Assunto: Indefinição da categoria e ausência de carreira de ET

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1 Exmo Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prof Doutor José Mariano Rebelo Pires Gago Palácio das Laranjeiras Estrada das Laranjeiras, Lisboa Castelo Branco, 22 de Fevereiro de 2006 Assunto: Indefinição da categoria e ausência de carreira de ET Das várias exposições apresentadas pela Comissão de Defesa de uma Carreira para os Encarregados de Trabalho e respostas obtidas, resulta, em conclusão e de forma sucinta que o entendimento do Ministério é o de que, a especificidade da carreira dos encarregados de trabalho com conteúdo funcional próprio diverso dos conteúdos funcionais da carreira docente e das carreiras técnica e técnica superior levou à sua colocação nas carreiras com designação específica e que, por este motivo, não podem os encarregados de trabalho ser integrados na carreira docente ou na carreira técnica superior/técnica. É entendimento do Ministério que, relativamente à carreira técnica superior e técnica a carreira/categoria dos encarregados de trabalho apresenta as seguintes diferenças: a) A precariedade do vinculo contratual; b) A ausência de quadros de pessoal; c) A ausência de uma carreira devidamente estruturada com regras de progressão e conteúdos profissionais específicos que definam de forma clara atribuições e responsabilidades destes profissionais evitando indefinições e ambiguidades que permitam todo o género de actuações arbitrárias. 1

2 1 - Ora, como procuraremos demonstrar, as diferenças apontadas para fundamentar a não integração dos encarregados de trabalho na carreira técnica superior não se verificam, porquanto: Em primeiro lugar, quanto às especificidades da carreira dos encarregados do trabalho, especificidade traduzida no respectivo conteúdo funcional, o mesmo é demasiado vago para permitir, apenas com base no disposto no nº 6 do artº 8º do DL 185/81 - execução de trabalhos de campo e técnicas laboratoriais, distinguir o conteúdo funcional desta carreira e da carreira técnica superior e técnica. Não é suficiente uma indicação tão genérica para se compreender de modo preciso e completo em que consiste a função. É necessário conhecer as tarefas inerentes à categoria, essas sim, constitutivas de uma função, independentemente do respectivo titular ou carreira em que está integrado. Assim e na prática, os encarregados de trabalho são responsáveis, designadamente, pela implementação e validação de técnicas laboratoriais, participação em projectos de investigação, na apresentação de soluções técnicas, desenvolvimento de novas ferramentas, (tecnologias de informação e comunicação), implementação de sistemas de qualidade, análise critica de relatórios técnicos, elaboração de manuais de apoio a actividades de laboratório, gestão de instalações, apoio a actividades científicas, pedagógicas, de investigação, formação ou avaliação. Ora, do exposto resulta que, os encarregados de trabalho, no exercício das suas funções têm ampla autonomia e responsabilidade, claro que sob a supervisão dos docentes, mas não resumem a sua actividade a um trabalho de mera execução. Trata-se efectivamente de funções de âmbito especializado executadas com autonomia e responsabilidade requerendo como formação básica um curso superior, funções que se integram na caracterização genérica do conteúdo funcional das carreiras técnica superior ou técnica, (Mapa I, anexo ao DL 248/85 de 15 de Julho). Aliás, nos Institutos Politécnicos já foram abertos diversos concursos para as carreiras técnica e técnica superior, a que concorreram encarregados de trabalho que por esta forma passaram para as referidas carreiras, os quais se mantiveram no entanto a 2

3 desempenhar as mesmas funções que já desempenhavam, o que é bem demonstrativo da equivalência das funções! Em segundo lugar e quanto à precariedade do vinculo e ausência de quadros de pessoal sempre se dirá o seguinte: De acordo com o artº 12º do DL 185/81 de 1 de Julho, O pessoal docente equiparado, ( ) bem como os encarregados de trabalho, ( ), serão providos mediante contrato com duração inicial de um ano, renovável por períodos bienais. O contrato a que o artigo se refere é o contrato administrativo de provimento, o qual, de acordo com o disposto no DL 427/89 de 7/12, artº 15º, é o acordo pelo qual uma pessoa não integrada nos quadros assegura, a título transitório e com carácter de subordinação, o exercício de funções próprias do serviço público, com sujeição ao regime da função pública. Ainda e de acordo com o disposto no artº 14º do mesmo diploma legal, o contrato administrativo de provimento confere ao particular tão somente, a qualidade de agente administrativo. Assim o provimento dos encarregados de trabalho implica uma situação de vínculo precário, mas tal não difere do vínculo que liga os técnicos superiores e os técnicos de todos os Institutos Politécnicos aos respectivos Institutos em virtude da falta de aprovação de quadro de pessoal não docente que se verifica para todas as instituições do ensino superior politécnico. Neste caso, os inúmeros agentes que prestam funções nos Institutos Politécnicos, de forma permanente há mais de 10 anos, (!!!), com contratos administrativos de provimento, têm, apesar da permanência das suas funções um vínculo precário ao respectivo instituto. Assim e como resulta do exposto, o provimento na carreira técnica superior e técnica, não implica de forma alguma um vínculo definitivo; actualmente e no que diz respeito aos Institutos Politécnicos, o provimento nas referidas carreiras é igual ao provimento na carreira/categoria dos encarregados de trabalho. 3

4 Tal como se espera, desde 1980 a alteração desta situação com a aprovação dos quadros de pessoal não docente (cfr. artº 34º, nº 2 do DL 513-L1/79 de 27 de Dezembro), igualmente, o facto de, neste momento, o vínculo dos encarregados de trabalho ser precário não pode ser fundamento suficiente para impedir a integração daqueles na carreira técnica ou técnica superior. Aliás, e com base nesse argumento, este é o momento exacto para integrar os encarregados de trabalho na carreira técnica ou técnica superior. Para além das suas funções, devido à autonomia com que são desempenhadas se poderem integrar na caracterização genérica do conteúdo funcional das carreiras técnica superior ou técnica, o vinculo que liga os técnicos superiores e técnicos aos Institutos Politécnicos é exactamente o mesmo que liga os encarregados de trabalho aos Institutos, ou seja - o contrato administrativo de provimento Em terceiro lugar e quanto à ausência de uma carreira devidamente estruturada com regras de progressão e conteúdos profissionais específicos que definam de forma clara atribuições e responsabilidades destes profissionais, esse é o objectivo desta Comissão. E a necessidade de uma carreira devidamente estruturada mais se impõe pois, tal como é referido, quer pelo Prof. Doutor Mário G. S. Ferreira, (Subdirector Geral da DGES), quer pela Drª Alice Portugal, (jurista da DGES), é necessário definir de forma clara atribuições e responsabilidades evitando indefinições e ambiguidades que permitam todo o género de actuações arbitrárias. Mais, como refere a Drª Alice Portugal, pese embora a especificidade da carreira/categoria dos encarregados de trabalho, tal facto não constituirá um obstáculo impeditivo da definição de um regime jurídico que discipline, com clareza, o exercício de funções por parte destes profissionais, designadamente no que respeita às condições de acesso e ingresso à profissão, ao estatuto remuneratório e às regras de progressão na carreira que tenham em conta o grau de desempenho e a titularidade das habilitações académicas. Ora, considerando quer a identidade do conteúdo funcional da carreira dos encarregados de trabalho e das carreiras técnica e técnica superior (não pela descrição constante do DL 185/81, demasiado vaga e genérica como já foi referido e reconhecido também no âmbito da Direcção Geral do Ensino Superior, mas atentas as 4

5 funções efectivamente desempenhadas), quer a precariedade do vínculo, igual tanto para os encarregados de trabalho como para os técnicos e técnicos superiores que desempenham funções nos Institutos Politécnicos, não se vê necessidade de definir um regime jurídico específico, bastando integrar os encarregados de trabalho, consoante as habilitações, na carreira técnica ou técnica superior. E nem se diga que tal não é possível pois temos o exemplo relativamente recente da extinção dos lugares de chefe de repartição, sendo estes integrados na carreira técnica superior de acordo com as regras definidas no artº 18º do DL 404- A/98 de 18 de Dezembro com as alterações constantes da Lei nº 44/99 de 11/06. Também nesta carreira seria discutível a semelhança de funções com a carreira técnica superior, bem como o vinculo jurídico, que, na grande maioria dos casos era o contrato administrativo de provimento. Mais, no caso dos chefes de repartição, aqueles que não estavam habilitados com licenciatura ou com curso superior foram, ainda assim, colocados na categoria de técnico superior de 1ª classe, muito embora depois não pudessem ascender à categoria de técnico superior principal. Assim, tal com foi possível para os chefes de repartição, assim também os encarregados de trabalho, integrados numa carreira horizontal, com conteúdo funcional indefinido e vago, penalizados por não terem qualquer possibilidade de promoção, vêm solicitar a integração na carreira técnica ou técnica superior, em função das respectivas habilitações, e que essa integração se faça de forma justa e de acordo com regras que de alguma maneira salvaguardem os anos de serviço e posicionamento remuneratório dos encarregados de trabalho. No despacho n.º 251/05-SEAP, exarado no Parecer n.º 259/DR/2005, de 20 de Maio de 2005 da Direcção Geral da Administração Pública informa-se que face às medidas anunciadas pelo Governo em matéria de Função e Administração Pública não seria oportuno a criação ou revisão de carreiras, contudo com a aprovação da Lei n.º 60- A/2005, de 30 de Dezembro, no seu Capítulo III, artigo 15º, em que ficam suspensas as reestruturações de serviços e revisão de carreiras, parece-nos oportuno solicitar a V. Excia uma reunião de trabalho a realizar urgentemente, de forma a podermos ver resolvida a nossa situação precária. Situação que nós tentamos resolver há cerca de 3 anos. 5

6 Na expectativa de uma resposta favorável, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos, Com os melhores cumprimentos, Pela Mesa da Comissão de Defesa de uma Carreira para os Encarregados de Trabalhos: Maria João Carneiro Madureira ISEP/Porto Sandra Gambôa ESAC/Coimbra Carlos Miguel Soares da Silva ISEP/Porto Fernando Jorge Rebelo ESTV/Viseu Isabel Maria Nunes Barraca ISEC/Coimbra Gustavo Filipe Lopes Correia Pinto ISEP/Porto Sérgio Nuno de Matos Branco ESACB/Castelo Branco ( Telefone: ) 6

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