Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP"

Transcrição

1 Projeto de Pesquisa Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Processo 03/ RTC/PIRnaUSP- Nº223 Relatório Técnico Científico Relatório do Treinamento Técnico Dimensão Social Coordenador: Miguel Edgar Morales Udaeta São Paulo, maio de 2008

2 Equipe: Alexandre Orrico Reinig Décio Cicone Junior Fatuma Catherine Atieno Odongo Felipe Coelho Costa Flávio Marques Azevedo Geraldo Francisco Burani Giselle Teles Isabel Akemi Bueno Sado Janaína Roldão de Souza Jonathas Luiz de Oliveira Bernal José Aquiles Baesso Grimoni Júlia Marques Bellacosa Lidiany Luiz Cláudio Ribeiro Galvão Mário Fernandes Biague Marina Martins Martim Debs Galvão Maurício Sabbag Miguel Edgar Morales Udaeta Paulo Roberto Carneiro Paulo Hélio Kanayama Renata Valério de Freitas Ricardo Lacerda Baitelo Rafael Augusto Possari Rafael Bragança de Lima Rafael Makiyama Raquel Gomes Brito Rodrigues Thiago Hiroshi de Oliveira Victor Takazi Katayama

3 Índice 1 Introdução e Contextualização 2 2 Justificativa 3 3 Organização do Evento 4 4 Realização do evento Abertura Ciclo de Palestras Módulo 1: "O Planejamento Integrado de Recursos e o Meio Social" Módulo 2: "Histórico do Uso de Energia: Desenvolvimento da Indústria e Economia" Módulo 3: " Desenvolvimento Humano e Energia " Módulo 4: Recuperação de Impactos Ambientas da Produção e Transporte de Energia no Meio Social Fontes Não-Renováveis Módulo 5: Repercussão de Impactos Ambientas da Produção e Transporte de Energia no Meio Social Fontes Renováveis Módulo 6: Processo de Internalização de Impactos Sociais Módulo 7: " Espaço, Energia e Qualidade de Vida " Módulo 8: Conservação, Cooperação e Inovação Módulo 9: Barreiras à Implementação de Programas de Gerenciamento pelo Lado da Demanda Módulo 10: "Geração de Empregos no Setor Energético" Dinâmica de ACC 16 5 Considerações Finais 16

4 Expediente Prof. Dr. Wilson Manzoli Júnior Diretor do campus da Unesp Ilha Solteira Prof. Dr. Luiz Cláudio Ribeiro Galvão Chefe do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas PEA/EPUSP Prof. Dr. Miguel Edgar Morales Udaeta Coordenador da V Oficina de Planejamento Integrado de Recursos PIR Organização e apoio Organização e divulgação: Jonathas Luiz de Oliveira Bernal. Paulo Hélio Kanayama, Nuplen Núcleo de Planejamento Energético, Geração e Cogeração de Energia da Unesp/Ilha Solteira. Apoio: Eduardo dos Santos Fiedler e Jonathas Luiz de Oliveira Bernal, Danielly Ordanini Marcelino de Melo, Bernardette Vechia de Mendonça, Paulo Hélio Kanayama, Adriana Montero Relatoria: Giselle Teles e Thiago Hiroshi de Oliveira Fotos: Bernardette Vechia de Mendonça e Paulo Roberto Carneiro Patrocínio: Unesp Ilha Solteira, PPGEM Pós-Graduação Eng. Mecânica, FEPISA, FAPESP, Cooperhidro e ANP 1

5 2 1 INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO Dentro do cenário atual de exploração insustentável dos recursos naturais, onde se vê claramente que é preciso romper com paradigma economicista tradicional se desejarmos estender nossa permanência no planeta, surgiu o conceito de Planejamento Integrado de Recursos Energéticos - PIR. Nele é proposta uma nova ótica sobre a questão energética, onde não são apenas considerados os aspectos econômicos na avaliação das alternativas energéticas, mas sim todos os aspectos relevantes a todos os atores envolvidos na questão: Sociedade Civil, Poder Público e Mercado de Capitais. O PIR é mais que uma metodologia de planejamento energético como inicialmente se infere; ele traz consigo novas diretrizes alinhadas com o Desenvolvimento Sustentável. Toda a sua sistemática de análise se apóia em quatro pilares fundamentais: o ambiental, o social, o político e o técnico-econômico. Consideram-se essas quatro dimensões com igual relevância para o planejamento energético, evitando dessa forma que problemas ambientais, sociais ou políticos, que tradicionalmente não são considerados no planejamento, manifestem-se após a definição e implementação dos empreendimentos energéticos e acabem agregando mais custos à alternativa, às vezes até inviabilizando a sua continuidade. Cada alternativa energética é avaliada dentro dessas quatro dimensões e, por fim, as quatro notas são sintetizadas em uma. Esse índice final indica a viabilidade global da alternativa, onde as maiores notas representam as alternativas mais condizentes com o Desenvolvimento Sustentável. Dentro dessa proposta de análise, o PIR desenvolveu metodologias de avaliação para cada uma dessas quatro dimensões; algumas mais objetivas e quantitativas, outras mais subjetivas e qualitativas, mas todas se deixando permear pela atuação de todos os envolvidos e interessados nesse processo de decisão. A dimensão social não é facilmente quantificada como, por exemplo, a técnico-econômica; portanto a análise se baseia nas opiniões e preferências dos envolvidos e interessados no processo, visando o mapeamento das alternativas que mais se adequem à realidade sócio-econômica e cultural da Região de Araçatuba. Nesse contexto insere-se o Treinamento Técnico do PIR Dimensão Social, realizado nos dias 10 e 11 de Novembro de 2006, na Câmara Municipal de Ilha Solteira (foto 1), em parceria com Núcleo de Planejamento Energético, Geração e Cogeração de Energia NUPLEN/UNESP. O evento teve como objetivo expor para o público em geral os conceitos do PIR relacionados à dimensão social, abordando todos os impactos sociais atrelados à questão energética regional, sejam eles positivos ou negativos. Dessa forma, o público contextualizou-se na metodologia do PIR, entendendo seu próprio papel na tomada de decisão, e gabaritou-se tecnicamente para responder um questionário onde colocava a sua ótica pessoal, dentro dos parâmetros decisórios definidos pela metodologia do PIR, sobre as alternativas energéticas regionalmente mais relevantes. A partir desse questionário pode ser quantificada a preferência da sociedade civil por cada alternativa, de modo a identificar as que apresentam melhores impactos sociais no entendimento do público. Além de inserir esse caráter democrático na tomada de decisão do planejamento energético, o Treinamento Técnico teve como objetivo a formação de parcerias com o Poder Público e com a iniciativa privada que atua regionalmente no setor, visando à divulgação da metodologia PIR e o intercâmbio de informações.

6 3 Ilustração 1: Entrada da Câmara Municipal de Ilha Solteira - SP 2 JUSTIFICATIVA A realização desta Oficina, em Ilha Solteira, pode ser explicada, principalmente, pela necessidade de diversificação dos treinamentos, entre os diversos municípios que compreendem a Região Administrativa de Araçatuba, para que haja uma maior divulgação do PIR entre os municípios compreendidos por este estudo. Além disso, não se pode esquecer que o município de Ilha Solteira, particularmente, também sedia um dos campos da UNESP, cujo curso de engenharia apresenta um papel de destaque, e que a realização de uma oficina do PIR na região, além de favorecer uma maior divulgação aos moradores e estudantes da Ilha, também propiciaria um intercâmbio de dados e conhecimentos entre as duas universidades públicas do estado de São Paulo - USP e UNESP participantes do evento

7 4 Ilustração 2: Estudantes e Moradores da Ilha que prestigiaram a Oficina 3 ORGANIZAÇÃO DO EVENTO O Treinamento cujo enfoque era dado à Dimensão Social do PIR, contou com a presença de aproximadamente 200 participantes inscritos, com uma predominância do público estudantil de Engenharia Elétrica da UNESP de Ilha Solteira. Toda a divulgação foi realizada em conjunto com as duas instituições participantes: USP (responsável principalmente pela realização do evento) e UNESP (encarregada da organização do mesmo). Sendo assim, o Grupo Gepea da USP, o IEE-USP e o NUPLEN da UNESP, foram os responsáveis pela organização e realização deste evento que contou com o apoio da FAPESP, FEPISA, Cooperhidro, Web Brasil e do Programa de Recursos Humanos 4 da Agência Nacional de Petróleo (PRH4 ANP). Ao todo, foram ao evento 22 pesquisadores da USP (foto 4): Adriana Montero, Alexandre Ruiz Picchi, Bernardette Mendonça, Bruno Keiti Kuada Shimanoe, Bruno Madeira Cruz, Cláudio Mitsutani, Daniel Nunes, Danielly Ordanini Marcelino de Melo, Décio Cicone Jr, Eduardo dos Santos Fiedler, Fatuma Catherine Atieno Odongo, Giselle Teles, João Paulo de Campos Maia Thomé, Jonathas Luiz de Oliveira Bernal, Júlia Marques Bellacosa, Mário Fernández Biague, Maurício Guimarães Sabbag, Pascoal Rigolin, Paulo Roberto Carneiro, Paulo Hélio Kanayama, Ricardo Junqueira Fujii e Thiago Hiroshi de Oliveira. Todos os pesquisadores que compunham a equipe do PIR, entre graduandos, mestrandos e doutorandos, foram transportados por um ônibus ao município escolhido, sendo levados diretamente à Câmara Municipal de Ilha Solteira, onde o treinamento foi realizado.

8 5 Ilustração 3: Alguns pesquisadores da equipe Usp que estavam na Oficina 4 REALIZAÇÃO DO EVENTO 4.1 ABERTURA Ilustração 4: Mesa de Abertura com os Representantes da Unesp, da Poli-Usp, da Prefeitura da illha Solteira e da Cooperhidro O evento iniciou-se às 19h 30m (foto 4), com a saudação dos participantes pelo Professor Ricardo Alan Ramos que coordenou o evento. Em seguida, foi dada a palavra ao Sr. Cláudio Mitsutani - Pesquisador do IEE - que representou a USP na mesa e apresentou o PIR (foto 5). Sua fala destacou que a efetiva implantação do PIR envolve vários elementos da cadeia energética, que por sua vez, é composta por todos nós consumidores. Em seguida, enfocou o estudo dos recursos energéticos analisando-os em suas quatro dimensões: ambiental, social, política e técnico-econômica, enfatizando que na oficina em questão, a dimensão social seria o centro das atenções. O Sr. Wilson Manzoli Jr - Diretor do campus de Ilha Solteria da UNESP além de agradecer a presença de todos ao evento, revela que o campus de Engenharia da UNESP já possui um grande estudo sobre geração e co-geração de energia em que a biomassa e a cana-de-açúcar

9 apresentam papel de destaque. Contudo, um estudo sobre planejamento energético, como o implementado pela USP, nunca foi enfocado nas pesquisas da UNESP. Assim, Manzoli enfatiza a enriquecedora troca de informações e experiências que poderiam ser realizadas entre estas duas instituições acadêmicas no decorrer do evento. Já o Professor Ricardo Alan Ramos - Coordenador do NUPLEN /UNESP tece algumas considerações sobre o NUPLEN - Núcleo de Planejamento Energético - um grupo de pesquisa desenvolvido pela UNESP de Ilha Solteira que uni tecnologia, empresa e universidade com pesquisas de campo no município de Rio Preto. Este núcleo conta com um total de 20 alunos (entre graduando e pós-graduandos) cujo objetivo é desenvolver projetos que envolvam as hidrelétricas, os gasodutos e o setor sucro-alcoeiro de Rio Preto, a região por eles estudada. Posteriormente, se pronunciam os Srs. Carlos Antonio Farias de Souza Presidente da Cooperhidro - Cooperativa do Pólo Hidroviário de Araçatuba e o Representante da Prefeitura que, de um modo geral, abordaram em suas falas a importância do Planejamento Integrado de Recursos Energéticos para um desenvolvimento sustentável desta Região do oeste paulista. 6 Ilustração 5: Cláudio Mitsutani apresentando o PIR

10 7 4.2 CICLO DE PALESTRAS Módulo 1: "O Planejamento Integrado de Recursos e o Meio Social". Palestrante: Jonathas Bernal. Ilustração 6: Jonathas A primeira palestra realizada pelo pesquisador graduando de Engenharia Elétrica pela USP, Jonathas Bernal (foto 6), explica o PIR e o relaciona com a dimensão social a partir de um desenvolvimento sustentável. Além disso, deixa claro que, para que o PIR possa vir a se estabelecer efetivamente, é necessário que as quatro dimensões mencionadas, anteriormente, pelo Cláudio Mitsutani, tenham todas iguais peso. Deste modo, alerta para o fato de que, uma oferta barata, sempre implica em um alto desperdício. Já os recursos de demanda, ou seja, de uso, proporcionariam certa economia de custos, quando a oferta de recursos disponíveis fosse abundante. Outra questão levantada durante esta apresentação diz respeito à visão social que relaciona sempre a energia a algum tipo de impacto, seja ambiental, seja político. Durante a palestra, houve algumas intervenções do pesquisador de mestrado Décio Cicone que relembrou aos presentes, o fato de que o PIR não preconiza a questão econômica em seus estudos, sendo assim, é possível relacionar o PIR a uma política pública e não empresarial. Outra intervenção, agora já no fim da palestra, é feita por um dos estudantes de Engenharia Elétrica da UNESP que assistia ao evento. Este estudante, além de fazer menção a um projeto desenvolvido com sucesso pela Unesp de Ilha Solteira relativo à energia, fez uma analogia do PIR com o programa do governo "Luz para Todos". Jonathas o esclarece afirmando que o PIR caminha na contramão deste projeto, uma vez que, a energia é condição necessária para o desenvolvimento, ter energia não significa, necessariamente, ter desenvolvimento. Décio complementa a resposta de Jonathas exemplificando o caso do PIR de Amazonas em que a utilização do freezer pelas populações ribeirinhas, para armazenar o peixe, não obteve o êxito esperado, justamente pela falta de energia periódica que sofria tal comunidade.

11 4.2.2 Módulo 2: "Histórico do Uso de Energia: Desenvolvimento da Indústria e Economia". 8 Palestrante: Bruno Madeira Cruz. Ilustração 7: Bruno Madeira A segunda palestra realizada pelo pesquisador, graduando em geografia pela USP, Bruno Madeira Cruz (foto 7) fez um apanhado histórico relacionando o surgimento do homem com sua crescente necessidade de energia à medida que ia se desenvolvendo. Sendo assim, Bruno inicia sua palestra falando do homo-sapiens, passa pelo neolítico (período em que o homem descobre o fogo e começa a utilizar melhor a energia) até chegar a Revolução Industrial do século XVIII cujos picos de energia são alcançados graças à invenção da máquina a vapor. Neste período, ocorre uma aceleração da produção com uma diminuição do tempo propiciada pelo desenvolvimento tecnológico, bem como melhorias na área da saúde, que favorecem uma explosão demográfica. Em relação ao Brasil, esse desenvolvimento industrial que acontece de forma tardia, favorece o consumo. Atualmente, grande parte da energia consumida no Brasil é proveniente das usinas hidrelétricas. Entretanto, durante sua apresentação, Bruno alerta para a questão do racionamento, que acaba por se estabelecer na indústria brasileira, quando esta não realiza um investimento adequado compatível com o desenvolvimento econômico almejado. Em seguida, o pesquisador tenta relacionar todo este desenvolvimento energéticoeconômico com suas implicações à sociedade. Para isto, utiliza o exemplo da cidade de Ita (localizada na fronteira dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina) cuja construção de uma usina hidrelétrica fez com que a população dobrasse, além de provocar mudanças significativas na região como infra-estrutura e geração de empregos (principalmente durante a construção das barragens). Deste modo, Bruno deixa claro que, um empreendimento energético nem sempre provoca impactos negativos à população atingida, uma vez que, no caso de Ita, a construção da usina além de não causar prejuízos à população, foi bastante positiva à mesma. Além disso, o palestrante discorre um pouco sobre o gás natural (outra fonte energética bastante utilizada no Brasil) relacionando-o aos impactos sociais que sua utilização pode causar, utilizando como exemplo o caso do gasoduto Coari-Manaus.

12 4.2.3 Módulo 3: "Desenvolvimento Humano e Energia". 9 Palestrante: Julia Bellacosa. Ilustração 8: Júlia Bellacosa Esta palestra realizada pela pesquisadora graduanda em geografia pela USP, Julia, teve por objetivo, basicamente, relacionar a qualidade de vida das pessoas ao desenvolvimento energético. Para isso, inicia sua apresentação nos contando como surgiu o IDH (Índice de desenvolvimento Humano) na história, e aponta duas de suas principais características: O IDH preconiza idéias da sociedade capitalista e não dos grupos sociais, ou seja, sua verdadeira qualidade de vida. O IDH não leva em consideração as desigualdades sociais. Posteriormente, faz a relação entre energia e desenvolvimento e entre IDH e energia. Sendo assim, cita o exemplo do programa de 2003 do governo "Luz para Todos" (já mencionado anteriormente por um dos estudantes ouvintes da palestra) em que relaciona a exclusão elétrica aos locais onde há uma baixa renda, citando como exemplo o caso de Cachoeira do Aruã cuja introdução de energia melhorou a qualidade de vida (crescimento da renda, educação, saúde, etc) da população. Além deste, também faz alusão ao PRODEEM e em seguida discorre um pouco sobre o acesso e equidade e sobre a energia e a equidade. Em sua apresentação é dado outro enfoque ao desenvolvimento sustentável, em que destaca os problemas atuais e futuros com a escassez de água e como o aquecimento global: suas causas (fruto da era geológica ou relacionada diretamente às ações antrópicas) conseqüências, prevenção e precaução. Desse modo, Júlia destaca em sua apresentação basicamente a apropriação desigual dos recursos, a relação entre IDH e energia e alerta para futuras alternativas que possam vir a amenizar o aquecimento global e a escassez de água. Após sua palestra o único comentário tecido foi do Décio que destacou a importância e atualidade do tema tratado pela pesquisadora, uma vez que acabara de ler, nas páginas amarelas da revista Veja, uma entrevista relacionando o aquecimento global com a economia.

13 4.2.4 Módulo 4: Recuperação de Impactos Ambientas da Produção e Transporte de Energia no Meio Social Fontes Não-Renováveis. 10 Palestrante: Alexandre Ruiz Picci. Ilustração 9: Alexandre Picci Neste módulo, o palestrante Alexandre Ruiz Picci, pesquisador e graduando em Engenharia Ambiental pela USP, abordou vários conceitos relacionados aos impactos ambientais atrelados à geração de energia a partir de fontes não-renováveis. Em uma rápida retrospectiva ao ano de 2001, remetendo à crise do apagão, o palestrante ressaltou a importância de se construir uma matriz energética diversificada como forma de minimizar o risco de desabastecimento em caso de escassez de uma fonte específica. Lembrou que é exatamente nesse planejamento energético com enfoque diversificado que se insere o PIR, atuando de forma a minimizar os impactos negativos (ambientais, sociais, etc.) e maximizar os positivos (crescimento econômico, empregos, etc.). Foram expostas situações reais de impactos negativos oriundos das fontes não-renováveis, entre eles a contaminação de áreas por substâncias inflamáveis, principalmente no entorno dos postos de combustíveis; o caso do petroleiro Exxon Valdez, que naufragou e causou um dos maiores impactos ambientais da história mundial; os efeitos nocivos ao crescimento vegetal causados pelo flúor liberado na queima de combustíveis fósseis; e a questão do aquecimento global. Como perspectiva de fonte não-renovável necessária, Alexandre discorreu sobre a geração de energia nuclear. Ressaltou os grandes avanços no desenvolvimento de tecnologias de disposição de resíduos nucleares, principalmente nos EUA, e comentou sobre estudos já em curso para implantação de 10 usinas nucleares na região Nordeste, em vista à saturação da capacidade hídrica regional de geração.

14 4.2.5 Módulo 5: Repercussão de Impactos Ambientas da Produção e Transporte de Energia no Meio Social Fontes Renováveis. 11 Palestrante: Maurício Sabbag. Ilustração 10: Módulo 5 O pesquisador e graduando em Engenharia Ambiental pela USP Maurício Sabbag, que nas apresentações livres da manhã exibiu um vídeo sobre técnicas de geração de energia a partir do chorume proveniente do lixo urbano, iniciou sua palestra discorrendo sobre o conceito de renovabilidade. Fez uso do caso haitiano, onde o caos social gerou a extração em um ritmo descontrolado de madeira para lenha que quase dizimou todas as florestas do país, para demonstrar que a renovabilidade de algumas fontes não é absoluta no tempo e depende de como sua exploração é feita. Ele relembrou ao público presente, que as fontes renováveis de energia podem causar impactos negativos, ao contrário do que muita gente pensa. Citou as emissões de gases do efeito estufa provenientes da putrefação da matéria orgânica submersa nos grandes reservatórios das hidrelétricas e o problema das queimadas, do vinhoto e de trabalhadores em condições insalubres associados ao setor sucroalcooleiro. Como perspectiva de fonte renovável importante, Maurício ressaltou a participação do biodiesel na matriz energética regional. Após explicar o método de produção do mesmo, ilustrando com a exibição de um vídeo onde se produz biodiesel a partir de óleo de cozinha usado, o palestrante propôs que se introduzisse a cultura de oleaginosas em associação a outras culturas existentes na região, como a própria cana-de-açúcar, e que paralelamente se incentivasse a produção familiar de oleaginosas nativas através de políticas públicas, como forma de distribuição de renda e prevenção de problemas urbanos.

15 4.2.6 Módulo 6: Processo de Internalização de Impactos Sociais 12 Palestrante: Ricardo Fujii. Ilustração 11: Módulo 6 O palestrante Ricardo Fujii, pesquisador mestrando pela USP, abordou nesse módulo a questão da internalização de impactos sociais. Fujii iniciou sua fala definido o que se entende por externalidades em processos produtivos e pontuou os principais impactos causados pelos empreendimentos energéticos. A partir dessas informações, o pesquisador alertou para a importância da internalização dessas externalidades pelos empreendimentos que as geram, ressaltando os benefícios dessa conduta tanto para os investidores quanto para o Poder Público e a Sociedade Civil. Após essa contextualização, o pesquisador abordou a sistemática de internalização desses impactos. Ressaltou a dificuldade de se monetarizar impactos sociais, mas apresentou técnicas que visam realizar essa quantificação da forma mais completa possível. Por meio de exemplos de análise de alguns impactos relevantes, onde, para cada caso, foram definidos os atores afetados e as externalidades a se considerar, Fujii demonstrou como é possível proceder a internalização desses impactos desde que se tenha uma visão abrangente e ao mesmo tempo objetiva da situação, que contemple todas as interações que são afetadas pelo empreendimento, seja de forma direta ou indireta. Por fim, a palestra abordou as principais externalidades que devem ser consideradas no caso específico do Oeste Paulista, principalmente aquelas oriundas das usinas de açúcar e álcool e das termoelétricas.

16 4.2.7 Módulo 7: "Espaço, Energia e Qualidade de Vida" 13 Palestrante: Bernadette Mendonça. Ilustração 12: Módulo 7 Esta palestra foi desenvolvida pela pesquisadora e arquiteta Bernadette Mendonça que, entre outras coisas, buscou relacionar a sociedade com o espaço, uma vez que qualquer objeto que se encontra no espaço pode ser considerado arquitetura. Além disso, como todos os demais participantes, mostra o slide referencial enfatizado o quanto o homem, com o passar dos séculos, se distanciou da natureza através dos processos. Em seguida, disserta um pouco sobre a evolução urbana que pode ser explicada como uma tentativa de racionalizar a construção do espaço pelo homem, ao mesmo tempo em que o desenvolvimento sustentável implica em uma relação intrínseca entre a tecnologia e a arte. Neste contexto, a pesquisadora insere a Arquitetura Bioclimática como um dos principais recursos de demanda para o PIR de Araçatuba, uma vez que minimiza o consumo de energia de maneira otimizadora, sempre levando em consideração a dimensão urbana. Sendo assim, esse tipo de arquitetura considera o consumo energético racional, uma vez que utiliza a madeira reflorestada, vidros nos tetos das construções a fim de tentar se obter um melhor aproveitamento da luz solar (relacionamento da arquitetura com a luminotécnica), bem como observar durante as construções a direção dos ventos. Todavia, todas as medidas acima mencionadas visam reduzir os gastos com a energia, sem desconsiderar o conforto do ser humano. No entanto, a arquiteta também destaca em sua apresentação o paradoxo atual da modernidade que aponta para uma necessidade de releitura dos valores locais (considerando a cultura das comunidades que ali habitam), ao mesmo tempo em que há uma crescente padronização dos lugares devido ao processo da globalização. Desse modo, após uma apresentação bastante interativa e objetiva, a pesquisadora termina o seminário deixando uma questão: Até que ponto o arquiteto pode interferir no meio sem esquecerse de considerar a individualidade de cada ser humano?.

17 4.2.8 Módulo 8: Conservação, Cooperação e Inovação 14 Palestrante: Mário Fernández Biague. Ilustração 13: Módulo 8 Neste módulo, o pesquisador e doutorando pela USP Mário Biague (foto 13) iniciou sua fala discorrendo sobre a dimensão social do PIR e apresentando todos os fatores relevantes para a caracterização do contexto social da Região. O palestrante definiu a indústria da energia no âmbito internacional por meio de três pares de grandes forças que se contrapõem e constituem os pontos de tensão da cadeia. Ele reiterou a importância de um bom relacionamento entre todos os envolvidos na cadeia energética regional, com o Poder Público atuando no sentido de promover o debate de idéias entre eles. Segundo Mário, um consenso entre todas as partes é sempre difícil e só poderá ser alcançado por meio do diálogo. Por fim, o palestrante ressaltou a importância de se promover a inovação tecnológica no setor energético, com o governo e a iniciativa privada assumindo seus papéis de fomentadores de pesquisas científicas com esse caráter Módulo 9: Barreiras à Implementação de Programas de Gerenciamento pelo Lado da Demanda Palestrantes: Bruno Keiti e Daniel Nunes. Ilustração 14: Módulo 9 Os pesquisadores e graduandos em Engenharia Elétrica pela USP Bruno Keiti e Daniel Nunes (foto114) iniciaram sua palestra apresentando o conceito de Gerenciamento Pelo Lado da

18 Demanda (GLD) como um dos diferenciais do PIR em relação ao planejamento energético tradicional. Os pesquisadores identificaram todos os atores envolvidos e interessados no GLD e apresentaram, para cada um destes, os entraves existentes a uma implementação efetiva desse gerenciamento, associando cada entrave com sua respectiva procedência. Dessa forma, depois de analisadas as barreiras, os pesquisadores puderam apresentar medidas para contornar esses obstáculos e viabilizar a implementação eficiente do GLD, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da Região Módulo 10: "Geração de Empregos no Setor Energético" Palestrante: Paulo Kanayama. 15 Ilustração 15: Módulo 10 Por fim, a palestra do pesquisador doutorando do IEE-USP, Paulo Hélio Kanayama (foto 15) se inicia com uma breve recapitulação do PIR, enfocando a importância que o setor energético, principalmente as indústrias petrolíferas e de combustíveis fósseis em geral, desempenha para a geração de empregos. Em seguida, destaca que o uso da energia renovável cria empregos principalmente em áreas rurais. Além disso, ressalta que a agricultura familiar gera mais emprego do que a agricultura empresarial por hectare cultivado. Desse modo, depois de uma exposição bem dinâmica e descontraída para com os participantes, Paulo destaca a importância de se pensar na hora de se realizar um estudo: se há um potencial muito rico em recurso em um determinado local, como isso pode contribuir para melhorar a qualidade de vida da população que ali habita? Contudo, ressalta que essa melhoria na qualidade de vida deve sempre envolver as quatro dimensões defendidas pelo PIR: a social, a ambiental, a política e a técnico-econômica.

19 4.3 DINÂMICA DE ACC 16 Ilustração 16: Décio Ciccone Após as apresentações dos módulos, o pesquisador mestrando de Engenharia Elétrica, Décio Cicone (foto 16), toma a palavra e realiza uma dinâmica com os participantes através da aplicação de um questionário (fotos 17) que teve por objetivo dar um feedback à equipe do PIR do público ouvinte. Além disso, antes da efetiva aplicação dos questionários, Décio faz uma rápida recapitulação geral de tudo o que foi dito, enfatizando a definição de PIR e suas quatro dimensões e explica como que o questionário deveria ser respondido. Ilustração 17: Preenchimento do questionário pelos participantes da Oficina 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização periódica de treinamentos, como este, faz parte da proposta de planejamento energético introduzida pelo PIR, onde é fundamental a participação dos envolvidos/interessados no processo de tomada de decisão. Este evento, realizado em parceria com a UNESP, contou com um público expressivo de mais de 200 participantes. Para muitos destes foi o primeiro contato com a metodologia PIR, portando o caráter didático das palestras foi indispensável para que o público, ao final do treinamento, estivesse consciente da importância da sua participação e capacitado a responder o questionário onde expressava suas opiniões sobre as diferentes alternativas energéticas. Fora do âmbito expositivo formal, o contato direto dos pesquisadores com os participantes do evento foi fundamental para ambos, possibilitando um intercâmbio direto de informações. Os coffee breaks (foto18) que intercalavam as apresentações eram os espaços em que se realizava o contato com os participantes, sanando possíveis dúvidas sobre os temas das palestras e transmitindo

20 suas impressões e avaliações sobre o PIR. Nesse contato informal surgem as parcerias com a iniciativa privada e/ou o Poder Público, indispensáveis tanto no planejamento do PIR quanto na possível implantação das soluções geradas. 17 Ilustração 18: : Coffee breaks possibilitando um contato direto de informações entre os pesquisadores e participantes do evento. Ao final do evento, os participantes receberam um certificado comprovando seu treinamento pelo PIR e tornaram-se pessoas capacitadas a disseminar essa metodologia. O evento, apenas por ter contato com uma expressiva participação, já pode ser considerado um sucesso. Além disso, o contato intensivo durante todo o evento dos pesquisadores do PIR com os do NUPLEN/UNESP serviu para consolidar uma parceria entre grupos com temas de estudos convergentes e complementares. Dessa forma, criou-se uma parceria simbiótica que demonstrou ser bastante construtiva para ambos os lados. Uma ressalva para os próximos eventos é a questão da divulgação. Conceitualmente, os treinamentos do PIR devem atingir a todos os envolvidos e interessados no planejamento energético regional, portanto uma divulgação realizada de maneira abrangente é o ponto de partida para a formação de um público diversificado e representativo. Notamos, nesse evento de Ilha Solteira, a predominância de um grupo específico de participantes, os estudantes da UNESP, e a participação menos expressiva de empresários do setor. Talvez, para os próximos eventos, a divulgação deva se articular diretamente com as associações empresariais da região, atuando de forma mais incisiva nesse grupo específico.

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP Projeto de Pesquisa Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Processo 03/06441-7 RTC/PIRnaUSP-

Leia mais

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP Projeto de Pesquisa Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Processo 03/06441-7 RTC/PIRnaUSP-

Leia mais

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP Projeto de Pesquisa Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Processo 03/06441-7 RTC/PIRnaUSP-

Leia mais

28, 29 e 30 de setembro de 2009

28, 29 e 30 de setembro de 2009 NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL V SIMPÓSIO DE ÁGUA E ENERGIA 1ª CONFERÊNCIA SOBRE PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS ENERGÉTICOS REGIONAL Em

Leia mais

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA MATRIZ ENERGÉTICA : É O BALANÇO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS QUE UM PAÍS TEM OU COMPRA PARA UTILIZAR NO PROCESSO PRODUTIVO. FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS NÃO-RENOVÁVEIS

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO Fixação 1) (ENEM) Suponha que você seja um consultor e foi contratado para assessorar a implantação de uma matriz energética

Leia mais

O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia. Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia

O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia. Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia Tema Estratégico Independência Energética Soberania e Segurança Nacional

Leia mais

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP Projeto de Pesquisa Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Processo 03/06441-7 RTC/PIRnaUSP-

Leia mais

Seminário Brasil-Alemanha de Eficiência Energética. A escassez de água no Brasil e o impacto na geração de energia

Seminário Brasil-Alemanha de Eficiência Energética. A escassez de água no Brasil e o impacto na geração de energia Seminário Brasil-Alemanha de Eficiência Energética no Brasil e o impacto na geração Cilene Victor 1 Professora de Jornalismo e Relações Públicas e coordenadora do Centro Interdisciplinar de Pesquisa da

Leia mais

ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Gean Carla S. Sganderla, GPERS/UNIR, sganderlavale@yahoo.com.br Artur Souza Moret, GPERS/UNIR, amoret@unir.br RESUMO (de acordo

Leia mais

TEXTO PARA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

TEXTO PARA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA TEXTO PARA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA 01 O PROBLEMA DA ENERGIA Adriana Braga José Augusto Ruas Marina Wendel de Magalhães Campinas, novembro de 2017 1 Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca da Facamp

Leia mais

ROTEIRO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

ROTEIRO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ROTEIRO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Nome do Grupo: PET Gerenciamento e Administração da Empresa Agrícola Sigla: PET - GAEA Ano de Criação: 1988 Professor (es)

Leia mais

PROGRAMA DO CURSO EM DIREITO DA ENERGIA E SUSTENTABILIDADE 100 HORAS

PROGRAMA DO CURSO EM DIREITO DA ENERGIA E SUSTENTABILIDADE 100 HORAS PROGRAMA DO CURSO EM DIREITO DA ENERGIA E SUSTENTABILIDADE 100 HORAS Módulo I Geopolítica, Evolução do Direito Constitucional e Agências Reguladoras do Setor de Energia (10 horas) II - Aspectos geopolíticos

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Leia mais

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel AGRONEGÓCIO E SETOR ENERGÉTICO: Uma Parceria Estratégica! Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA /Recursos Não Renováveis / Produção Industrial / População

Leia mais

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis Energia Dimensões da Energia Tecnológica Física Energia

Leia mais

Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos

Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos 12ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA - FÓRUM TÉCNICO Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos Fernando Bittencourt e Bianca K. Ribeiro O transporte coletivo, como atividade

Leia mais

2º ano do Ensino Médio

2º ano do Ensino Médio 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Professor Vinícius Vanir Venturini Fontes de energia renováveis Solar Fontes de energia não renováveis Geotérmica Nuclear Petróleo Ondas

Leia mais

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade ENERGIA Em busca da sustentabilidade Características de uma boa fonte de combustível i) Fornecer grande quantidade de energia por unidade de massa ou volume (Rendimento); ii) Facilmente disponível; iii)

Leia mais

Bioetanol e Cogeração. Fontes alternativas de energia - Bioetanol e Cogeração 1

Bioetanol e Cogeração. Fontes alternativas de energia - Bioetanol e Cogeração 1 Bioetanol e Cogeração Fontes alternativas de energia - Bioetanol e Cogeração 1 Bioetanol - Cenário Fontes alternativas de energia - Bioetanol e Cogeração 2 Bioetanol - Cenário Uma importante alternativa

Leia mais

PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS NO ÂMBITO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS NO ÂMBITO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS Realização e Organização PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS NO ÂMBITO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS Relatório do Evento 11 de dezembro de 2001 Miguel Edgar Morales Udaeta Christian Slaughter ÍNDICE INTRODUÇÃO...

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 61 CONCEITOS SOBRE RECURSOS ENERGÉTICOS

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 61 CONCEITOS SOBRE RECURSOS ENERGÉTICOS GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 61 CONCEITOS SOBRE RECURSOS ENERGÉTICOS Como pode cair no enem? (ENEM) Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo complexo de energia à base de ventos, no sudeste da Bahia.

Leia mais

Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura

Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura Ecologização do nosso abastecimento energético Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura Comissão Europeia Agricultura e Desenvolvimento Rural Que é a bioenergia? A bioenergia é, essencialmente,

Leia mais

Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa

Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa MINISTÉRIO DA ENERGIA Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa Marcelina Mataveia Direcção Nacional de Energias Novas e Renováveis Maputo - Moçambique 7 de Fevereiro

Leia mais

Ricardo Gorini. Diretor do Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

Ricardo Gorini. Diretor do Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Ricardo Gorini Diretor do Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Contribuição das energias renováveis para a mitigação de GEE Oportunidades e desafios para o

Leia mais

TAREFÃO DE GEOGRAFIA 3 ANO MATUTINO 1 BIMESTRE

TAREFÃO DE GEOGRAFIA 3 ANO MATUTINO 1 BIMESTRE TAREFÃO DE GEOGRAFIA 3 ANO MATUTINO 1 BIMESTRE DOCENTE: Josilene Cristina Gugel DISCIPLINA; Geografia Critérios: a) O Tarefão é composto de 20 questões que podem ser retiradas do material de geografia:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. email: vigoderis@hotmail.com www.vigoderis.hol.es

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE Alunas: Erika Martins dos Reis 1 Alessandra B. R. de Azevedo Disciplina: Química do Meio Ambiente

Leia mais

Avaliação da Implementação do Plano de Trabalho

Avaliação da Implementação do Plano de Trabalho TAREFA 3 Avaliação da Implementação do Plano de Trabalho Pontos Positivos: I - A participação e entusiasmo dos alunos com o conteúdo. As perguntas eram pertinentes ao assunto. Percebi que, embora já tivessem

Leia mais

Disciplina: Recursos Energéticos e Meio Ambiente. 2- Introdução. Professor: Sandro Donnini Mancini. Fevereiro, 2016

Disciplina: Recursos Energéticos e Meio Ambiente. 2- Introdução. Professor: Sandro Donnini Mancini. Fevereiro, 2016 Insituto de Ciência e Tecologia de Sorocaba Disciplina: Recursos Energéticos e Meio Ambiente Graduação em Engenharia Ambiental 2- Introdução Professor: Sandro Donnini Mancini Fevereiro, 2016 1 ENERGIA

Leia mais

Biodiesel obtenção e aplicação

Biodiesel obtenção e aplicação UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENG. AGRÍCOLA Biodiesel obtenção e aplicação João Valdenor Pereira Filho; Orientador:

Leia mais

ESTUDO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA A PARTIR DE DERIVADOS DA CANA DE AÇÚCAR NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

ESTUDO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA A PARTIR DE DERIVADOS DA CANA DE AÇÚCAR NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ESTUDO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA A PARTIR DE DERIVADOS DA CANA DE AÇÚCAR NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO Kaio Vitor Gonçalves de Freitas¹; Rafael Mateus Carvalho de Paiva²; Jandilson Almeida Bandeira³; Eric

Leia mais

O Brasil tem cerca de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são a principal fonte, responsáveis por 64% da produção.

O Brasil tem cerca de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são a principal fonte, responsáveis por 64% da produção. O Brasil tem cerca de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são a principal fonte, responsáveis por 64% da produção. No entanto, a matriz ainda pouco diversificada não garante

Leia mais

Aplicação da ACC e Inclusão dos Atores dentro do PIR da Região de Araçatuba-SP

Aplicação da ACC e Inclusão dos Atores dentro do PIR da Região de Araçatuba-SP Políticas públicas para a Energia: Desafios para o próximo quadriênio 31 de maio a 02 de junho de 2006 Brasília - DF Aplicação da ACC e Inclusão dos Atores dentro do PIR da Região de Araçatuba-SP 1 Miguel

Leia mais

ENERGIA. origem do grego érgon, que significa trabalho. Assim, en + érgon queria dizer, na Grécia Antiga, em trabalho, em atividade, em ação.

ENERGIA. origem do grego érgon, que significa trabalho. Assim, en + érgon queria dizer, na Grécia Antiga, em trabalho, em atividade, em ação. ENERGIA origem do grego érgon, que significa trabalho. Assim, en + érgon queria dizer, na Grécia Antiga, em trabalho, em atividade, em ação. A mais antiga forma de energia é a produzida pelos músculos

Leia mais

PRODEIC MT E A ECONOMIA VERDE

PRODEIC MT E A ECONOMIA VERDE I Seminário Internacional sobre Economia Verde 2012 PRODEIC MT E A ECONOMIA VERDE Cuiabá, 24 de maio de 2012 Eng. Agr. MSc. José Juarez Pereira de Faria Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas

Leia mais

Classificação das Fontes de Energia

Classificação das Fontes de Energia BRASIL: FONTES DE ENERGIA Classificação das Fontes de Energia análise dos recursos disponíveis e dos recursos em uso As fontes de energia podem classificar-se em: Primárias - quando ocorrem livremente

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas Professor: Xuxu USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica,

Leia mais

Matriz Elétrica Brasileira e

Matriz Elétrica Brasileira e Matriz Elétrica Brasileira e as REI s 3 0 Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2016 Jeferson Borghetti

Leia mais

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA QUÍMICA 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Vida e ambiente 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 6 Conteúdos Efeito estufa. Fontes de energia alternativa.

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE USO RACIONAL DA ÁGUA NO CAMPUS DO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARTE 05 Área Temática: Meio Ambiente Doalcey Antunes Ramos (Coordenador

Leia mais

Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início

Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início Cite dez atividades que demandam de energia para serem executadas Tomar banho Caminhar para escola Ir para escola de automóvel Respiração das

Leia mais

Clique para editar o estilo do título mestre

Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Parceria entre Setor Privado e Governo sobre Proteção Social e Emprego Rio de Janeiro 1 de dezembro de 2010 Paulo

Leia mais

A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente. João Carlos de Souza Meirelles Secretário

A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente. João Carlos de Souza Meirelles Secretário A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente João Carlos de Souza Meirelles Secretário Diretrizes Estratégicas Ampliação da produção das energias renováveis Fomentar o gás natural como garantia de

Leia mais

CREA-PR SEMINÁRIO GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

CREA-PR SEMINÁRIO GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CREA-PR SEMINÁRIO GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Central Termelétrica de Biomassa Alto Desempenho Apresentação Dennis C. Hamburger Outubro 2017 TÓPICOS Importância das Usinas Térmicas à Biomassa na matriz energética

Leia mais

Análise De Dados Da Produção De Energia Primária No Brasil No Período De

Análise De Dados Da Produção De Energia Primária No Brasil No Período De Análise De Dados Da Produção De Energia Primária No Brasil No Período De 1990-2011 Álvaro Renan Vieira Nunes (1) ; Carlos Roberto de Lima (2) ; Marcelo Soares Pimentel (3) ; William de Sousa Santos (4)

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento

Leia mais

ANAIS DO X ENCONTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO ISSN Resumos Expandidos ENGENHARIA

ANAIS DO X ENCONTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO ISSN Resumos Expandidos ENGENHARIA ANAIS DO X ENCONTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO ISSN 2318.4329 Resumos Expandidos ENGENHARIA Sobral-CE, novembro de 2017 RESUMOS ANÁLISE DE VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DO TIJOLO ECOLÓGICO

Leia mais

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza Fontes renováveis e não-renováveis de energia Amanda Vieira dos Santos 8941710 Giovanni Souza - 9021003 Fontes renováveis e não-renováveis de energia Usos para a energia: Com o avanço tecnológico passamos

Leia mais

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA Pedro C. R. Rossi (pedro.rossi@ufabc.edu.br) Fontes de energia Principais fontes de energia disponíveis para a sociedade Fontes de energia Energia primária, energia de uso

Leia mais

Universidade Federal Fluminense, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Química e Petróleo

Universidade Federal Fluminense, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Química e Petróleo Universidade Federal Fluminense, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Química e Petróleo Leandro Barros Bittar: lb_bittar@id.uff.br Lucas Souza Ferreira: delucassf@gmail.com Thiago Saback Gurgita:

Leia mais

Classificação das Fontes de Energia

Classificação das Fontes de Energia BRASIL: FONTES DE ENERGIA Classificação das Fontes de Energia análise dos recursos disponíveis e dos recursos em uso As fontes de energia podem classificar-se em: Primárias - quando ocorrem livremente

Leia mais

ESTUDO REVELA QUE BRASIL É UM DOS PAÍSES MAIS EFICIENTES NO USO DE TERRA E INSUMOS AGRÍCOLAS EM FUNÇÃO DE SUA ALTA PRODUÇÃO

ESTUDO REVELA QUE BRASIL É UM DOS PAÍSES MAIS EFICIENTES NO USO DE TERRA E INSUMOS AGRÍCOLAS EM FUNÇÃO DE SUA ALTA PRODUÇÃO CLIPPING VEÍCULO LOCAL : DATA : : NEOMONDO SÃO PAULO/SP 30/11/2017 http://www.neomondo.org.br/4848-2/ ESTUDO REVELA QUE BRASIL É UM DOS PAÍSES MAIS EFICIENTES NO USO DE TERRA E INSUMOS AGRÍCOLAS EM FUNÇÃO

Leia mais

CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO AGROENERGIA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO RURAL

CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO AGROENERGIA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO RURAL AGROENERGIA E DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO RURAL PROF. DR. OSMAR DE CARVALHO BUENO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, SOCIOLOGIA E TECNOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS UNESP

Leia mais

Plano de Gestão Ambiental

Plano de Gestão Ambiental Plano de Gestão Ambiental Abril/2017 O Plano de Gestão Ambiental (PGA) apresenta o conjunto de atividades e ferramentas de gerenciamento e monitoramento, adotadas com a finalidade de embasar decisões empresariais

Leia mais

Bases Conceituais da Energia Q1/2017. Professor: Sergio Brochsztain. (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc)

Bases Conceituais da Energia Q1/2017. Professor: Sergio Brochsztain. (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc) Bases Conceituais da Energia Q1/2017 Professor: Sergio Brochsztain (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc) capacidade que um corpo, uma substância ou um sistema físico têm de realizar trabalho Energia

Leia mais

Fonte: CLARKE, Robin & KING, Janet. Atlas da Água. São Paulo: Publifolha, 2005.

Fonte: CLARKE, Robin & KING, Janet. Atlas da Água. São Paulo: Publifolha, 2005. GEOGRAFIA SÉRIE: 2ª LISTA SOBRE RECURSOS HÍDRICOS E FONTES DE ENERGIA NOME: Nº TURMA ETAPA: 2ª 1- Considerando as informações presentes no mapa a seguir e seus conhecimentos sobre a questão dos recursos

Leia mais

Futuro Energético e Geração Nuclear

Futuro Energético e Geração Nuclear Futuro Energético e Geração Nuclear Seminário APIMEC sobre Energia Elétrica 30 de julho de 2013 A publicação, lançada em 03/07 na FIESP está acessível no site da FGV Projetos: http://fgvprojetos.fgv.br/publicacoes/o-futuro-energetico-e-geracao-nuclear

Leia mais

Título Qual a Matriz Energética Ideal para o Brasil? Veículo Revista Greenpeace Data 02 outubro 2014 Autor Claudio J. D. Sales

Título Qual a Matriz Energética Ideal para o Brasil? Veículo Revista Greenpeace Data 02 outubro 2014 Autor Claudio J. D. Sales Título Qual a Matriz Energética Ideal para o Brasil? Veículo Revista Greenpeace Data 02 outubro 2014 Autor Claudio J. D. Sales A crise no setor elétrico brasileiro não é novidade para ninguém. Diferentes

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA...

USINA TERMOELÉTRICA... USINA TERMOELÉTRICA... Usina Termoelétrica: A usina termoelétrica é uma alternativa para a produção de energia elétrica para uso em geral, é principalmente utilizada no setor industrial. O QUE É UMA TERMOELÉTRICA?

Leia mais

FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B

FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B ENERGIA DESIGUAL COMBUSTÍVES FÓSSEIS PETRÓLEO E GÁS Vantagens do Petróleo Alta densidade de energia; Deriva diversos produtos industriais; Domínio

Leia mais

A RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA

A RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA A RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA FERNANDES 1, Angelica; INGRYD 1, Suênia; LIMA 1, Tamires; SILVA 1, Cleidiane; SOUZA 1, Thais; LIMA 2, Micheline; MELO

Leia mais

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa COMPARAÇÃO ENTRE TECNOLOGIAS DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA EXISTENTES NO BRASIL E NO EXTERIO E FORMAÇÃO DE RESCURSOS HUMANOS NA REGIÃO NORTE GASEIFAMAZ Convênio FINEP / CT-ENERG 23.01.0695.00 Relatório do

Leia mais

Química. Atividades com paradidáticos. Meio ambiente e sociedade. Marcelo Leite Ática (Coleção De Olho na Ciência.)

Química. Atividades com paradidáticos. Meio ambiente e sociedade. Marcelo Leite Ática (Coleção De Olho na Ciência.) Química Atividades com paradidáticos Meio ambiente e sociedade Marcelo Leite Ática (Coleção De Olho na Ciência.) Este paradidático é bastante versátil na oferta de material complementar para as diversas

Leia mais

Laboratório de Eficiência Energética Universidade Federal de Juiz de Fora

Laboratório de Eficiência Energética Universidade Federal de Juiz de Fora Combate ao Desperdício de Energia Elétrica Laboratório de Eficiência Energética Universidade Federal de Juiz de Fora Energia - É a capacidade de realizar trabalho. aquilo que permite a mudança a na configuração

Leia mais

ENEM 2004 QUESTÕES DE FÍSICA

ENEM 2004 QUESTÕES DE FÍSICA ENEM 2004 QUESTÕES DE FÍSICA 1) Para medir o perfil de um terreno, um mestre-deobras utilizou duas varas (VI e VII), iguais e igualmente graduadas em centímetros, às quais foi acoplada uma mangueira plástica

Leia mais

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512. Programa de Coleta de Óleo Comestível Usado

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512. Programa de Coleta de Óleo Comestível Usado CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 Programa de Coleta de Óleo Comestível Usado Programa Nº 01/2017 Sumário 1. Objetivo -------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Wildson W de Aragão Físico Professor de Física de Escolas de Ensino Médio e Cursos Pré Vestibular da rede particular de Ensino

Leia mais

IV SIMPÓSIO SOCIAL DO SÃO FRANCISCO. Petrolina, 06 a 08 de novembro PAINEL - ENERGIA: POTENCIAL E OS PROBLEMAS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NO SEMIÁRIDO

IV SIMPÓSIO SOCIAL DO SÃO FRANCISCO. Petrolina, 06 a 08 de novembro PAINEL - ENERGIA: POTENCIAL E OS PROBLEMAS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NO SEMIÁRIDO IV SIMPÓSIO SOCIAL DO SÃO FRANCISCO. Petrolina, 06 a 08 de novembro PAINEL - ENERGIA: POTENCIAL E OS PROBLEMAS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NO SEMIÁRIDO MILTON MATOS ROLIM Prof. Dr. Coordenador do Curso de

Leia mais

A Sharewater. Planeta Água. Prêmios

A Sharewater. Planeta Água. Prêmios A Sharewater A Sharewater tem o objetivo de oferecer soluções completas para a conservação da água, através de projetos, consultoria e desenvolvimento de tecnologia própria. Foi fundada em 8 de maio de

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Marcelo Khaled Poppe, Secretário de Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BRASIL- MATRIZ ENERGÉTICA Petróleo 47,1% Nuclear 1,2%

Leia mais

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES. AULA 15.1 Conteúdo: Principais Fontes de Energia

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES. AULA 15.1 Conteúdo: Principais Fontes de Energia 15.1 Conteúdo: Principais Fontes de Energia 15.1 Habilidade: Verificar as principais fontes de energia utilizadas atualmente, analisando sua importância para o desenvolvimento da sociedade Revisão: Espaço

Leia mais

GEOGRAFIA 6º ANO SEDE: EBS PROF. GABRIEL ROCHA. PERCURSO 31 Indústrias e Fontes de Energia

GEOGRAFIA 6º ANO SEDE: EBS PROF. GABRIEL ROCHA. PERCURSO 31 Indústrias e Fontes de Energia GEOGRAFIA 6º ANO SEDE: EBS PROF. GABRIEL ROCHA PERCURSO 31 Indústrias e Fontes de Energia 1 A importância das fontes de energia A descoberta de novas fontes de energia teve início com a Primeira Revolução

Leia mais

Bioeconomia: Oportunidades para Parceria Brasil-Alemanha Martin Nissen

Bioeconomia: Oportunidades para Parceria Brasil-Alemanha Martin Nissen Bioeconomia: Oportunidades para Parceria Brasil-Alemanha Martin Nissen Conselheiro para Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor 21 de maio de 2015 Conteúdo I. Introdução II. Brasil e Alemanha III.

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS COMPLEMENTARES: BENEFÍCIOS E DESAFIOS

ENERGIAS RENOVÁVEIS COMPLEMENTARES: BENEFÍCIOS E DESAFIOS ENERGIAS RENOVÁVEIS COMPLEMENTARES: BENEFÍCIOS E DESAFIOS autor: Luciano Freire dezembro.2014 2 3 SOBRE A FGV ENERGIA A FGV Energia é o centro de estudos dedicado à área de energia da Fundação Getúlio

Leia mais

APROVEITAMENTO DA CASCA DO ARROZ EM UMA MICRO CENTRAL TERMOELÉTRICA:

APROVEITAMENTO DA CASCA DO ARROZ EM UMA MICRO CENTRAL TERMOELÉTRICA: APROVEITAMENTO DA CASCA DO ARROZ EM UMA MICRO CENTRAL TERMOELÉTRICA: AVA LIAÇÃO D OS I MPACTOS ECONÔMICOS E A MBIENTAIS PARA O SETOR ARROZEIRO D O RIO G RANDE D O S U L Motivação do trabalho "O efeito

Leia mais

Pág. 1 / 5

Pág. 1 / 5 Curso de Extensão - O aquecimento global e o mercado de Créditos de CO 2 1- Motivação As mudanças climáticas aparecem como um tema definitivo para o futuro da humanidade e envolve importantes atores internacionais

Leia mais

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia 10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia PROBLEMAS ENERGÉTICOS DA ACTUALIDADE O avanço científico e tecnológico da nossa sociedade provocou o aumento acelerado

Leia mais

ENERGIA EÓLICA: perspectivas e análises.

ENERGIA EÓLICA: perspectivas e análises. ENERGIA EÓLICA: perspectivas e análises. Selma A. Moura Braga - Vice-Diretora Centro Pedagógico /EBAP/UFMG. Guilherme Borges Leão Graduando em Geografia/UFMG. Marcelo Medeiros de Lima Estudante oitavo

Leia mais

Ricardo Alan Verdú Ramos

Ricardo Alan Verdú Ramos O III Desenvolvimento Simpósio de Água do e Biodiesel Energia do no Oeste Paulista Cooperhidro III Simpósio de - Araçatuba Água e Energia (SP) do - 20 Oeste e 21/09/2007 Paulista Painel O Desenvolvimento

Leia mais

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP

Projeto de Pesquisa. Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP Projeto de Pesquisa Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Processo 3/6441-7 RTC/PIRnaUSP-

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL PROJETO Atividades dinâmicas no Ensino de Energias Renováveis ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PRESIDENTE JOÃO GOULART Coordenadores Analía del Valle

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL - 2014 Disciplina: SHS 0382 Sustentabilidade e Gestão Ambiental TEXTO DE APOIO DIDÁTICO [material restrito da disciplina] Prof. Tadeu Fabrício Malheiros Monitora: Alejandra

Leia mais

Data: /11/2014 Bimestre: 4. Nome: 6 ANO Nº. Disciplina: Geografia Professor: Geraldo

Data: /11/2014 Bimestre: 4. Nome: 6 ANO Nº. Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Data: /11/2014 Bimestre: 4 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 9 1- (0,5) A agricultura é uma atividade econômica relacionada às condições

Leia mais

Fonte Características Vantagens Desvantagens

Fonte Características Vantagens Desvantagens Fonte Características Vantagens Desvantagens Hidrelétrica Uso da força dos rios para produção de energia elétrica Fonte não poluente e renovável Alto custo de implantação e grande impacto ambiental e econômico

Leia mais

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente Biodiversidade e biocombustíveis Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente DESAFIOS Continuidade da perda da biodiversidade (conversão do

Leia mais

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Prof.º: Carlos D Boa - geofísica Introdução Biocombustíveis (Biodiesel, Etanol e Hidrogênio) Biogás Biomassa Energia Eólica Energia das Marés Energia Hidrelétrica Energia Solar

Leia mais

[Ano] Energias renováveis e não-renováveis. Universidade Cruzeiro do Sul

[Ano] Energias renováveis e não-renováveis. Universidade Cruzeiro do Sul [Ano] Energias renováveis e não-renováveis Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br Unidade: Energias renováveis e não-renováveis MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Márcia

Leia mais

Análise Do Consumo Final De Energia Primária No Brasil No Período De

Análise Do Consumo Final De Energia Primária No Brasil No Período De Análise Do Consumo Final De Energia Primária No Brasil No Período De 1990-2012 Mileny Galdino da Silva (1) ; Carlos Roberto de Lima (2) ; Amanda Gomes Feitosa (3) ; Jéssica Mayara Hipólito de Araújo (4)

Leia mais

Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Energia Energia Renovável e Geração Descentralizada de Energia Elétrica

Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Energia Energia Renovável e Geração Descentralizada de Energia Elétrica Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Energia Energia Renovável e Geração Descentralizada de Energia Elétrica Milton Flávio Marques Lautenschlager Subsecretário de Energias Renováveis 2013 Gás Natural

Leia mais

Dados de Betim. Setores econômicos. Consumo de Energia. Evolução da População

Dados de Betim. Setores econômicos. Consumo de Energia. Evolução da População OS GANHOS ECONÔMICOS E SOCIAS DO USO DE ENERGIA SOLAR EM CONJUNTOS HABITACIONAIS NO MUNICÍPIO DE BETIM Geraldo Antunes Secretário de Meio Ambiente de Betim Dados de Betim Setores econômicos Localização:

Leia mais

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Seminário: Eficiência Energética São Paulo, 15 de Abril de 2010 Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Marcelo Sigoli sigoli@penseeco.com.br Quem somos ABESCO Associação

Leia mais

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo. Oi, Somos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Franciscana, e esse ebook é um produto exclusivo criado pra você. Nele, você pode ter um gostinho de como é uma das primeiras aulas

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Querido(a) aluno(a), Já estamos na segunda etapa! Organize seu material e mantenha seus estudos em dia. Lembre-se de tirar suas dúvidas sempre que surgirem. Para realizar esta atividade, você deve consultar

Leia mais

Análise da colaboração da cogeração de energia elétrica em relação à receita total da empresa Cosan S.A. nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015.

Análise da colaboração da cogeração de energia elétrica em relação à receita total da empresa Cosan S.A. nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015. Análise da colaboração da cogeração de energia elétrica em relação à receita total da empresa Cosan S.A. nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015. Alexandro Leonel Lunas 1 (PQ), Paloma Moraes Leite 2 (IC)*.

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL EDGAR BARBOSA OFICINA: QUÍMICA AMBIENTAL E RECICLAGEM NATAL/RN 2013

ESCOLA ESTADUAL EDGAR BARBOSA OFICINA: QUÍMICA AMBIENTAL E RECICLAGEM NATAL/RN 2013 ESCOLA ESTADUAL EDGAR BARBOSA OFICINA: QUÍMICA AMBIENTAL E RECICLAGEM NATAL/RN 2013 LIXO 2º ENCONTRO OBJETIVO: Relatar a composição química do lixo e os prováveis danos causados, além de discutir principais

Leia mais

Desenvolvimento do projeto

Desenvolvimento do projeto PROEX - PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - Relatório Final Página 1 Desenvolvimento do projeto Conclusão do relatório final 24/02/2016 Título Avaliação do potencial de contaminação da água em área

Leia mais

Plano de trabalho: Transferência de tecnologia e inovações tecnológicas em agroenergia para a agricultura familiar do Estado do Piauí

Plano de trabalho: Transferência de tecnologia e inovações tecnológicas em agroenergia para a agricultura familiar do Estado do Piauí SIMPOSIO DE AGROENERGIA PARA AGRICULTURA FAMILIAR Plano de trabalho: Transferência de tecnologia e inovações tecnológicas em agroenergia para a agricultura familiar do Estado do Piauí Marcos Emanuel da

Leia mais