A infeção por VIH em Portugal Onde estamos? Para onde vamos e o que fazer?
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- Teresa Castelo Monteiro
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1 A infeção por VIH em Portugal Onde estamos? Para onde vamos e o que fazer? 25 março 2015
2 VIH e SIDA: novos casos VIH SIDA Com base no Quadro 3
3 VIH, SIDA e óbitos ( e ) VIH Casos VIH SIDA Casos SIDA % -16.4% -21.8% -26.0% ÓBITOS Óbitos % -18% VIH: % SIDA: - 39% Óbitos: %
4 Portugal e a UE: taxa por 10 5 habitantes, 2013 (novos casos) Adaptado de Quadro 43 Eslováquia Eslovénia Rep. Checa Hungria Roménia Bulgária Polónia Finlândia Áustria Suécia Alemanha Dinamarca Holanda Lituânia Itália França Chipre Espanha Irlanda Grécia Malta Reino Unido Luxemburgo Bélgica Portugal Letónia Estónia 1,5 2,1 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8 2,9 3,1 3,7 4 4,2 5, ,1 6,2 7 7,2 7,3 8,5 9,4 9, ,4 16,8 24,
5 Infeção por VIH: as principais categorias de transmissão Fonte: ECDC % (-14%) % (+33%) % (- 61%) % (-36%) Figura 7 HSH UDI Hetero provenientes de países de epidemia generalizada2 Hetero excluindo os provenientes de países de epidemia generalizada
6 Infeção por VIH (2013): taxa de incidência e distribuição geográfica (NUTS III) /10 5 habitantes 2011: 15.98/10 5 habitantes 2012: 15.64/10 5 habitantes 2013: 13.58/10 5 habitantes UE/AEE: 5.7/10 5 habitantes < > EU/AEE < EU/AEE
7 Infeção por VIH (2013): taxa de incidência e distribuição geográfica (principais municípios) Porto 31.9 Vila do Conde 17.6 Matosinhos 16.6 /10 5 habitantes 6.2 (5) 29.5 (112) 33.5 (70) 17.3 (36) 27.8 (48) 15.8 (22) 15.3 (23) 33.6 (59) 52.6 (269) Setúbal 26.1 (31) Almada 25.2 (43) (entre parêntesis: nº absoluto) Alcácer do Sal 31.8 (4) Sines 28.6 (4) Faro 26.1 (16) Olhão 22.1 (10) Loulé 18.7 (13) /10 5 habitantes <
8 Infeção por VIH (2013): Portugal, Grande Lisboa e Lisboa 2013 População Portugal Grande Lisboa Lisboa Global (45%;19%) Hetero (47%; 14%) HSH (46%; 30%) UDI (38%; 24%)
9 Gravidez e transmissão mãe-filho da infeção por VIH Total N % N % N % N % N % N % N % 6 2,3 3 1,6 6 2,5 5 1,8 5 1,85 1 0, Grupo de Trabalho sobre Infeção VIH na Criança da Sociedade Infeciologia Pediátrica/Sociedade Portuguesa de Pediatria
10 Infeção por VIH e populações migrantes (2013): origem e distribuição geográfica em Portugal Em 2013, 21% dos novos casos notificados de infeção por VIH ocorreram em populações migrantes ,4 Europa Ocidental Europa de Leste África subsahariana América Latina Outras regiões 22,1 67,5
11 Infeção por VIH e populações migrantes (2013): Incidência (/10 5 residentes de cada comunidade) Roménia Reino Unido Ucrânia Moldávia 8,8 12, ,1 Portugal (2013): 13.6/10 5 Portugal (2012): 15.6/10 5 Brasil 65 70,6 Todos ,3 2012: 90.6/10 5 S. Tomé e Príncipe 8 77,6 Cabo Verde ,9 Angola ,4 Moçambique Guiné Bissau , SEF - Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo, 2013
12 4 - A urgente aprovação, divulgação e implementação do Plano Nacional para o período que: a) Estabeleça prioritariamente uma Estratégia Nacional e Plano de Ação para a prevenção e para o diagnóstico precoce [ ] que garanta a implementação de medidas efetivas de saúde pública que promovam a prevenção primária da infeção (através de um programa abrangente que envolva a educação para a saúde, particularmente nas escolas, e a distribuição gratuita de preservativos nos serviços de saúde e junto dos grupos populacionais mais vulneráveis) e que facilitem e estendam, de forma fundamentada, os serviços de deteção, diagnóstico e cuidados de saúde precoces do VIH, no Serviço Nacional de Saúde e restantes componentes do sistema de saúde. b) no âmbito da deteção precoce da infeção (que deve ser assegurada rotineiramente e de forma fundamentada, ao nível dos cuidados de saúde primários e dos serviços hospitalares, nomeadamente de urgência). Em comunidades particularmente afetadas, há que sensibilizar para uma maior frequência da realização do teste. d) Implemente uma rede creditada de referenciação para unidades de tratamento de VIH m) Reduza a vulnerabilidade e as barreiras estruturais no acesso aos serviços de saúde O modelo de financiamento hospitalar deve assegurar a possibilidade da pessoa optar pelo hospital público onde quer ser tratada. e) Estabeleça o objetivo de formar e certificar profissionais de saúde para o seguimento de pessoas a viver com VIH, com vista a um eventual alargamento da disponibilidade dos recursos de saúde para a população de pessoas que vivem com VIH; f) Garanta o acesso universal, sustentável e individualizado, de acordo com as orientações nacionais, alvo de consenso alargado e segundo a mais recente evidência científica, à terapêutica antirretrovírica. h) Impeça a degradação da qualidade terapêutica por razões de natureza económica e financeira em prejuízo ou quebra das orientações técnicas; k) Acelere a implementação de um sistema eficaz e prático,, que garanta uma recolha e tratamento detalhado e rigoroso de dados, quantitativos e qualitativos, epidemiológicos, clínicos, económicos e sociais 6 - O prosseguimento do apoio e incentivo à investigação clínica, epidemiológica e académica, envolvendo todos os parceiros, eliminando processos burocráticos que limitam o envolvimento de Portugal em processos de desenvolvimento científico 8 - O combate contra todas as formas de estigma e discriminação, incluindo no âmbito laboral e dos seguros particularmente que coloquem em causa a promoção da igualdade e equidade, incluindo de género.
13 Programa de distribuição gratuita de preservativos (alínea 4a) NOC nº 7/ Preservativos distribuídos Estrutura Masculinos Femininos Estabelecimentos públicos de saúde Estabelecimentos públicos de educação Estabelecimentos prisionais Outras entidades públicas (ex.: autarquias) Entidades privadas (ex.: Fundações) Entidades assistenciais (ex.: ONG, IPSS) Eventos recreativos e organizações da juventude Programa "Diz Não a Uma Seringa em Segunda Mão"
14 Programa Diz não a uma seringa em 2ª mão (alínea 4a) Milhões 3 2,5 Seringas 2 1,5 1 0, CSP (ACES/ULS) Nº de seringas distribuídas Nº de instituições aderentes ONG/OG Posto Móvel Total CSP (ACES/ULS) ONG/OG Posto Móvel Nº de preservativos distribuídos
15 Programa Diz não a uma seringa em 2ª mão (alínea 4a)
16 Diagnóstico precoce no SNS (alínea 4 a e 4b) ano n.º casos / ano d iagnóstico N.º casos identificados CAD , , , , , , , % Quadro ,43 2,53 2,16 1, , , , ,89 0,89 0,91 0, ,06 Testes CSP CAD % Positivos ,91 0,96 0,95 0,89 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0, ,00 Figura 28
17 Diagnóstico precoce no SNS e OBC (alínea 4 a e 4 b) % positivos 2973; 13% 1,68% 0,95% 0,65% 3547; 16% 15989; 71% CAD CSP OBC
18 Draft da cascata do tratamento : no caminho para 2020 Prevalência 0.65% Objetivo (2020) Infeções Diagnóstico Em seguimento Em tratamento Em supressão viral Fonte: SIVIDA
19 Sistema SI.VIDA (alínea 4k) (em ) pessoas inscritas com infeção por VIH pessoas com infeção por VIH em seguimento hospitalar 658 casos de PPE ao VIH Relatório 2015: > 98% dos doentes incluídos
20 Sistema SI.VIDA (alínea 4k) Influência no conhecimento da epidemia VIH (mar 2013) VIH (SI.VIDA) Fonte: SIVIDA
21 Rede Nacional Hospitalar de Referenciação (alínea 4d e 4m) Rede Nacional Hospitalar de Referenciação para a Infeção por VIH 2015
22 Formação (alínea 4 e) Maior colaboração e integração progressiva dos profissionais dos CSP em atividades no âmbito da infeção por VIH. NOC 7/2014, de 16/06/2014 NOC 58/2011 de 10/12/2014
23 Qualidade (alíneas 4 f e 4 h) Atualização em 2015 Recomendações Portuguesas para o tratamento da infeção por VIH-1 e VIH Recomendações Portuguesas para o tratamento da infeção por VIH-1 e VIH Atualização em 2015 Despacho 2175/2013, do SEAMS Monitorização e propostas de correção Indicadores avaliáveis (exemplos): % de doentes que iniciam TARC de acordo com a NOC % de doentes que têm carga viral indetetável a 12 meses
24 Investigação (alínea 6) Combate ao estigma (alínea 8) Estudos solicitados pelo PN VIH/SIDA: Migrantes (IHMT); HSH (IS - FL/UP e CIES - ISCTE/IUL) O combate ao estigma é transversal a toda a atividade do PN VIH/SIDA Stigma Index e AR Financiamento de projetos Participação em projetos financiados por entidades terceiras
25 Qualidade, acessibilidade e transparência: comunicação Sistemas de recolha e disponibilização da informação (alínea 4 k)
26 Qualidade, acessibilidade e transparência: comunicação Sistemas de recolha e disponibilização da informação (alínea 4 k)
27 Qualidade, acessibilidade e transparência: comunicação Sistemas de recolha e disponibilização da informação (alínea 4 k)
28 Cronologia das ações Conhecimento (SI.VIDA, NOC, Recomendações, Projetos, Estudos) Sensibilização (30 anos, IEC) Mudar a realidade (PTS, CSP, NOC, ) Monitorização (SIVIDA, NOC, Legislação) Comunicação (site, )
29 Em 2015: pontos principais < Infeções Diagnóstico Em seguimento Em tratamento Em supressão viral Hospital Cuidados de Saúde Primários Comunidade* Portugal G Lisboa Lisboa Global (45%;19%) Hetero (47%; 14%) HSH (46%; 30%) UDI (38%; 24%)
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