvas de intensidade de campo E(50,50), dada a sua importância tendo em vista que a partir delas há a aquisição das ligações entre potência e relevo, importantes para que sejam definidas, tendo como referência as áreas de serviços, as distâncias dos contornos. A partir da potência efetiva de valor 1 kw há o condicionamento de curvas que tem como parâmetro a propagação feita por um dipolo de 1/2 onda, sem restrições, formando uma força de campo aumentada, a 1 km, de cerca de 107 dbµ Área de Serviço Urbana (Contorno 2-66dBm) O principal contorno do projeto conforme referência anterior é a Área de Serviço Urbana. Na intenção de respeitar o valor de 7,5km no que se refere ao contorno tomando como referência a emissora é necessário que as curvas de intensidade sejam usadas de forma adequada em união com as potências ERPaz. Deve-se efetuar a subtração dos valores existentes em dbk referindo-se ao contorno almejado, pois é necessário um ajuste dada a inferioridade de 1kW das potências efetivas irradiadas antes encontradas. A valia de HMNT referente à radial da presente potência será o ponto de intersecção devendo ser localizado no meio das escalas destacadas nas curvas de intensidade.

45 Capítulo 5. Desenvolvimento da emissora FM 44 Figura 5.A Curvas E(50,50) utilizadas para cálculo de contorno protegido Fonte: (BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, 2010) O valor, em Km, localizado em escala logarítmica no eixo horizontal, é buscado somente após a definição do ponto. A Figura 5.A destaca o presente procedimento a fim de mostrar os valores que se referem à radial 0 o. A valia, o resultado da equação 5.1 abaixo, está localizada à esquerda, no eixo vertical. Dada a importância do valor de HMNT de 29,56m na radial 0 o, empregando a curva referente chega-se no valor de 2,1 km. 66dBm ( 17, 48dBk) = 83, 48dBm (5.1) A partir de determinados fatores, chega-se, à potência de 66 dbm. Tais fatores referem-se à 2,1 km da base da emissora, indo sentido ao norte verdadeiro. A obediência às normas é essencial, mas exceções e mudanças podem ocorrer. No caso de uma distância ultrapassar o limite de 7,5 km, no entanto, deve-se considerar a irregularidade do terreno. O que não pode ser ultrapassada é a média geral. Outro cuidado a ser tomado refere-se à altura da antena que não pode superar 60 metros, e a potência ERPmax não pode ultrapassar 0,3 kw. Nota-se que o projeto em questão cumpre a essas recomendações. Aplicando o presente método levando em consideração todas as 12 radiais, chegou-se aos seguintes resultados apresentados na Tabela 5.C. Tendo como marca a negatividade dos valores de HMNT ressalta-se a curva de valor mínimo como destaque, sendo este 10 m.

46 Capítulo 5. Desenvolvimento da emissora FM 45 Tabela 5.C Alcance do contorno protegido 2 (66 dbm) Radial ERPaz (dbk) HNMT (m) 66 dbm Contorno 2 (km) 0 o -17,48 29,56 83,48 2,1 30 o -17,62 129,10 83,62 3,6 60 o -17,48 47,06 83,48 2,4 90 o -16,69 112,84 82,69 4,0 120 o -15,63 228,16 81,63 7,0 150 o -14,58 18,08 80,58 2,5 180 o -13,91-55,24 79,91 2,0 210 o -13,47-74,18 79,47 2,0 240 o -13,91-35,92 79,91 2,0 270 o -14,58-57,90 80,58 2,0 300 o -15,63 131,62 81,63 3,7 330 o -16,69 225,62 82,69 6,5 Fonte: Elaborada pelo autor A fim de cumprir o que a resolução estabelece é necessário que o contorno cujo valor é de 66 dbm cubra minimante 90% da atual área urbana, para então, justificar a cobertura do território urbano do município de Goiás Áreas de Serviço Primário (Contorno 1-74 dbm ) e Rural (Contorno 3-54 dbm) Com a finalidade de atender a área de maior contingente populacional e a área rural existem demais contornos de serviços, a saber, Área de Serviço Primário (74 dbm) e Área de Serviço Rural (54 dbm) que cuidarão desse processo. O processo usado em referência a esses dois contornos é análogo para localizar as distâncias do contorno cujo valor é de 66 dbm. As conclusões estão localizadas na Tabela 5.D.

47 Capítulo 5. Desenvolvimento da emissora FM 46 Tabela 5.D Diversos dados por radial Radiais (graus) 0 o 30 o 60 o 90 o 120 o 150 o NMT (m) 812,68 713,14 795,18 729,40 614,08 824,16 HMNT (m) 29,56 129,10 47,06 112,84 228,16 18,08 E/Emax vezes 0,63 0,62 0,63 0,69 0,78 0,88 Potência ERPaz (kw) 0,0179 0,0173 0,0179 0,0214 0,0274 0,0348 (dbk) -17,48-17,62-17,48-16,69-15,63-14,58 Contorno 1 74 dbm 91,48 91,62 91,48 90,69 89,63 88,58 (km) 1,5 2,0 1,4 2,1 1,7 0,4 Contorno 2 66 dbm 83,48 83,62 83,48 82,69 81,63 80,58 (km) 2,1 3,6 2,4 4,0 7,0 2,5 Contorno 3 54 dbm 71,48 71,62 71,48 70,69 69,63 68,58 (km) 5,6 10,2 6,2 9,7 10,6 5,6 Radiais (graus) 180 o 210 o 240 o 270 o 300 o 330 o NMT (m) 897,48 916,42 878,16 900,14 710,62 616,62 HMNT (m) -55,24-74,18-35,92-57,90 131,62 225,62 E/Emax vezes 0,95 1,00 0,95 0,88 0,78 0,69 Potência ERPaz (kw) 0,0406 0,0450 0,0406 0,0348 0,0274 0,0214 (dbk) -13,91-13,47-13,91-14,58-15,63-16,69 Contorno 1 74 dbm 87,91 87,47 87,91 88,58 89, (km) 0,3 0,3 0,3 0,3 2,4 3,1 Contorno 2 66 dbm 79,91 79,47 79,91 80,58 81,63 82,69 (km) 2,0 2,0 2,0 2,0 3,7 6,5 Contorno 3 54 dbm 67,91 67,47 67,91 68,58 69,63 70,69 (km) 5,0 5,0 5,0 5,0 10,2 10,8 Fonte: Elaborada pelo autor Áreas dos Contornos A fim de constatar se os efeitos dessas coberturas estão de acordo com o projetado foi utilizada a ferramenta SIGAnatel a qual podem ser notados esses contornos, organizados no mapa da região sabendo, entretanto, que as distâncias já foram determinadas levando em consideração todas as radiais referindo-se a intensidade do sinal (área de serviço), que unidos constituem os 3 contornos do sistema conforme Tabela 5.D. A Figura 5.B exibe as áreas de serviço da emissora em Joviânia, e a Figura 5.C apresenta de maneira ampliada.

48 Capítulo 5. Desenvolvimento da emissora FM 47 Figura 5.B Projeções dos contornos e suas respectivas áreas de cobertura Fonte: Captura de tela da aplicação SIGAnatel Figura 5.C Projeções ampliadas dos contornos e suas respectivas áreas de cobertura Fonte: Captura de tela da aplicação SIGAnatel

49 48 6 Resultados alcançados com o projeto Com relação aos resultados alcançados desse projeto todas as informações referentes ao sistema irradiante no intuito da implantação de uma emissora de radiodifusão sonora FM foram apresentadas e determinadas. As informações referem-se a elementos essenciais tais como os equipamentos utilizados, dimensões decididas e comportamento do sinal irradiado foram previamente estruturados. Depois desse processo é necessário haver uma análise desses resultados com o objetivo de estar de acordo com a resolução vigente, uma vez que essa foi bastante mencionada nesse projeto para que não haja problemas documentais junto à ANATEL. 6.1 Considerações sobre os contornos calculados Para que haja a cobertura das zonas destinadas é essencial destacar a atuação das áreas de serviço tendo como destaque o contorno protegido. A fim de constatar esse fato houve a utilização da ferramenta SIGAnatel que comprovou que o Contorno 2 teve uma cobertura maior que 90% da área urbana (conforme figuras 5.B e 5C). Utilizando as informações da aplicação citada, torna-se viável encontrar as áreas de cobertura levando em consideração o que determina a resolução Análise da cobertura da Área de Serviço Urbana em Joviânia A área destacada para a aprovação das coberturas é a área de serviço urbana, referente ao contorno 2 ou contorno protegido (66 dbm), entre as três existentes. Por meio desse contorno há a indicação da regulamentação da classe relacionada, isto é, a classe C. Abaixo há as competências necessárias apontadas pela resolução destinado ao contorno de 66 dbm: Cobertura mímima de 90% da referida área urbana da localidade pelo contorno de 66 dbm; Impossibilidade da distância ao contorno máximo da classe imediatamente inferior média ser maior do que a aritmética das distâncias a este contorno; Limite da média aritmética das distâncias a este contorno de 7,5km.

50 Capítulo 6. Resultados alcançados com o projeto 49 Tabela 6.A Valores do contorno protegido 2 (66 dbm) para cada radial Radial Contorno 66 dbm (km) 0 o 2,1 30 o 3,6 60 o 2,4 90 o 4,0 120 o 7,0 150 o 2,5 180 o 2,0 210 o 2,0 240 o 2,0 270 o 2,0 300 o 3,7 330 o 6,5 Fonte: Elaborada pelo autor Seguindo uma ordem, a média aritmética das distâncias do contorno protegido será calculada em primeiro lugar. A Tabela 5.D (ou a Tabela 6.A) mostra-se muito importante, pois através da busca dos valores nela informados é possível localizar a média do contorno e descobrir se a emissora segue os requisitos existentes de acordo com o cálculo 6.1 abaixo: 2, 1 + 3, 6 + 2, 4 + 4, 0 + 7, 0 + 2, 5 + 2, 0 + 2, 0 + 2, 0 + 2, 0 + 3, 7 + 6, 5 12 = 3, 3167km (6.1) A média aritmética das distâncias do contorno protegido está de acordo com o primeiro requisito, pois é menor que 7,5 km. Sendo assim, um primeiro requisito é respeitado. Há um objetivo cumprido no segundo requisito, uma vez que não há a existência de uma classe de menor categoria do que a classe C. Há ainda um último requisito. Para ele foi utilizado a aplicação SIGAnatel para fazer uma analogia com a área de cobertura. Observa-se que a área urbana está localizada e inserida totalmente no contorno de 66 dbm, segundo representado na Figura 6.A. Dessa maneira, comprova-se que a área de serviço urbana está devidamente coberta pelo contorno de 66 dbm, de acordo com a exigência da resolução.

51 Capítulo 6. Resultados alcançados com o projeto 50 Figura 6.A Projeções da área urbana e Contorno Protegido 2 Fonte: Captura de tela da aplicação SIGAnatel Análise da cobertura das Áreas de Serviço Primário e Rural em Joviânia Referindo-se à cobertura da área de serviço primário, visando um atendimento satisfatório da zona central do município, deve-se instalar o sistema irradiante de maneira que o contorno de 74 dbm abranja a maior área possível da região central do município. É possível analisar, através da Figura 6.A, que se refere a cobertura das áreas de serviço urbana sobre a zona urbana do município que o presente contorno de 74 dbm (área representada pela cor laranja escuro) abrange o valor aproximado de 50% da zona urbana da cidade. Portanto, é possível concluir que há a cobertura completa do contorno relacionando-se a zona central do referido município em questão, pois, no centro desse município há a fixação da base da antena. Pela ampla cobertura da área de serviço urbana seguindo as recomendações da resolução, a área de serviço rural cujo valor está em 54 dbm é tratada de forma flexível pela referida resolução. A partir das informações apresentadas afirma-se que não há problemas de atendimento ao município de Joviânia considerando as áreas de serviço do referido sistema.

52 Capítulo 6. Resultados alcançados com o projeto Comparação entre os resultados finais e os valores obtidos pela aplicação SIGAnatel O SIGAnatelL é um importante instrumento de trabalho que assessora os estudos e projetos que se referem às estações de radiocomunicação. Esse instrumento realiza várias atividades, a saber, localiza os gráficos de perfil do terreno, além de demonstrar a área de abrangência da emissora por meio da imagem de satélite. Ademais, contém esses recursos e faz analogias com as conclusões referentes ao projeto. Essa ferramenta também serve para a conferência de resultados a fim de estarem em consonância com as conclusões advindas da aplicação quando, evidentemente, houver a definição das peculiaridades técnicas geradas ao longo do projeto. A Figura 6.B apresenta a imagem da aplicação e as conclusões colhidas com os mesmos detalhamentos determinados no presente projeto. Há também por parte dessa ferramenta a geração de um documento relatando essas referidas informações conforme é apresentado no ANEXO D. Os resultados, tanto da ferramenta quanto do estudo, feitos através de analogia, possibilitam definir que apresentam conclusões quase idênticas, uma vez que um dos contrastes refere-se aos valores derivados através da análise de terrenos, tais como NMT, HNMT e os contornos. Tal conclusão ocorre pelo ato da acuracidade da aplicação em contraposição ao método manual empregado no estudo localizando, assim, os valores de NMT, por meio da visualização e análise dos gráficos referindo-se ao perfil do terreno. Quando se trata dos contornos, foram descobertos os valores por meio das curvas de intensidade do campo possibilitando certa imprecisão no resultado, porém, não tirando a credibilidade do projeto. Por conseguinte, as conclusões dos contornos presentes na análise foram semelhantes, ou seja, quase idênticas, mostrando que houve lisura na condução dos cálculos.

53 Capítulo 6. Resultados alcançados com o projeto 52 Figura 6.B Resultados obtidos pelo SIGAnatel Fonte: Captura de tela da aplicação SIGAnatel

54 53 7 Conclusões e posteriores trabalhos Portanto, mediante os resultados da presente pesquisa acerca de uma emissora de radiodifusão sonora em frequência modulada, pode-se constatar que por mais que se sejam seguidas normas para a sua projeção com relação ao plano básico, por exemplo, muitas são feitas por diferentes configurações devido à dinamicidade atual dessas implantações, mas é necessário que independentemente dos meios e equipamentos empregados haja satisfação e bom desempenho na resposta e respeito às normas vigentes dentro de uma resolução o que é fator preponderante para que os objetivos sejam alcançados com satisfação. O relevo, bem como os elementos que constituem uma emissora de radiodifusão sonora em frequência modulada, determinam o seu desenho tomando como consideração sua projeção. Fatores como a potência utilizada no transmissor, as atenuações da linha de transmissão, os ganhos do sistema irradiante, entre outros fatores, necessitam ser pensados não de forma isolada, mas em conjunto para que não haja problemas ou insucessos em sua saída. Se um desses fatores falhar o restante do sistema também passará por problemas. As configurações da emissora de radiodifusão, nesse trabalho, tiveram um duplo objetivo. O primeiro referia-se em cumprir todas as normas previstas pela resolução a fim de seguir rigidamente as recomendações presentes no intuito de não infringir as leis. O segundo referia-se em diminuir os gastos fixos e com manutenção. Um exemplo que pode ser aplicado é com relação ao aumento da altura da torre e diminuição da potência do transmissor. Aliado a isso, torna-se importante o máximo aproveitamento das áreas de serviço. No que tange à conclusão desse projeto, esse se mostrou eficiente, uma vez que através da característica acidentada do terreno da região destacada houve favorecimento, pois não foi impossível definir os contornos. Apesar dos obstáculos naturais não houve prejuízos, pois a potência foi distribuída o que favorece o desempenho tornando-o o mais eficiente possível. Com isso o projeto apresenta em sua totalidade a cobertura da área urbana favorecendo a classificação da emissora no plano básico levando em consideração, consequentemente o respeito às normas da resolução. Além disso, é possível investir nesse projeto, pois é viável, uma vez que o relevo da região favorece tal investimento. Com o objetivo de dar continuidade a este trabalho, um teste computacional de estudo de viabilidade técnica pode ser realizado levando em consideração o emprego de modelos e métodos introduzidos na Recomendação UIT-R P , até mesmo para outro município. Além dessa ideia, é válido destacar a realização de um projeto de viabilidade técnica para modificação da classe da emissora, com o objetivo de ampliar a área da cobertura que a mesma possui.

55 54 Referências BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Resolução n o 546, de 1 o de setembro de [S.1.],2010. Disponível em: < Acesso em: 18 jun BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Capitulo 9 - Roteiro para elaboração de estudos técnicos (Resolução n o 67, de 12 de novembro de 1998). [S.1.],1998. Disponível em: < Acesso em: 18 jun BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Resolução n o 67, de 12 de novembro de [S.1.],1998. Disponível em: < Acesso em: 18 jun BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Site Anatel. [S.1.],2017. Disponível em: < Acesso em: 18 jun BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. MOSAICO- Plano Básico de Distribuição de Canais FM. [S.1.],2017. Disponível em: < Acesso em: 19 jun BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Sistema de Informações Geográficas. [S.1.],2017. Disponível em: < Acesso em: 19 jun GOOGLE EARTH. Localização da base da antena do sistema irradiante. Joviânia [S.1.],2017. Disponível em: < Acesso em: 21 jun

56 Referências 55 IDEAL ANTENAS PROFISSIONAIS.: Antena Dipolo 1/2 Onda para FM Disponível em: < Acesso em: 22 jun RÉGIS, P. A. Cálculo de Viabilidade Técnica de um Canal de Televisão Digital. Blumenau: FURB, TELETRONIX. Transmissor FM de 25W Disponível em: RADIO FREQUENCY SYSTENS.: 1-5/8 CELLFLEX Lite Low- Loss Foam-Dielectric Coaxial Cable Disponível em: < Acesso em: 25 jun < agile/>. Acesso em: 29 jun UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES: SETOR DE RADIOCOMUNICAÇÕES. Recomendac a~o P : [S.1.]2009. Disponível em: < Acesso em: 30 jun

57 Apêndices

58 57 APÊNDICE A Informações técnicas obtidas segundo o roteiro de estudos técnicos É de suma importância esclarecer que concluído o desenvolvimento desse projeto houve total conformidade com a Resolução utilizando também subsídios a fim de mostrar as informações que serão utilizadas no decorrer do documento desse projeto. As informações presentes já foram determinadas ao longo desse importante estudo e, doravante, nesse apêndice, serão apresentadas através de tópicos a fim de esclarecer melhor eventuais dúvidas que possam surgir. Abaixo serão apresentadas as informações essenciais para que haja aprovação por parte da ANATEL tomando como base o aproveitamento do canal 203 pertencente à classe C, presente no município Joviânia, interior do estado de Goiás. A.1 Informações Básicas Nome da entidade requerente: Como se trata de um trabalho para fins didáticos, esta resposta não se aplica. Município da emissora projetada: Joviânia, Goiás. Objetivo do estudo: Elaborar projeto de uma emissora de radiofrequência em frequência modulada, com canal determinado no PBFM. Características técnicas almejadas Número do canal: 203. Frequência a operar: 88,5 MHz. Classe: C. Tipo de antena: Dipolo 1/2 onda, com polarização vertical. Coordenadas geográficas de instalação da antena: 17 o S com 49 o O.

59 APÊNDICE A. Informações técnicas obtidas segundo o roteiro de estudos técnicos 58 A.2 Memória Descritiva Resumo das características técnicas da emissora projetada Frequência de operação: 88,5 MHz. Número do canal: 203. Classe: C. Modo de operação: Estereofônico. Sistema irradiante Tipo de antena: Onidirecional. Modelo de antena escolhido e fabricante: Dipolo 1/2 onda para Frequência Modulada, fabridado pela IDEAL Antenas Profissionais. Polarização: Vertical. Ganho máximo em relação ao dipolo de 1/2 onda: 4,77 dbd para 3 elementos. Tipo da estrutura de sustentação: Autosuportada. Altura física total da estrutura de sustentação em relação à base (solo): 20 metros. Altura do centro geométrico da antena em relação à base da estrutura de sustentação (solo): 24,244 metros. Altitude da base da estrutura de sustentação (solo): 818 metros. Altura do centro geométrico da antena sobre o nível médio do terreno: 58,234 metros. Linha de transmissão de radiofrequência Modelo e fabricante: 1-5/8 CELLFLEX Lite-loss Foam-Dieletric Coaxial Cable, fabricado pela RFS. Impedância característica (Ω): 50+/- 1. Comprimento total: 35 metros. Atenuação em db por 100 metros: 0,6 db/100 metros. Eficiência: 0,601.

60 APÊNDICE A. Informações técnicas obtidas segundo o roteiro de estudos técnicos 59 Informações sobre ERPmax e ERPaz ERPmax (kw): 0,045 kw. ERPmax (kw), por radial: Azimute/dBk: 0 o /-17,48; 30 o /-17,62; 60 o /-17,48; 90 o /- 16,69; 120 o /-15,63; 150 o /-14,58; 180 o /-13,91; 210 o /-13,97; 240 o /-13,91; 270 o /-14,58; 300 o /-15,63; 330 o /-16,69. Enquadramento na Classe ERPmax (kw) proposta para cada radial: Azimute/dBk: 0 o /-17,48; 30 o /-17,62; 60 o /-17,48; 90 o /-16,69; 120 o /-15,63; 150 o /-14,58; 180 o /-13,91; 210 o /-13,97; 240 o /-13,91; 270 o /-14,58; 300 o /-15,63; 330 o /-16,69. ERPmax (kw) proposta para cada radial, corrigida levando em consideração a altura de referência sobre o nível médio do terreno, para a classe da emissora: Azimute/dBk: 0 o /-17,48; 30 o /-17,62; 60 o /-17,48; 90 o /-16,69; 120 o /-15,63; 150 o /-14,58; 180 o /-13,91; 210 o /-13,97; 240 o /-13,91; 270 o /-14,58; 300 o /-15,63; 330 o /-16,69. Distância ao Contorno 2 (66dBm) por radial: Azimute/Km: 0 o /2,1; 30 o /3,6; 60 o /2,4; 90 o /4,0; 120 o /7,0; 150 o /2,5; 180 o /2,0; 210 o /2,0; 240 o /2,0; 270 o /2,0; 300 o /3,7; 330 o /6,5. Média aritmética das distâncias ao Contorno 2 (66dBm) por radial: 3,31 Km. A.3 Situação Geral Azimute de orientação em relação ao Norte Verdadeiro: 210 o. Altura do centro geométrico da antena com relação ao nível médio de cada radial: Azimute/HNMT(m): 0 o /29,56; 30 o /129,10; 60 o /47,06; 90 o /112,84; 120 o /228,16; 150 o /18,08; 180 o /-55,24; 210 o /-74,18; 240 o /-35,92; 270 o /-57,90; 300 o /131,62; 330 o /225,62. Intensidade de campo (dbµ) em cada radial: Azimute/dBm: 0 o /83,48; 30 o /83,62; 60 o /83,48; 90 o /82,69; 120 o /81,63; 150 o /80,58; 180 o /79,91; 210 o /79,47; 240 o /79,91; 270 o /80,58; 300 o /81,63; 330 o /82,69.

61 APÊNDICE A. Informações técnicas obtidas segundo o roteiro de estudos técnicos 60 Distância aos Contornos 1, 2 e 3, em cada radial: Contorno 1: Azimute/Km: 0 o /1,5; 30 o /2,0; 60 o /1,4; 90 o /2,1; 120 o /1,7; 150 o /0,4; 180 o /0,3; 210 o /0,3; 240 o /0,3; 270 o /0,3; 300 o /2,4; 330 o /3,1. Contorno 2: Azimute/Km: 0 o /2,1; 30 o /3,6; 60 o /2,4; 90 o /4,0; 120 o /7,0; 150 o /2,5; 180 o /2,0; 210 o /2,0; 240 o /2,0; 270 o /2,0; 300 o /3,7; 330 o /6,5. Contorno 3: Azimute/Km: 0 o /5,6; 30 o /10,2; 60 o /6,2; 90 o /9,7; 120 o /10,6; 150 o /5,6; 180 o /5,0; 210 o /5,0; 240 o /5,0; 270 o /5,0; 300 o /10,2; 330 o /10,8. Nível Médio do Terreno Azimute de orientação de cada radial, tendo como referência o Norte Verdadeiro: Radial/Azimute: 1/0 o ; 2/30 o ; 3/60 o ; 4/90 o ; 5/120 o ; 6/150 o ; 7/180 o ; 8/210 o ; 9/240 o ; 10/270 o ; 11/300 o ; 12/330 o. Nível Médio do Terreno para cada radial: Radial/NMT(m): 1/812,68; 2/713,14; 3/795,18; 4/729,40; 5/614,08; 6/824,16; 7/897,48; 8/916,42; 9/878,16; 10/900,14; 11/710,62; 12/616,62. Nível Médio do Terreno: 784,01 metros.

62 Anexos

63 62 ANEXO A Especificações técnicas da antena dipolo escolhida para o projeto

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68 ANEXO B Especificações técnicas da linha de transmissão escolhida para o projeto 67

69 PRODUCT DATASHEET LCF158-50JL 1-5/8" CELLFLEX Lite Low-Loss Foam-Dielectric Coaxial Cable CELLFLEX Lite 1-5/8" low loss flexible cable FEATURES / BENEFITS It represents a light-weight transmission line solution The light weight of CELLFLEX Lite coaxial cable results in reduced work-force and lifting gear. It is easy to transport, handle and install CELLFLEX Lite coaxial cables enable savings in shipping cost. It exhibits a cost-efficient alternative to copper transmission line CELLFLEX Lite coaxial cable helps to reduce CAPEX spending. It offers a user-friendly compatibility with RFS's existing range of accessories CELLFLEX Lite coaxial cable requires less inventory additions, thus reduced OPEX. It enables trouble-free installation and operation CELLFLEX Lite coaxial cable avoids downtime and reduces OPEX. The attenuation is comparable to the industry standard in traditional cable CELLFLEX Lite coaxial cable maintains uncompromised coverage. Specially developed connectors exhibit low and stable intermodulation performance CELLFLEX Lite coaxial cable exceeds present PIM standards ensuring no dropped calls. It is available with UV-resistant polyethylene or flame-retardant jackets CELLFLEX Lite coaxial cable can be used outside and in indoor applications where restrictions apply. It exceeds industry standard for return loss performance CELLFLEX Lite coaxial cable means zero risk in network planning. Technical Features APPLICATIONS Applications STRUCTURE Main feed line, intended for outdoor usage Cable Type Foam-Dielectric, Corrugated Size 1-5/8" Jacket Option Black Inner Conductor mm (in) 17.6 (0.69) Corrugated Copper Tube Dielectric mm (in) 42.4 (1.67) Foam Polyethylene Outer Conductor mm (in) 46.4 (1.83) Corrugated Aluminium Jacket mm (in) 50.2 (1.98) Polyethylene, PE ELECTRICAL SPECIFICATIONS Impedance Ω 50 +/- 1 Maximum Frequency GHz 2.75 Velocity % 90.0 Capacitance pf/m (pf/ft) 74 (22.5) Inductance µh/m (µh/ft) (0.056) Peak Power Rating kw RF Peak Voltage Volts Jacket Spark Volt RMS Inner Conductor dc Resistance Ω/1000 m(ω/1000 ft) 1.3 (0.396) Outer Conductor dc Resistance Ω/1000 m(ω/1000 ft) 0.61 (0.186) Return Loss (VSWR) Performance Standard Maximum Return Loss db (VSWR) 24 (1.135) Phase Stabilized Phase stabilized and phase matched cables and assemblies are available upon request. Temperature & Power Standard MECHANICAL SPECIFICATIONS Cable Weight kg/m (lb/ft) 0.79 (0.53) Minimum Bending Radius, Single Bend mm (in) 200 (8) Minimum Bending Radius, Repeated Bends mm (in) 500 (20) Bending Moment Nm (lb*ft) 40.7 Tensile Strength N (lb) 1800 (405) Recommended / Maximum Clamp Spacing m (ft) 1.2 / 1.5 (4 / 5) LCF158-50JL REV: F REV DATE: 11.Dec All values nominal unless tolerances provided; information contained in the present datasheet is subject to confirmation at time of ordering Page 1 of 2

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