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1 Projeto de Pesquisa Dentro do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP NOVOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO REGIONAL VISANDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Processo 03/ RTC/PIRnaUSP- Nº108 Relatório Técnico Científico Visita ao Centro de Operações e Serviços da sede da companhia Paulista de Força e Luz Coordenação Geral: Prof.Dr. Miguel Edgar Morales Udaeta São Paulo, agosto de 2006

2 Equipe: Alexandre Ruiz Picchi Bernardette Mendonça Bruno Keiti Kuada Shimanoe Bruno Madeira Cruz Bruno Pirilo Conicelli Daniel Nunes Danielly Ordanini Marcelino de Melo Décio Cicone Junior Eduardo dos Santos Fiedler Fatuma Catherine Atieno Odongo Geraldo Francisco Burani Giselle Teles João Paulo de Campos Maia Thomé João Victor Jonathas Luiz de Oliveira Bernal José Aquiles Baesso Grimoni Júlia Marques Bellacosa Luiz Cláudio Ribeiro Galvão Mário Fernandes Biague Maurício Guimarães Sabbag Paulo Hélio Kanayama Ricardo Junqueira Fujii Ricardo Lacerda Baitelo Thiago Hiroshi de Oliveira Vanessa Meloni Massara 2

3 Índice 1 Introdução 4 2 A Visita 4 3 Dados Requisitados Consumo de Energia Elétrica Industrial, Comercial, Residencial e Iluminação Pública Sistema de Transporte/Transmissão e Distribuição Demanda em Energia 6 4 Conclusões 6 3

4 1 Introdução O presente relatório descreve a visita técnica dos pesquisadores ao Centro de Operações e Serviços da sede da Companhia Paulista de Força e Luz, CPFL, em Campinas, São Paulo, no dia 20 de julho de A atividade fez parte dos trabalhos de levantamento de dados para o projeto Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional Visando o Desenvolvimento Sustentável. A empresa constitui-se em uma importante parte interessada-envolvida no desenvolvimento do projeto, visto que é uma das concessionárias dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica na região administrativa de Araçatuba, campo das pesquisas. 2 A Visita Localizado no município paulista de Campinas, o complexo-sede abriga o Centro de Operações e Serviços (COS) da companhia, dedicado ao controle e monitoramento remotos em tempo real do funcionamento dos sistemas de geração, transmissão e distribuição instalados nas regiões de atuação da empresa. A visita foi conduzida pelo engenheiro de operação Danilo Belpiede, que, após uma breve explicação do funcionamento do Sistema Interligado Nacional (SIN) sob o qual a companhia opera descreveu as atividades do COS e demonstrou parte de suas funcionalidades, como por exemplo, o acesso a mapas meteorológicos atualizados no chamado tempo real e a visualização simultânea de diagramas unifilares das redes. A visita revelou-se naturalmente focada na dimensão técnico-econômica, mas a presença de profissionais de outras áreas e o contato destes com outros enfoques possibilitaram diferentes observações e questionamentos ligados a dimensões sociais, ambientais etc: Arquitetura do edifício: visivelmente focada em parâmetros estéticos para marketing e comunicação visual, de produtividade e tecnológicos, revelando certa preocupação com a dimensão social que também se nota em programas voltados à pesquisa e à empregabilidade, bem como ao terceiro setor. As metodologias e equipamentos utilizados, apesar da abertura para pesquisas, não são desenvolvidas para a realidade brasileira especificamente, porém o sistema de monitoramento 24 horas de todo o sistema foi adaptado para a realidade específica do Brasil e há uma parceria com a IBM no sentido de inovar, tanto que o sistema já é considerado único. Em termos de segurança do trabalho, o sistema também seria útil, mas o foco realmente é na parte física das instalações. Inclusive a manutenção das linhas de transmissão não é terceirizada e 4

5 sim feita pela própria CPFL. Mencionou-se que a geração pela queima de biomassa mais especificamente a cogeração em usinas de cana-de-açúcar não é uma fonte significativa na matriz de geração da companhia. Adicionalmente, foram requisitados formalmente, através de carta, dados para pesquisa, complementados por uma lista de municípios da RA de Araçatuba de atuação da CPFL. No item a seguir estão os dados requisitados. 3 Dados Requisitados 3.1 Consumo de Energia Elétrica Industrial, Comercial, Residencial e Iluminação Pública. 1. Consumo total de energia elétrica da região e dos municípios 2. Números dos consumidores na região e nos municípios 3. Consumo de energia na indústria e números dos consumidores industriais 4. Consumo residencial de energia elétrica 5. Número dos consumidores residenciais na região e nos municípios 6. Consumo de energia elétrica no comércio e número de consumidores 7. Consumo de energia elétrica no meio rural e número de consumidores rurais 8. Parâmetros de qualidade da energia consumida na região (DEC, FEC, DIC, FIC, níveis de tensão) 9. Curvas do consumo de energia elétrica de cada setor: industrial, residencial, comercial 10. Taxa de crescimento do consumo de energia elétrica da região e dos municípios 11. Número de consumidores por modalidade tarifária 3.2 Sistema de Transporte/Transmissão e Distribuição. 1. Extensão das linhas de transmissão e rede de distribuição da região e dos municípios 2. Topologia da rede de distribuição na região e nos municípios 3. Número das subestações existentes na região e em cada município e sua potência e capacidade de transformação 4. Custos de manutenção e operação da rede distribuição e transmissão 5

6 5. Volume dos investimentos anuais para a melhoria de qualidade de fornecimento energia elétrica, de expansão e manutenção das redes 6. Valor do END (energia não distribuída) se existe, na região. 7. Horário dos maiores picos na região e nos municípios 8. Políticas adotadas para solução dos problemas de sobrecarga no sistema 3.3 Demanda em Energia 1. Potência demandada na região e nos municípios. 4 Conclusões O intercâmbio com a CPFL-Campinas através da colaboração de Danilo Belpiede continua para a obtenção dos dados. Foi necessário reduzir a lista de tópicos para poder requisitá-los. Mas, ao final da visita, Ficou esclarecido que uma lista mais resumida pode gerar uma requisição de dados talvez indisponíveis ao contrário de uma lista mais ampla e aberta, na qual as chances de dados prontamente disponíveis tende a ser maior. E foi esclarecido que muitos dados de fora da lista podem acabar também sendo úteis para se alcançar a massa de dados necessária, se não for possível fazê-lo com dados prontos. A atenção do engenheiro Danilo Belpiede e o seu interesse pelo PIR foram indispensáveis para que a visita fluísse de maneira imparcial e voltada verdadeiramente para o desenvolvimento científico e a difusão de conhecimento em pró de todos os envolvidos e interessados. 6

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