IX Congresso mundial de farmacêuticos de língua portuguesa
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1 IX Congresso muial de farmacêuticos de língua portuguesa VIH/Sida Perspectiva global Organização Muial da Saúde Cabo Verde 25 de Abril de 2008 Plano de apresentação Situação epidemiológica Objectivo global de acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e serviços de apoio Principais desafios Medicamentos essenciais e medicamentos genéricos 1
2 América do Norte 1,3 ( ) Caraibas 0.23 ( ) América Latina 1,6 ( ) Europa Ocidental e Central 0.76 ( ) África do Norte e Médio Oriente 0.38 ( ) Africa subsahariana 22,5 ( ) Europa Oriental e Ásia Central 1,6 ( ) Ásia Oriental 0.8 ( ) Ásia do Sul e Sudeste 4 ( ) Oceânia 0.07 ( ) Número estimado de adultos e crianças que vivem com a infecção pelo VIH - Total: 33.2 ( ) milhões ; ONUSIDA/OMS, 2007 América do Norte ( ) Caraibas ( ) América Latina 0.1 ( ) Europa Ocidental e Central ( ) África do Norte e Médio Oriente ( ) África subsahariana 1,7 ( ) Europa Oriental e Ásia Central 0.15 ( ) Ásia Oriental ( ) Ásia do Sul e Sudeste 0.34 ( ) Oceânia ( ) Número estimado de novas infecções, crianças e adultos: Total: 2,5 (1,8 4,1) milhões; ONUSIDA/OMS,
3 América do Norte ( ) Caraibas ( ) Europa Ocidental e Central (<0.015) África do Norte e Médio Oriente ( ) Europa Oriental e Ásia Central ( ) Asia Oriental ( ) Asia do Sul e do Sudeste 0.27 ( ) América Latina ( ) África subsahariana 1,6 (1,5 2,0) Oceânia (< ) Número estimado de óbitos por sida (crianças e adultos) em 2007; Total: 2,1 (1,9 2,4) milhões ONUSIDA/OMS, 2007 Evolução da prevalência da infecção pelo VIH; adultos anos; ONUSIDA/OMS 2007 % no muo Africa subsariana 3
4 Novas infecções por VIH, ; ONUSIDA/OMS milhões Alta Estimativa Baixa Óbitos por sida, adultos e crianças; , ONUSIDA/OMS milhões 3 2,5 2 1,5 1 0, alta estimativa baixa 4
5 Teências muiais e regionais: perfis epidemiológicos Epidemias generalizadas na maioria dos países da África subsahariana em particular África Austral. Nas restantes regiões do muo a epidemia afecta essencialmente as populações mais expostas ao risco de infecção 5
6 Objectivo global de acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e serviços de apoio até o ano 2010 Garantir a todos os iivíduos a possibilidade de conhecerem o seu estatuto em relação à infecção pelo VIH. Alargar a contribuição do sector da saúde nas actividades de prevenção. Acelerar a extensão da cobertura do tratamento e cuidados. Reforçar o sistema de saúde e aumentar a cobertura da prestação de cuidados. Investir na produção de conhecimentos estratégicos que permitam melhorar a eficácia da resposta. Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o VIH/Sida, Junho 2006 Acesso universal: disponibilidade de serviços, cobertura e impacte; Abril 2007 Tratamento antirectroviral Prevenção da transmissão mãe-filho Aconselhamento e rastreio da infecção Intervenções visao os utilizadores de drogas intravenosas Luta contra as outras infecções transmitidas sexualmente Vigilância epidemiológica 6
7 Cobertura e disponibilidade de serviços Regiao TARV (2006) TARV < 15 anos PTME (2005) África subsahariana 28% 13% 11% América L e Caraibas 72% 67% 24% Ásia (leste, sul e SE) 19% 21% 5% Europa leste e Ásia central 15% 20% 75% África do N e Médio Oriente 6% <1% <1% TARV - equidade no acesso: mulheres As proporções de homens sob TARV em relação às mulheres correspoem às razões homem/mulher das prevalências regionais. % de sob tarv / % VIH África subsahariana: 64/59 América Latina e Caraíbas: 39/34 Ásia: 39/32 Europa Oriental e Ásia Central: 43/28 7
8 Evolução dos custos dos esquemas de tratamento utilizados em 1ª linha nos países de baixo reimento (Global Price Reporting Mechanism) custo médio do tratamento por paciente/ano em US$ d4t/3tc/nvp d4t/3tc/efz zdv/3tc/nvp zdv/3tc/efz Evolução dos custos dos esquemas de tratamento utilizados em 1ª linha nos países de reimento médio (Global Price Reporting Mechanism) Custo médio do tratamento por paciente/ano em US$ d4t/3tc/nvp d4t/3tc/efz zdv/3tc/nvp zdv/3tc/efz 8
9 O custo dos medicamentos (Global Price Reporting Mechanism) O preço médio dos medicamentos utilizados em 2ª linha continuam insuportáveis para os países de reimento baixo ou médio oe geralmente não estão disponíveis medicamentos genéricos pré seleccionados pela OMS. Didanosina/abacavir/lopinavir/r: 1698 $US e 4735 $US por paciente e por ano nos países de baixo e médio reimento respectivamente Mortalidade geral no Botswana mort/
10 Efeito do tratamento na prevenção Pouca informação disponivel. Três estudos realizados (um na Costa do Marfim e dois no Ugaa):.. O tratamento não esta associado a um aumento de comportamentos sexuais de risco.. Prevalência VIH e cobertura TARV e PTME: África lusófona e Brasil Angola Prevalência (2005) 2.5% Cobertura TARV (2006) 10% Cobertura TARV <15 anos (2006) 3% Cobertura PTME (2005) 1% Cabo Verde 0.8% 28.3% 51.5% Guiné B 3.8% 1% Moçambique 16.1% 14% 9% 6% S. Tomé Brasil 85% >95% 48% 10
11 Desafios - I O acesso universal até o ano 2010 exigirá o aumento do número de pessoas que começam o tratamento cada ano. Uma prioridade acrescida deve ser dada à promoção, seguimento e avaliação da equidade do acesso aos serviços. Os progressos realizados na prevenção, diagnóstico e tratamento nas crianças continua a ser insuficiente. É urgente dispor de novas abordagens de prestação de serviços que ajudem a reforçar os sistemas de saúde Desafios - II Os serviços de prevenção e tratamento devem ser desenvolvidos em paralelo As inquietudes relativamente à viabilidade financeira a longo prazo constituem um entrave ao progresso Seguir as vantagens e os efeitos do tratamento é fuamental para assegurar a continuidade do engajamento internacional. 11
12 Medicamentos essenciais e medicamentos genéricos - I O acesso a medicamentos de qualidade garantida representa uma medida importante da qualidade dos serviços de saúde e um importante iicador de equidade e justiça social. Duas linhas politicas: promoção de medicamentos essenciais e promoção do uso de medicamentos genéricos (cópia de um produto original, comercializado, cuja patente expirou, e que é comercializado como seo equivalente à marca original, podeo portanto ser utilizado em seu lugar) 12
13 Medicamentos essenciais e medicamentos genéricos - II A propriedade intelectual deve ser protegida. Os laboratórios farmacêuticos têm a obrigação moral de contribuir para a solução e as patentes devem ser geridas de forma a ligar convenientemente as questões de viabilidade comercial e direito ao acesso. A OMS recomea e promove a adopção de politicas visao a utilização de medicamentos genéricos de qualidade garantida. Medicamentos essenciais e medicamentos genéricos - III Elementos para garantir o sucesso de um programa de medicamentos genéricos: Legislação e regulamentação de apoio Capacidade nacional para garantia de qualidade Aceitação pelos profissionais e pela população Incentivos económicos e informação 13
14 Bibliografia Le point sur l épidemie de sida, ONUSIDA, OMS 2007 Vers un accès universel, rapport de situation, ONUSIDA, OMS, avril 2007 Pharmacovigilance for antiretrovirals in resource-poor countries, OMS, 2007 Dema forecast for antiretroviral drugs in low a middle income countries, ONUSIDA, OMS, Clinton Fouation, Mexican National Institut of Public Health, Quality assurance of pharmaceuticals:meeting a major public health challenge, OMS, 2007 Harmonization of monitoring a evaluation requirements for ARV procurement a supply management systems, OMS, Fev Management of drugs in health facilities, OMS 2006 Matthias Egger a col; Prognosis of HIV-1, infected patients starting highly active antiretroviral therapy: a collaborative analysis of prospective studies; The Lancet, vol 360, july 13, 2002 Joshua A. A col.; Integrating HIV prevention a treatement: from slogans to impact; PLos Medicine january 2005, vol 2 issue 1 page 16 Sydney R. a col.; Rationing antiretroviral therapy for HIV/AIDS in Africa: choices ans consequences; PLos medicine, november 2005, vol 2, issue 11 pag 303. Massachusetts Medical Society; Cost-effectiveness of hiv treatement in resource-poor settings the case of Côte d Ivoire, nejm, 355;31;september 14, 2006 OBRIGADO 14
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