UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA MARISTELA ELLWANGER

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1 0 UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA MARISTELA ELLWANGER PROPRIEDADES QUÍMICAS, FÍSICAS E BIOLÓGICAS DO TRIÓXIDO MINERAL AGREGADO (MTA) E SUA APLICAÇÃO COMO MATERIAL RETROBTURADOR PASSO FUNDO 2007

2 1 MARISTELA ELLWANGER PROPRIEDADES QUÍMICAS, FÍSICAS E BIOLÓGICAS DO TRIÓXIDO MINERAL AGREGADO (MTA) E SUA APLICAÇÃO COMO MATERIAL RETROBTURADOR Monografia apresentada à unidade de Pósgraduação da Faculdade Ingá - UNINGÁ - Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Endodontia. Orientador: Prof. Dr. José Roberto Vanni PASSO FUNDO 2007

3 2 MARISTELA ELLWANGER PROPRIEDADES QUÍMICAS, FÍSICAS E BIOLÓGICAS DO TRIÓXIDO MINERAL AGREGADO (MTA) E SUA APLICAÇÃO COMO MATERIAL RETROBTURADOR Monografia apresentada à comissão julgadora da Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá - UNINGÁ - Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Endodontia. Aprovada em / /. BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. José Roberto Vanni Prof. Ms. Mateus Hartmann Profª. Ms. Lilian Rigo

4 3 Dedico este trabalho, com muito amor, ao Thales Augusto e às nossas filhas Bruna e Liege.

5 4 AGRADECIMENTOS Ao professor e orientador, Dr. José Roberto Vanni, que me inspirou para o estudo da Endodontia, cujos ensinamentos, orientação, incentivo e amizade foram fundamentais para a realização do curso e deste trabalho; Ao professor, Ms. Volmir João Fornari, pela dedicação, pelas críticas construtivas com muito embasamento científico e obstinação em bem ensinar; Ao professor, Ms. Mateus Hartmann, por me ensinar uma Endodontia ágil, com dicas preciosas, no momento certo; Às professoras de Metodologia Científica, Esp. Maria Esther Vanni e Ms. Lilian Rigo, pela amizade, dedicação e empenho para tornar fácil e interessante o desenvolvimento deste trabalho; Aos monitores Ingrid Würzius e Ezequiel Signor, futuro mestre, pela amizade, conhecimento e experiências passados durante o acompanhamento das aulas; Aos colegas: André Pagliosa, Carolina Casalli, Daniel Pavinato, Daniele Benvegnu, Emerson Pavan, Giovane Polla, Maurício Pelle, Samuel Maximovitz, Sílvia Letícia Machado, Vanessa De Villa e Vandercélio Salla Darif, pela amizade e alegria, característica da Turma de Endodontia I, e que já vai deixando saudades! Aos diretores, coordenadores de curso, professores das áreas conexas, professores convidados e funcionários do Centro de Estudos Odontológicos Meridional Pela iniciativa, coragem, dedicação, organização e pela excelente estrutura física da escola.

6 5 AGRADECIMENTOS ESPECIAIS Agradeço a DEUS, que sempre está comigo, concedendo-me saúde e persistência; À minha adorada Família, por aceitarem minha ausência, suportarem meus momentos de estafa, auxiliarem nas traduções e busca de artigos e pelo amoroso incentivo em todos os períodos do curso. Amo vocês! À Cristiane Ellwanger que, em momentos de mútuo estudo, me passou importantes dicas sobre informática e que, por várias vezes, ajudou-me em panes do computador; A Sra. Lygia Kranz, Consultora científica da empresa Ângelus - Soluções Odontológicas, pelos tópicos de artigos; À Dra. Maria Luisa Brocardo e Dra. Maria de Cássia Favarin dos Santos, pelo material enviado, pela troca de informações e pelo carinhoso incentivo; À amiga Patrícia Henke, futura colega, pela busca de artigos na UFSM; Ao professor Dr. Ricardo Affonso Bernardes, de Brasília, pelo envio das primeiras referências bibliográficas, nas quais me baseei para dar início a este trabalho; A todos meus pacientes, que entenderam minha freqüente ausência, e muitas vezes, me disseram palavras de incentivo; E a todas as pessoas que, de alguma forma, contribuíram para a elaboração deste trabalho. Agradeço a todos!

7 6 "Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque tornar-se-á, assim, uma máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto." Albert Einstein

8 7 RESUMO As pesquisas em Endodontia buscam o desenvolvimento de materiais retrobturadores que, baseados em fundamentos biológicos e científicos, estimulem as reações naturais de defesa do organismo, pois o reparo completo das lesões apicais constitui o objetivo primordial do tratamento cirúrgico endodôntico. A cirurgia apical surge como última opção para salvar o órgão dental, já que a tentativa de retratamento não obteve sucesso ou não foi possível realizá-lo. A apicetomia é uma modalidade cirúrgica que tem por finalidade a correção e a descontaminação do periápice. E, ao se optar pela confecção de uma retrocavidade, busca-se inserir nesta, um material que proporcione selamento marginal e que impeça o trânsito de bactérias do canal radicular aos tecidos apicais. Esta revisão de literatura teve por objetivo reunir estudos sobre um material com várias aplicações clínicas e cirúrgicas na Endodontia; o Trióxido Mineral Agregado (MTA), avaliando suas propriedades químicas, físicas e biológicas como material retrobturador. Os artigos científicos deste estudo foram obtidos em revistas odontológicas nacionais e internacionais, teses, monografias, dissertações e livros. Neste estudo concluiu-se que o MTA é um material retrobturador de 1ª escolha, tendo sua indicação favorecida pela sua biocompatibilidade, vedamento marginal, indução ao reparo ósseo e formação de cemento quando comparado com outros materiais retrobturadores. Palavras-chave: Apicectomia. Endodontia. Odontologia. Obturação Retrógrada.

9 8 ABSTRACT The researches in Endodontics look for the development of root-end filling materials that, based on biological and scientific principles, stimulate the natural defending reactions of the organism, because the complete healing of the apical lesions constitutes the primordial purpose of the endodontic surgical treatment lesions. The apical surgery seems the last option to save the dental organ as the retreatment attempt didn't have success or it was not possible to accomplish it. The apicectomy is a surgical modality which aims for the correction a n d t h e decontamination of the root-end. Opting for a retrobturation, a material which provides hermetic sealing is searched, preventing the bacterial egress from the channel to the fabrics on the periapical. This literature review had as objective to gather studies on a material, with other several clinical and surgical applications in Endodontic; the Trioxide Mineral Aggregate (MTA). Its chemical, physics and biological properties were appraised and compared with other root-end filling materials. The scientific articles for this study were obtained in national and international odontologic journals, theories, monographs and books. In this study it was ended that, the indication of MTA as retrofilling is favored by its biocompatibility, marginal sealing, induction to the bone repair and cement formation when compared with other root-end filling materials. Key words: Apicectomy. Endodontics. Dentistry. Retrograde obturation.

10 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS MTA - Mineral Trióxido Agregado. MEV - Microscópio Eletrônico de Varredura. OZE - Óxido de Zinco e Eugenol. PDL Fibroblastos - (Pulsed Dye Laser) Metodologia de cultura de células. ph - Potencial de Hidrogênio. ANOVA - Análise de Variância. Kruskall-Wallis - Teste não-paramétrico. MBPc - Cimento endodôntico experimental com hidróxido de cálcio (USP). CP - Cimento Portland (cimento de construção civil). WCP - White Cimento Portland (cimento de construção civil branco). GCP - Gray Cimento Portland (cimento de construção civil cinza). AutoCAD - Computer aided design ou projeto assistido por computador. GS 80 - Amálgama de prata sem zinco. Super-EBA - Ácido Etóxi Benzóico (Dentsply). Pro Root MTA - Trióxido Mineral Agregado (Dentsply). MTA-Ângelus - Trióxido Mineral Agregado (Ângelus). IRM - Material Restaurador Intermediário (Dentsply). EWT - Cimento endodôntico experimental (KERR). FUJI II - Cimento de ionômero de vidro (FUJI). Ketac-Fill - Cimento de ionômero de vidro (ESPE-3M). Sealapex - Cimento endodôntico com hidróxido de cálcio (KERR). Dycal - Cimento de hidróxido de cálcio (Dentsply). Vitremer - Ionômero de vidro reforçado por resina (3M). Resilon/Epiphany - RES - material obturador de canais, polímero termoplástico (Pentron Clinical Technologies, LLC, Wallingford, CT). Cavit - material restaurador provisório (3M). Sealer 26 - cimento endodôntico à base de hidróxido de cálcio e resina epóxi (Dentsply). Araldite - massa de vedamento e consertos domésticos. Laser de Er: YAG Erbium-doped Yttrium Aluminium Garnet

11 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA CONCLUSÕES...34 REFERÊNCIAS...35

12 11 1 INTRODUÇÃO A Endodontia atual segue princípios técnicos, científicos e biológicos que possibilitam a manutenção dos dentes no sistema estomatognático, estimulando o reparo completo dos tecidos periapicais. Neville (1997) esclareceu sobre a escolha entre a cirurgia parendodôntica ou o retratamento do canal radicular, partindo da crença de que, se o tratamento endodôntico fosse mal sucedido, o mais indicado à correção seria a intervenção cirúrgica. No entanto, afirmou ser possível corrigir a maioria dos insucessos endodônticos por meio do retratamento via canal, sendo necessário para isso, o diagnóstico correto da patologia, a observância rigorosa dos aspectos técnicos, além de treinamento avançado, experiência e habilidade cirúrgica do profissional. O tratamento endodôntico tem por objetivo promover um completo selamento do sistema de canais radiculares, impedindo que microorganismos e/ou endotoxinas cheguem aos tecidos periapicais. Porém, às vezes se faz necessária a complementação cirúrgica para obtenção do sucesso clínico. Falhas no tratamento endodôntico convencional podem ocorrer por lesões persistentes, dificuldades anatômicas, iatrogenias, ápices incompletos, entre outros, que torna inacessível a descontaminação via canal, e, quando esgotadas as tentativas de retratamento, realiza-se o acesso direto à lesão periapical (NEVILLE, 1997; RUBINSTEIN e TORABINEJAD, 2004). Dentre as modalidades cirúrgicas, a apicetomia ou corte transversal do ápice, visa eliminar a contaminação, toxinas e defeitos criados pelas bactérias no contorno apical externo da raiz. E ainda, pode ser acompanhada de uma retrobturação. A confecção de uma retrocavidade tem por finalidade alargar o canal apical, para nela inserir um material com características de selamento, que impeça o trânsito de bactérias do interior para o exterior do canal radicular e vice-versa (BOMBANA at al., 2000; FLORES-LEGASA, 2002). O fracasso da apicetomia é geralmente relacionado ao selamento inadequado das paredes da retrocavidade, onde há infiltração de microorganismos e seus subprodutos (WINIK et al., 2006). O preparo da retrocavidade e a obturação retrógrada, após uma apicetomia, são condições indispensáveis para o selamento e para dificultar a recidiva da lesão.

13 12 O material ideal para promover vedamento do ápice em cirurgia parendodôntica, deve preencher alguns requisitos, dentre os quais: boa tolerância tecidual, ser biologicamente estável, ter boa aderência e adaptação à dentina, não sofrer corrosão, ser radiopaco e da fácil manipulação (BOMBANA et al., 2000). Ainda, entre os requisitos necessários para um bom material retrobturador está a estabilidade dimensional, a insolubilidade aos fluídos intersticiais, a capacidade antimicrobiana e a facilidade de manuseio e inserção na retrocavidade (TORABINEJAD e CHIVIAN, 1999; HOLLAND at al., 2002). Diferentes materiais vêm sendo testados com a finalidade retrobturadora. Entre eles, o Trióxido Mineral Agregado (MTA), desenvolvido na Universidade de Loma Linda, Califórnia, EUA, em 1993, pelo pesquisador Mahmoud Torabinejad, mostrando resultados promissores ao longo de 14 anos de estudos. Encontra-se comercialmente, no Brasil, como Pro Root MTA (Dentsply) e MTA-Ângelus (Ângelus), ambos em duas formulações, MTA cinza, com tempo de presa lento em torno de 2h45min, e MTA branco, com tempo de presa rápido, próximo a 15 min (MATT et al., 2004). Portanto, este estudo procurou evidenciar os requisitos físicos, químicos e biológicos do MTA, necessários para sua aplicabilidade como material retrobturador.

14 13 2 REVISÃO DE LITERATURA Torabinejad, Watson e Pitt-Ford (1993) utilizaram 30 dentes para avaliar a capacidade de selamento do MTA, Super-EBA e amálgama. As superfícies das raízes foram impermeabilizadas e seus ápices seccionados transversalmente. Retrocavidades de 3 mm de profundidade foram preenchidas com os materiais do experimento e imersas em solução de Rodamina B por 24 horas. Foram realizados cortes longitudinais para medir a penetração do corante. Os resultados mostraram que o MTA teve menor infiltração, seguida pelo Super-EBA e o que mais infiltrou foi o amálgama. Segundo Kettering e Torabinejad (1995), o material retrobturador ideal não deveria apenas selar hermeticamente, mas ser biocompatível com os tecidos perirradiculares e não ser carcinogênico. Nesse estudo os autores examinaram o potencial de mutagenicidade do IRM, Super-EBA e MTA, empregando amostras de Salmonella typhimurium. O s autores demonstraram que os materiais deste estudo não foram mutagênico, Torabinejad et al. (1995a) determinaram o tempo necessário para o Stphilococcus epidermidis penetrar no amálgama sem zinco, Super-EBA, IRM e MTA como retrobturadores. Prepararam 56 dentes unirradiculares, seccionaram seus ápices e as retrocavidades de 3 mm foram preenchidas com os materiais do experimento. As paredes laterais das raízes foram impermeabilizadas com esmalte de unha, dentre as quais, oito serviram como controle positivo e negativo. Stphilococcus epidermidis foram colocadas nos canais e os ápices em contato com meio de cultura estéril. Diariamente foi observada a passagem de bactérias pelos materiais retrobturadores. Os resultados mostraram que a maioria das amostras preenchidas com amálgama sem zinco, Super-EBA e IRM começaram a infiltrar em 6 dias, enquanto as amostras com MTA não apresentaram infiltração durante os 90 dias do experimento, demonstrando menor índice de infiltração. Torabinejad et al. (1995b) investigaram a resposta tecidual perirradicular em contato com o amálgama e MTA. Em 46 raízes de dentes de cães foram provocadas, propositalmente, lesões perirradiculares. Depois de seccionadas e retrobturadas, as alterações nos tecidos foram avaliadas histologicamente entre 2 e

15 14 18 semanas. Pela análise estatística, verificaram que a inflamação perirradicular ao redor do MTA foi menor que no amálgama, com mais cápsulas fibrosas adjacentes. Pela ativação dos cementoblastos e formação freqüente de cemento, os autores concluíram que o MTA poderia ser utilizado como material retrobturador. Torabinejad et al. (1997) propuseram um estudo sobre a resposta tecidual usando o MTA e amálgama como retrobturadores endodônticos. Os canais dos incisivos de três macacos foram previamente preparados. O mucoperiósteo vestibular foi levantado e, em seus ápices, foram preparadas retrocavidades onde os materiais do estudo foram inseridos. Após cinco meses, a resposta tecidual perirradicular foi analisada. Os resultados não mostraram inflamação adjacente em cinco das seis raízes preenchidas com MTA, e apresentaram camada de cemento por cima do preenchimento. Por outro lado, todas as raízes recobertas com amálgama tiveram inflamações perirradiculares, sem formação de cemento. Com base nos resultados deste estudo, o MTA passou a ser recomendado para retrobturações de dentes humanos. Fisher, Arens e Miller (1998) avaliaram a capacidade de selamento apical utilizando o amálgama sem zinco, IRM, Super-EBA e MTA como retrobturadores. Em 48 dentes unirradiculares foram feitas retrocavidades de 3 mm e seladas apicalmente com os materiais do estudo. As raízes foram divididos em 4 grupos de 10 espécimes cada, e as demais para controle positivo e negativo. Os ápices foram imersos em meio de cultura e seus canais contaminados com Serratia marcescens por via coronária. Quatro vezes por semana foi verificada a turvação do meio de cultura. Baseados nas evidências, os autores demonstraram que o MTA apresentou melhor selamento como material retrobturador contra a infecção bacteriana citada. Koh et al. (1998) investigaram a citomorfologia dos odontoblastos na presença do MTA e IRM, examinando a produção de citoxinas. Os materiais foram preparados e colocados em placa de Petri onde células foram semeadas e incubadas entre um e sete dias. Através de microscópio eletrônico demonstraram que células saudáveis cresceram em contato com o MTA entre um e três dias; por outro lado, em contato com o IRM cresceram células alteradas morfologicamente. Através do teste Elisa verificaram que o MTA proporcionou uma estimulação na liberação de citoxinas e a produção de interleucinas pelos osteoblastos humanos,

16 15 permitindo a aderência das células ao material, sendo um material ativo na formação de tecido duro. Torabinejad e Chivian (1999) explicaram as várias aplicações clínicas do MTA, entre elas, como retrobturador. Várias substâncias foram usadas como materiais de preenchimento da raiz, mas a principal desvantagem daqueles materiais incluía a incapacidade de impedir a passagem de irritantes do canal infectado aos tecidos perirradiculares, falta de biocompatibilidade com os tecidos vitais, e a incapacidade para regeneração tecidual. Em duas investigações separadas, a eficácia do MTA foi comparada com o amálgama, como material retrobturador em dentes de cães e macacos. Os resultados destas investigações, segundo os autores, tiveram diferenças significativas e mostraram que o MTA foi associado a menor inflamação, com boa formação de cemento ao seu redor e à regeneração dos tecidos perirradiculares. Schwartz et al. (1999) apresentaram o MTA como um novo material desenvolvido para Endodontia, que permitia o crescimento consistente de cemento, facilitando a regeneração do ligamento periodontal. Utilizaram o MTA para a resolução de quatro diferentes casos clínicos: fratura vertical da raiz, apicificação, reparação de perfuração e reabsorção lateral da raiz. Em cada caso o MTA permitiu a cicatrização óssea e a disseminação dos sintomas clínicos. Por permitir um crescimento do cemento e do ligamento periodontal, os autores indicaram o MTA como um material ideal para procedimentos endodônticos seguros. O fato dos resultados expressivos terem sido obtidos em espécimes animais levou os autores à conclusão de que havia necessidade de aprofundamento nas pesquisas para que os resultados fossem julgados em longo prazo. Shabahang et al. (1999) estudaram o comportamento da proteína osteogênica-1 para a formação óssea, utilizando MTA e hidróxido de cálcio em contato com os tecidos periapicais. Foram induzidas lesões perirradiculares no ápice de 64 raízes de cães que, após, foram obturados com os dois materiais em questão. O grau de formação de tecido resistente e a quantidade de inflamação foram avaliados histomorfologicamente através dos testes ANOVA e Kruskal-Wallis, após doze semanas. Os resultados, tanto na formação de tecido resistente quanto no grau de inflamação, foram semelhantes para os dois materiais.

17 16 Bramante e Berbert (2000) citaram que, dentre os tipos de cirurgias parendodônticas, a cirurgia periapical é um procedimento cirúrgico que visa corrigir problemas ocorridos por falhas no tratamento endodôntico via canal, ou dos problemas não solucionáveis por meio dele. Já a obturação retrógrada foi descrita como o preparo de uma cavidade e seu vedamento por via apical com um material com compatibilidade biológica, fácil manipulação e introdução, adesividade às paredes, estabilidade dimensional, impermeabilidade, não reabsorvível e radiopaco. Entre os materiais citados, o MTA apresentou comportamento similar ao hidróxido de cálcio, com a vantagem de endurecer. Seu ph é 10.2 logo depois de manipulado, passando para 12,5 após a presa. Apresenta boa compatibilidade biológica e boa adesividade. Teria como desvantagens: tempo de presa lento, próximo de 2h45min, consistência pastosa e dificuldade para inserção na cavidade. Sua manipulação seria semelhante à massa de vidraceiro. Depois de condensado, deveria ficar restrito somente à retrocavidade. Estrela et al. (2000) investigaram a ação antibacteriana do MTA, de dois tipos de cimentos Portland (cimento Itaú - MG), da pasta de hidróxido de cálcio, e dos cimentos Sealapex e Dycal. Os componentes químicos do MTA e de dois cimentos Portland também foram avaliados. Utilizaram, para isto, quatro cepas bacterianas: Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Bacilus subtilis, o fungo Cândida albicans e uma mistura destes. Os resultados mostraram que a atividade microbiana da pasta de hidróxido de cálcio foi superior a todas as outras substâncias e sobre todos os microorganismos testados. A análise química dos elementos presentes no MTA nas duas amostras de cimento Portland foi feita com Espectrômetro de Fluorescência de Raio X. Concluíram que o hidróxido de cálcio foi superior na inibição bacteriana e que o cimento Portland contém os mesmos elementos químicos do MTA, com exceção de que este contém mais bismuto. Lee (2000) descreveu uma nova técnica para superar a dificuldade de inserção do MTA na retrocavidade. Os dispositivos mais usados eram a seringa Centrix, (Centrix, Inc. Shelton, CT), e o porta-amálgama cirúrgico. O tamanho reduzido da loja cirúrgica e a posição da retrocavidade dificultavam sua aplicação. Também considerou que, devido ao tempo de presa longo do MTA, depois de manipulado na placa de vidro, com sua rápida desidratação, tendia a se esfarelar,

18 17 tornando mais difícil sua inserção. Nesse trabalho, o autor sugeriu que as porções fossem divididas em um bloco retangular de resina com vários nichos preparados com uma broca de alta-rotação 169, onde seria inserido o MTA já manipulado, ficando protegido com gaze úmida. As porções seriam retiradas com a ponta de um condensador, deslizando diretamente para dentro da retrocavidade até seu adequado preenchimento. Dalçóquio et al. (2001) realizaram um estudo comparando a quantidade de infiltração de corante em 120 caninos obturados com MTA, Ketac-Fill, IRM e cianoacrilato. Foram preparadas retrocavidades com 3 mm de profundidade, nas quais foram inseridos os materiais em estudo. As raízes foram imersas no corante azul de metileno por 48 horas, e entre sete e 60 dias, mediu-se sua infiltração, que foi avaliada por espectrofotometria. Os resultados não mostraram diferença significante entre os materiais no período compreendido entre 48 horas e 60 dias, mas no período de 7 dias o MTA mostrou menor infiltração do corante, seguido pelo Ketac-Fill, cianoacrilato e IRM. Holland et al. (2002) apresentaram uma revisão sobre o MTA, procurando resumir suas qualidades químicas e biológicas e os diferentes empregos clínicos desse material. Destacaram que o MTA tem qualidade superior ao amálgama a ao Super-EBA, e que suas propriedades não são comprometidas quando o local está preenchido com sangue. Num estudo em tecido subcutâneo de rato, mostraram que existe similaridade entre o hidróxido de cálcio e MTA. Em ambos houve a formação de calcita e ponte de tecido mineral, com excelentes resultados biológicos. Flores-Legasa (2002) descreveu a cirurgia periapical como sendo a exposição do ápice, ressecção radicular e preparo de uma retrocavidade para ser obturada, corrigindo os defeitos anteriores. O MTA cumpriria com muitas qualidades exigidas para um material ideal. O autor continuou expondo que a regeneração de todo o sistema de inserção periodontal, neste caso, o cemento que recobre a superfície radicular seccionada, o ligamento e o osso alveolar, ocorreria se o material retrobturador do ápice, assim a induzisse. Descreveu as características da microcirurgia e o comportamento clínico com o MTA, salientando que este tinha características ideais para a retrobturação. Sendo este material de fácil manipulação, deveria ser inserido no preparo com porta-amálgama cirúrgico, e que, pela sua natureza hidrofílica, não necessitaria campo seco, apenas a eliminação do excesso

19 18 de sangue com aspiradores. Depois de concluída sua acomodação, bastaria passar um algodão úmido pela superfície e lavar o campo com soro fisiológico, tomando o cuidado de não retirar partes da superfície do MTA, que ficaria restrito à cavidade. Gonçalves e Bramante (2002) avaliaram a capacidade de selamento apical em quatro técnicas de vedamento retrógrado, empregando Super-EBA e MTA. Foram utilizados 90 dentes instrumentados, obturados e seccionados em 90 de seu longo eixo. As superfícies externas foram impermeabilizadas e divididas em nove grupos: Grupo 1 e 2: obturação retrógrada; Grupo 3 e 4: retroinstrumentação com retrobturação; Grupo 5 e 6: canalização; Grupo 7 e 8: apicetomia; Grupo 9: controle. Após, as raízes foram imersas em corante rodamina B por 72 horas a 37 C. A extensão do corante foi submetida à estatística, com microscópio óptico. Os autores concluíram que não houve diferença entre os dois materiais retrobturadores, nas diferentes técnicas estudadas. Andelin et al. (2002), num estudo sobre o MTA seccionado, compararam 46 raízes modeladas e obturadas. Destas raízes, 20 foram preparadas e obturadas totalmente com MTA (Grupo 1) e 20, com guta-percha e cimento obturador EWT (Kerr), usando termo-compactação (Grupo 2), preparados previamente com retrocavidades de 3 mm e preenchidas com MTA. As 6 raízes restantes foram usadas como controle. Os 3 mm finais do ápice de cada raiz foram seccionados em ângulos de 45 do seu longo eixo e imersos em tintura da India. Não houve diferença significativa na infiltração do corante entre o Grupo 1 e 2. O autor concluiu que a secção (corte) do MTA não afeta sua habilidade seladora. Apaydin, Shabahang e Torabinejad (2003) estudaram o efeito do MTA fresco (recém espatulado) com o MTA endurecido, no restabelecimento do tecido ósseo perirradicular. Os canais de 24 dentes de cães foram preenchidos com MTA nas duas situações citadas, após cirurgia periapical. Depois de 4 meses, a análise histológica mostrou formação de cemento, em 8 das 12 espécimes do MTA endurecido e na totalidade dos espécimes do MTA fresco. Os resultados, na metodologia aplicada, mostraram que a formação de tecido ósseo foi semelhante entre as duas diferentes formas de aplicação do MTA. Bernabé (2003), numa revisão de literatura sobre o MTA e Cimento Portland, salientou que o MTA foi avaliado e aprovado pela FDA (U.S. Food And Drugs Administration) em 1998 e lançado comercialmente como Pro Root MTA (Dentsply

20 19 Tulsa Dental, Oklahoma-USA). Este foi apresentado como um pó cinza composto de silicato tricálcico, silicato dicálcico, aluminato tricálcico, ferroaluminato tetracálcico, óxido de bismuto e sulfato de cálcio dihidratado. A excelente biocompatibilidade era dada pelos íons de cálcio e fósforo, principais componentes dos tecidos dentais. Citou que a empresa Ângelus, de Londrina-PR, realizou uma série de análises até desenvolver um produto nacional, o MTA-Ângelus, que comparado ao Pro Root MTA (Dentsply) e Cimento Portland (construção civil), tiveram reação tecidual semelhante. Sousa et al. (2003) compararam a capacidade de selamento apical, em obturações retrógradas, do MTA-Ângelus e o Cimento Portland. Utilizaram 10 prémolares obturados e apicetomizados que, depois de divididos em 2 grupos, tiveram seus ápices preenchidos com MTA e com cimento Portland. Os dentes foram imersos em tinta nanquim e submetidos ao processo de diafanização para avaliar a infiltração do corante através de um microscópio de mensuração. Segundo os autores, não houve diferença entre os dois grupos e ambos impediram a infiltração marginal após a apicetomia. Bernabé e Holland (2003) avaliaram as propriedades físicas, químicas e biológicas do MTA e do Cimento Portland. Desenvolveram estudo comparativo entre esses materiais, empregando-os em retrocavidades preparadas com o ultra-som. Os autores observaram resultados semelhantes, caracterizados pela deposição de cemento e reparo dento-alveolar completo. Tanomaru Filho, Tanomaru e Hishikawa (2003) estudaram o selamento apical, comparando o cimento de óxido de zinco e eugenol, Sealer 26, Pro Root MTA e M T A -Ângelus. Foram instrumentados e obturados 48 caninos e retrobturados com os materiais do estudo. Após, foram imersos em solução corante de azul de metileno, por 48 horas, em ambiente a vácuo. Decorrido este período, as raízes foram seccionadas longitudinalmente e a infiltração analisada. Os resultados mostraram que o Sealer 26 e as duas amostras de MTA apresentaram melhor selamento em relação ao óxido de zinco e eugenol. Concluíram, ainda, que os selamentos obtidos com os materiais à base de MTA foram satisfatórios. Gomes, Kubo e Mancini (2003) avaliaram o selamento de ápices radiculares preparados com ultra-som e brocas convencionais, e m p r e g a n d o c o m o retrobturadores Super-EBA e MTA. Foram utilizados 56 dentes divididos em 4

21 20 grupos. Grupo 1: preparo convencional com brocas e retrobturação com SuperEBA ; Grupo 2: preparo convencional com brocas e retrobturação com MTA; Grupo 3: preparo com ultra-som e retrobturação com Super-EBA ; e Grupo 4: preparo com ultra-som e retrobturação com MTA. Todos foram impermeabilizados e imersos em tinta nanquim por 48 horas e avaliados por meio de estereomicroscópio. Os resultados encontrados foram submetidos à análise estatística ANOVA. Diferenças ocorreram entre os métodos de preparo cavitário apical, sendo que os melhores resultados foram obtidos com o ultra-som. O Super-EBA e o MTA apresentaram capacidade de selamento apical semelhante, independentemente do método do preparo cavitário apical. Araújo (2003), num estudo de revisão literária sobre o MTA, elucidou as indicações e suas propriedades físicas e químicas na Endodontia. A autora expôs que o MTA apresenta boa compatibilidade tecidual, permite bom vedamento, induz a formação de tecido mineralizado e tem boa resistência ao deslocamento quando corretamente manuseado. Concluiu que o MTA apresenta custo elevado e que ainda são necessários mais estudos longitudinais, para confirmar sua aplicabilidade na Endodontia. Matt et al. (2004) estudaram comparativamente o MTA branco e cinza como tampão apical, em relação à capacidade seladora e à dureza. Foram preparadas 44 raízes com retrobturações de 2 e 5 mm de espessura, imersas em azul de metileno por 48 horas. Após, as raízes foram seccionadas e avaliadas quanto à infiltração e à dureza dos tampões. O MTA cinza mostrou infiltração menor que o MTA branco e, quanto à dureza, o tampão apical mais resistente foi o de 5 mm. Pereira, Cenci e Demarco (2004) avaliaram a capacidade de selamento apical do MTA-Ângelus, do Super EBA e do Vitremer (ionômero de vidro reforçado por resina), e GS 80 (amálgama sem zinco), quando usados como retrobturadores. Canais de 80 molares, após a obturação, tiveram seus ápices seccionados, e neles foram abertas retrocavidades para inserir os materiais citados. As raízes foram imersas em azul de metileno por 72 horas a 37 C. Secções transversais foram feitas a cada milímetro, que, sob aumento, avaliaram a infiltração do corante. Os dados, usando o teste de Kruskal-Wallis mostraram diferença entre todos os tipos de materiais. A ordem crescente de infiltração marginal foi MTA < Vitremer < Super EBA < amálgama. Os níveis mais altos de infiltração foram observados nos cortes

22 21 do primeiro milímetro de amálgama, Vitremer e MTA, quando comparados com o terceiro milímetro. Zanettini e Zanettini (2004/2005) estudaram o comportamento clínico do MTA como material retrobturador após cirurgias periapicais. Avaliaram clínica e radiograficamente 41 dentes de 35 pacientes que já haviam sido submetidos à cirurgia parendodôntica e retrobturação com MTA. Por controle clínico e radiográfico classificaram como: sucesso, (paciente assintomático e com completa reparação óssea); incerto, (paciente assintomático e alguma radiolucidez); e insucesso (área radiolúcida igual ou maior que a lesão inicial). Como a taxa de sucesso foi de 90,2%, os autores concluíram que o MTA apresentou excelente resultado clínico na indicação cirúrgica proposta. Lopes e Siqueira (2004), num estudo sobre o MTA cinza ou branco, afirmaram que estes são compostos por trióxidos combinados com outras partículas minerais hidrofílicas que cristalizam na presença de umidade. Estão disponíveis no mercado odontológico como ProRoot MTA (Dentsply, Tulsa Dental, EUA), e MTAÂngelus (Ângelus Odonto, Logika Ind. de Prod. Odontológica Ltda, Londrina, PR). O ProRoot MTA é composto aproximadamente de 75% de cimento Portland (construção civil), 20% de óxido de bismuto (radiopacificador), e 5% de gesso. É produzido na cor cinza e branco. O MTA-Ângelus é composto de 80% de cimento Portland e 20% de óxido de bismuto. Não possui gesso na composição, reduzindo o tempo de presa para 10 minutos. A hidratação com água destilada, solução anestésica ou solução fisiológica resulta em um gel coloidal que toma presa em menos de três horas para o Pro Root MTA, e em menos de 10 minutos, para o MTA-Ângelus. Durante a fase de endurecimento o material se expande, melhorando o selamento marginal. É pouco solúvel, comparado ao hidróxido cálcio, podendo ser empregado em presença de umidade. O MTA deve ser preparado imediatamente antes de sua utilização, misturando na proporção de água-pó 3:1 sobre uma placa de vidro, com espátula de metal ou plástica, até uma consistência pastosa. Candeloro et al. (2004), diante das inúmeras inovações na Endodontia no que tange aos biomateriais, realçaram que o MTA, pelas suas propriedades físicoquímicas e pela sua biocompatibilidade permite novas perspectivas para tratamentos mais conservadores. A proposta deste estudo foi avaliar o grau de infiltração linear

23 22 de materiais à base de MTA, em que foram utilizados 56 discos de 10 mm de dentina obtidos de caninos, divididos em 5 grupos de 10 amostras. Grupo 1: Cimento Portland; Grupo 2: cimento Portland com iodofórmio; Grupo 3: cimento Portland Branco; Grupo 4: MTA-Ângelus ; Grupo 5: Pro Root MTA. Duas camadas de cianocrilato impermeabilizaram as amostras que, após, foram imersas em azul de metileno por 24 horas. Os discos foram fotografados e avaliados com auxílio do software AutoCAD. As infiltrações foram analisadas empregando-se ANOVA e Teste de Tukey. Os autores concluíram que não houve diferença entre os grupos com menores índices de infiltração (Cimento Portland + iodofórmio, Cimento Portland Branco e Pro Root MTA ) e os de maiores índices de infiltração (Cimento Portland e MTA-Ângelus ). O menor índice de infiltração ocorrido pela adição de iodofórmio ao cimento Portland deverá ser avaliado com mais profundidade, quanto à metodologia ou à interação das substâncias envolvidas. Belíssimo, Faccin, Hernández (2004) verificaram a capacidade adesiva do MTA no selamento de apicetomias, e também, a necessidade ou não de retenção adicional nas retrocavidades. Utilizaram trinta dentes caninos que foram separados em três grupos de dez: no grupo A, não foi confeccionada caixa retentiva apical prévia à condensação do MTA; no grupo B, foi feita a retenção com broca esférica; no grupo C, foi confeccionada a caixa retentiva apical com broca cone-invertido, sempre em alta rotação. Após análise em M.E.V. observaram que nos grupos A e B houve degradação superficial do MTA, e no grupo C, menor degradação superficial. A metodologia seguida nesse trabalho permitiu aos autores concluir que, a forma de retenção da caixa apical não foi determinante para manter o MTA como selamento dentino-cementário após a apicetomia. Rubinstein e Torabinejad (2004) descreveram as indicações e contraindicações, os passos e os avanços da cirurgia endodôntica. Expuseram a crença que determinava ser, a cirurgia apical, a primeira opção para se corrigirem falhas da terapia endodôntica convencional. Entretanto, estudos mostraram que as falhas podem ser primeiramente corrigidas pelo retratamento, estando indicada a cirurgia somente como última tentativa para manutenção do dente, ou quando há a indicação para exodontia. As principais indicações da cirurgia periapical são: anatomia complexa dos canais, acidentes com instrumentos endodônticos, materiais irrecuperáveis pelo canal, casos sintomáticos persistentes, fratura apical horizontal,

24 23 biópsia e cirurgia corretiva. Para estes autores, os avanços na técnica cirúrgica e nos materiais incluem ampliação e iluminação do campo operatório, uso de pontas ultra-sônicas, micro-instrumentos e novos materiais retrobturadores. Ainda, após o preparo apical, escolher-se-ia um material retrobturador pela sua biocompatibilidade aos tecidos perirradiculares. Segundo os autores, o Super-EBA e o MTA são os materiais de escolha, mas o MTA provém excelentes qualidades seladoras e é extremamente biocompatível. Promove um selamento apical superior comparado a outros materiais e não é afetado pela presença de sangue. Enfatizaram, ainda, que em diversos estudos, secções histológicas mostraram a regeneração de um novo cemento sobre o MTA, fenômeno que não é vis t o c o m outros materiais retrobturadores. Ribeiro et al. (2004) realizaram uma revisão bibliográfica sobre as principais características, indicações e limitações do MTA. Relataram que o MTA foi desenvolvido para ser utilizado em complicações endodônticas e que parece ter características superiores, em suas propriedades, quando comparado com outros materiais já testados. Os autores reiteraram que o MTA é um material biocompatível, com ph alto, propriedade esta, que poderia ser responsável pela sua capacidade indutora de calcificação. Ainda que, além de induzir a formação de cemento, facilitou a regeneração do ligamento periodontal, e não permitiu a infiltração bacteriana devido a sua ótima capacidade de adaptação marginal. Concluíram q u e h á necessidade de mais estudos para julgar o sucesso deste material. Bonson, Jeansonne e Lallier (2004) estudaram os efeitos do MTA e do amálgama como retrobturadores, em contato com tecidos moles, na diferenciação fibroblástica periodontal. Neste estudo, PDL fibroblastos proliferaram acentuadamente sobre o MTA quando comparados com fibroblastos gengivais. O MTA induziu expressivamente a fosfatase alcalina e a atividade do PDL fibroblastos e fibroblastos gengivais. Os autores concluíram que os materiais retrobturadores testados afetaram de várias formas a diferenciação fibroblástica periodontal. Silva Neto et al. (2005) avaliaram a capacidade seladora do MTA e um cimento experimental em obturação retrógrada. Foram obturados 34 incisivos que, após 48 horas, tiveram seus ápices seccionados nas quais confeccionaram cavidades retrógradas com pontas ultra-sônicas. Divididas aleatoriamente em 3 grupos de 10 espécimes, foram retrobturadas com Pro Root MTA, MTA Ângelus

25 24 e M B P -C (cimento experimental). As raízes foram imersas em solução de rodamina B, por 48 horas. Realizou-se desgaste longitudinal da face mesial expondo a retrobturação. A mensuração da infiltração foi feita por planimetria e microscopia óptica e a análise estatística por meio do teste Kruskal-Wallis. Os autores constataram não haver diferença estatística significante entre os grupos Pro Root MTA e MTA Ângelus, entretanto o cimento experimental (MBP-C) apresentou menor infiltração. Rosso (2005) avaliou a efetividade do selamento apical do MTA e Sealer 26 utilizando-os como retrobturadores. Após a realização das apicetomias, as cavidades retrógradas foram preparadas com uma profundidade de 3 mm. Depois de preenchidas, todos os dentes foram imersos no corante azul de metileno e a infiltração foi medida através do sistema de processamento de imagens Diracom 3. Segundo o autor, os resultados mostraram que o MTA apresentou menor infiltração apical. Manicardi (2005) realizou um estudo sobre o selamento promovido pelo MTA em retrobturações, empregando duas diferentes técnicas de aplicação. Dividiu 45 incisivos superiores em 3 grupos de 15 espécies apicetomizados e com retrocavidades preparadas, nas quais foi inserido o MTA. O GI foi condensado manualmente, GII e GIII por vibração ultra-sônica. No grupo GII, o MTA foi introduzido com o ápice posicionado para cima e no grupo GIII foi inserido com o ápice para baixo a fim de verificar possíveis interferências gravitacionais. A avaliação foi feita verificando-se a infiltração linear por área, utilizando Rodamina B. O s resultados mostraram que o uso de vibração ultra-sônica para aplicação do MTA no GII reduziu a infiltração em relação ao do GI. Houve também, diferença entre os grupos GII e GIII (ápice voltado para cima e para baixo), demonstrando haver influência gravitacional. Não houve diferença entre os grupos GI e GIII. O autor concluiu que o ultra-som pode ser considerado um bom método alternativo para a aplicação do MTA em retrocavidades. Asgary et al. (2005) observaram que várias investigações foram desenvolvidas sobre as propriedades do MTA, mas entre elas, não houve nenhuma investigação determinante sobre a composição química do MTA branco e cinza. O objetivo deste estudo foi comparar a composição química do MTA branco e cinza, através da análise dos elétrons, que determinaram os componentes dominantes

26 25 encontrados nas duas composições: óxidos de cálcio, óxido de sílica e óxido de bismuto. Amostras de cada cimento foram compactadas em cilindro de resina, imersas em solução salina e colocadas em incubadora 37 C, por 48 horas. Examinadas por microscópio eletrônico e espectrometria, foram analisados: número atômico, concentração e fluorescência, demonstrando ainda, a textura da superfície e a composição mineral. Os componentes medidos em concentração dominante foram o Al2O3 (óxido de alumínio, 122%), MgO (óxido de magnésio, 130%) e especialmente, o FeO (óxido de ferro, 1000%), que se mostrou mais elevado no MTA cinza. Fridland e Rosado (2005), num estudo em longo prazo sobre o MTA, avaliaram a quantidade de material solúvel liberada em meio aquoso para determinar se haveria diferenças na solubilidade entre os espécimes manipulados com diferentes relações água/pó, e para medir o ph da água que entrou em contato com as amostras. Os espécimes foram preparados na relação 0,28 e 0,33 água/pó, e imersos em água doce de acordo com o padrão ISO Periodicamente foram removidos para avaliar a liberação do conteúdo de sal e novamente reimersos na água. A análise foi feita por 78 dias. Os resultados foram expressos como solubilidade diária e solubilidade cumulativa. Os resultados indicaram que, a tempo infinito, o MTA solubilizou, em relação ao seu peso inicial, 22,06% para relação água/pó 0,28 e 31,095% para relação água/pó 0, 33 da massa dos espécimes. Os autores concluíram que o MTA manteve o ph alto por período maior que o tempo normal, nas condições presentes no estudo. Bernabé e t a l. (2005) estudaram comparativamente o efeito do MTA, do IRM, do Super EBA e do OZE ( óxido de zinco + eugenol) em consistência de massa de vidraceiro, como materiais retrobturadores em lesões periapicais provocadas. Em vinte e quatro pré-molares de dentes de cães foram promovidas pulpectomias e suas coroas mantidas abertas por 180 dias para desenvolver lesões apicais. Após, foram seccionados 2 mm apicais e foram feitas retrocavidades preparadas e preenchidas com os diferentes materiais em teste. Depois de 180 dias, os animais foram mortos com overdose anestésica e os ápices processados para análise histopatológica e histomorfológica, utilizando Kruskal-Wallis. Nenhuma diferença significante foi observada entre MTA, Super-EBA e IRM. Porém o OZE teve uma influência negativa no processo de cura apical. Resultaram ainda que o

27 26 MTA, o Super EBA e o IRM foram histopatologicamente semelhantes entre si. Os autores concluíram que só o MTA estimulou o surgimento de tecido duro em contato direto, até mesmo sob as condições críticas de inserção (presença de sangue). Sarkar et al. (2005) estudaram as propriedades físico-químicas e biológicas do MTA em contato com fluídos sintéticos compostos por solução de fosfato neutro a 37 C. A análise foi feita por microscópio eletrônico, análise de energia dispersa por raios-x e difração de raios-x. Os dentes foram preparados endodonticamente, preenchidos com MTA e colocados no fluido por dois meses. Os resultados mostraram que os íons cálcio liberados do MTA reagiram com os fosfatos do fluído sintético, formando hidroxiapatita. Concluíram, então, que a biocompatibilidade e a capacidade de selamento do MTA foi atribuída a essas reações físico-químicas. Kubo, Gomes e Mancini (2005) avaliaram o selamento apical de ápices tratados com diferentes desmineralizantes e retrobturados com MTA, mediante infiltração por corantes. Em 56 dentes unirradiculares foram confeccionadas retrocavidades com pontas ultra-sônicas e agentes desmineralizantes: ácido fosfórico a 35%, solução EDTA a 17%, e gel EDTA a 24%, previamente à retrobturação com Pro Root MTA. Estudaram a extensão da infiltração do corante Rodamina B em milímetros, utilizando um estéreo-microscópio. Os resultados foram medidos estatisticamente por análise de variância e teste Tukey. Concluíram que, devido ao aumento da extensão da infiltração, o uso de materiais com finalidade desmineralizante não devem ser recomendado quando da utilização do MTA, em cirurgias parendodônticas. Koulaouzidou et al. (2005) esclareceram que um requisito importante, para um material que entra em contato com os tecidos vivos, é a biocompatibilidade. Num estudo in vivo avaliaram a biocompatibilidade de três materiais: MTA, IRM e FUJI II. Três tipos de células fibroblásticas foram escolhidos para o contato com os materiais: do rim de filhotes de hamster, da pele e de células pulpares de ratos. Os materiais foram manipulados de acordo com as instruções dos fabricantes e inseridos nos animais. A contagem de células foi feita em 12, 24 e 48 horas pelo método de avaliação de toxicidade RSB (Sulforhodamine B), em referência ao controle. Baseados no método experimental desse estudo demonstraram que o IRM mostrou maiores índices de citotoxicidade, mas que o MTA e o FUJI II foram biocompatíveis.

28 27 Lindeboom et al. (2005), em estudo clínico randomizado, avaliaram a aplicação do MTA e IRM como materiais retrobturadores. Prepararam 100 dentes unirradiculares, obturados endodonticamente e retrobturados com os materiais citados. Foram radiografados em 1 semana, 3 meses e 12 meses após a cirurgia. Os resultados clínicos e radiográficos foram feitos pela classificação de Rud. Observaram cura completa em 64% dos dentes retrobturados com MTA e 50% com IRM. Cura incompleta foi observada em 28% dos dentes com MTA e 36% com IRM. Consideraram como resultados insatisfatórios 6% para MTA e 14% para IRM. Os autores concluíram que não houve diferença em efetividade clínica, entre os dois materiais retrobturadores. Al-Hezaimi et al. (2006a) estudaram o efeito antibacteriano do MTA branco e MTA cinza, em concentrações semelhantes, contra o fungo Candida albicans. Tubos de diluição foram avaliados e uma relação direta foi encontrada entre a concentração do MTA e o seu efeito antibacteriano. Tubos que continham MTA cinza em concentrações de 50, 25, 12.5, 6.25 e mg/ml e tubos com MTA branco em concentrações de 50 e 25 mg/ml não mostraram crescimento de C. albicans em qualquer período testado. Tubos que continham MTA branco em concentrações de 12.5 mg/ml ou menos mostraram crescimento de Candida albicans em todos os períodos de tempo testados. Concluíram que o MTA cinza e o MTA branco são efetivos contra o Candida albicans em períodos de até uma semana. Ainda, que o MTA branco necessita maiores concentrações que o MTA cinza para obter o mesmo efeito antibacteriano contra o Candida albicans. Tanomaru Filho, Jorge e Tanomaru (2006) avaliaram a capacidade seladora apical dos materiais retrobturadores, Sealer 26, cimento de óxido de zinco e eugenol (OZE) e MTA Ângelus (presa rápida). Aplicaram o corante Rodamina B devido à incompatibilidade de materiais alcalinos com a solução corante de azul de metileno, utilizada em testes de infiltração marginal. Empregaram 45 caninos obturados, que tiveram secções apicais removidas e cavidades retrógradas preparadas nas quais foram inseridos os materiais para os testes. Em seguida os dentes foram imersos em Rodamina B por 48 horas, tamponada, em ambiente a vácuo. As raízes foram seccionadas longitudinalmente e a infiltração analisada em perfilômetro. Os resultados mostraram que o Sealer 26 apresentou infiltração

29 28 marginal menor que os demais, enquanto que o OZE e o MTA Ângelus apresentaram capacidade seladora semelhante. Camilleri e Pitt-Ford (2006) fizeram uma avaliação dos estudos já descritos na literatura Medline Search sobre os componentes do MTA e sua biocompatilidade. O primeiro estudo foi publicado em novembro de 1993, somando um total de 206 documentos até agosto de Enfatizaram que, nos últimos 10 anos, 13 estudos foram publicados sobre os componentes do MTA, enquanto 53 foram sobre biocompatibilidade. Destes, 27 relacionados à interação ao nível celular e 26 usando métodos histológicos para estudar as reações nos tecidos hospedeiros. Os autores concluíram que, coletivamente, os estudos mostraram que o MTA foi biocompatível. Bozeman, Lemon e Eleazer (2006), nesse estudo, tiveram como objetivo observar as características de deposição dos cristais do MTA cinza e branco e a separação dos seus elementos. No grupo A: foi comparada a composição e a quantidade de cristais depositados em uma superfície. Doze cilindros de cada material foram suspensos em solução salina de fosfato tamponado sem cálcio. Os cristais foram analisados por microscopia, difração de raios-x e espectroscopia. No grupo B: três cilindros de cada material foram suspensos em água destilada deionizada. A água foi analisada por ICP - AES para observar o conteúdo de cálcio em 24 horas e 72 horas, em 5, 7,10 e 14 dias. Os dados foram avaliados, usando ANOVA e Tukey. Nos resultados obtidos, ambos os grupos liberaram mais cálcio, no início dos testes, seguido por declínio. O MTA cinza produziu maior superfície cristalina, o que pode ser clinicamente significante. Os autores concluíram que os cristais do MTA cinza e branco foram química e estruturalmente similares à hidroxiapatita. Bortoluzzi et al. (2006) estudaram a influência do cloreto de cálcio (CaCI2) na capacidade seladora apical de duas marcas do MTA e do cimento Portland, em retrobturações. Avaliaram os três cimentos: Pro Root MTA, MTA Ângelus e cimento Portland branco (WPC), com ou sem cloreto de cálcio. Instrumentaram e obturaram setenta raízes. As amostras foram seccionadas em 2 mm do ápice e receberam uma camada de Araldite e duas de esmalte de unha, exceto na superfície de dentina apical submetida à apicetomia. Cavidades retrógradas padronizadas foram preenchidas com os materiais do estudo e imersas em Rodamina B, por 72 horas. A infiltração foi analisada por microscópio com

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