No Brasil, o interno terá o direito de optar ou não pelo uso do equipamento, mas a concessão à saída será suspensa caso ele se recuse a usar o

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "No Brasil, o interno terá o direito de optar ou não pelo uso do equipamento, mas a concessão à saída será suspensa caso ele se recuse a usar o"

Transcrição

1 MONITORAMENTO ELETRÔNICO COMO DISPOSITIVO DE CONTROLE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO Janaína Rodrigues Geraldini Universidade Federal de Santa Catarina XIV Encontro Nacional da Abrapso Tema: Política Resumo No dia 25 de abril de 2007, foi aprovado pelo Senado através da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Governo Federal Brasileiro um projeto de lei que prevê o monitoramento eletrônico em presos que cumprem regime semi-aberto, tenham direito a saídas temporárias, ou liberdade condicional. O monitoramento é viabilizado através de equipamento eletrônico que detecta e controla movimentos à distância, enviando informações via satélite para um banco de dados com a exata localização do interno fora do presídio. O acesso às informações é feito via internet pelo sistema judiciário dos estados, e pode ser acompanhado inclusive pelo telefone celular. O equipamento consiste em pulseiras, tornozeleiras ou cintos de material plástico ou emborrachado com eletrodos na sua parte interna funcionando como transmissores, e ainda uma unidade portátil de rastreamento (tipo radinho de pilha). Esses dois equipamentos interligam-se através de transmissão de rádio. O projeto de lei está em pauta no congresso Nacional, dependendo agora da aprovação da Câmara dos Deputados. Ele faz parte de uma proposta chamada pacote antiviolência que integra oito medidas de combate à violência. Entre tais medidas encontram-se a polêmica redução da maioridade penal, o afastamento e a suspensão do pagamento de salário de funcionários públicos sob suspeita de corrupção, a produção de alimentos pelos próprios internos, entre outras. Embora ainda esteja tramitando, o monitoramento eletrônico já está em vias de comercialização no estado do Paraná, e em caráter de experimentação no estado de Minas Gerais. A implantação deste tipo de vigilância no Brasil não é novidade para outros países onde este sistema está em plena atividade. O monitoramento eletrônico já existe nos Estados Unidos, França, Inglaterra, Espanha, Portugal e Austrália. Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, detidos em Miami sob acusação de sonegação fiscal no início deste ano, por exemplo, foram monitorados por chips presos a duas tornozeleiras enquanto aguardavam o julgamento em liberdade. 1

2 No Brasil, o interno terá o direito de optar ou não pelo uso do equipamento, mas a concessão à saída será suspensa caso ele se recuse a usar o monitoramento. Alguns discursos veiculados na mídia com relação à implantação desta vigilância podem ser citados. São discursos de senadores, deputados, governadores, advogados, pessoas diretamente ligadas à administração de presídios: o monitoramento permite que as regras determinadas pela Justiça sejam cumpridas, facilidade no trabalho da segurança, utilização da tecnologia em benefício às pessoas desde que isso não se torne humilhação ou forma de exclusão, estigmatização dos presos, reduzir as chances dos internos cometerem outros crimes, monitoramento da reinserção do interno na sociedade, monitoramento de reincidência no mundo criminal, alternativa para o problema da superlotação carcerária, possibilidade de redução de gastos, atentado contra a ressocialização, agravamento para além da pena, invasão aos princípios de intimidade e privacidade. O Brasil não possui um único sistema penal. Prisões, cadeias e centros de detenção são administrados pelos governos estaduais. Cada um dos vinte e seis governos estaduais, assim como o governo do Distrito Federal, administra um conjunto separado de estabelecimentos penais com uma estrutura organizacional distinta, polícias independentes e, em alguns casos, leis de execução penal suplementares. Apesar de haver a possibilidade de certa variedade na administração dos presídios brasileiros (permitida por lei), encontramos a respeito das práticas prisionais críticas que acabam caracterizando estes sistemas como uma unidade: as prisões brasileiras são insalubres, superlotadas, esquecidas. A maioria de seus habitantes não exerce o direito de defesa. Milhares de condenados cumprem penas em locais impróprios. Freqüentes discursos acerca do sistema prisional brasileiro denunciam, por um lado, abusos de autoridade, corrupção da carceragem e de juízes, tortura de presos, péssimas condições de higiene e de alimentação, superlotação dos estabelecimentos prisionais, e por outro lado, reivindicam por penas mais duras, denunciam o excesso de direitos dos internos, a diminuição da disciplina presidiária, organizações criminosas que comandam atos de dentro dos presídios, violência entre os internos, fugas, etc. Do lado de fora dos muros da prisão, assistimos quase que diariamente notícias sobre o aumento do índice de criminalidade e de violência, sobre o sentimento de impunidade e insegurança que assolam a população, censo penitenciário que aponta crescimento acelerado do número de presos. Diante de tais discursos, temos que o sistema é, muitas vezes, como um fator de incentivo à violência. Enquanto que o encarceramento gira em torno de propostas como isolar e recuperar o infrator, e ainda 2

3 reabilitá-lo na vida social, tais apontamentos colocam em questão a eficácia do sistema. É provável, então, que projetos de lei, como o pacote antiviolência citado anteriormente, venham em resposta às fragilidades apontadas por muitos lados no cotidiano que abrangem todo o sistema penal brasileiro. Segundo Goifman (1999), a tecnovigilância na sociedade contemporânea vem se unir a diversas outras formas de uma máquina vigilante que atua em diversos âmbitos sociais. Se pensarmos com relação aos presídios, temos que as formas articuladas do vigiar compreendem tanto a proximidade física entre internos, guardas e carcereiros, quanto o uso de câmeras de circuito fechado. As imagens capturadas pelas câmeras vão além dos muros da prisão, e a própria rua converte-se em local de vigilância. As máquinas do olhar são encontradas nas ruas, capturando pessoas e automóveis, nos espelhos das lojas, em eventos sociais, nos aeroportos, e acabam transformando-se em práticas rotineiras que têm como objetivo a vigilância e o controle de informações. A vigilância é, para Foucault (2005b), a noção central do modelo do Panóptico proposto por Bentham: Na periferia uma construção em anel; no centro, uma torre; esta é vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construção periférica é dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construção; elas têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo às janelas da torre; outra, que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de lado a lado. Basta então colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um escolar. Pelo efeito da contraluz, pode-se perceber da torre, recortando-se exatamente sobre a claridade, as pequenas silhuetas cativas nas celas da periferia [...]. O dispositivo panóptico organiza unidades espaciais que permitem ver sem parar e reconhecer imediatamente. Em suma, o princípio da masmorra é invertido; ou antes, de suas três funções trancar, privar de luz e esconder só se conserva a primeira e suprimem-se as outras duas. A plena luz e o olhar de um vigia captam melhor que a sombra, que finalmente protegia. A visibilidade é uma armadilha. Goifman (1999), através de Machado, faz um atualização desse dispositivo na sociedade contemporânea, apontando a tecnovigilância nas instituições carcerárias como modelo pautado nos princípios do panoptismo. Dois princípios fundamentais do modelo do Panóptico são apontados como incorporados na prática da implantação das câmeras: (1) a visão unilateral onde os internos, apesar de verem as câmeras, não sabem quem está por trás delas (desindividualização e despersonificação do poder), e (2) a sensação de estar sempre sendo vigiado (os detidos são vistos, sem verem a si próprios). A novidade, para este autor, é que no panóptico eletrônico produz- 3

4 se uma prova instantânea, intransferível e personalizada. Fazendo ainda um paralelo com as análises de Foucault (2005b) acerca do Panóptico, podemos dizer que os novos aparatos tecnológicos, além de se constituírem enquanto dispositivo-vigilância, também disciplinam corpos. Neste sentido, os internos sabem que seus movimentos estão sendo monitorados e funcionam de acordo com uma conduta adequada, a fim de não receberem represálias. Para Foucault (2005b), a disciplina é um exercício de poder voltado para o corpo. O monitoramento através de pulseiras, tornozeleiras ou cintos, pode ser apontado como um dispositivo de vigilância nos moldes do panóptico atualizado. Sob a luz da mobilidade dos corpos fora dos muros da prisão, movimentos são vigiados e controlados, colocando os corpos em seu devido lugar, fazendo-os cumprir sua devida função, mesmo que à distância. A proposta que fazemos é pensar acerca da implantação do monitoramento eletrônico dos internos nas ruas e nos presídios brasileiros, problematizando esta prática de vigilância como dispositivo de controle. Para tanto, teremos como base a contextualização do sistema prisional enquanto instituição numa sociedade da disciplina e do controle, incluindo análise de documentos que veiculam na mídia, como notícias de jornais e revistas que abordam o tema, e ainda o projeto de lei que regula a questão e sua tramitação no Congresso Nacional. Análise histórica A proposta deste estudo é problematizar a implantação do monitoramento eletrônico nos presídios brasileiros, recorrendo às análises históricas com Foucault, para buscar compreender como se constroem os dispositivos de vigilância, e quais as viabilizações que instituem tal prática. As práticas de controle e vigilância serão tomadas como desnaturalizadas, a fim de se perceber sua constituição frente aos jogos de saber e poder que se articulam nesse cenário. Salientamos que este trabalho é o início de um estudo que ainda engatinha, e que não pretendemos aqui construir todo um conjunto fechado de formulações, nem esgotar outros investimentos a respeito do tema. É importante pontuar que se escolhemos utilizar o método foucaultiano de investigação, não queremos dizer com isso que existe uma metodologia demarcada pelo autor, como se houvessem técnicas servindo de modelo para serem usadas em diferentes situações de pesquisa. Com isso queremos destacar a fluidez nas análises, afirmando com Machado (1981) que tal método é instruído pelos documentos pesquisados, e 4

5 construído ao longo da trajetória e da experiência de cada pesquisa, o que remete a pensar em termos de um olhar, ou de uma perspectiva. Podemos falar que os objetos analisados por Foucault são contemporâneos, mas os processos de desconstrução e desnaturalização propostos têm como base a dilatação do tempo. Assim, ao remeter ao passado, os objetos que comumente são pensados como parte intrínseca dos modos de ser do homem desde sempre, aparecem como uma construção histórica realizada pelo próprio homem ao longo de sua história. Foucault (1987) analisa tais construções pensando na concretização destes objetos através de práticas discursivas e de práticas sociais. Ao dizer que utilizamos bases históricas, é importante pontuar como é estudado este processo histórico. Foucault critica a visão de história construída por um progresso contínuo, negando as pretensas continuidades estabelecidas pelas análises retrospectivas que privilegiam os temas ou teorias (MACHADO, 1981). Pesquisas históricodescritivas, limitadas a apontar precursores, celebrar datas e eventos grandiosos são contrárias ao pensamento foucaultiano sobre o estudo da história que, por outro lado, não parte dos grandes marcos, mas privilegia acontecimentos pequenos que não são facilmente percebidos por se encontrarem muito na superfície das coisas. Ele procura por acontecimentos que estão nas sombras, nos lugares empoeirados, mofados, não visitados (PRADO FILHO, 2005). É importante também considerar a questão da descontinuidade histórica presente na formas de análises foucaultianas que não se caracterizam por um processo homogêneo, nem atingem todas as formações discursivas ou conceituais de uma época (MACHADO, 1981). Assim, deve ser considerado que o tempo do saber, ou o tempo do discurso, não está disposto da mesma forma que o tempo vivido mas apresenta descontinuidades e transformações específicas (FOUCAULT, 2005a). É neste sentido que a cronologia não é nem linear e nem homogênea, ou seja, o que tornam contemporâneas determinadas transformações não são suas exatas coincidências cronológicas (FOUCAULT, 1987). Disciplina e vigilância A disciplina surge, segundo Foucault (2005c, p. 187), nos séculos XVII e XVIII coma a burguesia, enquanto uma "nova mecânica de poder, com procedimentos específicos, instrumentos totalmente novos e aparelhos bastante diferentes". Apesar do poder disciplinar ser um fundamental instrumento para a construção do capitalismo industrial e da sociedade capitalista, ele não causou o desaparecimento do edifício 5

6 jurídico articulado na época anterior. A soberania era, até então, a forma de poder vigente que exercia dominação e sujeição. É em torno da soberania que a teoria do direito organiza-se, a partir da Idade Média, com a principal função de fixar a legitimidade de tal poder. "Na verdade, a teoria da soberania continuou não só existindo como uma ideologia do direito como também organizando os códigos jurídicos inspirados nos códigos napoleônicos de que a Europa se dotou no século XIX" (FOUCAULT, 2005c, p. 188). Houve, assim, uma democratização da soberania, onde encontramos os mecanismos da disciplina sobrepostos a um sistema de direito, atualizado num direito público e numa soberania coletiva, que são fixados através da coerção disciplinar. Para Foucault (2005b), a disciplina é um exercício de poder voltado para o corpo. Tratemos agora, mais especificamente a respeito da vigilância. No início do século XIX, ocorre uma transformação da penalidade. Mecanismos de vigilância e de controle ajustam o sistema judiciário, integrando mecanismos e sistema num aparelho de Estado centralizado (FOUCAULT, 1997). Ligada a esta integração está a constituição de várias instituições que servem de base ao aparelho principal: um sistema geral de vigilância-reclusão penetra por toda a espessura da sociedade, tomando formas que vão desde as grandes prisões, construídas a partir do modelo do Panopticon, até as sociedades de patronagem e que encontram seus pontos de aplicação não somente nos delinqüentes, como também nas crianças abandonadas, órfãos, aprendizes, estudantes, operários etc (...). O século XIX fundou a idade do panoptismo (FOUCAULT, 1997, p. 38). Este é um ponto importante a ser destacado: a vigilância estende-se não somente aos criminosos, mas também aos loucos, aos estudantes, aos trabalhadores, às famílias, enraizando-se como novo modelo para a sociedade ocidental de forma bem abrangente. A noção central da vigilância equivale ao modelo do Panopticon, ou Panóptico, proposto por Bentham, em 1787 (FOUCAULT, 1997). Trata-se de uma arquitetura detalhadamente descrita em termos de construção, funcionamento, operacionalização, utilidade e vantagens. O plano deste edifício aplica-se "sem exceção, a todos e quaisquer estabelecimentos, nos quais, num espaço não demasiadamente grande para que possa ser controlado ou dirigido a partir de edifícios, queira-se manter sob inspeção um certo número de pessoas" (BENTHAM, 2000, p. 17). Pegando uma citação de Foucault (2005b, p ), podemos visualizar o edifício de Bentham: 6

7 Na periferia uma construção em anel; no centro, uma torre; esta é vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construção periférica é dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construção; elas têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo às janelas da torre; outra, que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de lado a lado. Basta então colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um escolar. Pelo efeito da contraluz, pode-se perceber da torre, recortando-se exatamente sobre a claridade, as pequenas silhuetas cativas nas celas da periferia (...). O dispositivo panóptico organiza unidades espaciais que permitem ver sem parar e reconhecer imediatamente. Em suma, o princípio da masmorra é invertido; ou antes, de suas três funções trancar, privar de luz e esconder só se conserva a primeira e suprimem-se as outras duas. A plena luz e o olhar de um vigia captam melhor que a sombra, que finalmente protegia. A visibilidade é uma armadilha. Atualização do dispositivo Atualizando o dispositivo da vigilância, encontramos a tecnovigilância que se une a diversas formas de vigilância que atuam nos mais diversos âmbitos sociais (GOIFMAN, 1999). As imagens capturadas pelas câmeras vão além dos muros da prisão, e a própria rua converte-se em local de vigilância. As máquinas do olhar são encontradas nas ruas, capturando pessoas e automóveis, nos espelhos das lojas, em eventos sociais, nos aeroportos, e acabam transformando-se em práticas rotineiras que têm como objetivo a vigilância e o controle de informações. Goifman (1999), através de Machado, faz uma atualização desse dispositivo na sociedade contemporânea, apontando a tecnovigilância nas instituições carcerárias como modelo pautado nos princípios do panoptismo. Dois princípios fundamentais do modelo do Panóptico são apontados como incorporados na prática da implantação das câmeras: (1) a visão unilateral onde os internos, apesar de verem as câmeras, não sabem quem está por trás delas (desindividualização e despersonificação do poder), e (2) a sensação de estar sempre sendo vigiado (os detidos são vistos, sem verem a si próprios). A novidade, para este autor, é que no panóptico eletrônico produz-se uma prova instantânea, intransferível e personalizada: na prisão, a imagem eletrônica do erro do preso constitui-se em prova (GOIFMAN, 1999, p. 70). Monitoramento eletrônico O Senado brasileiro aprovou, no dia 25 de abril de 2007, um projeto de lei que prevê o monitoramento eletrônico em relação ao livramento condicional e a progressão para regime semi-aberto e aberto. Foi aprovado, inclusive, um outro projeto que prevê que este rastreamento também poderá ser feito em presos que cumprem pena em regime 7

8 fechado, quando o juiz achar necessário. O equipamento que viabiliza este monitoramento é feito de material plástico ou emborrachado, em forma de pulseiras, tornozeleiras ou cintos, com a finalidade de detectar e controlar movimentos à distância, enviando informações via satélite para um banco de dados do sistema judiciário de cada estado, rastreando o corpo do interno fora do presídio. O projeto de lei está em pauta no Congresso Nacional, dependendo agora da aprovação da Câmara dos Deputados. Ele faz parte de uma proposta chamada pacote antiviolência que integra oito mediadas de combate à violência. Entre tais medidas encontram-se a polêmica redução da maioridade penal, o afastamento e a suspensão do pagamento de salário de funcionários públicos sob suspeita de corrupção, a produção de alimentos pelos próprios internos, entre outras. O monitoramento eletrônico é um dispositivo de vigilância que efetiva a disciplina dos corpos e dos seus atos enquanto mecanismo de poder, autorizado em forma de Lei Federal. Fazendo um paralelo com as análises de Foucault (2005b) acerca do Panóptico, podemos dizer que os novos aparatos tecnológicos, além de se constituírem enquanto dispositivo-vigilância, também disciplinam corpos. Neste sentido, os internos sabem que seus movimentos estão sendo monitorados e funcionam de acordo com uma conduta adequada, a fim de não receberem represálias. O monitoramento através de pulseiras, tornozeleiras ou cintos, pode ser apontado como um dispositivo de vigilância nos moldes do panóptico atualizado. Sob a luz da mobilidade dos corpos fora dos muros da prisão, movimentos são vigiados e controlados, colocando os corpos em seu devido lugar, fazendo-os cumprir sua devida função, mesmo que à distância. Partindo das idéias de Foucault, podemos inferir que os discursos formulados e as práticas que estão por ser instituídas no cenário do sistema prisional brasileiro com o monitoramento eletrônico, sejam em forma de projeto de lei, opiniões a respeito dessa inovação, ou veiculação do tema pela mídia, são construídos e instituídos ao longo da história pelos próprios homens. Não há um processo natural nessa trajetória, como se os valores éticos ou morais, os discursos acerca das aplicações das penas, e a própria instituição penal já estivessem dentro do modo de viver dos homens, como uma essência que dirige as ações de uma sociedade. No entanto, existem outros discursos que podem contribuir para um maior entendimento acerca dessa questão, que asseguram a proposta e a viabilização dessa forma de vigilância, com conexões estratégicas que não merecem ser excluídos dessa 8

9 temática. Destacamos nosso interesse em continuar esta pesquisa, buscando outros discursos nas obras de Foucault, de outros autores que dialogam nessa perspectiva, entrando em lugares empoeirados, visitando lugares que muitas vezes não são percebidos por estarem muito na superfície das coisas. Referências bibliográficas BENTHAM, Jeremy. O Panóptico ou a casa de inspeção. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) O Panóptico / Jeremy Bentham. Trad. Tomaz Tadeu da silva. Belo Horizonte: Autêntica, FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, A sociedade punitiva. In: FOUCAULT, Michel. Resumo dos cursos do Collège de France ( ). Trad. Andréa Daher. Rio de janeiro: Jorge Zahar, Michel Foucault explica seu último livro. In: Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento / Michel Foucault. Coleção Ditos & Escritos Vol. II. Trad. Elisa Monteiro. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005a.. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 30. ed. Petrópolis: Vozes, 2005b.. Soberania e disciplina. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Org. e trad. Roberto Machado. 21 ed. São Paulo: Graal, 2005c. GOIFMAN, Kiko. Das duras às máquinas do olhar a violência e a vigilância na prisão. São Paulo em Perspectiva. Vol. 13 n. 3. São Paulo July/Sept. Violência e mal estar na sociedade, MACHADO, Roberto. Ciência e saber: a trajetória da arqueologia de Michel Foucault. Rio de Janeiro: Edições Graal, PRADO FILHO, Kleber. Para uma arqueologia da psicologia (ou: para pensar uma psicologia em outras bases). In: Guareshi, N. & Hüning, S. (org.). Foucault e a psicologia. Porto Alegre: Abrapso Sul,

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR

PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR MARIA FERNANDA DE LIMA ESTEVES [1] Desde o início da história, a humanidade depara-se com o cometimento das mais diversas infrações, e, ao lado delas, surge

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES AUTOR(ES): MARIANA TOLEDO ALVES TEIXEIRA

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES AUTOR(ES): MARIANA TOLEDO ALVES TEIXEIRA TÍTULO: "DIÁRIO" DE UM EX - DETENTO : AS DIFICULDADES E PRECONCEITOS ENCONTRADOS, NO DIA A DIA,PARA RESSOCIALIZAÇÃO DO EX - PRESIDIÁRIO NEGRO NO BRASIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E

Leia mais

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA 1. Criar o Fórum Metropolitano de Segurança Pública Reunir periodicamente os prefeitos dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo para discutir, propor,

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

Princípios norteadores

Princípios norteadores Princípios norteadores A Associação pela Reforma Prisional, Conectas Direitos Humanos, Instituto dos Defensores de Direitos Humanos, Instituto Sou da Paz, Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, Instituto

Leia mais

Fabyanne Nabofarzan Rodrigues

Fabyanne Nabofarzan Rodrigues Fabyanne Nabofarzan Rodrigues A relação entre o Poder Legislativo e a imprensa O papel da assessoria de imprensa na relação entre o Legislativo e a imprensa Projeto de pesquisa apresentado ao Programa

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 128, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 128, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 128, DE 2014 Altera a Lei de Execução Penal e o Código Penal para criminalizar o diretor do estabelecimento penal ou o agente público competente pela não atribuição de trabalho

Leia mais

CERCA DE 76% DOS CONDENADOS NO BRASIL ESTÃO OCIOSOS NA PRISÃO, APONTA ESTUDO. Do UOL Notícias Em São Paulo

CERCA DE 76% DOS CONDENADOS NO BRASIL ESTÃO OCIOSOS NA PRISÃO, APONTA ESTUDO. Do UOL Notícias Em São Paulo CERCA DE 76% DOS CONDENADOS NO BRASIL ESTÃO OCIOSOS NA PRISÃO, APONTA ESTUDO Ana Sachs* 20/09/2009-07h00 Do UOL Notícias Em São Paulo Ainda que seja uma exigência da lei de Execuções Penais, o trabalho

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI N o 4.230, DE 2004 (Apensados os Projetos de Lei n os. 6.254, de 2005, 269, de 2007) Acrescenta parágrafo único ao art. 126 da

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG.

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO/MBA GESTÃO PÚBLICA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

ANEXO 01. CURSO: Tecnólogo em Segurança Pública e Social UFF

ANEXO 01. CURSO: Tecnólogo em Segurança Pública e Social UFF ANEXO 01 CURSO: Tecnólogo em e Social UFF SELEÇÃO DE VAGAS REMANESCENTES DISCIPLINAS / FUNÇÕES - PROGRAMAS / ATIVIDADES - PERFIS DOS CANDIDATOS - NÚMEROS DE VAGAS DISCIPLINA/FUNÇÃO PROGRAMA/ATIVIDADES

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

CONSELHO PENITENCIÁRIO DO PARANÁ

CONSELHO PENITENCIÁRIO DO PARANÁ Lei nº. 12.317, de 28 de agosto de 1998 Lei nº 12.377, de 28 de dezembro de 1998 Lei nº. 14.556, de 09 de dezembro de 2004 Lei nº. 17.908, de 02 de janeiro de 2014. Decreto nº. 1.206, de 05 de maio de

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, VIOLÊNCIA E NARCOTRÁFICO

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, VIOLÊNCIA E NARCOTRÁFICO COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, VIOLÊNCIA E NARCOTRÁFICO PROJETO DE LEI Nº 7.311, DE 2002 (Apenso o Projeto de Lei nº 788, de 2003) Dispõe sobre a obrigatoriedade de presença

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

www.fecomercio-rj.org.br [ 1 ]

www.fecomercio-rj.org.br [ 1 ] www.fecomercio-rj.org.br [ 1 ] A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL 16 de abril de 2008 [ 2 ] (1 MENÇÃO) - SG1) Na sua opinião, quem tem mais responsabilidade pelo combate à criminalidade e violência contra as

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 27 DE JUNHO PALÁCIO DO PLANALTO BRASÍLIA

Leia mais

Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1439 ESPAÇO DE RESSOCIALIZAÇÃO: ATENÇÃO AO EGRESSO E À FAMÍLIA, COMARCA DE APUCARANA, PR

Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1439 ESPAÇO DE RESSOCIALIZAÇÃO: ATENÇÃO AO EGRESSO E À FAMÍLIA, COMARCA DE APUCARANA, PR Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1439 ESPAÇO DE RESSOCIALIZAÇÃO: ATENÇÃO AO EGRESSO E À FAMÍLIA, COMARCA DE APUCARANA, PR Latif Antonia Cassab Márcia Josefina Beffa Amanda da Costa Mattos Bruna Balthazar de Paula

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. O PRESIDENTE

Leia mais

Egressos e mercado de trabalho. Sonora Édio Araújo : 00:26/00:45

Egressos e mercado de trabalho. Sonora Édio Araújo : 00:26/00:45 Egressos e mercado de trabalho Imagens externas de presídios no Rio de Janeiro. Imagem Édio Araújo Cooperativa eu quero Liberdade. Gráfico e imagens de apoio. Imagem Maíra Fernandes Presidente do conselho

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. Referências: Edital Bacen Analista n o 1 e Edital Bacen Técnico n o 1, ambos de 18 de novembro de 2009 Itens 14 e 12, respectivamente.

Leia mais

GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO IBAITI 2013 3 AUÍLIO FINANCEIRO A CURSOS PROJETO DE PESQUISA APLICADA SUMÁRIO

Leia mais

SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA

SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA Segurança SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA A sensação de segurança é uma questão que influencia significativamente a qualidade de vida de toda a sociedade devendo ser tratada

Leia mais

Regulamento de Criação e Funcionamento dos Grupos de Trabalho da Sopcom

Regulamento de Criação e Funcionamento dos Grupos de Trabalho da Sopcom Anexo Regulamento de Criação e Funcionamento dos Grupos de Trabalho da Sopcom Preâmbulo Os Estatutos da Sopcom são omissos relativamente à criação e funcionamento de Grupos de Trabalho, doravante designados

Leia mais

Reunião de regulamentação da Lei 12.841 Lei dos Desaparecidos. Deputado Federal Engº Agrº Valdir Colatto

Reunião de regulamentação da Lei 12.841 Lei dos Desaparecidos. Deputado Federal Engº Agrº Valdir Colatto Reunião de regulamentação da Lei 12.841 Lei dos Desaparecidos Deputado Federal Engº Agrº Valdir Colatto Justificativa O desaparecimento de pessoas é um problema cada vez mais grave no mundo atual, com

Leia mais

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Fevereiro de 2015 1 O que é pesquisa? Pode-se definir pesquisa como:

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Políticas Publicas de Ressocialização

Políticas Publicas de Ressocialização Primeiro Encontro Mato Grossense de Conselhos da Comunidade Políticas Publicas de Ressocialização ão Rosangela Peixoto Santa Rita 26 de junho de 2008. O Brasil já tem mais de 423 mil presos em seus cárceres;

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Leia mais

EDUCAÇÃO NA PRISÃO: O CASO DA PENITENCIÁRIA CEL. ODENIR GUIMARÃES

EDUCAÇÃO NA PRISÃO: O CASO DA PENITENCIÁRIA CEL. ODENIR GUIMARÃES EDUCAÇÃO NA PRISÃO: O CASO DA PENITENCIÁRIA CEL. ODENIR GUIMARÃES Janisley Gomes de Abreu* Cecilia Seabra da Silva** André Luiz Ribeiro Justino *** Faculdade Alfredo Nasser UNIFAN.E-mail: unifan@unifan.edu.br

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Encontro das Instituições: Potencializando Parcerias

Encontro das Instituições: Potencializando Parcerias ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA Encontro das Instituições: Potencializando Parcerias Gisele Alves de Sá Quimelli Rosiane Henneberg Roseni Marconato Pinto Thalita Arnaud de Souza Camila Silva

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE Resultados da 128ª Pesquisa CNT/MDA Brasília, 21/07/2015 A 128ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 12 a 16 de julho de 2015 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a avaliação dos

Leia mais

O propósito deste trabalho foi o de apresentar os programas de. catalogação cooperativa, centralizada e catalogação-na-publicação, os quais,

O propósito deste trabalho foi o de apresentar os programas de. catalogação cooperativa, centralizada e catalogação-na-publicação, os quais, 138 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O propósito deste trabalho foi o de apresentar os programas de catalogação cooperativa, centralizada e catalogação-na-publicação, os quais, são sistemas de alimentação de catálogos

Leia mais

Considerando a inspeção empreendida no dia 19.09.2012 no Centro de Recuperação Feminina;

Considerando a inspeção empreendida no dia 19.09.2012 no Centro de Recuperação Feminina; Considerando que ao Conselho Penitenciário do Estado do Pará compete, de acordo com o Decreto 418/79, inspecionar os estabelecimentos prisionais sediados no Estado do Pará, com objetivo de assegurar condições

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CURSO DE EXTENSÃO SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO

ELABORAÇÃO DE CURSO DE EXTENSÃO SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE JOSE ARLINDO MIRANDA ELABORAÇÃO DE CURSO DE EXTENSÃO SOBRE

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos!

ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos! ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos! Documento final aprovado por adolescentes dos Estados do Amazonas, da Bahia, do Ceará, do Mato Grosso,

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL Oficio 032/2013 Rio de Janeiro, 19 de Dezembro de 2013 A MARINHA DO BRASIL CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais Exmo. Sr. Presidente Contra-Almirante (FN) José

Leia mais

Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012

Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012 Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012 Programa vai selecionar projetos socioambientais para receberem apoio técnico e financeiro Instituto de responsabilidade social da

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

O SUJEITO EM FOUCAULT

O SUJEITO EM FOUCAULT O SUJEITO EM FOUCAULT Maria Fernanda Guita Murad Foucault é bastante contundente ao afirmar que é contrário à ideia de se fazer previamente uma teoria do sujeito, uma teoria a priori do sujeito, como se

Leia mais

RELAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL COM OUTRAS DISCIPLINAS OU CIÊNCIAS.

RELAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL COM OUTRAS DISCIPLINAS OU CIÊNCIAS. RELAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL COM OUTRAS DISCIPLINAS OU CIÊNCIAS. 1. RELAÇÃO COM O DIREITO ADMINISTRATIVO: Classificado no Direito Público Interno, de quem é um de seus ramos, o Direito Administrativo,

Leia mais

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

Tema: As vantagens de implantar uma rede estruturada em ambiente corporativo.

Tema: As vantagens de implantar uma rede estruturada em ambiente corporativo. 1 TEMA Assunto: Redes de computadores. Tema: As vantagens de implantar uma rede estruturada em ambiente corporativo. 2 PROBLEMA Problema: Qual a importância de criar uma rede estruturada em instituições

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.966, DE 2004 Modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Autor:

Leia mais

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS CARTA DE CURITIBA Os participantes do I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS, realizado em Curitiba PR, de

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Pesquisa Etnográfica

Pesquisa Etnográfica Pesquisa Etnográfica Pesquisa etnográfica Frequentemente, as fontes de dados têm dificuldade em dar informações realmente significativas sobre a vida das pessoas. A pesquisa etnográfica é um processo pelo

Leia mais

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Danielle Valente Duarte 2014 Abrange três componentes interdependentes: a visão sistêmica; o pensamento estratégico e o planejamento. Visão Sistêmica

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DENTRO DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO

FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DENTRO DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DENTRO DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 2010 NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Leia mais

Pesquisa de Opinião Pública SEGURANÇA PÚBLICA. Janeiro/2015

Pesquisa de Opinião Pública SEGURANÇA PÚBLICA. Janeiro/2015 Pesquisa de Opinião Pública SEGURANÇA PÚBLICA Janeiro/2015 OBJETIVOS Objetivo Principal: Esta estudo teve como objetivo principal verificar e quantificar a opinião pública brasileira quanto ao tema Segurança

Leia mais

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2012/01 DISCIPLINA: DIREITO PENAL II PROFESSOR: THIAGO FABRES DE CARVALHO TURMA: 4 DM/EN TOTAL DE

Leia mais

Plataforma dos Centros Urbanos

Plataforma dos Centros Urbanos Plataforma dos Centros Urbanos O que é a Plataforma dos Centros Urbanos? É uma iniciativa nacional de articulação, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações voltados para

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

Objetivos da aula: Emile Durkheim. Ciências Sociais. Emile Durlheim e o estatuto da cientificidade da sociologia. Profa. Cristiane Gandolfi

Objetivos da aula: Emile Durkheim. Ciências Sociais. Emile Durlheim e o estatuto da cientificidade da sociologia. Profa. Cristiane Gandolfi Ciências Sociais Profa. Cristiane Gandolfi Emile Durlheim e o estatuto da cientificidade da sociologia Objetivos da aula: Compreender o pensamento de Emile Durkheim e sua interface com o reconhecimento

Leia mais

Lei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro.

Lei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro. Lei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro. Regula a utilização de câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança em locais públicos de utilização comum A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

Associação de Proteção e Assistência aos condenados. Criação e Implantação nos Municípios

Associação de Proteção e Assistência aos condenados. Criação e Implantação nos Municípios Associação de Proteção e Assistência aos condenados Criação e Implantação nos Municípios O Método APAC O que é? A APAC é uma entidade civil de Direito Privado, com personalidade jurídica própria, destinada

Leia mais

EDITAL ONU MULHERES 2011

EDITAL ONU MULHERES 2011 EDITAL ONU MULHERES 2011 O Escritório Sub-Regional da ONU Mulheres para Brasil e países do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) convida organizações da sociedade civil a apresentarem projetos

Leia mais

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura de Máquina; o Implementação

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br Apresentação preparada para: I Congresso de Captação de Recursos e Sustentabilidade. Promovido

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg

Leia mais

FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A Faculdade Kennedy busca sempre melhorar a qualidade, oferecendo serviços informatizados e uma equipe de profissionais preparada para responder

Leia mais

Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental

Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental Documento Interno Texto base: Leoni Fuerst Preocupações referentes às questões relativas ao meio ambiente e a ecologia vêm se tornando crescentes

Leia mais

JANE PAIVA ELIONALDO FERNANDES JULIÃO

JANE PAIVA ELIONALDO FERNANDES JULIÃO EDUCAÇÃO EM PRISÕES Refere-se à oferta de educação como direito de jovens e adultos em privação de liberdade, no marco dos direitos humanos, em modalidade de atendimento que considera necessidades específicas

Leia mais

TEXTO 3 O SICON: PASSO A PASSO PARA VIABILIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE RENDA DAS FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES NO ÂMBITO DO SUAS 1.

TEXTO 3 O SICON: PASSO A PASSO PARA VIABILIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE RENDA DAS FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES NO ÂMBITO DO SUAS 1. TEXTO 3 O SICON: PASSO A PASSO PARA VIABILIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE RENDA DAS FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES NO ÂMBITO DO SUAS 1. Nosso estudo, até o momento, vem trazendo elementos essenciais

Leia mais

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

CARGOS E FUNÇÕES APEAM CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,

Leia mais

Ambientes Não Formais de Aprendizagem

Ambientes Não Formais de Aprendizagem Ambientes Não Formais de Aprendizagem Os Ambientes formais de aprendizagem desenvolvem-se em espaços próprios (escolas) com conteúdos e avaliação previamente determinados; Os Ambientes não formais de aprendizagem

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA Concurso Vestibular 2006 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA Os excertos da prova de Língua Portuguesa foram retirados do jornal AtuaLex, do curso de Direito, de Marechal Cândido Rondon, ano 01, nº 04, setembro

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº Dispõe sobre a criação do Conselho de Ética Pública e estabelece medidas de transparência e controle de atos de agentes políticos, dirigentes, empregados e servidores públicos.

Leia mais

O suspeito, o acusado e o condenado frente aos direitos humanos fundamentais

O suspeito, o acusado e o condenado frente aos direitos humanos fundamentais Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Departamento VI Direitos Difusos e Coletivos Programa de Ensino - Núcleo de Prática Jurídica - 2016 Professor: Plínio Antônio Britto Gentil O suspeito, o acusado

Leia mais

O PAPEL DA COMUNIDADE NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO NO ÂMBITO DA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AO CONDENADO (APAC)

O PAPEL DA COMUNIDADE NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO NO ÂMBITO DA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AO CONDENADO (APAC) ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN 2447-3251- Montes Claros, MG-p. 1 O PAPEL DA COMUNIDADE NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO NO ÂMBITO DA ASSOCIAÇÃO

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA

SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA Segurança SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA A falta de segurança é uma questão que influencia significativamente a qualidade de vida de toda a sociedade devendo ser tratada pelos

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2

OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2 OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2 RESUMO Os hábitos e costumes humanos tem alterado intensamente os ecossistemas

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS CRESS SOBRE QUADRO DE ASSISTENTES SOCIAIS NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS

LEVANTAMENTO DOS CRESS SOBRE QUADRO DE ASSISTENTES SOCIAIS NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS LEVANTAMENTO DOS CRESS SOBRE QUADRO DE ASSISTENTES SOCIAIS NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS Informações enviadas pelos CRESS: 1ª. PA; 2ª. MA; 5ª. BA; 6ª.-MG; 7ª. RJ; 10ª. RS; 11ª. PR; 12ª-SC; 13ª.

Leia mais

Rosangela Peixoto Santa Rita. Maceió,, 05 de junho de 2008

Rosangela Peixoto Santa Rita. Maceió,, 05 de junho de 2008 A condição da criança a no espaço o penitenciário Rosangela Peixoto Santa Rita Maceió,, 05 de junho de 2008 Perfil Nacional Pesquisa 2006 Percentual de unidades femininas exclusivas e alas ou pavilhões

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais