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Clara Maranhão Aranha
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Forum pede providências ao CFOAB no caso da prisão de procuradora-chefe do INSS - Forvm Nacional d Após divulgação de nota pública em solidariedade à Chefe da Procuradoria Federal Especializada junto

1 Forum pede providências ao CFOAB no caso da prisão de procuradora-chefe do INSS - Forvm Nacional d Após divulgação de nota pública em solidariedade à Chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS no Estado de Mato Grosso do Sul, Dra. Miriam Rocha Noronha Mota Gimenez, representantes do Forum Nacional da Advocacia Pública Federal se reuniram nesta segunda-feira, 2 de fevereiro, com o presidente do Conselho Federal da OAB, Dr. Cezar Britto, para pedir providências que garantam a integridade dos Advogados Públicos no exercício de suas atribuições. No caso da procuradora Miriam, cuja prisão foi decretada de forma abusiva no último dia 26 de janeiro, o Forum solicitou o empenho de Britto no sentido de denunciar e acompanhar a apuração dos fatos relacionados a esta arbitrariedade. Além do presidente da OAB e de representantes das entidades que constituem o Forum, estava presente o Dr. Frederico Bernardes Vasconcelos como representante da Comissão Nacional de Advocacia Púbica. A reunião contou também com a participação de advogados públicos lotados em Brasília, em maioria procuradores do Banco Central, que mais se mobilizaram junto ao Forum para o desagravo à procuradora-chefe junto ao INSS/MS. Depois de ouvir relatos mais detalhados acerca do episódio, o presidente Cezar Britto comprometeu-se a tomar as providências cabíveis em conjunto com a seccional da OAB no estado de Mato Grosso do Sul. Assim como acontece com o advogado que atua na iniciativa privada, o Conselho Federal sempre irá reagir nos casos em que o advogado público tiver suas prerrogativas violadas, declarou Britto. O presidente do Conselho Federal da OAB comentou ainda as medidas que a instituição tem priorizado para barrar o que classifica de criminalização do advogado. Outra iniciativa do Forum foi a comunicação do episódio ao Conselho Nacional de Justiça para as providências cabíveis no âmbito da Magistratura Estadual. Leia a seguir a íntegra do Ofício n 004/2009 entregue ao presidente Cezar Britto: 1 / 5

2 OFÍCIO FORUM Nº 04/2009 Brasilia, 02 de fevereiro de A Sua Excelência o Senhor, DR. CEZAR BRITTO DD Presidente do Conselho Federal da OAB NESTA Ref.: Prisão de Procuradora-Chefe do INSS/MS Senhor Presidente, Com as minhas respeitosas saudações, em nome do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, que reúne as entidades de classe das carreiras de Advogado da União, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador do Banco Central (ANAJUR - ANAUNI - ANPAF - ANPPREV APBC - SINPROFAZ - APAFERJ), venho solicitar o empenho de Vossa Excelência, juntamente com as autoridades da Advocacia-Geral da União, no sentido de denunciar e acompanhar a apuração dos fatos relacionados com a prisão, no dia 26 de janeiro último, da Procuradorora-Chefe da Procuradoria Federal junto ao INSS de Campo Grande/MS, Dr. Miriam Noronha Mota Gimenez, decretada de forma clara e abusiva pelo MM Juiz da Comarca de Cassilância, interior do Estado, Dr. Silvio Prado, de acordo com as notas oficiais e os relatos pessoais anexados ao presente Ofício. Os fatos caracterizam grave erro de direito de S.Exa., atribuindo responsabilidade administrativa a quem não devia, na qualidade de advogada pública e representante legal da autarquia, e não de gestora do pagamento de benefícios previdenciários, como ocorreu. A decretação da prisão arbitrária, praticada por agentes da Polícia Federal e as formalidades que se seguiram, de forma constrangedora como relata a Dra. Miriam, provocou a imediata reação da comunidade jurídica, envolvendo os préstimos valiosos para a sua soltura,tanto da parte da OAB de Mato Grosso do Sul, das Procuradorias Federal e do Estado/MS, como dos seus colegas e familiares. 2 / 5

3 Esse triste episódio marca mais uma arbitrariedade, das tantas cometidas contra os membros das Seccionais da OAB nos Estados, das quais nos orgulhamos de pertencer, ao lado dos colegas advogados liberais - ao arrepio da Constituição e, no caso presente, das normas comezinhas de Direito Administrativo que protegem os advogados públicos. Daí o nosso apelo ao Conselho Federal, guardião das garantias e prerrogativas de todos os Advogados, indistintamente o que tem balizado a gestão de Vossa Excelência, a quem renovamos as nossas homenagens. Respeitosamente, JOÃO CARLOS SOUTO Presidente Forum Nacional da Advocacia Pública Federal - Agência Brasil: Advogados públicos pedem apoio da OAB na defesa de direitos no exercício da profissão Brasília - Representantes do Fórum Nacional da Advocacia Pública pediram hoje (2) ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, apoio na luta por garantias para a integridade dos advogados públicos no exercício de suas atribuições. O encontro foi marcado por causa da prisão da procuradora federal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Miriam Gimenez, acusada de descumprir uma ordem judicial, após defender o órgão em um julgamento referente ao benefício de um aposentado. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Banco Central do Brasil (APBC), Danilo Takasaki, afirmou que a prisão decretada pelo juiz, Silvio César Prado, foi injusta e abusiva. Segundo ele, em casos como esse quem responde pelo INSS são representantes administrativos e não judiciais, como é o caso da procuradora. Takasaki afirmou ainda, em entrevista à Agência Brasil, que essas situações são cada vez mais comuns. 3 / 5

4 Nos últimos anos vem crescendo uma tendência, onde o advogado está sendo visto como criminoso, sendo confundido com o seu cliente. Juízes utilizam o seu poder, de duvidosa constitucionalidade, para julgar indevidamente advogados, disse. Após o grupo ter solicitado o empenho de Britto em denunciar e acompanhar a apuração dos fatos relacionados ao caso, o presidente da OAB comprometeu-se a tomar as providências cabíveis, em conjunto com as instituições responsáveis. O presidente da APBC afirmou que após a apuração, o juiz poderá sofrer uma punição civil, além de ter que pagar uma indenização à procuradora pelo constrangimento causado. - Site da OAB: OAB estuda ações contra prisão de procuradora do INSS no Mato Grosso do Sul Brasília, 02/02/ O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, informou hoje a dirigentes de diversas entidades que integram o Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal que a entidade estudará providências judiciais contra ato da prisão arbitrária da procuradora-chefe da Procuradoria Federal junto ao INSS de Campo Grande (MS), Miriam Noronha Mota Gimenez, ocorrido no último dia 26. A prisão foi decretada pelo juiz de Cassilândia, no interior do Estado, Silvio Prado, sendo a procruadora liberada no mesmo dia após sofrer diversos constrangimentos segundo relato de dirigentes das associações representantes de advogados públicos que se reuniram com Britto. O presidente nacional da OAB disse que antes discutirá a questão com a Seccional da OAB do Mato Grosso do Sul, onde ocorreu o fato. Mas, desde já, observou Britto, o ato parece ter se revestido de abuso de autoridade "e houve flagrante desrespeito às prerrogativas dos profissionais da advocacia". Participaram da reunião com Britto, na sede da OAB, também membros da Comissão Nacional da Advocacia Pública do Conselho Federal da entidade. 4 / 5

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