Agenda. Estimativas. Cronograma Custos e Orçamento Exercícios. Planning Poker. Paramétrica. COCOMO Análise de Pontos de Função GPMS 2017.

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1 Gerência de Projetos e Manutenção de Software Aula 4 Planejamento de Projetos (Estimativas, Cronograma e Orçamento) Andréa Magalhães Magdaleno andrea@ic.uff.br

2 Agenda Estimativas Planning Poker Paramétrica COCOMO Análise de Pontos de Função Cronograma Custos e Orçamento Exercícios 2

3 ESTIMATIVAS

4 Etapas do planejamento (Métodos Clássicos) 1. Especificar o escopo 2. Detalhar o escopo 3. Definir as atividades 6. Definir o cronograma 5. Estimar a duração das atividades 4. Definir a sequência das atividades 7. Estimar os custos das atividades 8. Definir o orçamento 9. Integrar planos GPMS

5 Passo 5: estimar a duração das atividades Cada atividade tem uma duração esperada Caso a atividade seja ainda muito grande, será complexo determinar a sua duração Neste caso, decomponha a atividade Técnicas para estipular a duração da atividade: Opinião de especialista Estimativa por analogia (projeto anterior) Planning Poker (Métodos Ágeis) Estimativas paramétricas (fórmulas) Combinação de alternativas: nem sempre todas estão disponíveis! 5

6 Estimativas na Engenharia Civil... São realizadas diferentes estimativas a medida que o projeto evolui Estimativas preliminares e conceituais Preparadas antes que o projeto de engenharia seja concluído Usadas para avaliar a viabilidade econômica do projeto Estimativa Detalhada Incorpora novas informações obtidas e atualizadas a partir dos resultados do projeto de engenharia Estimativas Definitivas Preparadas após a especificação completa do projeto É característica de uma mente instruída, ficar satisfeita com o grau de precisão que a natureza do problema permite, e não buscar exatidão onde só é possível uma aproximação da verdade [Aristóteles] 6

7 PLANNING POKER

8 Estimativa via Planning Poker Técnica que visa o comprometimento dos membros da equipe Todos participam do processo de estimativa Todos são responsáveis pela sua concretização Permite rapidamente chegar a uma estimativa Normalmente cativa os envolvidos por ter uma dimensão lúdica É baseada em consenso! 8

9 Estimativa via Planning Poker Artefatos necessários Elementos a serem estimados Histórias Casos de Uso Pacotes de trabalho Atividades Etc. Título: Pagamento em cartão de crédito Descrição: O usuário será capaz de pagar a compra em cartão de crédito VISA. 9

10 Estimativa via Planning Poker Artefatos necessários Um deque, usualmente de 13 cartas, para cada membro da equipe As cartas representam esforço (pontos, homens-dia, homem-hora, etc.) Ex.: 3 = 3 pessoas em 1 dia ou 1 pessoa em 3 dias 10

11 Estimativa via Planning Poker Processo 1. Coloque o elemento a ser estimado no centro da mesa 2. Cada membro coloca a sua carta de estimativa na mesa, virada para baixo A estimativa não é só codificação, mas inclui também modelagem, testes, integração, etc. Nenhum membro deve argumentar a razão da sua escolha 3. As cartas são viradas para cima ao mesmo tempo Raramente cartas iguais aparecem. Isso é normal!!! 4. Calcula-se a média das estimativas 11

12 Estimativa via Planning Poker Processo 5. As estimativas são analisadas Os membros com estimativas distantes da média explicam seus raciocínios (eles podem ser os certos!!!) Se a média está muito alta, pode ser necessário decompor o elemento sendo estimado e estimar as partes Se as estimativas estiverem baseadas em hipóteses não fundamentadas, essas hipóteses devem ser discutidas com o usuário 6. O processo se repete até que o consenso seja obtido 12

13 Exercício Estabeleça a duração das atividades do projeto utilizando a técnica de Planning Poker 13

14 ESTIMATIVA PARAMÉTRICA

15 Estimativa paramétrica A partir da execução de diversos projetos semelhantes, é possível construir fórmulas via regressão que representem esses projetos Essas fórmulas normalmente levam em consideração o contexto para aumentar a precisão Linguagem de programação Nível de qualidade Domínio do problema Etc. 15

16 Estimativa paramétrica Cada organização deve adaptar as fórmulas para a sua situação específica!!! Não é necessária a decomposição das atividades do projeto para sua utilização Normalmente são utilizadas como complemento a outras técnicas, com intuito comparativo Alguns modelos paramétricos para estimativas: COnstructive COst Model (COCOMO) Análise de pontos de função (APF) Pontos por caso de uso 16

17 Estimativas e Medidas Estimativas se baseiam em medidas de esforço Medidas de esforço se baseiam em medidas de tamanho Medidas diretas são apuráveis diretamente do produto ou do processo (como linhas de código, consumo de memória,...) Medidas indiretas são dependentes de avaliação subjetiva (ex.: funcionalidade, eficiência, complexidade,...) Medidas de tamanho são definidas com o objetivo de determinar o tamanho de um projeto de software, com o intuito de estimar seu custo e tempo de desenvolvimento Medidas orientadas a tamanho (linhas de código direta) Medidas orientadas a funcionalidade (pontos por função indireta) 17

18 Linhas de Código (KLOC) Vantagens Medida direta, avaliada a partir do código Possibilidade de automação do processo de medição Existência de dados históricos na literatura Existência de modelos empíricos de custos Desvantagens Dependência de linguagem de programação Desconsidera programas mais curtos e inteligentes Nível de detalhes difícil de estimar no início do projeto 18

19 Linhas de Código - Contagem Identificar o número de linhas de código de um módulo não é simples Depende do que é considerado como linha de código O objetivo geral é medir o tamanho do esforço intelectual que foi colocado na produção do programa Em geral, somente os comandos e declarações de um programa são contados como linhas de código (COCOMO II) Isto exclui as linhas em branco, os comentários e as diretivas de compilação 19

20 COCOMO

21 Estimativa via COCOMO Modelo paramétrico criado por Berry Boehm no início da década de 1980 O modelo é dividido em níveis de complexidade Fórmula básica: Projetos simples: fácil entendimento e equipe pequena Esforço = 2,4 KLOC Projetos de complexidade media: experiência limitada da equipe Esforço = 3,0 KLOC Projetos complexos: software crítico, interagindo com hardware Esforço = 3,6 KLOC OBS: Esforço calculado em homem-mês! 1,05 1,12 1,20 21

22 Estimativa via COCOMO Duração Projetos simples: fácil entendimento e equipe pequena Duração = 2,5 Esforço Projetos de complexidade media: experiência limitada da equipe Duração = 2,5 Esforço Projetos complexos: software crítico, interagindo com hardware Duração = 2,5 Esforço OBS: Duração calculada em meses 0,38 0,35 0,32 22

23 Exercício Calcule o esforço e a duração das atividades do projeto utilizando o COCOMO 23

24 ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO (APF)

25 Mas como saber o número de LOC antes de ter o produto? Análise de Pontos de Função (APF) visa contar a quantidade de funcionalidades de um sistema É independente da linguagem de programação Permite dar uma noção de tamanho do software Útil para estimativas e normalização de outras métricas Focaliza os requisitos do sistema em desenvolvimento É uma medida do ponto de vista do usuário Aplicável principalmente em sistemas de informação Existência de um processo padronizado para contagem Existem constantes de transformação entre pontos de função e LOC 25

26 Análise de Pontos de Função Técnica de medição de funcionalidades fornecidas por um software do ponto de vista de seus usuários Ponto de função (PF) : Unidade de medida da APF Torna a medição independente da tecnologia usada para a construção do software. Usado como fator normalizador do tamanho do software. A APF busca medir o que o software faz, e não como ele foi construído Portanto, não é preciso ser desenvolvedor de software para se utilizá-la. 26

27 Análise de Pontos de Função Histórico Criada em 1977 por Allan Albrecht. Pesquisador da IBM APF surgiu como resultado de um estudo de produtividade para projetos de software desenvolvidos por uma unidade de serviços da IBM Motivo: Nem todos os projetos usavam a mesma linguagem de programação 27

28 Pontos por Função Processo de contagem Cinco informações básicas são estimadas Número de arquivos internos Número de arquivos de interfaces externas Número de entradas externas Número de saídas externas Número de consultas externas Funções de Dados Funções Transacionais Um fator de complexidade é associado a cada informação Baixa Média Alta As informações são ponderadas e agregadas (somadas) Resultado: número de pontos por função 28

29 Estimativa via APF Conceitos 29

30 Estimativa via APF Algoritmo 1. Contar as funções de dados do software Número de Arquivos Lógicos Internos (ALI): entidades únicas manipuladas pelo sistema Dados mantidos dentro do escopo da aplicação As tabelas ou classes do sistema Ex.: entidade pedido Número de Arquivos de Interface Externos (AIE): entidades compartilhadas por diferentes sistemas externos Dados referenciados pela aplicação, embora sejam mantidos por outra aplicação Tabelas acessadas em um outro sistema Ex.: estoque sendo compartilhado pelos sistemas de vendas e financeiro Para a identificação do ALI e AIE, o desenvolvedor deve construir um modelo de dados conceitual simplificado da aplicação O nome arquivo refere-se a grupos de dados logicamente correlatos e não à sua implementação física 30

31 Estimativa via APF Funções de Dados Exemplo Sistema de registro de vôos Vôos Disponíveis Sistema de reservas Aviões Reservas 2 ALI 0 AIE 1 ALI 1 AIE 31

32 Estimativa via APF Algoritmo 2. Determinar o nível de complexidade das funções de dados (ALI e AIE) TED (Tipos de Elemento de Dados) Campo único, não repetitível e reconhecido pelo usuário TER (Tipos de Elemento de Registro) Subgrupo de informações pode ser entendido como uma entidade fraca, ou seja, uma entidade que só faz sentido quando associada a outra entidade da aplicação TED 1a a ou mais 1 Baixa Baixa Média TER 2 a 5 Baixa Média Alta 6 ou mais Média Alta Alta 32

33 Estimativa via APF Algoritmo 3. Atribuir peso para as contagens das funções de dados Elemento\Complexidade Baixa Média Alta Arquivos Lógicos Internos (ALI) X7 X10 X15 Arquivos de Interface Externos (AIE) X5 X7 X10 33

34 Estimativa via APF Algoritmo 4. Contar as funções de transação Representa a funcionalidade oferecida ao usuário para processar dados da aplicação Número de Entradas Externas (EE): conjunto de dados únicos que entram na fronteira do sistema Ex.: tela de cadastro de produtos Número de Saídas Externas (SE): conjunto de dados únicos que saem da fronteira do sistema Ex.: relatórios, mensagens Número de Consultas Externas (CE): combinação de entrada e saída onde a saída ocorre em função da entrada sem que haja um processamento nem alteração no conteúdo de arquivos internos Ex: consulta ao cadastro de clientes Desenhar as telas em que ocorrerão os processos de entrada, saída e consultas ajuda a identificar seus campos e arquivos referenciados 34

35 Estimativa via APF Algoritmo 5. Determinar o nível de complexidade de das funções de transação TED (Tipos de Elemento de Dados) Campo único, não repetitível e reconhecido pelo usuário TAR (Tipos de Arquivos Referenciados) Quantidade de ALI e AIE mantidos ou referenciados pela função de transação 35

36 Estimativa via APF Funções de Transação Exemplo Exemplo de contagem: inclusão de editoras Comando de disparo da transação (único) 2 TED 1 TED (mensagens) Editoras 1 TAR TOTAL 1 TAR com 3 TED 36

37 Estimativa via APF Funções de Transação Exemplo Exemplo de contagem: inclusão de livros Comando de disparo da transação (único) 3 TED 1 TED (mensagens) Editoras Autores 3 TAR TOTAL Livros 3 TAR com 4 TED 37

38 Estimativa via APF Algoritmo 5. Determinar o nível de complexidade de das funções de transação Para Número de Entradas Externas (EE) TED 1a 4 5 a ou mais 0 ou 1 Baixa Baixa Média TAR 2 Baixa Média Alta 3 ou mais Média Alta Alta Para Número de Saídas Externas (SE) e Número de Consultas Externas (CE) TED 1a 5 6 a ou mais 0 ou 1 Baixa Baixa Média TAR 2 a 3 Baixa Média Alta 4 ou mais Média Alta Alta 38

39 Estimativa via APF Algoritmo 6. Atribuir peso para as contagens das funções de transação Elemento\Complexidade Baixa Média Alta Entradas Externas (EE) X3 X4 X6 Saídas Externas (SE) X4 X5 X7 Consultas Externas(CE) X3 X4 X6 39

40 Estimativa via APF Algoritmo 7. Obter Pontos de Função não Ajustados (PFNA) PFNA = Elemento Peso 40

41 Estimativa via APF Algoritmo 8. Ajustar os pontos de função Avalia restrições adicionais do negócio Características não funcionais interferem na complexidade do produto Ajustar os pontos de função não ajustados em ± 35% Responder a 14 questões Menor nota: 0 (não importante ou não aplicável) Maior nota: 5 (absolutamente essencial) O IFPUG (International Function Point Users Group), órgão responsável pela técnica, tornou o fator de ajuste opcional 41

42 Estimativa via APF Questões de ajuste 1. Necessita de backup? 2. Necessita de mecanismos especializados de comunicação? 3. Tem processamento distribuído? 4. Precisa de alto desempenho? 5. Terá grande número de usuários em paralelo? 6. Precisará de entrada de dados on-line? 7. No caso de entradas on-line, existirão múltiplas telas? 8. A atualização das entidades será feita on-line? 9. As entradas e saídas de dados serão complexas? 10. O processamento interno será complexo? 11. O código será projetado para ser reutilizado? 12. Migração e instalação estarão incluídos? 13. O sistema será instalado em diversas organizações? 14. O projeto pretende facilitar mudanças e operação do usuário? OBS: As versões mais recentes do manual de contagem deixaram de utilizar os fatores de ajuste 42

43 Estimativa via APF Algoritmo 9. Obter Pontos de Função Ajustados (PF) PF = PFNA ( 0,65 + 0,01 Resposta) 43

44 Estimativa via APF PF x LOC Converter PFNA em LOC 1 PFNA é igual a... Linguagem LOC Assembly 320 C 128 C++ 55 COBOL 91 Linguagem LOC FORTRAN Java 53 PASCAL 91 PERL 27 Linguagem LOC Prolog 64 Shell Script 107 Visual Basic 5 29 Visual C

45 Estimativa via APF Tamanhos de Produtos Conhecidos 45

46 Estimativa via APF Variação de Produtividade em Função da Escala 46

47 Estimativa via APF Qual o valor/preço de 1 PF (R$/PF)? O valor R$/PF irá variar de acordo com as funcionalidades do software, considerando: A produtividade e experiência da equipe nas tecnologias e padrões O grau de qualidade solicitado pelo cliente A complexidade do software A quantidade de entregáveis (artefatos, documentos, modelos e etc.) As tecnologias disponíveis para desenvolvimento de sistemas influenciam (+/-) diretamente na produtividade Comum no mercado a diferenciação do valor do PF de acordo com a plataforma tecnológica (mainframe, web, cliente-servidor) e a linguagem de programação (Cobol, Java,.Net e etc.) 47

48 Exercício Calcule o número de PF do projeto 48

49 CRONOGRAMA

50 Passo 6: definir o cronograma Um elemento chave do planejamento é o cronograma O cronograma define O que deve ser feito Em que ordem deve ser feito Quanto tempo leva para fazer Cronogramas existem sempre, mas em diferentes graus de detalhamento Métodos Clássicos: cronograma detalhado com atividades Métodos Ágeis: cronograma em alto nível, com iterações 50

51 Marcos de cronograma Além das atividades, os cronogramas definem marcos (do inglês, milestones) Representam o encerramento de alguma etapa ou a conclusão de uma atividade que produza um resultado de relevância para um projeto (geralmente, um resultado que possa ser homologado pelo cliente) Bom momento para uma avaliação geral do andamento do projeto Pense em uma viagem longa... 51

52 Gráfico de Gantt Cronogramas são usualmente representados por meio de gráficos de Gantt Inventados por Henry Gantt, durante a primeira guerra mundial, para controlar o pedido e a entrega de armamentos São muito utilizados por gerentes de projeto por serem simples de entender e ocuparem pouco espaço na impressão 52

53 Gráfico de Gantt Organização: Eixo X: tempo Eixo Y: atividades Cada atividade ocupa uma linha, enquanto as datas ocupam colunas. As datas são apresentadas em uma unidade de tempo (dias, meses, semanas, ) O tempo esperado em que cada atividade será executada é representado por uma barra ocupando a linha da atividade entre as datas de execução previstas Traçando-se uma linha vertical no gráfico, é possível identificar as atividades que devem ser executadas nesta data, assim como as que devem estar concluídas 53

54 Gráfico de Gantt Gráficos de Gantt contêm As atividades As atividades podem ser organizadas hierarquicamente. Atividades compostas por outras atividades são geralmente apresentadas com um marcador diferente A dependência entre as atividades A duração das atividades Os marcos do projeto Os marcos de projeto (atividades com duração zero que identificam eventos relevantes para o projeto) são representados como diamantes no gráfico 54

55 Gráfico de Gantt Exemplo 55

56 Sequenciamento de atividades É o processo de identificar e documentar as relações de dependência entre as atividades do projeto As dependências entre atividades ocorrem por restrições técnicas ou da natureza (ex.: a implementação não pode começar antes do projeto ser concluído) Podemos usar informações sobre dependências explícitas ou implícitas encontradas em projetos passados, mas é comum que os desenvolvedores indiquem dependências As dependências determinam a capacidade de divisão do trabalho que compõe o projeto A principal técnica utilizada neste contexto é a modelagem de redes de atividades 56

57 Rede de Atividades Divisão e sequenciamento do trabalho Quando diversas pessoas participam em um projeto é provável que existam atividades paralelas Entretanto, nem todas as atividades componentes de um projeto podem ser executadas em paralelo Algumas atividades dependem dos resultados atingidos por atividades predecessoras A WBS não apresenta a ordem em que as atividades devem ser realizadas (não apresenta as dependências entre atividades) Uma rede de atividades apresenta as atividades componentes de um projeto, sua ordem sequencial e suas dependências 57

58 Relações entre Atividades Tipos Precedência Técnica Causada por dependências técnicas entre as atividades (por exemplo, as paredes devem ser levantadas antes da instalação do teto) Precedência Procedural Determinada por políticas e procedimentos organizacionais, impostas pela alta administração das empresas Precedência Imposta Determinada por restrições e limitações da empresa ou do projeto (por exemplo, o número de recursos é limitado, impedindo que diversas tarefas sejam realizadas em paralelo) 58

59 Redes de Atividades - Exemplo Projeto do Módulo 1 Código do Módulo 1 Testes do Módulo 1 Análise de Requisitos Projeto da Arquitetura Projeto do Módulo 2 Código do Módulo 2 Testes do Módulo 2 Aceitação Projeto do Módulo 3 Código do Módulo 3 Testes do Módulo 3 59

60 Relações entre Atividades Existem diversos tipos de relações entre atividades Término início (FS):a atividade sucessora começa quando a predecessora terminar (tipo mais comum de dependência) Início início (SS): a atividade sucessora têm início quando a predecessora começar Término término (FF): a atividade sucessora termina quando a predecessora terminar Início término (SF): a atividade sucessora termina quando a predecessora começar Atividade ID 1.1 Atividade ID 1.2 Atividade ID 1.3 Atividades Paralelas Dependência entre atividades 60

61 Caminho crítico Um cronograma define a sequência e duração de atividades Com isso, algumas atividades podem ser executadas em paralelo Mas determinadas atividades são mais críticas que outras, pois podem impactar no atraso de todo o projeto 61

62 CPM (Critical Path Method) Estima a data de início e conclusão de cada atividade, estimando as datas de início e conclusão do projeto e as folgas para a execução das atividades Técnica clássica criada nos anos 50 para encontrar o caminho crítico Inventado pela DuPont e UNIVAC Division of Remington Rand, em 1957, para controlar os períodos de parada para manutenção em plantas de processamento químico O caminho crítico contém as atividades que, caso atrasem, atrasarão o projeto como um todo As atividades que não estão no caminho crítico têm folga Que também é calculada via CPM As atividades que estão no caminho critico, quando otimizadas, melhoram o desempenho do projeto como um todo!!! 62

63 Algoritmo CPM 1. Construa um grafo onde as atividades são nós e as dependências são arestas direcionadas 2. Coloque um nó início e um nó fim no grafo 3. Conecte todas as atividades sem dependência de entrada com uma dependência vindo de início, e sem dependência de saída com dependência indo para fim 4. Escreva a duração de cada atividade sobre a atividade 63

64 Algoritmo CPM 5. Encontre todos os caminhos entre o início e o fim via busca em profundidade 6. Para cada caminho encontrado, some a duração das atividades O caminho com a maior duração é o caminho crítico A folga das atividades do caminho crítico é zero (assumindo que o projeto deve terminar o quanto antes) A folga das atividades fora do caminho crítico é a duração do caminho crítico menos a duração do seu caminho mais longo 64

65 Exercício CPM 1 Início 1 Escolher local 3 Visitar local 1 Contratar local 1 1 Gelar bebidas Fim Escolher bebidas 2 Comprar bebidas 1 Limpar local Escolher convidados Qual a duração do projeto? Qual o caminho crítico? Qual a folga de cada atividade? 2 Convidar pessoas 65

66 Exercício CPM 1 Início Escolher local Visitar local 1 Contratar local Gelar bebidas Fim Escolher bebidas 2 5 Comprar bebidas 1 Limpar local Escolher convidados 4 2 Convidar pessoas 66

67 Exercício CPM 1 Início Escolher bebidas 2 Escolher convidados Folga=0 Escolher local 1 1 Folga=1 1 Folga=0 3 Visitar local Comprar bebidas 2 Folga=0 Folga=0 Convidar pessoas Contratar local Folga=0 1 Gelar bebidas Folga=0 1 Limpar local Folga=0 Fim Folga=1 67

68 Exemplo de CPM Gantt detalhado 68

69 Dever de Casa Utilize alguma ferramenta para gerar o cronograma com o gráfico de Gantt, o caminho crítico e as folgas para o projeto Sugestões de ferramentas podem ser encontradas em: ment_software Laboratório possui o MS Project e pelo convênio com a Microsoft vocês também conseguem baixá-lo 69

70 CUSTOS

71 Passo 7: estimar os custos das atividades Tendo em mãos... Os recursos necessários para a execução das atividades A duração estimada das atividades... é possível estimar os custos das atividades Recursos diferentes influenciam diferentemente nos custos: Recursos humanos: valor por hora do recurso x duração em horas Recursos de capital (e.g., carro): valor do recurso x número de recursos (esses recursos podem ser reutilizados em atividades que não estejam em paralelo) Recursos de consumo (e.g., combustível): valor do recurso x quantidade necessária para a atividade 71

72 Exercício Defina o valor dos recursos necessários para o seu projeto Humanos Capital Consumo Defina o custo das atividades 72

73 ORÇAMENTO

74 Passo 8: Definir o orçamento Orçamento = custos das atividades + margem de lucro Custos podem ser maiores ou menores que o Orçamento Custos < Orçamento (é o mais comum) visa lucro Custos > Orçamento visa aumentar a probabilidade de ganhar o projeto (para projetos estratégicos) O orçamento deve conter também o cronograma de desembolsos Ex.: Orçamento de R$ ,00, com 4 desembolsos semestrais de R$ ,00 Normalmente os desembolsos são associados a marcos do projeto! 74

75 Custo x Preço x Valor Custo: gastos na produção de um bem ou serviço Preço: o quanto é esperado receber por esse bem ou serviço Valor: o quanto o bem ou serviço é importante para quem compra Qual é o custo, preço e valor de um guarda-chuva no centro do Rio... Em um dia de sol Em um dia de chuva 75

76 Exercício Defina o orçamento e desembolsos do seu projeto 76

77 Passo 9: integrar planos O desenvolvimento do plano de projeto consiste em coordenar as ações necessárias para gerar todos os sub-planos do projeto, incluindo: O planejamento de escopo O planejamento de tempo O planejamento de custo O planejamento de risco O planejamento de qualidade O planejamento de subcontratação O planejamento de comunicação O planejamento de recursos humanos O planejamento de patrocinadores Ao final de todas as atividades acima, a atividade de integração monta um único documento com todas as decisões contidas nos sub-planos 77

78 Dúvidas? 78

79 Próxima Aula Atividades Gerenciais Aquisição Planejamento de Projetos Comunicação Monitoramento e Controle Gerência de Riscos Atividades de Desenvolvimento Levantamento de Requisitos Análise de Requisitos Projeto Codificação Atividades de Apoio Garantia de Qualidade Gerência de Configuração Medição e Análise Verificação, Validação e Testes Reutilização 79

80 Gerência de Projetos e Manutenção de Software Aula 4 Planejamento de Projetos (Estimativas, Cronograma e Orçamento) Andréa Magalhães Magdaleno andrea@ic.uff.br

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