Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

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3 PróReitoria de Ensino de Graduação

4 ISBN: ISBN: Direitos de publicação reservados ao: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro M533 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Coordenação Geral de Bibliotecas Ficha catalográfica elaborada por: Cristiane Teixeira de Oliveira CRB Memórias e trajetórias: histórico do ensino de graduação no IFRJ / Priscila Bentin et al.; Janaína Dória Líbano Soares (Org.). Rio de Janeiro: IFRJ, p.: il. Color.; 21 cm. (Cadernos Prograd, v. 1). ISBN Inclui bibliografia. 1. Ensino Superior. I. Bentin, Priscila. II. Soares, Janaína Dória Líbano. III. Instituto Federal do Rio de Janeiro. II. Título. CDU 377 VENDA PROIBIDA

5 PróReitoria de Ensino de Graduação

6 Reitor Paulo Roberto de Assis Passos PróReitora de Ensino de Graduação Elizabeth Augustinho PróReitora Adjunta de Ensino de Graduação Cássia do Carmo Andrade Lisbôa Diretora de Programas para o Desenvolvimento da Graduação Janaína Dória Líbano Soares Coordenadora Geral da Graduação Priscila Caetano Bentin Coordenadora de Apoio ao Estudante Luana Ribeiro de Lima da Silva Técnico em Assuntos Educacionais Levy Freitas de Lemos Assistente em Administração Leonardo Siqueira Sancier de Oliveira Conselho Editorial Cristiane Teixeira de Oliveira Presidente do Conselho Audrei Aparecida Franco de Carvalho Programadora Visual Claudia Regina Corrêa Lins Vieira Revisora de Textos

7 Sumário Apresentação 9 Capítulo 1 Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia como Instituições de Ensino Superior Priscila Caetano Bentin 13 Capítulo 2 A Trajetória do Ensino de Graduação no IFRJ Elizabeth Augustinho 25 Capítulo 3 A Contribuição de Programas e Projetos para o Desenvolvimento da Graduação no IFRJ Cássia do Carmo Andrade Lisbôa 41 Capítulo 4 Pesquisa Indicadores da Graduação Luana Ribeiro de Lima da Silva e Leonardo Siqueira Sancier de Oliveira 63 Capítulo 5 Os Processos de Regulação e Avaliação da Graduação no Instituto Federal do Rio de Janeiro Vivian Martins e Levy Freitas de Lemos 79

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9 Apresentação A coleção Cadernos Prograd IFRJ é uma proposta idealizada e organizada pela PróReitoria de Ensino de Graduação (Prograd) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), visando criar um novo canal de comunicação acadêmica, por meio da publicação de livros eletrônicos, e, desse modo, contribuir com a reflexão sobre as principais temáticas pertinentes ao ensino de graduação. Este primeiro volume, intitulado Memórias e Trajetórias Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ, está dividido em cinco capítulos. O primeiro deles de autoria de Priscila Bentin, coordenadora geral da Graduação do IFRJ denominase Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia como Instituições de Ensino Superior, o qual traça um breve panorama nacional da criação dos Institutos, a implementação dos cursos de graduação e suas principais características. O segundo capítulo intitulado A Trajetória do Ensino de Graduação no IFRJ e assinado pela próreitora de ensino de graduação, Elizabeth Augustinho não só apresenta o histórico dos cursos e da gestão do en Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 9

10 sino de graduação no IFRJ (desde seu início, em 2003, até os dias atuais), como também destaca os principais desafios para a atual gestão. A Contribuição de Programas e Projetos para o Desenvolvimento da Graduação no IFRJ é o título do terceiro capítulo desta publicação. Escrito por Cássia Lisbôa, próreitora adjunta de ensino de graduação, o texto contém dados recentes relacionados aos Programas PET, Pibid e PróSaúde/PETSaúde. Além disso, aborda informações institucionais sobre a participação dos discentes do IFRJ no Ciência sem Fronteiras e apresenta um dos canais de comunicação do estudante com a Prograd: a Revista da Graduação. O quarto capítulo Pesquisa Indicadores da Graduação foi escrito por Luana Ribeiro, coordenadora de apoio ao estudante, e Leonardo Siqueira, assistente administrativo. Tratase de um relato sobre o histórico da pesquisa no ensino de graduação, desde seu surgimento aos dias atuais, apontando alterações pelas quais passou com o decorrer dos anos, além das potencialidades e dificuldades encontradas durante seu percurso. O capítulo Os Processos de Regulação e Avaliação da Graduação no Instituto Federal do Rio de Janei 10 Cadernos Prograd IFRJ

11 ro, de autoria de Vivian Martins, docente do IFRJ, e Levy Lemos, técnico em assuntos educacionais, encerra o volume apresentando inicialmente fundamentação e abordagens das legislações e normas da Educação Superior Brasileira. Adicionalmente, os autores traçam uma retrospectiva dos processos de avaliação, a partir do relato de experiência das etapas instituídas pela Prograd para o acompanhamento dos cursos de graduação do IFRJ. A partir deste primeiro volume de Cadernos Prograd IFRJ, criase mais um espaço para a comunicação, o debate e a reflexão de temas pertinentes à graduação. Outras temáticas diversas dessas aqui apresentadas serão abordadas nos volumes seguintes 1. Que esta coleção se configure em uma valiosa mostra de diferentes e possíveis leituras no campo da graduação e que, de maneira crítica e reflexiva, estimule seus leitores a um debate mais amplo sobre questões fundamentais à vida acadêmica. Boa leitura! A equipe Prograd 1 Os volumes seguintes serão edições temáticas relacionadas aos Programas Institucionais Pibid e PET (segundo e terceiro volumes, respectivamente). O tema do quarto volume será Experiências Exitosas no Ensino de Graduação. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 11

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13 Capítulo 1 OS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA COMO INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR Priscila Caetano Bentin

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15 Capítulo 1 OS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA COMO INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR Priscila Caetano Bentin 1 Em dezembro de 2008, o Governo Federal concretizou um projeto que, sob a percepção de seus representantes, alteraria significativamente o conceito de educação profissional: a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). Demandando uma nova estrutura organizacional às instituições pertencentes à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica algumas delas centenárias e, em sua grande maioria, voltadas prioritariamente ao ensino médiotécnico, os IFs foram equiparados, por meio da Lei nº /2008, 1 Pedagoga, Mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), atua desde 2014 como Coordenadora Geral da Graduação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 15

16 às instituições de ensino superior (IESs), tendo como uma de suas responsabilidades a expansão e interiorização desse nível de ensino no país. Sob o discurso da democratização do ensino superior e do atendimento a demandas historicamente postas pela classe trabalhadora, os IFs são concebidos como instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos [...] (BRASIL, 2008). Estruturados a partir da integração e/ou transformação de escolas técnicas, centros federais de educação tecnológica e escolas agrotécnicas 2, atualmente existem 38 IFs distribuídos em cerca de 562 campi 3 presentes em todos os estados brasileiros. Aos IFs, é delegada a missão de realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção 2 O IFRJ foi criado pela integração entre o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis (Cefet Química de Nilópolis RJ) e o Colégio Agrícola Nilo Peçanha, localizado no município de Pinheiral, no médio Vale do Rio Paraíba do Sul. 3 Conforme dados disponíveis em < mapasupprof/acao/p>. 16 Cadernos Prograd IFRJ

17 cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico (BRASIL, 2008), por meio de uma atuação baseada no princípio da verticalização do ensino, ou seja, que se estende desde a educação básica até a pósgraduação lato e stricto sensu. Embora os IFs sejam equiparados às universidades federais, respondendo aos mesmos mecanismos de regulação, avaliação e supervisão voltados às demais IESs, a concepção que se tem a respeito deles lhes confere particularidades que os diferem do padrão de ensino superior tradicionalmente instituído. Para Vidor et al. (2011, p.7172), um dos maiores desafios postos aos IFs é a forte tendência a identificálos como universidades, instituições que já possuem status social consolidado. Esse parece ser o caminho mais fácil, mas que tende a se desviar da ação orientada para a formação de cidadãos trabalhadores em todos os níveis de ensino, enfim, a abandonar a atuação que traz as questões do mundo do trabalho como seu próprio código genético, chegando a destino bem diverso daquele posto hoje para os institutos. Podemos citar como fatores intrínsecos à natureza dos IFs como instituições de ensino superior: a) a priorização da oferta de licenciaturas, visando à forma Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 17

18 ção de professores para a educação básica, com ênfase nas áreas de ciências naturais e exatas; b) a oferta de cursos de bacharelado e cursos superiores de tecnologia direcionada às áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; c) a estrutura pedagógica voltada à potencialização da capacidade de produtividade da região na qual estiver inserido, ou seja, uma atuação voltada ao fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs); d) o estímulo à pesquisa aplicada, desenvolvida primordialmente em parceria com o setor privado; e e) atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas ao fortalecimento da cidadania, à valorização da pluralidade cultural, da heterogeneidade social, da diversidade e da busca pela emancipação do trabalhador. Dessa maneira, essa proposta para a educação profissional não somente ajusta a uma nova estrutura organizacional os espaços tradicionalmente voltados ao ensino médiotécnico, como também lhes destina outras atribuições, entre elas a de se tornar referência na oferta de ensino superior científico e tecnológico. Essa nova organização acadêmica tem como horizonte uma atuação com foco no 18 Cadernos Prograd IFRJ

19 desenvolvimento sustentável, compreendido aqui como a capacidade de construir, criar e inovar conhecimento, conceito que também relaciona criação de riqueza à criação de ciência e tecnologia, seu uso e adaptação (MELO, 2006, p.126), ao mesmo tempo que visa promover a justiça social e a equidade, acolhendo jovens e adultos historicamente alijados do direito a uma educação inclusiva e de qualidade. A democratização do acesso ao ensino superior proporcionada pelos IFs traz consigo a responsabilidade pela permanência e pelo êxito dos seus graduandos no decorrer de sua trajetória acadêmica, o que mobiliza não somente diferentes políticas e programas de apoio ao estudante, mas também e principalmente o desenho de cursos de significativa relevância social e que estejam em harmonia com o cotidiano de um público formado, essencialmente, por trabalhadores. A busca pelo alcance social dos cursos de graduação ofertados pelos IFs, inclusive, é o que motiva a reserva de, no mínimo, 20% das vagas ofertadas para os cursos de licenciatura e programas especiais de formação pedagógica. A priorização não somente Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 19

20 de cursos voltados à formação de professores, mas também de currículos que integrem os fundamentos teóricos aos alicerces didáticos necessários à intervenção na realidade escolar é uma das missões mais urgentes e significativas dos IFs, considerando o quantitativo de docentes não licenciados ou sem formação superior atuando na educação básica 4. Outra característica da graduação nos IFs é a valorização dos cursos superiores de tecnologia, buscando desmitificar a ideia de que esse seria um formato de educação profissional mais barato e aligeirado, incapaz de dar conta de desenvolver o conhecimento científico e a cultura geral em um tempo mais curto que um curso de graduação no formato tradicional (LIMA FILHO, 2005). O esforço em romper com a percepção de que essa formação estaria voltada exclusivamente às necessidades imediatas do mercado de trabalho pode ser percebido com a construção de projetos pedagógicos que valorizam a 4 De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2014 apenas 76,2% dos docentes atuantes na educação básica eram graduados. Desses, somente 65,4% possuíam curso superior com licenciatura. Fonte: < indicadores>. 20 Cadernos Prograd IFRJ

21 compreensão e a reflexão sobre a realidade da qual os estudantes fazem parte, possibilitando que ela seja transformada a partir de uma prática profissional crítica. Atualmente, são ofertados cerca de cursos de graduação nos IFs, sendo 485 cursos de licenciatura, 336 de bacharelado e 530 cursos superiores de tecnologia 5. O Gráfico 1 apresenta a distribuição regional do total dos cursos de graduação. Gráfico 1 Distribuição de cursos de graduação nos Institutos Federais, por região Nordeste Sudeste Norte Sul CentroOeste Fonte: Adaptação da autora com base no site emec (2016). 5 Conforme dados coletados no sistema emec. Disponível em: < emec.mec.gov.br/>. Acesso em: Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 21

22 A Tabela 1, a seguir, apresenta individualmente a distribuição regional dos IFs por grau acadêmico. Tabela 1 Distribuição regional dos IFs por grau acadêmico REGIÃO Norte Nordeste CentroOeste Sudeste Sul Fonte: emec (2016). GRAU ACADÊMICO Licenciatura Bacharelado CST 57% 10% 33% 41% 17% 42% 26% 33% 41% 30% 34% 36% 31% 25% 44% Esses números refletem uma expansão e interiorização do ensino superior guiada não somente por critérios geográficos, mas também e principalmente por critérios diretamente associados às diferentes dimensões do desenvolvimento social e econômico. Dessa maneira, a maior parte desses cursos é ofertada fora das capitais estaduais, em locais que podem ser considerados de difícil acesso, com pouca infraestrutura, assistindo a uma população de baixa renda e carente de serviços essenciais, ou seja, periferias não atendidas pelas universidades. Diante dessa capilarização, muitos são os desafios postos aos IFs, como garantir a proporcionalidade entre o número de matrículas e o de concluintes 22 Cadernos Prograd IFRJ

23 no ensino de graduação concluintes esses que esperamos que sejam não somente excelentes profissionais em sua área de formação, mas também sujeitos críticos e efetivamente atuantes na vida social. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº , de 29 de dezembro de Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 30 dez Disponível em: < ccivil_03/_ato /2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 05 out LIMA FILHO, Domingos Leite. A Universidade Tecnológica e sua Relação com o Ensino Médio e a Educação Superior: discutindo a identidade e o futuro dos Cefets. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 2, p , jul./dez MELO, Adriana A. S. de. Avaliação Institucional do Ensino Superior: controle e condução de política educacional, científica e tecnológica. In: SIQUEIRA, Ângela C. de; NEVES, Lúcia Maria W. (Orgs). Educação superior: uma reforma em processo. São Paulo: Xamã, p Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 23

24 VIDOR, Alexandre et al. Institutos Federais: lei nº de 29/12/2008 comentários e reflexões. In: PACHECO, Eliezer (Org.). Os Institutos Federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica. Brasília: Fundação Santillana; São Paulo: Moderna, Disponível em: < filedownload.jsp?fileid=8a7a83cb34572a4a01345bc 3D >. Acesso em: 05 out Cadernos Prograd IFRJ

25 Capítulo 2 A TRAJETÓRIA DO ENSINO DE GRADUAÇÃO NO IFRJ Elizabeth Augustinho

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27 Capítulo 2 A TRAJETÓRIA DO ENSINO DE GRADUAÇÃO NO IFRJ Elizabeth Augustinho 1 O Ensino de Graduação do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) é instituído no início dos anos 2000, a partir da transformação, em 1999, da Escola Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro ETFQ RJ (Figura 1A) em Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis Cefet Química de Nilópolis/RJ (Figura 1B). Até aquele momento, a tradição na oferta de Educação Profissional Técnica, de nível médio, já estava consolidada. Surge, então, um novo desafio: ofertar cursos de nível superior atendendo às demandas da sociedade e considerando a expertise institu 1 Possui 28 anos de experiência profissional, como Pedagoga e Docente na educação básica e no ensino superior. Mestre em Ensino de Ciências (IFRJ). Exerceu a função de Próreitora Adjunta de Ensino de Graduação do IFRJ de abril/2009 a fevereiro/2016. Atualmente exerce o cargo de Próreitora de Ensino de Graduação do IFRJ e preside a Comissão Interna de Permanência e Êxito dos Estudantes Cipe/IFRJ. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 27

28 cional, com a proposta de garantir aos estudantes a mesma qualidade dos cursos já existentes. Em 2008, com a transformação do Cefet Química de Nilópolis e a integração do Colégio Agrícola Nilo Peçanha, à época vinculado à Universidade Federal Fluminense (UFF), criase então o IFRJ (Figura 1C). Figura 1 Logotipos de cada fase da Instituição. A B C Fonte: IFRJ (2016). Os Cursos de Graduação Os primeiros cursos de graduação do IFRJ iniciaramse em 2003, sendo dois cursos superiores de tecnologia (CSTs): um na área de Química e outro na área de Cultura. O curso de Química (na área de atuação tradicional), oferecido no campus Rio de Janeiro, inicialmente recebia o nome de CST em Processos Químicos Industriais (sendo atualmente chamado CST em Processos Químicos, em adequação à nomen 28 Cadernos Prograd IFRJ

29 clatura apresentada no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia). Já o curso na área da Cultura, intitulado CST em Produção Cultural, iniciou se no campus Nilópolis, levandose em consideração a grande demanda da Baixada Fluminense. Em 2004, foram implantados os CSTs em Química de Produtos Naturais (atualmente extintos, devido à sua não inserção no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia) e os primeiros cursos de licenciatura (em Química e em Física), todos no campus Nilópolis. Em 2006, teve início o CST em Gestão da Produção Industrial, cujo apogeu se deu em 2008, quando o curso obteve a nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e o 2º lugar no ranking nacional. O Curso de Licenciatura em Matemática iniciouse em 2007, no campus Nilópolis, consolidando uma proposta de formação de professores em áreas demandadas socialmente e em consonância com os objetivos dos Institutos Federais (IFs). Em 2008 foi implantado o Bacharelado em Farmácia, o primeiro curso de Bacharelado da ins Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 29

30 tituição e na área da Saúde. Embora tenha iniciado suas atividades no campus Nilópolis, deslocouse em 2009 para o recéminaugurado campus Realengo, especialista na área da Saúde. Ainda em 2008, a instituição teve o seu primeiro curso de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC): o Curso de Licenciatura em Física do campus Nilópolis, que, em uma escala de 1 a 5, obteve conceito 4 uma importante conquista para a equipe de Física do campus. O ano de 2009 foi o de maior impacto no ensino de graduação do IFRJ, implementandose em diferentes campi sete novos cursos, a saber: Licenciaturas em Física e Matemática (no campus de Volta Redonda); Bacharelado em Ciências Biológicas e CST em Gestão Ambiental (no Rio de Janeiro); Licenciatura em Química (em Duque de Caxias) e Bacharelado em Fisioterapia e em Terapia Ocupacional (em Realengo). Em 2011, foram implantados o Curso de Licenciatura em Matemática, no campus Paracambi, e o de Bacharelado em Química, em Nilópolis. Naquele mesmo ano, foram avaliados com vistas ao reconheci 30 Cadernos Prograd IFRJ

31 mento seis cursos, a saber: Bacharelado em Ciências Biológicas (no campus Rio de Janeiro); Bacharelados em Farmácia e em Terapia Ocupacional (em Realengo); Licenciatura em Química (em Duque de Caxias) e Licenciaturas em Matemática e em Física, no campus Volta Redonda). Cabe destacar o sucesso desse processo avaliativo, sendo o Curso de Licenciatura em Física reconhecido com conceito máximo (5). Em 2012, o Curso de Bacharelado em Produção Cultural foi implantado; no entanto, em paralelo, o CST em Produção Cultural entrou em extinção. No mesmo ano, iniciouse a oferta do Curso de Bacharelado em Química, e o CST em Química de Produtos Naturais também deu início ao seu processo de descontinuidade. Ambos os CSTs, oferecidos no campus Nilópolis, passaram pelo reconhecimento, com vistas à extinção. Em 2013, foi criado mais um curso de graduação, porém em uma nova área de atuação (Informação e Comunicação): o CST em Jogos Digitais, implantado no campus Engenheiro Paulo de Frontin. Em 2015, foram reconhecidos os cursos de Bacharelado em Química e em Fisioterapia, e, em Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 31

32 2016, foi a vez de o Bacharelado em Produção Cultural obter seu reconhecimento sendo todos eles muito bemavaliados. Atualmente, há previsão de que, em 2017, seja oferecido o Curso de Licenciatura em Computação, no campus Pinheiral, dando assim continuidade à expansão da oferta de ensino de graduação em áreas que demandam a formação profissional docente e em regiões onde há carência de instituições públicas de qualidade. Cabe destacar a forte regulação à qual os cursos de graduação são submetidos, o que impacta diretamente com uma política institucional de adequação à legislação vigente e um estudo detalhado de demanda e condições de viabilidade para autorização da expansão dos cursos nesse nível de ensino. Também é importante ressaltar que o IFRJ, de um modo geral, tem obtido êxito nos diversos processos avaliativos, em relação tanto a seus cursos (com o reconhecimento e a renovação de reconhecimento) quanto a seus estudantes, por meio do Enade. A respeito deste último, o IFRJ obteve conceito máximo em várias edições/cursos. Em 2008, foram três 32 Cadernos Prograd IFRJ

33 cursos: Licenciatura em Química e CST em Gestão da Produção Industrial, do campus Nilópolis, e o CST em Processos Químicos, do campus Rio de Janeiro; em 2013, foi a vez do CST em Gestão Ambiental, do Rio de Janeiro, e, em 2014, foi o Bacharelado em Ciências Biológicas, também do Rio de Janeiro. A Gestão do Ensino de Graduação No contexto da transformação da Escola Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro (ETFQRJ) em Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis (Cefet Química de Nilópolis/RJ), foi criada a Diretoria de Ensino de Graduação (Digrad), com o objetivo de elaborar a política institucional do ensino de graduação e orientar/acompanhar a implantação de cursos nesse nível de ensino. Nessa estrutura, a Professora Maura Ventura Chinelli foi nomeada diretora de ensino de graduação e exerceu seu mandato até À Professora Maura coube o desafio de iniciar um trabalho inovador, com a responsabilidade de garantir o padrão até então já estabelecido. No texto a seguir, ela destaca como a gestão do ensino de graduação teve início institucionalmente. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 33

34 Iniciei a recémcriada Diretoria [de Ensino] de Graduação [Digrad] do então Cefet Química em 2005, lá permanecendo até A instituição já oferecia cursos de graduação desde o ano 2003, sob a responsabilidade de uma Gerência da Diretoria de Ensino que cuidou da preparação dos cursos e dos processos seletivos das primeiras turmas. Na Diretoria de Graduação, coube a mim dar continuidade a esses processos, expandindo o ensino superior, e preparar a Instituição para o atendimento da legislação específica desse nível educacional, o que incluiu a preparação e a implementação de boa parte da infraestrutura necessária à boa avaliação da Instituição e dos cursos frente ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior [Sinaes]. Tive colaboradores fantásticos, a quem devo muito! Amigos com quem contei para preparar a informatização das matrículas e o acompanhamento das integralizações de cursos; para rever os projetos pedagógicos e criar regulamentos, em um processo interno de avaliação e de promoção da qualidade da oferta educacional; para informar dados ao MEC, alimentando o seu sistema eletrônico de acompanhamento do Ensino Superior; e ainda para impulsionar o Espaço Ciência InterAtiva, que hoje tem equipe, lugar e personalidade próprios. Foram anos intensos, de que guardo gratas memórias! Em dezembro de 2008, a partir da promulgação da Lei nº /2008, o Cefet Química de Nilópolis foi transformado em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Assim, é criado o 34 Cadernos Prograd IFRJ

35 IFRJ, que, aos campi já existentes até aquele momento Rio de Janeiro, Nilópolis, Duque de Caxias, Paracambi, Volta Redonda e São Gonçalo, somase o campus Pinheiral (antigo Colégio Agrícola Nilo Peçanha, vinculado à Universidade Federal Fluminense UFF). Nessa conjuntura, formase uma nova estrutura organizacional, e a Instituição passa a ter uma Reitoria e respectivas PróReitorias. A Digrad é transformada em PróReitoria de Ensino de Graduação (Prograd), e, em 2009, a Professora Mônica Romitelli de Queiroz é convidada a assumir como próreitora, permanecendo na gestão até março de No texto a seguir, a Professora Mônica destaca a importância de sua gestão para a consolidação do ensino de graduação do IFRJ. Durante os anos de 2009 a 2014, tive a oportunidade de atuar como próreitora de ensino de graduação do IFRJ, tendo como principais objetivos a consolidação dos cursos ofertados, a estruturação da PróReitoria, a formação da nossa equipe, bem como o fortalecimento da representatividade da graduação junto a órgãos internos e externos. Dentre os 18 cursos existentes atualmente, 14 foram submetidos com sucesso ao processo de reconhecimento previsto na legislação educacional vigente. Isso implicou um intenso trabalho de organização documental e estruturação material e humana de cada curso, com a colaboração das equipes locais dos campi para a implantação e o aprimoramento dos projetos pedagógicos, com re Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 35

36 flexos importantes na melhoria das condições de oferta e da qualidade do ensino. O fortalecimento interno da representatividade do Conselho Acadêmico de Ensino de Graduação [Caeg], pelo consistente trabalho desenvolvido, e a consolidação da representação institucional junto ao MEC, aos demais institutos federais, às universidades e aos fóruns nacionais de próreitores [Forgrad e FDE] colaboraram para projetar o ensino de graduação do IFRJ a novos patamares de reconhecimento. (ROMITELLI) Ao término de sua gestão à frente da Prograd, assumiu a PróReitoria o Professor Hudson Santos da Silva, que permaneceu na gestão até março de No texto a seguir, o Professor Hudson destaca a relevância de sua participação na gestão da PróReitoria. A participação como gestor na PróReitoria de Ensino de Graduação foi uma experiência fantástica. Meu percurso profissional no IFRJ tem a atuação no ensino de graduação como um pilar fundamental. A equipe da Prograd tem um acúmulo de experiências que possibilita o desenvolvimento de novas atividades e a melhoria dos processos. A gestão compartilhada e a descentralização permitiram avanços e incrementos na formação de um quadro técnico qualificado e comprometido. Esse avanço se deu principalmente pela participação no Forgrad e no fortalecimento dos fóruns externos. Além disso, a vivência no Caeg possibilita o conhecimento dos cursos e das realidades de cada campus. Por fim, o aprendizado como gestor esteve diretamente associado ao processo de fortalecimento da equipe e à consolidação do ensino de graduação. 36 Cadernos Prograd IFRJ

37 Com a saída do Professor Hudson da Silva, assumi a PróReitoria de Ensino de Graduação. Anteriormente, exerci o cargo de Próreitora Adjunta de Ensino de Graduação, desde o início da gestão da Professora Mônica Romitelli, em 2009, até o término da gestão do Professor Hudson Silva, em Tal experiência, adquirida ao longo desses anos, foi fundamental para o meu aprimoramento profissional e a efetiva colaboração ao trabalho da equipe. À frente da Prograd, destaco alguns dos atuais desafios encontrados: Aprimorar as políticas de permanência e êxito dos estudantes do ensino de graduação; Fomentar a divulgação do trabalho desenvolvido e as experiências exitosas implementadas nesse nível de ensino; Participar da construção de um Plano Institucional de Acessibilidade; Consolidar os indicadores dos cursos de graduação, favorecendo o planejamento das políticas e a avaliação permanente do ensino de graduação; Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 37

38 Rever os processos seletivos do ensino de graduação; Fortalecer o trabalho em equipe e de gestão participativa; Colaborar na implantação do novo sistema acadêmico, de modo a otimizar o trabalho realizado pelas secretarias de ensino de graduação, coordenações de curso e direções de ensino, além de favorecer um melhor acompanhamento dos processos educacionais e dos indicadores dos cursos/campi; Investir na capacitação da equipe e dos gestores (diretores de ensino e coordenadores de cursos de graduação); Ampliar a visibilidade dada aos programas e projetos da graduação; Intensificar a comunicação com nossos estudantes; Melhorar a divulgação dos cursos de graduação ofertados pelo IFRJ; Adequar regulamentos à atual conjuntura nacional e às demandas do mundo do trabalho. 38 Cadernos Prograd IFRJ

39 Cabe ressaltar que uma das grandes preocupações dessa PróReitoria está relacionada ao aprimoramento das políticas de permanência e êxito dos estudantes do ensino de graduação. Nessa perspectiva, em 2015, foi instituída a Comissão Interna de Permanência e Êxito dos Estudantes (Cipe), bem como as Comissões Locais de Acompanhamento nos campi, responsáveis pela elaboração de um Plano Estratégico de Combate à Evasão e Retenção e pelo monitoramento das estratégias de intervenção, considerando os diversos fatores (individuais, internos e externos) que interferem diretamente nessa realidade. As análises sobre a temática da evasão e da retenção e as exigências institucionais apontam para a importância da identificação desse cenário no IFRJ enquanto uma instituição pública que assumiu o importante desafio de democratizar a educação profissional nos marcos de um país com desigualdades de todo tipo. Assim, a responsabilidade em garantir o acesso, a permanência e a conclusão com êxito dos estudantes se coaduna com o reconhecimento dos direitos de cidadania e com a inclusão social. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 39

40 REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto nº 5.224, de 01 de outubro de Dispõe sobre a organização dos Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 04 out. de Disponível em: < ccivil_03/_ato /2004/decreto/d5224.htm>. Acesso em: 05 out BRASIL. Lei nº , de 14 de abril de Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Sinaes e dá outras providências. Diário Oficial [da República do Brasil], Brasília, DF, 15 abr Disponível em: < l htm>. Acesso em: 05 out BRASIL. Lei nº , de 30 de dezembro de Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 30 dez Disponível em: < ccivil_03/_ato /2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 05 out Cadernos Prograd IFRJ

41 Capítulo 3 A CONTRIBUIÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA GRADUAÇÃO NO IFRJ Cássia do Carmo Andrade Lisbôa

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43 Capítulo 3 A CONTRIBUIÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA GRADUAÇÃO NO IFRJ Cássia do Carmo Andrade Lisbôa 1 Ao longo de seus 13 anos de ensino de graduação, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) 2 desenvolveu diversos programas e projetos com o objetivo central de garantir formação acadêmica de qualidade aos estudantes desse nível de ensino. A PróReitoria de Ensino de Graduação (Prograd) é a responsável institucional por coordenar boa parte desses programas alguns deles implementados em parceria com a PróReitoria de 1 Pedagoga, Mestre em Avaliação pela Fundação Cesgranrio, atua desde março de 2016 como PróReitora Adjunta de Ensino de Graduação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. 2 Inicialmente Cefet Química. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 43

44 PósGraduação, Pesquisa e Inovação (Proppi) e a Pró Reitoria de Extensão (Proex), oferecendo suporte às propostas que são submetidas aos órgãos de fomento e resultam no financiamento das atividades previstas. Algumas dessas ofertas são, inclusive, bolsas de estudo para professores e estudantes envolvidos. Tais atividades são realizadas em articulação com Comissões Locais de Acompanhamento e Avaliação (CLAAs), nas quais há participação de coordenadores, discentes, docentes e da comunidade externa. Entre os programas ofertados, encontramse no âmbito da graduação: o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid); o Programa de Educação Tutorial (PET); o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PróSaúde); o Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PETSaúde); o Programa de Monitoria Acadêmica (Promac); o Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência); o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor); o Programa de Bolsa Permanência (PBP); o Programa de Assistência Estudantil (PAE); o Programa Ciência sem Fronteiras (CsF); o Programa Jovens 44 Cadernos Prograd IFRJ

45 Talentos para a Ciência; o Programa Novos Talentos para Ciência e o Programa de Ações Afirmativas na Graduação (Incluir IFRJ), além de projetos como a Revista da Graduação e a Imersão do Ensino de Graduação (IEG). Cabe destacar também o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), implementado pela Proppi e que impacta diretamente os estudantes de graduação. Para uma breve demonstração da relevância desses programas e projetos no âmbito do IFRJ, abordaremos alguns deles a seguir. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid Criado em 2007 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Pibid é uma iniciativa voltada ao aperfeiçoamento e à valorização da formação de professores para a educação básica, tendo como foco a inserção de estudantes dos cursos de licenciatura no contexto da escola pública. A Capes concede bolsas de estudo aos licenciandos para desenvolverem projetos em escolas públicas conveniadas, além de assegurar benefícios Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 45

46 financeiros aos profissionais das Instituições de Ensino Superior (IESs) e das escolas envolvidos no Programa, no qual desenvolvem as seguintes funções: supervisão, coordenação de área, coordenação de gestão de processos educacionais e coordenação institucional. No IFRJ, o Pibid iniciouse em 2007 e tem previsão de término em 2018, conforme estabelecido no último edital. O Quadro 1, a seguir, apresenta os professores responsáveis pela gestão do Pibid/ IFRJ desde a sua concepção até os dias de hoje. Quadro 1 A gestão do Pibid/IFRJ desde 2007 até os dias atuais Período Coordenação Institucional Coordenação Educacional De 2007 a 2009 De 2009 a 2013 De 2013 aos dias atuais Fábio Soares da Silva Karla Gomes de Alencar Pinto José Ricardo Ferreira de Almeida Fonte: Elaborado pela autora (2016). Sandra da Silva Viana Gabriela Salomão Alves Pinho Presente em 284 IESs, o Pibid concede um total de bolsas (CAPES, 2013). A Tabela 1 apresenta os dados do alcance do Pibid/IFRJ nos anos de 2014 e 2015, de acordo com os relatórios parciais do Programa. 46 Cadernos Prograd IFRJ

47 Tabela 1 Quantitativo de escolas, docentes e discentes do Pibid/IFRJ Professores Participantes Coordenação de área Supervisão Escolas Públicas Escolas participantes Número de alunos nas escolas Número de alunos envolvidos no projeto Discentes das Licenciaturas do IFRJ Física campus Nilópolis Física campus Volta Redonda Matemática campus Nilópolis Matemática campus Paracambi Matemática campus Volta Redonda Química campus Duque de Caxias Química campus Nilópolis Total Fonte: Relatórios parciais Pibid/IFRJ ( ) Além das atividades didáticas diretamente ligadas à formação acadêmica, o Pibid se destaca na participação de eventos da área da Educação e na realização de cinco encontros Pibid/IFRJ, tendo como objetivos a troca de experiências entre os participantes dos subprojetos e a exposição dos experimentos, das atividades e das ações realizadas. A Tabela 2 apresenta o quantitativo das produções acadêmicas desenvolvidas em 2014 e 2015, com base nos relatórios parciais do Programa desses anos. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 47

48 Tabela 2 Quantitativo da produção acadêmica Pibid/IFRJ Produção 2014/2015 Experimentos Participação em evento Jogos Comunicações orais Pôsteres Oficinas Roteiro de aplicação e material concreto Plano de aula Fonte: Relatórios parciais Pibid/IFRJ ( ). De acordo com um estudo avaliativo realizado em 2014, mais de 90% dos bolsistas afirmaram que o Pibid favoreceu a integração entre a formação acadêmica e a educação básica (LISBÔA, 2014). Destacam se a seguir alguns comentários dos respondentes: Eu tinha uma ideia totalmente equivocada sobre o que era a educação pública e sobre as pessoas que lá atuavam. A partir da minha entrada no Pibid, pude ter outro olhar acerca de tudo. Apesar de ser fruto de escolas públicas, [o Pibid] aproximoume da realidade nos dias de hoje. Achava que nunca conseguiria dar aula em escola pública, pois se tratava de um lugar onde todos tinham muitas dificuldades, não só de aprendizagem, como também financeiras. Minha meta era trabalhar em escola particular. Depois que pude conhecer a escola, através do Programa, minha visão 48 Cadernos Prograd IFRJ

49 mudou. Essa aproximação com a realidade me fez querer estar lá quando me formar, para contribuir. Programa de Educação Tutorial PET Desenvolvido por grupos de estudantes de graduação e sob a tutoria de docentes, o PET é um programa pautado pelo princípio da tríade universitária ensino, pesquisa e extensão e fomentado com recursos da Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (Sesu/MEC), órgão que também supervisiona o funcionamento dos grupos em todo o país. O grupo PET, uma vez criado, mantém suas atividades por tempo indeterminado; no entanto, seus membros possuem prazo de vínculo: ao bolsista de graduação é permitida a permanência até a conclusão da sua graduação, e ao tutor essa permissão é dada por, no máximo, seis anos, desde que obedecidas as normas do Programa. Segundo informação disponível no site do MEC, o PET atualmente conta com 842 grupos distribuídos entre 121 IESs. O IFRJ possui três grupos PET, contendo 12 bolsistas discentes em cada um deles: Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 49

50 Conexões de Saberes: Produção Cultural campus Nilópolis; Conexões de Saberes: Sexualidade e Educação Sexual campus Realengo; Química Supramolecular, Nanociências e Nanotecnologia campus Duque de Caxias. O Quadro 2 apresenta os professores que participaram como tutores desde 2010, ano em que teve início a realização de atividades do Programa no IFRJ. Quadro 2 Tutores dos grupos PET/IFRJ Grupos Período Tutores Conexões de Saberes: Produção Cultural De 2010 a 2016 Fernanda Delvalhas Piccolo Conexões de Saberes: Patrícia Alexandra Santos Sexualidade e Educação Sexual De 2010 a 2016 Schettert do Valle Química Supramolecular, Nanociências e Nanotecnologia Fonte: Elaborado pela autora (2016). De 2010 a 2014 De 2014 aos dias atuais Jefferson Leixas Capitaneo Lívia Tenorio Cerqueira Crepo Vilela Os grupos PET/IFRJ são acompanhados pelo Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação (CLAA PET/IFRJ), a instância responsável por acompanhar o desempenho dos grupos PET e dos professores tutores, zelando pela qualidade e inovação acadêmica, apoiando institucionalmente as atividades dos grupos, além de outras atribuições estabelecidas pela Portaria n 343, de 24 de abril de Cadernos Prograd IFRJ

51 O CLAA PET/IFRJ é composto por representantes dos docentes tutores, dos discentes bolsistas, da Proex, da Proppi e da Prograd, estando sob presidência da Prograd, a instância de interlocução com a Sesu/MEC. Uma das ações do CLAA é a realização das visitas técnicas desenvolvidas a partir de Com o objetivo de avaliar as ações dos grupos e criar estratégias para sua melhoria, além de acompanhar e ter ciência das experiências exitosas, as visitas acontecem duas vezes ao ano ou de acordo com a necessidade do grupo. A Tabela 3 apresenta alguns resultados da autoavaliação dos bolsistas referente às três primeiras visitas realizadas pelo CLAA aos grupos PET/IFRJ. Tabela 3 Autoavaliação dos bolsistas Indicadores Ótimo Bom Regular Fraco Comprometimento com a proposta do PET Cumprimento da carga horária semanal Assiduidade Cumprimento das atividades planejadas Relacionamento com os integrantes do grupo Relacionamento com o tutor Produção acadêmica Atividades de ensino Atividades de pesquisa Atividades de extensão Contribuição do PET para sua formação acadêmica Participação individual no PET Participação no conjunto dos Grupos PET 55,88% 73,53% 79,41% 50,00% 61,76% 64,71% 33,33% 52,94% 29,41% 45,46% 79,41% 55,88% 27,27% 44,12% 26,47% 20,59% 50,00% 38,24% 32,35% 54,55% 38,24% 41,18% 42,42% 20,59% 44,12% 30,30% 2,94% 12,12% 8,82% 26,47% 9,09% 30,30% Fonte: Relatório das Visitas Técnicas da CLAAPET aos grupos institucionais (CLAA Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação do PET). 2,94% 3,03% 12,12% Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 51

52 Destacase na Tabela 3 que cerca de 80% dos bolsistas consideram a contribuição do PET decisiva para sua formação acadêmica. A Tabela 4 apresenta os dados sobre a avaliação das tutoras feita pelos bolsistas e evidencia que em todos os itens houve avaliação com padrões de julgamento Ótimo/Bom pela maioria dos bolsistas. Tabela 4 Avaliação das tutoras pelos bolsistas Indicadores Ótimo Bom Regular Fraco Comprometimento com a proposta do PET Cumprimento da carga horária semanal Participação nas reuniões do grupo Atendimento individual aos ingressantes do grupo Cumprimento das atividades propostas pelo tutor O tutor discute atividades tendo cuidado para que elas sejam desenvolvidas democraticamente e estimula a prestação de contas e responsabilidades de cada petiano O relacionamento do tutor com os petianos 91,18% 85,29% 83,33% 58,82% 70,59% 76,47% 73,53% 8,82% 14,71% 16,67% 41,18% 29,41% 20,59% 23,53% 2,94% 2,94% Fonte: Relatório das Visitas Técnicas da CLAAPET aos grupos institucionais (CLAA Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação do PET). Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PróSaúde) e Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PETSaúde) O Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PETSaúde) é uma das estratégias do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PróSaúde), criado e financiado pelo 52 Cadernos Prograd IFRJ

53 Ministério da Saúde (MS) com a parceria do Ministério da Educação (MEC) e de diversos outros órgãos e agências de fomento. O PETSaúde tem como fio condutor a integração ensino serviço comunidade, aproximando a formação dos futuros profissionais de saúde da real necessidade de uma abordagem integral do processo saúde doença, com ênfase na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). O IFRJ foi o único Instituto Federal a ser contemplado para o desenvolvimento do PróSaúde em articulação a grupos PETSaúde, no ano de 2012, com a aprovação de dois projetos no Programa Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde. Os projetos foram implantados e desenvolvidos em articulação com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio do Janeiro, de 2012 a 2014, abrangendo os cursos de graduação do campus Realengo e diversas unidades de saúde da Zona Oeste. O IFRJ, além de ser contemplado no Edital PróSaúde 2012/2014, obteve aprovação da proposta submetida ao Edital PETSaúde Redes de Atenção, que possibilitou o desenvolvimento de mais dois projetos Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 53

54 entre 2013 e Essa oportunidade de integração ensino serviço comunidade representa um avanço na qualificação de novos profissionais para o SUS, especialmente para o Rio de Janeiro. Os projetos desenvolvidos no IFRJ sob a coordenação institucional da Professora Janaína Dória Líbano Soares estão descritos no Quadro 3. Quadro 3 Projetos desenvolvidos no IFRJ e coordenados pela Professora Janaína Soares Projetos Atenção Farmacoterapêutica a Pacientes Hipertensos da CAP 5.1: uma estratégia de promoção de saúde Qualificação da Atenção Psicossocial para Pacientes Jovens e Adultos, que Fazem uso Prejudicial de Álcool, Crack e outras Drogas Ampliação do Cuidado em Saúde Mental na Atenção Básica: contribuindo para a desmedicalização da vida Crianças e Adolescentes em Situação de Risco: elaborando metodologias de cuidado para grupos vulneráveis Fonte: Elaborado pela própria autora (2016). Mira Wengert Tutoras Neli Maria Castro de Almeida Roberta Pereira Furtado da Rosa Susana Engelhard Nogueira Em 2016 foi publicado o livro Tecnologias de Cuidado no SUS: algumas experiências do PETSaúde Redes de Atenção na zona oeste do Rio de Janeiro, em que tutoras, preceptores e discentes relataram as vivências e experiências de sucesso durante os anos de desenvolvimentos das ações no território da Área Programática de Saúde, AP 5.1, zona oeste do Rio de Janeiro. 54 Cadernos Prograd IFRJ

55 A avaliação realizada pela Prograd em 2015 demonstrou o impacto do Programa na formação acadêmica dos participantes, uma vez que a maioria dos bolsistas destacou como pontos positivos a possibilidade de ter contato com a prática de sua futura profissão e a importância da atividade que realizavam para a comunidade externa. Destacamse, a seguir, alguns comentários prestados na referida avaliação: O crescimento como futura profissional [foi o ponto positivo], porque é muito fácil conhecer a prática e julgar certas situações, mas, quando se entra no campo da Saúde, percebese que existem muitos impasses, mas também profissionais competentes que fazem o impossível para realizar ações que visem ao bemestar da comunidade; e é neles que devo me espelhar, buscando sempre fazer o meu melhor pelo outro. A mudança de forma positiva claramente vista dos usuários do serviço após oficinas, aumentando a qualidade em seu cotidiano, aumentando sua autonomia e entendimento da Saúde, assim como também a mudança no próprio serviço após a entrada do PET, com uma visão mais ampliada do cuidado trazida pela proposta do projeto. Ciência sem Fronteiras CsF O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) tem como objetivo propiciar a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores institui Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 55

56 ções de ensino e instituições de pesquisa estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos. O Programa é uma iniciativa partilhada entre os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC, deixando de selecionar candidatos do ensino de graduação no final de Para coordenar o Programa, cada IES elegeu coordenadores institucionais. No IFRJ, Luciandra Gonçalves da Silva (TAE 3 Pedagoga/Proppi), Claudia Silva Castanheira (TAE de Letras/Proppi), Cássia do Carmo Andrade Lisbôa (Pedagoga/Prograd) e Priscila Caetano Bentin (Pedagoga/Prograd) desempenhavam esse papel. 3 Sigla para Técnico Administrativo em Educação. 56 Cadernos Prograd IFRJ

57 Desde 2012, participaram do Programa 42 estudantes do IFRJ. A Tabela 5 apresenta o curso de origem do estudante e o país onde participou do Programa. Tabela 5 Participação do IFRJ no CsF Curso QTD Austrália Canadá Espanha EUA Irlanda Itália Noruega Reino Unido Ciências Biológicas habilitação em Biotecnologia Farmácia Química Terapia Ocupacional Produção Cultural Gestão Ambiental Processos Químicos Física Matemática Total França 1 1 Fonte: IFRJ (2016). Em entrevista à Revista da Graduação, edições nº 02 e nº 04, os estudantes Vitor da Silva Oliveira e Cecília Quaresma relataram as seguintes experiências obtidas com o Programa: O Programa Ciência sem Fronteiras me possibilitou ótimas experiências acadêmicas e profissionais; além de me desenvolver como pessoa, conheci diversos lugares e pessoas, e pude viver uma nova cultura que trago até hoje no coração. Cecília Quaresma Avalio minha participação no Programa Ciência sem Fronteiras como muito Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 57

58 proveitosa, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Tive a oportunidade de ter contato com profissionais de renome e trabalhar com equipamentos aos quais talvez nunca teria acesso durante a graduação no Brasil. No lado pessoal, foi um crescimento incrível morar sozinho e ter contato com outra cultura. Vitor da Silva Oliveira Revista da Graduação Criada em 2014 com o objetivo de ser mais um canal de comunicação da Prograd com o estudante, a Revista da Graduação (ISSN ) proporciona ao graduando acesso a notícias e informações que dizem respeito à sua formação, além do contato com as ações exitosas realizadas nos diferentes campi. A Revista conta com as seguintes seções: Conhecendo a Graduação (que divulga setores dos campi e funções dos servidores); Programas e Projetos (com ações e atividades desenvolvidas nos diversos Programas do IFRJ CsF, Pibid, PET, PróSaúde, entre outros, além de relatos de experiências dos alunos participantes); Fala, Prograd! (orientações sobre processos re 58 Cadernos Prograd IFRJ

59 lacionados ao estudante da graduação: formas de ingresso, solicitação de documentos etc.); Egressos (entrevistas com exalunos contando suas trajetórias profissionais); Mundo do Trabalho (que apresenta um panorama do mundo do trabalho em relação a determinado curso do IFRJ salário, concurso público, atribuições etc.). As matérias de capa são pensadas pela equipe Prograd, buscando sempre assuntos relevantes para o estudante da graduação; no entanto, destacase, ainda, que o estudante também pode sugerir matérias. Além das seções descritas, a Revista conta com edições especiais, em que são selecionados temas de interesse do estudante da graduação para servir de fio condutor da Revista, como, por exemplo, as edições nº 03, 06 e 07, que discutiram os seguintes temas: Estudantes Ingressantes, Formação de Professores e Imersão da Graduação, respectivamente. A publicação da Revista é realizada por meio eletrônico, com média de 400 acessos por edição. A partir desse breve relato, ratificase o papel Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 59

60 importante da Prograd em apoiar, acompanhar e avaliar programas e projetos institucionais. Ressaltase a relevância das ações voltadas à qualidade do ensino, ao acesso, à permanência e ao êxito dos estudantes, considerando fundamental a articulação do ensino com a pesquisa e a extensão, em consonância com as diretrizes emanadas pelo Ministério da Educação. Na perspectiva de um ensino de qualidade, os conteúdos acadêmicos devem ser contextualizados e tratados de forma inter e transdisciplinar, levando a uma constante reflexão e intervenção na realidade atual, objetivando uma formação mais significativa. Além da relevância das ações desenvolvidas e do impacto delas na formação acadêmica, o desenvolvimento dos programas e projetos relacionados ao ensino de graduação contribui para o alcance do objetivo do IFRJ, de acordo com seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI/IFRJ), em formar sujeitos críticos, participativos e capazes de atuar em redes coletivas no trabalho, na política e nas relações sociais. Muito além de preparar o aluno para a profissão, a Prograd se preocupa em formar cidadãos proativos na transformação da realidade. 60 Cadernos Prograd IFRJ

61 REFERÊNCIAS CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Relatórios e Dados. 05 ago Disponível em: < relatoriosedados>. Acesso em: 20 jul INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNO LOGIA DO RIO DE JANEIRO. IFRJ no CSF Disponível em: < Acesso em: 23 jul PIBID IFRJ: relatório parcial. Rio de Janeiro, PIBID IFRJ: relatório parcial. Rio de Janeiro, Projeto Pedagógico Institucional: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IFRJ, Disponível em: < pdf>. Acesso em: 23 jul LISBÔA, Cássia do Carmo de Andrade. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro: um estudo avaliativo. Rio de Janeiro, f. Dissertação (Mestrado Profissional em Avaliação). Fundação Cesgranrio. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 61

62 REVISTA da Graduação [IFRJ]. Rio de Janeiro, ed. 2, Disponível em < Acesso em: 26 ago ISSN REVISTA da Graduação [IFRJ]. Rio de Janeiro, ed. 3, Disponível em < Acesso em: 26 ago ISSN REVISTA da Graduação [IFRJ]. Rio de Janeiro, ed. 4, Disponível em < Acesso em: 26 ago ISSN REVISTA da Graduação [IFRJ]. Rio de Janeiro, ed. 6, Disponível em < Acesso em: 26 ago ISSN REVISTA da Graduação [IFRJ]. Rio de Janeiro, ed. 7, Disponível em < Acesso em: 26 ago ISSN Cadernos Prograd IFRJ

63 Capítulo 4 PESQUISA INDICADORES DA GRADUAÇÃO Luana Ribeiro de Lima da Silva Leonardo Siqueira Sancier de Oliveira

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65 Capítulo 4 PESQUISA INDICADORES DA GRADUAÇÃO Luana Ribeiro de Lima da Silva 1 Leonardo Siqueira Sancier de Oliveira 2 Este capítulo tem como objetivo apresentar brevemente a Pesquisa Indicadores da Graduação, desenvolvida pela PróReitoria de Ensino de Graduação (Prograd) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Para isso, serão abordados o histórico da pesquisa, seu surgimento e as alterações pelas quais passou com o decorrer dos anos, bem como as potencialidades e dificuldades encontradas durante seu percurso. Criada pela equipe da Prograd em 2009, a Pesquisa Indicadores da Graduação teve como público 1 Graduada em Pedagogia, servidora do quadro técnico administrativo da PróReitoria de Ensino de Graduação desde 2009, onde atualmente é Coordenadora de Apoio ao Estudante. 2 Licenciando em Química, servidor do quadro técnico administrativo da PróReitoria de Ensino de Graduação desde Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 65

66 alvo inicialmente para a coleta de dados os estudantes ingressantes dos cursos de Licenciatura em Matemática e Física do campus Volta Redonda, Licenciatura em Física, Química e Matemática do campus Nilópolis e Licenciatura em Química do campus Duque de Caxias. Desde o início dessa pesquisa, o principal objetivo da Prograd foi buscar subsídios para nortear as políticas públicas de acesso e permanência, de combate à evasão e de melhoria da qualidade dos serviços educacionais prestados aos estudantes do ensino de graduação do IFRJ. A pesquisa iniciouse em um momento de mudanças na história do IFRJ, pois, em 28 de dezembro de 2008, foi sancionada a Lei nº , que transformou o então Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis (Cefetq) em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). No ano posterior, houve também mudança na forma de acesso ao ensino superior no IFRJ 3, o qual, desde o início da oferta dos cursos, em 2003, selecionava os estudantes por meio de vesti 3 Referese ao processo de seleção feito em 2009 para ingresso no 1º e 2º semestre de Cadernos Prograd IFRJ

67 bular próprio, mas, em 2009, passou a fazêlo pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 4. Diante dessas mudanças e com vistas à ampliação e consolidação do ensino superior no IFRJ, percebeuse que a pesquisa seria uma nova ferramenta de suporte necessária à Prograd no enfrentamento das demandas emergentes. Naquele primeiro momento, em 2009, os questionários foram desenvolvidos contendo questões quantitativas e qualitativas, contemplando um viés avaliativo, somado ao levantamento do perfil socioeconômico dos estudantes. Inicialmente aplicados em formulário impresso durante as visitas de recepção aos ingressantes do semestre letivo realizadas pela Prograd nos campi, os dados coletados posteriormente foram sistematizados de modo manual, sem auxílio de software próprio para esse fim. Conforme já mencionado, no referido ano a coleta de dados ocorreu apenas nos cursos de licenciatura. Essa escolha se deu com o objetivo de acompanhar o ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e também em razão do 4 Sistema informatizado, gerenciado pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação e instituído pela Portaria Normativa MEC nº 2, de 26 de janeiro de Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 67

68 desafio do IFRJ em oferecer 20% do seu total de vagas em cursos de formação de professores, de acordo com a Lei nº /2008. Em 2010, a coleta de dados foi ampliada para os demais cursos de graduação, a fim de que se conhecesse o perfil dos estudantes ingressantes após a adesão ao Sisu. Isso se deu com a aplicação dos questionários durante a visita de recepção aos ingressantes e, em 2011, com os questionários sendo aplicados no ato de matrícula dos estudantes. Outro marco na história da Pesquisa Indicadores da Graduação ocorreu em 2012, quando se passou a adotar um formulário eletrônico, enviado por . Essa mudança no tipo de aplicação foi importante, especialmente no que diz respeito ao quantitativo de respostas obtidas. Durante os anos de 2009 a 2011, o grande desafio no processo de coleta dos dados era a sistematização manual das informações obtidas via formulário de papel, o que demandava muito tempo. No entanto, com a utilização do formulário eletrônico, houve significativa redução no tempo de trabalho investido na sistematização dos dados, uma vez que poderia ser feito extraindose diretamente as informa 68 Cadernos Prograd IFRJ

69 ções do sistema utilizado. Entretanto, nem todos os estudantes ingressantes forneciam esses dados, pois, no momento propício, eles próprios deveriam acessar o link fornecido por e responder à pesquisa espontaneamente quando o formulário estivesse disponível para acesso. Após quase 5 anos de coleta de dados dos estudantes ingressantes, percebeuse a necessidade de se obterem informações dos estudantes matriculados nos demais períodos; por essa razão, no 2º semestre de 2014, a pesquisa passou a ser realizada com os outros estudantes matriculados no ensino de graduação do IFRJ. O questionário continuou sendo aplicado por formulário eletrônico, mas, agora, no momento da realização da inscrição em disciplinas e em conjunto com a Avaliação de Curso e das Disciplinas e a Autoavaliação do estudante. O questionário completo foi composto de opções de múltipla escolha divididas em cinco blocos (com espaço para comentários livres ao fim de cada um deles), a saber: 1. Identificação do Curso/Campus do Estudante (este sem espaço para comentários); 2. Perfil; Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 69

70 3. Avaliação das Disciplinas; 4. Autoavaliação do Estudante; 5. Avaliação do Curso e do Projeto Pedagógico. A Avaliação do Curso, do Projeto Pedagógico e das Disciplinas surge a partir das necessidades apontadas pelos coordenadores de curso, por membros do Conselho Acadêmico de Ensino de Graduação (Caeg) e pela própria Prograd para verificar o andamento do curso no que concerne à qualidade do ensino ofertado, avaliação do projeto pedagógico de curso, entre outras questões. Já a Autoavaliação do Estudante completa a pesquisa na perspectiva de fornecer informações de como o estudante percebe seu papel no processo de ensino aprendizagem e de fazêlo refletir sobre o assunto. A última mudança significativa na aplicação dos questionários aconteceu no fim do 1º semestre de 2016, quando se passou a aplicar eletronicamente o questionário da seguinte forma: (1) aplicação do questionário de Avaliação de Curso, do Projeto Pedagógico e das Disciplinas, além de autoavaliação do estudante para analisar o semestre que se encerra; 70 Cadernos Prograd IFRJ

71 (2) aplicação de questionário de perfil do estudante no início do semestre subsequente 5. A aplicação de ambos os questionários continua sendo executada em formulário eletrônico, e atualmente a Pesquisa Indicadores da Graduação conta com divulgação feita pela Assessoria de Comunicação do IFRJ, pela Prograd e pelos campi por meio do site institucional, de redes sociais e do dos estudantes. Na trajetória da Pesquisa Indicadores da Graduação, muitos desafios surgiram, entre eles: a melhoria no processo de divulgação da pesquisa; a ampliação do quantitativo de estudantes respondentes; a busca de ferramentas mais eficazes para a coleta e sistematização dos dados; a divulgação dos dados obtidos à comunidade do IFRJ. Desses, um dos principais focos de atenção é a ampliação no quantitativo de respostas obtidas em consonância com a forma de sistematização dos dados coletados a cada semestre, pois, se no primeiro momento da pesquisa em 2009 se conseguia um quantitativo elevado de respondentes, havia uma maior dificuldade de se sistematizarem os dados. Isso porque eram feitos 5 Na data de publicação deste artigo, o questionário de Perfil do Estudante 2016 estava em processo de aplicação. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 71

72 manualmente, mas, com a mudança para o formulário eletrônico (que facilitou e acelerou o processo de sistematização dos dados), o quantitativo de respostas reduziu significativamente, pois o processo de acesso ao questionário ficou quase que exclusivamente contando com a participação e o interesse do estudante. Portanto, fazse urgente uma maior conscientização sobre a necessidade de atendimento às avaliações sistemáticas sobre os cursos, especialmente por parte do corpo discente. Com o intuito de exemplificar o trabalho desenvolvido na Pesquisa Indicadores da Graduação, nos Gráficos 1 a 7 são apresentados, a seguir, os dados levantados sobre o perfil dos estudantes do IFRJ nos anos de 2014 a Gráfico 1 Porcentagem dos estudantes do IFRJ entre 2014 e 2015 por gênero 60% 54.15% 50% 40% 30% 42.87% 36.64% 45.85% 20% 10% 0% Feminino Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação ( ). Masculino 6 Os dados relativos aos anos de 2014 e 2015 foram publicados como matéria de capa da Revista da Graduação (9ª edição). 72 Cadernos Prograd IFRJ

73 Gráfico 2 Porcentagem dos estudantes do IFRJ entre 2014 e 2015 por idade 70% 60% 61,21% 50% 40% 42,17% 30% 20% 10% 0% 1,03% 2,56% Menor de 18 anos Entre 18 e 25 anos 15,58% 12,59% Entre 26 e 30 anos 8,82% 9,11% Entre 31 e 35 anos 14,53% 11,90% 36 anos ou mais Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação ( ). Gráfico 3 Porcentagem de como o estudante do IFRJ se considera em relação à própria cor/etnia entre 2014 e % 60% 50% 48,72% 49,74% 40% 30% 37,70% 40,50% 20% 10% 0% 0,53% 1,43% Amarelo(a) (de origem oriental) Branco(a) 0,78% 0,10% Indígena ou de origem indígena Negro(a) / Pardo(a) / Mulato (a) Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação ( ). Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 73

74 Gráfico 4 Porcentagem dos estudantes do IFRJ entre 2014 e 2015 por renda per capita 45% 40% 38,69% 39,39% 35% 32,94% 30% 31,42% 25% 20% 20,27% 15% 10% 5% 0% 13,64% Nenhuma a 1 saláriomínimo 1 a 2 saláriosmínimos 2 a 5 saláriosmínimos 10,84% 7,78% 5 a 10 saláriosmínimos 3,19% 1,84% mais de 10 saláriosmínimos Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação ( ). Gráfico 5 Participação dos estudantes do IFRJ no ano de 2014 em programas institucionais/educacionais 7 Monitoria Acadêmica Programa Novos Talentos Programa Jovens Talentos para a Ciência Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica e Tecnológica (Pivict) 6,16% 31,42% 0,00% 0,21% Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (Pibid) 23,20% Programa de Educação Tutorial (PET) 6,16% Programa de Bolsas de Iniciação Tecnológica (Pibiti) 0,62% Programa de Bolsas de Iniciação Científica Programa de Assistência Estudantil (PAE) 14,17% 42,51% Programa Ciência sem Fronteiras Programa Bolsa Permanência 0,62% 5,95% Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação (2014). 7 Os itens Programa de Bolsas de Iniciação Tecnológica (Pibiti), Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica e Tecnológica (Pivict), Programa Jovens Talentos para a Ciência e Programa Novos Talentos só foram aplicados no questionário a partir de Cadernos Prograd IFRJ

75 Gráfico 6 Participação dos estudantes do IFRJ no ano de 2015 em programas institucionais/educacionais Programa Novos Talentos 0,00% Programa Jovens Talentos para a Ciência 0,42% Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica e Tecnológica (Pivict) 2,92% Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) 15,83% Programa de Educação Tutorial (PET) 4,58% Programa de Bolsas de Iniciação Tecnológica (Pibiti) 1,25% Programa de Bolsas de Iniciação Científica 14,17% Programa de Assistência Estudantil (PAE) 37,08% Programa Ciências sem Fronteiras 1,67% Programa Bolsa Permanência 22,08% Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação (2015). Gráfico 7 Programas de assistência estudantil aos alunos do IFRJ entre os anos de 2014 e % 60% 60,10% 50% 40% 30% 35,65% 37,39% 20% 10% 0% 17,31% 0,96% 12,17% 11,06% 14,78% AuxílioAlimentação Auxílio Didático AuxílioMoradia AuxílioTransporte Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação ( ). Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 75

76 Gráfico 8 O perfil profissional dos estudantes do IFRJ entre 2014 e % 45% 45,16% 40% 35% 36,44% 37,46% 30% 28,03% 25% 20% 15% 10% 5% 12,98% 12,69% 6,23% 6,86% 7,61% 6,55% 0% Deixei o trabalho para estudar. Não trabalho desde o início do curso. Pretendo trabalhar no próximo período. Trabalhei por alguns períodos. Trabalho atualmente Fonte: Pesquisa Indicadores da Graduação ( ). Sobre esses dados, a próreitora de ensino de graduação, Elizabeth Augustinho, falanos que Esses dados revelam os avanços sociais conquistados nos últimos anos, com a implantação de políticas públicas destinadas a estudantes em vulnerabilidade socioeconômica. É importante ressaltar a ampliação do acesso ao Ensino de Graduação a um público anteriormente excluído. Essa diversidade remete à instituição novos desafios, relacionados à educação inclusiva e a políticas de permanência e êxito (REVISTA DA GRADUAÇÃO, ed. 9, 2016). Percebemse, nestes 7 anos em que a Prograd desenvolve a Pesquisa Indicadores da Graduação, 76 Cadernos Prograd IFRJ

77 mudanças de menor impacto e outras mais significativas, porém todas com um mesmo foco de atender ao seu objetivo principal: buscar subsídios para nortear as políticas públicas de acesso e permanência, de combate à evasão e de melhoria da qualidade da educação ofertada. Para Zago (2006): Uma efetiva democratização da educação requer certamente políticas para a ampliação do acesso e fortalecimento do ensino público, em todos os seus níveis, mas requer também políticas voltadas para a permanência dos estudantes no sistema educacional de ensino. A Pesquisa Indicadores da Graduação continua em processo de aprimoramento para que cada vez mais seja uma efetiva ferramenta de auxílio no processo de fortalecimento da educação superior no IFRJ, uma vez que, por meio dela, é possível conhecermos melhor tanto o nosso públicoalvo quanto o impacto de ações vigentes sobre ele. Isso nos possibilita a revisão de nossas práticas e a consolidação de ações com retorno positivo. Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 77

78 REFERÊNCIAS BRASIL. LEI Nº , de 29 de dezembro de Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF REVISTA DA GRADUAÇÃO: [online], ed. 9. Rio de Janeiro: IFRJ, Disponível em: < Acessado em: 26 ago ISSN ZAGO, Nadir. Do Acesso à Permanência no Ensino Superior: percursos de estudantes universitários de camadas populares. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 32, maio/ ago p Cadernos Prograd IFRJ

79 Capítulo 5 OS PROCESSOS DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO DA GRADUAÇÃO NO INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Vivian Martins Levy Freitas de Lemos

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81 Capítulo 5 OS PROCESSOS DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO DA GRADUAÇÃO NO INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Vivian Martins 1 Levy Freitas de Lemos 2 Os processos de regulação e avaliação da graduação têm fundamental importância para a qualidade dos cursos oferecidos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Eles englobam ações como atos autorizativos e regulatórios de reconhecimento, renovação de reconhecimento de cursos, avaliação de desempenho 1 Professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), Pedagoga, Mestranda em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e, desde 2015, servidora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. 2 Técnico em Assuntos Educacionais, Pedagogo e Licenciado em Letras, Mestrando em Docência do Ensino Superior pela Universidad Tecnológica Nacional (UTN) e, desde 2016, servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 81

82 dos estudantes, entre outros, compondo a avaliação do desempenho individual das Instituições de Ensino Superior (IESs). Como fundamentação, serão aqui abordadas as legislações brasileiras mais importantes e frequentes em nossas práticas cotidianas entre elas, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído em 2004, além de outras legislações sobre o assunto publicadas e igualmente relevantes. Inicialmente serão aprofundadas as especificidades das legislações e normas da educação superior brasileira, tendo o Sinaes como essência. A Portaria Normativa n 40/2007 que instituiu a tramitação dos processos de regulação, avaliação e supervisão de instituições e cursos superiores do sistema federal de educação também será comentada, assim como outras legislações e normas significativas. Posteriormente, será feita uma retrospectiva dos processos de avaliação, com relato de experiência dos processos instituídos pela PróReitoria de Ensino de Graduação (Prograd) para a avaliação dos cursos de graduação do Instituto. Ações como 82 Cadernos Prograd IFRJ

83 acompanhamento periódico dos cursos, visitas in loco e reuniões com a comunidade acadêmica são algumas das medidas de aproximação da Prograd com os envolvidos. Legislações e Normas da Educação Superior Brasileira A partir da década de 1980, iniciase no Brasil a reformulação da educação superior, com a crescente ordem da globalização e diversos meios de interação no âmbito educacional internacional. Em um percurso de constantes mudanças econômicas e sociais, as instituições educacionais começam a se remodelar, surgindo, então, os processos de avaliação e de regulação da educação em nosso país. No ano de 2004, é criado o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), pela Lei n , de 14 de abril de 2004, com o objetivo de se avaliar a graduação em todo o território nacional com foco em melhorar os cursos ofertados e manter a sociedade em geral e a comunidade acadêmica informadas sobre sua implementação (Figura 1). Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 83

84 Figura 1 Comissão própria de avaliação Sinaes 3 Sinaes Avaliação Institucional Externa Enade Avaliação Institucional Interna Cursos Fonte: Inep (2013). O sistema de ensino superior brasileiro tem amparo em legislação específica que o direciona. Uma portaria normativa de grande consulta é a de nº 40, de 12 de dezembro de 2007, que dispõe temas importantes, entre eles: Competências sobre o emec; Assuntos comuns aos processos de credenciamento de instituição e autorização de curso; Avaliação pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); 3 Disponível em: < Acesso em: 12 jul Cadernos Prograd IFRJ

85 Processos de autorização ou reconhecimento de curso; Avaliadores e instrumentos de avaliação; Avaliação de cursos e instituições no ciclo avaliativo como referencial para os processos de renovação de reconhecimento e recredenciamento; Cadastro emec de instituições e cursos de educação superior; Disposições peculiares aos processos de credenciamento, autorização e reconhecimento para oferta de educação a distância; Regime de cooperação dos sistemas estaduais com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Os indicadores descritos por essa portaria mensuram a qualidade dos cursos e das instituições do país. Uma ferramenta de grande valia dentro do Sinaes é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação ao longo de sua formação. O Enade é obrigatório e realizado Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 85

86 pelo Inep, sob a orientação da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). A periodicidade máxima da avaliação é trienal para cada área do conhecimento. Retrospectiva dos Processos de Avaliação Um Relato de Experiência da Avaliação dos Cursos de Graduação Desde 2003, o IFRJ oferta cursos de graduação. Além da educação básica e dos 12 campi estabelecidos no Estado do Rio de Janeiro, são ofertados 17 cursos de graduação entre bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia (CST). Em atendimento à legislação educacional citada no tópico anterior, os cursos de graduação devem ser submetidos a um processo de avaliação e regulação, conforme detalhado no Quadro Cadernos Prograd IFRJ

87 Quadro 1 Informações dos cursos avaliados Curso Campus Status Documento Bacharelado em Ciências Biológicas CST em Gestão da Produção Industrial CST em Processos Químicos Bacharelado em Farmácia Rio de Janeiro Nilópolis Rio de Janeiro Realengo Renovação de reconhecimento de curso Renovação de reconhecimento de curso Renovação de reconhecimento de curso Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 1.095, de 24/12/2015 MEC. Portaria n 1.095, de 24/12/2015 MEC. Portaria n 286, de 21/12/2012 MEC. Portaria n 822, de 30/12/2014 Bacharelado em Fisioterapia Realengo Reconhecimento de curso MEC. Portaria n 48, de 23/01/2015 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 822, de 30/12/2014 Licenciatura em Física Nilópolis Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 286, de 21/12/2012 Licenciatura em Física Volta Redonda Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 1.095, de 24/12/2015 Licenciatura em Matemática Nilópolis Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 1.095, de 24/12/2015 Licenciatura em Matemática Paracambi Reconhecimento de curso MEC. Portaria n 876, de 12/11/2015 Licenciatura em Matemática Volta Redonda Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 1.095, de 24/12/2015 Licenciatura em Química Nilópolis Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 1.095, de 24/12/2015 Licenciatura em Química Duque de Caxias Renovação de reconhecimento de curso MEC. Portaria n 1.095, de 24/12/2015 Bacharelado em Terapia Ocupacional Realengo Reconhecimento de curso MEC. Portaria n 305, de 27/12/2012 Bacharelado em Química Nilópolis Reconhecimento de curso MEC. Portaria n 493, de 29/06/2015 Bacharelado em Produção Cultural Nilópolis Reconhecimento de curso MEC. Portaria n 252, de 30/06/2016 CST em Jogos Digitais Engenheiro Paulo de Frontin Em processo de reconhecimento de curso MEC. Processo E MEC Fonte: Elaborado pela autora (2016). Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 87

88 Nos últimos anos, dos 17 cursos existentes, todos foram submetidos à avaliação pelo Inep e pelo Ministério da Educação (MEC). O Gráfico 1 apresenta o conceito dos cursos avaliados. Das 31 avaliações, 24 (77,41%) obtiveram conceito de curso igual ou superior a 4, em uma escala de 1 a 5, considerandose as três dimensões avaliadas: organização didáticopedagógica, corpo docente e infraestrutura. Gráfico 1 Conceito dos cursos avaliados Conceito 3 Conceito 4 Conceito 5 Fonte: Elaborado pelos autores. Todos os cursos avaliados alcançaram o padrão exigido pelo MEC. Os resultados obtidos nas avaliações dos cursos de graduação retratam a qualidade de oferta dos cursos. O IFRJ, em seus 13 anos de graduação, tem o orgulho de despontar entre as 88 Cadernos Prograd IFRJ

89 melhores IESs, com cursos nos mais diversos eixos, dando especial destaque às licenciaturas. Para a qualidade do ensino ofertado, o IFRJ tem adotado importantes ações, as quais são listadas a seguir: A Prograd promove acompanhamento contínuo dos cursos, reunindo periodicamente coordenadores de cursos e diretores de ensino, tendo como finalidade aproximálos nos processos e favorecer o diálogo entre eles; Nos processos de reconhecimento e renovação de reconhecimento, o coordenador de curso promove a inserção de informações nos formulários eletrônicos nas instalações da Prograd, podendo, dessa maneira, contar com ajuda para lançamento e acompanhamento dos integrantes do setor; Ainda durante o reconhecimento e a renovação de reconhecimento, a Prograd elabora um guia de preparo, organiza os fluxos de trabalho e realiza visitas in loco, bem como reuniões com gestores, corpo docente, técnicos administrativos e discentes, buscando a qualidade Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 89

90 dos serviços oferecidos; O EMEC sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação é consultado diariamente para uma melhor busca e atualização pelo procurador institucional e por um servidor com atribuições direcionadas à regulação e à avaliação da educação superior; A preparação para o Enade iniciase em maio, com a participação no Seminário Enade, promovido pelo Inep. As informações são disseminadas a todos os envolvidos, por s elucidativos, apresentações, reuniões e conversas informais; O contato do servidor da Prograd responsável pela regulação e avaliação dos cursos de graduação com o procurador institucional é direto e constante, para que conjuntamente se minimizem as falhas na comunicação e se contribua com o aperfeiçoamento das ações educacionais. 90 Cadernos Prograd IFRJ

91 Ao abordar temas relacionados aos processos de regulação e avaliação da graduação no âmbito do IFRJ, foi possível verificar que o Instituto busca alcançar padrões elevados de ensino. Na graduação, dois cursos se iniciaram em 2003: o CST em Produção Cultural, no campus Nilópolis (atualmente Bacharelado em Produção Cultural), e o CST em Processos Químicos e Industriais, no campus Maracanã. Há 13 anos oferecendo formação de qualidade em nível superior, de forma gratuita e democrática, foram criadas nesse período licenciaturas e novos CSTs e bacharelados. Entretanto, o crescimento da graduação não só impactou a qualidade, como também motivou o Instituto a criar outros cursos de diversas áreas e em diferentes regiões. O principal acesso aos cursos oferecidos pelo IFRJ se dá por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 4. Além dele, há possibilidade de acesso aos variados cursos por meio de editais de transferências externas ou internas e por edital de reingresso, abertos semestralmente em período específico, detalhado 4 Sistema eletrônico administrado pelo MEC em consonância com as universidades públicas que oferecem vagas aos candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 91

92 no calendário acadêmico. Os cursos de graduação do IFRJ têm demonstrado resultados muito bons devido à estrutura pedagógica, formação e experiência de seus docentes, entre outros fatores. Como perspectiva futura de se elevar a qualidade nos cursos de graduação, vislumbramse práticas eficazes para a melhoria dos resultados dos processos de avaliação externa e a viabilização de ações estratégicas de permanência e êxito, principalmente em virtude da elevação da taxa bruta de matrícula na educação superior, atendendo à meta 12 do Plano Nacional de Educação. Esses são, de fato, desafios que o IFRJ, com sabedoria, tem de enfrentar e superar. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº , de 25 de junho de Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Diário Oficial [da União], Brasília, DF, Disponível em: < 2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 12 jul INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Brasil). Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de Institui o emec, sistema eletrônico de fluxo de trabalho [...]. Diário Oficial [da União], Brasília, DF, n. 249, Disponível 92 Cadernos Prograd IFRJ

93 em: < institucionallegislacao>. Acesso em: 12 jul Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. 5. ed. rev. e ampl. Brasília, DF, p. Disponível em: < pdf>. Acesso em: 27 set Memórias e Trajetórias: Histórico do Ensino de Graduação no IFRJ 93

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