Banco Primus, S.A. RELATÓRIO E CONTAS. 31 de Dezembro de 2007

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1 RELATÓRIO E CONTAS 31 de Dezembro de 2007

2 Relatório e contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 Conteúdo Relatório do Conselho de Administração Demonstrações Financeiras: - Balanço - Demonstração de Resultados - Demonstração dos Fluxos de Caixa - Demonstração de Alterações no Capital Próprio - Notas às Demonstrações Financeiras Certificação Legal das Contas Relatório e Parecer do Fiscal Único

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13 1 Introdução (Montantes expressos em Euros) O Banco Primus, S.A. (Banco Primus ou o Banco), é um banco privado com sede social em Paço de Arcos, e tem como objecto social o exercício da actividade bancária e a realização de todas as operações permitidas aos bancos pela lei actual ou futura. A 31 de Dezembro de 2007 o Banco Primus, para além da sua operação em Portugal, detém uma Sucursal em Espanha. A Sucursal em Espanha foi registada no Banco de Espanha em Janeiro de 2007 na sequência da comunicação realizada pelo Banco de Portugal a 17 de Julho de 2006, tendo iniciado a sua actividade em 16 de Maio de As demonstrações financeiras agora apresentadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 7 de Fevereiro de As demonstrações financeiras são apresentadas em Euros. 2 Bases de apresentação, comparabilidade da informação e principais políticas contabilísticas 2.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras do Banco foram apresentadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato Financeiro ( IFRS ) tal como adoptadas pela União Europeia, com excepção de algumas matérias reguladas pelo Banco de Portugal, nomeadamente: i) valorimetria e imparidade do crédito concedido, que segue o regime disposto no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho do Banco de Portugal; ii) iii) o tratamento contabilístico relativo ao reconhecimento em resultados transitados dos ajustamentos das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência apuradas na transição, e; mensuração de activos tangíveis, que são mantidos ao custo de aquisição não sendo possível o seu registo pelo justo valor. Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Comitee ( IFRIC ), e pelos respectivos órgãos antecessores. 5

14 Normas contabilísticas com aplicação obrigatória em 2007: IFRS7, Instrumentos financeiros: Divulgação de informações e respectivas alterações à IAS 1 - introduz novos requisitos de divulgação relacionados com os instrumentos financeiros, sem impacto na sua classificação e mensuração, e com o capital; IFRIC 8, Âmbito de aplicação do IFRS 2 - sem impacto nas demonstrações financeiras do Banco; IFRIC 10, Relato financeiro intercalar e imparidade - sem impacto nas demonstrações financeiras do Banco. Normas contabilísticas com aplicação obrigatória em 2007 não relevantes para o Banco: IFRS 4, Contratos de seguro ; IFRIC 7, Aplicação da abordagem pela reexpressão segundo o IAS 29 Relato financeiro em economias hiper inflacionárias; IFRIC 9, Reavaliação de derivados embutidos. Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas sem aplicação obrigatória: O Banco optou por não aplicar as normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, mas sem aplicação obrigatória em Actualmente o Banco encontra-se a avaliar o impacto da adopção destas normas, não tendo ainda terminado a sua análise: IAS 23 (Alterações), Custos de empréstimos; IFRS 8, Segmentos operacionais; IFRIC 14, IAS 19 Limites de benefícios definidos, requisitos mínimos de financiamento e a sua interacção; IFRIC 11, IFRS 2, Transacções de acções próprias e do grupo; IFRIC 12, Acordos de concessão de serviços; IFRIC 13, Programas de fidelidade de Clientes. 2.2 Comparabilidade da informação Conforme se refere na nota 1, em Maio de 2007 o Banco iniciou a actividade da sua Sucursal em Espanha, pelo que, excepto no que se refere aos efeitos decorrentes de tal facto, as contas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 são comparáveis em todos os aspectos materialmente relevantes com as contas do exercício referentes a 31 de Dezembro de

15 2.3 Principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais relevantes utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: Activos e passivos financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos na data de negociação ou contratação, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante. No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis. Entende-se por justo valor o montante pelo qual um determinado activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado entre contrapartes de igual forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transacção. Na data de contratação ou de início de uma operação o justo valor é geralmente o valor da transacção. O desreconhecimento de activos financeiros ocorre quando expiram os direitos contratuais de recuperar os activos ou quando o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção Crédito a Clientes O Crédito a Clientes inclui os empréstimos concedidos pelo Banco Primus, cuja intenção não é a de venda no curto prazo, os quais são registados na data em que o montante do crédito é disponibilizado ao cliente. Os juros, comissões e outros custos e proveitos associados a operações de crédito são periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. O Crédito a Clientes é reconhecido inicialmente pelo seu valor nominal não podendo ser reclassificado para as restantes categorias de activos financeiros. O Crédito a Clientes é sujeito a determinação de provisões para riscos de crédito de acordo com o definido na nota

16 2.3.3 Reconhecimento de juros Os Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares reconhecem-se em função do período de vigência das operações, de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, sendo registados independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os juros de créditos garantidos por hipotecas são contabilizados como proveitos até um ano após a data de vencimento da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre estes créditos, apenas são reconhecidos no exercício em que venham a ser cobrados Comissões As comissões e outros rendimentos e encargos são reconhecidos em geral, de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, da seguinte forma: Os rendimentos de serviços são reconhecidos em resultados do exercício à medida que os serviços são prestados; As comissões e encargos relacionados com operações de crédito são periodificados de forma linear durante a vida da operação que lhes deu origem, de acordo com a Carta Circular 22/2006/DSB do Banco de Portugal Provisões para riscos de crédito Conforme referido na nota 2.1, o Banco aplica nas suas contas as NCA pelo que, de acordo com o definido nos nº 2 e nº 3 do Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal, a valorimetria e provisionamento do crédito concedido mantém o regime definido pelas regras do Banco de Portugal. De acordo com o Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, e outras disposições emitidas pelo mesmo, o Banco constitui as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são crescentes em função do período decorrido desde a data de incumprimento. Esta provisão é apresentada a deduzir à rubrica de crédito a clientes no activo. 8

17 ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. São considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: i) Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; ii) Estarem em incumprimento há mais de: Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações, nos termos do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas de provisão aplicáveis aos créditos vencidos. Esta provisão é apresentada a deduzir à rubrica de crédito a clientes no activo. Os créditos considerados incobráveis são anulados por contrapartida das respectivas provisões específicas constituídas. A anulação de créditos (write-off) é efectuada após terem sido tomadas todas as medidas possíveis de recuperação e ter sido determinado o montante da perda. As recuperações posteriores são reconhecidas em proveitos no exercício em que ocorrem. iii) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica Provisões e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido não vencido. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido: 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; 1,5% no caso de se tratar de crédito ao consumo; 1% no que se refere ao restante crédito concedido, incluindo o representado por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga. 9

18 2.3.6 Activos intangíveis Os activos intangíveis referem-se essencialmente aos investimentos em software. Os custos incorridos com a aquisição ou desenvolvimento de software são capitalizados, assim como as despesas adicionais suportadas pelo Banco necessárias à sua implementação. O Banco regista nesta rubrica as despesas associadas à fase de desenvolvimento de projectos relativos a tecnologias de informação desenvolvidos internamente. Estes custos são amortizados de forma linear ao longo da vida útil estimada destes activos (entre 3 e 5 anos). Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos Outros activos tangíveis De acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal, os outros activos tangíveis são valorizados ao custo de aquisição, excepto quando se verifiquem reavaliações extraordinárias autorizadas. O custo inclui despesas que são directamente atribuíveis à aquisição dos bens. Ao valor de custo em balanço são deduzidas as respectivas amortizações acumuladas. Os custos subsequentes com os activos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles resultem benefícios económicos futuros para o Banco. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. As amortizações dos outros activos tangíveis são calculadas segundo o método das quotas constantes, de acordo com os seguintes períodos de vida útil estimada dos bens: Equipamento: Anos de vida útil Mobiliário e Material 8 Equipamento Informático 4-5 Instalações Interiores 8-10 Estes activos são sujeitos a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor de balanço excede o seu valor realizável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor realizável é o maior de entre o valor de mercado do activo deduzido dos custos de venda e o seu valor de uso. 10

19 2.3.8 Contratos de locação Enquanto locatário, o Banco apenas detém contratos de locação operacional, cujas rendas são registadas em custos na rubrica de gastos gerais administrativos, de acordo com o princípio de especialização dos exercícios. O Banco não actua como locador Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa, as disponibilidades e as aplicações em Instituições de crédito Provisões Esta rubrica inclui as provisões constituídas para fazer face a outros riscos específicos, nomeadamente contingências fiscais, processos judiciais e outras perdas estimadas decorrentes da actividade do Banco Primus. São reconhecidas provisões quando (i) o Banco tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em contas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em contas de resultados ao longo da vida das operações Imposto sobre lucros O Banco Primus está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com items que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada que, a 31 de Dezembro de 2007, era de 26,5% resultante da taxa de IRC de 25% e da derrama de 1,5%, calculada sobre o lucro tributável. Considerando que o pagamento da derrama é devido independentemente da 11

20 existência de prejuízos fiscais reportáveis, a taxa aplicável ao cálculo de impostos diferidos sobre os prejuízos fiscais é de 25%. O Banco Primus regista impostos diferidos decorrentes (i) das diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, para efeitos de tributação em sede de IRC e (ii) dos prejuízos fiscais apurados a utilizar em exercícios futuros. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais a utilizar futuramente. Os impostos diferidos activos e passivos são registados quando existe uma diferença temporária ente o valor de um activo ou passivo e a sua base de tributação. O seu valor corresponde ao valor do imposto a recuperar ou pagar em períodos futuros. Os impostos diferidos activos e passivos foram calculados com base nas taxas fiscais em vigor para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo. Os prejuízos fiscais apurados num exercício são dedutíveis aos lucros fiscais dos seis anos seguintes Instrumentos de Capital Próprio Um instrumento é classificado como instrumento de capital próprio quando não existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal, evidenciando um interesse residual nos activos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos. Todos os custos directamente atribuíveis à emissão de capital são registados por contrapartida de capitais próprios. As distribuições efectuadas por conta de instrumentos de capital são deduzidas ao capital próprio como dividendos quando declaradas. 2.4 Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas Na elaboração das demonstrações financeiras o Banco Primus efectuou estimativas e utilizou pressupostos que afectam as quantias relatadas dos activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são apreciados regularmente e baseiam-se em diversos factores incluindo expectativas acerca de eventos futuros que se consideram razoáveis nas circunstâncias. O Banco Primus reconheceu impostos diferidos activos no pressuposto da existência de matéria colectável futura e tendo por base legislação fiscal em vigor ou já publicada para aplicação futura. Eventuais alterações futuras na legislação fiscal podem influenciar as quantias expressas nas demonstrações financeiras relativas a impostos diferidos. 12

21 O Banco Primus analisa semestralmente a sua carteira de crédito com o objectivo de estimar o montante de provisões económicas que considera adequado para cobrir o risco de crédito inerente. O modelo de provisões económicas encontra-se descrito na Nota Gestão de riscos financeiros A gestão de riscos no Banco Primus é encarada como uma preocupação constante e baseada numa estratégica integrada e fortemente orientada para a identificação, monitorização, prevenção e mitigação dos diferentes riscos a que o Banco se encontra exposto. A política de gestão de riscos adoptada pelo Banco visa garantir, a todo o momento, uma adequada relação entre os seus capitais próprios e a actividade desenvolvida. O objectivo é maximizar a rentabilidade dos accionistas sem prejudicar a solidez financeira da Instituição. Neste contexto, o reporte, controlo e acompanhamento dos principais riscos risco de crédito, taxa de juro, liquidez e operacional assume particular importância. O controlo global da actividade é realizado a dois níveis distintos. Num primeiro nível estão os Directores com responsabilidades de gestão de área e reporte directo à Comissão Executiva. Compete a esses Directores das áreas operativas, acompanhar diariamente, a actividade através de um conjunto de indicadores que permitem de forma sistemática e atempada, verificar a realização dos objectivos e detectar situações anómalas que exijam intervenção imediata. Compete também à estrutura directiva a validação da informação produzida pelos sistemas de informação, que é utilizada num segundo nível pela Administração. O Conselho de Administração recebe periodicamente um conjunto de informação, que permite um acompanhamento efectivo da actividade do Banco. Essa informação tem carácter diário, semanal ou mensal e espelha o desenvolvimento da actividade no seu global. 13

22 3.1 Risco de Crédito Estrutura interna A Administração do Banco Primus é responsável por definir os objectivos da actividade, princípios de gestão, as políticas, as estratégias de risco e assegurar que o Banco dispõe de uma estrutura adequada para a sua implementação. Neste sentido, seguindo as orientações do Banco de Portugal e as exigências do novo Acordo de Basileia, no que refere ao princípio de segregação de funções, foi criada no primeiro semestre de 2007, a Direcção de Riscos de Crédito. Esta nova unidade, independente e especializada, assume o ónus da gestão pró-activa do risco de crédito. É igualmente responsável pelo desenvolvimento e implementação de processos de gestão e controlo do risco implícito da carteira através de metodologias de avaliação adequadas às especificidades da actividade, das operações e do segmento de Clientes. Por forma a garantir uma visão consolidada dos riscos bem como fomentar a adopção e partilha das melhores práticas entre o grupo (sede e sucursal), nomeadamente no que concerne ao alinhamento de conceitos, consistência de princípios, métricas e objectivos definidos, foi criada a figura corporate do Risk Officer. Processo de Gestão O risco de crédito está associado ao grau de incerteza dos fluxos de caixa futuros, e resulta da incapacidade do Cliente, ou contraparte, em cumprir as obrigações contratualmente estabelecidas com o Banco. Neste contexto, o Banco Primus definiu uma rigorosa política de gestão de risco que se encontra descrita num documento aprovado pela Conselho de Administração, bem como em manuais internos, cobrindo os processos de concessão, acompanhamento e recuperação de crédito. O processo de avaliação de concessão de crédito realiza-se de forma vertical pela organização em função de variáveis pré-definidas, à luz do Regulamento de Crédito. Cabe, no entanto, à Direcção de Risco, o controlo permanente do risco de crédito, a detecção precoce de situações potenciais de incumprimento e a proposta de medidas preventivas para situações de risco potencial para o Banco. O grau de risco dos Clientes é avaliado através da grelha de rating interno, que atribui uma classificação a cada Cliente em diferentes segmentos, com base nos seguintes indicadores: i ii iii Classificação do Cliente mediante a análise dos seus dados sócio-profissionais e creditícios; Avaliação da capacidade actual de reembolso do Cliente e estabelecimento dos limites correspondentes; Análise dos valores das garantias prestadas. 14

23 Dentro das diferentes direcções envolvidas no processo de concessão, estão definidos níveis de competências de aprovação, atribuídos em função das características de risco do Cliente e da operação e do montante da operação. Mensuração e controlo do risco A exposição ao risco de crédito bem como a sua mensuração é gerida de forma regular, com o objectivo de detectar precocemente situações de incumprimento. Neste âmbito, foram definidos indicadores de alerta, tais como níveis de incumprimento a 30, 60 e 90 dias e níveis de incumprimento por canal de originação, que de acordo com a respectiva frequência e gravidade, conduzem à revisão da atribuição das classificações de risco e ao estabelecimento de planos de acção nomeadamente watch lists de parceiros em vigilância de risco. Mensalmente, são também seguidos e analisados os limites de concentração e exposição. Estes limites são, não só, estabelecidos em função dos limites regulamentares bem como também definidos em função do segmento do Cliente, produto, contraparte, garantias, entre outros. Numa óptica de vigilância individual são estudados mensalmente os créditos considerados mais problemáticos, nas suas mais diversas vertentes: canal de entrada do Cliente, potencial situação de fraude, perspectiva de recuperação e estimação da perda esperada. Como ferramentas complementares são também realizados regularmente Comités de Risco assim como a avaliação da a existência de imparidade na carteira do Banco. Comités de Risco São realizados, com carácter mensal, sendo o local privilegiado para o debate e análise não só indicadores específicos da actividade e do risco de crédito assumido pelo Banco, como também a evolução conjuntural de indicadores macroeconómicos. Neste fórum são também identificadas e delineadas acções preventivas e/ou correctivas e emitidas propostas para aprovação em Conselho de Administração. Poderão ser realizadas reuniões extraordinárias do Comité sempre que surjam mudanças inesperadas no enquadramento de risco do Banco, nomeadamente no caso de os limites de risco de crédito definidos serem ultrapassados. Cálculo da provisões económicas para a carteira de crédito O Banco avalia regularmente a existência de evidência objectiva de imparidade na sua carteira de crédito, no âmbito do reporte para o Banco de Portugal das provisões económicas. A metodologia e os pressupostos utilizados para o cálculo das provisões económicas são objecto de apreciação semestral por parte dos Auditores externos, o que é acompanhado pelo Conselho de Administração do Banco, sendo posteriormente reportadas ao regulador. No Banco Primus, o cálculo das provisões económicas obedece ao desenvolvimento das seguintes etapas, i) segmentação da carteira de crédito, ii) análise de evidência de 15

24 imparidade para os diferentes segmentos, iii) quantificação da imparidade para os segmentos identificados e iv) cálculo das provisões económicas. O provisionamento económico da carteira de crédito é avaliado, numa base individual para créditos de montante significativo ou que se encontrem em contencioso. Para a finalidade de avaliação colectiva da imparidade, concorrem os créditos não incluídos na análise individual sendo estes agrupados de acordo com características de risco semelhantes. A análise colectiva é realizada semestralmente, enquanto que a análise individual se processa mensalmente, sendo a mesma apresentada em Comité de Risco. São, seguidamente apresentadas também algumas medidas de controlo e mitigação do risco utilizadas na Instituição: Garantias Todas as operações de crédito têm associadas garantias reais, nomeadamente a hipoteca de bens imóveis, servindo estes activos como instrumentos de mitigação da exposição do Banco ao risco de incumprimento. Casuisticamente e como reforço de garantias, o Conselho de Administração poderá aceitar outro tipo de garantias reais e/ou pessoais. Stress Tests Trimestralmente, são desenvolvidas pela Direcção de Risco, análises de cenários extremos hipotéticos cujo objectivo é a avaliação dos impactos potenciais sobre a adequação de fundos próprios. Estes cenários deverão permitir medir os embates resultantes de alterações de factores de risco em função de acontecimentos excepcionais, mas plausíveis. O Banco deve, assim, avaliar o seu nível de fundos próprios, nomeadamente a adequação à sua realidade e às vulnerabilidades específicas do mercado, a existência ou não de capacidade para absorver impactos/choques bem como de formas eficientes de fazer face a eventuais acontecimentos adversos. As conclusões dos exercícios de cálculo de stress tests, efectuados durante o ano de 2007, não revelaram necessidades de medidas correctivas, quer em relação ao risco assumido em cada segmento de Clientes, quer em relação ao nível e qualidade das garantias aceites. Os stress tests são analisados e acompanhados regularmente pelo Conselho de Administração do Banco, sendo posteriormente reportados ao Banco de Portugal. 16

25 A a exposição máxima a risco de crédito, excluindo as garantias recebidas, é a seguinte: Disponibilidades sobre instituições de crédito Devedores e outras aplicações Aplicações em Instituições de crédito Crédito a clientes: Particulares Empresas Outras operações a regularizar Extrapatrimoniais: Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis O montante de compromissos irrevogáveis apresentado representa o montante total de propostas de crédito aprovadas e válidas mas ainda não contratadas, conforme referido na nota 17. O Crédito a Clientes tem associadas garantias recebidas, no caso hipotecas sobre imóveis. O valor contabilístico destas garantias no montante de euros (2006: euros), corresponde ao menor entre o valor de avaliação e o valor máximo legal de cada hipoteca. O justo valor destes colaterais aproxima-se ao valor registado nas rubricas extrapatrimoniais, considerando que as avaliações dessas garantias, efectuadas por entidades externas independentes, são recentes. A segmentação da exposição a risco de crédito por mercados geográficos a 31 de Dezembro de 2007, é a seguinte: Portugal Espanha Disponibilidades sobre instituições de crédito Devedores e outras aplicações Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis Em 31 de Dezembro de 2006, a exposição a risco de crédito estava limitada ao mercado geográfico português. 17

26 A segmentação de acordo com as classes internas de risco determinadas de acordo com diversos factores como a existência de incidentes, nível de garantias reais associado e nível de incumprimento, é a seguinte: Prime 25,78% 36,30% Standard monitoring 26,95% 48,79% Special monitoring 30,27% 11,48% Sub-standard 17,00% 3,43% As categorias apresentadas resultam da combinação de dois factores: i) evidência de incidentes e ii) nível de cobertura dos empréstimos por garantias hipotecárias. Atendendo ao tipo de Clientes em questão, particulares e pequenas empresas, não estão disponíveis classificações de rating externas. Considerando que o exercício de 2006 foi o primeiro ano completo de actividade de concessão de crédito, a concentração nas duas primeiras categorias de risco reflecte a política de concessão mais restritiva seguida nesse ano privilegiando clientes sem incidentes. A evolução verificada durante o ano de 2007 reflecte a estratégia de crédito definida pelo Banco que pretende ter um posicionamento também no segmento de clientes com incidentes bancários. A exposição a risco de crédito para contratos com valores vencidos mas sem imparidade, segmentada por antiguidade de incumprimento é a seguinte: 31 de Dezembro de 2007 Exposição máxima Provisões para crédito Garantias recebidas Inferior a 3 meses (2.565) a 6 meses (7.409) a 12 meses (49.211) Superior a 12 meses ( ) ( ) A segmentação da exposição a risco de crédito dos restantes activos financeiros é apresentada como segue: 31 de Dezembro de 2007 Investment grade (*) Sem rating Disponibilidades em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Outros activos Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis (*) Cotações BBB ou superior Os demais aspectos relacionados com risco de crédito estão evidenciados nas notas 7 e

27 3.2 Risco de Taxa de Juro A tomada de risco de taxa de juro ocorre sempre que, no desenvolvimento da sua actividade, o Banco contrata operações com fluxos financeiros futuros sensíveis a variações da taxa de juro. O risco de taxa de juro implica a perda potencial em activos financeiros decorrente de alterações de taxas de juro de mercado. A avaliação do risco de taxa de juro é apurada por via de um processo de análise de sensibilidade efectuado mensalmente para o conjunto de operações que integram o balanço do Banco Primus. No Banco Primus, o risco de taxa de juro é medido pelo modelo de repricing gap sobre os activos e passivos sensíveis a variações da taxa de juro. Em linhas gerais, o modelo consiste no agrupamento de activos e passivos sensíveis por datas de repricing (datas de alteração da taxa de juro) em intervalos fixos de tempo, a partir dos quais se pode estimar a sensibilidade do balanço às variações das taxas de juro. A definição da estratégia e políticas de gestão do risco de taxa de juro é da responsabilidade do Conselho de Administração. A função de gestão e controlo do respectivo risco está atribuída ao Comité de Activos e Passivos (Asset-Liability Committee, doravante ALCO ), de acordo com a estratégia definida pelo Conselho de Administração. A gestão do risco encontra-se delegada na Direcção Financeira, dentro dos limites definidos pelo Conselho de Administração. Tendo presente as principais directrizes estratégicas estabelecidas para a actividade do Banco Primus, foi definido uma política de reduzida sensibilidade da margem financeira, encontrando-se a generalidade dos créditos concedidos e instrumentos de dívida contratados indexados à Euribor a 6 meses. Em 31 de Dezembro de 2007, o risco de taxa de juro do balanço do Banco, medido de acordo com a Instrução 19/2005 do Banco de Portugal, que assume, entre outros factores, uma descida de 200 pontos básicos paralelo na estrutura de taxas de juro, era de 279 milhares de euros (2006: 78 milhares de Euros) de impacto negativo nos capitais próprios. Banda Temporal Activos (+) Passivos (-) Posição (+/-) Factor de Ponderação Posição Ponderada à vista - 1 mês ,08% (14.451) 1-3 meses ,32% (8.931) 3-6 meses ( ) 0,72% meses ,43% ( ) 1-2 anos ,77% ( ) 2-3 anos - - 4,49% anos - - 6,14% anos - - 7,71% anos ,15% - 19

28 3.3 Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à incapacidade do Banco cumprir com as suas obrigações, sem incorrer em perdas significativas decorrentes de uma degradação das condições de financiamento. Tendo presente que a principal componente do activo do Banco Primus é constituída por créditos hipotecários de longa duração a gestão do risco de liquidez assume um papel chave no modelo de rentabilidade do Banco. Deste modo, a gestão do risco de liquidez do Banco Primus tem como principal objectivo manter níveis satisfatórios de liquidez para fazer face às necessidades de financiamento no curto e no médio/longo prazo. O Banco desenvolveu um documento formal que define a política de risco de liquidez da Instituição bem como os respectivos limites autorizados e aprovados pela Administração. As decisões sobre política de liquidez são tomadas em ALCO e executadas pela Tesouraria, em coordenação com a Direcção Financeira. A avaliação do risco de liquidez do Banco Primus é efectuada através da utilização de indicadores regulamentares definidos pelas autoridades de supervisão, assim como indicadores internos para os quais se encontram igualmente definidos limites de exposição. No âmbito da actividade de gestão do risco de liquidez são elaborados mapas de liquidez que permitem a análise dos prazos residuais dos activos e passivos. Para cada intervalo definido, procede-se ao cálculo da diferença, em montante, entre cash inflows e cash outflows, ou seja, o Gap de liquidez. A elaboração destes mapas é efectuada mediante a categorização dos activos e passivos de acordo com (i) a natureza dos instrumentos e mercados de transacção, (ii) dos seus diferentes horizontes temporais e (iii) do contexto institucional em que se enquadram (p.e. contraparte, área geográfica, etc.). Tal como no risco de taxa de Juro, este modelo engloba tanto as operações de balanço como as operações fora de balanço. Em termos regulamentares, o rácio de liquidez calculado segundo as regras exigidas pelo Banco de Portugal, situava-se em 596% no final do ano de

29 A análise dos activos e passivos financeiros por prazos de maturidade, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é analisada conforme segue: 31 de Dezembro de meses a 1 ano Mais de 5 anos Até 1 mês 1 a 3 meses 1 a 5 anos Total Activo: Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Total do Activo Passivo: Recursos de outras instituições de crédito Total do Passivo Valor líquido de Dezembro de meses a 1 ano Mais de 5 anos Até 1 mês 1 a 3 meses 1 a 5 anos Total Activo: Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Total do Activo Passivo: Recursos de outras instituições de crédito Total do Passivo Valor líquido A análise dos fluxos contratuais futuros dos passivos financeiros é apresentada como segue: 31 de Dezembro de 2007 Passivos financeiros (fluxos contratuais) Até 1 mês 1 a 3 meses 3 meses a 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Recursos de outras instituições de crédito de Dezembro de 2006 Passivos financeiros (fluxos contratuais) Até 1 mês 1 a 3 meses 3 meses a 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Recursos de outras instituições de crédito A, o Banco tem disponíveis linhas de funding contratadas e não utilizadas no montante de euros (2006: euros). 21

30 3.4 Gestão de Capital O Banco Primus segue um modelo rigoroso de gestão da sua base de capital de forma a optimizar a sua alocação e garantir a sua adequação face às exigências prudenciais e de crescimento futuro da actividade. O modelo de gestão de capital encontra-se assente num exercício de planeamento financeiro, onde é projectada a evolução da actividade do Banco num horizonte temporal de 5 anos. O acompanhamento da evolução da adequabilidade dos fundos próprios e do respectivo rácio de solvabilidade é efectuado de uma forma regular ao longo do ano, através da identificação dos desvios face às projecções efectuadas. Em 31 de Dezembro de 2007, o rácio de requisitos de fundos próprios, de acordo com as regras do Banco de Portugal, era de 34,26%, e o rácio do Tier I era de 33,27%. Fundos Próprios Base Complementares Activos e Elementos Extrapatrimoniais Ponderados Activos Elementos Extraparimoniais Total Rácio de Solvabilidade 35,8% 104,1% Fundos Próprios No final de 2007, o total de fundos próprios ascendia a 22,5 M.. Os fundos próprios de base ascenderam a 21,9 M.. Por sua vez, os fundos próprios complementares (líquidos de deduções) atingiram, no final do ano, os 651 m.. Os resultados negativos do ano, de 2,76 M., que reflectem o forte investimento efectuado ao longo de 2007 no lançamento de novos negócios e/ ou sucursais, constituíram o principal factor que contribuiu para a evolução negativa dos fundos próprios de base. Requisitos de fundos próprios Os requisitos totais de fundos próprios aumentaram em 3,08 M. (+140%) relativamente a 2006, o que reflecte essencialmente a expansão da carteira de crédito. 22

31 A expansão da carteira de crédito originou um crescimento de 170% (35,6 M. ) dos activos ponderados, que corresponde a um aumento em 2,8 M dos requisitos de fundos próprios. 4 Justo valor Os valores contabilísticos dos instrumentos financeiros comparam com o respectivo justo valor conforme segue: 31 de Dezembro de 2007 Valor Justo contabilístico valor Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Passivo Recursos de Instituições de Crédito Extrapatrimoniais Garantias prestadas Linhas de crédito irrevogáveis de Dezembro de 2006 Valor Justo contabilístico valor Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Passivo Recursos de Instituições de Crédito Extrapatrimoniais Garantias prestadas Linhas de crédito irrevogáveis As Disponibilidades em outras Instituições de crédito e as Aplicações em Instituições de crédito são constituídas por depósitos à ordem e de muito curto prazo que vencem juros a taxas de mercado, pelo que o valor de balanço é uma estimativa razoável do respectivo justo valor. 23

32 O justo valor do crédito a Clientes, apresentado líquido de provisões, é estimado com base na actualização dos fluxos de caixa esperados de capital e de juros, considerando que as prestações são pagas nas datas contratualmente definidas. Os fluxos de caixa futuros foram actualizados utilizando uma taxa de desconto que a equipa de gestão do banco considera reflectir, com base na informação de negócio existente até ao momento, o custo de oportunidade associado aos créditos em carteira. Os Recursos de Instituições de crédito vencem juros a taxas de mercado, pelo que se considera que o seu valor de balanço é uma estimativa razoável do respectivo justo valor. O justo valor das garantias prestadas corresponde ao valor de fluxos de caixa futuros descontados das comissões associadas. 5 Disponibilidades em outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades sobre instituições de crédito no país As Disponibilidades sobre instituições de crédito no país são constituídas por depósitos à ordem com prazo residual inferior a 1 mês e são remuneradas a taxas que, em 31 de Dezembro de 2007, se situam entre 3,77% e 3,82% (2006: 3,45% e 3,48%). 6 Aplicações em instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: Aplicações em instituições de crédito no país Juros das aplicações As aplicações em instituições de crédito no país têm vencimento inferior a 1 mês e são remuneradas a taxas que, em 31 de Dezembro de 2007, se situam entre 4,21% e 4,30% (2006: entre 3,55% e 3,60%). 24

33 7 Crédito a Clientes Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito vincendo e juros periodificados Particulares Empresas Total Total Crédito à habitação Crédito para outras finalidades Juros de crédito à habitação Juros de crédito para outras finalidades Crédito e juros vencidos Inferior a 90 dias Superior a 90 dias Total de Crédito concedido Provisões especificas para crédito ( ) (5) ( ) (4.460) Comissões associadas a operações de crédito (líquidas) (45.587) O prazo residual do Crédito a Clientes é apresentado conforme segue: Até 1 mês a 3 meses meses a 1 ano a 5 anos Mais de 5 anos As Comissões associadas a operações de crédito, referem-se ao valor líquido das comissões pagas aos parceiros e das comissões recebidas por operações de crédito, diferidas de forma linear ao longo da vida da operação que lhes deu origem. A rubrica Crédito vencido refere-se aos valores de capital, juros e outras despesas das prestações vencidas e não cobradas. A 31 de Dezembro de 2007 o Banco não tem qualquer valor classificado como crédito reestruturado. 25

34 As provisões específicas para crédito são analisadas como segue: Provisões específicas para crédito Saldo inicial Aumentos Reposições/Reversões ( ) - Saldo final Outros activos tangíveis Os movimentos ocorridos no exercício de 2007 na rubrica de Outros activos tangíveis apresentam-se como segue: Mobiliário e material Equipamento informático Equipamento Instalações interiores Equipamento de transporte Outro Equipamento Activos tangíveis em curso Total Saldo em 31 de Dezembro de 2006 Custo Amortizações acumuladas (19.108) (52.909) (19.796) - (7.607) - (99.420) Valor líquido Movimentos no exercício de 2007 Saldo líquido de abertura Adições Transferência ( ) - Amortizações (30.265) (78.505) (46.424) (3.506) (19.152) - ( ) Saldo líquido de encerramento Saldo em 31 de Dezembro de 2007 Custo Amortizações acumuladas (49.373) ( ) (66.220) (3.506) (26.759) - ( ) Valor líquido

35 9 Activos intangíveis Os movimentos ocorridos no exercício de 2007 na rubrica de Activos intangíveis apresentam-se como segue: Saldo em 31 de Dezembro de 2006 Sistemas tratamento automático de dados Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso Total Custo Amortizações acumuladas (76.921) (2.003) - (78.924) Valor líquido Movimentos no exercício de 2007 Saldo líquido de abertura Adições Transferências (32.047) ( ) - Amortizações do exercício ( ) ( ) Saldo líquido de encerramento Saldo em 31 de Dezembro de 2007 Custo Amortizações acumuladas ( ) (1.111) - ( ) Valor líquido A rubrica Activos intangíveis em curso diz respeito a software que se encontra ainda em fase de desenvolvimento. 10 Activos por impostos Esta rubrica tem a seguinte composição: Impostos correntes: Retenção na fonte Pagamento especial por conta Impostos diferidos: Por outras diferenças Por prejuízos fiscais

36 O movimento na rubrica de Impostos diferidos activos apresenta-se como segue: Provisões para Crédito Outras Provisões Prejuízos fiscais reportáveis Amortizações Total Saldo em 31 de Dezembro de Dotações Reposições (15.147) (15.147) Impacto de alteração de taxa de IRC (2.597) (1.150) ( ) - ( ) Saldo em 31 de Dezembro de Movimentos no exercício de 2007 Dotações Reposições (13.929) (13.929) Saldo em 31 de Dezembro de Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo de euros da rubrica Impostos diferidos activos inclui: i. 623 euros relativos aos activos intangíveis reflectidos em custos em anos anteriores mas que fiscalmente apenas serão aceites em períodos futuros; ii euros relativos às provisões para crédito não aceites como custo fiscal em 2007, 2006 e 2005 mas que serão aceites em períodos futuros; iii euros relativos a outras provisões não aceites como custo fiscal em 2006 mas que serão aceites em períodos futuros; iv euros de imposto diferido associado a prejuízos fiscais de euros a 31 de Dezembro de 2007, euros a 31 de Dezembro de 2006 e euros a 31 de Dezembro 2005 (ver Nota 23). Tendo em consideração o desenvolvimento ocorrido e previsão dos negócios, o Banco Primus prevê dispor de matéria colectável suficiente para absorver este prejuízo fiscal num prazo temporal de cerca de 3 anos. Esta estimativa enquadra-se no horizonte temporal dos prejuízos fiscais aplicável (6 anos). 28

37 11 Outros activos Esta rubrica tem a seguinte composição: Devedores e outras aplicações: IVA a recuperar Adiantamentos a parceiros Outros devedores diversos Despesas com encargo diferido: Seguros Rendas Outras despesas com encargos diferidos Outras contas de regularização Outras operações a regularizar A 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outros devedores diversos inclui euros referentes a adiantamentos por contratos a realizar, euros de comissões diversas cobradas a Clientes e euros relativos a montantes a receber do accionista Crédit Foncier. A rubrica Outras operações a regularizar em 31 de Dezembro de 2006 referia-se essencialmente a cheques visados emitidos correspondentes a distrates de operações de crédito ainda não escrituradas. 12 Recursos de outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de Instituições de crédito no país Recursos de Instituições de crédito no estrangeiro Juros de recursos de Instituições de crédito no país Juros de recursos de Instituições de crédito no estrangeiro

38 A análise desta rubrica pelo prazo remanescente é apresentada conforme segue: Até 1 mês a 3 meses meses a 1 ano Mais de 5 anos Os Recursos de instituições de crédito referem-se a instrumentos de dívida contratados a instituições financeiras, Crédit Foncier de France, BES, Millennium BCP e Barclays sendo remunerados a taxas que, em 31 de Dezembro de 2007, se situam entre 4,15% e 5,41% (2006: entre 3,61% e 4,33%). 13 Provisões Esta rubrica tem a seguinte composição: Provisões para riscos gerais de crédito: Outras provisões A rubrica Outras provisões no montante de euros refere-se ao custo máximo de uma eventual indemnização a pagar, no âmbito de um processo judicial em curso. Os movimentos registados na rubrica de Provisões para riscos gerais de crédito são analisados conforme segue: Provisões para riscos gerais de crédito: Saldo inicial Aumentos Reposições/Reversões ( ) (941)

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