Ações Possessórias. Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim
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- Geraldo Pinheiro Marreiro
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1 Ações Possessórias Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim
2 Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz social. O Estado atrai para si o dever de restituir a posse àquele que injustamente a perdeu. Rapidez da resposta estatal. Efetividade da decisão judicial.
3 Características Para a garantia da rapidez e efetividade das decisões judiciais as ações possessórias têm características que lhes próprias. I. Fungibilidade II. Cumulatividade III. Caráter dúplice IV. Irrelevância da exceção de domínio V. Possibilidade de concessão de liminares VI. Exigibilidade de caução por partes daqueles que se beneficiam das liminares
4 Fungibilidade Art. 554/CPC A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados. Exceção ao Princípio Processual do Dispositivo e do ne procedat judex ex officio
5 Cumulatividade Art É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; Il indenização dos frutos; Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para: I - evitar nova turbação ou esbulho; II - cumprir-se a tutela provisória ou final.
6 Caráter dúplice Art É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. Desnecessidade do manejo da reconvenção
7 Irrelevância da Exceção de Domínio Em matéria possessória o ius possessionis prevalece sobre a ius possidendi Súmula 487 do STF Será deferida a posse a quem, evidentemente, tiver o domínio, se com base neste for ela disputada. Art Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação de propriedade ou de outro direito sobre a coisa.
8 Possibilidade de Concessão de Liminares Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.ação de Força Nova E as Ações de Força Velha? Artigo 300 e seguintes do CPC. (tutelas de urgência)
9 Exigibilidade de caução Art Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lheá o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente.
10 Reintegração de Posse Ocupações coletivas Cada vez mais crescente ocupação por movimentos sociais Elevado número de ocupantes Validade do processo citação Problema de citação de inúmeros requeridos ocupantes e invasores
11 Quem e como citar? De acordo com o artigo 554, parágrafo 1º, deve ser realizada a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital para os demais invasores. Como se percebe, o normativo viabiliza a propositura de ação em face de diversas pessoas indistintamente, sem que se identifique especificamente cada um dos invasores (os demandados devem ser determináveis e não obrigatoriamente determinados), bastando que se indique o local da ocupação para que o oficial de Justiça efetue a citação daqueles que forem encontrados no local citação pessoal, devendo os demais serem citados presumidamente citação por edital (Rel. Min. Salomão)
12 REsp nº / SP j RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INVASÃO COLETIVA DE IMÓVEL POR NÚMERO INDETERMINADO DE PESSOAS. CITAÇÃO POR EDITAL DOS INVASORES NÃO ENCONTRADOS PELO OFICIAL DE JUSTIÇA. NECESSIDADE. LITISCONSÓRCIO PASSIVO MULTITUDINÁRIO FORMADO POR RÉUS INCERTOS. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO FICTA. NULIDADE DO FEITO. 2. Nas ações possessórias voltadas contra número indeterminado de invasores de imóvel, faz-se obrigatória a citação por edital dos réus incertos. 3. O CPC/2015, visando adequar a proteção possessória a tal realidade, tendo em conta os interesses público e social inerentes a esse tipo de conflito coletivo, sistematizou a forma de integralização da relação jurídica, com o fito de dar a mais ampla publicidade ao feito, permitindo que o magistrado se valha de qualquer meio para esse fim. 4. O novo regramento autoriza a propositura de ação em face de diversas pessoas indistintamente, sem que se identifique especificamente cada um dos invasores (os demandados devem ser determináveis e não obrigatoriamente determinados), bastando a indicação do local da ocupação para permitir que o oficial de justiça efetue a citação daqueles que forem lá encontrados (citação pessoal), devendo os demais serem citados presumidamente (citação por edital). 5. Na hipótese, deve ser reconhecida a nulidade de todos os atos do processo, em razão da falta de citação por edital dos ocupantes não identificados. 6. Recurso especial provido Rel - Min. LUIS FELIPE SALOMÃO
13 Reintegração de Posse - Herança Em caso de transmissão de da posse por herança, com quais qualidades são transmitidas as posses? O herdeiro que nunca exerceu de fato a posse e que continua sem o exercício de fato da posse após a morte do autor da herança, pode ser considerado possuidor? Art /CC. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O princípio da saisine é de uma ficção jurídica 1 autoriza uma apreensão possessória de bens do de cujus pelo herdeiro vocacionado, legítimo ou testamentário 2 independentemente de qualquer ato, ingressará na posse dos bens que constituem a herança do antecessor falecido, de forma imediata e direta, ainda que desconheça a morte do antigo titular.
14 Reintegração de Posse - Herança O co-herdeiro poderia propor reintegração de posse contra o ocupante? A prova a efetiva posse pelo transmitente da posse é fundamental. Recebe a posse no exato estado em que era exercído pelo autor da herança. STJ, através do relator ministro Moura Ribeiro, reconheceu que o exercício fático da posse não é requisito essencial para que o herdeiro tenha direito à proteção possessória, em virtude do princípio da saisine, que estabelece que o falecido já transmite o patrimônio aos herdeiros imediatamente no momento de sua morte.
15 RECURSO ESPECIAL Nº RS CIVIL E PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/73 QUE NÃO SE VERIFICA. MORTE DO AUTOR DA HERANÇA. PRINCÍPIO DA SAISINE. AQUISIÇÃO EX LEGE. PROTEÇÃO POSSESSÓRIA INDEPENDENTE DO EXERCÍCIO FÁTICO PELO HERDEIRO. SUCESSÃO QUE NÃO CRIAR DIREITOS E OBRIGAÇÕES. BENS TRANSFERIDOS AOS HERDEIROS DA MESMA FORMA COMO SE ENCONTRAVAM COM O DE CUJUS. ATO EFETIVO DE POSSE NUNCA EXERCIDO PELA FAMÍLIA LO PUMO. CONCLUSÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM COM BASE NAS PARTICULARIDADES DO CASO CONCRETO. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7 DO STJ. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E, NESSA EXTENSÃO, NÃO PROVIDO. (...) 3. Em virtude do princípio da saisine, os herdeiros são investidos na posse e administração dos bens do autor da herança. Assim, o exercício fático da posse não é requisito essencial para que o herdeiro tenha direito à proteção possessória contra eventuais atos de turbação ou esbulho, tendo em vista que sua transmissão se dá ope legis. Precedente. 4. Contudo, tal sucessão não tem o condão de criar direitos e obrigações, uma vez que ela se efetiva em mera sub-rogação, isso quer dizer, os bens são transferidos aos herdeiros da mesma forma como se encontravam com o de cujus, ou seja, com todas as suas qualidades e vícios. 5. Se o autor da herança jamais exerceu posse sobre a área questionada, como afirmado pelas instâncias ordinárias, o que não pode mais ser questionado (Súmula nº 7 do STJ), se torna inviável a herdeira pretender defender a posse que seu pai jamais teve. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, não provido. Rel. Min Moura Ribeiro DJE 26/05/2017
16 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Um dos efeitos da posse é a possibilidade de indenização por benfeitorias. Benfeitorias conceito São obra ou despesas feitas na coisa, para o fim de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la Decorre da atividade humana excluindo-se o acréscimo natural.
17 Classificação de benfeitorias Necessárias Conservar a coisa e evitar a sua deterioração Reparo da rachaduras na viga, na laje. Troca de encanamentos vencidos. Úteis Aumentam ou facilitam Troca de portão manual pelo elétrico Voluptuárias Mero deleite e ornamento Colunas gregas, troca de revestimento para mármore carrara.
18 Indenizabilidade Boa-fé Necessárias Úteis Voluptuárias não tem Pode levantar se não danificar a coisa Má-fé Necessárias Úteis não tem Voluptuárias não tem Pode levantar (levar)? Não. Penalidade
19 Critério de Indenização Boa-fé Valor atual das benfeitorias Má-fé O reivindicante optará entre o valor de custo ou atual Por óbvio, escolherá o menor.
20 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Momento para alegar as benfeitorias realizadas para fins de indenização. No primeiro momento em que se manifesta nos autos contra o pedido de reintegração. NA CONTESTAÇÃO, sob pena de preclusão. PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE PROCEDENTE. EMBARGOS DE RETENÇÃO POR BENFEITORIAS. DISCUSSÃO NÃO REALIZADA NA FASE COGNITIVA. PRECLUSÃO. "Tratando-se de ação possessória, dada a sua natureza executiva, o direito à indenização e retenção por benfeitorias deve ser discutido previamente na fase de conhecimento" (REsp /PR, relatado pelo eminente Ministro Barros Monteiro, DJ 05/04/2004). Recurso especial não conhecido. (REsp /DF, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, DJ 06/11/2006, p. 329).
21 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Forma de alegação específico. Indicar de forma pormenorizada as benfeitorias que houver introduzido. A mera alegação genérica de que realizou benfeitorias não tem eficácia. Na hipótese vertente, para ser indenizado, o co-réu deveria especificar as benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias; o estado anterior e atual do imóvel, o custo dos melhoramentos e seu valor corrigido e, ainda, a valorização da coisa decorrente das supostas benfeitorias. Por outras palavras, para que o apelante possa ser indenizado, precisa de no mínimo discriminar na contestação as benfeitorias e provar os seus custos. E a nada disso procedeu. Assim, não basta a alegação genérica da realização de benfeitorias e indicação de valor em contestação, desprovida de qualquer prova, para pleitear a indenização.(...) (TJSP - Apelação n.º , Rel. Des. Gilberto Leme, j )
22 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Para pleitear indenização e retenção, deve a parte descrever as benfeitorias que pretende haver realizado, não se admitindo simples menção genérica à sua existência (STJ Resp SP, Rel. Min. Eduardo Ribeiro)
23 Direito de Retenção Pode ser exercido por meio dos chamados EMBARGOS DE RETENÇÃO na fase de executiva Previsão Legal Art Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: (...) IV retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; Mas, assim como na indenização, se for reconhecido na fase de conhecimento, não há possibilidade de exercer retenção do bem. (ver julgados já citados)
24 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
25 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação AÇÃO DE INTERDITO POSSESSÓRIO - MANUTENÇÃO NA POSSE - INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS - DIREITO DE RETENÇÃO - INDEFERIMENTO DA LIMINAR SEM DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO NULIDADE DE OFÍCIO - VIOLAÇÃO DOS ARTS. 928 E 933, DO CPC - RECURSO PREJUDICADO. (TJSP, Agr. Instr ª Câmara Rel. Des. Fernandes Lobo j )
26 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
27 Reintegração de Posse Bem Público Aos particulares que ocupam terras públicas sem destinação específica é permitido o pedido judicial de proteção possessória. O STJ tem apresentado o caráter da relatividade da posse das terras públicas Vários julgamentos tem aberto a possibilidade da posse do particular em relação a outro particular 1 garantia da função social da propriedade 2 dignidade da pessoa humana 3 direito à moradia 4 aproveitamento do solo
28 Bem Público a)bem de uso comum: Utilizado por todos do povo. (parques, ruas, praças etc) b)bem de uso especial: Utilizado exclusivamente pela Administração Pública e por aqueles que precisem.(fóruns, repartições, hospitais etc) c) Bem dominical: Pode ser utilizado pela Administração Pública ou não.
29 Relatividade da posse de bens públicos Se a pretensão é exercida em face do próprio ente público NÃO HÁ POSSE. Como já pacificou o STJ, em se tratando de bem público, não há que se falar em posse, mas mera detenção, de natureza precária, o que afasta, por conseguinte, o direito de retenção por benfeitorias, ainda que à luz de alegada boa-fé.
30 AgRg no REsp /RN j. 04/11/2014 PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. ART. 535, II DO CPC. VIOLAÇÃO NÃO CONFIGURADA. BEM PÚBLICO. OCUPAÇÃO IRREGULAR. DIREITO DE INDENIZAÇÃO PELAS ACESSÕES. INEXISTÊNCIA. 1. O fato de as conclusões do acórdão recorrido serem contrárias aos interesses da parte, não configura violação ao artigo 535, II do Código de Processo Civil. 2. Restando configurada a ocupação indevida de bem público, não há falar em posse, mas em mera detenção, de natureza precária, o que afasta o direito de retenção por benfeitorias e o almejado pleito indenizatório à luz da alegada boa-fé. 3. Agravo regimental não provido. Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES
31 Relatividade da posse de bens públicos Se a pretensão é exercida entre dois particulares tendo como objeto um bem público PODE HAVER POSSE ENTRE ELES As turmas de direito privado do STJ costumavam caracterizar o ocupante de bem público como mero detentor do imóvel, sem legitimidade para pleitear proteção possessória ou indenização por benfeitorias realizadas. Houve evolução de posicionamento dos colegiados do tribunal no sentido de que, dependendo do caso, é possível a discussão possessória em bens dessa natureza por particulares, devendo a questão ser interpretada à luz da nova realidade social. ENTRETANTO somente para BENS DOMINICAIS
32 REsp DF j. 07/12/2016) RECURSO ESPECIAL. POSSE. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. BEM PÚBLICO DOMINICAL. LITÍGIO ENTRE PARTICULARES. INTERDITO POSSESSÓRIO. POSSIBILIDADE. FUNÇÃO SOCIAL. OCORRÊNCIA. 1. Na ocupação de bem público, duas situações devem ter tratamentos distintos: i) aquela em que o particular invade imóvel público e almeja proteção possessória ou indenização/retenção em face do ente estatal e ii) as contendas possessórias entre particulares no tocante a imóvel situado em terras públicas. (relatividade) 2. A posse deve ser protegida como um fim em si mesma, exercendo o particular o poder fático sobre a res e garantindo sua função social, sendo que o critério para aferir se há posse ou detenção não é o estrutural e sim o funcional. É a afetação do bem a uma finalidade pública que dirá se pode ou não ser objeto de atos possessórias por um particular. 3. A jurisprudência do STJ é sedimentada no sentido de que o particular tem apenas detenção em relação ao Poder Público, não se cogitando de proteção possessória
33 REsp DF j. 07/12/2016) 4. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse. 5. À luz do texto constitucional e da inteligência do novo Código Civil, a função social é base normativa para a solução dos conflitos atinentes à posse, dando-se efetividade ao bem comum, com escopo nos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. 6. Nos bens do patrimônio disponível do Estado (dominicais), despojados de destinação pública, permitese a proteção possessória pelos ocupantes da terra pública que venham a lhe dar função social.
34 REsp DF j. 07/12/2016) 7. A ocupação por particular de um bem público abandonado/desafetado - isto é, sem destinação ao uso público em geral ou a uma atividade administrativa -, confere justamente a função social da qual o bem está carente em sua essência. 8. A exegese que reconhece a posse nos bens dominicais deve ser conciliada com a regra que veda o reconhecimento da usucapião nos bens públicos (STF, Súm 340; CF, arts. 183, 3 ; e 192; CC, art. 102); um dos efeitos jurídicos da posse - a usucapião - será limitado, devendo ser mantido, no entanto, a possibilidade de invocação dos interditos possessórios pelo particular. 9. Recurso especial não provido Rel. Min. Luis Felipe Salomão
35 Muito obrigado!!
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