Ações Possessórias. Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ações Possessórias. Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim"

Transcrição

1 Ações Possessórias Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim

2 Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz social. O Estado atrai para si o dever de restituir a posse àquele que injustamente a perdeu. Rapidez da resposta estatal. Efetividade da decisão judicial.

3 Características Para a garantia da rapidez e efetividade das decisões judiciais as ações possessórias têm características que lhes próprias. I. Fungibilidade II. Cumulatividade III. Caráter dúplice IV. Irrelevância da exceção de domínio V. Possibilidade de concessão de liminares VI. Exigibilidade de caução por partes daqueles que se beneficiam das liminares

4 Fungibilidade Art. 554/CPC A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados. Exceção ao Princípio Processual do Dispositivo e do ne procedat judex ex officio

5 Cumulatividade Art É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; Il indenização dos frutos; Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para: I - evitar nova turbação ou esbulho; II - cumprir-se a tutela provisória ou final.

6 Caráter dúplice Art É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. Desnecessidade do manejo da reconvenção

7 Irrelevância da Exceção de Domínio Em matéria possessória o ius possessionis prevalece sobre a ius possidendi Súmula 487 do STF Será deferida a posse a quem, evidentemente, tiver o domínio, se com base neste for ela disputada. Art Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação de propriedade ou de outro direito sobre a coisa.

8 Possibilidade de Concessão de Liminares Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.ação de Força Nova E as Ações de Força Velha? Artigo 300 e seguintes do CPC. (tutelas de urgência)

9 Exigibilidade de caução Art Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lheá o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente.

10 Reintegração de Posse Ocupações coletivas Cada vez mais crescente ocupação por movimentos sociais Elevado número de ocupantes Validade do processo citação Problema de citação de inúmeros requeridos ocupantes e invasores

11 Quem e como citar? De acordo com o artigo 554, parágrafo 1º, deve ser realizada a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital para os demais invasores. Como se percebe, o normativo viabiliza a propositura de ação em face de diversas pessoas indistintamente, sem que se identifique especificamente cada um dos invasores (os demandados devem ser determináveis e não obrigatoriamente determinados), bastando que se indique o local da ocupação para que o oficial de Justiça efetue a citação daqueles que forem encontrados no local citação pessoal, devendo os demais serem citados presumidamente citação por edital (Rel. Min. Salomão)

12 REsp nº / SP j RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INVASÃO COLETIVA DE IMÓVEL POR NÚMERO INDETERMINADO DE PESSOAS. CITAÇÃO POR EDITAL DOS INVASORES NÃO ENCONTRADOS PELO OFICIAL DE JUSTIÇA. NECESSIDADE. LITISCONSÓRCIO PASSIVO MULTITUDINÁRIO FORMADO POR RÉUS INCERTOS. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO FICTA. NULIDADE DO FEITO. 2. Nas ações possessórias voltadas contra número indeterminado de invasores de imóvel, faz-se obrigatória a citação por edital dos réus incertos. 3. O CPC/2015, visando adequar a proteção possessória a tal realidade, tendo em conta os interesses público e social inerentes a esse tipo de conflito coletivo, sistematizou a forma de integralização da relação jurídica, com o fito de dar a mais ampla publicidade ao feito, permitindo que o magistrado se valha de qualquer meio para esse fim. 4. O novo regramento autoriza a propositura de ação em face de diversas pessoas indistintamente, sem que se identifique especificamente cada um dos invasores (os demandados devem ser determináveis e não obrigatoriamente determinados), bastando a indicação do local da ocupação para permitir que o oficial de justiça efetue a citação daqueles que forem lá encontrados (citação pessoal), devendo os demais serem citados presumidamente (citação por edital). 5. Na hipótese, deve ser reconhecida a nulidade de todos os atos do processo, em razão da falta de citação por edital dos ocupantes não identificados. 6. Recurso especial provido Rel - Min. LUIS FELIPE SALOMÃO

13 Reintegração de Posse - Herança Em caso de transmissão de da posse por herança, com quais qualidades são transmitidas as posses? O herdeiro que nunca exerceu de fato a posse e que continua sem o exercício de fato da posse após a morte do autor da herança, pode ser considerado possuidor? Art /CC. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O princípio da saisine é de uma ficção jurídica 1 autoriza uma apreensão possessória de bens do de cujus pelo herdeiro vocacionado, legítimo ou testamentário 2 independentemente de qualquer ato, ingressará na posse dos bens que constituem a herança do antecessor falecido, de forma imediata e direta, ainda que desconheça a morte do antigo titular.

14 Reintegração de Posse - Herança O co-herdeiro poderia propor reintegração de posse contra o ocupante? A prova a efetiva posse pelo transmitente da posse é fundamental. Recebe a posse no exato estado em que era exercído pelo autor da herança. STJ, através do relator ministro Moura Ribeiro, reconheceu que o exercício fático da posse não é requisito essencial para que o herdeiro tenha direito à proteção possessória, em virtude do princípio da saisine, que estabelece que o falecido já transmite o patrimônio aos herdeiros imediatamente no momento de sua morte.

15 RECURSO ESPECIAL Nº RS CIVIL E PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/73 QUE NÃO SE VERIFICA. MORTE DO AUTOR DA HERANÇA. PRINCÍPIO DA SAISINE. AQUISIÇÃO EX LEGE. PROTEÇÃO POSSESSÓRIA INDEPENDENTE DO EXERCÍCIO FÁTICO PELO HERDEIRO. SUCESSÃO QUE NÃO CRIAR DIREITOS E OBRIGAÇÕES. BENS TRANSFERIDOS AOS HERDEIROS DA MESMA FORMA COMO SE ENCONTRAVAM COM O DE CUJUS. ATO EFETIVO DE POSSE NUNCA EXERCIDO PELA FAMÍLIA LO PUMO. CONCLUSÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM COM BASE NAS PARTICULARIDADES DO CASO CONCRETO. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7 DO STJ. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E, NESSA EXTENSÃO, NÃO PROVIDO. (...) 3. Em virtude do princípio da saisine, os herdeiros são investidos na posse e administração dos bens do autor da herança. Assim, o exercício fático da posse não é requisito essencial para que o herdeiro tenha direito à proteção possessória contra eventuais atos de turbação ou esbulho, tendo em vista que sua transmissão se dá ope legis. Precedente. 4. Contudo, tal sucessão não tem o condão de criar direitos e obrigações, uma vez que ela se efetiva em mera sub-rogação, isso quer dizer, os bens são transferidos aos herdeiros da mesma forma como se encontravam com o de cujus, ou seja, com todas as suas qualidades e vícios. 5. Se o autor da herança jamais exerceu posse sobre a área questionada, como afirmado pelas instâncias ordinárias, o que não pode mais ser questionado (Súmula nº 7 do STJ), se torna inviável a herdeira pretender defender a posse que seu pai jamais teve. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, não provido. Rel. Min Moura Ribeiro DJE 26/05/2017

16 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Um dos efeitos da posse é a possibilidade de indenização por benfeitorias. Benfeitorias conceito São obra ou despesas feitas na coisa, para o fim de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la Decorre da atividade humana excluindo-se o acréscimo natural.

17 Classificação de benfeitorias Necessárias Conservar a coisa e evitar a sua deterioração Reparo da rachaduras na viga, na laje. Troca de encanamentos vencidos. Úteis Aumentam ou facilitam Troca de portão manual pelo elétrico Voluptuárias Mero deleite e ornamento Colunas gregas, troca de revestimento para mármore carrara.

18 Indenizabilidade Boa-fé Necessárias Úteis Voluptuárias não tem Pode levantar se não danificar a coisa Má-fé Necessárias Úteis não tem Voluptuárias não tem Pode levantar (levar)? Não. Penalidade

19 Critério de Indenização Boa-fé Valor atual das benfeitorias Má-fé O reivindicante optará entre o valor de custo ou atual Por óbvio, escolherá o menor.

20 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Momento para alegar as benfeitorias realizadas para fins de indenização. No primeiro momento em que se manifesta nos autos contra o pedido de reintegração. NA CONTESTAÇÃO, sob pena de preclusão. PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE PROCEDENTE. EMBARGOS DE RETENÇÃO POR BENFEITORIAS. DISCUSSÃO NÃO REALIZADA NA FASE COGNITIVA. PRECLUSÃO. "Tratando-se de ação possessória, dada a sua natureza executiva, o direito à indenização e retenção por benfeitorias deve ser discutido previamente na fase de conhecimento" (REsp /PR, relatado pelo eminente Ministro Barros Monteiro, DJ 05/04/2004). Recurso especial não conhecido. (REsp /DF, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, DJ 06/11/2006, p. 329).

21 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Forma de alegação específico. Indicar de forma pormenorizada as benfeitorias que houver introduzido. A mera alegação genérica de que realizou benfeitorias não tem eficácia. Na hipótese vertente, para ser indenizado, o co-réu deveria especificar as benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias; o estado anterior e atual do imóvel, o custo dos melhoramentos e seu valor corrigido e, ainda, a valorização da coisa decorrente das supostas benfeitorias. Por outras palavras, para que o apelante possa ser indenizado, precisa de no mínimo discriminar na contestação as benfeitorias e provar os seus custos. E a nada disso procedeu. Assim, não basta a alegação genérica da realização de benfeitorias e indicação de valor em contestação, desprovida de qualquer prova, para pleitear a indenização.(...) (TJSP - Apelação n.º , Rel. Des. Gilberto Leme, j )

22 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Para pleitear indenização e retenção, deve a parte descrever as benfeitorias que pretende haver realizado, não se admitindo simples menção genérica à sua existência (STJ Resp SP, Rel. Min. Eduardo Ribeiro)

23 Direito de Retenção Pode ser exercido por meio dos chamados EMBARGOS DE RETENÇÃO na fase de executiva Previsão Legal Art Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: (...) IV retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; Mas, assim como na indenização, se for reconhecido na fase de conhecimento, não há possibilidade de exercer retenção do bem. (ver julgados já citados)

24 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

25 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação AÇÃO DE INTERDITO POSSESSÓRIO - MANUTENÇÃO NA POSSE - INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS - DIREITO DE RETENÇÃO - INDEFERIMENTO DA LIMINAR SEM DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO NULIDADE DE OFÍCIO - VIOLAÇÃO DOS ARTS. 928 E 933, DO CPC - RECURSO PREJUDICADO. (TJSP, Agr. Instr ª Câmara Rel. Des. Fernandes Lobo j )

26 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

27 Reintegração de Posse Bem Público Aos particulares que ocupam terras públicas sem destinação específica é permitido o pedido judicial de proteção possessória. O STJ tem apresentado o caráter da relatividade da posse das terras públicas Vários julgamentos tem aberto a possibilidade da posse do particular em relação a outro particular 1 garantia da função social da propriedade 2 dignidade da pessoa humana 3 direito à moradia 4 aproveitamento do solo

28 Bem Público a)bem de uso comum: Utilizado por todos do povo. (parques, ruas, praças etc) b)bem de uso especial: Utilizado exclusivamente pela Administração Pública e por aqueles que precisem.(fóruns, repartições, hospitais etc) c) Bem dominical: Pode ser utilizado pela Administração Pública ou não.

29 Relatividade da posse de bens públicos Se a pretensão é exercida em face do próprio ente público NÃO HÁ POSSE. Como já pacificou o STJ, em se tratando de bem público, não há que se falar em posse, mas mera detenção, de natureza precária, o que afasta, por conseguinte, o direito de retenção por benfeitorias, ainda que à luz de alegada boa-fé.

30 AgRg no REsp /RN j. 04/11/2014 PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. ART. 535, II DO CPC. VIOLAÇÃO NÃO CONFIGURADA. BEM PÚBLICO. OCUPAÇÃO IRREGULAR. DIREITO DE INDENIZAÇÃO PELAS ACESSÕES. INEXISTÊNCIA. 1. O fato de as conclusões do acórdão recorrido serem contrárias aos interesses da parte, não configura violação ao artigo 535, II do Código de Processo Civil. 2. Restando configurada a ocupação indevida de bem público, não há falar em posse, mas em mera detenção, de natureza precária, o que afasta o direito de retenção por benfeitorias e o almejado pleito indenizatório à luz da alegada boa-fé. 3. Agravo regimental não provido. Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES

31 Relatividade da posse de bens públicos Se a pretensão é exercida entre dois particulares tendo como objeto um bem público PODE HAVER POSSE ENTRE ELES As turmas de direito privado do STJ costumavam caracterizar o ocupante de bem público como mero detentor do imóvel, sem legitimidade para pleitear proteção possessória ou indenização por benfeitorias realizadas. Houve evolução de posicionamento dos colegiados do tribunal no sentido de que, dependendo do caso, é possível a discussão possessória em bens dessa natureza por particulares, devendo a questão ser interpretada à luz da nova realidade social. ENTRETANTO somente para BENS DOMINICAIS

32 REsp DF j. 07/12/2016) RECURSO ESPECIAL. POSSE. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. BEM PÚBLICO DOMINICAL. LITÍGIO ENTRE PARTICULARES. INTERDITO POSSESSÓRIO. POSSIBILIDADE. FUNÇÃO SOCIAL. OCORRÊNCIA. 1. Na ocupação de bem público, duas situações devem ter tratamentos distintos: i) aquela em que o particular invade imóvel público e almeja proteção possessória ou indenização/retenção em face do ente estatal e ii) as contendas possessórias entre particulares no tocante a imóvel situado em terras públicas. (relatividade) 2. A posse deve ser protegida como um fim em si mesma, exercendo o particular o poder fático sobre a res e garantindo sua função social, sendo que o critério para aferir se há posse ou detenção não é o estrutural e sim o funcional. É a afetação do bem a uma finalidade pública que dirá se pode ou não ser objeto de atos possessórias por um particular. 3. A jurisprudência do STJ é sedimentada no sentido de que o particular tem apenas detenção em relação ao Poder Público, não se cogitando de proteção possessória

33 REsp DF j. 07/12/2016) 4. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse. 5. À luz do texto constitucional e da inteligência do novo Código Civil, a função social é base normativa para a solução dos conflitos atinentes à posse, dando-se efetividade ao bem comum, com escopo nos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. 6. Nos bens do patrimônio disponível do Estado (dominicais), despojados de destinação pública, permitese a proteção possessória pelos ocupantes da terra pública que venham a lhe dar função social.

34 REsp DF j. 07/12/2016) 7. A ocupação por particular de um bem público abandonado/desafetado - isto é, sem destinação ao uso público em geral ou a uma atividade administrativa -, confere justamente a função social da qual o bem está carente em sua essência. 8. A exegese que reconhece a posse nos bens dominicais deve ser conciliada com a regra que veda o reconhecimento da usucapião nos bens públicos (STF, Súm 340; CF, arts. 183, 3 ; e 192; CC, art. 102); um dos efeitos jurídicos da posse - a usucapião - será limitado, devendo ser mantido, no entanto, a possibilidade de invocação dos interditos possessórios pelo particular. 9. Recurso especial não provido Rel. Min. Luis Felipe Salomão

35 Muito obrigado!!

AÇÕES IMOBILIÁRIAS. As ações possessórias tem por finalidade a interdição da violência e preservação da paz social.

AÇÕES IMOBILIÁRIAS. As ações possessórias tem por finalidade a interdição da violência e preservação da paz social. Prof. Sang Duk Kim TURMAS 14 e 04 (on-line) 12/04/2018 AÇÕES IMOBILIÁRIAS. Ações Possessórias. As ações possessórias tem por finalidade a interdição da violência e preservação da paz social. Suas principais

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 365 Registro: 2018.0000767190 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2093156-81.2018.8.26.0000, da Comarca de, em que é agravante DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO

Leia mais

FINALIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS INTERDITOS

FINALIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS INTERDITOS P á g i n a 1 PROFESSOR SANG DUK KIM FINALIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS INTERDITOS Como visto anteriormente, a tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz

Leia mais

POSSE E SUAS CARACTERÍSTICAS

POSSE E SUAS CARACTERÍSTICAS DIREITO SSÓRIO E SUAS CARACTERÍSTICAS Quem é possuidor? Todo aquele que exerce um dos poderes inerentes do Direito de Propriedade (1196 c/c 1228, CC) Usar (servir-se sem alterar sua substância) Gozar (extrair

Leia mais

CARLOS EDUARDO DE ANDRADE MAIA

CARLOS EDUARDO DE ANDRADE MAIA CARLOS EDUARDO DE ANDRADE MAIA Advogado, palestrante e professor de Dir. Civil, Prática Civil e Dir. do Consumidor em cursos preparatórios para a OAB e para Concursos Públicos; professor de Dir. Civil

Leia mais

Direitos Reais. Posse: direito de retenção; responsabilidade pelos danos causados à coisa;

Direitos Reais. Posse: direito de retenção; responsabilidade pelos danos causados à coisa; TEMA 11: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: direito de retenção; responsabilidade pelos danos causados à coisa; LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald.

Leia mais

Das ações possessórias. Manutenção de posse. Reintegração de posse. Interdito proibitório.

Das ações possessórias. Manutenção de posse. Reintegração de posse. Interdito proibitório. MÓDULO 19 Das ações possessórias. Manutenção de posse. Reintegração de posse. Interdito proibitório. Artigos 554 a 568 do CPC Proteção à posse: Autotutela (proteção do bem por iniciativa do possuidor)

Leia mais

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010.

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. AULA 8: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: aquisição e perda. LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. LEITURA

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Gilberto Maistro 1-) Ações Possessórias: a) Ação de Reintegração: b) Ação de Manutenção de Posse: c) Ação de Interdito Proibitório:

Leia mais

Emagis em 5 Minutos: possessória de bem público. - Particular x estado: incabível

Emagis em 5 Minutos: possessória de bem público. - Particular x estado: incabível Emagis em 5 Minutos: possessória de bem público - Particular x estado: incabível Não se caracteriza como posse, mas mera detenção. Não há qualquer direito indenizatório ou direito de retenção por benfeitorias.

Leia mais

DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS

DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS Posse para Savigny Posse é um fato que se converte em direito justamente pelos interditos concedidos pelo ordenamento Posse para Ihering Teoria da defesa complementar da propriedade

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2013.0000034398 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0001001-96.2009.8.26.0586, da Comarca de São Roque, em que é apelante JOSÉ ALEXANDRINO DA SILVA (JUSTIÇA GRATUITA),

Leia mais

6. AÇÕES POSSESSÓRIAS 6.1 A

6. AÇÕES POSSESSÓRIAS 6.1 A 6. AÇÕES POSSESSÓRIAS 6.1 A posse e seus efeitos - O que é a posse? - Quais os efeitos oriundos da posse? > Direito à tutela possessória > Percepção dos frutos > Indenização pelas benfeitorias > Direito

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior 1-) Transmissão da Posse: a) Causa mortis: Neste caso, a posse é transferida no cos junto da universalidade

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.323.679 - DF (2012/0101219-9) RELATORA RECORRENTE ADVOGADA RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI : EUGÊNIO DE OLIVEIRA PASSOS : REGINA CÉLIA SILVA MOREIRA E OUTRO(S)

Leia mais

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC)

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0048175-69.2013.8.19.0000 Agravante: DIBENS LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL (autora) Agravado: JOSÉ LUIS DA SILVA (réu) Relatora: Desembargadora

Leia mais

Legale Pós Graduação. Civil Posse. Prof. SANG DUK KIM

Legale Pós Graduação. Civil Posse. Prof. SANG DUK KIM Legale Pós Graduação Civil Posse Prof. SANG DUK KIM Teoria Geral da Posse Origens históricas desconhecidas, talvez remonte a idéia da civilização do ser humano. Cenas iniciais 2001, Uma Odisséia do Espaço

Leia mais

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 3155/ CLASSE CNJ COMARCA DE MIRASSOL D OESTE

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 3155/ CLASSE CNJ COMARCA DE MIRASSOL D OESTE AGRAVANTE: AGRAVADA: ROSILDA TARCILA LEMA RUIZ LETÍCIA REGINA DE OLIVEIRA MARTINS Número do Protocolo: 3155/2011 Data de Julgamento: 13-4-2011 EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - REINTEGRAÇÃO DE POSSE - AUDIÊNCIA

Leia mais

RIO GRANDE ENERGIA S A

RIO GRANDE ENERGIA S A APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE COBRANÇA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ADVOGADO. A garantia do livre acesso ao Judiciário é direito

Leia mais

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010.

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. TEMA 12: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: proteção possessória; ações possessórias LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen

Leia mais

Pratica I 7º semestres AULA 08 Ações Possessórias

Pratica I 7º semestres AULA 08 Ações Possessórias AULA 08 Ações Possessórias Conceitos : ESBULHO: Violação máxima da posse, em que o autor da ação se vê privado de toda a posse que poderia exercer. O legitimado ativo é o possuidor esbulhado, que requererá

Leia mais

PETIÇÃO INICIAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

PETIÇÃO INICIAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AULA 6 PETIÇÃO INICIAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Case jurídico: inscrição indevida no nome do consumidor nos cadastros de restrição de crédito 1 Prática Forense no Direito do Consumidor Petição

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto EMPRÉSTIMO: comodato e múto 1. Conceito de empréstimo Empréstimo é o contrato estabelecido entre duas pessoas, e uma delas entrega gratuitamente a outra um bem para que o utilize e restitua-o no prazo

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2013.0000585081 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0031938-38.2009.8.26.0506, da Comarca de Ribeirão Preto, em que é apelante PEDRO JOSÉ ONI CASTRO SHIRAI (JUSTIÇA

Leia mais

Prática Jurídica II Aula 04. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Prática Jurídica II Aula 04. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Prática Jurídica II Aula 04 Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 O que é Posse? Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL. REGISTRO DE CANDIDATURA Nº Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL. REGISTRO DE CANDIDATURA Nº Luiz Inácio Lula da Silva PGE Nº 122.182 2.902/18/MPE/PGE/RD REGISTRO DE CANDIDATURA Nº 0600903-50.2018.6.00.0000 REQUERENTE: Luiz Inácio Lula da Silva Excelentíssimo Senhor Ministro Luís Roberto Barroso, A Procuradora-Geral Eleitoral

Leia mais

Direitos Reais. Posse: objeto; desdobramento da posse; composse

Direitos Reais. Posse: objeto; desdobramento da posse; composse AULA 4: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: objeto; desdobramento da posse; composse LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen

Leia mais

DIREITO CIVIL IV AULA 3: Efeitos da Posse

DIREITO CIVIL IV AULA 3: Efeitos da Posse DIREITO CIVIL IV AULA 3: Efeitos da Posse 1. Posse x Detenção x Atos de Mera Permissão A posse é o exercício de fato de um dos poderes da propriedade, em nome próprio Na detenção, o detentor tem a coisa

Leia mais

PONTO 1: Procedimentos Especiais 1. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS. 1.1 AÇÕES POSSESSÓRIAS Arts

PONTO 1: Procedimentos Especiais 1. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS. 1.1 AÇÕES POSSESSÓRIAS Arts 1 PROCESSO CIVIL PONTO 1: Procedimentos Especiais 1. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 1.1 AÇÕES POSSESSÓRIAS Arts. 920 933 Discute a posse, o fato jurídico posse. Protege aquele que um dia teve a posse do bem.

Leia mais

Direitos Reais. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Professor Doutor Antonio Carlos Morato

Direitos Reais. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Professor Doutor Antonio Carlos Morato Direitos Reais Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Professor Doutor Antonio Carlos Morato Introdução ao direito das coisas. Composto por normas de ordem pública Poder jurídico direto e imediato

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.548.171 - RS (2015/0193700-5) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : COOPERATIVA VITIVINÍCOLA FORQUETA LTDA AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL EMENTA AGRAVO REGIMENTAL

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Júnior. (Aula 06/11/2017) Posse.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Júnior. (Aula 06/11/2017) Posse. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Júnior (Aula 06/11/2017) Direito das Coisas / Retenção. Posse. Detenção. A detenção é verdadeiramente uma posse não considerada

Leia mais

POSSE. Aquisição e perda da Posse. Usucapião. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

POSSE. Aquisição e perda da Posse. Usucapião. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo POSSE Aquisição e perda da Posse Efeitos Secundários da Posse Proteção Possessória Usucapião Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio Carlos

Leia mais

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010.

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. AULA 3: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: conceito; teorias; natureza jurídica LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça DESIS no RECURSO ESPECIAL Nº 1.149.398 - DF (2009/0136016-5) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES REQUERENTE : ARROZELLA ARROZEIRA TURELLA LTDA ADVOGADO : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(S) REQUERIDO

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS COBRANÇA DE DÍVIDAS Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor Quando o fornecedor for cobrar algum débito do consumidor, não poderá expô-lo ao ridículo,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.286.253 - SP (2011/0211865-3) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP INTERES. : ANTONIO GONÇALVES

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Jr. 1-) Posse e Propriedade: Direitos das Coisas Direito à Posse Direito Real Propriedade OBS: Não se vende o que

Leia mais

REsp Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Data da Publicação: DJ 17/04/2017 Decisão RECURSO ESPECIAL Nº

REsp Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Data da Publicação: DJ 17/04/2017 Decisão RECURSO ESPECIAL Nº REsp 1420025 Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Data da Publicação: DJ 17/04/2017 Decisão RECURSO ESPECIAL Nº 1.420.025 - RS (2013/0387673-5) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2014.0000566560 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 9295174-21.2008.8.26.0000, da Comarca de Guarulhos, em que são apelantes ADRIANA PAULINO COSTA (JUSTIÇA GRATUITA),

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto EMPRÉSTIMO: comodato e múto 1. Conceito de empréstimo Empréstimo é o contrato estabelecido entre duas pessoas, e uma delas entrega gratuitamente a outra um bem para que o utilize e restitua-o no prazo

Leia mais

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário A Lei n 12.153/09, ao disciplinar os Juizados Especiais Fazendários, omitiu-se quanto ao cumprimento da sentença, porém,

Leia mais

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Ações Imobiliárias Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz

Leia mais

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Ações Imobiliárias Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz

Leia mais

Ações Imobiliárias. MBA Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim

Ações Imobiliárias. MBA Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Ações Imobiliárias MBA Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA SEM RELATÓRIO E DISPOSITIVO, COM MERA REMISSÃO AO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO. NULIDADE. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. É nula a sentença fundamentada pela

Leia mais

a) O possuidor tem direito à retenção por benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.

a) O possuidor tem direito à retenção por benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias. 1) PROMOTOR/SP -2010 - MPSP - 87º CONCURSO (Civil, questão 51) 51. Marque a alternativa correta: (cód. Q70910) a) O possuidor tem direito à retenção por benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.

Leia mais

QUARTA CÂMARA CÍVEL EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO Nº 72106/ CLASSE CNJ CAPITAL

QUARTA CÂMARA CÍVEL EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO Nº 72106/ CLASSE CNJ CAPITAL EXCIPIENTE: EXCEPTO: JOSÉ GERALDO RIVA EXMO. SR. DR. LUIS APARECIDO BERTOLUCCI JÚNIOR - JUIZ DE DIREITO DA VARA ESPECIALIZADA EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR Número do Protocolo: 72106/2011 Data de

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br PRESCRIÇÃO DE AÇÕES CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Art. 1º As dívidas passivas da União,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO 1 Trânsito em julgado da sentença - não cabe mais recurso Intimação para pagamento no prazo de 15 (quinze)

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 19 PARTE 2

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 19 PARTE 2 AULA 19 PARTE 2 Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor - Módulo I - Introdução ao Código de Defesa do Consumidor: Inversão do ônus da prova nas relações de consumo 1 Defesa do Réu (Fornecedor)

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira RELATÓRIO Trata-se de Remessa Oficial de sentença que, em Mandado de Segurança impetrado pelo Conselho Regional de Educação Física da 16ª Região - CREF 16/RN, concedeu a segurança postulada para, confirmando

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECORRENTE ADVOGADOS RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN : TIAGO PAULO DOS SANTOS : FABIO QUINTILHANO GOMES - SP303338 : MUNICIPIO DE MAUA : JILLYEN KUSANO E OUTRO(S) - SP246297 EMENTA

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (arts. 318 e 539/770, NCPC) - Jurisdição contenciosa (arts.

Leia mais

Legale Pós Graduação. Posse e Propriedade em Direito de Família Prof. SANG DUK KIM

Legale Pós Graduação. Posse e Propriedade em Direito de Família Prof. SANG DUK KIM Legale Pós Graduação Posse e Propriedade em Direito de Família Prof. SANG DUK KIM Teoria Geral da Posse Origens históricas desconhecidas, talvez remonte a idéia da civilização do ser humano. Cenas iniciais

Leia mais

A C Ó R D Ã O. Agravo de Instrumento nº

A C Ó R D Ã O. Agravo de Instrumento nº SEXTA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2008.002.22085 AGRAVANTE: CARTÓRIO DO 5º OFÍCIO DE JUSTIÇA DA COMARCA DE SÃO GONÇALO AGRAVADO: CONSERV PEÇAS E SERVIÇOS LTDA ME RELATOR: DES. BENEDICTO ABICAIR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.424.926 - CE (2013/0367891-7) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - COELCE AGRAVADO : EMAPE INTEGRAÇÃO AVÍCOLA INDÚSTRIA E

Leia mais

Tutela da posse no CPC

Tutela da posse no CPC Tutela da posse no CPC Aplicação prática das Possessórias Amplo escopo(bens imóveis e móveis) Casas, terrenos, veículos, semoventes etc. Institutos de Direito Material correlatos: posse, depósito, empréstimo

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (II) Posse (6) Classificação

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS COBRANÇA DE DÍVIDAS Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor 1 Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor Quando o fornecedor for cobrar algum débito do consumidor, não poderá expô-lo ao ridículo,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA CAUTELAR

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA CAUTELAR TUTELA CAUTELAR Artigo 305 ao 310 do Código de Processo Civil 1 1. Conceito de tutela cautelar Espécies de tutela provisória cautelar 1. Tutela provisória cautelar em caráter antecedente (Artigos 303,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 1 Registro: 2016.0000231574 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0176477-49.2012.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante ADPM- ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA POLICIA MILITAR

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Embargos à Execução. Prof. Ms. Gabriel Quintanilha

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Embargos à Execução. Prof. Ms. Gabriel Quintanilha DIREITO TRIBUTÁRIO Execução Fiscal e Processo Tributário Embargos à Execução Prof. Ms. Gabriel Quintanilha Tem a mesma natureza da Ação Anulatória, ou seja, de anular ou desconstituir o crédito tributário

Leia mais

Prescrição e Decadência

Prescrição e Decadência Prescrição e Decadência RUBENS KINDLMANN Prescrição e Decadência FG LANÇAMENTO COBRANÇA 5 ANOS 5 ANOS DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO Decadência Liminar que não impede que o Fisco lance para prevenir a decadência

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil 1. Conceito de Petição Inicial Art. 319 do CPC 2. Requisitos da Petição Inicial a) Endereçamento b) Qualificação das partes c) Fato e fundamentos

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO 1. Sobre os direitos fundamentais, responda: a) A proibição ao retrocesso pode ser considerada uma característica dos direitos fundamentais? Explique. Resultado

Leia mais

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC Prof. Samantha Marques O que se tem de novo? A forma de cumprimento da sentença, nas obrigações de pagar quantia certa, poderá ser realizado de forma provisória ou

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : SOENERGY - SISTEMAS INTERNACIONAIS DE ENERGIA S/A EMENTA TRIBUTÁRIO. ICMS. IMPORTAÇÃO. INCIDÊNCIA. 1. O ICMS incide sobre a importação de bens por pessoas

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 697.740 SÃO PAULO RELATORA RECTE.(S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :LUIZ FABIANO THOMAZ DE AQUINO ADV.(A/S) :NELSON ESTEFAN JÚNIOR E OUTRO(S) E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :ORA COMERCIAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.586.576 - SE (2016/0045415-1) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : FAZENDA NACIONAL : INTERGRIFFE'S NORDESTE INDUSTRIA DE CONFECÇÕES LTDA :

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 693.728 - RS (2004/0154067-1) RELATÓRIO EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ: Trata-se de recurso especial interposto por SIRLEI TEREZINHA DE SOUZA FEIJÓ, fundamentado na alínea a do permissivo

Leia mais

19/02/2019. Professor Hugo Penna Curso de Direito Processual Civil vols 1, 2 e 3 Humberto Theodoro Júnior

19/02/2019. Professor Hugo Penna Curso de Direito Processual Civil vols 1, 2 e 3 Humberto Theodoro Júnior Professor Hugo Penna hugopenna@ch.adv.br Curso de Direito Processual Civil vols 1, 2 e 3 Humberto Theodoro Júnior O Novo Processo Civil Brasileiro Alexandre Câmara Manual de Direito Processual Civil Daniel

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli RELATORA : DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI RELATÓRIO A EXMA. DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI (RELATORA): Trata-se de mandado de segurança impetrado contra o Juiz de Direito da 2ª

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 14ª Câmara de Direito Público. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 14ª Câmara de Direito Público. Registro: ACÓRDÃO fls. 129 Registro: 2016.0000213417 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação / Reexame Necessário nº 1030636-45.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante PREFEITURA

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível Agravo de instrumento nº: 0068684-21.2013.8.19.0000 Agravante: BANCO SANTANDER BRASIL S.A Advogado: Fabio Caon Pereira Agravado: MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS Relator: Desembargador ANDRÉ RIBEIRO AGRAVO

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo 1 Direito Administrativo AÇÃO CIVIL PÚBLICA A jurisprudência desta Corte é assente no sentido de que a isenção do art. 18 da Lei n. 7.347/85 aplica-se unicamente à parte autora, não sendo aplicável à ré

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº RECURSO EXTRAORDINÁRIO N 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Recorridos: FARID HABIB E OUTRO RECURSO ESPECIAL Nº 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. (Aula 17/05/2018). Exibição de contas.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. (Aula 17/05/2018). Exibição de contas. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior (Aula 17/05/2018). Exibição de contas. Conceito: esta ação tem por objetivo promover o acerto de contas, a ser apresentado

Leia mais

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº , da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº , da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO Registro: 2019.0000075048 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0000929-02.2012.8.26.0523, da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO e é apelado

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL Nº RECUSA DE LIGAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. FUNDADA NA ALEGAÇÃO DE LOTEAMENTO IRREGULAR. IMPOSSIBILIDADE.

APELAÇÃO CÍVEL Nº RECUSA DE LIGAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. FUNDADA NA ALEGAÇÃO DE LOTEAMENTO IRREGULAR. IMPOSSIBILIDADE. APELAÇÃO CÍVEL Nº 202665-96.2013.8.09.0139 (201392026652) COMARCA DE RUBIATABA APELANTE : CELG DISTRIBUIÇÃO S/A CELG D APELADA : ALZIRA INÁCIA DOS SANTOS E OUTRO (S) RELATOR : DES. LUIZ EDUARDO DE SOUSA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.546.152 - RS (2015/0187071-9) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : UNIÃO AGRAVADO : ANAYDE DOS SANTOS PAIXÃO ADVOGADOS : CAMILA DARIENZO QUINTEIRO SILVEIRA E OUTRO(S)

Leia mais

Responsabilidade civil responsabilidades especiais

Responsabilidade civil responsabilidades especiais Responsabilidade civil responsabilidades especiais ANDRÉ BORGES DE CARVALHO BARROS Advogado militante; Especialista em Direito Processual Civil pela PUC-SP; Mestre em Direito Civil Comparado pela PUC-SP;

Leia mais

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO REVISAÇO DIREITO PROCESSUAL CIVIL SÚMARIO 5

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO REVISAÇO DIREITO PROCESSUAL CIVIL SÚMARIO 5 SÚMARIO 5 Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO REVISAÇO... 11 DIREITO PROCESSUAL CIVIL... 13 QUESTÕES... 13 1. Princípios... 13 2. Jurisdição... 28 3. Ação... 33 4. Partes e Procuradores... 52 4.1. Capacidade

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I PROCESSO CIVIL E CAUSAS FAMILIARES

SUMÁRIO PARTE I PROCESSO CIVIL E CAUSAS FAMILIARES SUMÁRIO Abreviaturas e siglas usadas...xxiii PARTE I PROCESSO CIVIL E CAUSAS FAMILIARES 1. Processo, Família e Estado... 1 1.1. Advocacia e causas familiares... 1 1.2. Processo civil: objeto e aplicação

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMENTA PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. SÚMULA N. 182/STJ. AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. É inviável o agravo previsto no

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 998.581 - RS (2016/0270162-0) AGRAVANTE : ALINE SILVA DE OLIVEIRA ADVOGADOS : GILBERTO DA SILVA SILVEIRA - RS049412 CRISTINA DOS CASAES CLARO E OUTRO(S) - RS101872

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.277.724 - PR (2011/0217334-1) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : MARIA MADALENA FERREIRA VAZ E OUTRO ADVOGADO : MARCOS ANTÔNIO NUNES DA SILVA E OUTRO(S) RECORRIDO

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Atualização 1: para ser juntada na pág. 736 do Livro Principais Julgados de 2016 Depois da conclusão do julgado "STJ. 4ª Turma. REsp 1.261.856/DF, Rel. Min. Marco Buzzi, julgado

Leia mais

REEMBOLSO PLANO DE SAÚDE

REEMBOLSO PLANO DE SAÚDE REEMBOLSO PLANO DE SAÚDE PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MÉDICO E DA SAÚDE PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PLANO OU SEGURO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. REEMBOLSO

Leia mais

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356 Nº CNJ : 00433-3.205.4.02.50 (205.5.0.0433-8) ADVOGADO : RJ24996 - ANDERSON DA SILVA MOREIRA ORIGEM : 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00433320540250) EMENTA RESPONSABILIDADE CIVIL. DESVALORIZAÇÃO DO

Leia mais

DECISÃO MONOCRÁTICA. Agravo de Instrumento nº Agravante: MUNICÍPIO DE NITERÓI. Agravada: ZIMAR DA SILVEIRA COSTA.

DECISÃO MONOCRÁTICA. Agravo de Instrumento nº Agravante: MUNICÍPIO DE NITERÓI. Agravada: ZIMAR DA SILVEIRA COSTA. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO SÉTIMA CÂMARA CÍVEL. Agravante: MUNICÍPIO DE NITERÓI. Agravada: ZIMAR DA SILVEIRA COSTA. DECISÃO MONOCRÁTICA DIREITO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO MANEJADO CONTRA DECISÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. IMPUGNAÇÃO DE DECISÃO COLEGIADA. RECURSO MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. ERRO GROSSEIRO. AGRAVO NÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 370.012 - SC (2013/0228913-8) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES EMENTA PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVENTIAS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES EMENTA PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SUPOSTA OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO NO ACÓRDÃO. MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO POR CÂMARA MUNICIPAL

Leia mais

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO LEGISLAÇÃO ESPECIAL SÚMULAS DOS TRIBUNAIS

Leia mais

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO R E L A T Ó R I O GUIMARÃES (RELATOR): O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO Trata-se de agravo inominado interposto ante decisão que negou seguimento ao recurso, impugnando decisum proferido pelo MM.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 486.092 - DF (2014/0054096-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : DISTRITO FEDERAL PROCURADOR : DEIRDRE DE AQUINO NEIVA CRUZ E OUTRO(S) AGRAVADO : CONDOMÍNIO

Leia mais

CAPÍTULO II DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE. Art É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

CAPÍTULO II DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE. Art É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: CAPÍTULO II DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido

Leia mais