[Ano] Energias renováveis e não-renováveis. Universidade Cruzeiro do Sul

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1 [Ano] Energias renováveis e não-renováveis Universidade Cruzeiro do Sul

2 Unidade: Energias renováveis e não-renováveis MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Márcia Léa Pagani Bispo Revisão Textual: Profa. Esp. Márcia Ota. Campus Virtual Universidade Cruzeiro do Sul 2

3 Sabemos que a humanidade desloca-se em ritmo descontrolado rumo a novas catástrofes ambientais. Sendo assim, o aproveitamento dos recursos naturais de maneira correta é o passo mais importante para que possamos reverter este quadro. Rocha et. al., ao introduzir o texto sobre energia e ambiente, assim comentam sobre bens de consumo: Nossa capacidade de transformar energia está ficando limitada frente às necessidades de energia do mundo moderno. Economizar energia deveria ser um hábito ensinado nas escolas e em família, como o é escovar os dentes ou lavar as mãos antes das refeições. A prosperidade de uma nação é associada à riqueza da população e esta ao poder de compra de bens de consumo (ROCHA et. al., p.137, 2009). Podemos dividir as energias em renováveis e não renováveis A energia solar, hidroelétrica e eólica, por exemplo, são chamadas de energias renováveis, pois os raios solares e ventos estão sempre sendo produzidos, a água que é utilizada para mover uma turbina em uma hidroelétrica pode ser renovada pela chuva que enche novamente o reservatório Já o petróleo, o gás natural e o carvão, provenientes de fósseis de vegetais e animais que habitaram a Terra alguns milhões de anos atrás, são considerados finitos. Estas são chamadas de energias não renováveis. Principais energias renováveis e suas fontes: Energia de biomassa Durante a fotossíntese, as plantas capturam energia do sol e transformam-na em energia química, a qual pode ser convertida em várias formas de energia: eletricidade, combustível ou calor. 3

4 Energia eólica O vento resulta do deslocamento de massas de ar, em conseqüência das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando diretamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento do ar. É uma boa alternativa às energias não renováveis, pois é uma energia limpa. Geotérmica Existe uma grande quantidade de energia sob a forma térmica contida no interior do planeta. Está é transmitida para a crosta terrestre principalmente por condução. Hídrica No ciclo da água a precipitação sobre as montanhas cria escoamentos convergentes nos vales e rios, gerando um grande potencial energético Hidrogênio Pode vir a ser o combustível do futuro. Para se utilizar o hidrogênio empregam-se as células ou pilhas de combustível (Fuel Cells); mais eficientes que as tecnologias convencionais. Oceanos Existem várias formas potenciais de aproveitamento da energia dos oceanos: energia das marés, energia proveniente das ondas, energia associada ao diferencial térmico. 4

5 Solar É a principal fonte de energia para o nosso planeta. Os núcleos de átomos de hidrogênio fundem-se originando núcleos de hélio. A energia resultante desta reação é irradiada para o espaço, e parte dela atinge a atmosfera terrestre..para aproveitar a energia solar, é necessário concentrar a energia difusa ou aproveitar melhor a capacidade de absorção de uma superfície (ROCHA et. al. 2009). Combustíveis fósseis e biocombustíveis: sua contribuição para a atmosfera O fato de nos tornamos um grande produtor de biocombustível, para minimizar o aquecimento global, pode resultar em prejuízos ambientais para o país. Conforme Cardoso et. al., Combustível limpo, verde ou ecologicamente correto são formas como os meios de comunicação se referem ao biocombustível e, mais especificamente, ao álcool (CARDOSO et al., p.9, 2008). Se compararmos os dois combustíveis, contabilizando a contribuição de carbono para atmosfera, podemos dizer que os combustíveis fósseis apresentam um balanço positivo na atmosfera, enquanto que o biocombustível apresenta um balanço igual a zero. Se considerarmos apenas este balanço, o biocombustível é mais conveniente para o ambiente. Como há outros elementos envolvidos no processo do crescimento de um vegetal, como por exemplo, a cana-de-açúcar, tais como: enxofre, nitrogênio, fósforo e potássio, já não existe mais a condição de balanço igual a zero para esses elementos. Dentre estes quatro macroconstituintes dos vegetais que possuem balanço positivo no ciclo biogeoquímico, o nitrogênio é o que merece maior atenção ambiental. Os compostos de nitrogênio fazem parte ativamente da química da atmosfera, participando de várias transformações que ocorrem no seu interior (CARDOSO et al., 2008). 5

6 Conforme Rocha et al. (2009), um material combustível formado de carbono, hidrogênio e oxigênio, ao ser queimado, irá produzir dióxido de carbono e água como principais produtos. Se além desses, na sua composição existir enxofre, será formado dióxido de enxofre. Assim, conhecer a composição química do combustível é de fundamental importância para prever os produtos gasosos de uma combustão. Rocha, et. al., assim nos alertam para os óxidos de nitrogênio: Entretanto, óxidos de nitrogênio não seguem esta regra e são formados em todas as combustões, independentemente do material queimado. ( ROCHA, et al., p. 105, 2009). Combustíveis fósseis: Gás natural formado há milhares de anos por processos geológicos e por ação de bactérias na matéria orgânica retida no solo. Carvão mineral sua formação inicia-se quando a matéria orgânica, principalmente vegetais, que se encontravam na superfície, são soterrados. Petróleo conforme Rocha et. al., (2009), é um liquido escuro, de composição variável, constituindo uma mistura de grande número de diferentes compostos orgânicos, sendo a maior parte deles hidrocarbonetos. Uma pequena parte é formada por compostos orgânicos contendo enxofre e nitrogênio. O principal combustível proveniente do petróleo é a gasolina. 6

7 Anotações 7

8 Referências CARDOSO, A. A.; MACHADO, C.M.D.; PEREIRA, E.A. Biocombustível, o mito do combustível limpo. Química Nova na Escola, mai Disponível em: Acesso em: 05 julh ROCHA, J. C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, Links externos: 8

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