AS CONSTRUÇÕES DE OBJETO DUPLO NO PORTUGUÊS AFRO-BRASILEIRO

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1 539 AS CONSTRUÇÕES DE OBJETO DUPLO NO PORTUGUÊS AFRO-BRASILEIRO Camila Ferreira de Mello UFBA Dante Lucchesi UFBA/CNPq 0 Introdução O português brasileiro (PB) tem como estrutura principal da dupla complementação a ordem V OD OI, como exemplo temos: (INF09 RC) A coisa deu um terreno pra ele, sendo o objeto indireto regido pela preposição a ou pela preposição para. No Inglês, tem-se tanto o modelo utilizado no PB (John gave a book to Mary), como também uma outra estrutura, em que há mudança de posição entre os objetos, sendo que o OI, ao ficar posposto ao verbo, perde a preposição e torna-se um SN (John gave Mary a book), o mesmo ocorre em diversas línguas crioulas. No PB, a alternância na posição dos complementos também ocorre, porém não há ausência da preposição, exceto em alguns dialetos como as comunidades rurais afro-brasileiras isoladas do interior da Bahia, como encontrado na seguinte estrutura: (INF19 HV) Dá pessoá muita lembrança, minha fia!. Esta pesquisa objetiva descrever e analisar o uso da dupla complementação verbal nestas comunidades. Desenvolvido dentro da perspectiva do Projeto Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia, o trabalho apresenta uma análise empírica do uso das construções com duplo objeto, em quatro comunidades afro-brasileiras isoladas do Estado da Bahia, a fim de tentar esclarecer os condicionamentos lingüísticos e extralingüísticos que favorecem a realização das variáveis em questão, bem como a relação destes com o processo de Transmissão Lingüística Irregular e o contato entre línguas. O estudo sobre as construções com duplo objeto nas comunidades afro-brasileiras é demasiado significativo para a pesquisa sociolingüística, pois produz evidências empíricas relevantes para a importância do contato entre línguas na formação da realidade lingüística brasileira, uma vez que essas construções, assim como são predominantes na fala dos indivíduos idosos nas comunidades afrobrasileiras analisadas, principalmente em Helvécia, também são predominantes em crioulos portugueses da África, como o crioulo da Guiné-bissau ou o crioulo usado em São Tomé em Príncipe. 1 Metodologia Esta pesquisa encontra-se no âmbito da teoria Variacionista que defende que em toda comunidade de fala existirão formas lingüísticas em variação. Foram utilizados dados da língua falada em situações reais de comunicação, uma vez que, segundo Tarallo (1986), a língua falada é um veículo lingüístico de comunicação usado em situações naturais de interação social. As amostras de fala vernácula foram recolhidas de quatro comunidades rurais afro-brasileiras isoladas, sendo elas: Helvécia (Município de Nova Viçosa - Ba); Cinzento (Município de Planalto - Ba); Sapé (Município de Planalto - Ba) e comunidades de Barra e Bananal (Município de Rio de Contas - Ba). O corpus analisado está composto por 48 inquéritos, 12 inquéritos por comunidade, o qual foi dividido em: (i) faixa etária; (ii) sexo (masculino / feminino); (iii) estada fora da comunidade (ausência ou não da comunidade por pelo menos seis meses); e (iv) nível de escolaridade (analfabeto ou semi-analfabeto). A faixa etária está dividida em: faixa I (20 a 40 anos); faixa II (41 a 60 anos) e faixa III (acima de 61 anos), sendo dois homens e duas mulheres por faixa. A primeira etapa da pesquisa consistiu em um estudo dos trabalhos acerca do tema, posteriormente foi feito o levantamento das ocorrências do objeto duplo e audição para conferência dos dados levantados. Foi criada uma chave de codificação baseada em variáveis lingüísticas explanatórias e sociais que hipoteticamente poderiam atuar como fatores condicionantes no processo da variável dependente. Posteriormente, foi feito à codificação dos dados e por último uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados, através do programa de regras variáveis, VARBRUL.

2 540 2 Resultados 2.1. Variáveis Lingüísticas Explanatórias Na análise do encaixamento lingüístico da variação do Objeto duplo na gramática das quatro comunidades afro-brasileiras, baseado nos resultados obtidos através do pacote de programas VARBRUL (cf. PINTZUK, 1988; SCHERRE e NARO, 2003; e TAGLIAMONTE, 2006), foi selecionada estatisticamente apenas a seguinte variável lingüística: tipo de verbo. O resultado será apresentado na subseção abaixo Tipo de Verbo A variável tipo de verbo é de grande relevância para o estudo das estruturas com objeto duplo, pois, ao analisar os verbos com dupla complementação, torna-se possível fazer uma classificação (distinção) entre quais verbos a estrutura crioula é licenciada e em quais ela realmente não ocorre. Esta variável foi estruturada com os seguintes verbos: a) Dativos verbos de estrutura dativa strictu senso (1) A coisa deu um terreno pra ele (INF09 RC) (2) deu o japonês vinte mil (INF20 HV) b) Discendi verbos que remetem a comunicação verbal de um conteúdo a outrem (3) eu vô falá uma coisa pa senhora (INF08 SP) (4) eu vou dizer o senhô que nem Tereza mesmo tá capaz de informar (INF12 HV). c) Leves verbos (principalmente o verbo dar) que formam uma lexia composta com o seu OD (dar um chute, que equivale a chutar). (5) dá prejuízo pa gente... (INF11 CZ) (6) dava um agrado o menino (INF9 RC) d) de condução - verbos que se referem ao transporte ou a remessa de algo para outrem (7) mulé de tabinha levô água lá pra mim.(inf22 HV) (8) eu mandava pra essa mãe.(inf11 RC) e) Faciendi- verbos que indicam uma ação feita para outrem (9) comprá remédio... pos menino (INF06 SP) (10) fez um barraco pr'ele (INF09 RC) f) Existenciais: denotam a existência ou ausência de algo que afetam alguém (11) Num tem uma menininha miudinha pra mim (INF08 CZ) (12) graças a Deus num falta nada pra mim (INF22 HV) g) Transferências: verbos que se referem à transferência de algo para alguém (13) O cacau ia ficá todo pa ela (INF11 SP) (14) distribuí pra todo mundo (INF03 SP). Os resultados obtidos foram os seguintes: TABELA 1 - Construções com objeto duplo segundo tipo de verbo (nível de significância:.090)

3 541 Estruturas Padrão Crioula Tipo de verbo Nº. de oc. Freq. P.R. Nº. de oc. Freq. P.R. / Total / Total Benefativos 73/108 68%.40 35/108 32%.60 Leves 19/27 70%.45 8/27 30%.55 Discendi 80/99 81%.62 19/99 19%.38 TOTAL 172/234 74% /234 26% --- A partir da análise da tabela 1, pode-se depreender que as estruturas crioulas com dupla complementação ocorrem mais com verbos dativos stricto sensu, com a freqüência de 32% e peso relativo.60, seguido dos verbos leves, com a freqüência de 30% e peso relativo.55 e dos verbos do tipo discendi, freqüência 19% e peso relativo.38. Nos demais verbos, de condução, existenciais, transferênciais e faciendi, a estrutura crioula não é licenciada. Um estudo gerativo feito por Scher (1996) mostra que, ao analisar as construções com dois complementos no inglês e no Português Brasileiro, mais especificadamente no Português falado na Zona da Mata Mineira (doravante PBM), observa-se que em verbos que só admitem a preposição para como: buscar, comprar, fazer, guardar etc., não é possível a omissão da preposição, desta forma a estrutura crioula não é licenciada, fato que também é contemplado nos resultados obtidos Algumas Considerações Apesar de não terem sido selecionadas pelo pacote de programas VARBRUL, algumas variáveis lingüísticas explanatórias apresentaram resultados bem interessantes e são as seguintes: (i) Estrutura sintagmática do OI; (ii) Estrutura sintagmática do OD; e (iii) caracterização semântica do OI- traço de referencialidade e definitude. Na variável estrutura sintagmática do OI, pôde-se perceber que a variável Sintagma Nominal favorece ligeiramente a estrutura crioula com a freqüência de 31% e peso relativo de.55 em contraposição a variável Pronome, freqüência 24% e peso relativo.47, como nos seguintes exemplos: Ex: eu pedi ele pa num saí de casa esse dia. (INF03 HV) perguntá o pastô se eles podia usá (INF02 CZ). Já na variável estrutura sintagmática do OD, o que favorece ligeiramente a estrutura crioula é a variável oração com freqüência de 32% e peso relativo.57, seguido da variável Sintagma Nominal com a freqüência de 27% e peso relativo.50 e por último a variável Objeto Nulo com a freqüência de 25% e peso relativo de.47. A Variável Pronome, de acordo com os resultados obtidos, não ocorre em estruturas crioulas. Ex: eu vou dizer o senhô que nem Tereza mesmo tá capaz de informar (INF12 HV) Eu dô o Santo um tanto... um tanto de dinher...(inf13 RC) deu meu irmão (INF05 SP). E os resultados da variável lingüística caracterização semântica do OI- traço de referencialidade e definitude mostram que é a variável Genérico [-específico] que favorece a estrutura crioula com a freqüência de 33% e peso relativo.58, em contraste com a variável +específico e + definido e a variável +especifico - definido, com as freqüências de 25% e 28% e peso relativo de.48 e.52 respectivamente. Ex: Nós vende atacado pros feirante lá. (INF04 HV) a gente 'tregava ela a peda.(inf04 RC) já eu num dei trabaio ninguém (INF09 CZ).

4 542 Esses resultados, apesar de não terem sido selecionados pelo VARBRUL como estatisticamente relevantes, podem fornecer elementos importantes para caracterização lingüística de como as construções crioulas com dois complementos se encaixam na estrutura lingüística Variáveis Sociais Na análise do encaixamento social, foram propostas as seguintes variáveis: (i) Faixa- etária; (ii) Sexo; (iii) Estada fora da comunidade; (iv) Nível de escolaridade; e (v) Comunidade. Dessas, foram consideradas estatisticamente relevantes pelo pacote de programas VARBRUL as variáveis Faixa Etária e Comunidade, analisadas nas seções abaixo: Faixa Etária. A variável faixa etária é de extrema importância nos estudos sociolingüísticos no que diz respeito à variação e mudança em curso sob a perspectiva do tempo aparente. De acordo com Lucchesi (2001) o pressuposto central do tempo aparente é de que as diferenças lingüísticas existentes entre falantes de faixas etárias diferentes, em um determinado momento sincrônico, refletiriam os diferentes estágios de desenvolvimento da língua. Desta forma, os informantes das comunidades analisadas foram distribuídos em três faixas etárias, representando três gerações distintas. E os resultados obtidos foram os seguintes: TABELA 2 - Construções com objeto duplo segundo a faixa-etária (nível de significância:.000) Estruturas padrão crioula Faixa etária Nº. de oc. / Total Freq. P.R. Nº. de oc. / Total Freq. P.R. 20 a 40 71/84 85%.69 13/84 15% a 60 62/78 79%.51 16/78 21%.49 acima de 61 anos 39/72 54%.37 33/72 46%.63 TOTAL 172/234 74% /234 26% --- Os resultados quantitativos revelam que a faixa etária que mais utiliza a estrutura crioula é a faixa III, como esperado, com a freqüência de 46% e peso relativo de.63, caindo para 21% e peso relativo.49 na faixa II, e chegando com 15% e peso relativo.31 na faixa I GRÁFICO 1- Construções com objeto duplo segundo faixa etária acima de Linha 1 O gráfico acima demonstra, claramente, que o maior índice de estruturas crioulas com dois complementos foi encontrado na Faixa III, seguido da Faixa II e por último, isto é a faixa que menos licencia a estrutura crioula, a faixa I. Os resultados encontrados indicam que esses dialetos do português afro-brasileiro passaram por um processo de transmissão lingüística irregular durante o século passado, em que a estrutura crioula era mais freqüente. Com o passar do tempo, o seu uso foi diminuindo; processo esse que se reflete na gradação geracional encontrada nesta análise em tempo aparente.

5 Comunidade. A variável social Comunidade é de total relevância para o estudo das construções de objeto duplo. A análise das quatro comunidades afro-brasileiras do interior do estado da Bahia, indica que essas construções têm uma distribuição regional significativa, como observado na tabela 3 abaixo. TABELA 3 - Construções com objeto duplo segundo Comunidade (nível de significância:.000) ESTRUTURAS COMUNIDADE Rio de Contas (Barra e Bananal - Chapada) Helvécia (Nova Viçosa Extremo Sul) Ao analisar a tabela 3, pode-se depreender dos resultados que a comunidade que mais apresenta a variável crioula é Rio de Contas com a freqüência de 37% e peso relativo.70, empatado com Helvécia na freqüência de 37%, mas com uma mínima diferença no peso relativo de.69, seguido de Cinzento, com freqüência de 24% e peso relativo de.44, e por último Sapé com apenas 8%, peso relativo.20. Os resultados são claramente relevantes, uma vez que a estrutura crioula ocorre nas comunidades de fala mais isoladas - Rio de Contas e Helvécia - indicando, desta forma, que nos padrões de fala destas comunidades conservaram-se, de certa maneira, marcas mais profundas do processo de transmissão lingüística irregular e do contato entre línguas. Em contraparte, as comunidades mais próximas à capital Salvador -Cinzento e Sapé - por terem sido mais rapidamente penetradas pelas influenciais lingüísticas da norma urbana, apresentam em menor escala a variante em questão A Variável Escolaridade Padrão Crioula Nº. de oc. / Freq P.R. Nº. de Freq. P.R. Total. oc. / Total 36/57 63%.30 21/57 37%.70 42/67 63%.31 25/67 37%.69 Cinzento 34/45 76%.56 11/45 24%.44 (Planalto Semi-Árido) Sapé 60/65 92%.80 5/65 8%.20 (Valença Recôncavo) TOTAL 172/234 74% /234 26% --- Ao realizar a primeira rodada no programa das regras variáveis, VARBRUL, a variável Escolaridade, por conta da superposição com a variável faixa etária, não foi selecionada. No entanto, ao analisar os resultados, pode-se perceber que esta variável também apresenta um papel fundamental no estudo das construções de duplo objeto nas comunidades afro-brasileiras. Desta forma, foi realizada uma segunda rodada sem a variável faixa etária, e com isso a variável escolaridade obteve resultados bastante relevantes, estatisticamente, e foi selecionada pelo programa. Os resultados serão apresentados na tabela4. TABELA 4 - Construções com duplo objeto segundo escolaridade (nível de significância:.003) Estrutura Escolaridade Padrão Crioula

6 544 Nº. de oc. / Total Freq. P.R. Nº. de oc. / Total Freq. P.R. Analfabeto 63/100 63%.34 37/100 37%.66 Semi-analfabeto 109/134 81%.62 25/134 19%.38 TOTAL % % --- A análise da variável Escolaridade é de extrema relevância, pois demonstra que a estrutura crioula com dupla complementação ocorre em um número bem acentuado com falantes nãoescolarizados com a freqüência de 37% e peso relativo de.66. Já os falantes que tiveram contanto com a norma padrão, através da escola, entre outros fatores, apresentam um menor índice da estrutura em questão, freqüência de 19% e peso relativo.38. Ao fazer um paralelo com a variável social faixa etária percebe-se uma verdadeira sintonia, uma vez que nessas comunidades os falantes não escolarizados encontram-se em maior número na faixa III, com pouca escolaridade na faixa II, e, por conta do processo de desenvolvimento e políticas afirmativas, encontra-se na faixa I os mais escolarizados. Assim, conclui-se que os falantes da faixa III por não terem possuído tanto contato com a norma padrão, por conta da falta de escolaridade, conservaram mais acentuadamente a variação crioula resultante do processo de transmissão lingüística irregular e do contato entre línguas ocorrido ao longo da história do português brasileiro. Conclusão Os resultados apontados pela pesquisa demonstram que as construções crioulas de duplo objeto ainda permanecem no vernáculo dos falantes das comunidades afro-brasileiras isoladas. De acordo com os dados quantitativos obtidos pelo VARBRUL, das 234 ocorrências coletadas, 74% são estruturas padrão do duplo objeto (V-SN OD -SP OI ), e 26% inversões de tipo crioulo (V-SN OI -SN OD ). O tipo de verbo revelou-se um parâmetro decisivo dentro do encaixamento lingüístico do processo variável analisado, com as estruturas dativas stricto sensu sendo o contexto mais favorável à inversão crioula. A análise sociolingüística das variáveis sociais, entretanto, revelou um processo de mudança no qual a chamada inversão crioula estaria caindo em desuso, como revelaram os resultados da variável faixa etária, em que se observa uma curva descendente de uso da inversão crioula na medida em que se passa das gerações mais velhas para as mais novas. Isso se reflete também no fato de os falantes com algum contato com o universo da alfabetização também usarem menos a inversão crioula do que os totalmente analfabetos. Além disso, a estrutura crioula é mais encontrada exatamente nas comunidades mais isoladas, como Rio de Contas e Helvécia. Na próxima etapa da pesquisa, o universo de observação será ampliado, pois serão analisados 48 inquéritos, que formam uma amostra do português popular de dois municípios do interior do Estado da Bahia: Santo Antônio de Jesus e Poções. O cotejo entre os resultados do português afro-brasileiro e português popular do interior do estado, não marcado etnicamente, será crucial para ratificar o efeito do contato entre línguas nesse aspecto da gramática do português popular do Brasil. Referências BRUYN, A. MUYSKEN, P. and VERRIPS, M. Double-object constructions in the creole languages: development and acquisition. In: Michel DeGraff (org.). Language Creation and Language Change: Creolization, Diachrony and DevelopmentCambridge: The MIT Press, p GOMES, C. A.Variação e mudança na expressão do dativo no português brasileiro. In: Maria da Conceição de Paiva; Maria Eugênia Lamoglia Duarte. (Org.). Mudança Lingüística em Tempo Real. 1 ed. Rio de Janeiro: Contracapa/Faperj, 2003, v. 1, p

7 545 LUCCHESI, Dante. As duas grandes vertentes da história sociolingüística do Brasil, DELTA Revista de Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 17, n. 1, 2001, p Grandes Territórios desconhecidos. Lingüística (ALFAL), São Paulo, v.14, 2004, p.191- SCHER, A. P. As construções com dois complementos no inglês e no português do Brasil: um estudo sintático comparativo. Sínteses, IEL/UNICAMP, Campinas, SP, v. 2, p , TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolingüística. 2 ed. São Paulo: Ática, TARALLO, F.; ALKMIM, T. M. Falares Crioulos: Línguas em Contato. São Paulo: Ática, 1986.

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