Variáveis do Comportamento Governado por Regras: Uma análise de estudos da área 1

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1 acta comportamentalia Vol. 17, Núm. 3 pp Variáveis do Comportamento Governado por Regras: Uma análise de estudos da área 1 (Variables of Rule Governed Behavior: An Analysis of studies in this area) Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior Universidade Federal do Pará Recived August 26, 2008; Accepted July 23, 2009 Regras têm sido definidas de várias formas, de maneira que ainda não há consenso na área. Dependendo do autor, regras podem ser consideradas como tipos de estímulo discriminativo (Skinner, 1966), antecedente verbal (Zettle & Hayes, 1982), estímulo alterador função (Blakely & Schlinger, 1987; Schlinger & Blakely, 1987) ou mesmo operação estabelecedora (Mallot, 1989). Uma proposta de definição mais recente seria a que diz que regras seriam estímulos antecedentes que podem descrever contingências e exercer múltiplas funções (L.C. Albuquerque, 2001, p.139). Essa definição estaria de acordo com os diferentes resultados que têm sido encontrados na área, propondo que regras poderiam possuir função evocativa, estabelecedora, entre outras, dependendo das condições de cada estudo que é realizado. Considerando que ainda não há consenso sobre a definição de regras, o mesmo problema ocorreria para a distinção entre comportamento governado por regras (CGR) e comportamento modelado pelas contingências (CMC). Uma proposta que tem sido oferecida é a de L.C. Albuquerque, Matos, de Souza e Paracampo (2004), que sugere que o comportamento pode ser classificado como controlado por contingências quando ele é estabelecido pelas conseqüências imediatas, independente das descrições antecedentes das contingências, e controlado por regras quando o comportamento que segue a 1) Este trabalho se baseia na dissertação de mestrado do autor apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento da Universidade Federal do Pará sob orientação de Luiz Carlos Albuquerque e financiamento do CNPq (processo /2005-8) Correspondência para: Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior. Rua Serzedelo Correa, 15/apto 911. Bairro Nazaré, Cep Belém - Pará

2 352 Comportamento Governado por Regras 2009 apresentação da regra é o previamente especificado pela regra, independente das conseqüências imediatas. Ambos os tipos de comportamento possuem diferentes características, porém diferentes estudos têm avaliado o que tem sido chamado de insensibilidade às contingências (Galizio, 1979; Hayes, Brownstein, Zettle, Rosenfarb, & Korn, 1986; Kaufman, Baron, & Kopp, 1966; Matthews, Shimoff, Catania, & Sagvolden, 1977; Shimoff, Catania, & Matthews, 1981). Madden, Chase e Joyce (1988), discutem sobre os diferentes usos dos termos insensibilidade e sensibilidade. De acordo com uma definição, o comportamento humano seria sensível a um esquema quando ele fosse similar a um desempenho animal em um esquema semelhante; por outra definição, o termo sensibilidade seria entendido como uma mudança no comportamento que acompanhasse mudanças nas contingências. O uso das duas definições pode em alguns casos causar confusões, sendo que os autores ressaltam a importância de se trabalhar com conceitos que valorizem a comparação de desempenhos de um mesmo sujeito, e não desempenhos entre espécies ou mesmo entre sujeitos de uma mesma espécie. Considerando essa afirmação, o termo insensibilidade será usado nesse trabalho como a manutenção do seguimento de uma regra por um participante mesmo diante de mudanças nas contingências programadas. Desempenhos insensíveis têm sido observados em participantes de estudos que investigaram diferentes variáveis de controle do CGR, como, por exemplo, aqueles que investigaram o efeito do contato de participantes com regras ou contingências discrepantes (Galizio, 1979; Hayes, Brownstein, Zettle et al., 1986; Shimoff et al., 1981); aqueles que investigaram o efeito de procedimentos que geraram variação comportamental no seguimento subsequente de regras (Joyce & Chase, 1990; LeFrançois, Chase, & Joyce, 1988; Paracampo, de Souza, Matos, & L.C. Albuquerque, 2001); o efeito da monitorização do seguimento de regras dos participantes (N.M.A. Albuquerque, Paracampo, & L.C. Albuquerque, 2004; Barret, Deitz, Gaydos, & Quinn, 1987; Cerutti, 1994); ou o efeito de demonstração de controle por contingências antes da exposição a regras (L.C. Albuquerque, de Souza, Matos, & Paracampo, 2003; Torgrud & Holborn, 1990). Entretanto, têm ocorrido algumas divergências entre os resultados destes estudos, uma vez que a manipulação de uma mesma variável têm produzido efeitos tanto de insensibilidade quanto de sensibilidade às contingências programadas. Como exemplo, pode-se citar alguns estudos que avaliaram o efeito do uso de diferentes esquemas de reforçamento no seguimento de regras. Uma proposta inicial foi a de Newman, Buffington e Hemmes (1995) que sugeria que esquemas de reforçamento contínuo favoreceriam desempenhos de maior sensibilidade às contingências do que esquemas de reforçamento intermitente. Segundo eles, a maioria dos estudos da área faz uso de esquemas intermitentes e esses esquemas poderiam dificultar que os participantes formulassem e testassem estratégias para conseguir mais reforçadores, já que a conseqüência não é imediata. Entretanto, resultados de outros estudos questionam essa propo-

3 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 353 sição. Sensibilidade às contingências programadas tem sido observada em estudos que usaram esquemas de reforçamento intermitentes (Galizio, 1979; Joyce & Chase, 1990; LeFrancois et al., 1988; Matthews et al., 1977), e insensibilidade tem sido observada em estudos que usaram esquemas de reforçamento contínuo (L.C Albuquerque, Reis, & Paracampo, 2006; Monteles, Paracampo, & L.C. Albuquerque, 2006; Paracampo et al., 2001). Em outras palavras, há evidências mostrando que o comportamento humano pode se mostrar tanto sensível quando insensível às contingências programadas em situações experimentais, tanto quando ele é exposto a um esquema de reforçamento intermitente, quanto quando ele é exposto a um esquema de reforçamento contínuo. Diferenças nos resultados como essas apontadas em estudos que investigam variáveis de controle do CGR podem questionar a validade das proposições que estão sendo formuladas na área. Ou seja, esquemas de reforçamento ou outras variáveis que têm sido estudadas podem não ser suficientes para explicar a ocorrência de desempenhos sensíveis ou insensíveis às contingências, uma vez que os dois tipos de resultados têm sido observados entre diferentes estudos que investigaram uma mesma variável. É possível que tais diferenças de resultados ocorram devido a diferenças nos métodos utilizados entre os estudos e que suas proposições se limitem às condições em que cada estudo foi realizado. Mas isso ainda não está suficientemente esclarecido na literatura, porque não há trabalhos realizados com o objetivo de fazer tal esclarecimento. O presente estudo teve como objetivo reunir e comparar estudos de diferentes grupos de pesquisa que investigaram o controle por regras em diferentes esquemas de reforçamento, com o fim de investigar se características específicas dos métodos usados em tais estudos podem ter contribuído, ou não, para a ocorrência de diferenças nos resultados. Assim tentou-se identificar quais características desses métodos são relevantes para o estudo de regras, e quais características podem estar sendo de alguma forma responsáveis pela diferença de resultados de sensibilidade e insensibilidade entre os estudos. A escolha da variável esquema de reforçamento se deu por esta ser uma variável presente em todos os textos da área. Mesmo que não manipulada diretamente, todos os estudos fazem o uso de pelo menos alguma forma de distribuição de reforçadores. Desta forma, ampliaram-se as possibilidades de seleção de textos para a análise, bem como a contribuição dos resultados deste estudo para outros trabalhos que não foram diretamente analisados. MÉTODO Seleção dos textos Foram adotados os seguintes critérios para a seleção dos textos: 1) trabalhos experimentais que tenham a Análise do Comportamento como principal referencial teórico;

4 354 Comportamento Governado por Regras ) trabalhos que investigaram, direta ou indiretamente, o papel de diferentes tipos de esquemas de reforçamento na sensibilidade do seguimento de regras às contingências; 3) trabalhos de diferentes grupos de pesquisa, nessa linha de investigação, que utilizaram métodos de investigação diferentes de outros pesquisadores da área; 4) trabalhos que tenham sido usados como referência para a realização de estudos semelhantes por um mesmo grupo ou outros grupos de pesquisa. Divisão dos grupos Os estudos analisados foram divididos em 5 grupos. Em cada grupo, os estudos analisados utilizaram como referência um procedimento específico desenvolvido por um grupo de pesquisa distinto, e investigaram o controle por regras em esquemas de reforçamento de diferentes formas. Segue abaixo uma breve descrição dessas diferenças e os textos que fazem parte de cada um dos grupos: Grupo AL - Estudos que utilizaram como referência o procedimento desenvolvido por L.C. Albuquerque (1989), investigando diretamente o efeito do controle de regras em diferentes esquemas de reforçamento (contínuo e intermitente). Os textos que compõem o grupo são: L.C. Albuquerque et al. (2003); L.C. Albuquerque et al. (2004); L.C. Albuquerque et al. (2006); L.C. Albuquerque, Reis e Paracampo (2008); e Oliveira e L.C. Albuquerque (2007). Grupo DB - Estudos que utilizaram como referência o procedimento desenvolvido por DeGrandpre e Buskist (1991), investigando diretamente o efeito do controle de regras em diferentes esquemas de reforçamento (contínuo e intermitente). Os textos que compõem o grupo são: DeGrandpre e Buskist (1991) e Newman et al. (1995). Grupo RM - Estudos que utilizaram como referência o procedimento desenvolvido por Ribes e Martinez (1990), investigando diretamente o efeito do controle de regras em diferentes esquemas de reforçamento (contínuo e intermitente). Os textos que compõem o grupo são: Martinez e Ribes (1996); Martinez e Tamayo (2005) e Ribes e Martinez (1990). Grupo PA - Estudos que utilizaram como referência o procedimento desenvolvido por Paracampo (1991), investigando o controle de regras em esquemas de reforçamento contínuo. Os textos que compõem o grupo são: N.M.A. Albuquerque et al. (2004); Monteles et al. (2006); Paracampo e L.C. Albuquerque (2004); Paracampo et al. (2001) e Santos, Paracampo e L.C. Albuquerque (2004). Grupo HA Estudos que utilizaram como referência o procedimento desenvolvido por Hayes, Brownstein, Zettle et al. (1986), investigando o controle de regras em esquemas de reforçamento intermitente. Os textos que compõem o grupo são: Hayes, Brownstein, Haas e Greenway (1986); Hayes, Brownstein, Zettle et al. (1986) e Otto, Torgrud e Holborn (1999).

5 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 355 Em síntese, os estudos dos grupos AL, DB e RM foram analisados porque foram realizadas manipulações experimentais diretas do controle por regras em esquemas de reforçamento intermitente e em esquemas de reforçamento contínuo (usando 3 procedimentos diferentes). Já os estudos dos grupos PA e HA foram analisados porque, apesar de não haver manipulações diretas desta variável, foi investigado, com procedimentos distintos, o controle por regras em diferentes esquemas de reforçamento (esquema contínuo no Grupo PA e esquema intermitente no Grupo HA). Análise dos estudos Uma vez tendo os textos sido divididos em grupos, foi feita uma breve descrição das principais características do método utilizado em cada grupo, envolvendo, entre outros aspectos: os participantes, os equipamentos e materiais utilizados, os componentes das instruções e a forma que foi apresentada e algumas características dos tipos de delineamento. Foram enfatizados os principais resultados e discussões. Em seguida os estudos foram comparados seguindo os seguintes passos: 1) comparação dos métodos específicos e dos resultados dos estudos de cada grupo (AL, DB, RM, PA ou HA); 2) comparação dos métodos específicos e dos resultados dos estudos de todos os grupos (AL, DB, RM, PA e HA). As comparações foram feitas visando apontar as possíveis relações entre os aspectos dos métodos utilizados pelos grupos e os resultados que foram produzidos, no que se refere à produção de sensibilidade ou insensibilidade às contingências programadas. As análises intra-grupo (Passo 1) visaram investigar principalmente o efeito de pequenas variações nos métodos em cada estudo de um mesmo grupo na efetividade do seguimento de regras (abordando alguns aspectos da validade interna dos estudos), e as análises entre-grupos (Passo 2) visaram principalmente levantar hipóteses sobre o efeito que diferentes métodos usados por diferentes grupos de pesquisa podem exercer sobre o estudo do controle por regras (abordando alguns aspectos da validade externa dos estudos). Discussão dos resultados Os dados foram discutidos tentando abordar os seguintes aspectos: 1) as explicações que os autores deram para seus resultados; 2) as explicações alternativas para esses resultados, sugeridas por dados de outros experimentos não considerados pelos autores de um determinado estudo; 3) indicação de variáveis a serem investigadas em pesquisas futuras.

6 356 Comportamento Governado por Regras 2009 ANÁLISE GRUPO AL Os estudos do Grupo AL têm em comum o uso de procedimentos semelhantes ao desenvolvido por L.C. Albuquerque (1989). Em todos eles, o objetivo central foi investigar os efeitos de histórias experimentais sobre o seguimento de regras. Além do procedimento e objetivo, outros aspectos do método que seus autores adotaram também foram semelhantes, tais como o tipo de participantes, tarefa e instruções utilizadas. Porém, houve uma maior variação nos tipos de delineamentos que foram utilizados entre os estudos. A seguir serão descritas as principais características dos estudos do grupo e, em seguida, será feita uma comparação dessas características com os resultados que foram produzidos por cada um deles. Os participantes dos estudos desse grupo eram estudantes universitários, de diferentes cursos (exceto o de Psicologia), matriculados em diferentes semestres. O equipamento utilizado consistia em uma bandeja de madeira onde peças de diferentes dimensões eram posicionadas. Os participantes deviam apontar para o estímulo que tinha uma dimensão similar em um procedimento de escolha de acordo com o modelo. Se apontassem em uma seqüência de acordo com as contingências programadas era adicionado um ponto em um contador que depois podia ser trocado por dinheiro no final da pesquisa. As instruções continham informações sobre os estímulos usados, o equipamento e sobre os reforçadores que poderiam ser obtidos. Todas elas eram repetidas 2 ou 3 vezes e se deixava espaço para retirar dúvidas. Os delineamentos variavam de acordo com a exposição dos participantes a fases de instruções correspondentes e discrepantes das contingências, de acordo com as condições de uso de esquema intermitente e contínuo, e manipulação de histórias de reforçamento diferencial ou de seguimento de regras. As sessões eram gravadas por uma filmadora. No primeiro estudo (L.C. Albuquerque et al., 2003), houve ocorrência de insensibilidade na maioria dos participantes dos dois experimentos (12 dos 14 participantes). No primeiro experimento desse estudo, todos os 8 participantes seguiram a regra discrepante; no segundo experimento, 4 dos 6 participantes expostos a todas as fases seguiram a regra discrepante. Os autores discutiram que o procedimento usado no Experimento 2 poderia ter mais condições favoráveis para o não-seguimento de regras do que o procedimento usado no Experimento 1, já que o comportamento dos participantes foi estabelecido por uma história de reforçamento diferencial. Mesmo assim, os resultados mostraram que os procedimentos usados nos dois experimentos parecem ter tido muito muitas condições favoráveis para o seguimento de regras. Os autores levantaram então algumas hipóteses sobre outras variáveis que poderiam estar favorecendo essa insensibilidade. Eles chegam a citar o tipo de esquema utilizado (intermitente) e o fato do experimentador estar sempre presente (monitoramento) como possíveis condições que teriam favorecido o seguimento de regras. Porém, outras possibilidades podem ser consideradas.

7 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 357 Um dos principais pontos de destaque seria a forma com que as regras eram fornecidas. A cada apresentação inicial, o participante lia as instruções ao mesmo tempo em que ouvia as mesmas por uma gravação, depois lia novamente silenciosamente e, em seguida, lia mais uma vez acompanhado da gravação. No total eram três leituras, sendo duas acompanhadas pela gravação, e ainda com duas situações em que o participante devia repetir as instruções para o experimentador se certificar que havia entendido. Tal exposição excessiva às instruções poderia: 1) facilitar o entendimento das instruções fazendo com que elas se tornassem mais simples de serem seguidas pelo participante (L.C. Albuquerque & Ferreira, 2001); 2) aumentar exposição às exigências do experimentador, desfavorecendo o não-cumprimento das mesmas (Hayes, Brownstein, Zettle et al., 1986). O fato de todo procedimento ser realizado de forma manual, não informatizada, poderia também aumentar a influência de variáveis sociais, já que o experimentador permanecia a todo instante com o participante (discutido por Torgrud & Holborn, 1990). Da mesma forma, o uso da filmadora durante as sessões, também poderia inibir desempenhos diferentes dos instruídos (Cerutti, 1994). Em suma, alguns fatores foram discutidos pelos autores, entretanto outros não foram diretamente abordados. Uma investigação destas variáveis poderia clarificar possíveis efeitos de variáveis que podem ter favorecido o seguimento de regras discrepantes durante o estudo. No segundo estudo (L.C. Albuquerque et al., 2006), mesmo fazendo-se uso de esquema de reforçamento contínuo, ainda assim este não foi suficiente para produzir desempenhos sensíveis entre todos participantes. No Experimento 2, 7 dos 8 participantes não seguiram a regra discrepante das contingências, mas, no Experimento 1, todos os 8 participantes seguiram. Os autores levantaram a hipótese de que a ocorrência de uma maior sensibilidade às contingências de reforçamento dependeria de uma combinação de fatores favoráveis ao não-seguimento da regra discrepante, fato que teria ocorrido no Experimento 2 em que o comportamento dos participantes foi estabelecido por uma história de reforçamento diferencial juntamente com o uso de um esquema de reforçamento contínuo, mas não no Experimento 1 em que foi utilizado apenas esse esquema sem a mesma forma de estabelecer o comportamento dos participantes. Foram realizadas várias comparações com o estudo de L.C. Albuquerque et al. (2003), uma vez que os procedimentos usados foram quase idênticos, porém alguns outros pontos poderiam ser considerados. Além da diferença dos esquemas utilizados nos estudos (intermitente em L.C. Albuquerque et al., 2003 e contínuo em L.C. Albuquerque et al., 2006), outras características gerais do procedimento sofreram alteração e não foram consideradas pelos autores na apresentação de seus resultados. Um primeiro ponto que poderia ser abordado seria a diferença dos valores dos pontos ganhos pelos participantes. Em L.C. Albuquerque et al. (2003) cada ponto ganho pelos participantes equivalia a 0,50 centavos de real (equivalente a 1 dólar na época em que o estudo foi conduzido ). Já em L.C. Albuquerque

8 358 Comportamento Governado por Regras 2009 et al. (2006) esse valor era de 0,05 centavos de real, valor 10 vezes menor do que do primeiro estudo. Se fosse convertido em dólar, hoje com um valor médio de duas vezes o valor do real, o valor de cada ponto equivaleria a 0,10 centavos de dólar. Alguns estudos têm apontado diferenças no desempenho de participantes com o uso de diferentes tipos e magnitudes de reforçadores (Galizio, 1979; Monteles et al., 2006; Paracampo & L.C. Albuquerque, 2004), e talvez quantias menores de dinheiro pudessem desfavorecer que os participantes mantivessem seu desempenho de acordo com as instruções fornecidas pelo experimentador. Outra diferença que poderia ser apontada entre os estudos seria a presença de uma lâmpada que acendia quando o participante ganhava um ponto no estudo de L.C. Albuquerque et al. (2006). O acendimento da lâmpada poderia facilitar com que o participante discriminasse melhor o esquema em vigor (ver Cerutti, 1991), o que por sua vez também favoreceria a ocorrência de desempenhos mais sensíveis a mudanças nas contingências. Um desconhecimento dos efeitos destas variáveis poderia inviabilizar uma comparação direta entre os resultados dos dois estudos, mas o fato de ter persistido o controle por regras mesmo com o uso de esquemas de reforçamento contínuo no Experimento 1 poderia ser uma evidência adicional de que o método utilizado por esse grupo de pesquisa favoreceria o seguimento de regras discrepantes. Já no terceiro estudo (Oliveira & L.C. Albuquerque, 2007) a ocorrência de desempenhos sensíveis e insensíveis pareceu depender, em parte, do tipo de esquema usado em cada uma das condições. A maioria dos participantes expostos às condições experimentais em que o esquema de reforçamento usado para reforçar o não-seguimento de regras era um esquema intermitente seguiu a regra discrepante (6 dos 7 participantes). Por outro lado, quando o esquema das condições experimentais era contínuo, a maioria dos participantes não seguiu a regra discrepante (6 dos 8 participantes). Os autores discutiram a similaridade de seus dados com os dados de Newman et al. (1995), e também comparam seus resultados com evidências contrárias encontradas entre participantes dos estudos anteriores do mesmo grupo (L.C. Albuquerque et al.,2003 e L.C. Albuquerque et al., 2006). Foram levantadas algumas hipóteses de explicação para os resultados de alguns participantes que apresentaram desempenho sensível ou insensível às contingências independentemente do esquema programado para reforçar o não-seguimento da regra discrepante. O tipo de história que os participantes eram expostos em fases anteriores, antes de entrarem em contato com os diferentes esquemas, é um exemplo, assim como o efeito de variáveis sociais que poderiam estar atuando no desempenho da tarefa experimental. Entretanto, algumas diferenças para os demais estudos do grupo poderiam ser consideradas. Apesar da similaridade entre os três estudos, algumas diferenças nos métodos entre eles como o tipo de delineamento e os esquemas concorrentes programados para reforçar o não-seguimento de regras podem limitar algumas dessas comparações. Em L.C. Albuquerque et al. (2003) e L.C. Albuquerque et al. (2006), os delineamentos usados

9 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 359 contavam com diferentes fases de apresentação de regras correspondentes e discrepantes, enquanto o estudo de Oliveira e L.C. Albuquerque (2007) contava apenas com uma fase em que regras discrepantes eram apresentadas. Além disso, sempre que nos dois estudos anteriores era programado o reforçamento do não-seguimento de regras, apenas uma seqüência de respostas era reforçada, enquanto o estudo de Oliveira e L.C. Albuquerque (2007) qualquer seqüência com exceção de uma específica era reforçada. O desconhecimento dos efeitos destas variações nos procedimentos pode questionar os limites destas discussões, mas ainda assim persistiria a dúvida levantada na análise do experimento anterior de que seria necessária mais de uma condição favorável ao não-seguimento de regras para que ocorresse sensibilidade às contingências em participantes expostos a este tipo de procedimento do grupo. Uma vez que os desempenhos de sensibilidade ocorreram frente às mesmas condições de uso de esquema de reforçamento contínuo e fornecimento de história de reforçamento diferencial, não se sabe se a manipulação de apenas uma dessas variáveis poderia ser suficiente para produzir os mesmos resultados em estudos que supostamente tivessem menos condições favoráveis ao seguimento de regras. As análises destes três estudos podem ainda ser comparadas com resultados de outros dois estudos que utilizaram métodos semelhantes. O estudo de L.C. Albuquerque et al. (2008) seguiu uma linha semelhante de investigação. Ele manipulou algumas variáveis específicas do estudo de L.C. Albuquerque et al. (2006) e chegou a resultados interessantes para esta análise. Quase todos os participantes, em todos os experimentos, apresentaram sensibilidade às contingências de reforçamento (11 dos 12 participantes). Isso ocorreu fazendo-se uso de esquemas de reforçamento contínuo e reforçamento diferencial. Os participantes não seguiram a regra discrepante independentemente do tempo de exposição a reforçadores (história longa de exposição encerrada após 320 reforços serem fornecidos ou história curta de exposição encerrada após 80 reforços serem fornecidos) ou da forma de estabelecimento de comportamentos (comportamentos estabelecidos por reforçamento diferencial ou comportamentos estabelecidos por regras). Ainda assim, essa sensibilidade só pôde ser observada em condições em que pelo menos duas condições favoráveis ao não-seguimento de regras estivessem presentes (uso de esquemas contínuos com história longa de exposição a reforçadores ou uso de esquemas contínuos com comportamentos estabelecidos por reforçamento diferencial). Isso confirmaria a hipótese da necessidade de mais de uma condição favorável para o não-seguimento de regras para a ocorrência de sensibilidade em estudos que fazem uso de procedimentos semelhantes aos analisados anteriormente. O outro estudo foi o de L.C. Albuquerque et al. (2004) que também seguiu uma linha semelhante de investigação dos estudos anteriores. Ele manipulou algumas variáveis específicas do estudo de L.C. Albuquerque et al. (2003) e chegou a resultados que merecem ser abordados nessa análise. A maioria dos participantes apresentou desempenho insensível às contingências (8 dos 12 que foram expostos a todas as fases). Foram usados

10 360 Comportamento Governado por Regras 2009 dois diferentes esquemas de reforçamento intermitente (FR 2 e FR 6) concorrentemente, de forma que em uma condição a freqüência de liberação de reforço era maior para o desempenho instruído correspondente e em outra a freqüência de liberação de reforço era maior para o desempenho modelado. Os participantes expostos a esquemas de FR2 para o desempenho instruído e FR6 para o desempenho modelado seguiram mais regras discrepantes do que participantes expostos à condição inversa. Ainda assim metade dos participantes expostos a esquemas de FR6 para desempenho instruído e FR2 para desempenho modelado também apresentou desempenho insensível às contingências. Isso confirmaria a hipótese inicial levantada na análise do estudo de L.C. Albuquerque et al. (2003), de que alguns aspectos do método utilizado pelos estudos deste grupo (uso de procedimento manual, forma de apresentação das instruções, etc) poderiam favorecer a insensibilidade às contingências, mesmo diante de alguma condição favorável ao nãoseguimento de regras discrepantes (nesse caso, maior freqüência de liberação de reforço para desempenho modelado). Fazendo uma análise geral dos estudos deste grupo, pôde-se observar que dos 5 estudos abordados, 4 (L.C. Albuquerque et al., 2003; L.C. Albuquerque et al., 2004; L.C. Albuquerque et al., 2006; Oliveira & L.C. Albuquerque, 2007) tiveram a maioria de seus participantes respondendo de forma insensível às contingências de reforçamento. Apenas 1 (L.C. Albuquerque et al., 2008), apresentou a maioria de seus participantes respondendo de forma sensível às contingências em todas as condições experimentais do estudo. Pôde-se notar também que nesse estudo e em todos os outros quatro, nos momentos em que houve ocorrência de desempenho sensível, este desempenho ocorreu sob mais de uma condição favorável para o não-seguimento de regras, mais do que de acordo apenas com o tipo de esquema usado ou qualquer outra variável isolada. Isto reforçaria a hipótese já comentada anteriormente de que alguns aspectos do método usado por esse grupo poderiam estar favorecendo a ocorrência de desempenhos insensíveis entre os participantes. A realização de estudos semelhantes, com a manipulação de variáveis presentes no método que foi utilizado pelo grupo tais como o número e forma de repetição das instruções, presença do experimentador na sala, uso de filmadora e tipo de equipamento utilizado (manual ou informatizado), poderiam apontar se de fato estas possuem relação com a ocorrência de insensibilidade nos resultados que foram obtidos. ANÁLISE DO GRUPO DB Os estudos do Grupo DB têm em comum o uso de procedimentos semelhantes ao desenvolvido por DeGrandpre e Buskist (1991). Em todos eles, o objetivo central foi investigar o grau de correspondência das instruções fornecidas em relação às contingências programadas. Além do procedimento e do objetivo, outros aspectos do método que seus

11 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 361 autores adotaram também foram semelhantes, tais como o tipo de participante, tarefa e reforçadores utilizados. Porém, houve uma maior variação nos tipos de equipamentos que foram utilizados entre os estudos. A seguir serão descritas as principais características dos estudos do grupo e, em seguida, será feita uma comparação dessas características com os resultados que foram produzidos por cada um deles. Os participantes dos dois estudos foram estudantes universitários, que receberam créditos em disciplinas independentemente de seus desempenhos. A tarefa consistia basicamente em uma escolha simples entre duas alternativas, variando o tipo de equipamento utilizado (manual ou informatizado). Os participantes ainda podiam ganhar pontos ou fichas de acordo com seu desempenho em cada condição. As instruções continham informações básicas sobre a tarefa e sobre os pontos ou fichas que o participante poderia ganhar no experimento. Os delineamentos foram semelhantes, expondo os participantes a fases com diferentes porcentagens de correspondência entre as contingências e as instruções que eram fornecidas. Uma porcentagem de 100% indicava que a regra era correspondente às contingências em todas as tentativas; uma porcentagem de 0% indicava que a regra não correspondia às contingências em nenhuma das tentativas; percentuais intermediários variavam de acordo com essa mesma base de cálculo. No primeiro estudo (DeGrandpre & Buskist, 1991), pôde-se observar que todos participantes mostraram algum grau de sensibilidade às contingências programadas. Isto é, dependendo do grau de correspondência entre as instruções e as contingências, os participantes seguiram ou não seguiram as regras. Os autores discutiram que esses resultados estariam de acordo com a proposta de Galizio (1979) sobre o contato dos participantes com a correspondência/discrepância das contingências descritas na regra, porém ainda não havia sido sugerida na literatura a possibilidade desse contato, ou da ocorrência de desempenhos sensíveis, ter alguma relação com o tipo de esquema que foi usado (esquema contínuo). A análise do estudo seguinte (Newman et al., 1995) irá conduzir melhor essa discussão, pois teve o objetivo de manipular essas variáveis. Entretanto, outras variáveis também podem ser consideradas. Algumas características da forma em que as instruções foram apresentadas aos participantes em DeGrandpre e Buskist (1991), e que não foram discutidas pelos autores também poderiam questionar a eficácia do controle por regras no estudo. Por exemplo, as instruções gerais eram lidas pelo experimentador para o participante e em nenhum dos trechos descritos havia espaço para perguntas ou dúvidas sobre a tarefa (ou pelo menos isso não foi informado no texto do artigo). Além disso, toda a tarefa era informatizada, feita com o experimentador fora da sala, o que diminuía ainda mais as oportunidades dos participantes tirarem possíveis dúvidas. Ou seja, esses fatores poderiam questionar se o controle pelas regras que foi estabelecido realmente foi efetivo, uma vez que a forma que elas foram apresentadas poderia favorecer que um participante desatento, por exemplo,

12 362 Comportamento Governado por Regras 2009 respondesse pouco em função do conteúdo das instruções e da presença do experimentador na sala e variasse seu desempenho mais em função da correspondência entre a regra apresentada e as contingências programadas em cada condição experimental (tal como ocorreu nos resultados). Talvez se as instruções fossem lidas pelo próprio participante e fosse deixado um espaço maior para perguntas, o controle por regras poderia ter sido mais forte e ter produzido alguns desempenhos insensíveis às variações nas contingências. Essas manipulações apontariam se o que foi mais relevante para a produção dos resultados de sensibilidade entre os participantes foram essas características do método usado pelo estudo ou se foi o uso de um esquema de reforçamento contínuo. Já no segundo estudo (Newman et al., 1995), a ocorrência de desempenhos sensíveis ou insensíveis às contingências pareceu ter dependido do tipo de esquema utilizado para reforçar o seguimento ou não-seguimento de instruções. Todos os participantes dos grupos em que o esquema utilizado era contínuo abandonaram o seguimento de regra discrepante e a maioria dos participantes dos grupos em que o esquema utilizado era intermitente seguiram a regra discrepante (8 dos 12 participantes). Os autores discutiram seus dados com base no estudo de DeGrandpre e Buskist (1991) e confirmaram a hipótese levantada nesse estudo mais recente de que a produção de sensibilidade observada no estudo de DeGrandpre e Buskist (1991) poderia ter sido favorecida pelo uso de um esquema contínuo (até então não considerada). Entretanto, algumas diferenças nos métodos e resultados dos dois estudos não foram discutidas pelos autores e podem ser relevantes para a análise do efeito do uso de diferentes esquemas na produção de desempenhos sensíveis e insensíveis pelos participantes. Uma das principais diferenças entre os dois estudos foi o tipo de equipamento que foi utilizado. Em DeGrandpre e Buskist (1991), o equipamento era informatizado, o participante tinha que apertar teclas em um computador. Já em Newman et al. (1995), o equipamento era manual, o participante tinha que pegar pinos em um jogo de batalha naval. Talvez isso não tenha sido discutido porque os resultados dos grupos expostos ao esquema contínuo no estudo de Newman et al. (1995) foram semelhantes aos resultados obtidos em condições similares no estudo de DeGrandpre e Buskist (1991), porém pouco foi falado sobre a ocorrência de variabilidade em 4 dos 12 participantes dos grupos expostos a esquemas intermitentes no estudo de Newman et al. (1995). Apesar da maioria dos participantes ter seguido regras discrepantes nessa condição (8 dos 12), um número significativo de participantes não seguiu regras, mesmo quando expostos a esquemas intermitentes (1/3 do total). Esse dado poderia reforçar a hipótese levantada na análise do estudo anterior de que nesse tipo de método usado pelo grupo o controle por regras pode ter sido fraco, pois além dessa parte dos participantes não ter acompanhado o padrão de seguimento de regras que ocorreu entre a maior parte dos participantes expostos a esquemas intermitentes, todos os outros participantes expostos a esquemas contínuos desse mesmo estudo também não seguiram regras. Nos dois estudos, os experimentado-

13 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 363 res apenas forneceram as instruções sem fazer perguntas ou testes que confirmassem se estas de fato tinham sido compreendidas pelos participantes, e isso poderia estar interferindo nos resultados. Apesar de algumas diferenças nos métodos usados nos dois estudos, ambos foram coerentes em apontar uma relação entre a produção de efeito de sensibilidade às contingências e o uso de esquema de reforçamento contínuo. Isto é, segundo os resultados deste grupo, sob esse esquema os participantes tendem a manter seus comportamentos de acordo com as contingências em vigor. Entretanto, como nem todos os estudos têm chegado a resultados semelhantes, isso indicaria que a variável esquema de reforçamento não deveria ser a única a ser considerada na investigação dos efeitos de sensibilidade e insensibilidade no seguimento de regras. Com base na análise dos dois estudos do grupo, uma sugestão é que se investigue se as instruções fornecidas pelo experimentador estão sendo claramente compreendidas pelos participantes antes de sua exposição às condições experimentais. Uma hipótese é que simplesmente ler as instruções para o participante, sem deixar espaço para perguntas ou dúvidas, poderia não ser tão eficiente para o estabelecimento do controle por regras como quando perguntas ou outros testes de compreensão são usados pelos experimentadores. A ausência dessas estratégias poderia favorecer desempenhos sob o controle de contingências, mas novos estudos são necessários para testar essa hipótese. ANÁLISE DO GRUPO RM Os estudos do Grupo RM têm em comum o uso de procedimentos semelhantes ao desenvolvido por Ribes e Martinez (1990). Em todos eles, o objetivo central foi investigar as interações entre o fornecimento de instruções e suas conseqüências. Além do procedimento e do objetivo, outros aspectos do método que seus autores adotaram também foram semelhantes, tais como o tipo de participante, equipamento e tarefa utilizados. Porém, houve uma maior variação nos tipos de delineamentos que foram utilizados entre os estudos. A seguir serão descritas as principais características dos estudos do grupo e, em seguida, será feita uma comparação dessas características com os resultados que foram produzidos por cada um deles. Os participantes dos três estudos eram estudantes do curso de Psicologia, sem experiência em procedimentos de discriminação condicional. A tarefa consistia basicamente em escolher na tela do computador um entre três estímulos de comparação, que fosse diferente ou similar ao estímulo modelo apresentado (dependendo do estudo e das condições de cada experimento). Os participantes eram informados sobre seu desempenho na tela do computador dizendo se suas respostas foram corretas ou incorretas. As instruções apenas informavam que o estudo era sobre aprendizagem e que outras informações seriam dadas no final do estudo. Os delineamentos variaram de acordo com

14 364 Comportamento Governado por Regras 2009 a exposição dos participantes a instruções verdadeiras e falsas, de acordo com a manipulação de contingências para escolha de estímulos semelhantes ou diferentes ao modelo, e de diferentes esquemas de reforçamento (sem alteração das instruções). Em algumas condições experimentais os participantes eram solicitados a escrever em um pedaço de papel as regras que acreditavam ter usado para responder durante as sessões. No primeiro estudo (Ribes & Martinez, 1990), pôde-se observar que mesmo com algumas oscilações entre os resultados de acordo com cada condição, a maioria dos participantes apresentou desempenhos sensíveis às contingências. Isto é, nos três experimentos, a maioria dos participantes apresentou uma porcentagem significativa de respostas corretas na tarefa, mesmo com as variações nas regras ou contingências de cada uma das fases que eram expostos. Os autores discutiram que participantes expostos a instruções poderiam então ser sensíveis a diferentes manipulações nas conseqüências, se contrapondo a outros dados da literatura sobre insensibilidade. Foram discutidas algumas características que podem ter favorecido desempenhos sensíveis em cada experimento, porém outras variáveis do procedimento não foram consideradas para uma análise da produção desse efeito em todo estudo. Uma primeira variável não discutida foi o fato de a cada sessão os participantes serem perguntados sobre as regras que acreditavam estar respondendo durante a tarefa. Rosenfarb, Newland, Brannon e Howey (1992), por exemplo, discutiram que perguntas poderiam facilitar a aquisição de comportamento e retardar a extinção, enquanto L.C. Albuquerque e Silva (2006) encontraram resultados de sensibilidade no desempenho dos participantes ao utilizarem um procedimento que também envolvia o fornecimento de perguntas sistemáticas durante a execução da tarefa. Assim, o simples fato de fazer perguntas sobre a tarefa para os participantes poderia favorecer a ocorrência de desempenhos sensíveis às contingências programadas. Como nesse estudo a maioria dos participantes apresentou sensibilidade às contingências em quase todas as condições, o isolamento dessa variável poderia se mostrar relevante para analisar melhor esses resultados. Outro ponto que poderia ser questionado seria o tipo de reforçador que foi usado nesse estudo. Ao contrário de outros estudos, os autores não fizeram uso nem de fichas, nem de pontos, nem de nenhum outro reforçador que fosse fornecido de acordo com o desempenho do participante. Os reforçadores recebidos pelos participantes se restringiam à informação sobre seu desempenho e créditos em disciplinas pela participação na pesquisa (independentemente de seu desempenho). Uma hipótese é que isso poderia desfavorecer um maior envolvimento dos participantes nos experimentos, ou mesmo desfavorecer o seguimento de regras, uma vez que os reforçadores poderiam ser pouco efetivos para se manter o desempenho de acordo com as instruções do experimentador. Desta forma, considerando essas variáveis não discutidas pelos autores, os resultados de sensibilidade produzidos pelos participantes do estudo deveriam ser analisados com maior cautela.

15 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 365 Também no segundo estudo (Martinez & Ribes, 1996), a maioria dos participantes apresentou desempenho sensível às contingências. Com exceção de um grupo em que os participantes eram expostos a fases de instrução falsa em esquema contínuo e de algumas fases em que uma instrução falsa era antecedida por fases de instrução verdadeira, em todas as outras condições (fases de instrução falsa em esquemas intermitentes e fases de instrução verdadeira em esquemas contínuos e intermitentes) os participantes apresentaram alta porcentagem de respostas corretas na tarefa. Os desempenhos de maior sensibilidade ocorreram entre os participantes expostos a esquemas intermitentes, o que contradiz a maioria dos resultados produzidos na área sobre esquemas de reforçamento. Os autores mantiveram a mesma hipótese discutida no estudo anterior de que participantes expostos a instruções poderiam ser sensíveis às contingências diante de manipulações nas conseqüências, entretanto outros pontos também podem ser considerados. De maneira geral, a porcentagem de respostas corretas dos participantes na tarefa em Martinez e Ribes (1996) foi bem mais alta do que a produzida em Ribes e Martinez (1990). Não se sabe até que ponto algumas mudanças nos métodos usados nos dois estudos (ausência de solicitação de auto-descrições sobre a tarefa aos participantes, mudança na seqüência de fases do delineamento experimental) podem ter sido responsáveis pela produção dessas diferenças nos resultados, mas a hipótese levantada na análise do estudo anterior de que perguntas poderiam ter favorecido a sensibilidade dos participantes durante o procedimento parece não ter sido confirmada. Houve ocorrência de maior sensibilidade em Martinez e Ribes (1996) e não foram utilizadas perguntas sobre a tarefa a cada sessão como em Ribes e Martinez (1990). Dessa forma, essa variável não seria ao menos determinante para a produção de desempenhos sensíveis nos dois estudos. Entretanto, a hipótese também levantada na análise do estudo anterior de que as características particulares dos tipos de reforçadores fornecidos poderiam estar interferindo nos resultados continuam mantidas. Os autores usaram os mesmos tipos de informações sobre o número de respostas corretas e incorretas, ao invés de fichas ou pontos. Além disso, nenhum reforçador adicional também era fornecido de acordo com o desempenho do participante, sendo que nesse estudo não foi informado sobre qualquer crédito pela participação na pesquisa (tal como ocorreu no estudo anterior). Isso reitera os problemas discutidos anteriormente e reforça a hipótese de que essas variáveis do procedimento poderiam estar favorecendo a ocorrência de sensibilidade no desempenho dos participantes. Já no terceiro estudo (Martinez & Tamayo, 2005), a produção de sensibilidade pareceu depender da correspondência das instruções e de sua especificidade. No Experimento 1, a maioria dos participantes apresentaram desempenhos sensíveis às contingências durante fases de instrução verdadeira e desempenhos insensíveis durante fases de instrução falsa. No Experimento 2, quase todos participantes apresentaram desempenhos sensíveis, independentemente do tipo de instrução. Os autores discutiram que essa dife-

16 366 Comportamento Governado por Regras 2009 rença nos resultados dos dois experimentos deve ter se dado porque as instruções fornecidas no Experimento 1 eram ambíguas, uma vez que todas as outras condições foram mantidas estáveis no Experimento 2 e apenas um trecho da instrução foi modificado para tentar reduzir a suposta ambigüidade de uma informação. Para os autores, essa ambigüidade das instruções do Experimento 1 poderia ter dificultado com que os participantes discriminassem que uma instrução era falsa e isso tenderia a favorecer a manutenção de desempenhos insensíveis. Como nos dois experimentos desse estudo os participantes foram expostos a esquemas de reforçamento contínuo, outras diferenças para resultados de estudos anteriores que fizeram uso de instruções semelhantes podem ser analisadas. Um dos principais pontos que não foram discutidos pelos autores foi sobre as semelhanças entre os resultados dos Experimentos 1 do estudo de Martinez e Tamayo (2005), quando comparados com os resultados de Martinez e Ribes (1996). No estudo de Martinez e Ribes (1996), participantes expostos a esquemas contínuos também apresentaram desempenhos sensíveis quando expostos a fases de instrução verdadeira e insensíveis quando expostos a fases de instrução falsa. Porém, as mesmas instruções ambíguas isoladas no Experimento 2 de Martinez e Tamayo (2005) foram usadas e possivelmente também interferiram nos resultados. Isso poderia explicar a produção de resultados de insensibilidade em esquemas contínuos, uma vez que estes não são comuns na literatura. Da mesma forma, outros resultados encontrados nos dois estudos anteriores (Martinez & Ribes, 1996 e Ribes & Martinez, 1990) poderiam ser questionados uma vez que em todos eles também foram usadas as mesmas instruções. Além da manipulação da ambigüidade da instrução, a análise do estudo de Martinez e Tamayo (2005) mantém o mesmo questionamento sobre a efetividade dos reforçadores utilizados. Mais uma vez não foram usadas fichas ou pontos de acordo com o desempenho dos participantes (apenas informação sobre o desempenho) e, assim como em Martinez e Ribes (1996), os autores não informaram no Experimento 1 o fornecimento de qualquer outro reforçador pela participação na pesquisa. Diferentemente de todos os demais estudos do grupo, no Experimento 2 de Martinez e Tamayo (2005), foi informado que os participantes receberiam crédito por serviço social. Já que os dois experimentos desse estudo deveriam ser idênticos, qualquer diferença entre eles poderia questionar os efeitos da variável manipulada. De maneira geral, pôde-se observar que nos três estudos desse grupo, na maioria das condições, os participantes apresentaram desempenhos sensíveis às contingências de reforçamento. Algumas das exceções seriam os casos de participantes que foram expostos a instruções gerais e que começaram a responder em esquema contínuo (Estudo 1); participantes expostos a uma instrução falsa e ambígua também em esquema contínuo (Estudos 2 e 3); e participantes expostos a uma instrução falsa, com ou sem ambigüidade, após três fases de instrução verdadeira em qualquer tipo de esquema (Estudos 2 e 3). Alguns desses resultados são contrários aos resultados de outros estudos produzidos

17 Vol. 17 Núm. 3 Ronaldo Rodrigues Teixeira Júnior 367 na área sobre o uso de esquemas de reforçamento, uma vez que efeitos de sensibilidade foram produzidos em esquemas intermitentes (Estudos 1 e 2) e de insensibilidade em esquemas contínuos (Estudos 1, 2 e 3). Entretanto, algumas características do método usado por esse grupo parecem divergir daquelas usadas em outros estudos da área. Uma sugestão seria replicar os dois primeiros estudos fornecendo reforçadores mais efetivos para verificar se a sensibilidade que ocorreu em esquemas intermitentes diminui; outra sugestão seria replicar os dois experimentos do terceiro estudo para verificar se a ambigüidade das instruções também afeta a produção de sensibilidade ou insensibilidade em participantes expostos a esquemas intermitentes. Dessa forma, poderíamos certificar se a diferença nos resultados produzidos não dependeu realmente do tipo de método utilizado no grupo. ANÁLISE DO GRUPO PA Os estudos do Grupo PA têm em comum o uso de procedimentos semelhantes ao desenvolvido por Paracampo (1991). Em todos eles, o objetivo central foi investigar efeito de mudanças nas contingências sobre o seguimento de regras. Além do procedimento e do objetivo, outros aspectos do método que seus autores adotaram também foram semelhantes, tais como o tipo de participante, equipamento e tarefa utilizados. Porém, houve uma maior variação nos tipos de reforçadores que foram utilizados entre os estudos. A seguir serão descritas as principais características dos estudos do grupo e, em seguida, será feita uma comparação dessas características com os resultados que foram produzidos por cada um deles. Os participantes de todos os estudos eram crianças, com idades variando entre 7 e 9 anos de idade, matriculadas nas primeiras séries do ensino fundamental. O material usado consistia em uma folha de cartolina onde diferentes desenhos coloridas eram colados. Os participantes deviam tocar com o dedo o estímulo de comparação igual ou diferente do modelo, na presença de diferentes lâmpadas coloridas. Respostas de acordo com as contingências, produziam fichas que depois podiam ser trocadas por brinquedos no final da pesquisa. As instruções continham informações sobre o objetivo do jogo e demonstrações de como realizar a tarefa. Os delineamentos variaram de acordo com a exposição das crianças à histórias de reforçamento diferencial, instrução única e múltiplas instruções, manipulação de diferentes conseqüências, e avaliação dos efeitos de sinalização de mudança de fases do procedimento. No primeiro estudo (Paracampo et al., 2001), houve ocorrência de desempenhos insensíveis entre os participantes de quase todas as condições, exceto na condição em que os comportamentos dos participantes eram estabelecidos por reforçamento diferencial. Os autores discutiram a diferença desses resultados de insensibilidade com os resultados obtidos em LeFrancois et al. (1988), uma vez que nesse estudo a maioria dos par-

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