Infecção do Sistema Nervoso Central por Enterovírus: uma Atualização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Infecção do Sistema Nervoso Central por Enterovírus: uma Atualização"

Transcrição

1 Infecção do Sistema Nervoso Central por Enterovírus: uma Atualização Author : Dr. Breno Nery Categories : Artigos da Semana Date : 12 de abril de 2017 Compartilhe conhecimento! 273 Shares Quais são as principais manifestações dos Enterovírus no sistema nervoso central? O que há de mais moderno em diagnósticos e tratamentos? Analisamos uma recente revisão sobre o assunto. Enterovirus Infections of the Central Nervous System in Children: An Update Rudolph, Henriette MD; Schroten, Horst MD; Tenenbaum, Tobias MD. Pediatric Infectious Disease Journal: May 2016 Volume 25- Issue 5 -p Foram revisadas as manifestações típicas no sistema nervoso central, como realizar o diagnóstico e possíveis estratégias de tratamento e prevenção. Os Enterovírus pertencem à família Picornaviridae, gênero Enterovirus (EV) e existem os seguintes subgrupos humanos: 1 / 9

2 Poliovírus (sorotipos 1-3); Não Poliovírus: Coxsackie A (sorotipos 1-22, 24), Coxsackie B (sorotipos 1-6), Echovirus (sorotipos 1-9, 11-27,29-33) e Enterovírus numerados. Essa divisão foi baseada nos seus padrões de replicação em cultura de tecidos e animais. O nome do gênero reflete a importância da via gastrointestinal tanto na propagação quanto no local primário de invasão e replicação. Atualmente, foram reclassificados com base na sequência de nucleotídeos e aminoácidos em 5 espécies (Poliovírus e Enterovírus Humano A- D). Há mais de 100 sorotipos de Enterovírus Não Polio (EVNP) identificados que são subdivididos nas 4 espécies (A a D). Embora mais de 100 sorotipos de enterovírus tenham sido descritos, somente em torno de 15 são responsáveis pela maioria das doenças. Nenhuma doença está associada exclusivamente a um determinado sorotipo, mas algumas manifestações são mais relacionadas a um sorotipo específico. A meningite viral é 3 vezes mais frequente do que a meningite bacteriana, sendo os EVNP os principais agentes etiológicos. A incidência estimada de meningite viral em países desenvolvidos é de casos por habitantes por ano. Na maioria dos casos, a infecção por EVNP é leve, mas em raros casos pode ocasionar doença grave do sistema nervoso central (SNC), podendo levar inclusive ao óbito. 2 / 9

3 Embora as infecções por enterovírus ocorram de forma permanente em áreas tropicais e subtropicais, a sua frequência máxima ocorre no verão e outono nos locais de clima temperado. SURTOS RECENTES DE ENTEROVÍRUS Crescentes relatos de surtos causados??pelos EVNP aconteceram nas últimas décadas. Antes de ocorrer um surto, parece que a cepa causadora, geralmente uma nova linhagem genômica, já circula silenciosamente durante alguns anos dentro da área geográfica. A baixa imunidade de rebanho devido à falta de anticorpos neutralizantes pode facilitar a emergência de surtos. Apesar dessa circulação silenciosa, apenas uma pequena proporção dos EVNP detectados, por exemplo, na água de esgoto, provoca infecções sintomáticas. Os EVNP circulam endemicamente em locais de climas temperados, sendo alguns responsáveis??por grandes surtos, tais como: os Echovírus E9, E13, E18 e E30 e CVB5. Na última década, o E30 foi o responsável pela maioria dos surtos associados a infecções do SNC na Europa. A análise de sequência genômica, ferramenta importante utilizada para analisar surtos de infecções por enterovírus, revelou que o E30, que tem circulado na Europa desde 2012, pertence a uma sublinhagem exclusiva dentro da circulação do EV genótipo VII. Deste modo, novas linhagens gênicas substituem as anteriores. Infecções por EV71 Embora conhecida por sua neurovirulência e efeitos devastadores há mais de 40 anos, o EV71 3 / 9

4 (EVNP) é considerado um vírus emergente associado a epidemias em grande escala, especialmente na região Ásia-Pacífico. A apresentação clínica típica da infecção com EV71 é a síndrome mão-pé-boca, que tem um curso benigno. No entanto, as infecções neurológicas podem ocorrer na ausência de manifestações cutâneas e podem causar sequelas neurológicas ou morte, como observado em recentes surtos na região Ásia-Pacífico. Na China, o maior surto registrado envolveu 1,1 milhões de casos e 353 mortes. A maioria das infecções graves por EV71 ocorre em crianças pequenas, e se apresenta com febre, vômitos e hiperglicemia. Na China, o maior surto registrado (em 2009) envolveu 1,1 milhão de casos e 353 mortes. Surtos semelhantes, em 2010 e 2011, acometeram mais de 1,5 milhão de pessoas, com 27 mil complicações neurológicas e um total de 905 mortes, principalmente em crianças pequenas. Desde os anos 70, a Organização Mundial de Saúde relatou cerca de 6 milhões de infecções pelo sorotipo EV71, dentre as quais mais de mortes ocorreram. Há grandes diferenças na taxa de mortalidade entre os diferentes focos de infecção, o que pode ser relacionado com as diferenças no efeito patogênico no sistema nervoso central dos diferentes genogrupos de EV71. TRANSMISSÃO DOS ENTEROVÍRUS A transmissão dos enterovírus ocorre principalmente através da via fecal-oral e, em menor importância, por gotículas respiratórias. MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DE INFECÇÕES POR ENTEROVÍRUS NÃO POLIO Meningite A meningite é uma doença de início agudo de sinais meníngeos, febre, pleocitose do líquido cefalorraquidiano com culturas negativas e ausência de comprometimento do parênquima cerebral. Em 48 95% dos casos em que os vírus são identificados, esse vírus é do grupo dos Enterovírus. São considerados como fatores predisponentes para meningite por Enterovírus: 4 / 9

5 Idade jovem Imunodeficiência Em menor grau, sexo masculino e exercício físico. A febre geralmente é bifásica e os sintomas neurológicos aparecem durante o segundo ciclo febril. Outros achados inespecíficos em pacientes com meningite por Enterovírus são: náusea, cefaleia, exantemas e sintomas do trato respiratório. No período neonatal, a irritabilidade, letargia e o abaulamento de fontanela podem ser as únicas manifestações da doença. Já nas crianças mais velhas, achados característicos de meningite como rigidez de nuca e fotofobia podem estar presentes. O líquido cefalorraquidiano com pleocitose em alguns casos com uma predominância de leucócitos polimorfonucleares é típico para as fases iniciais da doença. Os EVNP associados a meningite asséptica são: CVB2, CVB3, CVB4, CVB5, CVA5, CVA7, 5 / 9

6 CVA9, CVA16, E4, E6, E9, E11, E14, E16, E25, E30, E31 e EV71. O prognóstico da meningite por enterovírus a curto prazo é bom; no entanto, dados de análises sistemáticas de curto prazo e evolução clínica de longo prazo são escassos. Encefalite A encefalite é menos freqüente do que os quadros de meningite. Os sintomas variam de quadros sutis, com cefaleia e sonolência, a quadros mais graves, com alteração do sensório, fraqueza muscular flácida, sintomas neurológicos focais, alteração do estado mental e coma. Exantema e diarreia são características clínicas que podem ajudam a distinguir encefalite por enterovírus de outras formas de encefalite. Diferente dos casos de meningite por enterovírus, a encefalite causada por EV mais frequentemente pode levar ao óbito, especialmente se houver atraso no diagnóstico e no tratamento sintomático. As crianças jovens ( células/mm 3 ), convulsões e mioclonias, entre outros sintomas, têm risco aumentado de sequelas neurológicas e de óbito. Os quadro de encefalite foram descritos em infecções por: EV71, EV75, EV76, EV89, CVA2, CVA9, CVA10, CVB1, CVB5 e Echovirus E4, E5, E6, E9, E11, E19, E17, E21 e E30. Meningoencefalite Crônica por Enterovírus e Encefalite do Tronco Encefálico As meningoencefalites crônicas por Enterovírus, geralmente em pacientes com imunodeficiência humoral, e a encefalite do tronco encefálico, são variantes pouco frequentes da encefalite causada por EV. A falta de depuração viral na meningoencefalite crônica pode durar muitos anos e culminar com desfecho fatal. A encefalite de tronco cerebral é a principal causa de morte relacionada com infecções por enterovírus na Ásia A encefalite de tronco cerebral é a principal causa de morte relacionada com infecções por enterovírus na Ásia e é a principal manifestação neurológica da infecção EV71. Após início de um quadro febril leve, os pacientes (principalmente as crianças) podem desenvolver sintomas cardiopulmonares que levam à parada cardiorrespiratória. As características clínicas típicas de encefalite de tronco são: Ataxia 6 / 9

7 Tremor Mioclonias Problemas oculomotores (nistagmo, estrabismo ou paresia do olhar) Paralisia bulbar (disfagia, disartria, disfonia e fraqueza facial) Paralisia Flácida Aguda A paralisia flácida aguda (PFA) emergiu recentemente em associação com surtos EV68 nos EUA e no Canadá. O EV71 também está associada à PFA. O curso clínico é caracterizado por um início agudo de diminuição da força muscular, hipotonia e reflexos tendinosos diminuídos ou ausentes em um ou mais membros. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ESPECÍFICO Atualmente, a reação da transcriptase reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase RT- PCR, é uma técnica sensível e rápida para detectar infecções por Enterovírus e é mais sensível do que o teste de cultura em célula. A genotipagem com a análise filogenética de enterovírus é amplamente utilizada durante os surtos. Os testes serológicos tem valor limitado no diagnóstico de infecções agudas. TRATAMENTO DAS ENTEROVIROSES Atualmente, não existem estudos clínicos de alta qualidade para provar a eficácia da imunoglobulina intravenosa. Apesar disto, para os casos de manifestações graves no SNC, o tratamento com imunoglobulina intravenosa (IVIG) é a única terapia com uso clínico difundido. As quantidades variadas de anticorpos neutralizantes específicos para o vírus podem levar a ineficácia completa da IVIG em alguns casos, o que deixa o uso de IVIG na infecção por enterovírus controverso até a data presente. A imunoterapia passiva com anticorpos monoclonais (semelhante aos anticorpos monoclonais usados??para prevenir a infecção pelo vírus respiratório sincicial) poderia ser uma opção no futuro. Os tratamentos são limitados, e não existem medicamentos antivirais efetivos e atualmente liberados contra os EVNP No momento, não existem opções de tratamento específicos disponíveis para as infecções por Enterovírus. Existem somente 2 agentes que inibem a ligação viral ou a entrada nas células e que foram testados in vivo: o pleconaril e a lactoferrina, mas ainda sem liberação para 7 / 9

8 utilização. Outros novos fármacos estão em investigação, mas nenhum identificado até o momento que seja eficiente na remoção viral e tenha efeitos colaterais leves. PREVENÇÃO A prevenção da infecção é baseada na vacinação e em medidas de higiene. Vacinas de células inteiras inativadas com formalina contra EV71 foram desenvolvidas e testadas em ensaios de fase III na região Ásia-Pacífico. Após 2 vacinações consecutivas, os níveis de anticorpos neutralizantes foram suficientes para transmitir a proteção por até 60 meses. A eficácia foi superior a 90% contra a doença mão-pé-boca causada pelo EV71 e superior a 80% contra as manifestações severas pelo EV71. Além disto, não foram identificadas preocupações com sua segurança. A desvantagem desta vacina é que a cocirculação de outros Enterovírus, bem como mudanças do genótipo do EV71, podem levar à ineficácia da vacina, sem que nenhuma proteção cruzada seja gerada. Em alguns países como a China, a vacinação é recomendada num esquema de 2 doses para crianças entre 6 7 meses de idade, com uma terceira dose aos meses. 8 / 9

9 Powered by TCPDF ( Vacinas potencialmente mais eficazes estão em estudo. CONCLUSÃO As crianças pequenas têm risco elevado para infecções graves. As manifestações típicas no SNC, em ordem decrescente de frequência, são: meningite, encefalite, PFA e raramente encefalomielite. As infecções do SNC pelos Enterovírus não Polio são relatadas cada vez mais, tanto por causa das taxas de detecção mais altas, quanto por um número potencialmente crescente de surtos. Na região Ásia-Pacífico, o EV71 tem substituído o poliovírus como o vírus neurotrópico predominante. Exames oferecem detecção rápida e sensível para infecções EVNP e facilitam o rastreamento de surtos. O tratamento é limitado, não existem medicamentos antivirais efetivos e atualmente liberados contra os EVNP. Como forma de prevenção, devemos otimizar as medidas de higiene. É importante manter vigilância para detectar precocemente focos com novas cepas emergentes. Devem-se desenvolver pesquisas sobre a patogênese das infecções no SNC pelos Enterovírus, bem como criar estratégias de vacinação mais eficazes e novos medicamentos antivirais com atividade contra o EVNP. Acesse o artigo na íntegra 9 / 9

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/ministerio-da-saude-confirma-segundo-caso-de-febre-do-nilono-pais.shtml O Ministério da

Leia mais

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

Compartilhe conhecimento: Por que motivo estamos vendo um número cada vez maior de casos de caxumba inclusive em pessoas já vacinadas?

Compartilhe conhecimento: Por que motivo estamos vendo um número cada vez maior de casos de caxumba inclusive em pessoas já vacinadas? Compartilhe conhecimento: Por que motivo estamos vendo um número cada vez maior de casos de caxumba inclusive em pessoas já vacinadas? A vacina contra caxumba com 2 doses gera produção de anticorpos na

Leia mais

Agentes de viroses do trato entérico

Agentes de viroses do trato entérico Agentes de viroses do trato entérico Agentes virais das gastroenterites Rotavírus Norovírus Adenovírus Astrovírus Outros: Aichivirus, bocavírus, torovirus, picobirnavirus, parechovirus humanos (enterovirus

Leia mais

Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir

Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir O que é Gripe H1N1? A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe suína, o H1N1 é

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SITUAÇÃO ATUAL DA POLIOMIELITE NO MUNDO E NO BRASIL

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SITUAÇÃO ATUAL DA POLIOMIELITE NO MUNDO E NO BRASIL VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SITUAÇÃO ATUAL DA POLIOMIELITE NO MUNDO E NO BRASIL Café com Saúde - Erradicação Global da Poliomielite - Estratégia Brasileira Adotada no Estado de São Paulo 27 de Abril de

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

Agentes de viroses multissistêmicas

Agentes de viroses multissistêmicas Agentes de viroses multissistêmicas Sarampo, Caxumba e Rubéola São viroses de transmissão respiratória, doenças comuns da infância, porém podem ocorrer também em adultos não vacinados. As infecções produzem

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

ROTAVÍRUS Juliana Aquino

ROTAVÍRUS Juliana Aquino Juliana Aquino A infecção pelo rotavírus varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada à quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Estima-se que essa doença seja responsável por

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica - 2014 Quais são os principais agentes etiológicos da meningite? Etiologia das meningites Brasil 2012 Etiologia das meningites bacterianas Brasil 2007-2012

Leia mais

Inquérito epidemiológico *

Inquérito epidemiológico * ETAPA de MITIGAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde da área do hospital ou pelo Delegado de Saúde de residência do doente em colaboração

Leia mais

Vigilância sindrômica - II

Vigilância sindrômica - II Vigilância sindrômica - II Vigilância Sindrômica Síndrome Febril indeterminada com manifestações íctero-hemorrágicas (aguda ou crônica) Síndrome Respiratória aguda Síndrome Neurológica Febril Síndrome

Leia mais

Vigilância das Arboviroses

Vigilância das Arboviroses Vigilância das Arboviroses - 2019 Arboviroses (Arthropod-borne virus) Artrópodes: (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Vírus: Flaviviridae: Dengue, F. amarela, Zika, f. Nilo (WNV), Rocio, encefalite st Louis

Leia mais

Guia de Serviços Atualizado em 01/07/2019

Guia de Serviços Atualizado em 01/07/2019 Guia de Serviços Atualizado em 01/07/2019 Solicitar diagnóstico de referência em poliomielite e outras enteroviroses Atualizado em: 30/04/2019 Descrição Laboratório de Enterovirus (LEV) - IOC Paralisia

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBS ECRE TARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE

Leia mais

VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ SOLUÇÃO ORAL 25 DOSES

VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ SOLUÇÃO ORAL 25 DOSES VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ SOLUÇÃO ORAL 25 DOSES BULA PARA O PACIENTE vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) I) IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015

NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015 NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015 INTRODUÇÃO No dia 19 de maio, o Instituto Adolfo Lutz informou o resultado de exame positivo pela RT-PCR para Zika. O paciente é

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ZIKA VIRUS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL Caso suspeito: - Pacientes que apresentem

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção Sarampo Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção O que é O Sarampo é uma doença grave, causada por vírus e extremamente contagiosa. Como ocorre a transmissão: De forma direta, de pessoa para

Leia mais

Doença de Kawasaki. Acadêmico: Lucas Thiesen Pientka Orientadores: Dr. Marcos Cristovam Dra. Adriana Bresolin Cascavel, outubro de 2015

Doença de Kawasaki. Acadêmico: Lucas Thiesen Pientka Orientadores: Dr. Marcos Cristovam Dra. Adriana Bresolin Cascavel, outubro de 2015 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED-UNIOESTE RESIDÊNCIA MÉDICA DE PEDIATRIA Doença de Kawasaki Acadêmico: Lucas

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae Hepatite A Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae 160 casos de Hepatite A foram notificados de 1 de janeiro a 7 de abril 50% dos quais foram internados Do total de doentes, 93% eram adultos jovens

Leia mais

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SCS, Quadra 04, Edifício Principal, 4º andar CEP:

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Afinal, o. que é isso

Afinal, o. que é isso HEPATITES VIRAIS? Afinal, o Hepatites são um grupo de doenças caracterizadas por uma inflamação das células do fígado. Elas podem ser causadas por agressões de agentes tóxicos, como o álcool, (e) medicamentos

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA

CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA H1N1 O que é a gripe H1N1? A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína,

Leia mais

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 A vigilância da Influenza é realizada por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome

Leia mais

FEBRE AMARELA VACINE-SE PREVENIR SAIBA COMO CONHEÇA OS SINTOMAS E

FEBRE AMARELA VACINE-SE PREVENIR SAIBA COMO CONHEÇA OS SINTOMAS E FEBRE AMARELA VACINE-SE CONHEÇA OS SINTOMAS E SAIBA COMO PREVENIR O que é A febre amarela é uma doença viral, febril, transmitida por mosquitos, que pode acometer um grande número de pessoas ao mesmo tempo.

Leia mais

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas últimas décadas. houve um crescimento da dengue em nível mundial de 30 vezes,

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas últimas décadas. houve um crescimento da dengue em nível mundial de 30 vezes, NOTA TÉCNICA 31/08/2016 Vacina Dengue Sociedade Brasileira de Imunizações SBIm Sociedade Brasileira de Infectologia SBI Sociedade Brasileira de Pediatria SBP 1) A doença Segundo a Organização Mundial da

Leia mais

Nota Técnica sobre a Vacina contra Dengue

Nota Técnica sobre a Vacina contra Dengue São Paulo, 22 de maio de 2017 Nota Técnica sobre a Vacina contra Dengue 1) A doença no Brasil e no Mundo A Dengue é reconhecida como um importante problema de saúde pública, que alcança proporções mundiais.

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

Influenza (gripe) 05/07/2013

Influenza (gripe) 05/07/2013 Influenza (gripe) 05/07/2013 O que é? Doença infecciosa aguda Vírus Influenza A e B Sazonal (outono e inverno) Incubação: 1 a 4 dias Transmissibilidade: Adultos: 24h antes dos sintomas e 24h após febre

Leia mais

Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018

Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018 Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa Outubro de 2018 Febre maculosa Conteúdo Epidemiologia e etiologia Definição de caso Manifestação clínica Diagnóstico diferencial Diagnóstico laboratorial Tratamento

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 Em 2009, o mundo enfrentou pandemia de Influenza por um novo subtipo viral, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga

Leia mais

Vírus do Nilo Ocidental Nova ameaça à segurança transfusional? West Nile virus A new threat to transfusion safety?

Vírus do Nilo Ocidental Nova ameaça à segurança transfusional? West Nile virus A new threat to transfusion safety? Rev. bras. hematol. hemoter. 2004;26(2):114-121 Novaretti MCZ et al Tendências / Trends Vírus do Nilo Ocidental Nova ameaça à segurança transfusional? West Nile virus A new threat to transfusion safety?

Leia mais

Febre maculosa febre carrapato

Febre maculosa febre carrapato A febre maculosa, também conhecida como febre do carrapato é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que é intracelular obrigatória e tem como vetor biológico o carrapato

Leia mais

Vigilância de síndrome respiratória aguda

Vigilância de síndrome respiratória aguda Vigilância de síndrome respiratória aguda - 2018 Um pouco de história... Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/1918-commemoration/index.htm) Fonte:

Leia mais

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo Questão Derivado da palavra latina immunitas, o termo imunidade que, originalmente, se referia à proteção contra processos legais concedida aos senadores romanos durante o seu mandato significa, na área

Leia mais

01 Ed. 01 JANEIRO EVENTOS INTERNACIONAIS Zika (Pág. 04) EVENTOS NACIONAIS Dengue ( Pág. 01) Febre amarela (Pág. 02) Gripe H7N9 (Pag.

01 Ed. 01 JANEIRO EVENTOS INTERNACIONAIS Zika (Pág. 04) EVENTOS NACIONAIS Dengue ( Pág. 01) Febre amarela (Pág. 02) Gripe H7N9 (Pag. 01 Ed. 01 JANEIRO 2019 EVENTOS NACIONAIS Dengue ( Pág. 01) Febre amarela (Pág. 02) Gripe H7N9 (Pag. 03) EVENTOS INTERNACIONAIS Zika (Pág. 04) Sarampo (Pág. 05) Eventos em alerta Eventos em monitoramento

Leia mais

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda.

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda. Secretaria de Vigilância em Saúde Espectro clínico O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que ocorre no vetor,

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Colégio Energia Barreiros 1º Ano Professor João DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Arboviroses (transmitidas por artrópodes) DENGUE Agente etiológico: flavivírus; Vetor: mosquito Aedes aegypti (principal); Transmissão:

Leia mais

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos Neste verão, além da habitual preocupação com doenças como a dengue, a população do Rio de Janeiro foi surpreendida com um grande número de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite A. Um surto, com concentração

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes

Leia mais

Neonatologia para Concursos de Enfermagem

Neonatologia para Concursos de Enfermagem Oncologia Neonatologia para Concursos de Enfermagem Fernanda Coelho PNI 2017 ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES Prof. Enf. Hygor Elias 1 Meningocócica C (conjugada) Indicações: Meningite por Neisseria meningitidis dogrupoc

Leia mais

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h.

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h. Carteira de Carteira de VETPRADO Hospital Veterinário 24h www.vetprado.com.br Esquema de VacinaçãoGatos V5 Panleucopenia - Rinotraqueíte - Calicivirose Clamidiose - Leucemia Felina 90Dias 111Dias Raiva

Leia mais

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Bauru, SP - 2014 Série: Documentos Estatísticos Bauru, SP, agosto de 2014 EXPEDIENTE Departamento de Saúde Coletiva Divisão de Vigilância

Leia mais

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS Este é um tema que ainda hoje merece muita atenção. Assim, com o objetivo de divulgar informações repassadas pelo Ministério da Saúde, organizamos este texto em forma de perguntas

Leia mais

Conceito saúde-doença. História natural das doenças

Conceito saúde-doença. História natural das doenças Conceito saúde-doença História natural das doenças HEP0142_Aula2_2017 Conceitos de Saúde Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou de fragilidade

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 002/2017

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 002/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COOERDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFORME EPIDEMIOLÓGICO 2/217 Gerência

Leia mais

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016 1 INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 216 2 SUMÁRIO Gripe (influenza) como problema de saúde pública Vigilância Alerta e Preparação dos serviços de saúde Vacinação contra a gripe Comunicação GRIPE (INFLUENZA)

Leia mais

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Vacina Influenza Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Influenza Orthomyxoviridae Três tipos antigênicos: A.B e C Influenza

Leia mais

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki)

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia A pneumonia é uma inflamação do pulmão. Comumente ocorre em todas as faixas etárias. É a principal causa de morte entre idosos e pessoas

Leia mais

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança Equipe do SCIH - Hospital Alemão Oswaldo Cruz 5 de abril de 2016. 1 2 1. Epidemiologia A influenza sazonal é uma doença infecciosa

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

Vírus, Gastroenterites e Diarréias. (Derek Wong)

Vírus, Gastroenterites e Diarréias. (Derek Wong) Vírus, Gastroenterites e Diarréias (Derek Wong) Gastroenterites virais Responsáveis por até 3/4 de todas diarréias de origem infecciosa. Gastroenterite viral é a segunda mais comum causa de doença, suplantada

Leia mais

Vacinação do Adulto/Idoso

Vacinação do Adulto/Idoso Vacinação do Adulto/Idoso Introdução 3 Por que eu devo me vacinar? 4 SUMÁRIO Vacinas e doenças respiratórias Gripe Pneumonia Coqueluche 6 6 7 8 Conheça o LPC 15 Imunizar adultos é um desafio mundial, já

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019 Síndromes febris ictéricas e icterohemorrágicas Síndrome Febril (Íctero-Hemorrágica Aguda) Vigilância Sindrômica na Amazônia Síndrome

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019

Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019 Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019 Meningite no mundo (Lancet Neurol. 2018;17(12):1061-82) OMS: Derrotar a meningite até 2030 Qual a magnitude da meningite no Brasil? Magnitude da meningite

Leia mais

IMUNIZAÇÕES. Dra Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

IMUNIZAÇÕES. Dra Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP IMUNIZAÇÕES Dra Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP IMUNIZAÇÕES IMUNIZAR: tornar não susceptível a uma determinada doença a e, dessa forma, preveni-la.

Leia mais

Assunto: Atualização da investigação de caso suspeito de sarampo em João Pessoa/PB - 22 de outubro de 2010

Assunto: Atualização da investigação de caso suspeito de sarampo em João Pessoa/PB - 22 de outubro de 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Departamento de Vigilância Epidemiológica Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar 70.058-900 Brasília-DF Tel. 3315 2755/2812 NOTA TÉCNICA

Leia mais

NOTA DE ALERTA SARAMPO

NOTA DE ALERTA SARAMPO NOTA DE ALERTA SARAMPO Atualização em 21/09/2017 A OPAS/Brasil faz o segundo Alerta Epidemiológico referente a um surto de sarampo no estado de Bolívar (Venezuela) que faz fronteira com o Brasil e também

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya A crescente ameaça global dos vírus da, Dengue e Chikungunya A crescente urbanização e viagens internacionais facilitam a propagação dos mosquitos vetores e, portanto, as doenças virais que eles carregam.

Leia mais

A COBERTURA VACINAL DA POLIOMIELITE NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 11 ANOS

A COBERTURA VACINAL DA POLIOMIELITE NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 11 ANOS A COBERTURA VACINAL DA POLIOMIELITE NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 11 ANOS Aline Pereira Barros 1, Ariane de Lima Garcia 1, Beatriz Guedes Fernandez 1, Gabriela de Vasconcelos Santana 1 Hugo Dias H. Santos 2 ;

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Difteria amígdalas, faringe, laringe, nariz. Manifestação clínica típica: presença de placas pseudomembranosas branco-acinzentadas

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009 Ano 09 - N⁰ 02 23 de Julho de 2009 Influenza Edição Especial Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009 APRESENTAÇÃO Desde a declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância

Leia mais

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ NEURODENGUE Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ Etiologia: Vírus da Dengue Composto de fita simples de RNA Proteínas E e NS1 Sorotipos: DENV-1,DENV-2, DENV-3,

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ SOLUÇÃO ORAL 25 DOSES

VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ SOLUÇÃO ORAL 25 DOSES VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ SOLUÇÃO ORAL 25 DOSES vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Leia mais

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA.

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. NÓBREGA, Mariana D. A.¹; GUILARDE, Adriana O.²; ROCHA, Benigno A. M.³; FERES, Valéria C. R. 4, MARTELLI, Celina M. T 5.

Leia mais

5º Simposio de Ensino de Graduação CARACTERIZANDO DENGUE EM CRIANÇAS NO MUNICÍPIO DE PIRACICABA

5º Simposio de Ensino de Graduação CARACTERIZANDO DENGUE EM CRIANÇAS NO MUNICÍPIO DE PIRACICABA 5º Simposio de Ensino de Graduação CARACTERIZANDO DENGUE EM CRIANÇAS NO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Autor(es) BRUNA SARTORI Co-Autor(es) MARIANA MORATO SIMONE DE OLIVEIRA FERNANDES Orientador(es) Ângela Márcia

Leia mais

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Departamento de Saúde Animal Vigilância epidemiológica OIE Investigação contínua de uma população

Leia mais

Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Agosto 2017

Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Agosto 2017 Doenças Infecciosas de transmissão respiratória (Agudas): Influenza, Doenças exantemáticas (Sarampo e Rubéola), Meningites e Doença Meningocócica Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS MINISTÉRIO DA SAÚDE NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS Orientações sobre a distribuição e utilização do Teste Rápido de Dengue IgM/IgG, Chikungunya IgM e Zika IgM/IgG Combo BahiaFarma. I CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América.

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. Caso clínico 1 Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. História da Doença Atual Foi atendida na unidade básica do Programa de Saúde da Família no

Leia mais

Vigilância sindrômica - 1

Vigilância sindrômica - 1 Vigilância sindrômica - 1 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas clínicas para uma mesma doença* Vigilância

Leia mais

Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis

Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis CARBÚNCULO OU ANTRAZ (EM INGLÊS, ANTHRAX) É UMA DOENÇA INFECCIOSA AGUDA PROVOCADA PELA BACTÉRIA BACILLUS ANTHRACIS O NOME DA DOENÇA VEM DO GREGO, ANTHRAX, QUE QUER

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

INFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto

INFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto INFECÇÕES Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto Definição É a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Numa infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para

Leia mais

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PORTARIA Nº 1.922, DE 22 DE OUTUBRO DE 2002

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PORTARIA Nº 1.922, DE 22 DE OUTUBRO DE 2002 FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PORTARIA Nº 1.922, DE 22 DE OUTUBRO DE 2002 O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, e Considerando o Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto,

Leia mais

Vigilância das Arboviroses

Vigilância das Arboviroses Vigilância das Arboviroses - 2018 Arboviroses (Arthropod-borne virus) Artrópodes: (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Vírus: Flaviviridae: Dengue, F. amarela, Zika, f. Nilo (WNV), Rocio, encefalite st Louis

Leia mais

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Geraldine Madalosso Divisão de Infecção Hospitalar-DIH Centro de Vigilância Epidemiológica-CVE Coordenadoria de Controle de Doenças-CCD Secretaria

Leia mais

Profilaxia de raiva humana. Junho de 2019

Profilaxia de raiva humana. Junho de 2019 Profilaxia de raiva humana Junho de 2019 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos (predomínio

Leia mais

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha NOTA TÉCNICA 29/03/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Desde

Leia mais