Banco do Brasil, SA Sucursal em Portugal. Certificação das Contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2006

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1 Banco do Brasil, SA Sucursal em Portugal Certificação das Contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2006

2 Sumário Balanço Demonstração de Resultados Demonstração dos Fluxos de Caixa Mapa de Alterações na Situação Líquida Notas Anexas às Demonstrações Financeiras Individuais Certificação das Contas

3 Balanço em base individual (NCA) Ano: 2006 Mês: DEZEMBRO Notas Valor antes de provisões, imparidade e Ano Provisões, imparidade e amortizações Valor líquido Ano anterior = 1-2 Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos Total de Activo

4 Balanço em base individual (NCA) Ano: 2006 Mês: DEZEMBRO Notas Ano Ano anterior Passivo Recursos de bancos centrais - - Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos - - Passivos financeiros associados a activos transferidos - - Derivados de cobertura - - Passivos não correntes detidos para venda - - Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital - - Outros passivos subordinados - - Outros passivos Total de Passivo Capital Capital Prémios de emissão - - Outros instrumentos de capital - - Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Acções próprias - - Resultado do exercício Dividendos antecipados - - Total de Capital Total de Passivo + Capital Lisboa, 18 de Janeiro de 2007 O Responsável pela Contabilidade A Administração Manuel do Carmo Lopes Fanico Gladstone Medeiros de Siqueira 2

5 Demonstração de resultados em base individual (NCA) Ano: 2006 Mês: DEZEMBRO Notas Ano Ano anterior Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 8 (7.293) (12.023) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido) - - Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido) (749) Resultados de reavaliação cambial (líquido) Resultados de alienação de outros activos - - Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Depreciações e amortizações Provisões líquidas de reposições e anulações ( ) Correcções de valor associados ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) ( ) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações (587) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (1) Resultado antes de impostos ( ) Impostos 13 ( ) Correntes Diferidos ( ) ( ) Resultado após impostos Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas - - Resultado líquido do exercício Lisboa, 18 de Janeiro de 2007 O Responsável pela Contabilidade A Administração Manuel do Carmo Lopes Fanico Gladstone Medeiros de Siqueira 3

6 Demonstração de Fluxos de Caixa em base individual (NCA) Ano: 2006 Mês: DEZEMBRO Ano Ano anterior Fluxos de caixa de actividades operacionais Recebimento de juros e comissões Pagamento de juros e comissões ( ) ( ) Recebimentos/(Pagamentos) resultantes de operações financeiras ( ) Recuperação de empréstimos Pagamentos (caixa) a empregados e fornecedores ( ) ( ) ( ) Diminuição/(Aumento) de activos operacionais Depósitos no Banco Central ( ) Crédito a clientes ( ) Aplicações em instituições de crédito Aumento /(diminuição) nos passivos operacionais Débitos para com clientes Débitos para com instituições de crédito ( ) ( ) Impostos sobre o rendimento recebidos/(pagos) ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxos de caixa de actividades de investimento Rendimento de títulos Aquisições de imobilizado ( ) ( ) Vendas de imobilizado Compra de títulos de investimento Aumento /Diminuições noutras contas do Activo ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxos de caixa de actividades de financiamento Aumento /(diminuição) noutras contas do Passivo Variação líquida em caixa e equivalentes (41.610) Caixa e equivalentes no início do período Caixa e equivalentes no fim do período Lisboa, 18 de Janeiro de 2007 O Responsável pela Contabilidade A Administração Manuel do Carmo Lopes Fanico Gladstone Medeiros de Siqueira 4

7 Mapa de Alterações na Situação Líquida para os anos findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 Total da Reservas de Outras Resultado Situação Capital Reavaliação Reservas do Líquida e Resultados Exercício Transitados Saldos a 31 de Dezembro de Alterações das politicas contabilísticas (NCA) ( ) ( ) - Saldos em 1 de Janeiro de Variações no justo valor dos titulos disponíveis para venda Incorporação do Resultado do exercício em Resultados Transitados ( ) Resultado do exercício Saldos em 31 de Dezembro de Variações no justo valor dos titulos disponíveis para venda (7.681) - (7.681) - - Amorização do Impacto do Fundo de Pensões ( ) - - ( ) - Incorporação do Resultado do exercício em Resultados Transitados ( ) Resultado do exercício Saldos em 31 de Dezembro de Lisboa, 18 de Janeiro de 2007 O Responsável pela Contabilidade A Administração Manuel do Carmo Lopes Fanico Gladstone Medeiros de Siqueira 5

8 Notas Anexas às Demonstrações Financeiras 6

9 1. ACTIVIDADE O Banco do Brasil, S.A. Sucursal em Portugal, ( Sucursal ) opera em Portugal desde 1972, mediante despacho do Ministério das Finanças de 7 de Março de A Sucursal tem por objecto principal a realização de operações financeiras e a prestação de todos os serviços permitidos aos bancos de acordo com a legislação em vigor, centrando-se a sua actividade na captação de recursos de terceiros os quais aplica em operações de financiamento e comércio externo. A Sucursal dispõe actualmente de 4 balcões. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas e critérios valorimétricos aplicados na preparação destas demonstrações financeiras são indicados abaixo. 2.1.BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E COMPARABILIDADE As demonstrações financeiras agora apresentadas foram aprovadas pelo Comité de Administração da Sucursal em 18 de Janeiro de 2007 e reflectem os resultados das operações da Sucursal, para os períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2006 e As demonstrações financeiras são apresentadas em euros. As demonstrações financeiras da Sucursal foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos e respectivo suporte documental, mantidos de acordo as disposições emitidas pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro. No exercício de 2006, no âmbito do disposto no Regulamento (CE) nº1606/2002 do parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto-Lei nº35/2005, de 17 de Fevereiro e do Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2005, as demonstrações financeiras da Sucursal passaram a ser preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal. As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia, com excepção de algumas matérias reguladas pelo Banco de Portugal, como: a carteira de crédito e garantias está sujeita à constituição de provisões para riscos específicos e riscos gerais de crédito, nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro e a valorimetria desta componente deverá ser efectuada de acordo com o disposto no Aviso nº 1/2005; o impacto ao nível das responsabilidades por pensões de reforma, resultante da aplicação do IAS 19 com referência a 31 de Dezembro de 2005 poderá ser reconhecido em resultados transitados, por um prazo de 5 anos, com excepção da parte relativa a responsabilidades por cuidados médicos pós-emprego e alteração dos pressupostos relativos à tábua de mortalidade, para as quais o prazo se estende até aos 7 anos, conforme definido nos Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 e nº12/2005, de 21 de Fevereiro e 22 de Dezembro, respectivamente; e 7

10 os activos tangíveis serão mantidos ao custo de aquisição, salvo quando se verifiquem reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais valias daí resultantes serão incorporadas em sub-rubrica apropriada da conta "Reservas legais de reavaliação. Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores. Até 31 de Dezembro de 2005, as demonstrações financeiras individuais da Sucursal, foram preparadas e apresentadas de acordo com o Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB) estabelecido pelo Banco de Portugal através da Instrução 4/96, de 17 de Junho. Assim a Sucursal, apresenta em 2006, pela primeira vez, as demonstrações financeiras de acordo com os princípios de reconhecimento e mensuração definidos nas Normas de Contabilidade Ajustadas. Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras a Dezembro de 2005 foram convertidas para NCA, conforme definido pela IFRS 1 Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela aplicação do justo valor para os instrumentos financeiros derivados, activos e passivos financeiros detidos para negociação e activos financeiros disponíveis para venda, excepto aqueles para os quais o justo valor não esteja disponível. Os outros activos e passivos financeiros e activos e passivos não financeiros são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. As políticas contabilísticas apresentadas nesta nota foram aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras. Normas contabilísticas recentemente emitidas A Sucursal optou por não aplicar as normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, mas sem aplicação obrigatória em Actualmente a Sucursal encontra-se a avaliar o impacto da adopção destas normas, não tendo ainda completado a sua análise: IFRS 7, Instrumentos financeiros: divulgações de informações IFRS 8, Segmentos operacionais Emenda ao IAS 1, Apresentação de demonstrações financeiras: divulgações de informação sobre capital IFRIC 7, Aplicação da abordagem pela reexpressão segundo o IAS 29 Relato financeiro em economias hiper inflacionárias IFRIC 8, Âmbito de aplicação do IFRS 2 IFRIC 9, Reavaliação de derivados embutidos IFRIC 10, Relato financeiro intercalar e imparidade IFRIC 11, IFRS 2, Transações de acções próprias e do grupo IFRIC 12, Acordos de concessão de serviços 2.2.RELATO POR SEGMENTOS Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações criados para providenciar produtos ou serviços, sujeitos a riscos e a benefícios, diferentes dos verificados noutros segmentos. Um segmento geográfico está associado à oferta de produtos ou serviços num ambiente económico específico, caracterizado por ter riscos e benefícios distintos aos verificados em segmentos que operam em outros ambientes económicos. 8

11 2.3.OPERAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico primário em que a entidade opera. As demonstrações financeiras da Sucursal são apresentadas em euros, sendo esta a sua moeda funcional e de apresentação. Transacções e Saldos As transacções em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional com base nas taxas de câmbio indicativas à data das mesmas. Ganhos e perdas resultantes da conversão de transacções em moeda estrangeira, resultantes da sua liquidação e da conversão de activos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras à taxa de câmbio do final de cada exercício, são reconhecidos na demonstração de resultados. 2.4.ACTIVOS FINANCEIROS Os activos financeiros são reconhecidos pela Sucursal na data de negociação ou contratação. Nos casos em que por imposição contratual ou legal/regulamentar os direitos e obrigações subjacentes se transferem em datas diferentes, será utilizada a última data relevante. A Sucursal classifica os seus activos financeiros nas seguintes categorias: activos financeiros detidos para negociação, activos financeiros disponíveis para venda, aplicações em instituições de crédito e crédito a clientes. Activos financeiros detidos para negociação Um activo financeiro é classificado nesta categoria se o principal objectivo associado à sua aquisição for a venda no curto prazo ou se for designado na opção de justo valor pela gestão. Os instrumentos financeiros derivados também são classificados nesta categoria como activos financeiros detidos para negociação, excepto quando façam parte de uma relação de cobertura. Activos financeiros disponíveis para venda Activos financeiros disponíveis para venda são aqueles cuja intenção da Sucursal é a sua detenção por um período indeterminado de tempo, e que poderão ser vendidos no caso de existir uma necessidade de liquidez ou mudanças nas taxas de juro, taxas de câmbio ou preço de acções. A compra e venda de activos financeiros disponíveis para venda, é reconhecida na data da transacção, data em que a Sucursal se compromete a adquirir ou a vender o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao justo valor, adicionado dos custos de transacção. O desreconhecimento é efectuado quando expira o direito de recebimento de fluxos de caixa dos activos, ou quando a Sucursal tenha transferido substancialmente os riscos e benefícios do activo. Activos disponíveis para venda são subsequentemente mensurados ao justo valor. Ganhos e perdas que advenham de alterações no justo valor de activos disponíveis para venda são reconhecidos directamente em rubricas de reservas na situação líquida, até o activo ser desreconhecido ou estar em imparidade, situação em que os valores previamente acumulados são reconhecidos na demonstração de resultados. Contudo, para activos classificados como disponíveis para venda, o juro calculado é reconhecido na demonstração de resultados. Os dividendos recebidos de activos disponíveis para venda são reconhecidos na demonstração de resultados quando o direito de recebimento da entidade for estabelecido. O justo valor de investimentos cotados em mercados activos é baseado nos preços de fecho de mercado. Se um activo financeiro não tiver mercado activo (e para títulos não cotados), a Sucursal determina o justo valor utilizando para tal as últimas demonstrações financeiras da entidade, disponíveis à data. 9

12 Créditos a clientes e aplicações em instituições de crédito O crédito e outros valores a receber compreende todos os activos financeiros correspondentes ao fornecimento de dinheiro, bens ou serviços a um devedor. Este conceito abrange a actividade típica da concessão de crédito a clientes. O crédito a clientes é reconhecido inicialmente pelo valor nominal e não pode ser reclassificado para as restantes categorias de activos financeiros. Os juros, comissões e outros custos e proveitos que sejam considerados incrementais (associados à operação de crédito) são periodificados ao longo da vida das operações de acordo com o método linear, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. O crédito a clientes só é desreconhecido do balanço quando expiram os direitos contratuais da Sucursal à sua recuperação ou forem transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção. A Sucursal classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros corridos que continuem a ser devidos após 90 dias do seu vencimento. Nos créditos em contencioso todas as prestações de capital são consideradas vencidas (vincendas ou vencidas). A Sucursal procede ao abate de créditos ao activo (write-offs) de operações que considere irrecuperáveis e cujas provisões estejam constituídas pelo valor total da operação. As garantias prestadas e compromissos irrevogáveis ou revogáveis são registados nas contas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de comissões, juros ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações PASSIVOS FINANCEIROS Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros detidos para negociação são registados ao justo valor e incluem os instrumentos financeiros derivados com valor negativo. Os outros passivos financeiros incluem recursos de instituições de crédito e de clientes. Estes passivos financeiros são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método linear COMPENSAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Activos e passivos financeiros são apresentados no balanço pelo seu valor líquido quando (i) existe a possibilidade legal de compensar os montantes já reconhecidos e (ii) exista a intenção de os liquidar pelo seu valor líquido ou realizar o activo e liquidar o passivo simultaneamente INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS A Sucursal utiliza instrumentos financeiros derivados (forwards cambiais) para cobertura de risco cambial resultante de actividades de financiamento e investimento. 10

13 Todos os derivados da Sucursal não se classificam contabilisticamente como de cobertura, por não cumprirem as condições definidas no IAS 39, pelo que são registados como de negociação. Os Instrumentos financeiros derivados de negociação são reconhecidos na data da sua negociação pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados. O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização de acordo com modelos de desconto de fluxos de caixa e modelos de avaliação de opções, conforme se mostre apropriado RECONHECIMENTO DE JUROS Os resultados decorrentes de juros de instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado, de acordo com o método linear, são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares ou juros e encargos similares RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Os rendimentos de serviços e comissões são reconhecidos da seguinte forma: Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no período a que se referem. Os rendimentos de serviços e comissões de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método linear IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS Crédito De acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal n.º1/2005 a carteira de créditos e garantias está sujeita à constituição de provisões nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 3/2005. Decorridos seis meses após o provisionamento a 100% dos créditos vencidos, estes são eliminados (write off) do balanço. Outros activos financeiros A Sucursal avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados. Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os títulos cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação, e (ii) para títulos não cotados, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. 11

14 Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital, caso em que a reversão da imparidade é reconhecida em reservas. Perdas de imparidade em instrumentos de capital próprio, que tenham sido reconhecidas na demonstração de resultados, não são reversíveis. Se num período posterior, o justo valor de um instrumento de dívida classificado como disponível para venda, aumentar e esse acréscimo estiver objectivamente relacionado com um evento ocorrido depois da perda de imparidade ter sido reconhecida em resultados, a perda de imparidade é revertida através do seu registo na demonstração de resultados ACTIVOS INTANGÍVEIS Os custos incorridos na aquisição de licenças de software são capitalizados assim como as despesas adicionais suportadas pela Sucursal necessárias à sua implementação. Estes custos são amortizados de forma linear segundo a vida útil esperada. Os custos associados ao desenvolvimento e/ou manutenção de aplicações informáticas pela Sucursal, sobre os quais seja expectável que venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis. Estes custos de desenvolvimento de software reconhecidos como activos são amortizados durante a sua vida útil, utilizando o método das quotas constantes. Os custos com a manutenção de aplicações informáticas são reconhecidos como custos quando incorridos ACTIVOS TANGÍVEIS Os activos tangíveis da Sucursal encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Conforme referido na Nota 2.1, na data da transição para os IFRS, a Sucursal elegeu considerar como custo o valor reavaliado dos seus activos tangíveis, conforme determinado de acordo com as anteriores políticas contabilísticas, o qual era semelhante ao custo depreciado mensurado de acordo com os IFRS ajustado por forma a reflectir variações nos respectivos índices de preços. O custo inclui despesas que são directamente atribuíveis à aquisição dos bens. Os custos subsequentes com os activos tangíveis são reconhecidos apenas se: (i) for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Sucursal e (ii) se o custo puder ser mensurado com fiabilidade. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 12

15 As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, às seguintes taxas de amortização que reflectem a vida útil esperada dos bens: Número de anos Imóveis 50 Obras em edifícios arrendados 10 (ou durante o período de arrendamento se inferior) Equipamento informático 3 a 4 Equipamento 4 a 12 Outras imobilizações 3 Os terrenos não são amortizados. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa, compreendem saldos com uma maturidade inferior a 3 meses quando foram adquiridos, incluindo: caixa, depósitos à ordem em bancos centrais que não tenham restrições, disponibilidades à vista sobre instituições de crédito PROVISÕES Provisões para outros riscos e encargos As provisões para custos de reestruturação e processos legais, são reconhecidas sempre que: a Sucursal tenha uma obrigação legal ou construtiva resultante de acontecimentos passados; sempre que for mais provável existir uma saída de recursos (do que não existir essa saída de recursos), para liquidar uma obrigação; e o montante possa ser estimado com fiabilidade. Provisões para riscos específicos e gerais de crédito A Sucursal constitui provisões para crédito e juros vencidos, para riscos gerais de crédito e para risco-país, de acordo com a actual versão do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. (i) Provisão para crédito e juros vencidos Esta provisão, apresentada no activo como dedução à rubrica Créditos sobre clientes, destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas, de capital ou juros. Conforme disposto na versão actual do Aviso do Banco de Portugal n.º 3/95, o montante a provisionar é função do período decorrido após o respectivo vencimento e da eventual existência de garantias, excluindo os créditos concedidos ao Sector Público Administrativo. 13

16 (ii) Provisão para riscos gerais de crédito A provisão para riscos gerais de crédito, apresentada no passivo na rubrica Provisões, cujo valor satisfaz as orientações do Banco de Portugal fixadas nos avisos acima mencionados, é de natureza geral e destina-se a fazer face a riscos de crédito não identificados especificamente. (iii) Provisão para risco-país, A provisão para risco país, apresentada no passivo na rubrica Provisões, cujo valor satisfaz as orientações do Banco de Portugal fixadas na instrução do Banco de Portugal nº 94/96, destina-se a fazer face ao risco imputado aos activos financeiros e elementos extra patrimoniais sobre residentes de países considerados de risco BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Pensões de reforma A Sucursal subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical a vigorar em Portugal para o sector bancário. Assim, os empregados e as respectivas famílias têm direito a pensões de reforma e de sobrevivência calculadas de acordo com as disposições específicas do respectivo acordo. O fundo de pensões é suportado através de contribuições efectuadas, com base nos montantes determinados por cálculos actuariais periódicos. O valor do fundo de pensões corresponde ao justo valor dos seus activos à data de balanço. A Sucursal determina anualmente o valor actual das responsabilidades passadas por pensões de reforma através de avaliações efectuadas por actuários qualificados e independentes utilizando o método de Project Unit Credit. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) utilizados têm por base expectativas à data de balanço para o crescimento dos salários e tábua de mortalidade que se adequa à população da Sucursal. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas com baixo risco, de prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. Contabilisticamente, o passivo reconhecido em balanço nos Outros passivos, relativamente aos planos de pensões de benefícios definidos é o valor actual das responsabilidades de benefício definido à data do balanço, menos o justo valor dos activos do plano conjuntamente com ajustamentos de ganhos/perdas actuariais não reconhecidas e as responsabilidades com serviços passados. O valor dos ganhos e perdas actuariais resultantes de alterações nos pressupostos actuariais e financeiros e de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados são reconhecidos de acordo com o método do corredor e registados na rubrica Outros activos ou Outros passivos Desvios actuariais. São enquadráveis no corredor, os ganhos ou perdas actuariais acumulados que não excedam 10% do valor das responsabilidades com serviços passados ou 10% do valor do Fundo de Pensões, dos dois o maior. Os valores que excedam o corredor são amortizados em resultados pelo período de tempo médio até à idade esperada de reforma dos Colaboradores abrangidos pelo plano. Nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, os desvios actuariais acumulados (positivos) e o acréscimo de responsabilidades resultante da aplicação do IAS 19, em 31 de Dezembro de 2005 foi reconhecido na rubrica Custos diferidos e está a ser amortizado em resultados transitados de acordo com um plano de amortização de prestações uniformes em 5 anos ou 7 anos na parte relativa a responsabilidades com cuidados médicos pós-emprego e alteração dos pressupostos relativos à taxa de mortalidade (com início no exercício de 2006). 14

17 O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina ainda a obrigatoriedade do financiamento integral pelo fundo das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo, excepto quanto às responsabilidades ainda não amortizadas nos termos previstos no parágrafo anterior. Os custos com pessoal da Sucursal incluem os seguintes custos, líquidos dos proveitos, relativos a responsabilidades por pensões de reforma: custo do serviço corrente (custo do ano); custo dos juros da totalidade das responsabilidades; rendimento esperado do Fundo de Pensões; e amortização de desvios actuariais ou de alterações de pressupostos fora do corredor. Plano complementar de assistência médica Os empregados da Sucursal beneficiam, durante o período de vida activa e reforma, de um plano de assistência médica complementar ao regime geral do CAFEB. A Sucursal reconhece, por contrapartida de resultados, as responsabilidades assumidas por benefícios adquiridos pelos empregados no activo e reformados, relativos ao plano de assistência médica. O encargo do exercício, apresentado como um reforço da provisão constituída para o efeito, corresponde aos benefícios adquiridos pelos empregados no próprio ano, determinados com base em avaliação actuarial (ver Nota 28). Prémio de antiguidade As responsabilidades por serviços passados por prémios de antiguidade são registadas em balanço na rubrica de outros passivos e a sua variação anual é registada em resultados do exercício custos com pessoal. O cálculo desta responsabilidade é efectuado por actuário qualificado, sendo utilizados os mesmos pressupostos do plano de pensões IMPOSTOS SOBRE LUCROS A Sucursal está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada que, em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, era de 25% acrescida da derrama de 10% dessa taxa, ou seja uma taxa nominal total de 27,5%. A Sucursal regista impostos diferidos decorrentes (i) das diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, para efeitos de tributação em sede de IRC e (ii) dos prejuízos fiscais apurados a utilizar em exercícios futuros. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais a utilizar futuramente. 15

18 A taxa utilizada no cálculo do imposto diferido é a taxa substantivamente decretada à data do balanço (26,5%). Os prejuízos fiscais apurados num exercício são dedutíveis aos lucros fiscais dos seis anos seguintes. O cálculo dos impostos correntes e diferidos relativos a alguns dos impactos da transição para as NCA, foram baseadas em pressupostos, que carecem de confirmação no futuro por parte das autoridades fiscais. 3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO A actividade da Sucursal encontra-se exposta a uma variedade de riscos financeiros que requerem a sua análise, avaliação, aceitação e gestão de um certo nível de risco ou combinações de risco. Assumir o risco é a essência da actividade financeira e o risco operacional é uma consequência inevitável desta. O objectivo da Sucursal consiste portanto em obter um equilíbrio apropriado entre o risco que assume e o proveito da sua actividade, minimizando potenciais efeitos adversos da sua performance financeira. A actividade desenvolvida pela Sucursal compreende a captação de recursos, essencialmente através de depósitos de clientes e de operações de mercado monetário indexadas à taxa Euribor, aplicando os recursos captados em investimentos financeiros, nomeadamente, em operações de comércio externo com a sua Sede no Brasil. Em 31 de Dezembro de 2006, a carteira de títulos da Sucursal era composta essencialmente por obrigações de taxa fixa. A Sucursal possui algum risco cambial no que se refere a posições em aberto em moeda estrangeira. Para fazer face a este risco, e ainda que não se trate de uma cobertura perfeita, a sociedade utiliza instrumentos financeiros derivados para mitigar esta exposição RISCO DE CRÉDITO No âmbito do risco de crédito encontram-se paremetrizadas informaticamente limitações automáticas na aprovação de crédito, que apenas poderão ser derrogadas de acordo com normas claramente definidas. É efectuada uma análise detalhada das condições económico-financeiras dos clientes aquando da aprovação dos créditos. Todo o crédito concedido é acompanhado, de forma a serem apurados os níveis incumprimento de crédito, que poderão ter de vir a ser suportados pela Sucursal garantindo, numa óptica prudencial, a suficiência de fundos para cobertura destes riscos RISCO DE MERCADO A Sucursal tem posições abertas em taxa de juro e moeda que estão expostos ao risco de mercado. O Comité ALCO da Sucursal analisa detalhadamente a exposição ao risco de mercado, estabelecendo limites que garantam o respeito pela estratégia de investimento definida, a qual, em termos genéricos, procura assegurar uma adequada diversificação da base de activos e a opção por investimentos que apresentem um nível de volatilidade limitado. 16

19 3.3. RISCO CAMBIAL A Sucursal opera quase exclusivamente com activos e passivos denominados em EUR, USD e BRL. As posições noutras divisas são pontuais e sem peso significativo no balanço e nos resultados da instituição. Tendo em vista neutralizar o risco cambial das exposições em USD, procede-se diariamente à monitorização não só da posição cambial à vista como também da exposição a prazo resultante das expectativas do impacto que os activos e passivos em USD poderão gerar no futuro. Mensalmente estas análises são detalhadamente apresentadas e discutidas no Comité ALCO, tendo em vista a definição ou correcção das medidas a adoptar de forma a atingir o objectivo de minimização dos riscos cambiais incorridos. Balanço desagregado por moeda: BRL EUR GBP USD Activos Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito (Provisão/ Imparidade) (16.500) Crédito a clientes (Provisão/ Imparidade) (17.573) Propriedades de investimento Outros activos tangíveis (Amortizações) ( ) Activos intangíveis (Amortizações) ( ) Activos por impostos diferidos Outros activos Passivos Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos Capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício Posições de balanço líquidas Esta posição encontra-se essencialmente coberta por operações cambiais a prazo expressas na sua quase totalidade em dólares americanos. 17

20 3.4. RISCO TAXA DE JURO A exposição às variações das taxas de juro é objecto de cuidadosa e permanente análise e acompanhamento. O Comité ALCO procede á monitorização permanente e sistemática da distribuição de activos e passivos de acordo com os seus prazos de refixação de taxa, procedendo-se regularmente à cobertura dos riscos que excedam os limites definidos, mediante a utilização de instrumentos derivados adequados. USD % % % Activo 3,22 5,16 4,60 Passivo 2,15 4,73 0, RISCO DE LIQUIDEZ A Sucursal assume deliberadamente uma posição prudente e conservadora em matéria de gestão da liquidez, procurando manter em níveis confortáveis os principais indicadores, em particular a cobertura dos recursos de curto prazo por activos líquidos, por forma a garantir a satisfação das necessidades de tesouraria mesmo em condições adversas de mercado. No que diz respeito à análise ao risco de liquidez, para além das obrigações de solvabilidade a que se encontra sujeito por força da regulamentação prudencial do Banco de Portugal, a Sucursal recorre ainda ao conceito de Gap de liquidez, que lhe permite o planeamento das responsabilidades de tesouraria, rentabilizando a utilização dos fundos sem provocar oscilações significativas na sua solvabilidade. Compondo o Balanço pelos prazos de vencimento das operações activas e passivas, obtém-se uma posição desagregada (positiva ou negativa) segundo os prazos residuais de vencimento das operações. Os Quadros seguintes apresentam o balanço individual, no final do mês de Dezembro de 2006 e 2005, com as principais classes agrupadas por prazos de vencimento. Até 1 mês De 1 a 3 Meses De 3 a 12 Meses De 1 a 5 Anos Mais de 5 Anos Indetermi-nado Total Caixa e saldos em bancos centrais Disponibilidades em outras I.C.'s Activos financeiros detidos p/negociação Outros activos financeiros ao justo valor - Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em I.C.'s Crédito a clientes Outros activos Total do Activo Recursos de outras I.C.'s Recursos de clientes Outros passivos Reservas de reavaliação Total do Passivo GAP GAP Acumulado RISCO OPERACIONAL As responsabilidades no domínio dos riscos operacionais são atribuídas aos responsáveis de cada departamento da Sucursal, cujos manuais operativos incluem obrigatoriamente normas e procedimentos tendentes à redução deste tipo de risco. 18

21 No âmbito da eminente aplicação do Novo Acordo do Basileia, a área de gestão do risco operacional assume uma grande importância em qualquer instituição financeira, dado o peso que este tipo de risco passará a ter no consumo de capital. Neste enquadramento, têm vindo a ser envidados esforços continuados na melhoria dos mecanismos de controlo interno destinados a prevenir e ou minorar os efeitos de eventos com origem interna ou externa susceptíveis de causar prejuízos à Sucursal. É de referir, neste contexto, a preocupação da sede brasileira na implementação de rotinas de avaliação de compliance, destinadas à verificação e validação dos procedimentos internos, tendo por base as normas internas que regem o funcionamento da actividade da Sucursal. 4. ESTIMATIVAS E ASSUMPÇÕES NA APLICAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Na elaboração das demonstrações financeiras a Sucursal efectuou estimativas e utilizou pressupostos que afectam as quantias relatadas dos activos e passivos. Estas estimativas e julgamentos são apreciados regularmente e baseiam-se em diversos factores incluindo expectativas acerca de eventos futuros que se consideram razoáveis nas circunstâncias. Utilizaram-se estimativas e pressupostos nomeadamente nas seguintes áreas significativas: Provisões para crédito concedido A Sucursal apreciou a sua carteira de crédito no sentido de apurar sobre a necessidade de provisões para crédito adicionais aos limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal, utilizando para o efeito estimativas sobre os fluxos de caixa recuperáveis incluindo os originados pelas eventuais recuperações e realizações de colaterais. Justo valor de derivados O justo valor de instrumentos financeiros não cotados em mercados activos, é determinado através de técnicas de avaliação. Nos casos em que estas técnicas são utilizadas para determinar justos valores (por exemplo, modelos), a sua fiabilidade é revista e validada periodicamente por pessoal qualificado e independente. Todos os modelos se encontram certificados antes da sua utilização para garantia de resultados actuais e comparativos. Apesar destes modelos utilizarem dados observáveis de mercado, áreas como o risco de crédito (próprio e de terceiros), a volatilidade dos mercados e correlações inerentes, exigem a concepção de estimativas. Quaisquer alterações nas assumpções realizadas acerca destes factores podem afectar o justo valor reportado de instrumentos financeiros. Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda A Sucursal determina que existe imparidade em activos financeiros disponíveis para venda, quando se tenha verificado um decréscimo significativo ou prolongado do justo valor, abaixo do seu custo. A quantificação necessária das expressões, significativa e prolongado, exigem juízo profissional. Na realização deste juízo, a Sucursal avalia entre outros factores, a volatilidade normal no preço da acção. Complementarmente, deve ser considerada imparidade quando se verificarem eventos que evidenciem a deterioração da viabilidade do investimento, a performance da indústria e do sector, alterações tecnológicas e cash flows operacionais e financeiros. Impostos sobre lucros A Sucursal é tributada individualmente e está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). Os impostos correntes são calculados de acordo com a legislação aplicável. Nas situações em que existam diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e os resultados fiscais, procede-se ao registo dos respectivos impostos diferidos. 19

22 A Sucursal reconheceu impostos diferidos activos no pressuposto da existência de matéria colectável futura e tendo por base legislação fiscal em vigor ou já publicada para aplicação futura. Eventuais alterações futuras na legislação fiscal podem influenciar as quantias expressas nas demonstrações financeiras relativas a impostos diferidos. 5. JUSTO VALOR Em 31 de Dezembro de 2006 os valores contabilísticos dos activos e passivos financeiros comparam com o respectivo justo valor conforme segue: Valor contabilístico Justo valor Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Passivo Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos As disponibilidades em outras instituições de crédito e as aplicações em instituições de crédito são constituídas maioritariamente por depósitos à ordem e de curto prazo que vencem juros a taxas de mercado, pelo que o valor de balanço é uma estimativa razoável do respectivo justo valor. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação estão contabilizados ao justo valor. O valor de mercado destes contratos sobre taxas de câmbio é proveniente da reavaliação às taxas de câmbio a prazo do mercado ou, na ausência destas, através do seu cálculo com base nos diferenciais de taxas de juro aplicáveis ao prazo residual de cada operação. Os activos financeiros disponíveis para venda estão contabilizados ao justo valor. O justo valor tem como base os preços de cotação de mercado, sempre que estes se encontrem disponíveis. No caso de acções não cotadas, estas encontram-se reconhecidas ao custo histórico sempre que não exista disponível um valor de mercado e não seja possível determinar com fiabilidade o seu justo valor. No entanto, são alvo de testes de imparidade. O crédito a clientes é estimado com base na actualização dos fluxos de caixa esperados de capital e de juros, os quais vencem juros a taxas de mercado, pelo que o valor de balanço é uma estimativa razoável do respectivo justo valor. Considerando que para os recursos de outras instituições de crédito e de clientes as taxas de juro aplicáveis são de natureza variável e o período de maturidade dos depósitos é substancialmente inferior a um ano, não existem diferenças significativas no seu justo valor. 20

23 6. ELEMENTOS DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E DO BALANÇO VENTILADOS POR LINHAS DE NEGÓCIO E POR MERCADOS GEOGRÁFICOS Todos os elementos da demonstração de resultados e do balanço, numa perspectiva de segmentação da actividade da Sucursal por linhas de negócio, deverão ser considerados como banca de retalho. Adicionalmente refira-se que, todos os proveitos e custos gerados pela Sucursal, resultaram de operações realizadas essencialmente no mercado nacional, no mercado europeu e no mercado brasileiro. Rubrica Portugal Europa - EU Europa - n/eu USA América do Sul Angola Ilhas Caimão Outros Activos Passivo e Capital Próprio ( ) ( ) (20.615) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Extrapatrimoniais ( ) ( ) ( ) ( ) (44.841) Custos Proveitos ( ) ( ) - ( ) ( ) (299) ( ) - 7. MARGEM FINANCEIRA Esta rubrica decompõe-se como segue: Juros e rendimentos similares de: Disponibilidades Aplicações em I.C.'s Crédito a clientes Outros activos fin. ao justo valor Juros e encargos similares de: Recursos de I.C.'s Recursos de clientes Responsabilidade títulos - - Outros Margem Financeira RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Estas rubricas decompõem-se como segue: Rendimentos de serviços e comissões Comissões de garantias e avales Comissões de processamento Encargos com servços e comissões Comissões de meios de cobrança e pagmento

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