Relatório Final de Atividades. Resgate prévio de Flora da área a ser suprimida Canteiro de obras UHE Baixo Iguaçu. 27/06/2013 a 08/07/2013

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2 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO LOGÍSTICA Equipe de Trabalho Infraestrutura Base Transporte ÁREA DE ESTUDO Caracterização da Área Propriedades rurais inseridas na área do levantamento ATIVIDADES Planejamento Coleta de Material Botânico em Geral/Identificação de Espécies Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br CARACTERIZAÇÃO DA FLORA Avalição de Espécies Protegidas por Lei/Ameaçadas de Extinção Fitofisionomia e Categorização sucessional Descrição da Vegetação Por Propriedades Almir Scapini e Outros (A1) Eurico Uady Gomes (A2) Remilson André Quadri (A3) Alcerio Primo e Outros (A4) Idacir Pichi e Outros (A5) Elizabete M. R. Zapani (A6) Verônica T. dos Passos e Outros (A7) Luiza Thomazzetti e Outros (A8) Quantificação de Epífitas Coleta de Sementes Rastreio de Matrizes RESPONSÁVEIS TÉCNICOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3 ÍNDICE DE FOTOS Foto 1. Alojamento da equipe... 6 Foto 2. Veículo utilizado. Coordenada UTM (232604/ )... 7 Foto 3. Reconhecimento do canteiro de obras Foto 4. Local de construção da barragem (231106/ ) Foto 5. Mata ciliar do rio Gonçalves Dias, e ao fundo o Parque Nacional do Iguaçu (231100/ ) Foto 6. Placa encontrada em uma das propriedades visitadas (231188/ ) Foto 7. Exemplar de grão-d anta (Psychotria carthagenensis). (230897/ ) Foto 8. Coleta de material botânico de guamirim (Eugenia florida). (231484/ ) Foto 9. Coleta de material botânico de olho-de-pombo (Eugenia sp.). (231128/ ) Foto 10. Coleta de material botânico de ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus). (232874/ ) Foto 11. Triagem de material botânico coletado Foto 12. Herborização Foto 13. Coleta de epífitas (Epiphyllum phyllanthus) (231999/ ) Foto 14. Epífita (Rhipsalis baccifera) (230897/ ) Foto 15. Epífita (Pleopeltis angusta)(232877/ ) Foto 16. Epífita(Tillandsia tenuifolia) (230698/ ) Foto 17. Coleta de epífitas (Bilbergia nutans) (230659/ ) Foto 18. Epífita coletada (Aechmea bromeliifolia) (230659/ ) Foto 19. Epífita sobre a rocha (Aechmea sp) (230708/ ) Foto 20. Epífitas (Aechmea sp) (230719/ ) Foto 21. Realocação de epífitas (Tillandsia tenuifolia) (231514/ ) Foto 22. Realocação de epífitas (Oncidium sp) (231528/ ) Foto 23. Coleta de sementes de pata-de-vaca (Bauhinia forficata). (231149/ ) Foto 24. Coleta de sementes de angico-vermelho (Parapiptadenia rigida). (231090/ ) Foto 25. Sementes de canafístula (Peltophorum dubium). (230940/ ) Foto 26. Sementes de timbori (Enterolobium contortisiliquum). (231006/ ) Foto 27. Coleta de sementes de pau-marfim (Balfourodendron riedelianum). (232506/ ) Foto 28. Triagem de sementes Foto 29. Matriz de Enterolobium contortisiliquum (231755/ ) Foto 30. Matriz de angico-branco (231711/ ) Foto 31. Matriz de peroba (Aspidosperma polyneuron) (231633/ ) Foto 32. Matriz de alecrim (Holocalyx balansae) (231928/ ) Foto 33. Matriz de mamica-de-cadela-branca (Zanthoxylum fagara). (233638/ ) Foto 34. Matriz de palmito (Euterpe edulis) (231654/ )

4 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Riqueza específica por família nos remanescentes florestais localizados em área do canteiro de obras do empreendimento UHE Baixo Rio Iguaçu, municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil Figura 2. Distribuição das espécies levantadas de acordo com o hábito, nos remanescentes florestais localizados em área do canteiro de obras do empreendimento UHE Baixo Rio Iguaçu, municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil Figura 3. Classificação adotada pela IUCN para a criação da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1. Quadro de profissionais na elaboração do resgate prévio de flora... 6 Quadro 2. Lista dos pontos de realocação das epífitas coletadas no período Quadro 3. Lista dos pontos onde haverá possível resgate de epífitas durante a supressão Quadro 4. Lista de espécies encontradas com sementes ou na iminência de apresentarem sementes Quadro 5. Matrizes arbóreas registradas no período ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Remanescentes florestais do Baixo Rio Iguaçu levantados no presente relatório, divididos em áreas de acordo com as propriedades e municípios correspondentes e suas respectivas coordenadas, nos municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná Tabela 2. Lista de espécies vasculares encontradas nos remanescentes florestais do Baixo Rio Iguaçu, municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná. As espécies são apresentadas em ordem alfabética de famílias. Estão relacionados nomes populares, município de ocorrência, origem, endemismo e hábito Tabela 3. Espécies vegetais levantadas para os remanescentes florestais localizados em área de supressão vegetal nos municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil, ameaçadas ou em perigo de extinção (IUCN lista vermelha da International Union for Conservation of Nature; BR Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção; PR Lista Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Paraná) Tabela 4. Espécies arbóreas, nomes populares, categorias sucessionais e a frequência para os remanescentes florestais localizados em área de supressão vegetal nos municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil

5 1 APRESENTAÇÃO Este Relatório Final se refere às atividades da Biota Projetos e Consultoria Ambiental Ltda., para a execução do Resgate Prévio de Flora nas áreas a serem suprimidas da Usina Hidrelétrica (UHE) Baixo Iguaçu. As atividades contratadas à Biota dizem respeito ao levantamento prévio de flora no âmbito da implantação das instalações iniciais da Usina, quais sejam, o Canteiro de Obras e estruturas adjacentes, numa área total de 475 hectares. As metas desta fase de levantamento prévio da flora foram delineadas como a seguir: Avaliação de espécies protegidas por lei; Estimativa de epífitas; Coleta de sementes; Coleta de material botânico em geral; Rastreio de matrizes no entorno. O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras servirá como base para o resgate do reservatório, além de fornecer subsídios para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e das áreas degradadas pelas obras. 2 LOGÍSTICA 2.1 Equipe de Trabalho No período, o efetivo total da Biota Projetos e Consultoria Ambiental Ltda. contou com dois Biólogos e dois Engenheiros Florestais, habilitados e devidamente registrados nos conselhos regulamentadores das categorias, dois identificadores de espécies vegetais da própria região e dois auxiliares de campo. Duas equipes realizaram atividades no campo, triagem e beneficiamento. Um Engenheiro florestal, coordenador geral do projeto, e uma Bióloga executaram o treinamento, adequando as equipes ao proposto pelo cliente e estabelecendo a logística que o projeto necessitava. Coube ao outro Engenheiro Florestal, como principal atividade, a marcação dos pontos com auxílio de GPS e ordenação dos dados referentes às matrizes, coleta de sementes e quantificação das espécies de epífitas, além da coleta de material pertinente. À bióloga, especialista em 5

6 taxonomia vegetal, com conhecimento das espécies da flora da Floresta Estacional Semidecidual, formação vegetal típica da região objeto deste relatório, coube à correta identificação das espécies. O apoio ao efetivo de técnicos para a equipe de flora foi provido por colaboradores práticos em identificação botânica e auxiliares operacionais com ampla experiência na flora local. Quadro 1. Quadro de profissionais na elaboração do resgate prévio de flora Nome do Profissional Função Conselho Profissional IBAMA Esp. Cláudio Veloso Mendonça Coordenador Administrativo - Biólogo CRBio /04-D Msc. Pablo Vinícius C. Mathias Coordenador Técnico - Biólogo CRBio /04-D Esp. Guilherme Cavalcanti Bandeira Coordenador de flora - Eng. Florestal CREA 75234/D-PR Karla Dayane L. Pereira Coordenadora de campo - Bióloga CRBio /04-D Dra. Giovana Faneco Pereira Bióloga CRBio 8022/NET Rodrigo Delonga Eng. Florestal CREA Jorge Flores da Silva Identificador de flora regional Celso Veiga Identificador de flora regional Anoar Flores da Silva Identificador de flora regional Jean Carlos Auxiliar de campo Infraestrutura Base A equipe composta para execução do Programa de Resgate Prévio de Flora da UHE Baixo Iguaçu esteve alojada no Hotel Calema, no município de Capitão Leônidas Marques, Paraná. Foto 1. Alojamento da equipe 6

7 Durante o período, porém, houve a locação de uma residência neste mesmo município, a qual futuramente será utilizada para fins de acomodação da equipe. Provisoriamente, a mesma serviu de local para armazenamento e triagem dos materiais coletados em campo Transporte A estrutura de transporte da Biota nesta etapa foi composta por duas caminhonetes 4x4 para o deslocamento das equipes. Foto 2. Veículo utilizado. Coordenada UTM (232604/ ) 3 ÁREA DE ESTUDO 3.1 Caracterização da Área Em geral, as áreas a serem suprimidas para a realização deste empreendimento caracterizam-se por serem pequenos fragmentos florestais isolados, em sua maioria rodeados por áreas mecanizadas utilizadas para a agricultura ou pastagem. Os fragmentos e a vegetação de entorno analisados estão inseridos no Bioma Mata Atlântica (EMBRAPA 1996; BRASIL 2006) e Região Fitoecológica da Floresta Estacional Semidecídua com formação Submontana, nas regiões mais elevadas, e formação Aluvial nas regiões influenciadas por inundações periódicas do rio Iguaçu (Veloso et al. 1991; IBGE 1992). A região Sul do Brasil possui três grandes tipos de formações florestais que predominam na paisagem, de leste para oeste: a Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), a Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária) e a Floresta Estacional Semidecídua (Mata Subtropical da Bacia do Paraná/Uruguai). Cada uma delas ocupa os diferentes territórios de acordo com as 7

8 condições morfoclimáticas (geologia, relevo e clima) existentes. Nos limites entre estas grandes formações, as florestas se misturam criando novas manchas de vegetação (Backes & Irgang, 2002). Para efeitos de política ambiental, toda essa riqueza e diversidade florestal são consideradas área de domínio do Bioma Mata Atlântica (EMBRAPA 1996; BRASIL 2006). A Floresta Estacional Semidecídua está restrita às porções oeste, noroeste e norte do Paraná, correspondendo ao Baixo Iguaçu e parte da bacia do Rio Paraná, ao sul do divisor de águas Ivaí- Piquiri. Essa formação vegetal sul-brasileira estende-se ainda até o Rio Grande do Sul, na Bacia do Rio Uruguai, chegando a atingir a Argentina e o Paraguai (Campanili & Prochnow, 2006). Essa formação relaciona-se em toda a sua área de ocorrência a um clima com duas estações anuais definidas, uma chuvosa e outra seca. Tal característica climática é um dos fatores determinantes de uma forte estacionalidade foliar dos elementos arbóreos dominantes, como resposta ao período de deficiência hídrica. É uma floresta constituída por árvores emergentes que atingem, geralmente, entre 25 e 30 metros de altura, sem formar cobertura superior contínua. Seus troncos são grossos e alongados, encimados por copa larga. As espécies mais importantes desse estrato da floresta são a peroba (Aspidosperma polyneuron), a maria-preta (Diatenopterix sorbifolia), a grápia (Apuleia leiocarpa), o alecrim (Holocalyx balansae) e o pau-marfim (Balfourodendron riedelianum) (Campanili & Prochnow, 2006). Algumas dessas espécies perdem totalmente suas folhas durante o inverno, quando se torna visível um segundo estrato arbóreo, mais denso e perenifólio, com altura entre 15 e 20 metros, formado principalmente por lauráceas, dentre as quais se destacam a canela-preta (Nectandra megapotamica), a canela-imbuia (Ocotea dyospirifolia), dentre outras (Campanili & Prochnow, 2006). A cobertura florestal da Floresta Estacional Semidecídua (FES) foi praticamente dizimada. O que se encontra, atualmente, é uma paisagem extremamente fragmentada, com remanescentes exíguos e altamente degradados, motivo este que torna imprescindível a conservação dos poucos remanescentes que restaram. O único remanescente mais significativo do Estado é o Parque Nacional do Iguaçu, com hectares, mesclado com um pequeno trecho de Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária), mas que ainda conserva certa semelhança com o aspecto original da FES (Campanili & Prochnow, 2006). 8

9 A inundação de áreas com vegetação e florestas nativas é o impacto mais evidente da construção de uma hidrelétrica. Muitas vezes as hidrelétricas são construídas exatamente nos últimos redutos onde existem remanescentes florestais importantes para a conservação da biodiversidade, especialmente na região do Bioma Mata Atlântica, devido às condições de relevo. A formação de lagos implica, antes do alagamento, no desmatamento dessas áreas, onde normalmente se encontram terras muito férteis e verdadeiros refúgios de fauna silvestre, exatamente por se tratarem, em sua grande maioria, de matas ciliares. Na maioria dos casos estas são as únicas florestas que restaram por conta da dificuldade de acesso para usos agrícolas ou exploração madeireira. O alto grau de degradação e fragmentação florestal a que vem sendo submetido Bioma Mata Atlântica se reflete nos números de espécies ameaçadas de extinção, sendo que mais de 500 animais e plantas se encontram nessa situação (Backes & Irgang, 2004). Com uma extensão de km 2, essa região fitogeográfica teve sua abrangência reduzida para apenas 8% de sua formação original (IBGE 2008; Fundação SOS Mata Atlântica & INPE 2009) e foi incluída dentre os 34 hotspots de biodiversidade do mundo, como área prioritária para conservação (Myers et al. 2000; Mittermeier et al. 2004). Apesar da degradação acentuada, este Bioma ainda abriga uma parcela significativa de diversidade biológica, com altíssimos níveis de endemismo, ou seja, várias espécies só ocorrem nessa região e em mais nenhum outro lugar do planeta. A riqueza pontual é tão expressiva que um dos maiores recordes mundiais de diversidade botânica para plantas lenhosas foram registrados nesse Bioma (454 espécies em um único hectare do sul da Bahia). As estimativas indicam ainda que a Mata Atlântica possua, aproximadamente, espécies de plantas vasculares, das quais mais da metade seriam restritas a este hotspot. Além da flora, esta área abriga uma fauna associada com um total estimado em mais de espécies de vertebrados terrestres (aves, mamíferos, répteis e anfíbios), aproximadamente 40% delas também são endêmicas deste bioma (Backes & Irgang, 2004). A diversidade ambiental, social e econômica do Bioma Mata Atlântica exige estratégias complexas, amparadas no melhor conhecimento científico. Os responsáveis por definir e decidir a maneira de conservar a sua biodiversidade enfrentam o problema de estabelecer linhas prioritárias de ações, projetos e financiamentos, devido à carência de informações e de recursos humanos e financeiros. Nesse contexto, gerar informações sobre a biodiversidade dessa 9

10 formação vegetal é essencial para fornecer a ligação entre a análise científica e a tomada de decisões. Além de, facilitar a elaboração de estratégias e recomendações de ações, o que permitirá o suporte para uma política ambiental conservacionista e efetiva no Bioma Mata Atlântica e, consequentemente, em suas diferentes formações vegetais (Backes & Irgang, 2004). 3.2 Propriedades rurais inseridas na área do levantamento Para uma melhor compreensão da descrição florística e fitofisionômica dos remanescentes, bem como para os demais dados levantados, dividiu-se a área de acordo com a Tabela 1. Tabela 1. Remanescentes florestais do Baixo Rio Iguaçu levantados no presente relatório, divididos em áreas de acordo com as propriedades e municípios correspondentes e suas respectivas coordenadas, nos municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná Área Proprietário Município Coordenadas (UTM) A1 Almir Scapini & Outros Capitão Leônidas Marques-PR A2 Eurico Uady Gomes Capitão Leônidas Marques-PR A3 Remilson André Quadri Capitão Leônidas Marques-PR - - A4 Alcerio Primo e Outros Capitão Leônidas Marques-PR A5 Idacir Pichi e Outros Capanema-PR A6 Elizabete M. R. Zapani Capanema-PR A7 Verônica T. dos Passos e Outros Capanema-PR A8 Luiza Thomazzetti e Outros Capanema-PR ATIVIDADES As atividades de levantamento e resgate prévios da flora foram realizadas no período compreendido entre os dias 27 de junho e 08 de julho de 2013, antecedendo as ações de supressão vegetal. Foram utilizadas ferramentas, equipamentos de suporte e efetivo humano, os quais foram incorporados ao empreendimento, de forma a atender com maior amplitude a coleta de materiais e, consequentemente, a obtenção do sucesso com o resgate de flora nas frentes de supressão vegetal. 4.1 Planejamento A equipe de trabalho foi dimensionada para o atendimento do resgate prévio de flora nas áreas a serem suprimidas pela UHE Baixo Iguaçu. Foi necessária a criação de duas equipes de resgate, as quais realizaram atividades nas áreas enquadradas para o início da supressão, de acordo com 10

11 mapas previamente repassados às equipes. A atividade de coleta, identificação e visualização do material botânico ocorreu em diversos fragmentos florestais, com distintos graus de conservação. Os colaboradores também buscaram no entorno as características da vegetação original em fragmentos florestais relevantes, avaliando a tipologia vegetal presente, cadastrando árvores matrizes e realizando o resgate de sementes. No período, as equipes de resgate, cada qual composta por um profissional de nível superior, um identificador de vegetação e um auxiliar de campo, percorreram as áreas e seus entornos, previamente à supressão, antecipando a coleta de material vegetal disponível e planejando visita durante e/ou após a supressão, quando houver material suplementar a resgatar. Vale ressaltar que quatro colaboradores de nível operacional foram alocados para compor as equipes de flora no campo e na base de apoio. Todos são oriundos da própria região, e foram treinados in loco nas atividades de resgate de flora. Os serviços de resgate de flora em campo foram executados por equipes compostas por técnicos e colaboradores de nível operacional, cada qual com estrutura composta por veículo de passeio, GPS, máquina fotográfica digital, materiais de coleta, como sacos plásticos, tesouras de poda alta e de poda manual, além de material para herborização (prensa de madeira, jornal e papelão) de amostras em campo, pranchetas e fichas de campo para anotações. Em todos os serviços de campo foram utilizados os EPIs pertinentes, quais sejam perneiras e botinas. Como material de apoio de campo foram utilizados uniformes e garrafas térmicas para água. Para os epífitas vasculares de mais fácil acesso foi realizado um resgate prévio e sua realocação em remanescentes localizados fora da área de supressão. Porém, a maior parte (quantidade e diversidade) destas espécies está localizado em áreas de difícil acesso, como paredões rochosos e forófitos muito altos, não podendo ser resgatados nesta fase inicial do trabalho. Por isso, foram georreferenciadas para coleta no momento da supressão, bem como aquelas árvores que apresentavam sementes próximas da maturidade. Não foi realizado atividades com o uso de motosserra ou técnicas de arvorismo pela equipe de flora. 11

12 Foto 3. Reconhecimento do canteiro de obras Foto 4. Local de construção da barragem (231106/ ) Foto 5. Mata ciliar do rio Gonçalves Dias, e ao fundo o Parque Nacional do Iguaçu (231100/ ) Foto 6. Placa encontrada em uma das propriedades visitadas (231188/ ) 4.2 Coleta de Material Botânico em Geral/Identificação de Espécies O levantamento florístico foi realizado por meio de caminhadas exploratórias no interior e na borda dos fragmentos florestais situados na área do empreendimento a ser inicialmente suprimida e em áreas limítrofes. Dessa maneira, procurou-se percorrer a maior porção possível do fragmento e obter o máximo de material em fase reprodutiva, com flores e/ou frutos, e contemplando os diferentes hábitos (árvores, arbustos, ervas, lianas e epífitas) para a correta identificação dos espécimes. As amostras coletadas foram herborizadas seguindo técnicas usuais para plantas vasculares (Fidalgo & Bononi, 1989). Para cada indivíduo assim amostrado, foram preenchidas fichas próprias, contendo dados sobre o local, data de coleta, características morfológicas, 12

13 principalmente, quanto ao porte da planta, coloração das partes reprodutivas e as características gerais da vegetação. As identificações taxonômicas foram realizadas por meio de consulta à literatura. As espécies e famílias foram agrupadas nas famílias de acordo com Angiosperm Phylogeny Group (APG III, 2009). Os nomes corretos dos autores das espécies, bem como dados sobre a origem e endemismo foram obtidos na Lista das Espécies da Flora do Brasil ( (Tabela 2). Tabela 2. Lista de espécies vasculares encontradas nos remanescentes florestais do Baixo Rio Iguaçu, municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná. As espécies são apresentadas em ordem alfabética de famílias. Estão relacionados nomes populares, município de ocorrência, origem, endemismo e hábito Família/Espécie Angiospermas ACANTHACEAE Nome popular Município CLM CAP ORG END HAB Justicia brasiliana Roth justícia-vermelha X - NA NE ARBU AMARANTHACEAE Alternanthera sp X HERB ANNONACEAE Annona cf. neosalicifolia H.Rainer araticum X X NA NE ARBO APOCYNACEAE Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. peroba-rosa X X NA NE ARBO Condylocarpon isthmicum (Vell.) A.DC. cipó-de-leite X - NT NE LIAN Tabernaemontana catharinensis A.DC. leiteiro X X NA NE ARBO ARACEAE Philodendron bipinnatifidum Schott costela-de-adão, banana-demacaco X X NA NE HEMI Espécie 1 X X - - HEMI ARAUCARIACEAE Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze pinheiro-do-paraná, araucária X - NA NE ARBO ARECACEAE Euterpe edulis Mart. juçara, palmito X X NA NE ARBO Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman. jerivá, palmeira X X NA NE ARBO ARYSTOLOCHIACEAE Aristolochia sp cipó-mil-homens X X - - LIAN BEGONIACEAE Begonia cucullata Willd. begônia-do-banhado - X NA NE HERB BIGNONIACEAE Handroanthus heptaphyllus Mattos ipê-roxo X X NA NE ARBO Jacaranda sp carobinha X ARBO 13

14 Família/Espécie Nome popular Município CLM CAP ORG END HAB Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers cipó-de-são-joão X X NA NE LIAN BORAGINACEAE Cordia americana (L.) Gottschling & J.S. Mill. guajuvira X X NA NE ARBO Cordia ecalyculata Vell. café-de-bugre X X NA NE ARBO Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud. louro-pardo X X NA NE ARBO BROMELIACEAE Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker bromélia X X NA ED EPIF Aechmea sp - X - - EPIF Billbergia nutans H.H.Wendl. ex Regel X X NA NE EPIF Tillandsia tenuifolia L. X X NA ED EPIF Tillandsia tricholepis Baker X X NA ED EPIF Espécie 2 X X - - EPIF CACTACEAE Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. X X NA NE EPIF Lepismium cruciforme (Vell.) Miq. rabo-de-rato X X NA NE EPIF Rhipsalis baccifera (J.M.Muell.) Stearn X X NA NE EPIF CANNABACEAE Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. 14uar, joá-mirim X X NA NE LIAN Trema micrantha (L.) Blume grandiúva, crindiúva X X NA NE ARBO CARICACEAE Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC. jaracatiá X X NA NE ARBO CELASTRACEAE Maytenus aquifolia Mart. espinheira-santa X X NA NE ARBO CLUSIACEAE Garcinia brasiliensis Mart. limãozinho, bacupari X X NA NE ARBO CONVOLVULACEAE Ipomoea alba L. X - NA NE LIAN DILLENIACEAE Davilla rugosa Poir. cipó-fogo X X NA NE LIAN ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum pelleterianum A.St.-Hil. fruta-de-pomba X X NA NE ARBU EUPHORBIACEAE - - Actinostemon concepcionis (Chodat & Hassl.) Hochr. X X NA NE ARBU Actinostemon concolor (Spreng.) Müll. Arg. braquilho, laranjeira-brava X X NA NE ARBU Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. tapiá X X NA NE ARBO Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. tapiá X X NA NE ARBO Croton urucurana Baill. sangria, sangra-d água X X NA NE ARBO 14

15 Família/Espécie IRIDACEAE Nome popular Município CLM CAP ORG END HAB Neomarica sp - X - - HERB LAMIACEAE Aegiphila sp bago-de-veado X X - - ARBO Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke tarumã X - NA NE ARBO LAURACEAE Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F. canela-do-brejo, canelabranca Macbride X - NA NE ARBO Nectandra megapotamica (Spreng.) J.F. Macbride canelinha X X NA NE ARBO Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer sassafrás - X NA ED ARBO Ocotea sp canela-bosta X X - - ARBO Espécie 3 canela-branca X X - - ARBO LEGUMINOSAE Caesalpinioideae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. grápia X X NA NE ARBO Bauhinia forficata Link pata-de-vaca X X NA NE ARBO Erythrina crista-galli L. corticeira X X NA NE ARBO Holocalyx balansae Micheli alecrim-de-campinas X X NA NE ARBO Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. canafístula X X NA NE ARBO Faboideae Dalbergia frutescens (Vell.) Britton rabo-de-bugio X X NA NE LIAN Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. bico-de-pato - X NA NE ARBO Machaerium paraguariense Hassl. sapuva, cabreúva - X NA NE ARBO Machaerium stiptatum (DC.) Vogel sapuva, canela-do-brejo X X NA NE ARBO Myrocarpus frondosus Allemão cabreúva X X NA NE ARBO Poecilanthe parviflora Benth. coração-de-negro, rabo-debugio X X NA NE ARBO Mimosoideae Calliandra sp cabelo-de-anjo, angico-dobanhado X X - - ARBO Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong timbori, tamboril X X NA NE ARBO Inga marginata Willd. ingá-feijão X X NA NE ARBO Inga sp ingá X X - - ARBO Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit leucena X X NT NE ARBO Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan gurucaia, angico-vermelho X X NA NE ARBO Espécie 4 angico-branco X X - - ARBO LOGANIACEAE Strychnos sp espinho-de-cruz X X - - ARBU MALVACEAE 15

16 Família/Espécie Nome popular Município CLM CAP ORG END HAB Bastardiopsis densiflora (Hook. & Arn.) Hassl. louro-branco X X NA NE ARBO Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna paineira X X NA NE ARBO Luehea divaricata Mart. & Zucc. açoita-cavalo X X NA NE ARBO MELASTOMATACEAE Miconia tristis Spring. ex Mart. X X NA NE ARBO Espécie 5 X X - - HERB MELIACEAE Cabralea canjerana (Vell.) Mart. canjarana X X NA NE ARBO Cedrela fissilis Vell. cedro X X NA NE ARBO Guarea kunthiana A. Juss. guarea, peloteira X X NA NE ARBO Guarea macrophylla Vahl guarea, marinheiro X X NA NE ARBO Guarea sp - X - - ARBO Trichilia catigua A.Juss. amarelinho, catiguá X X NA ED ARBO Trichilia elegans A.Juss. X X NA ED ARBO Trichilia pallida Sw. catiguá, marinheiro X X NA NE ARBO MORACEAE Ficus cf. guaranitica Chodat. figueira-mata-pau X X NA NE ARBO Ficus sp figueira X X - - ARBO Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. taiúva, amoreira X X NA NE ARBO Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger, Lanj. & Boer falsa-espinheira-santa X X NA NE ARBO MYRTACEAE Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. gabiroba, gabirova X X NA NE ARBO Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg. sete-capotes X X NA NE ARBO Eucalyptus sp eucalipto X X EX NE ARBO Eugenia florida DC. cereja-do-mato, guamirim X X NA ED ARBO Eugenia uniflora L. pitanga X X NA NE ARBO Eugenia pyriformis Cambess. uvaia X X NA NE ARBO Eugenia sp olho-de-pombo X X NA ED ARBO Myrciaria cuspidata O.Berg. Cambuí X X NA NE ARBO Psidium guajava L. goiaba X X NT NE ARBO Espécie 6 cerejinha-do-mato X X - - ARBO Espécie 7 X X - - ARBO ORCHIDACEAE Brassavola tuberculata Hook. - X NA ED EPIF Catasetum sp - X - - EPIF Cyclopogon congestus (Vell.) Hoehne - X NA NE HERB Octomeria cf. micrantha Barb.Rodr. X X - - EPIF 16

17 Família/Espécie Nome popular Município CLM CAP ORG END HAB Oncidium sp X X - - EPIF Pleurothallis sp X X - - EPIF Espécie 8 - X - - EPIF Espécie 9 - X - - EPIF PIPERACEAE Peperomia pereskiaefolia (Jacq.) Kunth - X NA NE EPIF Peperomia rotundifolia (L.) Kunth X X NA NE EPIF Piper sp X X - - ARBU POLYPODIACEAE Campyloneurum sp X X - - HERB Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota X X - - EPIF Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Willd. X X NA NE EPIF Pleopeltis polypodioides (L.) Andrews & Windham X X NA NE EPIF PRIMULACEAE Myrsine umbellata Mart. capororoca, peloteira X X NA NE ARBO PROTEACEAE Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br. grevílea X - EX NE ARBO Roupala brasiliensis Klotzsch carne-de-vaca, carvalhobrasileiro X X NA NE ARBO PTERIDACEAE Adiantum raddianum C.Presl. avenca X X NA NE HERB Doryopteris concolor (Langsd. & Fisch.) J.Sm. X X NA NE HERB RUBIACEAE Chomelia obtusa Cham. & Schltdl. viuvinha - X NA NE ARBO Coussarea contracta (Walp.) Müll. Arg. pau-cutia X - NA NE ARBO Geophila macropoda (Ruiz & Pav.) DC. X X NA NE HERB Geophila repens (L.) I.M. Johnst. X - NA NE HERB Psychotria carthagenensis Jacq. falsa-erva-de-rato, grãod anta X X NA NE ARBU Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl. grão-d anta X - NA NE ARBU Psychotria sp X ARBU Randia armata (Sw.) DC. limãozinho, bosta-de-galinha X X NA NE ARBU Richardia brasiliensis Gomes poaia X X NA NE HERB RUTACEAE Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. pau-marfim X X NA NE ARBO Citrus limettoides Tanaka lima, lima-da-pérsia X X EX NE ARBO Citrus X limon (L.) Osbeck limão-cravo X X NT NE ARBO 17

18 Família/Espécie Nome popular Município CLM CAP ORG END HAB Esenbeckia pilocarpoides Kunth mamona-da-mata X X NA NE ARBO Pilocarpus pennatifolius Lem. jaborandi, jaborandi-graúdo X X NA NE ARBO Zanthoxylum caribeum Lam. coentro-do-mato, mamica-decadela X X NA NE ARBO Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. mamica-de-cadela-branca X X NA NE ARBO SALICACEAE Casearia sylvestris Sw. guaçatonga, café-do-mato X X NA NE ARBO Casearia gossypiosperma Briq. espeteiro, cambroé - X NA NE ARBO SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess.) amarelinho, fruto-de-pombo X X NA NE ARBO Hieron. ex Niederl. Cupania tenuivalvis Radkl. camboatá X X NA ED ARBO Cupania vernalis Cambess. camboatá X X NA NE ARBO Diatenopteryx sorbifolia Radlk. maria-preta, maria-mole X X NA NE ARBO Matayba elaeagnoides Radlk. mataiba, miguel-pintado X X NA NE ARBO Serjania sp X X - - LIAN SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl. SCHIZAEACEAE guatambu, aguaí X X NA NE ARBO Anemia sp X X - - HERB SELAGINELLACEAE Selaginella sp X HERB SOLANACEAE Solanum americanum Mill. maria-pretinha X X NA NE HERB Solanum mauritianum Scop. fumo-bravo, fumeiro X X NA NE ARBO Solanum pseudoquina A.St.-Hil. juá-de-árvore X X NA NE ARBO URTICACEAE Cecropia pachystachya Trécul embaúba, cecropia X X NA NE ARBO VERBENACEAE Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. cambará X X NA NE ARBO INDETERMINADA Espécie 10 X X - - HERB Espécie 11 - X - - ARBO Espécie 12 X ARBO Legenda: (CLM=Capitão Leônidas Marques; CAP=Capanema; ORG=origem; NA=nativa; SE=subespontânea; END=endemismo; ED=endêmica; NE=não endêmica; HAB=hábito; ARBO=arbórea; ARBU=arbustiva; EPIF=epífita; HEMI=hemiepífita; HERB=herbácea; LIAN=liana). 18

19 Foram listadas no presente estudo 151 espécies vasculares, 120 gêneros e 48 famílias. Devido ao curto período de trabalho e a falta de material reprodutivo da grande maioria das espécies, um total de 21 espécies encontra-se identificado até o nível de gênero, nove até família e três permanecem indeterminadas. Dentre as espécies, uma é classificada no grupo das Gimnospermas, oito como pteridófitas e o restante, 142 spp, como Angiospermas. Leguminosae (18), Myrtaceae (11), Rubiaceae (9), Meliaceae(8), Orchidaceae (8), Bromeliaceae (6) e Sapindaceae (6) foram as famílias que apresentaram maior riqueza específica e representaram, juntas, 44,3% do total de espécies (Figura 1). Dentre as demais famílias, 41,7% (20) foram representadas por uma única espécie cada. Figura 1. Riqueza específica por família nos remanescentes florestais localizados em área do canteiro de obras do empreendimento UHE Baixo Rio Iguaçu, municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil Os gêneros de maior riqueza específica foram Eugenia (4), seguido por Cordia, Guarea, Machaerium, Psychotria, Solanum e Trichilia com três espécies cada. Do total de gêneros, 81,8% foram representados por somente uma espécie cada. Quanto ao hábito, as espécies amostradas foram representadas principalmente por indivíduos arbóreos (95 spp ou 62,9%), seguidos por epífitas (21 spp ou 13,9%), herbáceos (15 ou 9,9%), arbustivos (10 spp ou 6,6%), lianas (8 spp ou 5,3%) e hemiepífitas (2 spp ou 1,3%) (Figura 2). 19

20 Figura 2. Distribuição das espécies levantadas de acordo com o hábito, nos remanescentes florestais localizados em área do canteiro de obras do empreendimento UHE Baixo Rio Iguaçu, municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 De acordo com a Lista de Espécies da Flora do Brasil, dos táxons reconhecidos até o nível específico 93,9% (108 spp) são espécies nativas do Brasil, 3,5% (quatro spp) são naturalizadas e apenas 2,6% (três spp) são consideradas exóticas quanto à origem. Quanto ao endemismo, um total de 91,3% (105 spp) é considerado não endêmico e 8,7% (10 spp) são de espécies endêmicas para o Brasil (Tabela 1). Com relação à distribuição das espécies por município levantado, a grande maioria, 79,5% (120 spp) foram comuns a remanescentes de Capitão Leônidas Marques (margem direita do rio Iguaçu) e de Capanema (margem esquerda do rio Iguaçu). Quanto às exclusivas, 10,6% (16 spp) foram exclusivas de Capanema e 9,9% (15 spp) foram exclusivas de Capitão Leônidas Marques. 5 CARACTERIZAÇÃO DA FLORA 5.1 Avalição de Espécies Protegidas por Lei/Ameaçadas de Extinção Após a elaboração da lista de espécies encontradas durante as atividades de resgate prévio de flora, prosseguiu a avaliação de espécies protegidas por lei e/ou ameaçadas de extinção. 20

21 Foto 7. Exemplar de grão-d anta (Psychotria carthagenensis). (230897/ ) Foto 8. Coleta de material botânico de guamirim (Eugenia florida). (231484/ ) Foto 9. Coleta de material botânico de olho-de-pombo (Eugenia sp.). (231128/ ) Foto 10. Coleta de material botânico de ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus). (232874/ ) Para esta avaliação, foram pesquisadas informações somente para os espécimes identificados até o nível específico. Esta pesquisa, utilizando os nomes científicos, foi realizada com base na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas (Red List of Threatened Species) da IUCN (International Union for Conservation of Nature and Natural Resources) (IUCN, 2013), além da Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção (MMA, 2008) e na lista referente ao estado do Paraná (Haschtbach & Ziller, 1995; IAP, 2008). 21

22 Foto 11. Triagem de material botânico coletado Foto 12. Herborização Os critérios e classificações variam de acordo com as fontes pesquisadas. Para a IUCN a classificação segue como é demonstrado no Figura 3. Figura 3. Classificação adotada pela IUCN para a criação da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas A Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção apresenta duas divisões de classificação: ameaçadas de extinção ou com deficiência de dados. Já a Lista para o estado do 22

23 Paraná utiliza as classificações regionalmente extinta, extinta na natureza, criticamente em perigo, em perigo, vulnerável e rara. Dezesseis espécies são citadas em listas da flora ameaçadas ou em perigo de extinção Tabela 3. Myrciaria cuspidata cambuí Myrtaceae Vulnerável Myrocarpus frondosus bálsamo Leguminosae Dados deficientes Rara Ocotea odorifera Tabela 3. Espécies vegetais levantadas para os remanescentes florestais localizados em área de supressão vegetal nos municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil, ameaçadas ou em perigo de extinção (IUCN lista vermelha da International Union for Conservation of Nature; BR Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção; PR Lista Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Paraná) Espécie/ Nome popular Família IUCN BR PR Categoria Araucaria angustifolia pinheiro-doparaná em perigo Criticamente Araucariaceae Ameaçada Vulnerável Aspidosperma polyneuron peroba-rosa Apocynaceae Em perigo Rara Balfourodendron riedelianum pau-marfim Rutaceae Em perigo Rara Bauhinia forficata pata-de-vaca Leguminosae Menor preocupação Cedrela fissilis cedro-rosa Meliacae Em perigo Epiphyllum phyllanthus - Cactaceae Menor preocupação Euterpe edulis palmito-juçara Arecaceae Ameaçada Rara Inga marginata ingá-feijão Leguminosae Menor preocupação Jacaratia spinosa jaracatiá Caricaceae Rara Lepismium cruciforme rabo-de-rato Cactaceae Menor preocupação Machaerium paraguariense sapuva Leguminosae Rara canelasassafrás Poecilanthe parviflora rabo-de-bugio Leguminosae Rhipsalis baccifera Cactaceae Lauraceae Ameaçada Dados deficientes Menor preocupação De acordo com a International Union for Conservation of Nature (IUCN, 2013), foram citadas 11 espécies, das quais cinco se encontram na categoria menor preocupação, três em perigo, uma criticamente em perigo, uma vulnerável, duas dados deficientes, pela qual não se pode avaliar o real risco na qual se encontra. Na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção, para a flora do Brasil (MMA, 2008), três são citadas como ameaçadas e, na lista do estado do Paraná (Haschtbach & Ziller, 1995; IAP, 2008), cinco estão na categoria rara e uma na categoria vulnerável. Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná) foi a única espécie citada nas três listas, sendo classificada em todas como criticamente em perigo (IUCN, 2013), ameaçada (MMA, 2008) 23

24 e vulnerável (Haschtbach & Ziller, 1995; IAP, 2008). Esta é uma espécie nativa no Brasil, mas de como de ocorrência natural na Floresta Ombrófila Mista, sendo introduzida e cultivada na área do presente levantamento. Porém, devido à intensa exploração do pinheiro-do-paraná para o uso madeireiro, aliado ao alto grau de fragmentação ambiental, esta espécie está relacionada entre as de risco extremamente alto de extinção na natureza (IUCN, 2013). Além da A. angustifolia, a grande maioria das espécies citadas como ameaçadas (nove spp) referem-se a árvores de grande porte (como cedro, pau-marfim, peroba e canela-sassafrás), que também foram e, ainda, estão sujeitas à exploração e a fragmentação de habitats naturais de suas ocorrências, o que ocasionou a redução significativa de suas populações. Myrciaria cuspidata, citada como vulnerável (IUCN, 2013) é uma espécie de hábito arbustivoarbóreo que pode atingir cerca de 2-3m de altura. Sua área de ocorrência natural são as florestas ciliares de diferentes biomas brasileiros, como Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, com preferência por ambientes úmidos (Sobral et al. 2013; Marchiori & Sobral 1997). Apresenta frutos muito apreciados pela fauna silvestre, principalmente por aves (Marchiori & Sobral 1997). Euterpe edulis, conhecido pelos nomes populares de jiçara, içara, ripa, palmito-doce, palmitobranco, palmiteiro ou juçara, tem como local de ocorrência natural o sub-bosque de florestas ciliares do Bioma Mata Atlântica, mas pode ser encontrado em matas de galeria no Bioma Cerrado (Leitman et al. 2013). Esta espécie produz um palmito comestível e muito apreciado, estando entre as palmeiras de maior valor econômico (Aguiar et al. 2002). Seus frutos são fonte alimentar para vertebrados frugívoros, principalmente pássaros, morcegos e macacos, em Florestas Neotropicais, desempenhando papel de espécie-chave para períodos de escassez de recursos (Terborgh 1986 apud Galleti et al. 1999). A condição de espécie ameaçada listada pelo MMA (2008) decorre do alto grau de extrativismo clandestino ao qual ainda está sujeita e, também, da ausência de reposição das populações naturais. Os fatos acima citados evidenciam a necessidade da implementação de um programa de conservação e manejo sustentável da espécie para a área do presente levantamento, podendo-se, inclusive, estabelecer uma fonte de renda alternativa para a comunidade local. Dentre as espécies relacionadas a algum grau de ameaça, apenas Epiphyllum phyllanthus, Lepismium cruciforme e Rhipsalis baccifera referem-se a espécimes de hábito epifítico. Este número tende a se elevar com a continuidade dos estudos e com o resgate destes espécimes 24

25 durante a supressão vegetal, pois para a maioria delas não foi possível, ainda, chegar a identificação em nível específico devido a falta de material reprodutivo e à dificuldade de acesso aos espécimes localizados em partes superiores do dossel. 5.2 Fitofisionomia e Categorização sucessional A cobertura vegetal da área do empreendimento UHE Baixo Iguaçu, que será inicialmente suprimida, encontra inserida no Bioma Mata Atlântica (EMBRAPA 1996; BRASIL 2006) e na região fitoecológica da Floresta Estacional Semidecídua (FES) (IBGE 1992). Além de estar sujeita a eventuais geadas, no período da estação seca, que corresponde aos meses de junho, julho e agosto, esta formação tem como característica peculiar a semidecidualidade, caracterizada pela perda das folhas de 20 a 50% das árvores do dossel. Suas características florísticas são diferenciadas e apresentam menor diversidade em relação às formações ombrófilas, especialmente quanto aos epífitas, encontrados em menor diversidade e quantidade devido às condições de menor precipitação. A área esboça diferentes graus de antropização, apresentando na sua maior porção terras mecanizadas para o cultivo de grãos ou de pastagem. Os remanescentes, em sua maioria, estão localizados próximos aos corpos d água, existindo desde remanescentes bem alterados até aqueles pouco alterados, mas que ainda preservam certa característica com a formação original da FES. Nestes, é possível encontrar indivíduos de espécies de categorias sucessionais mais avançadas (Tabela 4). Algumas áreas encontram indícios de corte raso da vegetação e depois o seu abandono, formando uma vegetação secundária com o predomínio das espécies exóticas, porém já consideradas naturalizadas, Psidium guajava e Citrus limon. Pode distinguir dentre eles duas formações da FES: a Aluvial, localizada nas margens dos corpos d água, e a Submontana, ocupando áreas com condições de solo mais secas e que corresponde a maior parte da área. A FES Aluvial está restrita a uma faixa estreita ao longo dos corpos d água e apresenta grande influência das cheias periódicas do rio Iguaçu, com solos aluviais e forte hidromorfismo. Esta formação vegetal apresenta mais baixa do que a FES Submontana, com o estrato superior variando entre 8 e 15m de altura. A espécie mais comum encontrada em toda a área de formação Aluvial levantada é Luehea divaricata (açoita-cavalo), estando associada a espécies como 25

26 Allophylus edulis (vacum), Cecropia pachystachya (caixeteira, embaúba), Ficus sp (figueirabranca), Inga sp (ingá), Miconia tristis, Syagrus romanzoffiana (jerivá), Trichilia pallida (amarelinho) e, em alguns remanescentes, exemplares de Euterpe edulis. Além de espécies arbustivas como Psychotria carthagenensis (grão-d anta) e Actinostemon concolor (laranjeirabrava) e diferentes espécies herbáceas de pteridófitas em locais mais sombreados. A FES Submontana distingue-se pela presença da espécie mais característica, Aspidosperma polyneuron (peroba-rosa), a qual domina um dossel entre 30 e 40 metros de altura e apresenta perímetros de até cerca de 4m. Porém, devido ao passado de extrativismo, indivíduos com este porte são mais raros na área levantada, estando restritos a remanescentes menos alterados, como o localizado na propriedade do Sr. Eurico Gomes Uady. Nos demais remanescentes são encontrados poucos indivíduos e de menor porte. Além da peroba-rosa, são características da formação Submontana na região, as espécies Apuleia leiocarpa (grápia), Balfourodendron riedelianum (pau-marfim), Bastardiopsis densiflora (louro-branco), Cordia trichotoma (louropardo), Cabralea canjarana (canjarana), Cedrela fissilis (cedro-rosa), Enterolobium contortisiliquum (timbori), Guarea kunthiana (peloteira), Handroanthus heptaphyllus (ipê-roxo), Holocalyx balansae (alecrim), Jacaratia spinosa (jaracatiá), Peltophorum dubium (canafístula), Poecilanthe parviflora (rabo-de-bugio), Sorocea bonplandii. Tabela 4. Espécies arbóreas, nomes populares, categorias sucessionais e a frequência para os remanescentes florestais localizados em área de supressão vegetal nos municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, Estado do Paraná, Brasil Espécie Nome-popular CA RA MO FR MF Alchornea glandulosa tapiá Pi X Alchornea triplinervia tapiá Pi X Allophylus edulis vacum Pi X Aloysia virgata cambará Pi X Annona cf.neosalicifolia araticum X Araucaria angustifolia pinheiro-do-paraná X Apuleia leiocarpa grápia Si X Aspidosperma polyneuron peroba-rosa Si X Balfourodendron riedelianum pau-marfim Si X Bastardiopsis densiflora louro-branco NC X Bauhinia forficata pata-de-vaca Pi X Cabralea canjerana canjarana Si X Campomanesia guaviroba gabiroba, gabirova St X Campomanesia guazumifolia sete-capotes St X Casearia gossypiosperma espeteiro, cambroé Si X 26

27 Espécie Nome-popular CA RA MO FR MF Casearia sylvestris guaçatonga Si X Cecropia pachystachya embaúba, cecropia Pi X Cedrela fissilis cedro Si X Ceiba speciosa paineira Si X Chrysophyllum gonocarpum guatambu, aguaí St X Citrus limettoides lima-da-pérsia - X Citrus X limon limão-cravo - X Cordia americana guajuvira St X Cordia ecalyculata café-de-bugre Si X Cordia trichotoma louro-pardo Si Coussarea contracta. pau-cutia St X Croton urucurana sangria, sangra-d água Pi X Cupania tenuivalvis camboatá Si X Cupania vernalis camboatá Si X Diatenopteryx sorbifolia maria-preta, maria-mole Si X Endlicheria paniculata canela-do-brejo, canela-branca St X Enterolobium contortisiliquum timbori, tamboril Si X Erythrina crista-galli corticeira Pi X Esenbeckia pilocarpoides mamona-da-mata - X Eucalyptus sp eucalipto - X Eugenia florida cereja-do-mato, guamirim St X Eugenia pyriformis uvaia St X Eugenia uniflora pitanga Si X Euterpe edulis juçara, palmito Si X Garcinia brasiliensis limãozinho, bacupari St X Grevillea robusta grevílea - X Guarea kunthiana guarea, peloteira St X Guarea macrophylla guarea, marinheiro St X Handroanthus heptaphyllus ipê-roxo St X Holocalyx balansae alecrim-de-campinas St X Inga marginata ingá-feijão St X Jacaratia spinosa jaracatiá Pi X Leucaena leucocephala leucena Pi X Luehea divaricata açoita-cavalo Si X Machaerium nyctitans bico-de-pato Si X Machaerium paraguariense sapuva, cabreúva Si X Machaerium stiptatum sapuva, canela-do-brejo Si X Maclura tinctoria taiúva, amoreira Si X Matayba elaeagnoides mataiba Si X Maytenus aquifolia espinheira-santa - X 27

28 Espécie Nome-popular CA RA MO FR MF Myrocarpus frondosus cabreúva Si X Miconia tristis miconia Pi X Myrciaria cuspidata cambuí St X Myrsine umbellata capororoca, peloteira Si X Nectandra megapotamica canelinha NC X Ocotea odorifera sassafrás NC X Parapiptadenia rigida gurucaia, angico-vermelho Si X Peltophorum dubium canafístula Si X Pilocarpus pennatifolius jaborandi, jaborandi-graúdo St X Poecilanthe parviflora coração-de-negro, rabo-de-bugio St X Roupala brasiliensis carne-de-vaca, carvalho-brasileiro St X Solanum mauritianum fumo-bravo, fumeiro NC X Solanum pseudoquina juá-de-árvore NC X Sorocea bonplandii falsa-espinheira-santa St Syagrus romanzoffiana jerivá, palmeira Si X Tabernaemontana catharinensis leiteiro Si X Trema micrantha grandiúva, crindiúva Pi X Trichilia catigua amarelinho, catiguá St X Trichilia elegans St X Trichilia pallida catiguá, marinheiro St X Vitex megapotamica tarumã - X Zanthoxylum caribeum coentro-do-mato, mamica-de-cadela Si X Zanthoxylum fagara mamica-de-cadela-branca Si X Legenda: (CA categoria sucessional; Pi pioneira; Si secundária inicial; St secundária tardia; RA rara; MO moderada; FR frequente; MF muito frequente). 5.3 Descrição da Vegetação Por Propriedades Almir Scapini e Outros (A1) Localizada na margem direita do rio Iguaçu, município de Capitão Leônidas Marques, estado do Paraná, apresenta fragmentos florestais, principalmente, junto à margem dos corpos d água, neste caso, rio Iguaçu, rio Gonçalves Dias e outros córregos não identificados. A porção da propriedade localizada próximo ao Parque Nacional do Iguaçu apresenta um remanescente em estágio sucessional mais avançado. Este se localiza as margens do rio Gonçalves Dias, apresentando indivíduos frequentes de espécies secundárias tardias como Guarea kunthiana, Trichilia pallida e Pilocarpus pennatifolius. Já os demais remanescentes apresentam grande quantidade de indivíduos de espécies pioneiras, formando em determinados 28

29 pontos densos aglomerados de espécies como Miconia tristis, entremeados por indivíduos de espécies secundárias iniciais, como Luehea divaricata. A porção da propriedade localizada a montante da propriedade do Sr. Eurico Uady Gomes e delimitada a oeste por um córrego não identificado e a leste pelo rio Monteiro Lombardi, apresenta estreita faixa de vegetação arbórea junto às margens dos corpos d água mencionados. No restante da propriedade são encontrados muitos indivíduos arbóreos esparsos, entremeados por áreas de pastagem e pequenos fragmentos na porção norte. São frequentes próximo ao rio Iguaçu espécies exóticas como Citrus limon, Eucalyptus sp e Grevillea robusta. Foram demarcados alguns forófitos pontuais para posterior resgate de epífitas vasculares Eurico Uady Gomes (A2) Localizada na margem direita do rio Iguaçu, município de Capitão Leônidas Marques, estado do Paraná, e apesar de apresentar terras mecanizadas, é a propriedade que apresenta maior área recoberta por floresta com características mais próximas da original e com remanescentes em estágio sucessional mais avançado. O remanescente situado na porção central da propriedade foi o que apresentou maior quantidade de forófitos, sendo o principal foco de resgate de epífitas vasculares dentre as áreas da margem direita. Nele também, são encontrados indivíduos de espécies secundárias tardias como Campomanesia guaviroba, Chrysophyllum gonocarpum, Guarea kunthiana, Holocalyx balansae e Sorocea bonplandii Remilson André Quadri (A3) Localizada na margem direita do rio Iguaçu, município de Capitão Leônidas Marques, estado do Paraná, entre as propriedades dos Srs. Almir Scapini e Outros e Eurico Uady Gomes, esta propriedade apresenta maior percentual de área recoberta por floresta. Porém, o fragmento encontra-se altamente antropizado devido à presença de diversas moradias e uma rampa de acesso ao rio Iguaçu para barcos. Uma parte do fragmento é de vegetação secundária com a presença frequente de indivíduos de espécies exóticas de limão-cravo, lima-da-pérsia e goiabeira. 29

30 Na porção mais próxima ao rio e menos alterada é possível encontrar indivíduos juvenis de palmito-juçara, e diferentes espécies de pteridófitas. Foram demarcados alguns forófitos pontuais para posterior resgate de epífitas vasculares Alcerio Primo e Outros (A4) Localizada na margem direita do rio Iguaçu, município de Capitão Leônidas Marques, estado do Paraná, apresenta fragmentos florestais restritos à margem dos corpos d água, neste caso, rio Iguaçu, rio Monteiro Lombardi e outro córrego não identificado. As espécies mais comumente encontradas são Alchornea glandulosa, Luehea divaricata, Machaerium stipitatum, Peltophorum dubium e Poecilanthe parviflora Idacir Pichi e Outros (A5) Localizada na margem esquerda do rio Iguaçu, município de Capanema, estado do Paraná, esta propriedade apresenta a maior parte das terras mecanizadas para o cultivo de grãos, ficando os remanescentes restritos à margem dos corpos d água, no caso rio Iguaçu e outro não identificado. Apresenta grande diversidade florística em relação às demais áreas levantadas. Dentre as espécies encontradas estão indivíduos de Handroanthus heptaphyllus, Machaerium paraguariense, Aspidosperma polyneuron e Holocalyx balansae, além de espécies comuns mais próximas da margem como Luehea divaricata e Cecropia pachystachya. Com subosque formado por espécies de mirtáceas, rubiáceas, euforbiáceas e cipós na sua composição florística, apresenta um microclima diferencial possibilitando a existência de grande quantidade e diversidade de epífitas vasculares. Além disso, a existência de paredões rochosos junto à margem do rio Iguaçu, associada à vegetação de entorno, possibilita o crescimento de diferentes espécies rupícolas, como bromélias, cactáceas e orquídeas terrestres. Estes fatos tornam este remanescente um dos principais focos para o resgate de epífitas vasculares e de banco de germoplasma. 30

31 5.3.6 Elizabete M. R. Zapani (A6) Localizada na margem esquerda do rio Iguaçu, município de Capanema, estado do Paraná, esta propriedade apresenta os remanescentes restritos à margem do rio Iguaçu. O remanescente florestal na porção noroeste da propriedade é uma continuidade do remanescente anteriormente descrito e que também apresenta grande diversidade florística em relação às demais áreas levantadas. Dentre as principais espécies encontradas estão as mesmas citadas anteriormente. Esta porção também apresenta paredões rochosos junto à margem do rio Iguaçu e a colonização deste, associada à vegetação de entorno, possibilita o crescimento de diferentes espécies rupícolas, como bromélias, cactáceas e orquídeas terrestres. Estes fatos tornam esta porção do remanescente um dos principais focos para o resgate de epífitas vasculares e de banco de germoplasma. Em direção a parte leste do fragmento, também foram registrados epífitas vasculares, porém em menor proporção Verônica T. dos Passos e Outros (A7) Localizada na margem esquerda do rio Iguaçu, município de Capanema, estado do Paraná, esta propriedade apresenta remanescente restritos à margem do Iguaçu. A porção mais afastada do rio apresenta uma vegetação secundária com predomínio de espécies de Psidium guajava e Citrus limon, entremeadas por espécies nativas como Aloysia virgata, Cordia trichotoma, Zantoxylum fagara. Mais próximo a margem do rio Iguaçu é possível encontrar as mesmas espécies mais comuns das demais áreas como Luehea divaricata, Cecropia pachystachya, Inga sp e Miconia tristis. Foram demarcados alguns forófitos pontuais para posterior resgate de epífitas vasculares Luiza Thomazzetti e Outros (A8) Localizada na margem esquerda do rio Iguaçu, município de Capanema, estado do Paraná, esta propriedade apresenta fragmentos florestais, e por diversas vezes, árvores isoladas, circundadas por campos. Esta área é caracterizada pela presença de rochas em abundância, apresentando afloramentos nos arredores do remanescente, motivo este pela qual não foi mecanizada para uso em agricultura. 31

32 A regeneração natural neste remanescente é muito baixa, devido a atividade pecuária no subbosque da floresta. No entanto, os exemplares encontrados nesta área estão em excelentes condições, apresentando ótimas características fisionômicas e fenológicas, atuando como produtores de sementes, e propiciando a manutenção de diversas epífitas. Dentre as principais espécies encontradas estão Enterolobium contortisiliquum, Balfourodendron riedelianum, Aspidosperma polyneuron, Holocalyx balansae e Ceiba speciosa. 5.4 Quantificação de Epífitas Espécimes de epífitas são plantas que se utilizam de outras plantas como suporte para a sua sobrevivência, sem exercer nenhuma relação de parasitismo. Este grupo compõe cerca de 10% de todas as plantas vasculares existentes, contribuindo com a diversidade biológica das florestas tropicais, além de fornecer alimento e abrigo para diferentes espécies da fauna (Gentry & Dodson 1987). Os epífitas vasculares necessitam de uma conjunção de fatores ambientais favoráveis para a sua distribuição em uma determinada área (Bonnet et al. 2010). Dentre estes fatores estão incluídos condições ideais de umidade atmosférica, ocorrendo uma diminuição no número de espécies e de indivíduos epifíticos à medida que o hábitat torna-se mais seco e uma maior concentração em florestas tropicais úmidas (Gentry & Dodson 1987). Em ambientes fluviais, padrões geomorfológicos e pedológicos são os fatores de maior influência na riqueza, estrutura e distribuição da comunidade epifítica (Bonnet 2006; Kersten & Kuniyoshi 2009). A presença do rio está diretamente relacionada, por exemplo, com o aumento da riqueza e da diversidade de bromeliáceas, que devido à presença de solos hidromórficos e de variados graus de luminosidade e umidade, colonizam, preferencialmente, forófitos mais próximos ao canal (Bonnet 2006). Devido às dificuldades encontradas em se coletar os espécimes de epífitas, apenas uma pequena parte das mesmas foi coletada. As principais dificuldades encontradas foram: A altura, pois a maioria dos exemplares encontrados em campo estavam em alturas superiores às alcançáveis pela equipe de flora (cerca de 6 metros de altura); e 32

33 A existência de paredões de pedra, os quais eram inacessíveis. Os mesmos possuem grande quantidade e diversidade de epífitas. A coleta destas epífitas somente será possível com a utilização de técnicas de arvorismo (altura) e/ou rapel (paredões de pedra). Técnicas estas que a equipe de levantamento prévio de flora não foi incumbida para realizar na fase de levantamento prévio. As epífitas coletadas durante as incursões de campo deveriam, preferencialmente, ser coletadas juntamente com o galho em que se encontravam, propiciando desta forma, uma melhor condição de adaptação ao espécime no momento da realocação. Todos os espécimes epifíticos resgatados foram realocados em área definitiva, levando em consideração a área estar adjacente onde será instalado o canteiro de obras, acima do nível de água previsto para o reservatório e possuir preferencialmente a mesma tipologia de cobertura vegetal e características edafoclimáticas da área de coleta. Devido a esta realocação definitiva, a estufa para epífitas não foi construída, pois o tempo de permanência dos espécimes na base da equipe de flora foi consideravelmente baixo. Além das epífitas, a estufa serviria para abrigar as mudas e plântulas coletadas na área do levantamento. Entretanto, a atividade de produção de mudas a partir de sementes não foi executada pela equipe de flora no momento, sendo as sementes coletadas repassadas à secretaria de Agricultura do município de Capitão Leônidas Marques para a produção de mudas no viveiro municipal. O Quadro 2 e Quadro 3 expõe as coordenadas, em UTM, das epífitas coletadas e realocadas, e as que posteriormente serão resgatadas. Quadro 2. Lista dos pontos de realocação das epífitas coletadas no período Epífitas Realocação Coordenadas UTM 22J Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x

34 Epífitas Realocação Coordenadas UTM 22J Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Quadro 3. Lista dos pontos onde haverá possível resgate de epífitas durante a supressão Epífitas Coleta posterior Coordenadas UTM 22J Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x

35 Epífitas Coleta posterior Coordenadas UTM 22J Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x

36 Epífitas Coleta posterior Coordenadas UTM 22J Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x Epífitas x

37 Foto 13. Coleta de epífitas (Epiphyllum phyllanthus) (231999/ ) Foto 14. Epífita (Rhipsalis baccifera) (230897/ ) Foto 15. Epífita (Pleopeltis angusta)(232877/ ) Foto 16. Epífita(Tillandsia tenuifolia) (230698/ ) 37

38 Foto 17. Coleta de epífitas (Bilbergia nutans) (230659/ ) Foto 18. Epífita coletada (Aechmea bromeliifolia) (230659/ ) Foto 19. Epífita sobre a rocha (Aechmea sp) (230708/ ) Foto 20. Epífitas (Aechmea sp) (230719/ ) Foto 21. Realocação de epífitas (Tillandsia tenuifolia) (231514/ ) Foto 22. Realocação de epífitas (Oncidium sp) (231528/ ) 5.5 Coleta de Sementes A coleta de sementes contribui para a conservação da diversidade genética local, uma vez que assegura a longevidade do material genético dos vegetais presentes nas áreas afetadas. Uma vez que a população (entendida aqui como o conjunto de indivíduos de uma mesma espécie de um determinado local) possui uma carga genética diferenciada, a coleta de sementes constitui uma ferramenta importante para a conservação e mitigação do impacto sobre os recursos genéticos a partir da conservação da variabilidade genética existente entre os indivíduos de uma mesma espécie. 38

39 Um dos maiores problemas para a coleta de sementes é a sazonalidade da produção, ou seja, o fato das espécies frutificarem periodicamente, em intervalos que podem ser regulares ou não. Além de se conhecer a fenologia de cada espécie presente na área avaliada, também devem se levar em conta outros fatores que podem influenciar esta produção. O período de realização do resgate prévio de flora não se mostrou propício à coleta de sementes, sendo possível a obtenção de sementes somente de algumas espécies, devido às variações nas características fenológicas. Porém, há indícios de que a época apropriada de coleta de algumas destas espécies está próxima de ocorrer, para espécies como jerivá (Syagrus romanzoffiana), palmito (Euterpe edulis), lourobranco (Bastardiopsis densiflora), mamica-de-cadela-branca (Zanthoxylum fagara) e guajuvira (Cordia americana). Em breve estas espécies terão seus frutos em maturação e suas sementes poderão ser, em seguida, coletadas. Foi realizada a coleta de sementes, quando possível, ao longo de todo o período do presente levantamento, de alguns indivíduos de espécies como louro-pardo (Cordia trichotoma), timbori (Enterolobium contortisiliquum), angico-vermelho (Parapiptadenia rigida), pata-de-vaca (Bauhinia forficata), cedro (Cedrella fissilis) e pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), que já apresentavam sementes viáveis para a produção de mudas. Essas sementes foram levadas até a sede, armazenadas e triadas. Algumas espécies que se encontravam aptas à coleta de sementes foram apenas georreferenciadas para posterior coleta no momento da supressão. O Quadro 4 apresenta dados de material vegetal em frutos e sementes de espécies arbóreas nativas coletadas ou encontradas no interior e entorno das áreas de supressão vegetal no período. Quadro 4. Lista de espécies encontradas com sementes ou na iminência de apresentarem sementes Nome comum Nome científico Sementes Aptas à Coleta Sementes em Formação Coordenadas UTM 22J guarea Guarea sp. x café-do-mato Casearia silvestris x pata-de-vaca Bauhinia forficata x jerivá Syagrus romanzoffiana x peloteira Guarea sp x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x jerivá Syagrus romanzoffiana x

40 Nome comum Nome científico Sementes Aptas à Coleta Sementes em Formação Coordenadas UTM 22J jerivá Syagrus romanzoffiana x angico-branco Indeterminado x peloteira Guarea sp x pau-marfim Balfourodendron riedelianum x cedro-rosa Cedrela fissilis x figueira Ficus sp x açoita-cavalo Luehea divaricata x peloteira Guarea sp. x guajuvira Cordia americana x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x angico-branco Indeterminada x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x pata-de-vaca Bauhinia forficata x jerivá Syagrus romanzoffiana x angico-branco Calliandra sp. x cedro-rosa Cedrela fissilis x guajuvira Cordia americana x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x bosta-de-galinha Randia armata x louro-branco Bastardiopsis densiflora x jerivá Syagrus romanzoffiana x cedro-rosa Cedrela fissilis x louro-pardo Cordia trichotoma x peloteira Guarea kunthiana x pau-marfim Balfourodendron riedelianum x pata-de-vaca Bauhinia forficata x louro-branco Bastardiopsis densiflora x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x canafístula Peltophorum dubium x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x açoita-cavalo Luehea divaricata x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x pata-de-vaca Bauhinia forficata x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x angico-branco Indeterminada x palmito-juçara Euterpe edulis x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x palmito-juçara Euterpe edulis x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x jerivá Syagrus romanzoffiana x palmito-juçara Euterpe edulis x

41 Nome comum Nome científico Sementes Aptas à Coleta Sementes em Formação Coordenadas UTM 22J palmito-juçara Euterpe edulis x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x louro-pardo Cordia trichotoma x mamica-de-cadela-branca Zanthoxylum fagara x mamica-de-cadela-branca Zanthoxylum fagara x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x pau-marfim Balfourodendron riedelianum x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x jerivá Syagrus romanzoffiana x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x pau-marfim Balfourodendron riedelianum x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x louro-pardo Cordia trichotoma x pau-marfim Balfourodendron riedelianum x pau-marfim Balfourodendron riedelianum x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x timbaúva Enterolobium contortisiliquum x canafístula Peltophorum dubium x angico-vermelho Parapiptadenia rigida x jerivá Syagrus romanzoffiana x jerivá Syagrus romanzoffiana x

42 Foto 23. Coleta de sementes de pata-de-vaca (Bauhinia forficata). (231149/ ) Foto 24. Coleta de sementes de angico-vermelho (Parapiptadenia rigida). (231090/ ) Foto 25. Sementes de canafístula (Peltophorum dubium). (230940/ ) Foto 26. Sementes de timbori (Enterolobium contortisiliquum). (231006/ ) Foto 27. Coleta de sementes de pau-marfim (Balfourodendron riedelianum). (232506/ ) Foto 28. Triagem de sementes 42

43 5.6 Rastreio de Matrizes Para a marcação de matrizes, a intenção foi a procura por remanescentes florestais localizados no entorno da área que será suprimida. Apenas um remanescente está localizado na área que se constituirá no canteiro de obras, na propriedade do Sr. Eurico Uady Gomes, mas que não será alvo da supressão vegetal de acordo com mapas previamente fornecidos pelo cliente. Optou pela marcação de matrizes neste remanescente por se tratar do fragmento em melhor estado de conservação da região levantada e que abriga indivíduos de variadas espécies típicas da região, muitos dos quais listados como espécies ameaçadas. Para os remanescentes localizados em propriedades particulares, foram contatados os proprietários e, após o consentimento, foi realizada a marcação. Os remanescentes utilizados para a marcação de matrizes são os localizados nas propriedades do Srs. Almir Scapini & Outros, Eurico Uady Gomes e Claudionor Kerbek, no município de Capitão Leônidas Marques/PR, e dos Srs. Paulo Pegorini e Zulmira Parizoto, no município de Capanema/PR. A seleção de matrizes foi embasada nas condições fitossanitárias da planta, evitando a escolha de matrizes que apresentassem alguma patologia ou deficiência passível de observação. O Quadro 5 mostra a localização, através de coordenadas UTM, de árvores matrizes passíveis de coletas futuras para suprimento de demanda de sementes. Trata-se de indivíduos já adequadamente marcados em campo com tinta spray azul e efetivamente aptos à utilização como matriz para uma futura rotina de coletas, cabendo sua avaliação em aspectos como logística de coleta e/ou características morfológicas satisfatórias. Quando os indivíduos arbóreos encontravam-se próximos uns dos outros, apenas um ponto era georreferenciado, devido ao próprio erro do GPS. No entanto, todas as matrizes que se encontravam nas proximidades deste ponto foram marcadas conforme procedimento anteriormente descrito. Foram encontradas, por diversas vezes, árvores matrizes que se encontram na lista de espécies ameaçadas de extinção apresentada anteriormente, como foi o caso da peroba (Aspidosperma polyneuron) e do palmito (Euterpe edulis), o que comprova o alto grau de conservação dos remanescentes florestais localizados na área do empreendimento UHE Baixo Iguaçu. 43

44 Quadro 5. Matrizes arbóreas registradas no período Nome comum Nome científico Coordenadas UTM 22J timbaúva Enterolobium contortisiliquum canela-branca Endlicheria paniculata pau-amargo Indeterminado timbaúva Enterolobium contortisiliquum paineira Chorisia speciosa angico-vermelho Parapiptadenia rigida maria-preta Diatenopteryx sorbifolia cedro-rosa Cedrela fissilis angico-branco Calliandra sp alecrim Holocalyx balansae cutieiro Coussarea contracta peroba Aspidosperma polyneuron figueira Ficus sp peroba Aspidosperma polyneuron cutieiro Coussarea contracta canjarana Cabralea canjerana peroba Aspidosperma polyneuron palmito-juçara Euterpe edulis tapiá Alchornea triplinervia canjarana Cabralea canjerana angico-vermelho Parapiptadenia rigida tapiá Alchornea triplinervia palmito-juçara Euterpe edulis guajuvira Cordia americana peroba Aspidosperma polyneuron peroba Aspidosperma polyneuron rabo-de-bugio Poecilanthe parviflora angico-vermelho Parapiptadenia rigida tapiá Alchornea triplinervia sucupira Indeterminado pitanga Eugenia uniflora peroba Aspidosperma polyneuron alecrim Holocalyx balansae açoita-cavalo Luehea divaricata peroba Aspidosperma polyneuron alecrim Holocalyx balansae peroba Aspidosperma polyneuron peroba Aspidosperma polyneuron peroba Aspidosperma polyneuron peroba Aspidosperma polyneuron peroba Aspidosperma polyneuron corticeira Erythrina crista-galli jerivá Syagrus romanzoffiana jaracatiá Jacaratia spinosa palmito-juçara Euterpe edulis palmito-juçara Euterpe edulis canela-branca Endlicheria paniculata palmito-juçara Euterpe edulis pau-marfim Balfourodendron riedelianum

45 Nome comum Nome científico Coordenadas UTM 22J canela-sassafrás Ocotea odorifera timbaúva Enterolobium contortisiliquum timbaúva Enterolobium contortisiliquum louro-pardo Cordia trichotoma tarumã Vitex megapotamica louro-branco Bastardiopsis densiflora alecrim Holocalyx balansae uvaia Eugenia pyriformis peroba Aspidosperma polyneuron tapiá Alchornea triplinervia mamica-de-cadela-branca Zanthoxylum fagara mamica-de-cadela-branca Zanthoxylum fagara louro-pardo Cordia trichotoma inga Inga sp cedro Cedrela fissilis angico-branco Indeterminada louro-pardo Cordia Trichotoma pau-pra-tudo Indeterminada jerivá Syagrus romanzoffiana angico-branco Indeterminada angico-branco Indeterminada capororoca Myrsine umbellata angico-branco Indeterminada tapiá Alchornea glandulosa corticeira Erytrhina crista-galli indeterminada Indeterminada pau-marfim Balfourodendron riedelianum angico-vermelho Parapiptadenia rigida canjarana Cabralea canjerana jaracatiá Jacaratia spinosa pau-marfim Balfourodendron riedelianum canela-do-brejo Machaerium stipitatum capororoca Myrsine umbellata jerivá Syagrus romanzoffiana cabreúva Myrocarpus frondosus canela-bosta Ocotea sp inga Inga sp jerivá Syagrus romanzoffiana figueira-branca Ficus sp tajuva Maclura tinctoria guajuvira Cordia americana peloteira Guarea kunthiana canjarana Cabralea canjarana tajuva Maclura tinctoria pau-marfim Balfourodendron riedelianum tajuva Maclura tinctoria timbori Enterolobium contortisiliquum angico-vermelho Parapiptadenia rigida rabo-de-bugio Machaerium stipitatum tapiá Alchornea glandulosa

46 Nome comum Nome científico Coordenadas UTM 22J açoita-cavalo Luehea divaricata inga Inga sp tajuva Maclura tinctoria canela-branca Nectandra megapotamica louro-pardo Cordia trichotoma uvaia Eugenia pyriformis angico-vermelho Parapiptadenia rigida tajuva Maclura tinctoria pau-marfim Balfourodendron riedelianum canela-do-brejo Machaerium stipitatum uvaia Eugenia pyriformis louro-pardo Cordia trichotoma jerivá Syagrus romanzoffiana açoita-cavalo Luehea divaricata açoita-cavalo Luehea divaricata cabreúva Myrocarpus frondosus sete-capotes Campomanesia guazumifolia sete-capotes Campomanesia guazumifolia rabo-de-bugio Poecilanthe parviflora mamica-de-cadela Zanthoxylum caribaeum guajuvira Cordia americana cedro Cedrela fissilis canela-branca Nectandra megapotamica canela Indeterminada pau-marfim Balfourodendron riedelianum paineira Ceiba speciosa mamica-de-cadela Zanthoxylum caribaeum pata-de-vaca Bauhinia forficata grápia Apuleia leiocarpa grápia Apuleia leiocarpa angico-branco Indeterminada jerivá Syagrus romanzoffiana rabo-de-bugio Poecilanthe parviflora tajuva Maclura tinctoria louro-pardo Cordia trichotoma grápia Apuleia leiocarpa angico-branco Indeterminada uvaia Eugenia pyriformis sucupira Indeterminada araticum Annona cf. neosalicifolia louro-branco Bastadiopis densiflora canela-do-brejo Machaerium stipitatum rabo-de-bugio Poecilanthe parviflora canela-branca Nectandra megapotamica peloteiro Guarea kunthiana louro-branco Bastardiopsis densiflora mataiba Matayba elaeagnoides corticeira Erythrina crista-galli

47 Foto 29. Matriz de Enterolobium contortisiliquum (231755/ ) Foto 30. Matriz de angico-branco (231711/ ) Foto 31. Matriz de peroba (Aspidosperma polyneuron) (231633/ ) Foto 32. Matriz de alecrim (Holocalyx balansae) (231928/ ) Foto 33. Matriz de mamica-de-cadela-branca (Zanthoxylum fagara). (233638/ ) Foto 34. Matriz de palmito (Euterpe edulis) (231654/ ) 47

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