Direito Processual Civil
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- Luiz Gustavo Tavares Sales
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1 Direito Processual Civil Prof. Giuliano Tamagno Prof. Giuliano Tamagno
2 E D I T A L - Jurisdição e ação: conceito, natureza e características; das condições da ação. - Partes e procuradores: capacidade processual e postulatória; deveres e substituição das partes e procuradores. - Litisconsórcio e assistência. - Intervenção de terceiros: oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide e chamamento ao processo. - Ministério Público. - Competência: em razão do valor e da matéria; competência funcional e territorial; modificações de competência e declaração de incompetência. - O juiz. - Atos processuais: forma dos atos; prazos; comunicação dos atos; nulidades. - Formação, suspensão e extinção do processo. - Processo e procedimento; procedimentos ordinário e sumário. Procedimento ordinário: petição inicial; requisitos, pedido e indeferimento. - Resposta do réu: contestação, exceções e reconvenção. - Revelia. - Julgamento conforme o estado do processo. - Provas: ônus da prova; depoimento pessoal; confissão; provas documental e testemunhal. - Sentença e coisa julgada. - Liquidação e cumprimento da sentença. - Execução em geral. Espécies de execução. Embargos do devedor. Execução por quantia certa contra devedor insolvente. Remição. Suspensão e extinção do processo de execução. - Tutela de urgência. Processo cautelar. Teoria geral. Procedimentos cautelares nominados e inominados. Tutela antecipada. Fungibilidade. - Recursos: Teoria geral. Apelação. Agravo. Embargos de declaração. Embargos infringentes. Recurso especial e extraordinário. - Procedimentos especiais. Jurisdição contenciosa: consignação em pagamento, depósito, prestação de contas, possessórias, usucapião, inventário e partilha, embargos de terceiro e monitória. Jurisdição voluntária: interdição, curatela, tutela, separação judicial, divórcio, testamentos e codicilos, herança jacente, ausência. Ações de alimentos, de acidente do trabalho, de despejo e demais ações da Lei n.º 8.245/91 e da Lei n.º 4.504/ Lei federal n.º 9.099/ Ação Civil Pública Lei n.º 7.347/ Ação Popular Lei n.º 4.717/ Estatuto da Advocacia Lei n.º 8.906/94. Jurisdição e ação: conceito, natureza e características; das condições da ação. - Partes e procuradores: capacidade processual e postulatória; deveres e substituição das partes e procuradores. - Litisconsórcio e assistência. - Intervenção de terceiros: oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide e chamamento ao processo. Competência: em razão do valor e da matéria; competência funcional e territorial; Execução em geral. Espécies de execução. Embargos do devedor. Execução por quantia certa contra devedor insolvente. Remição. Suspensão e extinção do processo de execução. - Tutela de urgência. Processo cautelar. Teoria geral. Procedimentos cautelares nominados e inominados.
3 E D I T A L - Jurisdição e ação: conceito, natureza e características; das condições da ação. - Partes e procuradores: capacidade processual e postulatória; deveres e substituição das partes e procuradores. - Litisconsórcio e assistência. - Intervenção de terceiros: oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide e chamamento ao processo. - Ministério Público. - Competência: em razão do valor e da matéria; competência funcional e territorial; modificações de competência e declaração de incompetência. - O juiz. - Atos processuais: forma dos atos; prazos; comunicação dos atos; nulidades. - Formação, suspensão e extinção do processo. - Processo e procedimento; procedimentos ordinário e sumário. Procedimento ordinário: petição inicial; requisitos, pedido e indeferimento. - Resposta do réu: contestação, exceções e reconvenção. - Revelia. - Julgamento conforme o estado do processo. - Provas: ônus da prova; depoimento pessoal; confissão; provas documental e testemunhal. - Sentença e coisa julgada. - Liquidação e cumprimento da sentença. - Execução em geral. Espécies de execução. Embargos do devedor. Execução por quantia certa contra devedor insolvente. Remição. Suspensão e extinção do processo de execução. - Tutela de urgência. Processo cautelar. Teoria geral. Procedimentos cautelares nominados e inominados. Tutela antecipada. Fungibilidade. - Recursos: Teoria geral. Apelação. Agravo. Embargos de declaração. Embargos infringentes. Recurso especial e extraordinário. - Procedimentos especiais. Jurisdição contenciosa: consignação em pagamento, depósito, prestação de contas, possessórias, usucapião, inventário e partilha, embargos de terceiro e monitória. Jurisdição voluntária: interdição, curatela, tutela, separação judicial, divórcio, testamentos e codicilos, herança jacente, ausência. Ações de alimentos, de acidente do trabalho, de despejo e demais ações da Lei n.º 8.245/91 e da Lei n.º 4.504/ Lei federal n.º 9.099/ Ação Civil Pública Lei n.º 7.347/ Ação Popular Lei n.º 4.717/ Estatuto da Advocacia Lei n.º 8.906/94. Jurisdição e ação: conceito, natureza e características; das condições da ação. - Partes e procuradores: capacidade processual e postulatória; deveres e substituição das partes e procuradores. - Litisconsórcio e assistência. - Intervenção de terceiros: oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide e chamamento ao processo. Competência: em razão do valor e da matéria; competência funcional e territorial; Execução em geral. Espécies de execução. Embargos do devedor. Execução por quantia certa contra devedor insolvente. Remição. Suspensão e extinção do processo de execução. - Tutela de urgência. Processo cautelar. Teoria geral. Procedimentos cautelares nominados e inominados.
4 Direito Processual Civil DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Prof. Giuliano Tamagno
5 Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código. Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Art. 1 o A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece. Art. 3 o Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.
6 Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade de documento. Art. 6 o Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. Art. 4 o O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência ou da inexistência de relação jurídica; II - da autenticidade ou falsidade de documento.
7 Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. Art. 4º. Parágrafo único. É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
8 Conceitos fundamentais
9 CARACTETISTICAS Unidade Secundariedade Substitutividade Imparcialidade Indeclinabilidade
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11 AÇÃO Condições da ação Legitimidade Possibilidade Civilista Teoria da ação Direito Abstrato Eclética
12 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS INTRÍNSECOS (positivos) EXISTÊNCIA VALIDADE JURISDIÇÃO PETIÇÃO INICIAL CAPACIDADE POSTULATÓRIA COMPETE NCIA IMP. DO JUIZ CAPACIDADE DAS PARTES
13 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS EXTRÍNSECOS (negativos) COISA JULGADA PEREMPÇÃO LITISPENDÊNCIA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM
14 O Ministério Público, por seu Promotor de Justiça com atribuição para o feito, ajuizou ação de investigação de paternidade em face de João, para que fosse reconhecida a sua condição de pai em relação ao menor José, ainda sem registro. A legitimidade com que o autor da demanda atua no caso é: a) ordinária; b) passiva; c) ativa; d) mista; e) extraordinária
15 São características/princípios da jurisdição: a) investidura, inevitabilidade e delegabilidade b) interesse de agir, inafastabilidade e autotutela c) substitutividade, hermetismo e definitividade d) inércia, inevitabilidade e taxatividade e) inafastabilidade, investidura e inevitabilidade
16 Sobre a Teoria da Ação, Condições da Ação e Pressupostos Processuais, é CORRETO afirmar que: a) O Código de Processo Civil brasileiro adotou expressamente a chamada Teoria da Asserção, de Enrico Tullio Liebman. b) A existência de órgão investido de jurisdição, a capacidade das partes e a demanda veiculada na petição inicial são as três condições da ação elencadas no Código de Processo Civil brasileiro. c) É lição consagrada na doutrina brasileira que interesse de agir é condição da ação cujo exame passa pela verificação de duas circunstâncias, a utilidade e a necessidade do pronunciamento judicial, havendo ainda quem acrescente a adequação como terceira circunstância a ser analisada. d) Somente será considerada legítima a parte que obtiver provimento jurisdicional favorável ao final do processo.
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18 CONCEITOS O Estado tomou para si a função de dizer o direito em todo o seu território. Assim, criou dentro da alçada do Poder Judiciário, uma grande organização, composta por diversos órgãos jurisdicionais (STF, STJ, STM, STE, TRF etc.), repartindo a jurisdição entre eles, embora se deva ressaltar que a jurisdição, enquanto poder-dever do Estado é una, sendo que a mencionada repartição é apenas para fins de divisão do trabalho.
19 COMPETÊNCIA nada mais é do que a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição. Neste sentido, juiz competente é aquele que, segundo limites fixados pela Lei, tem o poder para decidir certo e determinado litígio.
20 Absoluta A competência absoluta jamais pode ser modificada, pois é determinada de acordo com o interesse público, assim não é plausível de mudança pelas circunstâncias processuais ou vontade das partes. A competência absoluta é assim considerada quando fixada em razão da matéria (ratione materiae, em razão da natureza da ação, exemplo: ação civil, ação penal etc), da pessoa (ratione personae, em razão das partes do processo) ou por critério funcional (em razão da atividade ou função do órgão julgador), em alguns casos o valor da causa bem como a territorialidade podem ser consideradas competência absoluta, mas a isso se trata como exceção.
21 Relativa A competência relativa, diz respeito ao interesse privado, ela é fixada de acordo com critérios em razão do valor da causa (Juizados Especiais Estaduais, Federais e da Fazenda Pública, que tem um teto previsto para o valor das ações) em razão da territorialidade (de acordo com a circunscrição territorial judiciária, foro comum: domicilio do acusado)
22 COMPETÊNCIA ABSOLUTA RELATIVA MATÉRIA PESSOA FUNÇÃO TERRITÓRIO VALOR DA CAUSA
23 Fórmula para encontrar o juízo competente: 1. Verificar a competência brasileira; 2. Verificar se é caso de competência originária ou tribunal atípico (Senado Federal art. 52, I e II, CF; Câmara art. 51, I; Assembleia Legislativa para governadores) 3. Verificar se é Justiça Especial (Trabalhista, Eleitoral, Militar) 4. Sendo comum, verificar se é Federal (art. 109, CF) 5. Não sendo Federal, será residualmente estadual; 6. Sendo estadual, verificar o foro competente pelo CPC (absoluta e relativa, material, funcional, valor da causa e territorial); 7. Verificar o Juízo competente (CPC e normas de organização judiciária estadual)
24 Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. Art. 86. As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às partes a faculdade de instituírem juízo arbitral. Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.
25 Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados. Art. 91. Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos neste Código. Art. 93. Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada neste Código.
26 Profissional liberal cobrança contra cliente Justiça Estadual Súmula nº 363 do STJ. Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.
27 Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 1 o Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo perante o qual foi proposta a ação. 2 o Na hipótese do 1 o, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência para apreciar qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas ou de suas empresas públicas. 3 o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo. (Art. 99)
28 Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. 1 o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 2 o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. 3 o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
29 4 o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. 5 o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 1 o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 2 o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.(art. 94)
30 Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. (art. 96)
31 Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias. Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.
32 Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Território é competente: I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente;
33 Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
34 Art. 53. É competente o foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
35 III - do lugar: a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu; c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;
36 IV - do lugar do ato ou fato para a ação: a) de reparação de dano; b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios; V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
37 Direito Processual Civil DA COMPETÊNCIA INTERNA - Da Modificação da Competência Prof. Giuliano Tamagno
38 Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção. Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 1 o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 2 o Aplica-se o disposto no caput:
39 I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 3 o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
40 Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.
41 Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel
42 Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal. Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.
43 Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 1 o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. 2 o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 3 o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 4 o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.
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