Informação do Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental
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- Ana Júlia da Conceição Galindo
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1 Ministério da Saúde do Brasil Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental Reunión de Expertos para Establecer la Planificacion Estratégica del Sistema Nacional de Vigilancia em Salud Ambiental em Bolivia Informação do Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental Novembro/2013 Mariely Daniel
2 A importância da informação como instrumento para a tomada de decisão INFORMAÇÃO elemento estratégico para o fortalecimento dos objetivos e ações dos serviços de saúde e também para a eficácia e oportunidade das ações de controle social. possibilita a identificação de problemas individuais e coletivos do panorama sanitário da população, fornecendo elementos para análise da situação, incluindo questões relativas ao processo de saúde/doença, e para a tomada de decisão
3 ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE: valorização do uso da informação epidemiológica como fonte relevante para a gestão e o planejamento das ações sanitárias em todas as esferas do SUS. Análise de Situação em Saúde Ambiental Representa a capacidade de organizar o fluxo de informação sobre a identificação, monitoramento e avaliação dos condicionantes e determinantes ambientais que causam impacto na qualidade da saúde da população, em territórios específicos. aspectos epidemiológicos de um determinado território identificação das vulnerabilidades dos grupos populacionais
4 ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE AMBIENTAL Se dá por meio de ferramentas que permitem a gestão da informação no âmbito da Vigilância em Saúde Ambiental, pela consolidação e cruzamento de dados no âmbito dos sistemas de informação e pela construção de indicadores que possam descrever e analisar a relação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento.
5 PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE UTILIZADO PELA VIGILANCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
6 Entre os Sistemas de Informações utilizados para Análise de Situação de Saúde Ambiental, grandes bases nacionais estão estruturadas em níveis de agregação municipal, estadual e nacional, e apresentam a possibilidade de seu uso em análises epidemiológicas relacionadas à Vigilância em Saúde Ambiental. DADOS INSERIDOS PELA ESFERA MUNICIPAL
7 Ministério da Saúde ESTADO/DISTRITO REGIONAL DE SAÚDE REGIONAL DE SAÚDE ALDEIA ALDEIA ALDEIA ALDEIA ALDEIA MUNICÍPIO ALDEIA ALDEIA ALDEIA ALDEIA ALDEIA MUNICÍPIO
8 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DESENVOLVIDOS PARA O SETOR SAÚDE PELO DATASUS -Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM) - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) - Sistema de Informações Hospitalares(SIH) - Sistema de Informações de Atenção Básica(SIAB) -Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) - Monitoramento de Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL -Sistema de Informação da Qualidade da Água para consumo humano (Sisagua) -Sistema de Informação de Vigilância em Saúde de populações expostas a solo contaminado(sissolo) - Instrumento de identificação de municípios de risco(imr)
9 Portaria nº. 104/ intoxicações exógenas na Lista de doença/agravo de notificação compulsória. Objetivo: identificar o perfil de morbimortalidade da população intoxicada por produtos/subprodutos químicos, monitorar a situação e a tendência do agravo e recomendar, executar e avaliar as atividades de controle.
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11 OBJETIVO GERAL Coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente de forma a produzir informações necessárias à prática da vigilância da qualidade da água para consumo humano por parte das secretarias municipais e estaduais de saúde, em cumprimento à Portaria de Potabilidade da Água.
12 Bases para formulação do SISAGUA Norma de Potabilidade da Água para Consumo Humano Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Indicadores da Qualidade da Água
13 Entrada de dados Relatórios de dados
14 Cadastro: reúne as principais informações e características dos sistemas de abastecimento de água, soluções alternativas coletivas e individuais Controle: inserção de dados das análises de qualidade da água realizadas pelos prestadores de serviço dos sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas, conforme Portaria de Potabilidade, entre outras informações Vigilância: compreende monitoramento (dados das análises de vigilância pelo setor saúde) e inspeção sanitária (inspeções anuais nas formas de abastecimento
15 RELATÓRIOS Agrupados em três blocos (listagem, gerenciais e acompanhamento das pactuações), gerados de acordo com o filtro selecionado (estado, regional de saúde, município e ano de referência) Os relatórios são as fontes de informação para verificar se o controle e a vigilância estão desempenhando suas responsabilidades conforme estabelecido na Portaria 2914/2011 e pela Diretriz Nacional. São instrumentos imprescindíveis para o planejamento das ações do setor saúde quanto à vigilância da qualidade da água para consumo humano e contribuir com informações para outras ações do setor.
16 IMPLEMENTAÇÃO DO VIGIAGUA Dados de Cadastro e monitoramento de Controle e Vigilância da Qualidade da Água Em 2012: municípios possuem dados de cadastro, controle e vigilância (67,7%) Fonte: Sisagua (2012)
17 Percentual da população, por município, que recebe água de SAA sem tratamento Fonte: Sisagua, 2013
18 MUNICÍPIOS QUE REALIZARAM, EM 2012, O MONITORAMENTO DE AGROTÓXICOS NA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Municípios Monitorados: 25,1% Controle: 95,4% 97 Vigilância: 6,9% 33 Controle e Vigilância: 2,3% Fonte: SISAGUA, 2012 (consulta abril, 2013)
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20 - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A SOLO CONTAMINADO SISSOLO O SISSOLO é ferramenta importante para orientação e priorização das ações de vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos- VIGIPEQ OBJETIVO Gerar subsídios para as ações de vigilância e permitir o monitoramento da saúde de populações expostas, ou potencialmente expostas, em áreas contaminadas, ou suspeitas de contaminação, por contaminantes químicos
21 a) MÓDULO I IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM POPULAÇÕES EXPOSTAS, OU POTENCIALMENTE EXPOSTAS A CONTAMINANTES QUÍMICOS Destinado ao registro sistemático de áreas com populações expostas, ou potencialmente expostas a contaminantes químicos.
22 a) MÓDULO I IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM POPULAÇÕES EXPOSTAS, OU POTENCIALMENTE EXPOSTAS A CONTAMINANTES QUÍMICOS - Cadastro de áreas A identificação e o levantamento de informações das áreas é realizado por meio da ficha de campo, composta por 40 campos, abertos e fechados, divididos em 5 blocos: Localização Área População potencialmente exposta Informações sobre a água Informações gerais
23 a) MÓDULO I IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM POPULAÇÕES EXPOSTAS, OU POTENCIALMENTE EXPOSTAS A CONTAMINANTES QUÍMICOS - Relatórios Os relatórios, qualitativos ou quantitativos, disponíveis no menu do sistema, permitem ao usuário o acesso a informações consolidadas das fichas cadastradas no Sistema.
24 b) MÓDULO II CONTAMINANTES DE INTERESSE E ROTAS DE EXPOSIÇÃO O módulo permite a geração de relatórios, onde o principal deles é a tabela descritiva da rota de exposição, contendo os cinco elementos que a compõem.
25 c)móduloiii SAÚDE Instrumento para identificar o perfil de morbimortalidade da população exposta a contaminantes químicos nas áreas que tiveram suas informações cadastradas no Módulo I e qualificadas no Módulo II, monitorar a saúde da população e recomendar, executar e avaliar as ações implantadas. A análise de dados pode auxiliar na determinação de grupos da população com maiores necessidades de saúde, estratificação do risco epidemiológico e identificação de áreas críticas; constituindo, assim, insumo para o estabelecimento de políticas e prioridades melhor ajustadas às necessidades de saúde da população.
26 c)móduloiii SAÚDE Cada situação de exposição humana é única, e possui especificidades que fazem com que, para cada caso, seja elaborado um protocolo específico de saúde considerando, entre vários fatores, os contaminantes e as rotas de exposição existentes. Por este motivo, a proposta do módulo é servir como um instrumento geral, que permita o registro de informações fundamentais para nortear as ações integradas do setor saúde, considerando os diferentes grupos populacionais expostos.
27 INSTRUMENTOS PARA A ANÁLISE DE SITUAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL
28 O Tabwin permite a tabulação de dados diretamente do banco de dados disponibilizado pelo setor local responsável. A tabulação é realizada a partir da definição do agravo de interesse.
29 -PAINEL DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR PISAST O PISAST disponibiliza informações relevantes às áreas de vigilância em saúde ambiental e saúde do trabalhador, OBJETIVO Reunir, integrar e disponibilizar aos usuários dados e informações produzidas no escopo dos trabalhos desenvolvidos pela CGVAM e por órgãos públicos municipais, estaduais e federais, que possuem interfaces de atuação com as áreas de saúde ambiental e saúde do trabalhador
30 -PAINEL DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR PISAST Tela inicial do PISAST
31 SISTEMA DE CÁLCULO DE POPULAÇÃO EXPOSTA SCP Aplicativo que utiliza a espacialização dos dados e sua visualização em mapas temáticos, para consultas espaciais com base nos setores censitários (IBGE), permitindo a identificação de áreas críticas, considerando contextos geográfico e socioeconômico OBJETIVO Gerar uma rotina automatizada para a estimativa de população exposta, ou potencialmente exposta, no entorno de áreas contaminadas ou com suspeita de contaminação por agentes químicos
32 MAPAS INTERATIVOS Aplicativo que permite ao usuário a manipulação de informações espaciais e o acesso a bancos de dados que permitem a construção, de forma interativa, de mapas, tabelas e gráficos a partir de dados selecionados, possibilitando a visualização espacial das consultas realizadas.
33 VARIÁVEIS DISPONÍVEIS: - Qualidade da água para consumo humano; - Áreas com populações expostas, ou potencialmente expostas, a contaminantes químicos; - Desastres de origem natural ou antropogênica; - Indicadores sintéticos de vulnerabilidade sócio-ambiental; - Demografia(habitação e população); - Desenvolvimento humano, economia, educação, emprego, saneamento; - Meio ambiente(clima, degradação ambiental, vegetação); e - Saúde (assistência, morbidade, mortalidade, nascidos vivos, redes assistenciais)
34 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS- SISAM Se fundamenta em técnicas de sensoriamento remoto orbital, modelagem numérica e sistemas de dados georreferenciados Produz mapas que permitem a visualização da correlação entre dois indicadores selecionados, subsidiando o monitoramento ambiental integrado e permitindo a promoção de ações intersetoriais VARIÁVEIS Temperatura Umidade relativa Focos de queima Concentração de aerosol Concentração de poluentes Descargas elétricas Ventos Tempestades e precipitações Possibilidade de geada Radiação UV
35 O conteúdo do Pisast é constantemente reproduzido, sendo publicado em diversos portais e blogs relacionados. Por mês, são registrados aproximadamente 5000 acessos, variando de acordo com o número de publicações. (Google Analytics)
36 Acesse o Pisast: mariely.daniel@saude.gov.br Obrigada!
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