VIH e SIDA: Uma visão geral da epidemia e da importância da ação no mundo do trabalho
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- Samuel Almeida Pereira
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1 VIH e SIDA: Uma visão geral da epidemia e da importância da ação no mundo do trabalho
2 PORQUÊ DEBATER O VIH E A Afetam a faixa etária mais produtiva e economicamente ativa. É difícil conhecer a magnitude do problema. A infeção com VIH pode ser evitada. SIDA? Desafios fundamentais em matéria de prevenção: A infeção com VIH pode não ser detetada durante anos. Propaga-se principalmente através do contacto sexual, e o debate em torno das questões sexuais não é fácil. Estigma e discriminação associados ao VIH/SIDA 02
3 Uma panorâmica da epidemia Fonte: Ficha informativa da ONUSIDA, Dia Mundial de Luta contra a SIDA 2015 A nível global, 36,7 milhões de pessoas viviam com VIH em 2015 Segundo dados de dezembro de 2015, 17 milhões de pessoas que viviam com VIH tinham acesso a TAR (terapia antirretrovial), um aumento relativamente aos 15,8 milhões registados em junho de 2015 e aos 7,5 milhões registados em A nível mundial, houve 2,1 milhões de novas infeções com VIH, em 2015, um decréscimo relativamente aos 2,2, milhões registados em Houve uma redução de novas infeções com VIH na ordem dos 6%, desde 2010 A nível mundial, em 2015, morreram 1,1 milhões de pessoas devido a causas relacionadas com a SIDA, ao passo que em 2005 morreram 2 milhões A tuberculose continua a ser a principal causa de morte entre as pessoas que vivem com o VIH, sendo responsável por cerca de uma em cada três mortes relacionadas com a SIDA Registou-se, desde 2004, uma diminuição de 32% das mortes relacionadas com a tuberculose 03
4 DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS ÀS REGIÕES AFRICANAS África Austral e Oriental: Em 2015, havia 19 milhões de pessoas que viviam com VIH, na África Austral e Oriental As mulheres correspondem a mais de metade do número total de pessoas que vivem com VIH, na África Austral e Oriental. Calcula-se que, em 2015, houvesse novas infeções com VIH, na África Austral e Oriental [correspondendo a 46% do número total, a nível global, de novas infeções com VIH] Em 2015, na África Austral e Oriental, morreram pessoas devido a causas relacionadas com a SIDA. Entre 2010 e 2015, registou-se na África Austral e Oriental uma diminuição de 38% do número de mortes relacionadas com a SIDA Na África Austral e Oriental, 10,3 milhões de pessoa tinham acesso a TAR [correspondendo a 54% de todas as pessoas que viviam com VIH na região] 04
5 DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS ÀS REGIÕES AFRICANAS África Ocidental e Central: Em 2015, havia na África Ocidental e Central 6,5 milhões de pessoas que viviam com VIH As mulheres correspondem a quase 60% do número total de pessoas que vivem com VIH na África Ocidental e Central Em 2015, houve cerca de novas infeções com o VIH na África Ocidental e Central [Registou-se uma diminuição de 8% das novas infecções com o VIH entre 2010 e 2015] Na África Ocidental e Central, morreram pessoas devido a causas relacionadas com a SIDA, em 2015 [registou-se uma diminuição de 10% das mortes relacionadas com a SIDA] 05 Na África Ocidental e Central, havia 1,8 milhões de pessoas com acesso à TAR [número correspondente a 28% do total de pessoas que viviam com VIH na
6 DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS ÀS REGIÕES AFRICANAS Médio Oriente e Norte de África: Em 2014, havia pessoas que viviam com VIH no Médio Oriente e no Norte de África Calcula-se que haja novas infeções com VIH no Médio Oriente e no Norte de África [O número de novas infeções aumentou 4% entre 2010 e 2015] No Médio Oriente e no Norte de África, morreram pessoas devido a causas relacionadas com a SIDA, em 2015 [O número de mortes relacionadas com a SIDA na região aumentou 22%] 06
7 INVESTIMENTOS No fim de 2014, 19,2 mil milhões de USD foram investidos na resposta à SIDA, em países de baixo e médio rendimento Não estão incluídos os países que fizeram recentemente a transição para as categorias de rendimento elevado Em 2014, os recursos nacionais constituíram 57% do total de recursos para o combate ao VIH, em países de baixo e médio rendimento Estimativas da ONUSIDA, recentes e atualizadas, indicam que serão necessários 26,2 mil milhões de USD para a resposta à SIDA, em 2020, e 23,9 mil milhões serão necessários em
8 PORQUÊ INTERVIR NO LOCAL DE TRABALHO? 1. Um local onde as pessoas passam a maior parte do tempo 6. Pode oferecer oportunidades para capacitação de mulheres e homens, permitindo-lhes fazer escolhas informadas 5. É possível fazer chegar a resposta mais além dos sistemas de saúde, pode dar origem a PPP 2. É possível alargar os serviços de prevenção do VIH 3. Permite aumentar a procura de aconselham ento, despistagem e tratamento voluntários 4. É possível criar um ambiente favorável à proteção dos direitos no trabalho 08
9 VIH/SIDA E A OIT Principal agência das Nações Unidas para a ação no local de trabalho e a mobilização do setor privado Copatrocinador da ONUSIDA Integração do VIH/SIDA na Agenda para o Trabalho Digno da OIT Definição de orientações de política e normas Assistência técnica aos constituintes e parceiros da OIT 09
10 OIT/SIDA: Três áreas prioritárias estratégicas 1. Investimento na investigação 2. Foco na localização das necessidades 3. Sinergias para resultados sustentáveis Criação de novos dados para integração nos programas Conheça os seus direitos conheça a sua resposta conheça o seu local de trabalho Populações-chave Países de impacto elevado Trabalhadores vulneráveis em setores económicos fundamentais Sistemas de saúde: Programas sobre tuberculose e VIH; programas dirigidos a profissionais da saúde, SST Setores de desenvolvimento: Direitos humanos, emprego, proteção social, género, cumprimento da legislação Metas estratégicas da ONUSIDA Declaração política de 2011 ODS 3.3
11 Enquadrar a resposta da OIT 1. Reforçar os quadros jurídicos 2. Assegurar o desenvolvimento de políticas não discriminatórias Trabalho com instituições nacionais e setoriais 3. Reforçar as capacidades dos constituintes/parceiros 4. Facilitar parcerias estratégicas entre diferentes intervenientes no mundo do trabalho 5. Integrar a resposta do mundo do trabalho nas estratégias e planos nacionais para a SIDA
12 Enquadrar a resposta da OIT O LOCAL DE TRABALHO Aumento do ACESSO a serviços de prevenção e tratamento do VIH Aumento do ACESSO a oportunidades de reforço de capacidades e proteção social Programas no local de trabalho que visem a prevenção e a não discriminação Sistemas de referência para aconselhamento e despistagem voluntários, tratamento, etc. Aumentar a inclusão de PVVS nos programas e políticas de proteção social Reforço de competências e trabalho através de cooperativas/instituições de microfinança, com vista a alargar as opções de apoio aos meios de subsistência de populações vulneráveis.
13 Instrumentos da OIT sobre o VIH e a SID Código de Conduta da OIT relativo ao VIH/SIDA e o mundo do trabalho (2001). Recomendação n.º 200 da OIT sobre a infeção VIH e SIDA e o mundo do trabalho, 2010 primeira Norma Internacional do Trabalho sobre VIH e SIDA e o mundo do trabalho.
14 PARA CONCLUIR, ALGUMAS CITAÇÕES O VIH não é transmitido unicamente através do sexo. É transmitido pelo sexismo, pelo racismo, pela pobreza e pela homofobia. Se queremos acabar com a SIDA, temos de curar a doença que existe nos nossos corações e nas nossas mentes. Charlize Theron, Mensageira da Paz das Nações Unidas. Enquanto as novas infeções com VIH continuarem a acontecer e os serviços em matéria de VIH forem negados, é demasiado cedo para declarar a vitória. Esta é uma luta e estamos juntos nela. Vamos usar a conferência SIDA 2016 para unir os nossos movimentos. Chris Beyrer, ex-presidente imediato da Sociedade Internacional da SIDA e Presidente Internacional da Conferência sobre SIDA Nós [Sociedade civil) não somos o inimigo os inimigos são a complacência e a corrupção. Não poderemos alcançar as metas se continuarmos a ignorar os líderes corruptos do mundo. 13
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