A ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DOS DIREITOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE NEDDIJ EM PROL DO COMBATE AO CYBERBULLYING: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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1 A ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DOS DIREITOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE NEDDIJ EM PROL DO COMBATE AO CYBERBULLYING: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Resumo Angelica Cristina Henick 1 - UNIOESTE Carla Liliane Waldow Esquivel 2 - UNIOESTE Elizângela Trméa Fell 3 - UNIOESTE Luciane Conceição Bornancin 4 - UNIP Eixo Educação e Direitos Humanos Agência Financiadora: Estado do Paraná - Programa Universidade Sem Fronteiras 5 O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados obtidos no minicurso intitulado Cyberbullying: quando a brincadeira passa dos limites? realizado pela equipe Pedagógica e jurídica do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude NEDDIJ. Salienta-se que o Núcleo atua na garantia e defesa dos direitos das crianças e adolescentes carentes da Comarca de Marechal Cândido Rondon. Assim, com a interação entre as equipes de Direito e Pedagogia, realiza ações como: adoção, ação de busca e apreensão, alimentos gravídicos, defesa prévia, investigação de paternidade, cumprimento de sentença alimentos, regulamentação de visitas e mandado de segurança, bem como atividades e projetos nas escolas com o objetivo de esclarecer as crianças e adolescentes acerca dos direitos e deveres instituídos no Estatuto da Criança e Adolescente ECA de forma lúdica e pedagógica, realiza palestras e reuniões com professores, pais, familiares e a comunidade em geral, sobre as diversas temáticas 1 Mestre em Educação: Educação, Políticas Sociais e Estado Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Cascavel. Pedagoga no Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude NEDDIJ campus Marechal Cândido Rondon. angelica.henick@hotmail.com 2 Doutora em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora Adjunta do curso de Direito na área de Direito Penal na UNIOESTE. Coordenadora pedagógica do Núcleo de Estudo e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude NEDDIJ campus Marechal Cândido Rondon. carlawaldow@hotmail.com 3 Doutora em Educação: História, Política e Sociedade pela Pontifíca Universidade Católica PUC/SP. Professora adjunta do curso de Direito na área de Direito Civil e de Hermenêutica Jurídica. Coordenadora Geral do Núcleo de Estudo e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude NEDDIJ campus Marechal Cândido Rondon. elizangelatremea@hotmail.com 4 Graduanda de Pedagogia pela Universidade Paulista UNIP. Bolsista graduanda de Pedagogia no Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e juventude NEDDIJ campus Marechal Cândido Rondon. madonna_lu@hotmail.com 5 O Programa de Extensão Universidade sem Fronteiras SETI USF e subprograma Projeto Incubadora dos Direitos Sociais - Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude NEDDIJ é custeado com recursos do Fundo Paraná e da SETI, por meio das respectivas dotações orçamentárias. ISSN

2 20238 que dizem respeito à criança e adolescente. Tendo em vista a importância e necessidade de estudos, pesquisas e discussões acerca do bullying e sua nova modalidade, o cyberbullying, as equipes realizaram o minicurso, objetivando assim, propiciar aos participantes das diversas áreas, maiores esclarecimentos acerca dessa temática que vem alastrando-se e fazendo diversas vítimas diariamente. A equipe realizou dinâmicas, vídeos e trechos de filmes para a explanação da temática, bem como de Documentos e Leis com o intuito de fazer esclarecimentos acerca da Legislação que respalda em se tratando de bullying ou o cyberbullying. A atividade foi de suma importância, tendo em vista que atendeu os diversos segmentos e áreas que atuam na defesa e garantia dos direitos da criança e adolescente, assim, contemplamos maiores conhecimentos e esclarecimentos acerca da historicidade, das vítimas, dos agressores, da importância do trabalho em conjunto entre escola e família, bem como da Legislação. Palavras-chave: Bullying. Cyberbullying. NEDDIJ. Crianças e Adolescentes. Introdução O uso das novas tecnologias tem sido utilizado cada vez mais pelas diferentes faixas etárias, ou seja, crianças, adolescentes, jovens e idosos tem acesso a laptops, notebooks e celulares, todos conectados a internet. Isso vem facilitando a vida das pessoas, oportunizando manter comunicação com amigos e familiares distantes, ou até mesmo novas relações. No entanto, tem-se verificado que com isso as relações pessoais, de comunicação e interação entre os indivíduos, até mesmo de uma mesma família, vem perdendo o contato pessoal, sendo substituído por fotos, áudios e mensagens virtuais. Não são apenas as relações pessoais que vem ganhando mais espaço no mundo virtual, mas também as formas de agressão e violência, o chamado Cyberbullying ou Bulying Virtual. Tendo em vista a importância e necessidade de debates e discussões acerca da temática Cyberbullying, tem-se como objetivo principal apresentar o relato de experiência do Minicurso intitulado Ciberbullying: quando a brincadeira passa do limite? realizado pela equipe Pedagógica e Jurídica do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude NEDDIJ situado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE campus Marechal Cândido Rondon. Contextualização Histórica do Bullying e Cyberbullying As diferentes formas de agressão e violência realizada entre pessoas que, muitas vezes, não se conhecem, que tem apenas uma relação virtual de compartilhamento de fotos, vídeos e

3 20239 mensagens postadas nas redes sociais vêm instigando estudiosos e pesquisadores das diferentes áreas como da Psicologia, Educação, Direito e Serviço Social. Seus estudos e pesquisas vêm trazendo contribuições pertinentes e necessárias para a compreensão da nova modalidade do Bullying que vem alastrando-se no meio social, o Cyberbullying ou Bullying Virtual. O termo bullying ainda não é muito conhecido, de acordo com Menegotto, Pasini e Levandowski (2013) o fenômeno começou a ser estudado na Suécia na década de 70. Já no cenário brasileiro a temática passou a ser discutida na década de 1990, no entanto, o tema passou a ser objeto de estudos científicos a partir de Salientam os autores que embora os estudos sobre o bullying sejam recentes no Brasil, o fenômeno é antigo e vem fazendo diversas vítimas. Para Urbano e Lindino, sendo restritas as informações acerca dessa temática, ou seja, [...] a falta de conhecimento, publicação e, principalmente, jurisprudência sobre o tema dificultam a elaboração de esclarecimentos seguros para que haja uma mudança na conscientização e busca pela justiça (2015, p. 2). De acordo com Silva, a palavra bullying é de origem inglesa e ainda não tem tradução no Brasil, [...] é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. Dentre esses comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores (2010, p. 21). Segundo a autora, em muitos casos, as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra uma ou mais pessoas não apresentam motivações específicas ou justificáveis, assim, na grande maioria das vezes, de forma natural, os mais fortes utilizam-se dos mais fracos para bater, maltratar, humilhar e amedrontar, como objeto de diversão, exercendo assim, momentos de poder sobre suas vítimas (SILVA, 2010). O espaço escolar, embora próprio para o ensinamento do respeito e da ética com o próximo, têm sido espaço de recorrentes casos de bullying, afetando o físico e psicológico dos alunos, dificultando o aprendizado e rendimento escolar. Costa e Soares destacam algumas das consequências psicológicas sofridas pelas vítimas do bullying, como por exemplo, [...] transtorno do pânico, fobia escolar, fobia social, depressão, transtorno de ansiedade, anorexia, bulimia, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do estresse pós-traumático e até suicídio e homicídio (COSTA; SOARES, s/a, p. 2). No entanto, essa violência vem tomando proporções ainda maiores, ultrapassando os muros da escola. Com o avanço das tecnologias, as formas de violência vêm modificando-se,

4 20240 ganhando espaço à versão eletrônica do bullying, ou seja, o cyberbullying. Nessa nova modalidade, as agressões e insultos ocorrem por meio de mensagens, exposição de fotos e vídeos publicados na internet. Lévy, estudioso da interação entre a sociedade e internet destaca que: O ciberespaço (que também chamarei de rede ) é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ele abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo cibercultura, especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. (LÉVY, 2000, p. 17 apud FELIZARDO, 2010, s/p). Felizardo destaca algumas características peculiares do cyberbullying, segundo a autora os agressores valem-se do anonimato, da acessibilidade ao acesso à internet, ao medo de punição que as vítimas muitas vezes têm de ficar sem acesso à internet, quanto aos espectadores, Felizardo explica, são diferentes do que no mundo real, já que em poucos minutos a exposição do conteúdo pode ser visualizado e compartilhado em segundos a milhões de pessoas, sem poder puni-los (FELIZARDO, 2010). Diante de tais proporções, [...] essa nova modalidade de bullying vem preocupando especialistas em comportamento humano, pais e professores em todo o mundo. E isso se deve ao fato de ser imensurável o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas. Os ataques perversos do cyberbullying extrapolam, em muito, os muros das escolas e de alguns pontos de encontros reais, onde os estudantes se reúnem em território extraclasse (festas, baladas, praças de alimentação em shoppings, cinemas, lanchonetes etc) (SILVA, 2010, p. 126). De acordo com Costa e Soares, as consequências do cyberbullying são ainda mais desastrosas em nível de intensidade, [...], pois não possuem dia nem horário para acontecer, não possui limites e o mais grave, são, geralmente, agressões sem rosto, ou seja, no anonimato; e que por estarem no ambiente virtual permitem que quaisquer pessoas, mesmo fora do ambiente escolar, entrem em contato com o material da agressão, levando uma perturbação ainda maior por parte da vítima (s/a, p. 2). Diante de tais características, o cyberbullying torna-se ainda mais severo, já que, os praticantes criam contas e nomes fictícios dificultando ou até mesmo impossibilitando identificar o agressor, outro fator é que na grande maioria das vezes, os agressores não convivem diretamente com suas vítimas, assim, não acompanham o sofrimento diário delas

5 20241 causados pelas humilhações, fortalecendo-os a continuar a praticar tal violência. Salienta-se ainda, que muitas pessoas não têm coragem de insultar e praticar a violência no mundo real, face a face, no entanto, no mundo virtual, encorajam-se, já que não serão reconhecidos ou identificados, podendo assim atuar no anonimato. Enfatiza-se que a parceria entre escola e família é de suma importância para a prevenção e o diagnóstico de ocorrência do Bullying e do Cyberbullying. De acordo com Silva, A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infanto-juvenil (2010, p. 12). Ana Beatriz Barbosa da Silva salienta ainda que: A identificação precoce do bullying pelos responsáveis (pais e professores) é de suma importância. As crianças normalmente não relatam o sofrimento vivenciado na escola, por medo de represálias e por vergonha. A observação dos pais sobre o comportamento dos filhos é fundamental, bem como o diálogo franco entre eles. Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos. Outro aspecto de valor inestimável é a percepção do talento inato desses jovens. Os adultos devem sempre estimulá-los e procurar métodos eficazes para que essas habilidades possam resgatar sua autoestima, bem como construir sua identidade social na forma de uma cidadania plena (2010, p. 14). Diante da extrema necessidade e importância de estudos e discussões acerca da temática do bullying e o ciberbullying, com as diferentes áreas, objetiva-se apresentar um relato de experiência do minicurso intitulado Cyberbullying: quando a brincadeira passa do limite? realizado pela equipe pedagógica e jurídica do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude NEDDIJ campus Marechal Cândido Rondon. Relato de Experiência: Cyberbullying: quando a brincadeira passa do limite? O Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude- NEDDIJ é integrado por uma equipe multidisciplinar, Pedagogia e Direito, sendo composto por uma pedagoga e dois advogados recém-formados, quatro estagiários bolsistas de direito e uma de pedagogia. O Núcleo tem como objetivo garantir, através do diálogo entre teoria e prática da

6 20242 equipe multidisciplinar, o atendimento às crianças e aos adolescentes da Comarca de Marechal Cândido Rondon, proporcionando-lhes a defesa dos seus direitos eventualmente ameaçados ou violados, e o conhecimento a respeito de seus direitos e deveres, bem como aos seus familiares e segmentos que trabalhem ou atuem na defesa dos seus direitos, tornando possível a construção do verdadeiro cidadão ao lhe oportunizar acesso à justiça. A equipe de Direito realiza ações como: adoção, ação de busca e apreensão, alimentos gravídicos, defesa prévia, investigação de paternidade, cumprimento de sentença alimentos, homologação de acordo extrajudicial, modificação de guarda, regulamentação de guarda, regulamentação de visitas e mandado de segurança. O trabalho realizado pela equipe pedagógica é mais focado no ambiente escolar realizando projetos que propicie aos alunos maiores conhecimentos e esclarecimentos acerca dos seus direitos e deveres sobre o Estatuto da Criança e Adolescente ECA, realizar palestras com pais, professores e diretores das escolas do Município, e ainda, estudos e produções cientificas com o intuito de contribuir com a sociedade com esclarecimentos acerca das diversas temáticas que instigam. Com o intuito de contribuir de forma pedagógica e jurídica acerca da temática que vem instigando os pesquisadores das diferentes áreas, o Núcleo realizou o minicurso intitulado Cyberbullying: quando a brincadeira passa do limite?. O principal objetivo foi proporcionar aos diversos segmentos que atuam na defesa e garantia dos direitos das crianças e adolescentes, bem como aos professores e acadêmicos das diversas áreas, o esclarecimento acerca da temática. O minicurso contou com a participação de cerca de quarenta e cinco pessoas. A equipe iniciou a atividade com uma dinâmica na qual os participantes escreveram o que gostariam que outro participante fizesse, em seguida, alguns foram sorteados, na grande maioria, sugeriram posições e imitações constrangedoras. Para que as pessoas sentissem aquilo que desejaram aos outros, foram convidados a realizar o que escreveram, na frente de todos. Ao explicar a situação, ficaram constrangidos, não querendo realizar o que eles mesmos propuseram. A partir disso, iniciou-se um debate acerca do bullying e cyberbullying, instigando os participantes a pensar no que propuseram que outra pessoa fizesse, refletindo assim, que aquilo que não queremos para nós, não devemos desejar aos outros. Em seguida, para maiores esclarecimentos, realizou-se uma contextualização histórica sobre o bullying, apresentando informações pertinentes quanto ao conceito, às formas e os

7 20243 personagens desse fenômeno apontando assim, as diferenciações da nova modalidade, o bullying virtual ou cyberbullying. Nesse momento crucial de explicações e esclarecimentos, muitos dos participantes relataram que em algum momento de suas vidas, seja na infância, adolescência até mesmo na fase adulta sofreram alguma forma de bullying ou cometeram tal violência com alguém. Nesse sentido, como Silva (2010) destaca, faz-se de suma importância professores, diretores, colegas e familiares estarem atentos às brincadeiras e comportamentos das crianças e adolescentes, pois as brincadeiras ocorrem de forma natural entre as crianças, no entanto, a partir do momento que se transforma em atos de violência, quando apenas alguns se divertem debochando, dando apelidos, tirando sarro à custa dos outros que estão sofrendo com tal situação, deixa de ser brincadeira, tornando-se bullying. Posteriormente, enfocou-se o cyberbullying, apresentando características peculiares ao bullying tradicional, as diferenciações, as vítimas e os agressores, destacando a importância do papel dos pais e da escola, as formas de prevenção e alguns dos sintomas que as vítimas podem apresentar. Enfatizou-se a necessidade dos pais e familiares reconhecerem que seus filhos também podem ser praticantes de tal violência, ou seja, os agressores, esse é o primeiro passo para que possam ajudar seus filhos. Com a presença de participantes advindos de escolas, a equipe enfocou a importância do trabalho na escola, seja para o diagnóstico como para as diversas possibilidades de prevenção, pois de acordo com Silvestre: [...] algumas medidas importantes a serem tomadas são palestras com alunos e pais/responsáveis, esclarecendo aspectos relacionados às violências supracitadas e a disponibilidade de uma equipe multidisciplinar para que os alunos possam contar com profissionais qualificados a fim de esclarecem dúvidas, denunciarem os agressores e serem acompanhados nos casos em que são vítimas (2013, p. 75). Para a melhor compreensão da temática a equipe passou trecho dos filmes Silêncio Rompido e Bullying Virtual, e o relato americano de uma mãe sobre seu filho que se suicidou. Com os trechos dos filmes, muitos dos participantes emocionaram-se e fizeram relatos de casos de violências psicológicas, agressão verbal e física que sofreram, ou seja, bullying. A partir desse momento de análise dos filmes, bem como os relatos dos participantes ficou visível à extrema importância e necessidade de atividades que possibilite aos profissionais das diversas áreas e os familiares terem acesso a maiores conhecimentos e esclarecimentos acerca de temáticas como essa, que se faz presente na realidade diária de muitas pessoas.

8 20244 Em seguida, as equipes realizaram uma explanação a respeito da legislação sobre o cyberbullying. De acordo com a Lei nº , de 6 de novembro de 2015 (Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying): Art. 2 o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda: I - ataques físicos; II - insultos pessoais; III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos; IV - ameaças por quaisquer meios; V - grafites depreciativos; VI - expressões preconceituosas; VII - isolamento social consciente e premeditado; VIII - pilhérias. Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial. Art. 3 o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como: VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social. (sem grifo no original). (BRASIL, 2015). Embora esteja regulamentado, Constitucionalmente, o grande problema que se enfrenta em relação à responsabilização criminal em se tratando de cyberbullying, [...] é a prova processual das agressões virtuais, isto porque, embora cada computador possa ser identificado pelo IP (Internet Protocol), ou seja, o agressor deixa rastros do crime na rede mundial de computadores, muitas vezes se escondem atrás de nicknames (apelidos) utilizados no mundo virtual que podem dificultar a identificação exata do agressor, principalmente se o mesmo se utilizar de várias máquinas (computadores) em lugares diversos como as lan houses (BRUNO, 2015, s/p). De acordo com Bruno (2015), algumas medidas são importantes para que se possa identificar o agressor, como por exemplo, imprimir de imediato às páginas onde constam as agressões, humilhações sejam elas fotos, vídeos ou mensagens, e ainda, buscar identificar as comunidades e redes sociais nas quais estão denegrindo a imagem da vítima, ou seja, produzir provas da agressão virtual. Bruno (2015) destaca ainda que as práticas dessas ofensas resultam em efeitos na esfera cível, assim, de acordo com o Art. 186 do Código Civil Brasileiro Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano (BRASIL, 2002). Faz-se assim de suma importância orientar e esclarecer sobre o bullying e suas diferentes modalidades, não apenas às crianças, adolescentes e professores, mas também os pais e familiares, para que assim, em conjunto, possam estar atentos aos sinais e os sintomas, buscando compreender se as pessoas próximas podem estar sendo vítima das diferentes formas

9 20245 de violência que ocorrem diariamente ou mesmo se estão realizando agressões com alguém. Explicar sobre as diferentes medidas que podem tomar quando diagnosticar que crianças, adolescentes, ou mesmo adultos, estão sendo vítimas desse fenômeno que vem alastrando-se. Considerações Finais A exposição da vida diária ao mundo virtual, as novas formas de relações pessoais e interpessoais vem tomando proporções drásticas. O avanço das tecnologias, bem como a acessibilidade aos equipamentos de laptops, notebooks e celulares conectados a internet tem suas vantagens, possibilitando a interação com amigos, familiares e pessoas distantes, contribuindo significativamente para estudos e pesquisas, para o aprendizado de crianças e adolescentes e para a comunidade acadêmica, no entanto, na mesma medida, vem sendo utilizado de forma errônea e insensata com o intuito de agredir, humilhar e debochar com a publicação de fotos, vídeos e mensagens constrangedoras às suas vítimas, que nem sempre são crianças e adolescentes. Adultos, pais, professores, acadêmicos, todos estão vulneráveis a receber um , mensagem ou foto constrangedora e humilhante, sendo vítima do bullying. Diante de tal gravidade dessa violência devastante, a equipe Pedagógica e Jurídica do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude NEDDIJ realizou o minicurso intitulado cyberbulying: quando a brincadeira passa do limite? proporcionando aos participantes maiores esclarecimentos e conhecimento acerca da contextualização histórica, das vítimas, agressores, formas de diagnosticar e prevenir essa violência, bem como explicações acerca da legislação sobre o bullying e sua nova modalidade cyberbullying. Salienta-se a extrema importância da realização de atividades, palestras, minicursos, divulgação de filmes, vídeos e livros sobre a temática não apenas no âmbito escolar, mas também para os pais, familiares e os diferentes segmentos, para que assim, os cidadãos possam estar atentos para prevenir e diagnosticar casos desse fenômeno que vem tirando a vida de tantas pessoas.

10 20246 Observa-se no desenvolver do minicurso que a equipe atingiu o objetivo principal, oportunizando aos participantes maiores conhecimentos e esclarecimentos acerca do cyberbullying, em especial, na área da legislação, pois durante as dinâmicas e discussões os participantes demonstraram grande interesse e muitas dúvidas a respeito da Lei que rege a temática. O Núcleo vem organizando atividades como a relatada, com o intuito de atingir um maior número de participantes, buscando conscientizar e esclarecer crianças, adolescentes, pais e familiares, professores e a comunidade em geral da Comarca de Marechal Cândido Rondon PR sobre o fenômeno que vem fazendo diversas vítimas diariamente, o cyberbullying. REFERÊNCIAS BRASIL. Código Civil. Lei nº , de 10 de janeiro de Disponível em: Acesso em: 25 de maio de BRASIL. Lei nº , de 06 de novembro de Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). BRUNO, Mary Ângela Marques, Cyberbullying e a legislação, Violência Virtual Disponível em: < Acesso em: 19 de abril COSTA, Ivna Maria Mello. SOARES, Saulo Cerqueira de Aguiar. Cyberbullying: a violência no ambiente virtual. s/a. Disponível em: < pdf>. Acesso em: 20 de abril de MENEGOTTO, Lisiane Machado de Oliveira. PASINI, Audri Inês. LEVANDOWSKI, Gabriel. O bullying escolar no Brasil: uma revisão de artigos científicos. Revista Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo SP, maio-ago Disponível em: < > Acesso em: 19 de abril de SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, SILVESTRE, Lis Bastos. O Cyberbullying a partir do contexto escolar: como se dá a relação corpo-mídia-violência? Dissertação (mestrado) - Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, URBANO, Stephanie Figueiredo. LINDINO, Terezinha Corrêa. A suficiência da tutela civil nos casos de bullying. Revista Cadernos de Educação, nº 51, 2015, ISSN: x. Disponível em: < Acesso em: 20 de abril de 2017.

11 20247 FELIZARDO, Aloma. Programa Bullying e Cyberbullying: o combate de todo brasileiro Disponível em: < Acesso em: 20 de abril de 2017.

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